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4.

LÓGICA INFORMAL

Quando queremos justificar ou refutar um ponto de vista, condenar ou enaltecer pessoas, situações ou ações, quando
necessitamos de avaliar os prós e os contras de uma teoria, escolha ou decisão, em todos estes momentos ou outros
semelhantes somos levados a fornecer razões a favor ou contra uma conclusão. Fazemo-lo usando argumentos
dedutivos e/ou não dedutivos.

Com o auxílio da lógica formal podemos examinar os primeiros e estabelecer se são ou não válidos. Porém, os
argumentos dedutivos e a determinação de padrões de inferência válida não esgotam toda a análise do discurso. A
verdade é que existem outros aspetos relevantes na argumentação, para além dos argumentos dedutivos e da
validade deste tipo de inferências.

• A lógica informal é o estudo de argumentos cuja validade não depende exclusivamente da sua forma lógica.

• O estudo da lógica informal é necessário porque usamos argumentos (não dedutivos) que, não excluindo a
possibilidade de a sua conclusão ser falsa, nos dão razões para aceitarmos que a conclusão é plausível, provável
ou verosímil.
4. LÓGICA INFORMAL

• A lógica informal é necessária para avaliar os argumentos que, apesar de dedutivamente inválidos, dão algum
apoio à conclusão.

• A lógica informal estuda as regras ou padrões que tornam um argumento forte.

• A lógica informal é necessária porque precisamos de uma lógica que não prescinda de referências aos conteúdos.

Os argumentos informais válidos são argumentos em que a verdade das premissas (apesar de não
tornar a conclusão necessariamente verdadeira) é razão suficientemente forte para acreditarmos na verdade
da conclusão.

Na âmbito da lógica informal, dizer que um argumento é válido é dizer que é forte.

A lógica informal admite que os argumentos tenham graus de força que oscila entre o muito fraco e o
muito forte, passando pelo moderadamente forte.

Concluímos que um argumento é forte quando pensamos que muito provavelmente a realidade não vai negar a
conclusão.

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