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1. Introdução ............................................................................................................... 3
2. Caracterização da amostra........................................................................................ 4
3. Inquérito .................................................................................................................. 4
8. Conclusão ............................................................................................................. 12
9. Bibliografia ............................................................................................................ 13
3. INQUÉRITO
A análise dos resultados foi feita sob o modo de uma tabela para facilitar a sua
interpretação. Sabemos então, que ao todo os inquiridos são 10.
Antes, da dita análise, apresentamos o inquérito que os atletas preencheram em
que as opções de resposta eram:
1-discordo totalmente; 2-discordo; 3-nem concordo; nem discordo; 4-
concordo; 5-concordo totalmente.
O inquérito era composto por dois grupos, possuindo o primeiro grupo, 13
questões, e o segundo grupo, 10 questões.
Primeiro grupo – Sinto-me com mais sucesso no processo de treino quando…
1) Sou o único que consegue executar as técnicas;
2) Aprendo uma nova técnica e isso faz-me querer praticar mais;
3) Consigo fazer melhor que os meus colegas;
4) Os outros não conseguem fazer tão bem como eu;
5) Aprendo algo que me dá prazer;
6) Os outros cometem erros e eu não;
7) Aprendo uma técnica esforçando-me bastante;
8) Trabalho realmente bastante;
9) Ganho a maioria dos jogos ou marco a maior parte dos golos;
10) Algo que aprendo faz-me querer continuar a praticar mais;
11) Sou o melhor;
12) Sinto que uma técnica que aprendo está bem;
70,0
60,0
50,0
Discordo Totalmente
40,0 Discordo
30,0 Nem concordo; Nem discordo
20,0 Concordo
Concordo Totalmente
10,0
0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
60,0
50,0
0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
De modo a descobrir qual a principal orientação dos nossos atletas de Andebol do IPB,
vão ser apresentadas três tabelas, com os valores de cada pergunta do grupo I e grupo II e,
uma terceira tabela com as respectivas médias (orientação e tarefa).
Como nos é apresentado na fig.7 podemos verificar que no nosso estudo prevalece a
orientação pela tarefa, isto é, a equipa de Andebol do Instituto Politécnico de Bragança é
dotada de atletas em que o seu principal objectivo, não é ser melhor que o colega ou esperar
que os outros errem para que ele fique bem visto perante neste caso (o treinador), mas sim,
atingir os seus objectivos e trabalhar bastante para os ter. Na base destes atletas está o
esforço, e a tendência para melhor a sua técnica. Podemos também verificar que para além
destes factores apresentam uma grande virtude: o gosto pela modalidade.
Para o terceiro estudo, “ Orientação para a tarefa e orientação para o ego: a opinião dos
atletas da selecção portuguesa de andebol sub-20”, de Susana Isabel Vicente Ramos e Luís
Vicente Monteiro, foi elaborada uma tabela de maneira a descobrir qual a principal orientação
dos atletas de andebol.
Podemos então concluir que mais uma vez, a orientação para a tarefa prevalece. Como se
nos referimos ao desporto de Andebol, seria um pouco estranho se os resultados fossem
diferentes.
Por último, no quarto estudo “ As orientações motivacionais dos jovens nadadores são iguais
às dos seus treinadores?”, de Pedro Morouço, observamos que há uma pequena tendência
para a orientação para o ego. Segundo Pedro Morouço, “ É errado pensar-se que
Atletas/Equipas com Orientação para o ego têm melhor performance do que com Orientação
para a tarefa, uma vez que não existem evidências que sugiram que a primeira é melhor no
alcance de elevados níveis de performance, especialmente quando falamos a longo prazo.
Outra ideia errada, que é necessário combater é a de que apenas atletas com orientação
para o ego, desejam a competição e querem ganhar, isto é, que os indivíduos com
Orientação para a tarefa não se preocupam com a vitória. Pelo contrário, desportistas com
Orientação para a Tarefa fazem um investimento considerável de tempo e esforço no seu
desporto, e utilizam feed-backs acerca da sua performance em situações de competição para
julgarem a sua própria melhoria. Independentemente da orientação, os indivíduos querem
ganhar. A diferença baseia-se no porquê de quererem ganhar. Enquanto para os indivíduos
com Orientação para o ego a vitória permite-lhes proclamar "Eu sou o melhor", para os
indivíduos com Orientação para a tarefa fornece-lhes informação reforçando-lhes o seu
trabalho árduo "Eu faço o meu melhor". Para além disto, está comprovado que pessoas com
elevados níveis de Orientação para a tarefa têm maior grau de divertimento quando praticam
Com este trabalho, podemos concluir que lidamos com pessoas sérias e esforçadas quando
nos referimos à equipa de Andebol do Instituto Politécnico de Bragança. É bom trabalhar com
pessoas humildes e que atingem os seus objectivos, suando por eles, e não tendo tudo de
mão beijada.
Criando um conceito de Desporto, como um todo (todos os desportos, sejam eles colectivos,
individuais, terrestres ou aquático), seria bom lembrar todos os atletas que o sentido de
competição e o ego elevado, não os levará ao sucesso (existem casos raros, como o
Cristiano Ronaldo), mas sim, humildade e esforço.
Também em nós foi criado um novo conceito de “objectivos”, isto é, diariamente vamos lutar
mais esforçadamente pelos nossos objectivos e não esperar que eles caiam do céu, porque
nesse momento pode já ser tarde.
-http://www.slideshare.net/joãomaria/psicanalise