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MANUAL PRÁTICO

FIOS PDO
TÉCNICAS FACIAIS E CORPORAIS

1º Edição
(05/02/22)
Sobre a
autora

Formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS


Residência Médica Cirurgia Geral no Hospital Ernesto Dornelles - HED
Pós-Graduação Medicina Estética – Sociedade Brasileira de
Medicina Estética - SBME
Pós-Graduação Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia - ABRAN
Pós-Graduação Administração e Marketing na Fundação Getúlio Vargas - FGV
4
Este ebook é parte de um trabalho de 9
anos com Fios de Tração e PDO. Aqui trago
dados da literatura, mas também minha
experiência clínica ao longo desses anos.
Nesse período, foram mais de 1.900
pacientes tratados, com diferentes técnicas,
sendo desenvolvidas conforme a necessidade
de entregar resultados, mas principalmente
com vista a diminuir complicações.
Aqui não há conflito de interesses, e sim
a vontade de compartilhar com colegas um
trabalho de anos, com erros, acertos,
dificuldades, aprendizados e principalmente
de persistência na busca de resultados e
técnicas que proporcionassem o sucesso no
tratamento com fios.
O Manual Prático Fios PDO surgiu
portanto de uma grande necessidade de
organizar os fios disponíveis atualmente no
Brasil, para uma melhor orientação na prática
diário em consultório.

4
5
ORIENTAÇÕES INICIAIS 08
1- CONCEITOS EM FIOS PDO 11
1.1– INTRODUÇÃO 11
1.2– PLANO DE APLICAÇÃO 14
1.3– COMPOSIÇÃO DO FIO PDO 20
1.4– CLASSICAÇÃO POR GRUPO 22
1.5– CLASSICAÇÃO POR MODELO 24

2- FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS 31


2.1 – CONCEITOS 31
2.2 - FIO LISO POR FABRICANTE 33
2.3 – INDICAÇÕES 38
2.4 – TÉCNICAS 42
2.4.1 – TERÇO SUPERIOR 42
2.4.2 - PERIORAL 47
2.4.3 - TERÇO MÉDIO E INFERIOR 50
2.4.4 – TERÇO INFERIOR 52
2.4.5 – JOWLS 53
2.4.6 – PESCOÇO 54

3- PÁLPEBRAS INFERIORES 57
3.1 – CONCEITOS 57
3.2 – PLANOS 59
3.3 – ZONA DE RISCO 61
3.4 – TÉCNICAS 64

4- FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS 68


4.1 – CONCEITOS 69
4.2 - FIO LISO POR FABRICANTE 70
4.3 – INDICAÇÕES 73
4.4 – TÉCNICAS 75
4.5 – TÉCNICAS SUBMENTO 82
4.6 – TÉCNICAS PESCOÇO 69
5
6
4.7 - TÉCNICAS COLO 70
4.8 – TÉCNICAS ABDOME 88
4.9 – TÉCNICAS MEMBROS E PARA ESTRIAS 91

5- FIOS EM GLABELA 96
5.1 – CONCEITOS 97
5.2 - FIO LISO (CONCEITO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS) 98
5.3 - FIO PARAFUSO (CONCEITO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS) 101
5.4 – BIOESTIMULAÇÃO 104

6- FIOS VOLUMIZADORES 106


6.1 – FIO FILLER 107
6.2 – FIO TUFT 109
6.3 – TÉCNICA 110
6.4 – FIO COIL 111
6.5 – FIO MATRIX 113
6.6 – ÁREA DE APLICAÇÃO – COIL E MATRIX 115

7- FIOS ESPICULADOS 116


7.1 – CARACTERÍSTICAS DE TRAÇÃO 117
7.2 – LIGAMENTOS RETENTORES DA FACE 122
7.3 – FIOS ESPICULADOS POR FABRICANTE 124
8- FIOS ESPICULADOS MOLDADOS 128
8.1 – ESPÍCULAS CORTADAS VS MOLDADAS 129
8.2 – FIOS MOLDADOS POR FABRICANTE 132
8.3 – INDICACÓES E CONTRAINDICAÇÕES 136

9- FIOS ESPICULADOS MOLDADOS - TÉCNICAS 137


9.1 – INDICAÇÕES E TÉCNICAS 129
9.2 – SUPERCÍLIO 139
9.3 – FOX EYES 144
9.4 – BROW LIFT 145
9.5 – ENTRADA PELO SUPERCÍLIO 146
9.6 – TERÇO MÉDIO 149
6
7
9.7 – TERÇO INFERIOR 153
9.8 – SUBMENTO E PESCOÇO 160
10 - TÉCNICAS COM NÓ 164
10.1 – CONCEITOS 165
11 - FIO MAGIC PLUS 167
11.1 – CONCEITOS 168
11.2 – TÉCNICA EM “V” 170
11.3 – TERÇO SUPERIOR – ELEVAÇÃO DE SUPERCÍLIO 171
11.4 – TERÇO SUPERIOR – TÉCNICA EM “V” 172
11.5 – TERÇO MÉDIO – SULCO NASOLABIAL 174
11.6 – TERÇO INFERIOR – SULCO LABIOMENTONIANO E JOWLS 176
11.7 – TRATAMENTO COMBINADO FULL FACE 179
11.8 – TRATAMENTO PESCOÇO 182
11.9 – COMPARATIVO ENTRE FIOS 184

12 - ANESTESIA E KIT DE MATERIAL 185

13 - CURATIVO E SUA IMPORTÂNCIA 189


13.1 – CONCEITO 190
13.2 – PÓS PROCEDIMENTO 193
8.3 – INDICACÓES E CONTRAINDICAÇÕES 136

14 - TRATAMENTOS COMBINADOS 196


14.1 – TRATAMENTO DE ÁREAS CORPORAIS 201
14.2 – REVISÃO DO PACIENTE 202

ORIENTAÇÕES FINAIS 203


BIBLIOGRAFIA 204

7
8 BÁSICO

ORIENTAÇÕES INICIAIS
ENTENDO SEU LIVRO

1 - Os Fios de Polidioxanona (PDO) utilizados nesse


ebook são Fios de Bioestimulação e Sustentação como:
PDO Lisos, Espiculados, Parafusos e Espiculados
Bidirecionais e novos modelos do mercado.

2- Conteúdo totalmente atualizado para que possamos


levar o que há de mais moderno para nossos pacientes.

3- O Livro apresenta na parte superior um cabeçalho


com as seguintes informações:

BÁSICO
NÍVEL DO CONTEÚDO
INTERMEDIÁRIO
NÚMERO DA PÁGINA 6 AVANÇADO

ORIENTAÇÕES PARA UTILIZAR A RÉGUA

TÍTULO DO CAPÍTULO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.1 – INTRODUÇÃO

8
1
CONCEITO EM
FIOS PDO
11 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.1 – INTRODUÇÃO

A Polidioxanona é um monofilamento sintético


absorvível, não alergênico, biocompatível e absorvível.

É um biomaterial que induz a formação de


colágeno, elastina, fibroblastos e ácido hialurônico.

Sua composição material já é utilizado na


Medicina há mais de 30 anos.

Tem função principal de bioestimulação, pois


estimula fibroblastos a produzir matriz extracelular,
aumentando a atividade do colágeno dérmico.

A degradação dos fios é por hidrólise, pode


ocorrer de 3 até 8 meses conforme o diâmetro do fio.
O fio é excretado pela urina e causa baixa reação
inflamatória.

Os fios mais finos, como o liso, sofrem hidrólise


em média em 3 meses, e os mais espessos, como
espiculados em média 8 meses.

10
12 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.1 – INTRODUÇÃO

AÇÃO DOS FIOS NO ORGANISMO PROVOCA:

• NEOCOLAGÊNESE

• MELHORA APORTE VASCULAR

• FORTALECIMENTO SEPTOS

• RECONEXÃO TECIDUAL

• REPOSICIONAMENTO DE TECIDOS

Estudos mostram com 4 semanas fibras de


colágeno rearranjadas, uma melhora do aporte
vascular e colágeno neoformado se conectando ao
tecido conectivo pré-existente.

Dong Hye Suh em estudo realizado com 31


pacientes submetidos a tratamento com fios PDO
mostrou em avaliação histólogica, uma cápsula
fibrosa homogênea ao redor do fio, preservando a
tração e a compactação dos tecidos.

11
13 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.1 – INTRODUÇÃO

No trabalho foi observado que as papilas


dérmicas apresentaram maior espessura, indicando
crescimento do componente colágeno intersticial. As
melhorias nas rugas e nos poros marcados
observados nos pacientes podem ser explicadas por
essas alterações na derme. A satisfação do paciente e
as avaliações objetivas indicaram escores mais altos
na melhoria da textura do que na elevação. Embora se
presumisse que as garras tinham efeito de elevação,
viu-se que não ocorria a ancoragem do fio devido à
falta de fixação forte.

12
14 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.2 – PLANO DE APLICAÇÃO

O plano de aplicação de qualquer fio é


subcutâneo superficial, acima do SMAS, sem riscos
de transfixar estruturas importantes desde que se
tenha o treinamento adequado. Lembrar a anatomia
do nervo facial e seus ramos.

Existem 3 razões para que o paciente tenha


dor ou desconforto na passagem dos fios se
sustentação:

1. Plano incorreto: pinçamento da


derme, dificuldade de passagem e progressão do
fio. Paciente refere dor ou desconforto.

2. Estrutura vascular: rompimento de


estrutura vascular. O sangramento gera ardência
e desconforto, com alívio rápido. Dores intensas ,
que não melhoram , desconfiar do plano. Mais
comum acontecer sangramentos com fios
agulhados.

13
15 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.2 – PLANO DE APLICAÇÃO

3. Ligamento Zigomático e/ou Massetérico: na


altura desses ligamentos alguns pacientes
podem referir certo desconforto pela retração
existente, o que pode gerar uma certa dificuldade
para o profissional durante a progressão da
cânula ou agulha.

Essas 3 situações são consideradas normais,


em que o paciente refere desconforto, porém sem
riscos

Observar:

• Plano incorreto
• Estrutura Vascular
• Ligamento
Zigomático e/ou
Massetérico
16 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.2 – PLANO DE APLICAÇÃO

Ilustração feita para o Livro Manual Prático Fios PDO


Artista: Vagner Coelho
17 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.2 – PLANO DE APLICAÇÃO

Fonte: Fio Croma - Representação de plano de


aplicação com fio canulado

DISTÂNCIA DA DERME 3mm

CÂNULA

Fonte: Ultrassom realizado pela Dra Cristiane Ribeiro -


Radiologista e Dermatologista
18 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.2 – PLANO DE APLICAÇÃO

Fonte: Ultrassom realizado pela Dra Cristiane Ribeiro


18 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.2 – PLANO DE APLICAÇÃO (LIGAMENTOS)

Septo
Temporal

Ligamento Tear
trought

Ligamento
Cutâneo
Zigomático

Ligamento
Cutâneo
Massetérico

Ilustração feita para o Livro Manual Prático Fios PDO


Artista: Vagner Coelho
19 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.3 – COMPOSIÇÃO DO FIO PDO

O fios de Polidioxanona tem efeito


bioestimulador quando utilizamos múltiplos fios,
buscando uma rede de sustentação. É uma fibra
cirúrgica, obtida pela polimerização de monômeros
da paradioxanona. Apresenta a seguinte fórmula:
C4H6O3

A síntese de colágeno inicia entre 10 e 30 dias e


ele é totalmente absorvido por um processo de
hidrólise.

Os resultados de bioestimulação iniciam em


média em 60 - 90 dias e permanecem por 12 a 18
meses, conforme o modelo e gramatura do fio.

O fio PDO vem inserido em uma agulha ou


cânula, onde metade do fio fica exposto para fora, e é
fixado por uma esponja e outra metade inserido na
agulha ou cânula conforme a figura retirada do artigo
“Outcomes of Polydioxanone Knotless Thread Lifting
for Facial Rejuvenation”.
20 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.3 – COMPOSIÇÃO DO FIO PDO

Ao ser introduzido na derme o fio permanece


intacto.

ESPONJA FIO
FIO FIXADORA

Fonte: Medbeauty

AGULHA
BASE

Lembro que a esponja nunca deve ser inserida


com o fio.
Exemplo de um corte da estrutura interna de
um Fio:

Fonte:
https://deesteticaworld.com/pub/media/productattach/d/e/de_estetic
a_ilead_threads_catalogue.pdf
21 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.4 – CLASSIFICAÇÃO POR GRUPO

Podemos dividir os fios em três classes:

1. BIOESTIMULADORES

2. VOLUMIZADORES OU SOLID FILLERS

3. TRAÇÃO - REPOSICIONAMENTO

1 - BIOESTIMULADORES

Compõe o grupo dos Bioestimuladores os tipos


LISOS E PARAFUSO. Abaixo uma ilustração dos tipos
citados.

Fio Liso e Parafuso – Fonte Medbeauty


22 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.4 – CLASSIFICAÇÃO POR GRUPO

2 – VOLUMIZADORES ou SOLID FILLERS


Neste grupo consideramos os fios Filler, Tuft,
Coil e Matrix.

Fio Matrix e FILLER – Fonte Medbeauty

3 - TRAÇÃO - REPOSICIONAMENTO
Estão classificados os Fios Espiculados
Canulados e agulhados, Sculpt, Mold A , Mold B,
Infinity, Magic e Magic Plus.

Fio MAGIC PLUS e Fio Sculpt – Fonte Medbeauty


23 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.5 – CLASSIFICAÇÃO POR MODELO

Os fios de PDO quanto ao modelo, se


classificam:
1) LISO, SMOOTH OU MONO PDO: monofilamento
sem espículas;
2) TWIN: 2 monofilamentos enrolados entre si;
3) PARAFUSO OU SPRING PDO: monofilamento em
espiral;
4) DUPLO PARAFUSO: 2 monofilamentos em espiral.
Uso corporal
5) FILLER: 10 monofilamentos lisos dentro de uma
cânula;
6) TUFT: 14 monofilamentos lisos dentro da cânula
7) ESPICULADO OU COG PDO: monofilamento com
espículas.
8) ESPICULADO MOLDADO: PDO com espículas
moldadas a 360°
9) ESPICULADO BI-AGULHADO: PDO com duas
agulhas retas como guia.
24 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.5 – CLASSIFICAÇÃO POR MODELO

O fio com garras unidirecionais sem ponto fixo,


não tem como principal função a tração. Eles
melhoram a oxigenação, perfusão tecidual e promove
uma síntese de colágeno que se inicia antes e
permanece por mais tempo o que proporciona
melhores resultados e mais duradouros.

Da mesma forma o fio Twin, Spring ou Parafuso


tem essa configuração para induzir maior produção
de colágeno e reação inflamatória em torno do fio.

As empresas de fios PDO disponíveis no brasil,


até o momento da edição:

• I-thread/ MEDBEAUTY • MEDiTHREAD


• VIDA BELA / PDO FILBLOC • NOVATHREADS
25 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.5 – CLASSIFICAÇÃO POR MODELO

Exemplo de como é a embalagem dos fios


conforme fabricante.
26 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.5 – CLASSIFICAÇÃO POR MODELO

Exemplo de como é a embalagem dos fios


conforme fabricante.
27 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.5 – CLASSIFICAÇÃO POR MODELO

Exemplo de como é a embalagem dos fios


conforme fabricante.
28 BÁSICO

1 – CONCEITO EM FIOS PDO


1.5 – CLASSIFICAÇÃO POR MODELO

Exemplo de como é a embalagem dos fios


conforme fabricante.
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29
2 FIO LISO,
INDICAÇÕES E
TÉCNICAS
31 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.1 – CONCEITOS

Os fios lisos tem como função principal


bioestimulação. Podem ser utilizados em face e corpo.

É o fio mais indicado para a pálpebra inferior.

Existem em diferentes tamanhos e podem ser


agulhados ou canulados.
32 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.1 – CONCEITOS

Há ainda o duplo Liso ou Twin, são pouco


utilizados no nosso meio.
• DUPLO LISO OU TWIN : 2 fios envoltos entre eles

• 27G – 5cm

https://deesteticaworld.com/pub/media/productattach/d/e/de_estetica_ilea
d_threads_catalogue.pdf
33 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.2 – FIO LISO POR FABRICANTE

Os Fios Lisos são suturas lisas sem espículas.

MODELOS MEDBEAUTY/I-THREAD

HD: em agulha, liso sem espículas. Tratamento


de rugas estáticas com efeito de bioestimulação
dérmica nos sulcos.
HDTW: em agulha, duas suturas lisas sem
espículas. Trata rugas com maior produção de matriz
extracelular nos sulcos.
HDML: em cânula tipo L , sem corte no bisel,
ponta romba , sutura lisa sem
espículas. Preenchimento de rugas estáticas com
efeito de dermo sustentação nos sulcos.
AÇÃO: induz o estímulo de colágeno, que
aumenta a sustentação da pele com leve
tracionamento.

Fonte Medbeauty

33
34 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.2 – FIO LISO POR FABRICANTE

A tabela de fios lisos da Medbeauty/ Ithread:


especifica gauge da cânula ou agulha, tamanho e
diâmetro do fio. Lembre-se que a hidrólise está
ligada ao diâmetro do fio.

Os fios mais utilizados são :


• 30G - 25 - 30mm
• 29G -38- 50mm
• Canulado 30G - 38 - 50mm em pálpebras
inferiores. Diminuem risco de equimoses e
hematomas.
35 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.2 – FIO LISO POR FABRICANTE
36 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.2 – FIO LISO POR FABRICANTE

Os fios lisos da Medithread são chamados


smooth e sua tabela especifica o gauge da cânula ou
agulha, tamanho e medida USP do fio. Lembrar que a
hidrólise está ligada ao diâmetro do fio.

Os fios mais utilizados são :

• 31g – 25mm
• 29g – 30mm
• Canulado 30g – 25mm em pálpebras inferiores.
Diminuem risco de equimoses e hematomas.
37 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.2 – FIO LISO POR FABRICANTE

Os fios lisos da novathreads são chamados


smooth e na sua tabela especifica gauge da cânula ou
agulha, tamanho e USP do fio. Lembrar que a
hidrólise está ligada ao diâmetro do fio. Segundo a
fabricante, o fio smooth deles é projetado para
maximizar o espaço dentro da agulha. Isso permite
um fio mais grosso e resulta em uma maior taxa de
absorção.

Os fios mais utilizados são :

• 31G – 25mm
• 29G – 38mm
38 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.3 – INDICAÇÕES

O fio liso tem ação de bioestimulação. Seus


resultados são visíveis por volta de 60 dias, e
durabilidade média de resultados 6 meses.
Podem ser realizadas mais de uma sessão, com
intervalos de 20 – 30 dias, conforme necessidade do
paciente.
INDICAÇÕES:
• Terço superior: rugas frontais, glabela, perioculares;
• Pálpebras Inferiores: fio de escolha para essa área;
• Sulcos: Sulco Nasogeniano (SNG), Sulco
labiomentoniano (SLM) e Sulco Nasojugal (SNJ);
• Rugas Periorais;
• Malar mounds;
• Jowls e contorno mandibular.
39 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.3 – INDICAÇÕES

No terço superior os fios tem uma excelente


indicação, já que é uma região com poucas
alternativas de tratamento e com risco alto para
injetáveis.

Os fios mais indicados nessa região são fios


pequenos como de 2,5; 3 e 5cm. Podem ser
agulhados ou canulados.

As técnicas de aplicação variam e podem ser


em paralelo, leque ou cruzada.

Importante lembrar que o uso da toxina


botúlinica prévia nessa região, evita intercorrências
como extrusão do fio, por isso a aplicação da mesma
está indicada de 7 a 15 dias antes da colocação dos
fios.
40 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.3 – INDICAÇÕES

Técnica de aplicação com o Dysport® para


tratamento com fios.

Utilizo essa marca pela rapidez de ação do


produto e capacidade maior de paralisação,
diminuindo as intercorrências com fios.

Pontos da Técnica de aplicação com o Dysport® para tratamento com fios no terço superior.
41 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.3 – INDICAÇÕES

• Glabela são indicados de 5 a 15 fios lisos , que


podem ser colocados dentro das rítides, em leque
ou ainda cruzando os fios em #. Será abordado de
forma detalhada no módulo

• Frontal são indicados de 10 a 24 fios em


técnicas perpendiculares , paralela às rítides ou
ainda dentro delas. Na régua de marcação utiliza o
ponto de partida para marcação do ponto de
entrada e a parte de distâncias para o
posicionamento dos fios.

• Periocular são indicados de 5 a 10 fios por


lado, em técnicas de leque , paralelo ou ainda
cruzada em #. Nessa área faz o ponto de entrada
em média a 1cm do canto externo do olho.

Indico realizar o botão anestésico com


vasoconstritor, pois diminui equimoses e hematomas
, além de ser mais confortável para o paciente.

Anestésicos tópicos podem ser utilizados .


42 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 – TÉCNICAS
2.4.1 – TERÇO SUPERIOR
43 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 – TÉCNICAS
2.4.1 – TERÇO SUPERIOR

NOTA: Nesta técnica, você marca na régua o


ponto de entrada e o tamanho correspondente da
agulha para marcar o local de chegada do fio que serve
como referência também para a marcação do próximo
pronto de entrada.
44 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 – TÉCNICAS
2.4.1 – TERÇO SUPERIOR
45 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 – TÉCNICAS
2.4.2 – PERIORAL

Nessa área está indicado no tratamento das rugas


periorais com a vantagem de não fazer volume como os
injetáveis em geral.

Estão indicados de 5 a 10 fios em cada lado do lábio


superior e/ou inferior, em técnicas em leque, podendo
cruzar os fios para fazer uma malha de colágeno.

Os fios utilizados podem ser tanto agulhados como


canulados de 25mm a 50mm.

Nesta técnica você posiciona a equivalência do


tamanho da agulha no filtro e marca o ponto de entrada
do fio no ponto de partida da régua.
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46
47 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 – TÉCNICAS
2.4.2 – PERIORAL

47
48 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 – TÉCNICAS
2.4.3 – TERÇO MÉDIO E INFERIOR

• Sulcos: são indicados de 5 a 10 fios por lado,


cruzando os sulcos, em # ou leque.

• Malar Mounds: indicados fios lisos em técnica


de (#). Não muitos fios por sessão, de 5 a 10 fios por
lado.

• Jowls: são indicados 10 a 20 fios por lado,


sempre acima da linha mandibular, nunca na bolsa.
Técnicas em # , leque ou paralelo.
49 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 – TÉCNICAS
2.4.3 – TERÇO MÉDIO E INFERIOR

49
50 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 – TÉCNICAS
2.4.4 – TERÇO INFERIOR

50
51 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 – TÉCNICAS
2.4.5 – JOWLS

NOTA: Nas técnicas # a parte de distâncias da


régua serve para posicionar os fios de forma adequada.
51
52 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 – TÉCNICAS
2.4.6 – PESCOÇO

NOTA: Nas técnicas em paralelo a parte de


distâncias da régua serve para posicionar os fios de
forma adequada.

52
53 BÁSICO

2 – FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 – TÉCNICAS
2.4.6 – PESCOÇO

53
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54
BIBLIOGRAFIA

1. Dal’Asta Coimbra Daniel, Caballero Uribe Natalia, Stefanello de Oliveira


Betina. “Quadralização facial” no processo do envelhecimentoSurgical &
Cosmetic Dermatology, vol. 6, núm. 1, 2014, pp. 65-71 Sociedade Brasileira
de Dermatologia

2. Carruthers J, Carruthers A. Técnicas de preenchimento. Rio de


Janeiro:5.Elservier;2005

3. Mendelson B, Wong CH. Changes in the Facial Skeleton With Aging:


Implications and Clinical Applications in Facial Rejuvenation Age-rela-ted
changes of the orbit and midcheek and the implications for
facialrejuvenation. Aesthet Plast Surg.2012;36(4):753–60.

4. Helfrich YR, Sachs DL, Voorhees JJ. Overview of skin aging and
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5. Tavares Joana, Pires Oliveira Carlos Augusto, Torres Rodolfo Prado,


Bahmad Jr Fayez. Facial thread lifting with suture suspension . Brazilian
Journal of Otorhinolaryngology. 2012.

6. Savoia Antonella, Accardo Ciro, Vannini Fulvio, Di Pasquale Basso, Baldi


Alfonso. Outcomes in Thread Lift for Facial Rejuvenation:a Study Performed
with Happy LiftTMRevitalizing. 2014; 4: 103-114.

7. Material Informativo da I-THREAD

55
BIBLIOGRAFIA

7. Samad Rezaee Khiabanloo MD, Roghieh Jebreili MD,Ezatollah Aalipour


MSc, Nazi Saljoughi MD,Arian Shahidi MD. Outcomes in thread lift for face
and neck: A study performedwith Silhouette Soft and Promo Happy Lift
double needle, innovative and classic techniques. Journal Cosmetic
Dermatology.2018.

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