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Manual de Instruções

para

FESX 512S-35C

Nº do Produto.: 8811190201
Nº do Livro: 1270938-02 V1P
Alfa Laval Separation AB
Dpto. de Manuais de Separadoras. SKL
S-147 80 Tumba, Suécia

Telefone: +46 8 53 06 50 00
Telefax: +46 8 53 06 50 29

©
Alfa Laval Separation AB 1997

Esta publicação ou qualquer parte da


mesma não deve ser copiada ou
transmitida por nenhum processo ou meios
sem a autorização prévia por escrito da
Alfa Laval Separation AB.
Conteúdo

1. Leia isto primeiro 7

2. Instruções de Segurança 9

3. Princípios Básicos da Separadora 15

3.1. Princípios básicos 17


3.2. Design e funcionamento 20
3.3. Definições 27

4. Instruções de Operação 29
4.1. Rotina de operação 31
4.2. Pronto para a partida 32
4.3. Partida 34
4.4. Funcionamento 35
4.5. Parada normal 36
4.6. Parada de segurança 37

5. Manutenção periódica 39
5.1. Introdução 41
5.2. Registros de manutenção 45
5.3. Pontos de verificação na Manutenção
Intermediária (IS) 51
5.4. Pontos de verificação na Manutenção
Principal (MS) 65
5.5. Instruções de içamento 72
5.6. Limpeza 74
5.7. Quando trocar o óleo 77
5.8. Vibração 81
5.9. Diretrizes comuns de manutenção 82

3
6. Montagem/Desmontagem 87
6.1. Introdução 89
6.2. Parte superior da máquina com dispositivo de entrada 91
6.3. Rotor da separadora 96
6.4. Bicos 106
6.5. Parte inferior da máquina 108
6.6. Dispositivo de acionamento vertical 112
6.7. Dispositivo de acionamento horizontal 130
6.8. Motor 144
6.9. Pés da estrutura 151
6.10. Kit de monitoramento 153
6.11. Braço do microfone, kit (opcional) 154

7. Identificação de Problemas 155


7.1. Falhas mecânicas 157
7.2. Falhas da clarificação 159

8. Referência técnica 161


8.1. Dados técnicos 163
8.2. Desenho de dimensões básicas 164
8.3. Lista de conexões 166
8.4. Descrição das interfaces 168
8.5. Boquilhas 174
8.6. Contador de revoluções 175
8.7. Lubrificantes 176
8.8. Outros desenhos 184
8.9. Armazenamento e instalação 192

4
Estude os manuais de instruções e observe as
advertências antes da instalação, operação, serviço
e manutenção.

A não observância das instruções poderá causar


acidentes graves.

Para tornar as informações mais claras somente foram


consideradas condições previsíveis. Não são portanto dadas
advertências resultantes da utilização inadequada da
máquina e as suas ferramentas.

5
6
1 Leia isto primeiro

Este manual está feito para o pessoal de


operação e engenheiros de assistência técnica
que trabalham com a separadora FESX 512S-
35C da Alfa Laval.
Para informações referentes ao funcionamento
da separadora vide capítulo 3 “Princípios
Básicos da Separadora” na página 15 e o
capítulo 8 “Referências Técnicas” na página 161.
Se a separadora foi fornecida e instalada pela
Alfa Laval como parte de um sistema de
processamento, este manual faz parte da
documentação do sistema. Neste caso, estude Manual da Separadora e Catálogo de Peças
cuidadosamente todas as instruções na Sobressalentes
documentação do sistema.
Além deste manual, é fornecido um Catálogo de
Peças Sobressalentes.

Este manual consta das seguintes seções:

Instruções de Segurança
Preste especial atenção às instruções de
segurança da separadora. A não observância
dessas instruções poderá causar acidentes
provocando danos ao equipamento e lesões
graves ao pessoal.

Princípios Básicos da Separadora


Leia este capítulo se você não estiver
familiarizado com este tipo de separadora. Este
capítulo contém a descrição técnica e a
descrição das funções.

Instruções de Operação
Este capítulo contém instruções de operação
somente para a separadora.

7
1 Leia isto primeiro

Instruções de Manutenção
Este capítulo oferece instruções para
verificações diárias, limpeza, trocas de óleo,
manutenção e pontos de verificação.

Desmontagem / Montagem
Este capítulo contém instruções de
desmontagem e montagem da separadora para
manutenção e reparos.

Identificação de Problemas
Consulte este capítulo se a separadora funciona
de modo anormal.

Se a separadora foi instalada como parte de um


sistema de processamento, consulte sempre
primeiro a parte de solução de problemas da
documentação do sistema.

Referência Técnica
Este capítulo contém dados técnicos e desenhos
relacionados com a separadora.

8
2 Instruções de Segurança

A separadora centrífuga contém peças que giram


em alta velocidade. Isto significa que:

• A energia cinética é elevada.


• São desenvolvidos grandes esforços.
• O tempo de parada é longo.

As tolerâncias de fabricação são extremamente


severas. As peças em rotação são cuidadosamente
balanceadas para reduzir as vibrações indesejáveis
que podem causar uma avaria. As propriedades
dos materiais foram cuidadosamente consideradas
durante o projeto para suportarem os esforços e a
fadiga.

A separadora é projetada e fornecida para um tipo


de serviço de separação e não deve ser usada para
nenhuma outra finalidade (tipo de líquido,
velocidade de rotação, temperatura, densidade,
etc.).

A operação e manutenção incorretas podem causar


um desequilíbrio devido ao acúmulo de sedimentos,
redução na resistência dos materiais, etc., que
conseqüentemente poderia provocar danos e/ou
ferimentos graves.

Devem portanto ser aplicadas as seguintes


instruções de segurança:

• Use a separadora somente para a


finalidade e faixa de parâmetros
especificados pela Alfa Laval.

• Observe estritamente as instruções de


instalação, operação e manutenção.

• Certifique-se de que o pessoal seja


competente e tenha conhecimentos
suficientes de manutenção e operação,
especialmente em relação aos
procedimentos de parada de emergência.

• Use exclusivamente peças legítimas da


Alfa Laval e as ferramentas especiais
fornecidas.

9
2 Instruções de Segurança

PERIGO

Riscos de desintegração
• Use a separadora somente para a
finalidade e faixa de parâmetros
especificadas pela Alfa Laval.
• Se ocorrerem vibrações excessivas, pare
a separadora e mantenha o rotor cheio
com líquido durante a parada.
• Quando forem ligados cabos de força,
verifique sempre o sentido de rotação do
motor. Se for incorreto, peças vitais
rotativas poderiam se desparafusar.
• Verifique que a relação de transmissão
seja correta para a freqüência de rede
utilizada. Se for incorreta, o excesso de
velocidade resultante poderia causar
avarias graves.
• A soldagem ou aquecimento de peças
que giram podem comprometer
seriamente a resistência dos materiais.
• O desgaste na rosca do rotor e da tampa
do rotor não deve exceder o limite de
segurança. A marca φ na tampa do rotor
anel de vedação não deve passar da
marca φ oposta além da distância
especificada.
• Inspecione regularmente procurando
danos por corrosão e erosão.
Inspecione freqüentemente se o líquido
do processo produz corrosão ou erosão.

10
2 Instruções de Segurança

PERIGO

Riscos de aprisionamento

• Certificar-se de que as peças rotativas


tenham parado completamente antes de
iniciar quaisquer trabalhos de desmontagem.

• Para evitar uma partida acidental, desligue


e bloqueie a alimentação de força antes de
iniciar quaisquer trabalhos de desmontagem.

• Monte completamente a máquina antes


da partida. Todas as tampas e proteções
devem estar colocadas.

Riscos elétricos

• Observe os regulamentos locais para


instalação elétrica e/ou aterramento (conexão
de terra).

ADVERTÊNCIA

Riscos de Esmagamento

• Use as ferramentas de içamento corretas e


observe as instruções de içamento.

• Não trabalhe embaixo de uma carga


suspensa.

Riscos de ruído

• Utilize proteção nos ouvidos em ambientes


ruidosos.

11
2 Instruções de Segurança

CUIDADO

Riscos de queimadura

• O óleo lubrificante e as diversas superfícies


das máquinas podem estar quentes e causar
queimaduras.

Riscos de ferimentos

• As bordas afiadas dos discos da separadora e


as roscas podem causar cortes.

12
2 Instruções de Segurança

Sinais de advertência no texto


Preste atenção às instruções de segurança
neste manual. A seguir são dadas as definições
dos três graus de sinais de advertência usados
no texto onde há riscos de ferimentos do
pessoal.

PERIGO

Tipo de risco
Este tipo de instrução de segurança indica uma
situação que, se não for evitada poderá causar
ferimentos fatais ou danos fatais à saúde.

ADVERTÊNCIA

Tipo de risco

Este tipo de instrução de segurança indica uma


situação que, se não for evitada poderá causar
ferimentos que deixem a pessoa aleijada ou
danos permanentes à saúde.

CUIDADO

Tipo de risco

Este tipo de instrução de segurança indica uma


situação que, se não for evitada poderá causar
ferimentos leves ou danos leves à saúde

NOTA
Este tipo de instrução indica uma situação que,
se não for evitada poderá causar danos aos
equipamentos.

13
2 Instruções de Segurança

14
3 Princípios Básicos da Separadora

Conteúdo
3.1 Princípios básicos 17
3.1.1 Separação por gravidade 17
3.1.2 Separação centrífuga 17
3.1.3 Temperaturas de separação 18
3.1.4 Proporções das fases 19
3.1.5 Tamanho e forma das partículas 19
3.1.6 A vazão 19
3.1.7 Jogo de discos 19

3.2 Design e funcionamento 20


3.2.1 Visão Geral 20
3.2.2 Transmissão mecânica de força 21
3.2.3 Sensores e indicadores 23
3.2.4 Principais partes do processo 24
3.2.5 Função de separação 26

3.3 Definições 27

15
2 Instruções de Segurança

16
3 Princípios de Separação 3.1 Princípios básicos

3.1 Princípios básicos


O objetivo da separação pode ser:

• livrar um líquido de partículas sólidas,


• separar dois líquidos mutuamente insolúveis
com densidades diferentes, removendo ao
mesmo tempo todos os sólidos.
• separar e concentrar partículas sólidas de um
líquido.

Sedimentação por gravidade


3.1.1 Separação por gravidade
Um líquido turvo num recipiente estacionário irá
lentamente ficar limpo na medida que as
partículas pesadas na mistura líquida afundem
pela influência da gravidade.
A fase líquida mais leve vai subir enquanto a
mais pesada vai afundar.
A separação e sedimentação contínuas podem
ser obtidas num tanque decantador que tenha as
saídas dispostas de acordo com a diferença na
densidade dos líquidos.
As partículas mais pesadas da mistura líquida
irão decantar e formar uma camada de
sedimento no fundo do tanque.
Sedimentação num tanque decantador, com saídas
possibilitando a separação das partes líquidas mais
3.1.2 Separação Centrífuga leves das mais pesadas.

Num recipiente que gira rapidamente a


gravidade é substituída pela força centrífuga,
que pode ser milhares de vezes maior.
A separação e a sedimentação contínuas são
muito rápidas.
A força centrífuga no rotor de uma separadora,
pode em apenas alguns segundos conseguir o
que levaria várias horas num tanque pela
influência da gravidade.

A solução centrífuga

17
3.1 Princípios básicos 3 Princípios de Separação

3.1.3 Temperaturas de separação


Para alguns tipos de líquidos de processo (por
ex. óleos minerais) uma temperatura elevada de
separação normalmente irá aumentar a
capacidade de separação. A temperatura
influencia a viscosidade e a densidade do óleo,
devendo ser mantida constante durante toda a
separação.

Alta viscosidade (com temperatura baixa)

Viscosidade
A baixa viscosidade facilita a separação. A
viscosidade pode ser reduzida pelo
aquecimento.

Baixa viscosidade (com temperatura alta)

Diferença de densidade
Quanto maior a diferença de densidade entre os
dois líquidos, mais fácil é a separação. A
diferença de densidade pode ser aumentada
pelo aquecimento.

Alta densidade (com temperatura baixa)

Baixa densidade (com temperatura alta)

18
3 Princípios de Separação 3.1 Princípios básicos

3.1.4 Proporções das fases


Um aumento na quantidade de fase pesada num
líquido de processo influenciará o resultado da
separação através da capacidade ideal de
transporte do jogo de discos. Um aumento no
conteúdo da fase pesada pode ser compensado
reduzindo a vazão para recuperar a eficiência
ideal da separação.

3.1.5 Tamanho e forma das


partículas
A partícula redonda e lisa (A) é mais fácil de
separar que a partícula irregular (B).
Um tratamento brusco, por exemplo nas bombas
pode dividir as partículas resultando numa
separação mais lenta. As partículas maiores (1)
são mais fáceis de separar que as pequenas (2)
mesmo tendo a mesma densidade.

3.1.6 A Vazão
A vazão determina o tempo disponível para a
separação. Pode ser obtido um melhor resultado
de separação reduzindo a vazão, ou seja,
aumentando o tempo de decantação.

3.1.7 Jogo de discos


Um jogo de discos mal conservado, com discos Influência do tamanho e da forma
deformados ou com discos recobertos por
depósitos poderá comprometer o resultado da
separação.

19
3.2 Design e funcionamento 3 Princípios de Separação

3.2 Design e funcionamento

3.2.1 Visão Geral


A separadora é formada por uma parte de
processamento e uma parte de acionamento. É
acionada por um motor elétrico (10).
Mecanicamente, a estrutura da máquina
separadora é composta por uma parte inferior, uma
parte superior e uma capa da estrutura. O motor e
a separadora são montados numa fundação
comum (9) conforme a ilustração. Os pés da
estrutura (6) são amortecedores de vibração.
A parte inferior da separadora contém o dispositivo
de acionamento horizontal (5), eixo de acionamento
com um acoplamento rígido (8), uma engrenagem
helicoidal (7) e um eixo vertical (4).
A parte inferior também contém um banho de óleo
para a engrenagem helicoidal, um freio e um
contador de revoluções.
A parte superior da estrutura e a capa da estrutura
contém as partes de processamento da
1. Dispositivo de entrada
separadora, entrada (1), saídas (3) e tubulações. 2. Líquido de limpeza de saída
O líquido é limpo no rotor da separadora (2). É 3. Rotor
instalado na parte superior do eixo vertical e gira 4. Dispositivo de saída
numa velocidade alta no espaço formado pela parte 5. Dispositivo de acionamento vertical com o eixo
do rotor
superior da estrutura e a capa da estrutura. O rotor
6. Dispositivo de acionamento horizontal
também contém bicos que esvaziam os sedimentos 7. Pés da estrutura
do rotor. 8. Engrenagem helicoidal
As entradas e as saídas principais são mostradas 9. Acoplamento rígido
com números de conexão na ilustração da página 10. Fundação
11. Motor elétrico
24. Esses números correspondem aos números
usados na lista de conexões e o desenho básico de
dimensões que pode ser encontrado no capítulo “8
Referências Técnicas” na página 161.

20
3 Princípios de Separação 3.2 Design e funcionamento

3.2.2 Transmissão mecânica


de força
As partes principais da transmissão de força entre o
motor e o rotor estão ilustradas na figura.
A transmissão é equipada com um acoplamento rígido
entre o motor e a roda helicoidal. O motor é um ”motor
de controle de torque” especial.
A engrenagem helicoidal tem uma relação que
aumenta a velocidade do rotor várias vezes comparada
à velocidade do motor. Para a relação correta, vide
capítulo “8.1 Dados técnicos” na página 163.
Para reduzir o desgaste de rolamentos e a transmissão
das vibrações do rotor para a estrutura e a fundação, o
rolamento superior do eixo do rotor é montado numa
caixa de molas.
A roda helicoidal funciona num banho de óleo
lubrificante. Os rolamentos no eixo e no eixo da roda
helicoidal são lubrificados pelos respingos de óleo
produzidos pela rotação da roda helicoidal.

1. Eixo do rotor
2. Rolamento superior e caixa de molas
3. Roda helicoidal
4. Sem-fim
5. Acoplamento rígido
6. Eixo da roda helicoidal

Motor-CT (motor de controle de torque)


Esta separadora tem um acoplamento rígido e por este
motivo o motor deve ser capaz de resistir a longos
tempos de aceleração.
O motor fornecido com a máquina é de design
especial. Comparado a um motor trifásico padrão com
a mesma potência em kW, ele tem uma classe superior
de isolamento, maior resistência de rotor e maiores
massas de ferro. Essas características compensam o
aumento da temperatura no motor durante a partida. A. Termistores
B. Período de aceleração: Conectado em estrela
Além do mais, o motor é fornecido com sensores
C. Operação: Conectado em triângulo
térmicos na forma de termistores nos enrolamentos do
estator. Os termistores devem ser conectados a um
dispositivo de disparo na chave de partida.

21
3.2 Design e funcionamento 3 Princípios de Separação

Esses motores especiais foram projetados pela Alfa


Laval como “motores de controle de torque” abreviados
como motores CT.
Esses motores podem normalmente fazer duas
partidas seguidas (com separadoras) sem aquecer
demais. Se a separadora reduziu a velocidade
imediatamente após duas partidas seguidas, o motor
deve ser resfriado antes de ser dada novamente
partida. O resfriamento levará várias horas.
O motor foi projetado para partida estrela/triângulo, ou
seja, deve ser conectado em “estrela” durante todo o
período de aceleração do rotor.
A comutação da partida para a posição de operação é
normalmente realizada pelo equipamento de
monitoração de velocidade. A proteção de sobrecarga
(por ex. na forma de relés bimodais) na chave de
partida deve ser conectada no circuito triângulo. A
proteção deve estar inoperante durante o período de
aceleração.
Um amperímetro deve ser instalado próximo à
separadora ou na chave de partida.

Freio
A separadora é equipada com um freio a ser utilizado
ao parar a separadora. A utilização do freio reduz o
tempo de parada do rotor e então, as velocidades
críticas serão superadas rapidamente.
A lona de freio atua na parte externa da polia de
acoplamento.

Acionando (1) e liberando (2) o freio

22
3 Princípios de Separação 3.2 Design e funcionamento

3.2.3 Sensores e indicadores

Contador de revoluções
Um contador de revoluções indica a velocidade da
separadora, sendo acionado a partir do eixo da roda
helicoidal. A velocidade correta é necessária para
atingir os melhores resultados de separação e por
razões de segurança. O número de revoluções no
contador de revoluções para a velocidade correta é
exibido no capítulo "8.6 Contador de revoluções" na
página 175. Vide na placa de características os
detalhes da velocidade.

Visor de vidro
O visor de vidro mostra o nível de óleo na caixa da
engrenagem helicoidal. 1. Contador de revoluções
2. Visor de vidro

Chave de vibração (opcional)


A chave de vibração, ajustada apropriadamente,
dispara num nível de vibração pré-ajustado.
A chave de vibração é sensível à vibração numa
direção perpendicular a sua base. Contém um
mecanismo de detecção de vibração que atua numa
chave de mola quando o nível selecionado de vibração
for excedido. Após a chave ter sido disparada, deve ser
rearmada manualmente pressionando o botão na
chave.

1. Chave de vibração
Sensor de velocidade (opcional) 2. Sensor de velocidade

O sensor de velocidade indica o número de revoluções


no eixo do motor. Para a velocidade correta, vide
capítulo “8.1 Dados técnicos” na página 163.

23
3.2 Design e funcionamento 3 Princípios de Separação

3.2.4 Principais partes do processo

Dispositivo de entrada e saída

Todas as peças de entrada e saída são


estacionárias.
O dispositivo de entrada/saída é constituído de dois
tubos.
Um tubo de entrada para a alimentação (1), e um
tubo de saída para o líquido de separação (2). O
tubo de saída é equipado com um disco de impulso
(3), que é uma bomba estacionária. O disco de
impulso é mergulhado no líquido que gira no rotor e
elimina o líquido, ou seja, a energia cinética é
transformada em pressão pelo disco de impulso.
É essencial que o disco de impulso esteja
posicionado corretamente em relação ao rotor. A
altura de todo o dispositivo de entrada/saída pode
ser ajustada alterando o número de anéis de ajuste
(4).
Vide seção “5.4.11 Ajuste de altura: Dispositivo de
entrada e saída” na página 70.

Disco de impulso

24
3 Princípios de Separação 3.2 Design e funcionamento

Rotor da separadora
O rotor da separadora é formado pelo corpo do rotor
(3) e a tampa do rotor (1) que são mantidos juntos pelo
grande anel de vedação (2). Bicos de descarga para o
concentrado são montados na periferia do rotor (4).
Entre os bicos, peças de preenchimento em forma de
cunha são ajustadas para formar cavidades de sólidos
no rotor.
Na parte inferior do corpo do rotor estão localizados a
peça de inserção em forma de aleta e o suporte do
distribuidor.
O distribuidor (5) sustenta o jogo de discos, ou seja,
um grande número de discos entre os quais o processo
de separação ocorre realmente. Para garantir que os
discos sejam mantidos separados, cada disco possui
tiras de espaçadores, encalques na sua parte superior.
Na parte superior da tampa do rotor, o anel de
vedação pequeno (6) sustenta a câmara do
pescador (7) que contém o disco de impulso. Este é
o dispositivo de descarga para o líquido.

25
3.2 Design e funcionamento 3 Princípios de Separação

3.2.5 Função de separação


A suspensão a ser tratada é alimentada continuamente
através do tubo de entrada estacionário (1) dentro do
rotor rotativo da separadora. A suspensão é acelerada
para a velocidade do rotor por palhetas dentro e abaixo
do distribuidor (2) antes que entre no jogo de discos
(3).
No jogo de discos, as partículas que são mais pesadas
irão se separar e se deslizar para fora, paralelas aos
discos. O líquido clarificado se move em direção ao
centro do rotor e sai através do disco de impulso (4) no
tubo de saída (23).
As partículas que se movem em direção à periferia
do rotor são direcionadas pelas peças de
enchimento para os bicos (5). As partículas, ou
seja, os sólidos, ou concentrados, são
descarregadas continuamente em direção ao crivo
dentro da capa da estrutura e depois
descarregadas através da saída 6.

26
3 Princípios de Separação 3.3 Definições

3.3 Definições

Pressão de retorno Pressão na saída da separadora.


Clarificação Separação de líquidos/sólidos com a intenção de separar partículas,
normalmente sólidas, de um líquido com densidade menor do que as
partículas.
Contrapressão Vide Pressão de retorno.
Densidade Massa por unidade de volume. É expressa em kg/m3 a uma
temperatura especificada, normalmente a 15ºC
Manutenção Intermediária (IS) Revisão do rotor e da entrada/saída da separadora. Troca das vedações
na entrada/saída do rotor.
Manutenção Principal (MS) Revisão completa da separadora, incluindo a parte inferior (e as
atividades incluídas numa Manutenção Intermediária, se houver). Troca
de vedações e rolamentos na parte inferior.
Sedimentos Sólidos separados de um líquido.
Vazão A alimentação de líquido de processo na separadora por unidade de
tempo. Expresso em m3/h ou litro/h.
Viscosidade Resistência fluída ao movimento. Normalmente expressa em centistoke
(cSt = mm2/s) a uma temperatura especificada.

27
3.3 Definições 3 Princípios de Separação

28
4 Instruções de Operação

Conteúdo
4.1 Rotina de operação 31
4.1.1 Antes da primeira partida 31

4.2 Pronto para a partida 32

4.3 Partida 34

4.4 Funcionamento 35

4.5 Parada normal 36

4.6 Parada de segurança 37

29
30
4 Instruções de operação 4.1 Rotina de operação

4.1 Rotina de operação


Estas instruções de operação estão
relacionadas somente à separadora em si. Se
a separadora fizer parte de um sistema ou
módulo, seguir também as instruções do
sistema.

4.1.1 Antes da primeira partida


As exigências técnicas para conexões e
limitações lógicas para a separadora estão
descritas no capítulo “8 Referências
Técnicas” na página 161 neste documento.
• Dados técnicos
• Lista de conexões
• Descrição da interface
• Desenho básico de dimensões
• Desenho de fundação
Antes da primeira partida, os seguintes
pontos de verificação devem ser verificados:
1. Verifique se a máquina está instalada
corretamente e que as linhas de
alimentação e drenos tenham sido limpas
a jato.
2. Encha de óleo a caixa de engrenagens,
vide “5.7 Quando trocar o óleo” na página
77.
3. Encha exatamente até a metade do visor
de vidro. Utilize o grau correto de óleo. A
separadora é entregue sem óleo na caixa
da engrenagem helicoidal. Para o grau e
a qualidade vide “8.7 Lubrificantes” na
página 176.
4. Certifique-se de que a direção de rotação
do motor corresponda à marca no motor.
Encha de óleo a caixa de engrenagens

31
4.2 Pronto para a partida 4. Instruções de operação

PERIGO

Risco de desintegração
Quando os cabos de força forem ligados,
verifique sempre a direção de rotação. Se for
incorreto, peças rotativas vitais poderiam se
desparafusar causando a desintegração da máquina.

5. Selecione o diâmetro do bico adequado.


Vide “8.5 bicos de saída” na página 174.

4.2 Pronto para a partida


Para alcançar os melhores resultados de
separação, o rotor deve estar limpo.
1. Certifique-se de que o diâmetro do bico se
adapte ao líquido de processo a ser tratado.
Vide capacidade dos bicos em “8.5 Bicos de
saída” na página 174.
2. Verificar que os parafusos da capa da
estrutura estejam firmemente apertados.
3. Verificar que todas as conexões de entrada e
saída foram corretamente feitas e
apropriadamente apertadas.

CUIDADO

Riscos de queimaduras
Verifique vazamentos (não são admitidos)

Certifique-se de que as conexões de mangueira


e acoplamentos de flange estejam montados e
apertados apropriadamente.
O vazamento de líquido quente pode causar
queimaduras severas.

32
4 Instruções de operação 4.2 Pronto para a partida

4. Verifique se o nível de óleo está exatamente na


metade do visor de vidro.

NOTA
Durante o funcionamento, o nível de óleo deve
estar um pouco abaixo da metade do visor de
vidro.
Muito ou pouco óleo pode danificar os rolamentos
da separadora. Verifique o nível de óleo

Preencha se necessário, vide “5.7 Quando


trocar o óleo” na página 77. Vide também
capítulo “8.7 Lubrificantes” na página 176,
para uma lista dos óleos recomendados.

5. Certifique-se de que o freio esteja solto.

Solte o freio

33
4.3 Partida 4. Instruções de operação

4.3 Partida
1. Dar partida na separadora.
2. Encher o rotor com líquido de segurança/reserva. A
circulação deve ser 110% da capacidade do bico.
Vide “8.5 Bicos de saída” na página 174.
Se o rotor e os bicos estiverem perfeitamente
limpos, é possível dar partida sem circulação.
3. Verifique a direção de rotação do rotor. O contador
de revoluções deve girar no sentido horário.

PERIGO

Risco de desintegração
Quando os cabos de força forem ligados,
verifique sempre a direção de rotação. Se for
incorreto, peças rotativas vitais poderiam se
desparafusar. Verifique a direção e a rotação corretas

4. Verifique eventuais vibrações na separadora.


Algumas vibrações podem ocorrer por períodos
curtos durante o ciclo de partida quando a
separadora passa pelas suas velocidades críticas.
Isso é normal e não tem perigo. Procure conhecer
as características das vibrações do padrão de
velocidades críticas.

PERIGO
Verifique as vibrações

Risco de desintegração

Quando ocorrer vibração excessiva, mantenha o


rotor cheio e pare a separadora.
A causa das vibrações deve ser identificada e
corrigida antes de dar nova partida na
separadora. As vibrações excessivas podem ser
devidas a uma montagem incorreta ou uma
limpeza insuficiente do rotor.

No capítulo de identificação de problemas “7


Identificação de problemas” na página 155,
várias causas de vibração estão descritas.

34
4 Instruções de operação 4.4 Funcionamento

5. Quando a máquina tiver alcançado a velocidade


máxima substitua o líquido de segurança/reserva
gradualmente pelo líquido de processo.

PERIGO

Risco de desintegração

Durante a partida, a separação e a parada, o


rotor deve ser mantido cheio. Se a alimentação
de líquidos de processos for interrompida forneça
líquido de segurança/reserva no lugar.

4.4 Funcionamento

PERIGO

Risco de desintegração

Durante a separação e enquanto o rotor estiver


girando, a alimentação de líquido deve exceder a
saída dos bicos.

Durante a operação, verificar


• nível de óleo,
• velocidade,
• consumo de energia,
• vazão.
Para verificações diárias das condições vide
“5.2.1 verificações diárias” na página 45.

35
4.5 Parada normal 4. Instruções de operação

4.5 Parada normal


1. Desligue o fornecimento de líquido de processo e
substitua-o gradualmente com líquido de
segurança/reserva.

NOTA
Ligue o líquido de segurança/reserva antes que a
válvula de líquido de processo esteja fechada. (A
circulação deve ser 110% da capacidade do bico).
Vide “8.5 Bicos de saída” na página 174.
O rotor deve ser enchido com líquido durante todo
o período de parada.
2. Pare a separadora.
3. Acione o freio.
4. Para facilitar a limpeza do rotor, a temperatura do
líquido de segurança/reserva deve estar aumentada e
o regime de alimentação modificado para encher e
esvaziar o rotor a intervalos regulares.
5. A saída do rotor e o espaço em volta dele são
escoados através da saída (462) durante o período de
desaceleração.
6. Desligue o fornecimento de líquido quando a
velocidade diminuir a 100r/min.
7. Solte o freio.

PERIGO

Riscos de Aprisionamento

Certifique-se que as peças rotativas tenham


parado completamente antes de iniciar
quaisquer trabalhos de desmontagem.
A separadora não deve ser desmontada antes de
ser parada.

PERIGO

Risco de desintegração

Inspecionar regularmente procurando danos de


erosão. Inspecionar freqüentemente se o líquido
de processo for corrosivo.

36
4 Instruções de operação 4.6 Parada de segurança

4.6 Parada de segurança

PERIGO

Riscos de Aprisionamento

Certifique-se que as peças rotativas tenham


parado completamente antes de iniciar
quaisquer trabalhos de desmontagem. O
contador de revoluções e o ventilador do motor
indicam se as peças da separadora estão
girando ou não. A separadora não deve ser desmontada antes de
ser parada.

1. Se a separadora começar a vibrar excessivamente


durante a operação, pare-a imediatamente apertando
o botão safety stop. O motor da separadora é
desligado.
Mantenha o rotor cheio durante o período de
desaceleração para minimizar as vibrações
excessivas. (A circulação deve ser 110% da
capacidade do bico). Vide “8.5 Bicos de saída” na
página 174. Empurre a parada de emergência se ocorrer
vibração excessiva.
Evacue a sala. A separadora pode ser perigosa ao
passar pelas velocidades críticas durante a
desaceleração.

PERIGO

Riscos de desintegração

Após uma parada de segurança a causa do defeito


deve ser identificada.
Se todas as peças foram verificadas e a causa não
estiver esclarecida, entre em contato com a Alfa Laval
para assistência.

37
4.6 Parada de segurança 4. Instruções de operação

38
5 Instruções de Manutenção

Conteúdo

5.1 Introdução 41 5.4.8 Eixo da roda helicoidal; oscilação radial


5.1.1 Intervalos de manutenção 41 68
5.1.2 Procedimento de manutenção 43 5.4.9 Eixo do motor; oscilação radial 69
5.1.3 Kits de manutenção 44 5.4.10 Molas do rolamento superior e
carcaça do rolamento de esferas 70
5.2 Registros de Manutenção 45 5.4.11 Ajuste de altura: Dispositivo de
entrada e saída 70
5.2.1 Verificações diárias 45
5.4.12 Ajuste do espaçamento do sensor
5.2.2 Troca de óleo 45
de velocidade 71
5.2.3 Manutenção Intermediária (IS) 46
5.2.4 Manutenção Principal (MS) 48
5.5 Instruções de içamento 72
5.2.5 Revisão a cada três anos (3S) 50
5.5.1 Separadora 72
5.5.2 Outras peças 73
5.3 Pontos de verificação na Manutenção
Intermediária (IS) 51
5.6 Limpeza 74
5.3.1 Corrosão 51
5.6.1 Limpeza externa 74
5.3.2 Fissuras 53
5.6.2 Agentes de limpeza 75
5.3.3 Erosão 54
5.6.3 Limpeza dos discos do rotor 76
5.3.4 Pressão do jogo de discos 55
5.3.5 Desgaste da rosca do anel de vedação
56 5.7 Quando trocar o óleo 77
5.3.6 Roda helicoidal e sem-fim; 5.7.1 Roda helicoidal e sem-fim;
desgaste dos dentes 58 desgaste dos dentes 77
5.3.7 Junta do anel de vedação 58 5.7.2 Procedimento de troca de óleo 80
5.3.8 Cubo do corpo do rotor e cone
do eixo do rotor 63 5.8 Vibração 81
5.3.9 Desgaste dos bicos 64 5.8.1 Análise de vibrações 81

5.4 Pontos de verificação na Manutenção 5.9 Diretrizes comuns de manutenção 82


Principal (MS) 65 5.9.1 Balanceamento do rotor 82
5.4.1 Eixo do rotor; oscilação radial 65 5.9.2 Rolamento de esferas e de rolos 82
5.4.2 Freio 66 5.9.3 Antes das paradas 86
5.4.3 Corrosão 67
5.4.4 Fissuras 67
5.4.5 Pressão do jogo de discos 67
5.4.6 Erosão 68
5.4.7 Roda helicoidal e sem-fim;
desgaste dos dentes 68

39
40
5 Manutenção periódica 5.1 Introdução

5.1 Introdução
A manutenção (preventiva) periódica reduz o risco
de paradas e avarias imprevistas. Siga os registros
de manutenção indicados nas páginas a seguir
para facilitar a manutenção periódica.

PERIGO

Riscos de desintegração

As peças da separadora que apresentem desgaste


além dos seus limites de segurança ou que estejam
montadas incorretamente podem causar graves danos
ou lesões fatais.

5.1.1 Intervalos de manutenção

As seguintes diretrizes de manutenção periódica


proporcionam uma breve descrição das peças que
devem ser limpas, inspecionadas e trocadas nos
diferentes intervalos de manutenção.
Os registros de manutenção, para cada intervalo de
manutenção no final deste capítulo, apresentam
uma enumeração detalhada das verificações que
devem ser efetuadas.
As verificações diárias consistem em simples
pontos de verificações a serem efetuadas para
detectar condições anormais de operação.

Troca de óleo
O intervalo de troca de óleo é de 2000 horas ou
pelo menos uma vez ao ano se o número total de
horas de operação for menor do que 2000 horas.

41
5.1 Introdução 5 Manutenção periódica

Manutenção Intermediária (IS)


A Manutenção Intermediária consiste numa revisão
do rotor da separadora e do dispositivo de
entrada/saída a cada 3 meses ou 2000 horas de
operação. As vedações no rotor e as juntas no
dispositivo de entrada/saída são trocadas.

Manutenção Principal (MS)


A Manutenção Principal consiste numa revisão
completa da separadora e inclui uma Manutenção
Intermediária a cada 12 meses ou 8000 horas de
operação. As vedações e os rolamentos na parte
inferior são trocados.

Revisão a cada três anos (3S)


A Revisão a Cada 3 Anos consiste na troca dos pés
da estrutura. Os pés endurecem com o uso e o
tempo.

Programa de manutenção periódica

Troca de óleo
Manutenção Intermediária
Manutenção Principal
Revisão a cada 3 anos

Instalação 1º ano 2º ano 3º ano

42
5 Manutenção periódica 5.1 Introdução

5.1.2 Procedimento de manutenção


Em cada Manutenção Intermediária e Principal, faça
uma cópia da folha de registro e use-a para anotações
durante a manutenção.
A manutenção intermediária e a manutenção principal
devem ser realizadas da seguinte maneira:
1. Desmonte as peças conforme mencionado no
registro de manutenção e descrito no capítulo
“6 Desmontagem/Montagem” na página 87.
Coloque as peças da separadora sobre
superfícies limpas e macias, tais como pallets.
2. Inspecione e limpe as peças desmontadas da
separadora de acordo com o registro de
manutenção.
3. Instale todas as peças fornecidas no kit de
manutenção ao montar a separadora conforme
descrito no capítulo “6.
Montagem/Desmontagem” na página 87. As
instruções de montagem contêm referências
de pontos de verificação que devem ser
executados antes e durante a montagem.

PERIGO

Riscos de desintegração

Nenhuma modificação pode ser feita a qualquer peça


da separadora por usinagem ou quaisquer outros
meios já que pode afetar a resistência do material ou
alterar as tolerâncias finas necessárias para uma
operação segura.

PERIGO

Riscos de desintegração

As peças da máquina que apresentem desgaste,


erosão ou que estejam montadas incorretamente
podem causar graves danos. Siga as instruções de
manutenção e verifique danos possíveis.

43
5.1 Introdução 5 Manutenção periódica

5.1.3 Kits de manutenção


Podem ser fornecidos kits especiais de manutenção
para a Manutenção Intermediária (IS) e a
Manutenção Principal (MS), assim como para a
manutenção dos pés da estrutura (3S).
Para outros serviços os sobressalentes devem ser
encomendados separadamente.
Note que as peças para IS não estão incluídas no kit Os kits estão disponíveis para Manutenção
de MS. Intermediária (IS), Manutenção Principal (MS) e
O conteúdo dos kits de manutenção está descrito para a manutenção dos pés da estrutura
no Catálogo de Peças Sobressalentes.

NOTA
Use sempre peças legítimas da Alfa Laval, caso
contrário, a garantia será invalidada.
A Alfa Laval não assume nenhuma
responsabilidade pela segurança de operação de
equipamentos onde foram usadas peças não
genuínas.

PERIGO

Riscos de desintegração

O uso de peças similares pode causar graves danos.

44
5 Manutenção periódica 5.2Registros de manutenção

5.2 Registros de Manutenção

5.2.1 Verificações diárias


Os seguintes passos devem ser executados diariamente.

Principal componente e atividade Peça Página Notas


Entrada e saída
Verificar vazamentos Carcaça de conexão -

Rotor da separadora
Verificar vibrações e ruídos 81

Dispositivo de acionamento horizontal


Eixo da roda helicoidal e caixa de engrenagens
Verificar Nível de óleo na caixa da 80
engrenagem
Motor elétrico
Verificar aquecimento, vibrações e ruídos 1)

1)
Vide instruções do fabricante

5.2.2 Troca de óleo


A troca de óleo e a inspeção da engrenagem helicoidal
devem ser realizadas a cada 2000 horas de operação.

Nota! Numa nova instalação, ou depois da troca da


engrenagem, troque o óleo depois de 200 horas de
operação e limpe a caixa de engrenagens.

Principal componente e atividade Peça Página Notas


Dispositivo de acionamento horizontal
Eixo da roda helicoidal e caixa de engrenagens
Verificar Roda helicoidal e sem-fim 77
1)
Trocar Óleo na caixa de 80
engrenagens

1)
Vide capítulo “8.7 Lubrificantes” na página 176 para maiores informações.

Quando a separadora estiver funcionando por


períodos breves, o óleo lubrificante deve ser
trocado sempre a cada 12 meses mesmo se o
número total de horas de operação for menor do
que 2000 h.

45
5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica

5.2.3 Manutenção Intermediária (IS)


Nome da instalação: Identificação do local:
Separadora: FESX 512S-35C Fabricação Nº/Ano:
Total de horas de funcionamento: Nº do produto: 8811190201
Data: Assinatura:

Principal componente e atividade Peça Página Notas


Entrada e saída
Limpar e inspecionar Carcaça de conexão -
Trocar O-rings e vedações -
Rotor da separadora
Limpar e verificar Anéis de vedação 56,58
Tampa do rotor –
Discos do rotor 74
Distribuidor –
Cubo do corpo do rotor 63
Verificar Corpo do rotor 56,58
Bicos e retentores 64
Corrosão 51
Fissuras 53
Erosão 54
Pressão do jogo de discos 55
Trocar O-rings e vedações -
Dispositivo de acionamento vertical

Limpar e verificar Conicidade do eixo do rotor 63

Dispositivo de acionamento horizontal


Eixo da roda helicoidal e caixa de engrenagens
Verificar Roda helicoidal e sem-fim 77
Trocar Trocar óleo na caixa de engrenagens 80
Gaxeta do bujão de drenagem de
óleo 108
Motor elétrico
Lubrificação (se houverem niples instalados) Vide placa no motor -
Placas e rótulos na separadora

46
5 Manutenção periódica 5.2Registros de manutenção

Principal componente e atividade Peça Página Notas


Verificar colagem e legibilidade Rótulo de segurança na tampa- -
Seta de sentido de rotação -
Freqüência da alimentação de força -

Equipamentos de monitoramento
(opcional)
Verificar funcionamento Chave de vibração 81

Nota: Trocar todas as peças inclusas no kit de


Manutenção intermediária (IS).

47
5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica

5.2.4 Manutenção Principal (MS)

Nome da instalação: Identificação do local:


Separadora: FESX 512S-35C Fabricação Nº/Ano:
Total de horas de funcionamento: Nº do produto: 8811190201
Data: Assinatura:

Principal componente e atividade Peça Página Notas


Entrada e saída
Limpar e inspecionar Carcaça de conexão -
Trocar O-rings e vedações -
Rotor da separadora
Limpar e verificar Anéis de vedação 56,58
Tampa do rotor -
Discos do rotor 74
Distribuidor -
Cubo do corpo do rotor 63
Corpo do rotor 56,58
Bicos e retentores 64
Verificar Corrosão 51
Fissuras 53
Erosão 54
Pressão do jogo de discos 55
Trocar O-rings e vedações -
Dispositivo de acionamento vertical
Limpar e verificar -
Conicidade do eixo do rotor 63
Molas de amortecedor e carcaça 70
do rolamento de esferas

Oscilação radial do eixo do rotor 65


Verificar

Trocar Rolamentos do eixo, O-rings e 82,112


amortecedores de borracha

48
5 Manutenção periódica 5.2Registros de manutenção

Principal componente e atividade Peça Página Notas


Dispositivo de acionamento horizontal
Eixo da roda helicoidal e caixa de engrenagens
Verificar Roda helicoidal e sem-fim 77
Oscilação radial do eixo da roda 68
helicoidal
Rolamentos, o-rings, vedações 82
Trocar
Óleo na caixa de engrenagens 80

Freio
Mola e sapata do freio 66
Limpar e verificar
Elemento de fricção 66
Trocar
Motor elétrico
Oscilação radial do eixo do motor 69
Verificar
Vide placa no motor -
Lubrificação (se houverem niples instalados)
Placas e rótulos na separadora
-
Verificar colagem e legibilidade Rótulo de segurança na tampa
-
Seta de sentido de rotação
-
Freqüência da alimentação de
força

Equipamentos de monitoramento (opcional)


Verificar funcionamento Chave de vibração
81
Ajuste Sensor de velocidade

Nota: Trocar todas as peças inclusas no kit de


Manutenção intermediária (IS) e
no Kit de Manutenção principal (MS).

49
5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica

5.2.5 Revisão a cada três anos (3S)

Trocar os pés da estrutura. A revisão a cada três anos


deve ser realizada juntamente com uma Manutenção
Principal (MS). A extensão da Revisão a cada três anos é
a mesma da Manutenção Principal mais a troca das peças
inclusas no kit de Revisão a cada três anos (3S).

50
5 Manutenção periódica 5.3 Pontos de verificação na manutenção intermediária (IS)

5.3 Pontos de verificação na


Manutenção Intermediária (IS)

5.3.1 Corrosão
Devem ser procuradas evidências de ataques
corrosivos e retificadas cada vez que a separadora for
desmontada. As peças principais do rotor, tais como o
corpo do rotor, a tampa e o anel de vedação devem
ser inspecionadas com especial cuidado procurando
danos de corrosão.

PERIGO

Riscos de desintegração

Inspecionar regularmente procurando danos de


corrosão. Inspecionar freqüentemente se o
líquido de processo for corrosivo.

Entre sempre em contato com o seu representante da


Alfa Laval se você suspeitar de que o maior dano de
corrosão supera 1,0 mm ou se foram encontradas
fissuras. Não continue usando a separadora até que
tenha sido inspecionada e liberada para operação pela
Alfa Laval.

As fissuras ou danos formando uma linha devem ser


considerados como particularmente perigosos.

Peças de aço não inoxidável e de ferro fundido


A corrosão (ferrugem) pode ocorrer em superfícies
desprotegidas de peças de aço não inoxidável e de
ferro fundido. As peças da estrutura podem sofrer
corrosão quando submetidas a um ambiente
corrosivo.

Aço inox
As peças de aço inox sofrem corrosão quando estão
em contato com cloretos ou soluções ácidas. As
soluções ácidas causam uma corrosão generalizada.
A corrosão de cloretos é caracterizada por danos
localizados tais como ataques, sulcos ou fissuras.

51
5.3 Pontos de verificação na manutenção intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

O risco de corrosão de cloreto é maior se a superfície


estiver:

• Exposta a uma solução estacionária.


• Numa fenda.
• Coberta por depósitos.
• Exposta a uma solução com valor de pH baixo .

Um dano por corrosão causado por cloretos no aço


inox começa em forma de pequenas manchas escuras
que são difíceis de serem detectadas.

1. Inspecione de perto procurando todos os tipos de


danos de corrosão e registre minuciosamente
essas observações.
2. Efetue o polimento das manchas escuras ou outras
marcas de corrosão com uma tela esmeril fina. Isto
poderá evitar maiores danos.

Polir as marcas de corrosão para prevenir


maiores danos.

PERIGO

Riscos de desintegração
As marcas de ataque e manchas que formam
uma linha podem indicar fissuras embaixo da
superfície.
Todas as formas de fissuras são um perigo
potencial sendo totalmente inaceitáveis.
Troque a peça se houver suspeita da corrosão
ter afetado sua resistência ou função.

Outras peças metálicas

As peças da separadora feitas de materiais diferentes


do aço, tais como latão ou outras ligas do cobre,
podem também ser danificadas pela corrosão quando
expostas a um ambiente agressivo. Os possíveis
danos de corrosão podem ter a forma de pontos
atacados ou fissuras.

52
5 Manutenção periódica 5.3 Pontos de verificação na manutenção intermediária (IS)

5.3.2 Fissuras

As fissuras podem começar na máquina após um


certo período de operação e propagar-se com o
tempo.
• As fissuras muitas vezes começam nas áreas
expostas a elevadas solicitações cíclicas do
material. Essas fissuras são chamadas de fissuras
de fadiga.
• As fissuras podem também começar por causa da
corrosão num ambiente agressivo.
• Embora seja pouco provável, as fissuras podem
também ocorrer devido a fragilização por baixa
temperatura em alguns materiais.

A combinação de um ambiente agressivo e


solicitações cíclicas irá acelerar a formação de
fissuras. Mantendo a máquina e as suas peças limpas
e isentas de depósitos ajudará a prevenir ataques de
corrosão.

PERIGO

Riscos de desintegração
Todas as formas de fissuras são
potencialmente perigosas pois reduzem a
resistência e a capacidade funcional dos
componentes.
Troque sempre uma peça se tiver fissuras.

É muito importante procurar fissuras nas peças


giratórias e principalmente nos pilares entre as
aberturas de sedimentos na parede do rotor.

Entre sempre em contato com o seu representante da


Alfa Laval se você suspeitar que o maior dano de
corrosão supera 1,0 mm. Não continue usando a
separadora até que tenha sido inspecionada e liberada
para operação pela Alfa Laval.

53
5.3 Pontos de verificação na manutenção intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

5.3.3 Erosão
A erosão pode ocorrer quando partículas suspensas
no líquido de processo escorregam ou batem contra
uma superfície. A erosão pode ser intensificada
localmente por fluxos de alta velocidade.

PERIGO

Riscos de desintegração
Inspecionar regularmente procurando danos
de erosão. Inspecionar freqüentemente se o
líquido de processo for corrosivo.

Entre sempre em contato com o seu representante da


Alfa Laval se maior dano de corrosão supera 1.0 mm.
Informações valiosas sobre a natureza dos danos
podem ser obtidas usando fotografias, impressões em
gesso ou martelado em chumbo.

• A erosão está caracterizada por:


• Marcas brunidas no material.
• Vincos e pontos de ataque com uma superfície
granular e brilhante.

As superfícies da FESX 512S-35C particularmente


sujeitas à erosão são:

1. O lado de baixo do distribuidor na proximidade dos


furos e asas de distribuição,
2. Bicos,
3. abaixo do suporte do distribuidor,
4. A parte de fora do corpo do rotor,
5. a parte de dentro do corpo do rotor.

PERIGO

Riscos de desintegração
Os danos de erosão podem debilitar as peças reduzindo a espessura do metal.
Prestar muita atenção nos pilares entre as aberturas para sedimentos na parede do rotor.
Trocar a peça se houver suspeita da corrosão ter afetado sua resistência ou função.

54
5 Manutenção periódica 5.3 Pontos de verificação na manutenção intermediária (IS)

5.3.4 Pressão do jogo de discos

NOTA
Certifique-se que a pressão do jogo de discos seja
suficiente para manter o balanceamento do rotor.
Uma pressão insuficiente no jogo de discos pode
causar vibrações e reduzir a vida útil dos rolamentos de
esfera.

O anel de vedação deve pressionar a tampa do rotor


firmemente contra o corpo do rotor. A tampa, por sua
vez, deve exercer uma pressão sobre o jogo de
discos, fixando-o no lugar.
1. Comprimir o jogo de discos apertando o anel de
vedação, vide capítulo “6.3.2 Montagem” na página
99.
2. A pressão correta é obtida quando for possível
apertar o anel de vedação manualmente, até que a
marca f no anel de vedação esteja posicionada 60º
- 90º antes da marca do corpo do rotor.
3. Para conseguir isso, adicionar um número
apropriado de discos na parte superior do jogo de
discos, abaixo do disco superior.
4. Avançar o anel de vedação batendo na asa da
chave até ultrapassar as marcas f e que o rotor
esteja totalmente montado.
5. Se as marcas f não atingirem ou ultrapassarem umas
as outras, o motivo poderia ser um rotor incorretamente
montado ou excesso de discos no jogo de discos.
Montar novamente e verificar

55
5.3 Pontos de verificação na manutenção intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

5.3.5 Desgaste da rosca do anel de


vedação
Num rotor novo, as marcas de alinhamento f devem
estar exatamente em frente uma da outra como
mostra a figura. No tempo apropriado, devido ao
desgaste da rosca, será possível desenhar a marca
de alinhamento do anel de vedação depois das
outras marcas.

Verificação da rosca:
1. Desparafusar o anel de vedação grande, retirar
levantando a tampa do rotor e remover o anel
de vedação na tampa do rotor.

CUIDADO

Risco de cortes

As roscas do anel de vedação podem ter bordas


afiadas que podem causar cortes.

2. Remover de três a cinco discos do rotor.


3. Levantar a tampa do rotor.
4. Parafusar o anel de vedação e apertar até que a
tampa do rotor encoste apertada contra o corpo
do rotor.

56
5 Manutenção periódica 5.3 Pontos de verificação na manutenção intermediária (IS)

5. Se a marca f do anel de vedação ultrapassar a


marca f da tampa do rotor, marcar com punção a
tampa na nova posição. Esta marca de punção
substitui a marca f anterior.

6. Quando a marca f original do anel de vedação


ultrapassar a outra marca f em mais de 25° (o que
corresponde a A=105 mm), o nosso representante
deve ser consultado.

PERIGO

Riscos de desintegração
O desgaste na rosca do anel de vedação
grande não deve exceder o limite de
segurança. A marca f no anel de vedação não
deve passar a marca f oposta em mais da
distância especificada.

57
5.3 Pontos de verificação na manutenção intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

5.3.6 Roda helicoidal e sem-fim;


desgaste dos dentes
Conforme descrito em ‘‘5.7.1 Roda helicoidal e sem-fim;
desgaste dos dentes” na página 77 deste capítulo.

5.3.7 Junta do anel de vedação


Marcas de impacto e similares no anel de vedação,
na tampa ou no corpo do rotor podem causar danos
de emperramento.
Verificar as roscas assim como as superfícies de
contato e de guia (vide setas).

Verificar se existem danos de emperramento nas


peças passando os seus dedos sobre na área a ser
inspecionada.
Note, no entanto, que esses danos são muito
afiados e podem facilmente cortar os seus dedos.
Portanto, use sempre uma luva ao fazer a
inspeção.

CUIDADO

Risco de cortes

As roscas do anel de vedação podem ter bordas


afiadas que podem causar cortes.

Um sinal óbvio de danos de emperramento é


quando o anel de vedação não se ajusta à guia
principal.

NOTA
Nunca forçar para juntar as peças. Pode levar
muito tempo e ser caro reparar esses defeitos. O
cuidado no manuseio é portanto de extrema
importância.

58
5 Manutenção periódica 5.3 Pontos de verificação na manutenção intermediária (IS)

1. Tela esmeril, (tamanho do grão: 240)


2. Furadeira pequena
3. Produto desengraxante
4. Escova de fibra (diam. 25mm)
5. Cera de polir (tamanho do grão: 600)
6. Lima de corte muito fino (corte-simples)
7. Escova de fibra (diam ?
50mm)

Note que as ilustrações abaixo mostram um anel de


vedação com roscas no lado de fora. No entanto, o
programa é o mesmo.

1. Limpar roscas, superfícies de contato e de guia


com um agente desengraxante, HNO3 (1/2%
solução) ou NaOH (1 - 2%) para limpeza absoluta
do material. Isto é importante como o seguinte
programa, caso contrário é de menor valor.

59
5.3 Pontos de verificação na manutenção intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

2. Se os danos de emperramento forem


excessivos, primeiro usar a lima de corte simples
fina, mas moderadamente. Caso contrário, o
dano pode piorar. Remover o material
danificado por emperramento da parte superior
da superfície. Não usar limas giratórias, etc.
Remover somente as saliências, não o material
que não está danificado.

A. Lima de corte muito fino (corte-simples)

3. Deve ser usada uma tela esmeril de grão fino,


ou seja 240, para alisar as bordas e remover
qualquer matéria estranha queimada.

60
5 Manutenção periódica 5.3 Pontos de verificação na manutenção intermediária (IS)

4. Dar acabamento polindo o ponto danificado com


escovas de fibra e cera de polir. Recomenda-se
que toda a área onde ocorreram danos por
emperramento seja polida. O polimento ajudará a
alisar toda a área danificada, mesmo as partes
mais profundas.

A. Cera de polir, (tamanho do grão: 600)


B. Diâmetro da escova de fibra: 25 ou 50 mm
5. O anel de vedação deve ser limpado agora
cuidadosamente, de preferência com um
detergente e em seguida com água quente (70-
90ºC). A temperatura da água irá aquecer o anel
de vedação que, então, vai se secar rapidamente.
É essencial que o anel de vedação esteja
perfeitamente polido e seco antes de aplicar
qualquer Molykote.

6. Pulverizar Molykote 321R na superfície limpa e


seca e deixar secar por 15 min.

61
5.3 Pontos de verificação na manutenção intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

7. Utilize uma escova de fibra para polir o Molykote


na superfície. O spray preto terá aparência de
graxa de lustrar sapatos pretos quando estiver
corretamente acabado.
Nota! Nunca usar a mesma escova da operação
anterior.

8. Pulverizar o anel de vedação pela segunda vez e


deixar secar por 15 min.

9. Polir o Molykote até deixar uma superfície preta


brilhante que agora pode durar por
aproximadamente um ano. Danos menores podem
ser reparados localmente.

62
5 Manutenção periódica 5.3 Pontos de verificação na manutenção intermediária (IS)

5.3.8 Cubo do corpo do rotor e cone


do eixo do rotor
Marcas de impacto e similares no cone do eixo
e/ou no cubo podem causar o mal
funcionamento do rotor.

1. Limpar a conicidade do eixo com um solvente


desengraxante adequado. Remover
quaisquer marcas de impacto na conicidade
com uma pedra de afiar.

2. Limpar o cubo do corpo do rotor com um


agente desengraxante adequado. Remover
quaisquer marcas no cubo com um raspador.

Nota! Sempre usar um raspador com muito


cuidado. A forma da conicidade não deve ser
modificada.

63
5.3 Pontos de verificação na manutenção intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

3. Sempre que ajustar o corpo do rotor no eixo,


primeiro aplique algumas gotas de óleo na
conicidade do eixo por motivos de proteção
contra corrosão e depois esfregue com um
pano limpo.

5.3.9 Desgaste do bico


Os bicos vão se desgastar com o tempo. O
período de tempo vai variar de acordo com as
características do líquido separado. As condições
dos bicos precisam ser verificadas regularmente.
Se o líquido a ser separado for corrosivo, verificar
freqüentemente. Se tiver dúvidas, consultar seu
representante da Alfa Laval.

Verifique a função dos bicos conforme segue:


Encher o corpo do rotor com água. Um jato igual
de água e a mesma quantidade de água deve sair
de todos os bicos. Um jato irregular indica que o
bico está gasto, danificado ou parcialmente
bloqueado e precisa ser substituído.

64
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na manutenção principal (MS)

5.4 Pontos de verificação na


Manutenção Principal (MS)

5.4.1 Eixo do rotor; oscilação radial


Oscilação excessiva é indicada por um
funcionamento irregular do rotor.
Medir a oscilação na parte superior da extremidade
cônica do eixo.
Oscilação radial máxima permitida: 0,04 mm.
Verificar primeiro a oscilação antes de desmontar o
eixo. Se a oscilação for muito grande: substituir os
rolamentos superiores e inferiores.
Medir novamente a oscilação depois da montagem.
Se ainda for excessiva, o eixo provavelmente está
danificado e deve ser substituído.
Verificar a oscilação como uma medida preventiva
sempre que o eixo e o rolamento superior forem
montados.
Durante a leitura, o eixo deve ser girado
manualmente usando o tambor de acoplamento.

65
5.4 Pontos de verificação na manutenção principal (MS) 5 Manutenção periódica

5.4.2 Freio
Um elemento de fricção com desgaste ou oleoso irá
prolongar o período de frenagem.

Se o elemento de fricção estiver com desgaste:

1. Remover a tampa do freio.

2. Retirar os parafusos e trocar o elemento de


fricção.

NOTA
Os parafusos estão ranhurados em ambas as
extremidades.

66
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na manutenção principal (MS)

Se o elemento de fricção estiver oleoso:


1. Limpar o elemento de fricção e o tambor de
acoplamento com um produto
desengordurante apropriado.
2. Tornar áspera a superfície de fricção do
elemento de fricção com uma lima grossa.

NOTA
Identificar a causa do elemento de fricção
oleoso.

Verificação da mola e da sapata do freio: Ações para quando o elemento de fricção estiver oleoso

A formação de ferrugem nas peças do freio


podem fazer o freio emperrar.
1. Retire qualquer ferrugem da superfície (1) da
sapata de freio e de superfície de guia
correspondente na tampa (2).
2. Esfregue Pasta Molykote sobre as
superfícies.
3. Substitua a mola (3) se tiver perdido sua
rigidez. Isto é indicado pela trepidação da
mola quando o freio estiver solto.
4. Colocar óleo na mola ao montar.
1. Superfície de contato sobre a sapata do freio para a
5.4.3 Corrosão mola
2. Superfície de guia na tampa para a sapata do freio
Conforme descrito em “5.3.1 Corrosão” na 3. Mola
página 51.

5.4.4 Fissuras
Conforme descrito em “5.3.2 Fissuras” na página
53.

5.4.5 Pressão do jogo de discos


Conforme descrito em “5.3.4 Pressão do jogo de
discos” na página 55.

67
5.4 Pontos de verificação na manutenção principal (MS) 5 Manutenção periódica

5.4.6 Erosão
Conforme descrito em “5.3.3 Erosão” na página 54.

5.4.7 Roda helicoidal e sem-fim;


desgaste dos dentes
Conforme descrito na seção ‘‘5.7.1 Roda helicoidal
e sem-fim; desgaste dos dentes” na página 77.

5.4.8 Eixo da roda helicoidal;


oscilação radial
A oscilação excessiva no eixo da roda helicoidal poderá
causar vibrações e ruído.
Fixar um indicador de mostrador no suporte
magnético e segurá-lo na superfície de proteção da
roda helicoidal (a junta deve ser removida). Girar
manualmente o eixo da roda helicoidal virando a
polia do freio.

CUIDADO

Riscos de esmagamento

Cuidado para não prender os dedos.

A oscilação radial admissível é de no máximo


0,10mm.

Se a oscilação for maior, o eixo da roda helicoidal deve


ser removido da estrutura para um exame mais
minucioso. Entrar em contato seu representante da Alfa
Laval, pois o eixo da roda helicoidal poderá precisar ser
trocado.

68
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na manutenção principal (MS)

5.4.9 Eixo do motor; oscilação


radial
A oscilação excessiva no eixo do motor poderá
causar vibrações e ruído.

Fixar um indicador de mostrador no suporte


magnético e segurar o suporte na flange do
motor. Girar o eixo do motor manualmente. Ler a
oscilação no eixo de acordo com a dimensão na
figura. A oscilação deve ser medida 70 mm a
partir da extremidade do eixo do motor.

A oscilação radial admissível é de 0,10mm.

Se a oscilação for excessiva, entre em contato


com um representante da Alfa Laval.

Verificar a oscilação como uma medida


preventiva em conexão com a manutenção
principal.

69
5.4 Pontos de verificação na manutenção principal (MS) 5 Manutenção periódica

5.4.10 Molas do rolamento superior e


carcaça do rolamento de esferas

Molas do amortecedor enfraquecidas ou quebradas


assim como superfícies de contato para os
amortecedores sobre a carcaça do rolamento de
esferas com defeito podem aumentar a vibração da
máquina (marcha irregular do rotor).

Molas
É difícil determinar as condições (rigidez) de uma
mola sem um instrumento especial. Então, uma
estimativa das condições da mola deve estar
baseada na experiência do funcionamento da
máquina antes da revisão.
Recomenda-se, no entanto, que todas as molas
sejam substituídas na revisão anual.
No caso de quebra repentina da mola, todo o
conjunto deve ser substituído, mesmo se apenas
uma mola estiver quebrada.

Carcaça do rolamento de esferas


Examinar a superfície de contato dos
amortecedores (1) sobre a carcaça do rolamento de 1. Amortecedor radial
esferas. No caso de defeitos (entalhes mais 2. Mola do amortecedor
profundos do que 0,1mm) substituir a carcaça 3. Carcaça do rolamento de esferas
assim como os amortecedores e as molas. 4. Amortecedor axial

5.4.11 Ajuste de altura: Dispositivo de


entrada e saída
Verificar a posição do dispositivo de entrada/saída
nos intervalos de tempo prescritos no programa de
manutenção e depois da substituição ou
remontagem das peças que podem afetar a
posição da altura.
Durante a verificação, o grande anel de vedação
deve estar apertado firmemente e os parafusos da
capa da estrutura também.
A verificação é realizada medindo a altura da
superfície superior das juntas sobre a tampa da
estrutura em relação à parte superior das asas na
câmara do pescador. Vide ilustração.
Se a medida estiver incorreta, remover ou inserir
outra junta. No mínimo uma e no máximo três
juntas podem ser instaladas.

70
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na manutenção principal (MS)

5.4.12 Ajuste do espaçamento do


sensor de velocidade (opcional)

O espaçamento incorreto do sensor de velocidade


pode causar monitoramento falho da velocidade.
Para acessar o sensor de velocidade, remova a
tampa do freio.
A posição do sensor de velocidade deve ser
verificada no eixo do rotor ou o sensor de
velocidade foi desmontado ou substituído.
• Ajustar o espaçamento entre o sensor de
velocidade e a polia do freio. O espaçamento é
medido entre duas ranhuras e deve ser de 2
±0,5 mm.
• Apertar o sensor de velocidade com um torque
de no máx. 50 Nm.

71
5.5 Instruções de Içamento 5 Manutenção periódica

5.5 Instruções de içamento

5.5.1 Separadora

Antes de içar a separadora, remover as seguintes


peças:
• Dispositivo de entrada e saída
• Tampa superior
• Tampa coletora
• Rotor

NOTA
O peso da máquina sem dispositivo de
entrada/saída, tampa superior, tampa de coleta e
rotor é de aproximadamente 1200 kg.
Peso do rotor: 320 kg
Peso das tampas: 50 kg juntas

ADVERTÊNCIA

Riscos de esmagamento

Uma separadora quando cair pode provocar


acidentes, resultando em sérios ferimentos às
pessoas e danos ao equipamento. .

72
5 Manutenção periódica 5.5 Instruções de Içamento

5.5.2 Outras peças

Todas as peças pesadas devem ser içadas com


um guindaste. Usar uma alça continua e um
gancho de içamento com retentor.
Ferramentas especiais do kit de ferramentas
devem ser usadas para montagem e
desmontagem. As ferramentas especiais estão
especificadas no Catálogo de Peças
Sobressalentes.

NOTA
Ao levantar peças sem peso especificado, use
sempre alças de içamento com uma capacidade
de pelo menos 500 kg.

73
5.6 Limpeza 5 Manutenção periódica

5.6 Limpeza

5.6.1 Limpeza externa

A limpeza externa da estrutura e do motor deve se


limitar a escovação, limpeza com esponja ou pano
enquanto o motor estiver funcionando ou estiver
ainda quente.
Nunca lavar uma separadora com um jato direto
de água. Os motores totalmente fechados podem
ser danificados com um jato de mangueira na
mesma extensão que os motores abertos e até
mais do que estes, porque:
• Muitos operadores acreditam que esses
motores estão vedados, e normalmente não
estão. Nunca lavar uma separadora com um jato direto de
• Um jato de água jogado nesses motores água ou jogar um jato de água no motor
produzirá um vácuo interno, que irá aspirar a
água entre as superfícies metálicas em contato
para dentro dos enrolamentos e esta água não
pode sair.
• A água dirigida a um motor quente pode causar
condensação produzindo curto circuito e
corrosão interna.

Tome cuidado mesmo quando o motor estiver


equipado com uma tampa protetora. Nunca jogue
um jato de água na grade de ventilação da tampa.

Usar uma esponja ou pano e uma escova para a


limpeza

74
5 Manutenção periódica 5.6 Limpeza

5.6.2 Produtos de limpeza


Ao utilizar produtos químicos de limpeza,
certifique-se de que está seguindo as regras
gerais e as recomendações do fornecedor em
relação a ventilação, proteção do pessoal, etc.

Para rotor da separadora, entrada e saída


Um produto de limpeza químico deve dissolver os
depósitos rapidamente sem atacar o material das
peças da separadora.

CUIDADO

Risco de irritação na pele

Leia as instruções no rótulo do recipiente antes de


usar o produto químico de limpeza.

Use sempre óculos de segurança, luvas e roupas


protetoras pois o líquido é alcalino e perigoso para
a pele e os olhos.

Para peças dos dispositivos de acionamento


Use álcool, querosene de limpeza ou óleo diesel.

Oleamento (proteja as superfícies contra a


corrosão)
Proteja as peças limpas de aço carbono contra a
corrosão mediante oleamento. As peças da
separadora que não forem montadas depois da
limpeza devem ser secas e revestidas com uma
fina camada de óleo limpo e protegidas do pó e da
sujeira.

75
5.6 Limpeza 5 Manutenção periódica

5.6.3 Limpeza dos discos do rotor

Manipular com cuidado os discos do rotor para


evitar danos nas superfícies durante a limpeza.

NOTA
A limpeza mecânica pode riscar as superfícies
dos discos fazendo com que os depósitos se
formem mais rapidamente e fiquem mais
firmemente aderidos.
A limpeza química não agressiva é, portanto,
preferível à limpeza mecânica.

1. Remover os discos do rotor do distribuidor e


colocá-los um a um no produto de limpeza.
2. Deixar os discos no produto de limpeza até que
os depósitos tenham se dissolvido. Isto leva
normalmente entre duas e quarto horas.
3. Finalmente limpar os discos com uma escova Colocar os discos um a um no produto de limpeza
suave.

Limpar os discos com uma escova suave

76
5 Manutenção periódica 5.7 Quando trocar o óleo

5.7 Quando trocar o óleo

5.7.1 Roda helicoidal e sem-fim;


desgaste dos dentes

Verificar a cada troca de óleo


Verificar os dentes da roda helicoidal e do sem-fim
procurando desgaste. Examinar superfícies de
contato e comparar os perfis dos dentes com os ‘‘
Exemplos de aparência dos dentes” na página 79.
A engrenagem pode operar satisfatoriamente
mesmo com um certo desgaste.
• Trocar a roda helicoidal e o sem-fim ao mesmo
tempo, mesmo se somente um deles estiver
com desgaste.
• Para evitar danificar os dentes ao içar o eixo do
rotor: empurrar primeiro a roda helicoidal para 1. Sem-fim
um lado. 2. Roda helicoidal
Posicionar o eixo no lugar correto antes de
instalar a roda helicoidal.
Ao trocar a engrenagem, sempre se certifique que
a nova roda helicoidal e o sem-fim tenham o
mesmo número de dentes do que os anteriores.
Vide capítulo “8.1 Dados técnicos”na página 163
para o número correto de dentes.

PERIGO

Riscos de desintegração
Verificar que a relação de transmissão esteja
correta para a freqüência de alimentação Verificar a relação de transmissão (número de
usada. Se estiver incorreta o excesso de dentes) ao trocar a engrenagem
velocidade causado poderá resultar em
avarias graves.

NOTA
A presença de lascas metálicas no banho de óleo
indica um desgaste anormal da engrenagem.

77
5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica

Importante!
Ao usar óleo tipo mineral na caixa da engrenagem
helicoidal, a presença de depósitos pretos nas
partes do eixo indica que a base do óleo foi
gravemente deteriorada ou que alguns aditivos
precipitaram. Se forem encontradas covas na
engrenagem helicoidal, a causa seria que os
aditivos não são adequados para esta finalidade.
Em todos os casos, recomenda-se trocar para um
óleo de alta temperatura.
Para maiores informações, vide capítulo ‘‘8.7
Lubrificantes” na página 176.

78
5 Manutenção periódica 5.7 Quando trocar o óleo

Exemplos de aparência dos dentes

Dentes satisfatórios:
Desgaste uniforme das superfícies de contato. As
superfícies são lisas.
As boas superfícies de contato se formarão nos
dentes quando a engrenagem estiver sujeita
somente a cargas moderadas durante seu período
de funcionamento.
Dentes satisfatórios

Dentes com desgaste:


O desgaste admissível é por via de regra 1/3 da
espessura da parte superior de um dente, desde que
• o desgaste seja uniforme em todo o lado de
um dente
• e todos os dentes tenham o mesmo desgaste.
Dentes com desgaste
Lascamento:
Pequenos fragmentos de dentes quebram
produzindo lascamento. Isto é geralmente
causado por excesso de carga ou lubrificação
incorreta. Um dano deste tipo não precisa de uma
troca imediata, porém é de extrema importância
uma verificação cuidadosa a intervalos breves.

Lascamento
Pitting:
Pequenas cavidades nos dentes, chamadas de
pitting podem ocorrer por excesso de carga ou
lubrificação incorreta. Um dano deste tipo não
precisa de uma troca imediata, porém é de
extrema importância uma verificação cuidadosa a
intervalos breves.

Pitting

79
5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica

5.7.2 Procedimento de troca de óleo

NOTA
Antes de acrescentar ou trocar óleo lubrificante na
caixa da engrenagem helicoidal, as informações
relacionadas aos diferentes grupos de óleo,
manipulação de óleos, intervalos de troca de óleo, etc.
dadas no capítulo ‘‘8.7 Lubrificantes” na página 176
devem ser bem conhecidas.

1. Bujão de enchimento de óleo


2. Visor de vidro
3. Bujão de drenagem de óleo
1. Coloque uma bandeja coletora embaixo do furo de
drenagem, remover o bujão de drenagem e drenar o
óleo.

CUIDADO

Riscos de queimaduras

O óleo lubrificante na caixa da engrenagem


helicoidal e várias superfícies da máquina podem
estar suficientemente quentes para causar
queimaduras. Riscos de queimadura: O óleo drenado pode
estar quente

2. Instale o bujão de drenagem com junta e


complete com óleo novo a caixa da engrenagem
helicoidal. O nível de óleo deve estar
exatamente na metade do visor de vidro.
Volume de óleo: Aprox. 8 litros.
Para as marcas recomendadas de óleo, vide
“8.7.5 Óleos de lubrificação Recomendados”
na página 182.

NOTA O nível de óleo não deve estar acima da metade


Durante a operação, o nível de óleo deve estar do visor de vidro
um pouco abaixo da metade do visor de vidro.
Muito ou pouco óleo pode danificar os rolamentos
da separadora.

80
5 Manutenção periódica 5.8 Vibração

5.8 Vibração

5.8.1 Análise de vibrações

Vibrações excessivas ou ruídos indicam que algo


está incorreto. Pare a separadora e identifique a
causa.
Usar instrumento de análise de vibrações para
verificar e registrar periodicamente o nível das
vibrações. Vide na ilustração onde efetuar as
medições

NOTA
O nível das vibrações não deve exceder 11,2 Pontos de medição para a análise de vibrações
mm/s na velocidade plena.

PERIGO

Riscos de desintegração
Se ocorrerem vibrações excessivas, manter o
rotor cheio e parar a separadora.
A causa das vibrações deve ser identificada e
corrigida antes de dar nova partida na
separadora. As vibrações excessivas podem
ser devidas a uma montagem incorreta ou
uma limpeza insuficiente do rotor.

81
5.9 Diretrizes comuns de manutenção 5 Manutenção periódica

5.9 Diretrizes comuns de


manutenção

5.9.1 Balanceamento do rotor


O rotor da separadora é balanceado estática e
dinamicamente na fábrica como uma unidade
completa.
Peças principais do rotor não podem ser
substituídas por novas peças sem balancear
novamente todo o rotor.
As peças do rotor nunca devem ser trocadas de
uma máquina para outra.

5.9.2 Rolamento de esferas e de


rolos

Rolamentos de execução especial para o eixo do


rotor
Os rolamentos usados no eixo do rotor são
especificados para suportarem a velocidade, as
vibrações, a temperatura e as características de
carga das separadoras de alta velocidade.
Somente devem ser usadas peças legitimas da
Alfa Laval.
1. Pista externa
Um rolamento que aparenta ser similar ao legítimo
2. Esfera/rolo
pode diferir consideravelmente em vários
3. Pista interna
aspectos: Folgas internas, execução e tolerância
4. Gaiola
da gaiola e das pistas, bem como no material e o
tratamento térmico.

NOTA
A utilização de um rolamento incorreto pode
causar avarias graves tendo como resultado
danos ao equipamento.
Não reinstalar um rolamento usado. Trocar
sempre por um novo.

82
5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção

Desmontagem
Para rolamentos onde não está inclusa a luva de
extração no kit de ferramentas, remover o
rolamento do seu assento usando um extrator. Se
possível, engatar o extrator no anel interno,
depois remover o rolamento com uma força
estável até que a cavidade do rolamento deixe
completamente o comprimento do assento
cilíndrico.
O extrator deve ser exatamente centralizado
durante a desmontagem; caso contrário, o
assento poderá ser danificado.
Para rolamentos onde não está inclusa a luva de extração
no kit de ferramentas, usar um extrator ao remover os
NOTA rolamentos.
Não bater com martelo diretamente
no rolamento.

Limpeza e inspeção
Verificar a extremidade do eixo e/ou assento do
rolamento na carcaça procurando danos que
indiquem que o rolamento girou no eixo e/ou na
carcaça respectivamente. Trocar as peça(s)
danificadas se as falhas não puderem ser
corrigidas por polimento.

Montagem
• Deixar os rolamentos novos na embalagem
original até estarem prontos para a instalação.
O produto antiferrugem que protege o novo
rolamento não deve ser removido antes do uso.
• Usar excelentes condições de limpeza na
manipulação dos rolamentos.
• Para facilitar a montagem e também minimizar
os riscos de danos, primeiro limpar e depois
aplicar óleo no assento do rolamento no eixo
ou em alternativa na carcaça. Limpar e aplicar óleo no assento do rolamento antes
da montagem

83
5.9 Diretrizes comuns de manutenção 5 Manutenção periódica

• Ao montar rolamentos de esferas, os


rolamentos devem ser aquecidos em óleo no
max. a 125 °C.

NOTA
Aquecer o rolamento num recipiente limpo.
Usar somente óleo limpo com um ponto de fulgor
acima de 250 °C.
O rolamento deve estar bem coberto pelo óleo e
não deve estar em contato direto com as laterais
ou o fundo do recipiente. Colocar o rolamento O rolamento não deve estar em contato direto
sobre algum tipo de suporte ou suspenso no com o recipiente
banho de óleo.

ADVERTÊNCIA

Riscos de queimaduras

Usar luvas de proteção quando rolamentos


aquecidos forem manipulados. .

• Existem algumas regras básicas para a


montagem de rolamentos com cavidades
cilíndricas:
- Nunca bater diretamente nos anéis, gaiola
ou elementos rolantes de um rolamento
durante a montagem. Um anel poderá
apresentar fissuras ou soltar fragmentos
de metal.
- Nunca aplicar pressão num anel a fim de
montar o outro.
- Usar um martelo comum. Os martelos
com cabeça de metal brando são
inadequados porque fragmentos do metal
podem soltar e entrar no rolamento.
- Certifique-se que o rolamento esteja
montado em ângulo reto com o eixo.

84
5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção

• Se necessário usar uma luva de aplicação que


encoste no anel a ser montado com um ajuste
de interferência, caso contrário existe o risco
dos elementos rolantes e as pistas serem
danificados e acontecer uma falha prematura.

Usar uma luva de aplicação em rolamentos não


aquecidos

Rolamentos de esferas de contato angular


Sempre instalar os rolamentos de esferas de
contato angular de fileira única com o ressalto
largo da pista interna olhando para a carga axial
(para cima, no eixo do rotor). O ressalto largo da pista interna deve estar
olhando para a carga axial

85
5.9 Diretrizes comuns de manutenção 5 Manutenção periódica

5.9.3 Antes das paradas

Antes da parada da separadora por um certo


período deve ser realizado o seguinte:
• Remover o rotor, de acordo com as instruções
do capítulo ‘‘6 Montagem/Desmontagem” na
página 87.

NOTA
O rotor não deve ser deixado no eixo durante um
período de inatividade maior do que uma semana.
As vibrações nas fundações podem ser
transmitidas ao rotor, produzindo uma carga
lateral dos rolamentos. Os entalhes resultantes
das pistas dos rolamentos podem causar falhas
prematuras.

• Proteger da corrosão as peças limpas de aço


carbono mediante oleamento. As peças da
separadora que não forem montadas depois da
limpeza devem ser secas e protegidas contra
poeira e sujeira.
• Se a separadora esteve parada por mais de 3
meses, porém menos de 12 meses, deve ser
executada uma Manutenção intermediária (IS).
Se o período de parada for maior do que 12
meses, executar uma Manutenção Principal
(MS).

86
6 Montagem/Desmontagem

Conteúdo
6.1 Introdução 89 6.8 Motor 144
6.1.1 Diretrizes gerais 89 6.8.1 Vistas explodidas 144
6.1.2 Referências dos pontos de 6.8.2 Desmontagem 146
verificação 90 6.8.3 Montagem 148
6.1.3 Ferramentas 90
6.9 Pés da estrutura 151
6.2 Parte superior da máquina com 6.9.1 Desmontagem 152
dispositivo de entrada 91 6.9.2 Montagem 152
6.2.1 Parte superior da estrutura:
Desmontagem 91
6.10Kit de monitoramento 153
6.2.2 Troca dos bicos 95

6.11 Braço do microfone, Kit (opcional) 154


6.3 Rotor da separadora 96
6.3.1 Desmontagem 96
6.3.2 Montagem 99

6.4 Bicos 106


6.4.1 Vista explodida 106
6.4.2 Desmontagem 107
6.4.3 Montagem 107

6.5 Parte inferior da máquina 108


6.5.1 Vistas explodidas 108

6.6 Dispositivo de acionamento vertical 112


6.6.1 Vista explodida 112
6.6.2 Desmontagem 114
6.6.3 Montagem 123

6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 130


6.7.1 Vista explodida 130
6.7.2 Desmontagem 132
6.7.3 Montagem 138

87
88
6 Montagem/Desmontagem 6.1 Introdução

6.1 Introdução

6.1.1 Diretrizes gerais

A separadora deve ser desmontada regularmente


para limpeza e inspeção.
Os intervalos recomendados estão indicados no
capítulo “5.1.1 Intervalos de manutenção” na
página 41

PERIGO

Riscos de Aprisionamento
Certifique-se que as peças rotativas tenham
parado completamente antes de iniciar
quaisquer trabalhos de desmontagem.
O contador de revoluções e o ventilador do
motor indicam se as peças da separadora
estão girando ou não.
O contador de revoluções indica se a
separadora ainda está girando.
A tampa coletora e as peças pesadas do rotor
devem ser içadas com um guindaste. Posicionar o
guindaste em cima do centro do rotor. Usar uma
alça contínua e um gancho de içamento com
retentor.
As peças devem ser manipuladas com cuidado.
Não colocar as peças diretamente no piso, porém
sobre um tapete limpo de borracha, uma prancha
de fibra ou um pallet adequado.

NOTA
Nunca intercambiar peças do rotor
Para evitar a mistura de peças, como por exemplo,
numa instalação com várias máquinas do mesmo
tipo, as principais peças do rotor levam o número
de fabricação da máquina ou seus últimos três
dígitos.

89
6.1 Introdução 6 Montagem/Desmontagem

6.1.2 Referências dos pontos de verificação

No texto você vai encontrar referências das


instruções dos pontos de verificação no capítulo 5.
Essas referências aparecem no texto como no
seguinte exemplo:

? Ponto de verificação
“5.3.4 Pressão do jogo de discos” na página 55.

Neste exemplo, consulte pressão do jogo de discos


do ponto de verificação no capítulo 5 para mais
instruções.

6.1.3 Ferramentas

Ferramentas especiais do kit de ferramentas devem


ser usadas para montagem e desmontagem. As
ferramentas especiais estão especificadas no
Catálogo de Peças Sobressalentes.

NOTA
Ao levantar peças sem peso especificado, use
sempre alças de içamento com uma capacidade de
pelo menos 500 kg.

90
6 Montagem/Desmontagem 6.2 Parte superior da máquina com dispositivo de entrada

6.2 Parte superior da máquina


com dispositivo de
entrada

6.2.1 Parte superior da estrutura:


Desmontagem

PERIGO

Riscos de Aprisionamento
Certifique-se que as peças rotativas tenham
parado completamente antes de iniciar
quaisquer trabalhos de desmontagem.
O contador de revoluções e o ventilador do
motor indicam se as peças da separadora
estão girando ou não.

1. Desconectar a entrada de alimentação (A) e o


tubo de saída (B).
Usar chave de gancho. (Ferramenta T1).

2. Desconectar a carcaça de entrada usando a


chave de gancho.
Retirar a carcaça de entrada.

91
6.2 Parte superior da máquina com dispositivo de entrada 6 Montagem/Desmontagem

3. Desparafusar e retirar a porca que sustenta o


tubo de entrada vertical usando uma chave de
gancho.
Nota! Rosca esquerda!

4. Retirar as porcas cegas sustentando a carcaça


de saída.
Usar o soquete de 24 mm e a chave de catraca
(ferramenta 27) para as porcas.
Retirar a carcaça de saída.

5. Soltar as porcas abaixo dos doze parafusos


com gancho na capa da estrutura e girar os
ganchos.

6. Fixar os dois olhais de suspensão (T46) na


capa da estrutura.
Instalar uma alça de içamento com
mosquetões.

92
6 Montagem/Desmontagem 6.2 Parte superior da máquina com dispositivo de entrada

7. Retirar levantando a capa da estrutura.

8. Algumas máquinas são fornecidas com um


sistema de monitoramento de bicos como um
equipamento opcional. Neste caso, retirar os
dois parafusos e a unidade do sensor do
microfone antes de içar o rotor. Usar uma
chave de 6 mm para os parafusos de soquete
sextavados.

93
94
6 Montagem/Desmontagem 6.2 Parte superior da máquina com dispositivo de entrada

6.2.2 Troca dos bicos

Remoção dos bicos

PERIGO

Riscos de Aprisionamento
Certifique-se que as peças rotativas tenham
parado completamente antes de iniciar
quaisquer trabalhos de desmontagem.
O contador de revoluções e o ventilador do
motor indicam se as peças da separadora
estão girando ou não.

1. Seguir “6.2.1 Parte superior da estrutura:


Desmontagem” na página 91, passo 1-7.
2. Usando a ferramenta de bicos (Ferramenta T8),
desparafusar e retirar o bico.

Ajuste do bico
1. Usando a ferramenta de bicos (Ferramenta T8),
instalar e apertar o bico e sua junta.

2. Seguir “6.3.2 Montagem” na página 99, passo


13-21.

95
6.3 Rotor da Separadora 6 Montagem/Desmontagem

6.3 Rotor da separadora

6.3.1 Desmontagem

1. Desparafusar o pequeno anel de vedação no


sentido horário e retirá-lo. Usar chave de boca
(Ferramenta T23) e o martelo de estanho
(Ferramenta T35).
Nota: Rosca esquerda.

2. Retirar a tampa da câmara do pescador.

3. Retirar o tubo de entrada com o disco de impulso.

96
6 Montagem/Desmontagem 6.3 Rotor da Separadora

4. Desparafusar o anel de vedação grande com a


chave para o anel de vedação (Ferramenta
T22).
Nota: Rosca esquerda!
Retirar o anel de vedação grande.

NOTA
O anel de vedação grande deve ser colocado
deitado numa superfície horizontal para
evitar distorções.
Apenas uma leve distorção pode
impossibilitar a recolocação.

5. Retirar a tampa do rotor. Usar a ferramenta de


içamento para a tampa do rotor (Ferramenta
T12), a alça de levantamento e o guindaste.

6. Instalar a ferramenta especial de içamento no


distribuidor e içá-lo juntamente com o jogo de
discos.

CUIDADO

Risco de cortes

As bordas afiadas nos discos da separadora


podem causar cortes

97
6.3 Rotor da Separadora 6 Montagem/Desmontagem

7. Soltar e retirar a porca cega.


Roscas esquerdas!

8. Instalar a ferramenta especial no corpo do rotor.


Soltar o corpo do rotor a partir da extremidade
cônica parafusando a porca com olhal de
suspensão.
9. Içar o rotor.

NOTA
Não esquecer de soltar o corpo do rotor da
extremidade cônica do eixo do rotor com um
parafuso central.

ADVERTÊNCIA

Risco de esmagamento

Segure o corpo do rotor ao girá-lo para prevenir


a sua rolagem. .

98
6 Montagem/Desmontagem 6.3 Rotor da Separadora

6.3.2 Montagem
Pontos de verificação
‘‘5.3.1 Corrosão” na página 51.
‘‘5.3.2 Fissuras” na página 53.
‘‘5.3.3 Erosão” na página 54.
“5.3.5 Desgaste da rosca do anel de vedação”
na página 56.
“5.3.8 Cubo do corpo do rotor e cone do eixo do
rotor” na página 63.
“5.3.7 Junta do anel de vedação” na página 58.
‘‘5.3.9 Desgaste dos bicos” na página 64.

NOTA
Certifique-se que a pressão do jogo de discos seja
suficiente para manter o balanceamento do rotor.
Uma pressão insuficiente no jogo de discos pode
causar vibrações e reduzir a vida útil dos
rolamentos de esfera.

Ao montar certifique-se que as peças do rotor


estejam colocadas na posição definida pelas guias.
Tome cuidado para não danificar as guias ao
manusear as peças do rotor.
1. Instalar a ferramenta de içamento no corpo do
rotor.
2. Limpar cuidadosamente o furo cônico no corpo
do rotor antes da montagem.

ADVERTÊNCIA

Risco de esmagamento

Usar as ferramentas de içamento corretas e


seguir as instruções de içamento.
Não trabalhar embaixo da carga suspensa.

99
6.3 Rotor da Separadora 6 Montagem/Desmontagem

3. Instalar o corpo do rotor no cone do eixo do rotor

4. Instalar e apertar firmemente a porca cega.

5. Instalar os discos do rotor no distribuidor.


Depois, instalar a ferramenta especial de
içamento e içar o conjunto no corpo do rotor.
Alinhar a marca de perfuração na nervura do
distribuidor com a marca de perfuração na
orelha do corpo do rotor. Manter o içamento
suficiente para possibilitar que o distribuidor e o
jogo de discos sejam girados manualmente até
que desçam na posição.

100
6 Montagem/Desmontagem 6.3 Rotor da Separadora

6. Lubrificar as superfícies de guia sobre o corpo


do rotor e a tampa do rotor (pasta de lubrificação
Molykote D321R). Para mais instruções, vide
“8.7 Lubrificantes” na página 176.

7. Lubrificar e instalar o novo O-ring grande para a


tampa do rotor.

8. Apertar a ferramenta de içamento e a alça de


levantamento. Abaixar lentamente a tampa do
rotor na posição.
Alinhar a orelha de guia na tampa do rotor com a
guia no corpo do rotor.
Retirar a ferramenta de içamento.

9. Lubrificar as roscas do corpo do rotor e do anel


de vedação grande. (pasta ou spray de
lubrificação Molykote D321R).
Vide pontos de verificação.

101
6.3 Rotor da Separadora 6 Montagem/Desmontagem

10. Lubrificar as roscas do anel de vedação


pequeno e da tampa do rotor (pasta Molykote
100).

11. Instalar a ferramenta para o pequeno anel de


vedação e apertar.
Nota: Rosca esquerda.
Retirar a ferramenta.

12. Reinstalar a unidade de sensor de microfone


para o sistema de monitoramento de bicos (se
instalada). Usar uma chave de 6 mm para os
parafusos de soquete sextavados.
Se necessário, instalar uma nova luva de
desgaste (A).

13. Verificar o O-ring na parte inferior da estrutura e


se necessário, trocar.

102
6 Montagem/Desmontagem 6.3 Rotor da Separadora

14. Parafusar os dois olhais de suspensão na parte


superior da capa da estrutura.
Usando o guindaste e a alça reinstalar a capa da
estrutura.

15. Apertar os doze parafusos com gancho na capa


da estrutura.

16. Retirar os dois olhais de suspensão.

103
6.3 Rotor da Separadora 6 Montagem/Desmontagem

17. Colocar novamente as juntas de ajuste de


altura (1-5).

NOTA
Medir (e ajustar se necessário) a altura da capa da
estrutura em relação à parte superior das asas na
câmara do pescador. Vide “5.4.11 Ajuste de altura:
Dispositivo de entrada e saída” na página 70.

18. Lubrificar e instalar o novo O-ring para a


carcaça de saída.
Instalar a carcaça de saída e apertar os seis
parafusos. Usar o soquete de 24 mm e a chave
de catraca.

19. Instalar e apertar a porca que sustenta o tubo


de entrada usando a chave de gancho.
Nota: Rosca esquerda!

20. Instalar a carcaça de entrada e apertar a porca


de acoplamento com a chave de gancho.

104
6 Montagem/Desmontagem 6.3 Rotor da Separadora

21. Instalar e apertar a porca nos tubos de entrada


e saída com a chave de gancho.

105
6.4 Bicos 6 Montagem/Desmontagem

6.4 Bicos

6.4.1 Vista explodida

1. O-ring
2. Bucha
3. Gaxeta
4. Bico

106
6 Montagem/Desmontagem 6.4 Bicos

6.4.2 Desmontagem

1. Desparafusar o bico.
2. Retirar a bucha no interior do corpo do rotor.

6.4.3 Montagem
1. Limpar o assento da bucha.
2. Colocar o anel de vedação no sulco da nova
bucha e empurrá-lo para o assento da bucha.
3. Introduzir parafusando a ferramenta de
alinhamento e empurrar a luva da ferramenta na
bucha o máximo possível.
4. Colocar a ferramenta de montagem no corpo do
rotor entre a nova bucha e a diametralmente
oposta. Girar o parafuso de cabeça sextavada
da ferramenta até que a bucha entre no seu
assento.
5. Segurar a bucha recalcando suas bordas
superior e inferior no corpo do rotor.
6. Parafusar no bico com a gaxeta aplicada.

107
6.5 Parte inferior da máquina 6 Montagem/Desmontagem

6.5 Parte inferior da máquina

6.5.1 Vistas explodidas

Visão Geral
A. Vidro do indicador de óleo
B. Bujão de óleo
C. Grade
D. Freio
E. Contador de revoluções
F. Blindagem do rolamento

Vidro do visor de óleo


1. Junta
2. Tela
3. Junta
4. Vidro
5. Anel retangular
6. Placa de fixação
7. Parafuso

108
6 Montagem/Desmontagem 6.5 Parte inferior da máquina

Bujão de óleo
1. Junta
2. Parafuso de drenagem

Grade
1. Grade
2. Parafuso

Blindagem do rolamento
1. Junta
2. Anel de tolerância
3. Blindagem do rolamento
4. Arruela
5. Parafuso

109
6.5 Parte inferior da máquina 6 Montagem/Desmontagem

Freio

1. Parafuso
2. Arruela
3. Proteção

1. Contrapino
2. Manivela
3. Pino ranhurado
4. Proteção
5. Mola
6. Eixo
7. Pino cilíndrico
8. Sapata de freio
9. Elemento de fricção
10. Parafuso

110
6 Montagem/Desmontagem 6.5 Parte inferior da máquina

Contador de revoluções

1. Parafuso
2. Arruela
3. Protetor da roda helicoidal
4. Junta
5. Pino cilíndrico

1. Anel de vedação
2. Eixo do contador de revoluções
3. Anel de retenção
4. Pino ranhurado
5. Bucha
6. Bujão
7. Junta
8. Protetor da roda helicoidal
9. Parafuso batente
10. Roda dentada
11. Pino cônico

111
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

6.6 Dispositivo de acionamento vertical

6.6.1 Vista explodida

112
6 Montagem/Desmontagem 6.6 Dispositivo de acionamento vertical

1. Parafuso
2. Placa protetora
3. O-ring
4. Colar de proteção
5. Parafuso
6. Proteção
7. Porca
8. Tampa para a carcaça da mola
9. Junta
10. Ventilador de óleo
11. O-ring
12. Pino roscado
13. Amortecedor
14. Mola
15. Bujão roscado
16. Eixo do rotor
17. Anel de vedação
18. Rolamento de esferas
19. Suporte da mola
20. Mola
21. Suporte da mola
22. Luva espaçadora
23. Rolamento de esferas
24. Carcaça do rolamento de esferas
25. Amortecedor
26. Contrapino
27. Anel de desgaste
28. Mola
29. Suporte da mola
30. Caixa de mola
31. Junta
32. Porca redonda
33. Arruela de pressão
34. Rolamento de esferas
35. Mola
36. Luva espaçadora
37. Rolamento de esferas
38. Sem-fim
39. Transportador
40. Rolamento de esferas
41. Arruela
42. Arruela de pressão
43. Porca redonda
44. O-ring
45. Carcaça do rolamento inferior
46. Parafuso

113
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

6.6.2 Desmontagem

PERIGO

Riscos de Aprisionamento
1. Certifique-se que as peças rotativas
tenham parado completamente antes de
iniciar quaisquer trabalhos de
desmontagem.
O contador de revoluções e o ventilador do
motor indicam se as peças da separadora
estão girando ou não.
2. Para evitar a partida acidental desligar e
travar a alimentação de força antes de
iniciar qualquer trabalho de desmontagem.

1. Drenar o óleo da caixa de engrenagens.

CUIDADO

Riscos de queimaduras

O óleo lubrificante e várias superfícies da


máquina podem estar quentes e causar
queimaduras.

2. Retirar a tampa antes de começar qualquer


trabalho de desmontagem. Verificar os dentes
da roda helicoidal e do sem-fim procurando
desgaste. Vide “5.7.1 Roda helicoidal e sem-
fim; desgaste dos dentes” na página 77.

114
6 Montagem/Desmontagem 6.6 Dispositivo de acionamento vertical

3. No dispositivo de acionamento horizontal, soltar


uniformemente os parafusos no elemento de
fixação e na seqüência seguindo a ordem
indicada na ilustração. No primeiro passo, não
afrouxar os parafusos mais do que ¼ de volta
para evitar a deformação nos anéis do
elemento de fixação. Não soltar completamente
os parafusos.

CUIDADO

Risco de esmagamento

A roda helicoidal é muito pesada. Segurá-la


firmemente durante a desmontagem. Riscos de
lesões por aprisionamento.

4. Empurrar a roda helicoidal com o elemento de


fixação a parte.

5. Retirar os três parafusos e a placa protetora.

115
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

6. Retirar o O-ring. Retirar o colar de desengate


com a ferramenta especial.

7. Desparafusar os seis parafusos. Retirar a


tampa protetora e o O-ring.

8. Soltar meia volta os bujões roscados usando a


chave de boca e um martelo.

116
6 Montagem/Desmontagem 6.6 Dispositivo de acionamento vertical

9. Desparafusar as seis porcas e retirar a tampa


da carcaça da mola e a gaxeta.

10. Desparafusar o ventilador de óleo no sentido


horário.
Rosca esquerda!

11. Soltar meia volta o anel de vedação no sentido


anti-horário.

117
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

12. Instalar o olhal de suspensão. Suspender a


unidade do eixo cuidadosamente e colocá-la
horizontalmente.

13. Usar algumas peças de madeira para suporte.


Nota! Os parafusos estão travados com Loctite.

14. Retirar a gaxeta e se necessário, os pinos


roscados.

15. Fazer um suporte de madeira para ser usado


em certas operações intermediárias.

Abrir a arruela de pressão e soltar a porca


usando a chave de gancho.

118
6 Montagem/Desmontagem 6.6 Dispositivo de acionamento vertical

16. Extrair o sem-fim completo com mola e


rolamentos de esfera com um extrator. O
rolamento de esferas e o transportador vão se
soltar.

17. Retirar bujões, molas e amortecedores. Retirar


a unidade do eixo com a carcaça do rolamento
de esferas a partir do retentor de molas.

18. Retirar o anel de vedação.

19. Retirar a carcaça do rolamento de esferas com


rolamentos usando o extrator.

119
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

20. Extrair rolamento de esferas, luva, molas,


retentor de molas, luva espaçadora e o
rolamento de esferas.

21. Retirar o amortecedor axial.

120
6 Montagem/Desmontagem 6.6 Dispositivo de acionamento vertical

22. Abrir a arruela de pressão e soltar a porca.


Bater de leve afrouxando o rolamento do sem-
fim usando a ferramenta especial.
Extrair porca redonda, arruela de pressão,
rolamento de esferas, mola, luva espaçadora e
rolamento de esferas.

121
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

122
6 Montagem/Desmontagem 6.6 Dispositivo de acionamento vertical

6.6.3 Montagem

? Pontos de verificação
‘‘5.3.1 Corrosão” na página 51.
‘‘5.3.2 Fissuras” na página 53.
‘‘5.3.3 Erosão” na página 54.
“5.7.1 Roda helicoidal e sem-fim; desgaste dos
dentes” na página 77.
“5.3.8 Cubo do corpo do rotor e cone do eixo do
rotor” na página 63.

NOTA
Os rolamentos usados no eixo do rotor são
projetados especificamente para suportarem a
velocidade, as vibrações, a temperatura e as
características de carga das separadoras de alta
velocidade. Não usar outros rolamentos além dos
especificados no Catálogo de Peças
Sobressalentes.
Não reinstalar um rolamento usado. Trocar sempre
por um novo.

1. Limpar e lubrificar o assento do rolamento


antes de instalar o rolamento de esferas.

123
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

2. Instalar o rolamento de esferas, luva


espaçadora, retentor de molas, molas, retentor
de molas e rolamento de esferas na carcaça do
rolamento de esferas.

Nota! O rolamento de esferas de sulco


profundo (A) tem que ser montado na carcaça
superior, e o rolamento de esferas angular (B)
na inferior.
Nota! Girar o rolamento de esferas angular (B)
da maneira correta – IMPORTANTE! O ressalto
mais largo da pista interna deve estar olhando
para cima.

3. Aquecer a unidade completa a 125ºC.

NOTA
Se houver dúvida sobre a maneira correta de
montar rolamentos de rolos, vide descrição
detalhada no capítulo ‘‘5.9.2 Rolamento de esferas
e de rolos” na página 82.

4. Instalar a unidade sobre o eixo enquanto ainda


estiver quente. Travar com o ventilador de óleo.
Rosca esquerda!

124
6 Montagem/Desmontagem 6.6 Dispositivo de acionamento vertical

5. Instalar o amortecedor axial na carcaça da


mola. Recomenda-se sustentar a carcaça da
mola para que o eixo esteja livre embaixo.

6. Colocar a unidade do eixo na carcaça da mola.

125
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

7. Instalar amortecedores, molas e bujões


roscados.

8. Aquecer os rolamentos de esferas (3) e (6) a


125 °C.
Instalar rolamento de esferas (6), luva
espaçadora (5), mola (4), rolamento de esferas
(3), arruela de pressão (2) e porca redonda (1)
sobre o sem-fim e travar com a arruela.

126
6 Montagem/Desmontagem 6.6 Dispositivo de acionamento vertical

9. Instalar o sem-fim com componente de pressão


na carcaça da mola.

10. Instalar o transportador com as marcas de


perfuração de frente para as roscas do eixo.

11. Aquecer o rolamento de esferas a 125ºC e


instalá-lo no eixo.

12. Instalar a arruela intermediária, a arruela de


pressão, a porca redonda e a arruela de
pressão.

13. Instalar uma nova gaxeta e O-ring. Se os pinos


roscados foram retirados, reinstale-os e trave
com Loctite 270.

127
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

14. Instalar o olhal de suspensão na parte superior


do eixo. Abaixar cuidadosamente o eixo na
estrutura.
Guiar o rolamento inferior na luva inferior. Se
não entrar completamente no seu assento, bata
delicadamente na parte superior do eixo com
um martelo de estanho.

15. Instalar a gaxeta e a tampa da carcaça da


mola. Segurar a unidade do eixo na estrutura
com as porcas. Travar com Loctite 242.

16. Dar alguns golpes na parte superior do eixo


com um martelo de estanho. Apertar os bujões
roscados.
Virar o eixo algumas vezes para ter certeza de
que não haja obstruções.

128
6 Montagem/Desmontagem 6.6 Dispositivo de acionamento vertical

17. Instalar a tampa protetora.

18. Instalar o colar de desengate.


Rosca esquerda!
Instalar o O-ring e a placa protetora. Virar o
eixo novamente para ter certeza de que não
haja obstruções.

129
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

6.7 Dispositivo de acionamento


horizontal

6.7.1 Vista explodida

130
6 Montagem/Desmontagem 6.7 Dispositivo de acionamento horizontal

1. Parafuso
2. Arruela de pressão
3. Arruela
4. Porca redonda
5. Carcaça do rolamento
6. Porca redonda
7. Rolamento de esferas
8. Anel de vedação
9. Chaveta chata
10. Eixo da roda helicoidal
11. Coroa da engrenagem
12. Cubo
13. Amortecedor
14. Luva
15. Anel
16. Parafuso
17. Roda helicoidal
18. Elemento de fixação
19. Rolamento de esferas

131
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

6.7.2 Desmontagem

PERIGO

Riscos de Aprisionamento
1. Certifique-se que as peças rotativas
tenham parado completamente antes de
iniciar quaisquer trabalhos de
desmontagem.
O contador de revoluções e o ventilador do
motor indicam se as peças da separadora
estão girando ou não.
2. Para evitar a partida acidental desligar e
travar a alimentação de força antes de
iniciar qualquer trabalho de desmontagem.

As peças devem ser manipuladas com cuidado.


Não colocar as peças diretamente no piso, porém
sobre um tapete limpo de borracha, uma prancha
de fibra ou um pallet adequado.
Se o eixo do rotor for removido de acordo com a
descrição anterior, os pontos 1-3 abaixo já estão
feitos. Proceder com o ponto 4.
1. Drenar o óleo da caixa da engrenagem
helicoidal.

CUIDADO

Riscos de queimaduras

O óleo lubrificante na caixa da engrenagem


helicoidal e várias superfícies da máquina podem
estar quentes e causar queimaduras.

132
6 Montagem/Desmontagem 6.7 Dispositivo de acionamento horizontal

2. Retirar o motor. Vide ‘‘6.8 Motor” na página 144.

3. Se a polia do freio estiver gasta e precisar ser


trocada, soltar o parafuso de aperto. Instalar os
parafusos do eixo da roda helicoidal no eixo do
motor, e aplicar graxa na cabeça do parafuso.
Instalar a ferramenta especial de extração
usando três parafusos. Aplicar um pouco de
graxa nas roscas da ferramenta de parafuso
especial. Parafusar na ferramenta de extração
e puxar o acoplamento para fora.

4. Retirar a arruela e a arruela da mola. Instalar o


parafuso novamente e usá-lo como proteção
para o eixo quando o acoplamento for retirado.

133
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

5. Retirar a ferramenta do acoplamento.

6. Retirar as tampas.

7. Retirar a blindagem do rolamento. Soltá-la


mediante dois dos parafusos de sujeição.

CUIDADO

Riscos de esmagamento

A blindagem é muito pesada. Sustentar a


blindagem firmemente ou usar dois parafusos
mais compridos como pinos de guia para que
não caia durante a desmontagem.

134
6 Montagem/Desmontagem 6.7 Dispositivo de acionamento horizontal

8. Instalar a ferramenta de extração e puxar o


rolamento de esferas para fora.

9. Soltar os parafusos do elemento de fixação


uniformemente e sucessivamente em volta dos
anéis do elemento de fixação na ordem
mostrada na figura. No primeiro passo, não
afrouxar mais do que ¼ de volta para evitar a
deformação nos anéis do elemento de fixação.
Não soltar completamente os parafusos do
elemento de fixação.
Sustentar o eixo com a chave de correia

10. Retirar o elemento de fixação e a roda


helicoidal.

CUIDADO

Riscos de esmagamento

A roda helicoidal é muito pesada. Segurá-la


firmemente durante a desmontagem. Riscos de
lesões por aprisionamento.

Cuidado para não prender os dedos.

11. Retirar o anel de vedação.


Rosca esquerda!

135
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

12. Bater de leve no eixo da roda helicoidal usando


um pedaço de madeira e um martelo de
estanho. Fazer isso dando golpes leves no lado
do motor.

13. Desparafusar a porca redonda. Sustentar o eixo


com a chave de correia

14. Desmontar o rolamento de esferas. Girar a


ferramenta ao mesmo tempo para evitar
danificar o eixo. A pressão deve ser aplicada na
pista interna do rolamento de esferas.

136
6 Montagem/Desmontagem 6.7 Dispositivo de acionamento horizontal

Carcaça do rolamento
A carcaça do rolamento deve ser retirada somente
se for necessário instalar uma nova ou quando a
separadora for recondicionada.

15. Retirar o anel de vedação.

16. Bater na carcaça do rolamento no lado do


motor.

137
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

6.7.3 Montagem

? Pontos de verificação
‘‘5.3.1 Corrosão” na página 51.
‘‘5.3.2 Fissuras” na página 53.
‘‘5.3.3 Erosão” na página 54.
“5.3.6 Roda helicoidal e sem-fim; desgaste dos
dentes” na página 58.
‘‘5.4.2 Freio” na página 66.
“5.4.9 Eixo do motor; oscilação radial” na página
69.

1. Aplicar Loctite 242 na superfície de guia da


carcaça do rolamento e instalá-la na estrutura
se tiver sido removida.

2. Travar a carcaça do rolamento com o anel de


vedação.

3. Limpar e aplicar óleo no assento do rolamento


sobre o eixo da roda helicoidal.

138
6 Montagem/Desmontagem 6.7 Dispositivo de acionamento horizontal

4. Instalar o rolamento de esferas estando frio


usando a ferramenta especial de montagem de
rolamentos.

NOTA
Este procedimento é recomendado pela Alfa Laval,
mas o rolamento de esferas pode também ser
montado estando quente. Depois, aquecer no
máximo a 90ºC num gabinete de aquecimento.
NÃO aquecer este rolamento de esferas no óleo.

5. Limpar o assento do rolamento na estrutura e


passar óleo na pista externa do rolamento de
esferas. Forçar o eixo da roda helicoidal na sua
posição na estrutura até que o rolamento de
esferas entre corretamente no seu assento.
Usar a luva de montagem e o anel forçando a
pista externa do rolamento de esferas.

6. Instalar o anel de vedação. Apertá-lo com a


chave de espiga.
Rosca esquerda!

139
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

7. Instalar a polia de acoplamento sobre o eixo da


roda helicoidal. Certifique-se de que a chaveta
entre no recesso na polia.

8. Limpar cuidadosamente todas as superfícies.


Empurrar a roda helicoidal na sua posição
sobre o eixo.
9. Ao instalar uma nova engrenagem, verifique
sempre se as novas peças têm o número
correto de dentes. Vide ‘‘8.1 Dados técnicos” na
página 163.

PERIGO

Risco de desintegração

Verificar que a relação de transmissão esteja


correta para a freqüência de alimentação
usada. Se estiver incorreta o excesso de
velocidade causado poderá resultar em
avarias graves.

10. Limpar a pista interna do cubo do elemento de


fixação e passar óleo. O óleo deve ser da
mesma qualidade que o usado na caixa de
engrenagens. Deslizar o elemento de fixação
sobre a roda helicoidal.

140
6 Montagem/Desmontagem 6.7 Dispositivo de acionamento horizontal

11. Apertar primeiro os três parafusos A, B e C do


elemento de fixação (vide figura), porém
somente de maneira tal que o elemento de
fixação apenas encoste no eixo da roda
helicoidal.
Depois, apertar os parafusos do elemento de
fixação uniformemente e na seqüência em
torno do anel do elemento de fixação na ordem
indicada na ilustração (1-12). Não apertar de
forma cruzada.
Torque de aperto: 29 Nm.
Isso deve ser repetido várias vezes, até que o
torque completo em todos os parafusos seja
alcançado.
Verificar continuamente que os anéis do
elemento de fixação se mantenham paralelos.

12. Aquecer o rolamento de esferas no óleo ou


numa cabine de aquecimento. Instalar o
rolamento. Quando tiver esfriado, usar o disco
de montagem e dar uns golpes nele para ter
certeza de que o rolamento está na posição
correta. Usar o martelo de estanho.

13. Trocar a junta. Limpar o assento do rolamento


da blindagem do rolamento. Veja que o anel de
tolerância está na posição. Perceba que a
blindagem pode ser instalada somente numa
posição. Se necessário, coloque-a na posição
usando os parafusos ou bata no seu centro
com um martelo de estanho.

141
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

14. Lubrificar o eixo do motor com pasta Molykote


1000. Bater no disco sobre o eixo do motor o
máximo possível usando um pedaço de madeira e
um martelo de estanho.
Parafusar até o final a ferramenta de montagem no
eixo do motor e aplicar um pouco de graxa na sua
arruela. Depois, instalar o soquete tubular na porca
grande e girar o parafuso até que o disco de
acoplamento esteja na posição. Travar com o
parafuso de aperto.
15. Verificar as três placas elásticas. Limpar ou trocar,
se necessário.
Instalar as placas.

16. Antes de montar o motor, verificar o jogo axial


das placas elásticas. Medir as distâncias “a” e
“b”. A diferença deve ser de 35 ±0,5 mm.
b=a-35 ±0,5 mm

17. Instalar o motor. Vide ‘‘6.8 Motor” na página


144.

18. Instalar a tampa do freio e a tampa do contador


de revoluções e suas juntas.

142
6 Montagem/Desmontagem 6.7 Dispositivo de acionamento horizontal

19. Derramar óleo na caixa da engrenagem


helicoidal. O nível correto é ligeiramente acima
da metade do visor de vidro.
Volume de óleo: 8 litros
Qualidade do óleo Vide “8.7.5 Óleos de
lubrificação Recomendados” na página 182.

143
6.9 Pés da estrutura 6 Montagem/Desmontagem

6.8 Motor

6.8.1 Vistas explodidas

1. Motor
2. Estrutura inferior
3. Parafuso
4. Pinos cônicos
5. Pinos cônicos
6. Parafuso

144
6 Montagem/Desmontagem 6.8 Motor

1. Parafuso
2. Parafuso
3. Polia de freio
4. Disco de acoplamento
5. Porca
6. Arruela
7. Pino roscado
8. Adaptador do motor
9. Placa elástica

145
6.9 Pés da estrutura 6 Montagem/Desmontagem

6.8.2 Desmontagem

PERIGO

Riscos de aprisionamento

1. Certifique-se que as peças rotativas tenham


parado completamente antes de iniciar
quaisquer trabalhos de desmontagem.
O contador de revoluções e o ventilador do
motor indicam se as peças da separadora
estão girando ou não.
2. Para evitar a partida acidental desligar e
travar a alimentação de força antes de iniciar
qualquer trabalho de desmontagem.

1. Soltar os cabos elétricos no motor.


2. Retirar os dois pinos cônicos (1).
3. Desparafusar os quatros parafusos (2) nos pés
do motor.

1. Pino cônico
2. Parafuso

4. Prender o motor num guindaste. Vide ‘‘5.5


Instruções de içamento” na página 72.
5. Içar um pouco o motor.
6. Retirar o motor da estrutura da separadora e
levantá-lo.

146
6 Montagem/Desmontagem 6.8 Motor

7. Retirar as três placas elásticas.

8. Se a polia do freio tiver que ser desmontada,


usar a ferramenta especial de desmontagem
juntamente com uma arruela para proteger o
furo roscado (se houver) no eixo do motor.

A. Posição dos três furos para a ferramenta de


extração

147
6.9 Pés da estrutura 6 Montagem/Desmontagem

6.8.3 Montagem

? Ponto de verificação
“5.4.9 Eixo do motor; oscilação radial” na
página 69.
1. Instalar a polia do freio no eixo do motor.
Certifique-se de que a chaveta no eixo do motor
entre no recesso no cubo da polia do freio.
2. Colocar uma arruela de 2 mm sobre cada pino
na polia do freio para obter a distância certa
entre as placas elásticas.
3. Verificar a condição das três placas elásticas.
Limpar ou instalar novas, se necessário.

4. Antes de montar o motor, verificar o jogo axial


das placas elásticas. Medir as distâncias “a” e
“b”. A diferença deve ser de 35 ±0,5 mm.
b=a-35 ±0,5

5. Içar a base do motor sobre a placa da base.

6. Içar o motor sobre a base do motor e deslizar o


motor na posição.

148
6 Montagem/Desmontagem 6.8 Motor

7. Alinhar e centralizar o motor sobre a base do


motor.
Indicar a excentricidade axial sobre a superfície
(A) e altura na superfície (B) com um indicador
de mostrador até que a excentricidade seja
menor do que 0,1 mm.
Ajustar batendo delicadamente o motor.
Marcar para perfuração do motor e da base do
motor.

8. Retirar levantando o motor e a base do motor,


perfurar e roscar as roscas M16 na placa da
base e na base do motor.
9. Posicionar a base do motor sobre a placa da
base e segurá-la com os parafusos. Retirar as
arruelas de trás das placas de borracha e
colocar nos parafusos.
10. Colocar um indicador de mostrador com uma
base magnética sobre o cubo da polia como
mostrado na figura. Indicar a excentricidade axial
sobre a superfície (A), ajustar batendo de leve
no motor até que a excentricidade seja menor do
que 0,1 mm.
A. Conicidade 1:50
Indicar a altura sobre a superfície (B), ajustar a
altura adicionando calços embaixo do motor até
que a excentricidade seja menor do que 0,1 mm.
Quando o motor estiver alinhado corretamente,
as três placas de plástico vão ficar um pouco
soltas sobre os pinos e podem se mover dentro
do jogo axial.
Apertar os parafusos para o motor e verificar
novamente a excentricidade axial e vertical com
o indicador de mostrador.

149
6.9 Pés da estrutura 6 Montagem/Desmontagem

11. Fazer dois furos de Ø 8 mm nos cantos opostos


através de dois dos pés do motor sobre a base
do motor. Tornar cônicos os furos com um
alargador e colocar batendo os pinos cônicos no
lugar.
12. Fazer dois furos de Ø 8 mm nos cantos opostos
através de dois dos pés do motor sobre a base
do motor.
Nota! O pé na base do motor é oco e os furos
devem ser perfurados através do material.
13. Aumente os dois furos de Ø 10 mm para uma
profundidade de 55mm e torne cônica a parte
inferior dos furos com alargador. Colocar
batendo os pinos cônicos no lugar.
14. Conectar os cabos elétricos à caixa de
conexão.

150
6 Montagem/Desmontagem 6.9 Pés da estrutura

6.9 Pés da estrutura

Vide também ‘‘8.9.4 Fundações” na página 196.

1. Placa da base
2. Porca
3. Pé da estrutura
4. Arruela de ajuste

151
6.9 Pés da estrutura 6 Montagem/Desmontagem

6.9.1 Desmontagem
Aplicável ao remover a separadora de um local
para outro.
1. Se a separadora tiver que ser removida, soltar
as porcas do pé da estrutura.
2. Retirar levantando a separadora de acordo com
‘‘5.5 Instruções de içamento” na página 72.
3. Retirar os pés da estrutura da fundação.

6.9.2 Montagem
1. Instalar os pés de ancoragem sem arruelas de
ajuste na estrutura.
2. Colocar a separadora na sua posição.
3. Marcar as posições de fundação para os furos
dos parafusos nos pés de ancoragem.
4. Retirar a separadora e perfurar os furos.
5. Montar os pés de ancoragem sobre a fundação.
6. Içar a separadora sobre os pés de ancoragem e
instalar o rotor.
7. Verificar o alinhamento horizontal da placa da
base. Se necessário, adicionar as arruelas de
ajuste para colocar a estrutura na horizontal.

152
6 Montagem/Desmontagem 6.10 Kit de monitoramento

6.10 Kit de monitoramento


(opcional)

Vide ‘‘8.3 Lista de conexões” na página 166.

1. Sensor de Vibrações
2. Sensor de velocidade

153
6.11 Braço do microfone, kit 6 Montagem/Desmontagem

6.11 Braço do microfone, Kit


(opcional)

Vide também “8.3 lista de conexões” na página 166.

1. Arruela
2. Braço do microfone (protegido contra a erosão)
3. Parafuso
4. Plugue de casquilho
5. Imã (preso com Loctite 242)
A. Linha do centro dos bicos
B. Diagrama de circuito para item 2

154
7 Identificação de Problemas

Conteúdo

7.1 Falhas mecânicas 157

7.2 Falhas da clarificação 159

155
7.1 Falhas mecânicas 7 Identificação de problemas

156
7 Identificação de problemas 7.1 Falhas mecânicas

7.1 Falhas mecânicas

Indicação Causa Ação


A máquina vibra Vibrações moderadas ocorrem Nenhuma.
normalmente com um número crítico
de revoluções durante os períodos
de aceleração e retardamento.
Rotor fora de balanceamento devido a: Parar imediatamente e definir a
• limpeza deficiente dos bicos causa. Anel de vedação mal
entupidos, apertado envolve perigos fatais.
• montagem incorreta,
• anel de vedação mal apertado,
• rotor montado com peças de
máquinas diferentes.
As arruelas de borracha de Trocar as arruelas de borracha.
amortecer vibrações perderam a
elasticidade.
Mola do rolamento superior
Trocar todas as molas.
quebrada.
Pressão do jogo de discos muito
Adicionar disco(s).
baixa.
Rolamentos danificados ou gastos. Instalar novos rolamentos.
Fundação muito fraca. Reforçar a fundação.
Leitura errada do medidor de
Velocidade muito alta Verificar com o contador de
velocidade.
revoluções.

Transmissão incorreta. Parar imediatamente. Verificar que a


transmissão adequada esteja sendo
usada em função da velocidade do
motor.
A velocidade do motor não é Parar imediatamente e proporcionar
adequada. um motor com a velocidade correta.
A velocidade está Freio acionado. Soltar o freio.
muito baixa
Tempo de aceleração Elementos de fricção da embreagem Trocar ou limpar todos os
muito longo estão gastos ou oleosos. elementos.
Queda de voltagem na rede. Verificar a voltagem da rede.
Danos no rolamento de esferas. Localizar e trocar o rolamento
defeituoso.
Outros defeitos na máquina. Parar imediatamente. Verificar se o
rotor pode ser girado manualmente.
Defeito no motor. Trocar ou reparar o motor.
Relação de transmissão incorreta. Parar imediatamente.

157
7.1 Falhas mecânicas 7 Identificação de problemas

Indicação Causa Ação


Potência de partida Leitura incorreta do amperímetro.
muito baixa.
Elementos de fricção gastos ou Vide – “A velocidade está muito
oleosos. baixa”.
Potência de partida Leitura incorreta do amperímetro. Trocar ou reparar o motor.
muito alta.
Defeito no motor.

Freio acionado Soltar o freio.


Rolamento de esferas danificado. Localizar e trocar o rolamento
defeituoso.
Outros defeitos na máquina. Vide – “A velocidade está muito
baixa”.
Tempo de parada Lona de freio gasta ou oleosa. Trocar ou limpar a lona.
muito longo
Água na caixa da Condensação. Drenar a água e trocar o óleo.
engrenagem
Água de lavagem da limpeza Drenar a água e trocar o óleo.
helicoidal externa.
Vazamentos pelo rolamento Trocar anéis de vedação e
superior. gaxetas.
Trocar o óleo.
Ruído na caixa da Quantidade incorreta de óleo. Verificar quantidade e qualidade.
engrenagem
Roda helicoidal ou sem-fim gasto. Trocar as peças com desgaste.
helicoidal Geralmente é recomendável trocar
toda a engrenagem.
Rolamento de esferas gasto ou Trocar rolamento.
danificado.
Ruído no
acoplamento rígido
Folga incorreta entre o disco de Ajustar.
acoplamento e a polia do freio.
A velocidade está muito baixa Vide – “A velocidade está muito
baixa”.
Odor
Freio acionado Soltar o freio.
Rolamento funcionando aquecido. Sentir ao tato a máquina e localizar
os pontos.
Trocar rolamento.
Motor sobreaquecido. Identificar a causa. Ajustar o relé
de sobrecorrente, se houver.

158
7 Identificação de problemas 7.2 Falhas na clarificação

7.2 Falhas da clarificação

Indicação Causa Ação


A fase leve contém Vazão muito alta. Reduzir o regime de alimentação.
muitos sólidos Bico obstruído. Limpar todos os bicos.
Diâmetro do bico muito pequeno. Instalar os bicos com um maior
orifício de diâmetro.
Aumentar o regime de
Fase sólida Vazão muito baixa.
alimentação.
Os bicos se gastaram ou têm um Instalar novos bicos.
diâmetro muito grande.

159
160
8 Referência Técnica

Conteúdo
8.1 Dados técnicos 163 8.9 Armazenamento e instalação 192
8.2 Desenho básico de dimensões 164 8.9.1 Introdução 192
8.2.1 Separadora sem conexões 164 8.9.2 Armazenamento e transporte
de bens 192
8.2.2 Dimensões das conexões 165
8.9.3 Planejamento e instalação 194
8.3 Lista de conexões 166
8.9.4 Fundações 196
8.4 Descrição das interfaces 168 8.9.5 Preparativos antes da primeira
8.4.1 Generalidades 168 partida 1 97
8.4.2 Definições 168
8.4.3 Descrição de componentes e
processamento de sinais 169
8.4.4 Gráfico de funções e
limitações do funcionamento 173
8.5 Boquilhas 174
8.5.1 Escolha do diâmetro das
boquilhas 174
8.6 Contador de revoluções 175
8.7 Lubrificantes 176
8.7.1 Introdução 176
8.7.2 Tabela de lubrificação 177
8.7.3 Grupos de Óleos Lubrificantes
da Alfa Laval 178
8.7.4 Lubrificantes recomendados 180
8.7.5 Óleos lubrificantes
recomendados 182
8.7.6 Marcas de óleo recomendadas 183
8.8 Outros desenhos 184
8.8.1 Desenho de fundações 184
8.8.2 Motor elétrico 186
8.8.3 Motor elétrico 188
8.8.4 Dados do acionamento do motor 190

161
162
8 Referência técnica 8.1 Dados técnicos

8.1 Dados técnicos

PERIGO

Riscos de desintegração

Usar a separadora somente para o propósito e os parâmetros (tipo de líquido, velocidade


rotacional, temperatura, densidade, etc.) especificados neste capítulo e nos documentos do
pedido de compra.
Consultar seu representante da Alfa Laval antes de qualquer mudança fora desses parâmetros.

Número do produto 8811190201


Tipo de separadora FESX 512S-35C
Max velocidade do rotor 4805 rev/min 60 Hz
Velocidade max. do eixo do motor 1800 rev/min 60 Hz
Relação de transmissão 90:34 60 Hz
Capacidade hidráulica 95 m3/h
Max. vazão da boquilha 20 m3/h
Vazão Água de Emergência 25 m³/h por 40 minutos
Densidade Max. de sedimento/alimentação 1700/1200 kg/m3
Temperatura de alimentação 0/100 min/max °C
Temperatura ambiente +5 a +55 °C
Peso da separadora 1200 kg (sem motor)
Potência do motor 55 kW
Consumo de energia 55 kW (sem carga/na capacidade max)
Consumo max. de energia 54 kW (na partida)
Tempo da partida 6/12 minutos (min/max)
Tempo de parada com freio 4/7 minutos (min/max)
Volume de óleo lubrificante 9 litros
Tempo max. de funcionamento do rotor vazio 180 minutos
Nível de pressão sonora 87 dB(A)
Max nível de vibração de acordo com PF 9/14 mm/seg (nova sep/sep em uso)
Níveis de alarme para monitor de vibrações 6/8 mm/seg (1º/2º)
Volume do rotor 31 litros
Peso do rotor 320 kg
Não há outros materiais além de aço inox em contato com o líquido do processo.

163
8.2 Desenho básico de dimensões 8 Referência técnica

8.2 Desenho básico de dimensões

8.2.1 Separadora sem conexões

164
8 Referência técnica 8.2 Desenho básico de dimensões

8.2.2 Dimensões das conexões

Para os dados das conexões vide ‘‘8.3 Lista de


conexões” na página 166.
Todas as conexões devem ser instaladas sem
suportarem cargas e flexíveis.

165
8.3 Lista de conexões 8 Referência técnica

8.3 Lista de conexões

Nº Descrição Requisitos / limites


1 Entrada para produto 0-100 °C
• Temperatura admissível 1200 kg/m3
• Densidade max. permitida 95 m3/h
• Vazão max. permitida

Pressão de entrada requerida (para água


na pressão máxima):
10 m3/h 0 kPa
3
40 m /h 20 kPa
95 m3/h 95 kPa
23 Saída para líquido clarificado
• Vazão max. permitida
A saída deve ser instalada de tal forma que 95 m3/h
não possa encher a saída com sedimentos
(saída aberta).
6 Saída para fase sólida
• Densidade max. permitida
• Vazão max. permitida 1700 kg/m3
37 m3/h
A saída deve ser instalada de tal forma que
não possa encher a saída de sedimentos
com lodo (saída aberta).
1 Entrada para líquido de segurança/reserva.
• Vazão max. permitida 41 m3/h
• Min. 110% da vazão atual do bico
106 Entrada para o resfriador de óleo 100 litros/h
106 Saída para o resfriador de óleo
19 Dreno da parte superior da estrutura. Deve
ser possível drenar líquidos por gravidade.
701 Motor para a separadora
• Variação de freqüência permitida
• Momentaneamente durante no max. 5 ±5%
seg. ±10%
730 Sensor de temperatura do enrolamento do
motor Tipo PTC - termistores 190 °C

166
8 Referência técnica 8.3 Lista de conexões

Nº Descrição Requisitos / limites


741 Sensor de velocidade para o eixo do rotor Vide descrição da interface
(opcional) Chave de proximidade indutiva
• Tipo 8V
• Fornecimento de voltagem, nominal = 1 mA
• Com sensor ativado (próximo do metal) 3 mA
• Com sensor não ativado (longe do metal) 4
• Número de pulsos por revolução
750 Sensores desbalanceados, vibração. Vide descrição da interface
(Opcional) Transdutor de velocidade
• Tipo 100 mV/mm/s
• Sensibilidade, (f=80 Hz, RL=1 MO) 4 kOhm, ±5%
• Impedância interna
770 Transdutor de monitoração de bicos
(opcional)
• Tipo Transdutor de jato de bico

167
8.4 Descrição das interfaces 8 Referência técnica

8.4 Descrição das interfaces

8.4.1 Generalidades

Complementando a lista de conexões, este


documento descreve as limitações e as condições
de controle seguro, monitoração e operação
confiável. No final deste documento podem ser
encontrados um gráfico de funções e as limitações
de funcionamento.

8.4.2 Definições

Parada (Pronta para a partida) significa:


• A máquina está montada corretamente.
• Todas as conexões estão instaladas de acordo
com a Lista de Conexões, Diagrama de
Interconexão , Dados de Acionamento do Motor
e Descrição de Interfaces.

Partida significa:
• A força na separadora está ligada.
• O rotor deve ser mantido cheio.
• A aceleração é supervisionada para garantir que
seja atingida uma determinada velocidade
dentro de um certo tempo.

O procedimento de partida continua até o período


de estabilização ter passado (cerca de 1 minuto).
Vide documento “Dados do acionamento do motor”.
Chaves de partida tais como, estrela-triângulo,
variador de freqüência, soft starter.

Parada normal (normal stop) significa:


• Parada da máquina em qualquer momento com
o freio aplicado.
• O rotor deve ser mantido cheio.

168
8 Referência técnica 8.4 Descrição das interfaces

Parada de segurança (safety stop) significa:

A máquina deve ser parada da maneira mais rápida


e segura devido a vibrações ou motivos do
processo.

Observe as seguintes condições:


• O rotor deve ser mantido cheio.
• Não deve ser dada nova partida na máquina
antes que seja pesquisado o motivo da parada de
segurança e sejam adotadas as ações pertinentes.

Em caso de emergência na instalação, a máquina


deve ser parada da maneira descrita em EN 418.

8.4.3 Descrição de componentes e


processamento de sinais

Conexões hidráulicas
Entrada para produto 1
A vazão do produto para a máquina pode começar
quando o período de estabilização depois da
comutação estrela-triângulo tiver expirado. Quando
a vazão do produto começar ela substitui o líquido
de segurança/reserva. Isto deve ser feito
gradualmente de 10 a 60 segundos. Quando a
circulação do produto parar, ele deve ser
substituído imediatamente pelo líquido de
segurança/reserva para evitar o desbalanceamento
no rotor da separadora.
O tamanho das partículas na circulação do produto
não deve exceder 80% do diâmetro de bico
instalado, para minimizar o risco de bicos
obstruídos que podem causar desbalanceamento
no rotor da separadora.

169
8.4 Descrição das interfaces 8 Referência técnica

Entrada para líquido de segurança/reserva 1


A máquina nunca deve funcionar sem o rotor estar
completamente cheio de líquido. O líquido de
segurança/reserva é por exemplo para compensar uma
possível perda de vazão de alimentação na separadora.
O líquido de segurança/reserva deve ser ativado no
momento, caso contrário existe um risco potencial de
desbalanceamento crítico devido a um acúmulo irregular
de sólidos. Acúmulos de sólidos podem ser causados por
bicos obstruídos, etc.
Para proporcionar o líquido de segurança/reserva
imediatamente, o comprimento do tubo entre a válvula do
líquido de segurança/reserva e a separadora deve ser o
mais curto possível. O líquido de segurança/reserva deve
ser usado durante o período de partida, de 0 r/min para a
velocidade de funcionamento normal. Se o rotor da
separadora for aberto e limpo manualmente, deve ser
possível dar partida na máquina sem o líquido de
segurança/reserva.
O líquido de segurança/reserva deve ser sempre usado
durante a seqüência de parada normal, da velocidade
normal de funcionamento até o rotor estar
completamente parado.
A vazão do líquido de segurança/ reserva nunca deve ser
menor do que 110% da vazão dos bicos instalados. Em
algumas aplicações, o desgaste do bico e a vazão do
bico vão aumentar. Nessas aplicações, a vazão do
líquido de segurança/ reserva deve ser aumentada com o
tempo.

Conexões elétricas
Motor da separadora 701
A separadora é equipada com um motor trifásico com
partida estrela-triângulo. O motor é do tipo de torque de
controle e construído para um longo tempo de partida. O
equipamento de partida deve estar dimensionado para o
dobro da corrente nominal do motor e o relé de
sobrecarga deve ser ligado somente na conexão em
triângulo.

Sensor de temperatura do motor 730


O motor da separadora é equipado com três sensores de
termistores, um em cada enrolamento. Os sensores são
conectados em séries e devem ser conectados a um relé
de termistor que dispara o equipamento de partida
quando a temperatura excede o nível de disparo, definido
na lista de conexões.

170
8 Referência técnica 8.4 Descrição das interfaces

Sensor de velocidade 741 (opcional)


Sensor de proximidade do tipo indutivo de acordo
com o padrão DIN 19234 (NAMOUR) dando o
número de pulsos por revolução no rotor,
conforme definido na lista de conexões. A
velocidade do rotor é calculada a partir da relação
de transmissão e a r/min do eixo do motor.
Quando alimentado com a tensão nominal, o
sensor dá um sinal de corrente com um tamanho
que depende da posição da cabeça do sensor
estar perto da superfície de metal ou na frente de
um sulco (não há metal).

Sinal de velocidade durante a partida:


• A comutação para triângulo deve ocorrer a 93-
96% da velocidade síncrona.
• A máquina deve ser parada e um alarme deve
ser acionado quando a velocidade da
comutação para triângulo não for alcançada
dentro de 1,3 vezes o tempo de partida,
especificado em Dados Técnicos.

Sinal de velocidade durante a operação


normal:

A condição normal de operação é considerada


alcançada 1 minuto após a comutação para
triângulo. Durante a operação normal a velocidade
pode variar dentro dos limites de velocidade
especificados abaixo:
• Quando a velocidade síncrona exceder mais do
que 5%, a máquina deve ser parada e um
alarme de alta velocidade deve ser acionado.
• Quando a velocidade cai para 7% abaixo da
velocidade síncrona por um período maior do
que 1 minuto, um alarme de baixa velocidade
deve ser acionado.
• No caso de falta repentina de pulsos do sensor
de velocidade, um alarme de falha de sensor
de velocidade deve ser acionado. Quando este
alarme for válido, a fase de parada deve ser
controlada por um timer.

171
8.4 Descrição das interfaces 8 Referência técnica

Sensor de Vibrações 750 (opcional)


O sensor de vibrações é do tipo de velocidade. O
sinal deve ser convertido num transdutor especial,
no qual o sinal é comparado a valores limites pré-
ajustados. Quando os valores limites pré-
ajustados excedem, contramedidas apropriadas
devem ser realizadas. Os dois níveis são de
advertência para vibrações aceitáveis e de parada
de segurança, respectivamente em caso de
extremo desbalanceamento.

Sinal de vibração durante a partida (faixa de


velocidade do rotor de 0 – 95% da velocidade
síncrona):
Em caso de um sinal de vibração exceder o ponto
ajustado para parada de segurança imediata
durante 3 segundos, a máquina deve ser parada
e um alarme deve ser acionado. O valor do ponto
ajustado é dado no documento “Dados técnicos”.

Sinal de vibração durante a operação normal:


Dois níveis de vibração são considerados para
esta máquina:
1. No caso de um sinal exceder o ponto ajustado
para advertência durante 3 segundos: Um
alarme de advertência deve ser acionado. A
máquina deve ser parada manualmente com
uma seqüência de parada normal e a causa da
vibração deve ser investigada.
2. No caso de um sinal exceder o ponto ajustado
para advertência durante 3 segundos as
seguintes ações devem ser tomadas: Parada
automática de segurança imediata da máquina
incluindo alarme para vibrações muito altas.

Transdutor de monitoração de bicos 777


(opcional)
A máquina pode ser equipada com um dispositivo
de monitoração de bicos. A ponta do transdutor
está localizada no fluxo do bico. O rotor é
equipado com um imã permanente dando um
sinal de disparo para r/min do rotor. Se o fluxo
dos bicos se tornar obstruído, o monitor dá um
sinal para o sistema de controle e ações devem
ser tomadas.

172
8 Referência técnica 8.4 Descrição das interfaces

8.4.4 Gráfico de funções e limitações


de funcionamento

A. Modo Stand still (Parada)


B. Modo de partida
C. Modo de marcha
D. Modo de parada
E. Modo de parada de segurança

173
8.5 Bicos de saída 8 Referência técnica

8.5 Boquilhas

O tamanho do diâmetro do furo dos bicos deve


ser selecionado de acordo com a quantidade de
líquido alimentado na máquina, a proporção da
fase sólida na alimentação e a quantidade.
O tamanho das partículas sólidas não deve
exceder 80% do diâmetro do bico instalado.
Durante o período de aceleração e de parada, o
líquido de segurança/ reserva nunca deve ser
menor do que 110% da vazão dos bicos
instalados.

8.5.1 Escolha do diâmetro das


boquilhas

3
Y= Vazão através dos bicos em m /h
X =Diâmetro do orifício do bico em mm

O gráfico que se aplica à operação com água


mostra como a vazão através dos bicos aumenta
com um diâmetro de orifício maior nos bicos.
Exemplo: A vazão através dos bicos supõe-se
3
que é 20 m /h (item 1). O diagrama mostra que os
bicos que possuem um diâmetro de orifício de
2,25 mm devem ser revisados (item 2). Escolher o
diâmetro padrão mais próximo.

174
8 Referência técnica 8.6 Contador de revoluções

8.6 Contador de revoluções

A velocidade especificada do eixo do motor (vide


“8.1 Dados técnicos” na página 163), que não
deve ser excedida, pode ser verificada pela
contagem do número de revoluções durante um
minuto no contador de revoluções. A relação entre
a velocidade do eixo do motor e o contador de
revoluções é conforme segue:

Energia 50 Hz 60 Hz
Eixo do motor 1420 - 1500 r/min 1700 - 1800 r/min
Contador de rev. 118 - 125 r/min 142 - 150 r/min

175
8.7 Lubrificantes 8 Referência técnica

8.7 Lubrificantes

8.7.1 Introdução

A máquina é entregue sem óleo na caixa da


engrenagem helicoidal. Não deve ser dada a
partida até que seja fornecido o óleo na
quantidade e qualidade prescritas. Uma
mudança na temperatura da separadora pode
fazer com que seja necessário substituir o óleo
por um óleo de outro tipo. Os lubrificantes, óleos
assim como graxas, devem ser mantidos em
latas limpas e fechadas para prevenir a
penetração de poeira e umidade e para reduzir o
efeito da oxidação do ar o máximo possível. O
local de armazenamento deve ser seco e frio.

176
8 Referência técnica 8.7 Lubrificantes

8.7.2 Tabela de lubrificação


Alfa Laval ref. 55 32 16 - 01 (p. 1, rev 2)

Pontos de lubrificação Tipo de lubrificante


Rolamentos de esferas do eixo do rotor e
Óleo lubrificante como especificado em “Óleos
amortecedores são lubrificados com óleo
lubrificantes recomendados”.
pulverizado.
Óleo lubrificante, apenas algumas gotas para a
Conicidade do eixo do rotor.
proteção contra a ferrugem
Amortecedores do eixo do rotor Óleo lubrificante.
Rotor. Pastas como especificado em “Lubrificantes
Superfícies de contato deslizantes e superfícies Recomendados”.
com carga de pressão tais como anéis de Salvo especificação em contrário, observe as
vedação, roscas de anéis de vedação, tampa do recomendações do fornecedor quanto ao
rotor e porca cega. método de aplicação.
Anéis de vedação de borracha. Lubrificar como especificado em “Lubrificantes
Recomendados”.
Rolamentos de esferas do acoplamento de
fricção Os rolamentos estão cheios de graxa, selados e
não precisam de lubrificação adicional.

Motor elétrico. Seguir as instruções do fabricante.


Pontos de lubrificação, instruções
específicas
As instruções relacionadas ao design específico
da máquina se referem aos desenhos de
montagem geral da separadora.

Nota! Alguns processos de aplicações


requerem uma lubrificação especial.

177
8.7 Lubrificantes 8 Referência técnica

8.7.3 Grupos de Óleos


Lubrificantes da Alfa Laval

Alfa Laval ref. 55 32 16 - 01 (p. 2, rev 2)

• Óleo grupo A: um óleo para transmissão de


alta qualidade de base parafínica com aditivos
AW (antidesgaste) estáveis.
• Óleo grupo B: um óleo para transmissão de
alta qualidade de base parafínica com aditivos
EP (extrema pressão) estáveis.
• Óleo grupo D: um óleo de base sintética com
aditivos estáveis a elevadas temperaturas de
operação.
• Óleo grupo E: Um óleo com as características
do grupo D porém adequado para maior
potência de operação (<55kW).

Não misture as diferentes marcas de óleo ou


óleos de diferentes grupos.
Use sempre recipientes limpos ao manipular óleo
lubrificante.
Preste muita atenção para não contaminar o óleo
lubrificante. É muito importante evitar misturar
diferentes tipos de óleo. Mesmo umas poucas
gotas de óleo de motor misturadas num óleo
sintético podem produzir muita espuma.
A presença de sedimentos pretos no óleo mineral
índica que a base do óleo foi gravemente
danificada e que alguns aditivos do óleo foram
precipitados. Pesquise sempre o motivo dos
depósitos pretos.

• Se for necessário, trocar o óleo de um grupo


ou marca para outro, recomenda-se fazer isto
na ocasião de uma revisão da separadora.
Limpar a caixa de engrenagens e as peças do
eixo cuidadosamente e remover todos os
depósitos antes de colocar o óleo novo.

NOTA
Sempre limpe e seque as peças (também as
ferramentas) antes de aplicar os lubrificantes.

178
8 Referência técnica 8.7 Lubrificantes

CUIDADO

Verifique o nível de óleo antes da


partida. Complete quando
necessário.
Volume de óleo = 8 litros.

• É de fundamental importância usar os


lubrificantes recomendados na nossa
documentação, responsabilidade do usuário
ou do fornecedor do óleo.

Aplicação, manipulação e armazenamento de


lubrificantes

• Certifique-se de que sempre sejam


observadas as instruções do fabricante de
lubrificantes.

CUIDADO

Risco de irritação na pele

O pessoal que manipula óleo deve ser treinado


na sua utilização (por ex. sobre o possível risco
de irritação na pele, dermatite). Solicite e
observe as instruções do seu fornecedor de óleo.

O spray somente pode ser usado em locais bem


ventilados.

179
8.7 Lubrificantes 8 Referência técnica

8.7.4 Lubrificantes recomendados


Alfa Laval ref. 55 32 17 - 01 (p. 1, rev 2)

Pastas e revestimentos para aplicações na indústria de alimentos


Fabricante Designação Nº da Alfa Aplicação
Laval
Gleitmolybdän Gleitmo 1809 554336-01 Anéis de vedação
Dow Corning TP42
Gleitmolybdän Gleitmo 1809 554336-01 juntas de parafusos,
pinos, etc.
Dow Corning Molykote D
Lubrication Engineers LE 4025
Klüber 46 MR 401
Gleitmolybdän Gleitmo 805

Pastas e revestimentos aderidos para aplicações fora da indústria de alimentos


Fabricante Designação Nº da Alfa Aplicação
Laval
Gleitmolybdän Gleitmo 805 K ou 805 537086-04 Todas as
K superfícies
varnish 901 submetidas à
pressão
Gleitmo Paste G rapid

Dow Corning Molykote paste 1000 537086-02


spray D321 R 535586-01
varnish D321 R 535586-02

Rocol Antiscuffing paste


(ASP)
Klüber Wolfracoat C paste
Russian Standard VNII NP 232
Gost 14068-90

180
8 Referência técnica 8.7 Lubrificantes

Graxa de silicone
Fabricante Designação Nº da Alfa Laval
Dow Corning Molykote 111 compound
100 g 539474-02
25 g 539474-03
Gleitmolybdän Silicone paste 750
Wacker Silicone Paste P
(vacuum paste)

Graxas para rolamentos de esferas e de rolos


Fabricante Designação Nº da Alfa Laval
BP Energrease MMEP2
Energrease LS2
Castrol Spheerol SW2 EP
Spheerol EPL2
Chevron Duralith grease EP2
Exxon Beacon EP2
Mobil Mobilith SHC 460
Mobilux EP2
Gulf Gulflex MP2
Q8 Rembrandt EP2
Shell Cailithia EP Grease T2
Alvania EP Grease 2
ou R.A
SKF LGEP2 ou LGMT2
Texaco Multifak AF B2
Multifak premium 2,3
Russian Standard Fiol 2M, Litol 24
TU 38.201.188 – última edição

181
8.7 Lubrificantes 8 Referência técnica

8.7.5 Óleos lubrificantes


recomendados

Alfa Laval ref. 55 32 19 - 20

Tipo de estrutura: X10 com motor 25-55 kW.


Um grupo de óleos lubrificantes é aprovado. É
designado como grupo de óleo lubrificante E. O
valor numérico depois da letra indica o grau de
viscosidade.
As correspondentes marcas comerciais de óleo
estão listadas em “8.7.6 Marcas de óleo
recomendados” na página 183.

Temperatura ambiente ºC Grupo de óleo lubrificante Tempo de operação


da Alfa Laval Intervalo de troca de óleo
Entre 0 e +65 E/320 2000 h
Entre 0 e + 65 ** 1000 h
** O óleo base mineral usado deverá conter os seguintes aditivos:
- Extrema pressão (PS)
- Antidesgaste
- Antiespuma
- Antioxidante
- Antiumidade
- IV > 100

Nota!
• Numa nova instalação, ou depois da troca da
transmissão de engrenagem, troque o óleo
depois de 200 horas de operação.
• Quando a separadora for operada por
períodos curtos, o óleo lubrificante deve ser
trocado a cada 12 meses, mesmo se o
número total de horas de operação for menor
que o estabelecido nas recomendações
acima.
• Verificar e pré-lubrificar os rolamentos do eixo
na separadora que tenham estado fora de
serviço por períodos de 6 meses ou maiores.
• Nas operações sazonais: trocar o óleo a cada
período de operação.

182
8 Referência técnica 8.7 Lubrificantes

8.7.6 Marcas de óleo recomendadas

Alfa Laval ref. 55 32 18 - 14

Grupo E de óleos lubrificantes da Alfa Laval


Grau de viscosidade VG 1) 320
2)
Índice de viscosidade VI > 92
Fornecedor Designação
Alfa Laval 558129-01 (4 litros)

1)
Conforme ISO 3448/3104
2)
Conforme ISO 2909

183
8.9 Armazenamento e instalação 8 Referência técnica

8.8 Outros desenhos

8.8.1 Desenho de fundações

184
8 Referência técnica 8.9 Armazenamento e instalação

A. Capacidade min de içamento Espaço livre de piso recomendado para


requerida ao fazer o serviço 1500kg. descarga ao fazer a manutenção.
B. Altura máxima do maior componente
incluindo a ferramenta de içamento Sem instalação fixa nesta área)
Velocidade recomendada para içamento:
Velocidade baixa 0,5-1,5 m/min Força vertical não excedendo 34 kN/pé*
Velocidade alta 2-6 m/min
C. Centro do motor Força horizontal não excedendo 34
D. Centro do rotor da separadora kN/pé*
E. 24 furos Ø 12 para ancoragem.
F. Desvio max. horizontal 0,4° Carga estática total max. 22 kN
G. Instalação de acordo com esforços
de fundação indicados * Somente para guia. Baseado em
H. Nível do piso estimativas e cálculos não verificados.
I. Concreto estrutural
J. Chumbadores
K. Lado de manutenção

185
8.9 Armazenamento e instalação 8 Referência técnica

8.8.2 Motor elétrico

186
8 Referência técnica 8.9 Armazenamento e instalação

187
8.9 Armazenamento e instalação 8 Referência técnica

188
8 Referência técnica 8.9 Armazenamento e instalação

189
8.9 Armazenamento e instalação 8 Referência técnica

190
8 Referência técnica 8.9 Armazenamento e instalação

191
8.9 Armazenamento e instalação 8 Referência técnica

8.9 Armazenamento e
instalação

8.9.1 Introdução

A maioria das instruções consistem em


Especificações, que determinam requisitos
obrigatórios. Estas especificações são as vezes
complementadas por Recomendações não
obrigatórias, que podem melhorar a qualidade
da instalação.

As informações adicionais para a instalação, tais


como desenhos, listas de conexões e descrição
de interfaces, podem ser encontradas antes
neste capítulo.

8.9.2 Armazenamento e
transporte de bens

Armazenamento

Especificação

Na chegada ao depósito, verificar todos os


componentes e manter os mesmos:
1. Bem armazenados e protegidos contra danos
mecânicos e roubo.
2. Secos e protegidos da chuva e da umidade.
3. Arrumados no depósito de maneira que sejam
facilmente acessíveis quando ocorrerá a
instalação.

192
8 Referência técnica 8.9 Armazenamento e instalação

Uma separadora pode ser entregue com


diferentes tipos de proteção:

• Fixada num pallet.


A separadora deve ser armazenada num
depósito bem protegido contra danos
mecânicos e roubo, e também seco e
protegido da chuva e da umidade.

Fixada num pallet.

• Numa caixa de madeira que não seja


estanque à água.
A separadora deve ser armazenada num
depósito seco, protegido da chuva e da
umidade.

Numa caixa de madeira que não seja


estanque à água.

• Numa caixa especial resistente à água para


armazenamento ao tempo.
A separadora e as suas peças foram tratadas
com um produto anticorrosivo. Uma vez que a
caixa seja aberta, armazene-a num lugar seco
e protegido da chuva e da umidade.
A embalagem para armazenamento ao tempo
é feita somente sob encomenda especial.

Numa caixa especial resistente à água para


armazenamento ao tempo.

193
8.9 Armazenamento e instalação 8 Referência técnica

Transporte
Especificação
• Ao transportar a separadora, o rotor deve
sempre ser retirado da máquina.
• Uma separadora deve ser sempre suspensa
com segurança. Vide capítulo ‘‘5.5 Instruções
de içamento” na página 72.

ADVERTÊNCIA

Risco de esmagamento

Usar as ferramentas de içamento corretas e


seguir as instruções de içamento.

• Durante a montagem, todas as entradas e


saídas na separadora e os seus acessórios
devem ser cobertos para proteção contra
sujeira e pó.

8.9.3 Planejamento e instalação

Introdução
O Espaço requerido para uma ou mais
separadoras pode ser calculado consultando os
desenhos nos capítulos “8.2 Desenho básico de
dimensões” na página 164, “8.8.1 Desenho de
fundação” na página 184 e as instruções para os
equipamentos auxiliares, equipamentos eletro-
eletrônicos e cabos.

Consultar os desenhos ao planejar a instalação.

194
8 Referência técnica 8.9 Armazenamento e instalação

Medidas importantes

As medidas importantes são a altura mínima de


içamento para a talha, a distância mais curta entre
o motor de acionamento e a parede, e a
passagem livre para desmontagem, montagem,
manutenção e operação.

Planeje a sua instalação com espaço suficiente


para o controle e a operação de maneira que os
instrumentos sejam facilmente visíveis. As Espaço adequado deve ser obtido para o trabalho
válvulas e os controles devem ser acessíveis. de manutenção.
Preste atenção aos requisitos de espaço para
trabalhos de manutenção, as bancadas, peças da
máquina desmontadas e o carrinho de serviços.

Espaço para a separadora


A separadora deve ser instalada de maneira que
haja um espaço adequado para manutenção e
reparos.

Especificação
• Vide “8.8.1 Desenho de fundação” na página
184 para o espaço de manutenção requerido
na separadora instalada.
Recomendação
• A chave para o anel de fechamento grande
deve ter espaço livre para dar uma volta
completa sem encostar em nenhum dos
equipamentos auxiliares em torno da
separadora.

Altura de içamento para transporte do rotor


Especificação
• É necessária uma altura mínima para içar o
rotor, as peças do rotor e o eixo do rotor, vide
capítulo “8.8.1 Desenho de fundação” na
página 184.
Recomendação
• Quando forem instaladas duas ou mais
separadoras, a altura de içamento deve ser
aumentada para permitir que as peças de
uma separadora sejam içadas e deslocadas
para a separadora adjacente.

195
8.9 Armazenamento e instalação 8 Referência técnica

Espaço para troca de óleo


Especificação
O bujão de drenagem de óleo para a caixa de
engrenagens não deve ser bloqueado por arranjo
de chapas do piso, etc.
Recomendação
• Deve ser possível colocar uma bandeja
coletora portátil embaixo do bujão de
drenagem de óleo para a caixa de
engrenagens para troca de óleo.

Colocar a separadora de tal maneira que seja


facilitada a troca de óleo.
8.9.4 Fundações

ADVERTÊNCIA

Risco de esmagamento

Usar as ferramentas de içamento corretas e


seguir as instruções de içamento.
Não trabalhar embaixo da carga suspensa.

Especificação
• A separadora deve ser sempre instalada no
nível do piso, vide capítulo “8.8.1 Desenho de
fundações” na página 184.
• A separadora deve ser instalada numa
fundação resistente e rígida para reduzir a
influência das vibrações de máquinas
adjacentes.
• fundação deve estar provida de um cofferdam.
• Instale a estrutura da separadora da seguinte
maneira (vide também “6.9 pés da estrutura na
página 151):
a. Instalar os pés de ancoragem sem arruelas
de ajuste na estrutura.
b. Colocar a separadora na sua posição.
c. Marcar as posições de fundação para os
furos dos parafusos nos pés de ancoragem.
d. Retirar a separadora e perfurar os furos.

196
8 Referência técnica 8.9 Armazenamento e instalação

e. Montar os pés de ancoragem sobre a


fundação.
f. Içar a separadora sobre os pés de
ancoragem e instalar o rotor.
g. Verificar o alinhamento horizontal da placa
da base. Se necessário, adicionar as
arruelas de ajuste para colocar a estrutura
na horizontal.

8.9.5 Preparações antes da


primeira partida
As exigências técnicas para conexões e limitações
lógicas para a separadora podem ser encontradas
neste capítulo:
• Dados técnicos
• Lista de conexões
• Descrição da interface
• Desenho básico de dimensões
• Desenho de fundações
Antes da primeira partida, o seguinte deve ser
verificado:
1. Certifique-se que os tubos e drenos foram
limpos a jato. Se não foram, lavar o sistema de
tubos. Abrir as válvulas e lavar o sistema de
tubos para remover quaisquer lascas, gotas de
solda, etc. deixadas da instalação. Verificar que
os drenos não estejam bloqueados.
2. Verificar que o sistema de água de segurança
tenha sido instalado.
3. Verificar todos os tubos e conexões elétricas.
4. Instalar a separadora e garantir que a
separadora esteja corretamente instalada.

PERIGO

Risco de desintegração

Quando os cabos de força forem ligados,


verifique sempre a direção de rotação. Se for
incorreto, peças rotativas vitais poderiam se
desparafusar causando a desintegração da
máquina.

197
198
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