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Apostila de Parasitologia - 1999
Apostila de Parasitologia - 1999
1 – Conceito de Parasitismo:
2 – Origem do Parasitismo:
3 – Divisão da Parasitologia:
Parasitismo – Helmintologia
estudo dos animais ( Helmintos )
parasitos
Parasitologia
Microbiologia – Bacteriologia
estudo dos vegetais ( Bactérias)
parasitos
Micologia
( Cogumelos e
fungos )
Virologia
( Vírus )
4 – Terminologia:
Portador:
Período de Incubação:
Patogenia :
Ciclo Evolutivo:
A – Ocasional;
B – Facultativo;
C – Obrigatório
- Permanente;
- Temporário;
- Periódico.
A – Quanto à ocorrência
- Ocasionais;
- Facultativos;
- Obrigatórios;
- Permanente ;
- Temporários ou transitórios;
- Periódicos.
Quanto à ocorrência:
- Permanente ;
- Temporário;
- Periódico.
Parasitismo Permanente:
É aquele em que o parasita têm necessidade de passar todo seu ciros. É o que ocorre
com os piolhos que só podem viver, de modo permanente, associados aos seus hospedeiros,
morrendo quando deles são afastados.
O mesmo acontece com numerosos outros parasitos do homem e animais como por
exemplo: as Taenias que necessitam de um ou mais de um hospedeiro para sua existência.
Parasitismo Temporários:
Parasitismo Periódico:
1 – Generalidades:
2 – Doença de Chagas:
A – Definição :
B – Distribuição Geográfica:
C – Morfologia:
D – Ciclo Evolutivo:
E – Mecanismo de Transmissão:
A noite os barbeiros saem dos seus esconderijos para picarem as pessoas que estejam
dormindo. As picadas são dadas nas partes descobertas, mais comumente na face, e
por isso esses insetos são chamados barbeiros Coçando o lugar da picada, ou
esfregando os olhos com os dedos contaminados pelas fezes do barbeiro, a pessoa
leva os parasitas para as portas de entrada do corpo ( mucosas, local da picada e
qualquer arranhadura da pele ), assim adquire a doença.
F – Patogenia :
Sintomas:
Febre (mais ou menos 38 graus ), mal estar, perda de apetite, dor de cabeça,
inchaço pelo corpo todo ou em volta dos olhos ( Sinal de Romanã ).
G – Diagnóstico :
Nas casas esburacadas, que por isso mesmo vivem cheias de barbeiros, a
aplicação de inseticidas – principalmente o BHC – nas paredes, com especial cuidado
nas frinchas e buracos onde se escondem, é a primeira medida de combate a doença de
chagas.
A casa bem construída, de preferência com tijolos, rebocada, é a solução
definitiva contra os barbeiros.
3 – Amebíase :
A – Definição:
B – Distribuição Geográfica:
C – Ciclo Evolutivo:
D – Mecanismos de Transmissão:
O homem constitui a única fonte de contágio. Através das fezes que contém a
forma cística, a contaminação pode realizar-se mesmo que se passe muito tempo depois
da defecação.
A transmissão pode ser por um dos seguintes meios:
a) Contaminação de alimentos pelas mãos poluídas com fezes dos manipuladores de
alimentos ( cozinheiros, garçons, donas de casa );
b) Veiculação pela água poluída com fezes;
c) Transporte mecânicos feito por insetos não–hematófagos, como moscas e baratas.
E – Patogenia:
Sintomas:
F – Diagnóstico:
G – Tratamento:
A Entamoeba histolytica é bastante rebelde ao tratamento e a amebíase tende a
persistir e torna-se crônica. De acordo com a preferência, podem ser empregados
antibióticos como Erytramed e Falmanox ou medicamento comuns a vários
protozoários, por exemplo: Flagyl, Fanox e Trimidazol.
H – Profilaxia:
Mais importante que o tratamento da moléstia é a sua prevenção uma vez que um
dos maiores problemas para a saúde pública é o portador de amebíase, que não
apresenta quadro clínico definitivo. É o indivíduo aparentemente são, e pode transmitir
a doença.
Se por acaso, suas fezes são depositadas em locais próximos a cursos de água ou
são utilizadas como fertilizantes, há perigo de contaminação.
É bastante comum em regiões do interior do Brasil, as pessoas misturam fezes
humanas com as de animais, para servirem de adubo em suas pequenas plantações.
Desta maneira, pelo contato de fezes infectadas pela Entamoeba Histolytica, os
alimentos ai produzidos levam consigo os protozoários e vão contaminar quem os
ingerir, as fezes humanas não devem ser usadas como fertilizantes.
Por outro lado, a simples coloração da água não destrói as formas císticas de
ameba. Se há suspeita de que um indivíduo com amebíase convive com a família, a
água a ser bebida deve ser fervida.
Alimentos crus devem ser substituídos pelos cozidos. E, como medida para
evitar-se uma contaminação mais direta, o portador da moléstia não pode manipular os
alimentos.
Enfim, a higiene é fundamental para que a contaminação de indivíduos sãos, seja
cada vez menor.
Resumo:
4 – Malária:
A – Definição:
B – Distribuição Geográfica:
C – Ciclo Evolutivo:
E – Patogenia:
a) Anemia, resultante da hemólise (desnutrição das hemácias 3 a 3,5 milhões por mm³);
b) Anoxemia ( falta de oxigênio );
c) Lesões nos vasos sangüíneos no cérebro e outro órgãos;
d) Anóxia dos tecidos;
e) Hipertrofia esplênica e hepática ( baço grande e duro; fígado de tamanho variável,
doloroso );
f) Fácies típica: “máscara palúdica”, a pele é amarelo terrosa, pele fixação de
pigmentos na derme.
F – Diagnóstico:
- Sintomatologia;
- Exame de sangue.
G – Tratamento:
- Daraprin;
- Fanasulf;
- Cloroquia;
- Amodiaquina;
- Primaquina;
- Proquanil
H – Profilaxia:
5 – Giardíase :
A – Definição:
C –Morfologia:
D – Ciclo Evolutivo:
E – Mecanismos de Transmissão:
F – Patologia:
G – Diagnóstico:
H – Tratamento:
Com a finalidade de curar essa parasitose: diversas drogas têm sido utilizadas,
entre elas:
- furazolidona ( Flagyl )
- metronidazol ( Giarlan )
F – Profilaxia:
1 – Generalidades:
Os helmintos compreendem duas grandes divisões do reino animal, os
platyhelmintos que são vermes de corpo chato e, os nematyhelmintos, vermes
cilíndricos.
O sistema digestivo dos Platyhelmintos é incompleto, pois, apesar de possuírem
estrutura funcional semelhante à boca, o ânus quase sempre á ausente, sendo substituído
por dutos excretores.
A grande maioria destes animais são hermafroditas, apesar disto, a reprodução
poderá efetuar-se sexuada ou assexuadamente, onde os ovos resultantes poderão
apresentar desenvolvimento direto ou com estágios larvais intermediários.
Os nematyhelmintos são vermes de corpo cilíndrico e apresentam sexos
separados sendo o macho normalmente menor que a fêmea. A fecundação se dá
internamente onde são produzidos ovos microscópicos revestidos por uma casca
quitinosa, desenvolvendo-se direta ou indiretamente.
O estudo das helmintoses torna-se evidente, uma vez que os helmintos
compreendem milhares de parasitos, que assolam os mais diversos meios possíveis, e
em sua busca audaciosa pela alimentação causam grandes malefícios ao homem e a
população em geral, preocupando de maneira marcante especialistas e autoridades
sanitárias.
2 – Ancilostomíase:
A – Definição:
B – Distribuição Geográfica:
C – Morfologia:
Tanto o ancylostoma duodenale, quanto o necator americanus apresentam
dimorfismo sexual e, os vermes adultos de ancylostoma duodenale têm de 8 a 11 mm de
comprimento, respectivamente para machos e fêmeas; os adultos de Nacator americanus
são um pouco menores, medindo os machos 7 a 9 mm de comprimento.
D – Mecanismo de Transmissão:
E – Ciclo Evolutivo:
F – Patologia:
Patogenia:
a) anemia progressiva ( toxinas liberadas pelo verme, acarretam a hemólise );
b) perturbações gastrointestinais ( náuseas, vômito e dores no epigastro )
c) depressão física e mental;
d) irritação cutânea ( dermatose ) pela penetração das larvas;
e) pneumonia ( larvas nos pulmões )
f) anorexia ( falta de apetite )
g) bulimia ( geofagia )
h) elotrofagia ( giz, lã, papel, etc );
i) taquicardia.
G – Diagnóstico:
- Hemograma
- Parasitológico
- Pesquisa de sangue oculto nas fezes
- Estudos radiológicos dos pulmões, do coração,
do estômago e duodeno.
H – Tratamento:
I – Profilaxia:
3 – Enterobíase
A – Definição:
B – Distribuição Geográfica
C – Morfologia:
E – Ciclo Evolutivo:
Quando ingeridos, geralmente na alimentação, os ovos infestantes eclodem
liberando o embrião no intestino delgado onde quando adultos jovens, fixam-se à
mucosa.
Uma vez fecundada a fêmea, seus dois úteros vão aos poucos enchendo-se de
ovos, de modo que, ao fim de certo tempo, a fêmea grávida se transforma em verdadeiro
saco cheio de ovos. Ela não realiza posturas no intestino do hospedeiro e, por isso, os
ovos são raramente encontrados nas fezes. Os ovos já estão embrionados quando
eliminados do útero da fêmea. As fêmeas quando grávidas dirigem-se para as regiões
terminais do intestino, e de modo característico, atravessam o ânus, durante as primeiras
horas da noite, quando a pessoa está dormindo e, iniciam a postura dos ovos. Esses
assim eliminados tornam-se maduros e infectantes em poucas horas. A pessoa reinfecta-
se facilmente através das mãos que coçam as regiões anal e perianal ou que tiveram
contato com as roupas íntimas do corpo ou da cama contaminadas.
F – Patogenia:
G – Diagnóstico:
I – Profilaxia:
- higiene pessoal;
- manter as unhas cortadas rente;
- lavar as mãos com escova pela manhã ao levantar e após às
evacuações;
- usar à noite calção justo, como os destinados ao banho de mar;
- higiene das roupas pessoais e de cama;
- proteção dos alimentos de poeiras ou mãos contaminadas de
pessoas parasitadas.
4 – Filaríase:
A – Definição:
B – Distribuição Geográfica:
C – Morfologia:
A Wuchereria Bancrofli, quando adulta, apresenta forma cilíndrica, sendo sua
coloração branco - leitosa.
As fêmeas possuem comprimento em torno de 80 mm, enquanto os machos,
pouco menores, em torno de 50 mm.
O comprimento dos embriões ( microfilárias ) no homem vai de 127 a 200 micra.
O homem é o único hospedeiro definitivo conhecido, e o sangue transmissor são
os mosquitos, principalmente dos gêneros Culex e Anopheles .
D – Ciclo Evolutivo:
E – Patogenia:
Pode Ocorrer:
F – Diagnóstico:
Específico – Hetrazam.
Geral – Analgésicos e sedativos; antipiréticos; anti-inflamatórios.
H – Profilaxia:
Teníase:
A – Definição:
Doença causada por parasitos do gênero Taenia, das espécies solium e saginata.
Estes vermes são também chamados vulgarmente de “solítaria”, pois o indivíduo é em
geral parasitado apenas por um exemplar.
B – Distribuição Geográfica:
C – Morfologia:
D – Mecanismos de Transmissão:
E – Ciclo Evolutivo:
F – Patogenia:
Ao se fixarem na parede intestinal, estes vermes causam pequena lesão, apenas
irritando a mucosa, no entanto, tem maior importância a absorção de produtos tóxicos,
metabólicos, pela parede intestinal, causando fenômenos clínicos, gerais, tais como:
cefaléia, dor abdominal, fome exagerada, fraqueza, emagrecimento, náuseas e,
raramente, convulsões. Há caos de obstrução intestinal, apendicite e peritonite .
G – Diagnóstico:
O diagnóstico da teníase pode ser feito demonstrando-se a presença de proglotes
nas fezes.
Algumas vezes os anéis procuram espontaneamente atravessar o ânus, são então
comprimidos pela musculatura do ânus, libertando-se os ovos nesta região. Nestes casos
poderá ser utilizado o método da “fita adesiva”, anal swab, para diagnosticar a teníase.
Quanto ao exame de fezes, apenas rara e ocasionalmente os ovos poderão ser
encontrados, o que ocorre quando os anéis se rompem no intestino. Por este método não
é possível realizar a identificação da espécie de Taenia.
H – Tratamento:
O Mebendazol ( Panfugan )
O Praziquantel ( Cestox )
I – Profilaxia:
O princípio básico que deve orientar a profilaxia será impedir a ingestão dos ovos
pelo hospedeiro intermediário, através do destino correto a ser dado ás evacuações
humanas.
Outras medidas incluem a fiscalização da carne de porco e derivados a educação
sanitária.
6 – Cisticercose:
A – Definição:
B – Distribuição Geográfica
C – Mecanismos de Infestação
D – Ciclo Evolutivo
E – Patogenia
Diagnóstico
sintomatologia;
exame do líquido cefalorraquidiano;
exame radiológico.
Tratamento
7 – Estrongiloidíase
A – Definição
É o parasitismo do homem causado pelo Strongyloides atercoralis. Está doença
tem sido atualmente estudada devido a sua grande sintomatologia e problemas
intestinais.
B – Distribuição Geográfica
C – Morfologia
D – Mecanismo de Transmissão
E – Ciclo Evolutivo
G – Diagnóstico
H – Tratamento
I –Profilaxia
8 – Esquistossomose
A – Definição
C – Morfologia
D – Mecanismo de Transmissão
E – Ciclo Evolutivo
A eliminação dos ovos se faz através das fezes. O contato destes com águas de
riachos, provoca liberação de embriões.
O embrião libertado se alonga e nada ativamente a procura do molusco,
hospedeiro intermediário ( Planorbídeos ), podendo viver de 5 a 26 horas em condições
ambientais apropriadas.
Na evolução do Shistosoma Mansoni consideramos duas fazes: uma no interior
do caramujo que serve de hospedeiro intermediário e outra desenvolvendo-se no
hospedeiro definitivo, o homem.
- Fase larvária intramolusco: penetrando no molusco o embrião principia logo a
fase de desenvolvimento e evolui até suas formas infestantes chamadas de cercarias. Em
20 a 30 dias tem início a eliminação das cercarias. Cada molusco diariamente alguns
milhares de cercarias que nadam de maneira característica e podem permanecer vivas de
um a três dias. As cercarias fixam-se sobre a pele ou mucosas e, nelas penetram em 2 a
15 minutos.
- Fase intramamífero: logo após a sua penetração, as cercarias progridem em
direção aos vasos linfáticos e sangüíneos. Alguns dias depois elas podem ser
encontradas nos pulmões e no fígado, onde se dá o acasalamento. As fêmeas grávidas
migram para a parede intestinal, através da qual, os ovos penetram no intestino.
F – Patogenia
G – Diagnóstico
H – Tratamento
Oxamniquine (Mansil)
Niridazol
Praziquantel (Cestox)
I – Profilaxia
9 – Ascaridíase
A – Definição:
B – Distribuição Geográfica:
C – Morfologia:
D – Mecanismo de Transmissão:
O homem contrai a ascaridíase pela ingestão de ovos que são levados à boca com
os alimentos líquidos ou sólidos, pelas mãos contaminadas e até mesmo pela poeira.
E – Ciclo Evolutivo:
F – Profilaxia:
Na fase larvária
febre (39°C)
agitação anormal
vômitos
cefaléias
convulsões.
Na fase adulta
sono intranqüilo
sensação de picada no nariz
desconforto abdominal
abdome abaulado
desnutrição e anemia
oclusão intestinal
febre e diarréia
asfixia.
G – Diagnóstico
H – Tratamento
I – Profilaxia:
10 – Tricocefalíase
A – Definição
B – Distribuição Geográfica
C – Morfologia
D – Mecanismos de Transmissão
A transmissão da tricocefalíase se dá pela ingestão de ovos embrionados levados
à boca através de alimentos e bebidas contaminadas pelas mãos contaminadas até
mesmo pela poeira.
E – Ciclo Evolutivo
F – Patogenia
a) lesões intestinais;
b) absorção de sangue;
c) anemia;
d) diarréia e fezes sanguinolentas;
e) cólicas abdominais;
f) tenesmo e emagrecimento progressivo;
g) anorexia e insônia.
G – Diagnóstico:
H – Tratamento:
I – Profilaxia: