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Tipo B = não pode ter intervenção médica

Tipo C = ambulância de resgate


Tipo D = suporte avançado

DIR/001/2001
Sistematização de enfermagem - cuida da escala, de materiais etc.
Processo de enfermagem - SAE. No atendimento pré-hospitalar precisa ter SAE.

Art. 4o
Queda da escada sem médico na sala e ele não chega. A pessoa do SAMU pede para o
enfermeiro liberar. Enfermeiro não pode liberar, apenas médico.
Se libera o pessoal do SAMU e o médico avalia que é um TCE e não tem neurocirurgião, a
porta está fechada pois falta esse recurso. Se o enfermeiro autorizar abrir a porta o
enfermeiro está errado.
Se vai direto para a sala do médico e ele precisa fazer um raio X e não tem funcionário para
levar, quem tem que levar é o SAMU.
Isso causa muitas brigas, pois o serviço pré-hospitalar (SAMU) quer deixar o paciente para
voltar para base.
Toda SAE pré-hospitalar deve ser feita até que outro assuma o paciente de fato.
Se o paciente vai para o Raio X e tem que ficar de observação, o SAMU passa o plantão
para o pessoal da observação. Mas quem carimba isso é o médico.

Art. 6o
Muitas vezes no serviço não tem a quantidade de enfermeiros para fazer tudo, então o
enfermeiro precisa avaliar se o paciente tem risco e se um técnico ou auxiliar pode assumir.
O ideal é que seja o enfermeiro, pois ele tem que estar o tempo todo com o técnico.

Portaria GM 2048 de 05 de Novembro de 2002

Funções da política (são 7 alicerces que são a base da politica):

I – O Plano Estadual de Atendimento às Urgências


Vai dizer para cada estado elaborar o seu plano baseado na portaria. Pois, cada estado tem
sua realidade. SP é uma mega metrópole então é difícil comparar SP com PE. A densidade
demográfica de SP é maior.

II – A Regulação Médica das Urgências


Tem médico regulador em cada região, ZL, ZN etc.
Tem um call center, caí para esse telefonista que faz parte da equipe da regulação médica.
Ele faz perguntas (triagem) pois às vezes é 2 médico de plantão para uma região inteira.
Alguém com TCE, faz algumas perguntas, tem que definir o destino.
Se tem uma planilha como todos os hospitais e os recursos, se tem bandeira verde (tem o
serviço), bandeira amarela (não tem naquele momento) e vermelha (não tem).
Eles avaliam também o tempo de resposta. 15 minutos pode determinar se o paciente vai
morrer. o melhor recurso é o Santa Marcelina porém é mais longe.
Enfermeiro não pode regular.

III – Atendimento Pré-hospitalar fixo


Tem que ser um pré-hospitalar resolutivo.
Chegar no serviço, ser diagnosticado e ter continuidade no tratamento.
Paciente que é tabagista há 20 anos/maço e ele sempre está com dispneia. Ele vai no
serviço e o médico sempre faz a mesma coisa e ele sempre volta para o serviço. Faz
inalação e toma remédio. Depois ele volta com uma dispneia muito grande exacerbado. Ele
tem uma DPOC (retém CO2) e piora o quadro. Tem uma hora que o médico não consegue
atender pois ele vai precisar ser intubado. Isso é falta de elucidação diagnóstica.
Uma UPA tem exames laboratoriais e de imagem é possível fechar diagnóstico. Vai medicar
o paciente e encaminhar para o especialista. Os AMA 's que é pré-hospitalar fixo é uma
UBS um pouco mais equipada mas a qualidade é ruim pois falta elucidação diagnóstica. Na
UPA consegue tratar os pacientes.
Essa reformulação é tratada 2048/2002

IV – Atendimento Pré-hospitalar Móvel-SAMU 192

Pré hospitalar não fixo = ambulância

Pré hospitalar fixo= antes do hospital. São serviços antes do hospital. UPA, AMA, e AME
e UBS se tiver necessidade vai para o hospital. Não chega a ser uma unidade hospitalar.
UBS vem antes do hospital, então é pré-hospitalar fixo.

Pós-hospitalar = casa de reabilitação.

Atenção primária = UBS


Atenção primária = UPA
Isso cabe na regionalização, hierarquização ou descentralização?
Paciente hipertenso, longa data e não toma remédio apenas quando a PA sobe. A cada
pico hipertensivo o coração tem que fazer mais força para vencer a RVP.
Coração é revestido por músculo, logo aumenta de tamanho. Esse paciente é atendido na
UBS X, e depois de 10 anos ele fica com IC, ele descompensa e é encaminhado para a
UPA. Eles tratam mas ele volta e vira um EAG. A UPA não consegue mais atender e
encaminhar para o hospital.
Se ele tem um quadro muito grave ele pode ir para a atenção quaternária e precisar de um
transplante cardíaco.
Hierarquização é o que melhor se encaixa.

UE trabalha com as políticas do SUS.

V – Atendimento Hospitalar
Hospital Nível 1 - poucos recursos e poucas especialidades
Hospital Nível 2 - mais especialidades
Hospital Nível 3 - todas especialidades

VI – Transferências Inter-hospitalares
A política fala que nós temos que garantir a transferência do paciente de um hospital para
outro hospital.
Paciente foi para hospital planalto, e por que o médico regulador encaminhou para esse ao
invés do Santa Marcelina? Pela gravidade dele não estabilizar. É melhor fazer a
manutenção da vida para depois tratar.
Depois tem que garantir a transferência inter hospitalar, e o sistema CROSS ajuda.
O médico fala que precisa de um neuro, e o enfermeiro fala que se tem o sistema CROSS.
O médico cadastra o paciente com TCE pelo SAMU e precisa de avaliação neurológica
urgente.
Pelo sistema CROSS consegue ver locais que têm neuro.
Se não tiver ambulância disponível para levar, colocar no CROSS novamente para pedir a
ambulância.
CROSS regula serviços.

Se passar mal, um serviço hospitalar privado deve prestar atendimento.

VII – Núcleos de Educação em Urgências


Todos os setores que prestam serviço à UE têm que ser capacitados anualmente e
recertificados a cada dois anos.
SAMU tem capacitação periódica.
1 ano para capacitar e 2 anos para re-capacitar.

Pronto socorro resolutivo é cheio ou vazio?


O vazio, paciente é atendido e sai, teme vazão.
Pronto socorro é para quem precisa ser atendido rapidamente.

Atendimento às Urgências:
São os tipos de UE que o SAMU atende.

Por que o SAMU é importante?


● reduzir o número de óbitos: AVE pode ser revertido se atendido em determinado
tempo;
● o tempo de internação em hospitais: AVE se reverte mais rápido vai para casa. Se
não paciente fica com dieta enteral, etc.
● as sequelas decorrentes da falta de socorro precoce

Como definir as características de um Pronto Socorro de alta resolutividade.


Rede hospitalar: a central de regulação tem que entender que seu serviço é um serviço
bom: não tem RX, não tem hemodinâmica, não tem tomografia e só tem o clínico não é
bom. Se é tudo bandeira verde é um serviço de alta resolutividade.
Múltiplas vítimas: acidente de ônibus, 30 pacientes nos quais apenas 4 são graves e outros
escoriações. Tem muita pessoa para atender e leitos.
Catástrofe: pronto-socorro sem funcionários, sem equipamentos e materiais. Se esses 4 vir
para esse hospital é uma catástrofe.
Desastre: natural

Quantidade de demanda = serviço que ta chegando


Oferta = o serviço hospitalar

demanda > que oferta = catástrofe


oferta > demanda = múltiplas vítimas

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