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Índice
Conteúdo Pag
Lista de figuras.......................................................................................................................iii
Lista de tabela........................................................................................................................iv
Lista de graficos......................................................................................................................v
Declaração.............................................................................................................................vii
Agradecimentos...................................................................................................................viii
Dedicatória.............................................................................................................................ix
Resumo....................................................................................................................................x
CAPITULO I.........................................................................................................................11
1.1. Introdução...................................................................................................................11
1.2. Justificativa.....................................................................................................................12
1.3. Problematização.............................................................................................................13
1.4. Hipóteses........................................................................................................................13
1.5. Objectivos.......................................................................................................................14
1.5.1. Geral:...........................................................................................................................14
1.5.2. Específicos:.................................................................................................................14
CAPÍTULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA....................................................................15
2.1. Origem da banana...........................................................................................................15
2.2. A produção de banana em Moçambique........................................................................16
2.3. Produção de banana no Mundo......................................................................................16
2.4. Características Botânicas................................................................................................17
2.5. Descrição morfológica...................................................................................................18
2.6. Principais Cultivares Industrializados............................................................................19
2.7. Respiração......................................................................................................................22
2.7.1.Maturação.................................................................................................................22
2.7.2.Harmónio vegetal.....................................................................................................23
2.7.3. Regulador vegetal....................................................................................................23
2.7.4.Etileno.......................................................................................................................23
2.7. Classificação quanto à Utilização..................................................................................23
2.9. Composição centesimal..................................................................................................24
ii
Lista de figuras
Lista de tabela
Lista de graficos
Lista de abreviaturas
0
C – graus centígrados
cm – centímetros
DIC - blocos Completos casualizados
g – gramas
ha – hectares
kg – quilogramas
l - litros
ml – mililitros
Ton – toneladas
vii
Declaração
Eu, Lúcia Luís Muchanga, declaro que esta monografia, que representa um requisito parcial
para a obtenção do grau de Licenciatura em Curso de Agropecuaria com Habilitações em
Extensao Agraria, é da minha autoria e nunca foi antes usada para a obtenção de qualquer
outro grau académico, tendo sido elaborada segundo a metodologia descrita e com base nas
referências bibliográficas mencionadas na mesma.
Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus, por ter me proporcionado força nessa caminhada académica
e iluminado a minha vida. Ao meu supervisor, orientador Eng.º Bento Gil Uane a quem
estimo toda minha gratidão, pela ajuda na realização da pesquisa e também por ter aceitado
me orientar para a realização deste trabalho.
E a todos docentes pelos ensinamentos e conselhos que contribuíram para meu crescimento
académico.
A minha família, em especial aos meus Pais Luís Armando Muchanga e a minha mãe Ana
Maria Tomás Januário, meus irmãos Armando, Niquissy Luís Armando Muchanga, Nelo Luís
Armando Muchanga, Tomás Luís Armando Muchanga, Júnior Luís Armando Muchanga,
Fernanda Luís Armando Muchanga, e Elisa Luís Armando Muchanga, e que nunca desistiram
de mi, acreditaram e depositaram voto de confiança. Aos meus amigos Maria do Céu, Estêvão
Benedito, a todos companheiros da vida académica, por toda ajuda concedida a minha pessoa.
pela amizade, pela fé e pela coragem de servir ao nosso Deus.
ix
Dedicatória
É com imenso prazer que estou a redigir este trabalho dedicando primeiro lugar a Deus que
mim deu a forca do início ate ao fim em seguida, Meu Pai Luís Muchanga e a minha mãe Ana
Maria Tomás Januário, meus irmãos Armando, Niquissy, Nelo, Tomas, Júnior, Fernanda, e
Elisa, e que nunca desistiram de mi, acreditaram e depositaram voto de confiança. Aos meus
amigos Maria do Céu, Estêvão Benedito pela ajuda que sempre ofereceram quando esteve
necessitado. E também dedico este trabalho também o amigo e a Profetiza Telma que orou
bastante para mim que sempre me deu coragem.
x
Resumo
CAPITULO I
1.1. Introdução
Originária do Oriente (MOREIRA, 1987), a banana (Musa ssp) constitui uma das principais
culturas das zonas tropicais e semitropicais (CHITARRA & CHITARRA, 1984), sendo
considerada a fruta mais consumida no mundo. Com uma produção média de 6,5 milhões de
ton/ano, o Brasil é responsável por cerca de 9,4% da produção mundial, sendo superado
somente pela Índia (FAO, 2004). Dentre as diversas variedades de banana, a 'Prata' representa
grande importância, sendo a mais produzida e consumida no Brasil (IBGE, 1997).
1.2. Justificativa
O autor tem como justificativa da escolha do tema pelo vínculo criado durante as aulas
práticas da parte de pecuária assim como o período que o mesmo teve de estágio nas
instituições parceiras responsável pelas actividades económicas Distritais. O tema tem uma
relevância para os serviços distritais de actividades económicas tanto para a comunidade
científica assim como para as sociedades no geral e para os pequenos agricultores.
Salientar para os pequenos produtores estes terão a dose ideal para a maturação e que esta fará
com que a banana apresente boas características, ajudando ao consumidor na sua escolha para
a compra.
No entanto, não são todos os frutos que mudam a cor durante o amadurecimento. Mesmo
assim, essa é uma das características mais associadas ao ponto de colheita e maturidade para
consumo (CHITARRA e CHITARRA 1990).
Após a colheita, os frutos passam por uma série de transformações endógenas resultantes do
metabolismo, que se reflectem em várias mudanças nas suas características, tais como,
textura, cor, sabor e aroma, indicativas do processo de amadurecimento e posterior
senescência. Durante esses processos, os frutos, geralmente, tornam-se mais susceptíveis à
invasão por patogenia, devido principalmente, ao decréscimo de componentes fenólicos e ao
aumento da predisposição às injúrias mecânicas, que transformam esse substrato disponível
para o rápido desenvolvimento de microrganismos (CHITARRA e CHITARRA, 2005).
1.3. Problematização
A Banana é uma fruta que fortalece o organismo humano e neste contexto que a qualidade do
produto é muito fundamental para o consumidor, não e só qualidade que só se precisa na
banana mas também o gosto em si contribui para se avaliar a qualidade do produto
(PALMER, 1981).
Baixa temperatura e atmosfera controlada, com baixo nível de oxigénio e alto nível de dióxido
de carbono, causam redução da produção e acção do etileno, bem como retardam a maturação
e a deterioração dos frutos após a colheita (ÁLVARES, 2003).
Quando comparados com os não tratados entre os tratamentos com etileno, deste modo surge
uma questão preponderante aos produtores assim como os revendedores: Qual é a dose ideal
de etileno na maturação da banana que permita boas características físicas?
1.4. Hipóteses
H1
Provavelmente não existe dose ideal de etileno para a maturação da banana que permita
boas características físicas.
H0
Provavelmente existe dose ideal de etileno para a maturação da banana que permita boas
características físicas.
14
1.5. Objectivos
1.5.1. Geral:
Avaliar o efeito de diferentes doses de etileno na maturação da banana grande
mine.
1.5.2. Específicos:
Verificar o efeito de diferentes doses do etileno sobre a maturação da banana
banana grande mine.
Identificar a melhor dose de etileno sobre a maturação da banana que proporcione
boa qualidade alimentícia.
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A palavra banana é originária das línguas serra-leonesa e liberiana (costa ocidental da África),
a qual foi simplesmente incorporada pelos portugueses à sua língua (CHITARRA e
CHITARRA, 1994)
Não se pode indicar com exatidão a origem da bananeira, pois ela se perde na mitologia grega
e indiana. Atualmente admite-se que seja oriunda do Oriente, do sul da China ou da
Indochina. Há referências da sua presença na Índia, na Malásia e nas Filipinas, onde tem sido
cultivada há mais de 4.000 anos. A história registra a antigüidade da cultura. As sementes das
bananeiras primitivas, que eram férteis, teriam tido 2 cm. Atualmente, em geral são estéreis e
se apresentam como pequenos pontos escuros localizados no eixo central da fruta
(CHITARRA e CHITARRA, 1994)
A banana (Musa spp.) é uma fruta de consumo universal, sendo umas das mais consumidas no
mundo, e, é comercializada por dúzia, por quilo e até mesmo por unidade. É rica em
carboidratos e potássio, médio teor em açúcares e vitamina. A, e baixo em proteínas e
vitaminas B e C. A banana é apreciada por pessoas de todas as classes e de qualquer idade,
que a consomem in natura, frita, assada, cozida, em calda, em doces caseiros ou em produtos
industrializados (NETO & BELO, 2020).
A fruta verde é usada in natura com grande sucesso na desidratação infantil, depois de bem
homogeneizada no liquidificador; seu tanino, revestindo as paredes intestinais e do tubo
digestivo, evita, por ação mecânica, que as células do órgão continuem se desidratando
(NETO & BELO, 2020).
A banana é apreciada por pessoas de todas as classes e de qualquer idade, que a consomem in
natura, frita, assada, cozida, em calda, em passas, doces caseiros ou em produtos
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industrializados. A fruta verde é usada in natura com grande sucesso na desidratação infantil,
depois de bem homogeneizada no liquidificador; seu tanino, revestindo as paredes intestinais
e do tubo digestivo, evita, por ação mecânica, que as células do órgão continuem se
desidratando. No meio rural é utilizada, ainda verde, como alimento de animais, depois de
cozida, para eliminar o efeito do tanino nos intestinos (SOUZA, 2020).
O principal componente da banana verde é o amido. Este, nas bananas maduras, é convertido
em açúcares como glicose, frutose e sacarose (FASOLIN et al., 2007). Existe uma enorme
gama de variedades da banana. As principais e mais conhecidas são: Nanica, Nanicão, Maçã,
Terra, Pacovan, Prata e Prata-Anã (BORGES, et al., 2006).
A banana é produzida essencialmente pelo sector familiar, apesar de existirem alguns grandes
produtores nas províncias de Maputo (Umbeluzi) e Manica (Chimoio). As grandes produções
de banana destinam-se a cobrir os mercados das grandes cidades como Maputo, Matola e
Beira, e para a exportação para a África do Sul. Actualmente, a produção de banana ocupa
uma área total de cerca de 14 mil hectares em todo o país, com uma produção anual estimada
em cerca de 90 mil toneladas (PONTES et al., 2009).
A produção média da banana estima-se em cerca de 6.4ton/ha para o sector familiar. Ela
enfrenta como principais constrangimentos a ocorrência de nemátodos e doenças, falta de
tecnologias melhoradas e de variedades de elevado rendimento, baixa fertilidade dos solos e
longos períodos de estiagem, característica comum entre os produtores na zona sul do país
(PONTES et al., 2009).
Por se tratar de uma planta tipicamente tropical, a bananeira, para bom desenvolvimento,
exige calor constante e elevada umidade. Essas condições são, geralmente, registradas na
faixa entre os paralelos de 30° norte e sul, nas regiões onde as temperaturas permanecem
acima de 10°C e abaixo de 40°C. Entretanto, há possibilidade de seu cultivo em latitudes
maiores de 30°, contanto que a temperatura o permita (FAO, 2004).
A expansão de um cultivar, em determinados países e áreas, é função da sua aclimatação,
interesse do mercado local ou do importador. Disso resulta que há relativa diversificação de
cultivares entre as regiões produtoras.
Os principais países que produzem banana podem ser assim agrupados por regiões
África Região do Caribe
Oriente América doAmérica
Médio Sul Central
Angola Cuba Israel Argentina Costa Rica
Rep. Camarões Ocidenta Guadalupe (França) Jordânia Brasil Guatemala
Rep. Camarões Oriental Ilhas Windward Líbano Colômbia Honduras
Zaire (Congo) Jamaica Equador México
Costa do Marfim Martinica (França) Guianas Nicarágua
Guiné República Paraguai Panamá
Dominicana
Madagascar Venezuela
Moçambique
Somália
As bananeiras produtoras de frutos comestíveis foram classificadas, pela primeira vez, por
Linneu, que as agrupou no gênero Musa com as espécies: Musa cavendishii,Musa sapientum,
Musa paradisiaca e Musa corniculata.
Essa classificação foi abandonada porque, dado seu empirismo, não seria possível incluir
todos os cultivares hoje conhecidos, sem provocar grandes conflitos dentro da mesma espécie.
A bananeira, planta típica das regiões tropicais húmidas, é um vegetal herbáceo completo,
pois apresenta raiz, tronco, folhas, flores, frutos e sementes. O tronco é representado pelo
rizoma e o conjunto de bainhas das folhas de pseudo-caule. Entretanto, no linguajar popular
este é chamado de tronco da bananeira (SOTO, 1992).
Segundo ALVES (1999), a bananeira, como todas as plantas, tem um ciclo de vida definido.
Sua fase de gestação começa com a geração de um broto-rebento em outra bananeira, mas
como nos animais, o início da contagem de sua vida somente se faz com seu aparecimento ao
nível do solo. Com seu crescimento, há a formação de uma bananeira que irá produzir um
cacho, cujas frutas se desenvolvem, amadurecem e caem, verificando-se em seguida o
secamento de todas as suas folhas, quando se diz que a planta morreu.
Como esse processo é contínuo e extremamente dinâmico, uma bananeira adulta apresenta
sempre ao seu redor, em condições naturais, outras bananeiras em diversos estádios de
desenvolvimento. Esse conjunto de bananeiras interligadas, com diferentes idades, oriundas
de uma única planta e crescendo desordenadamente, denomina-se touceira (ALVES, 1999).
Mãe - É a planta mais velha da touceira, que pode estar na fase vegetativa ou ter lançado sua
inflorescência ou já estar ou não com o cacho completamente formado, o qual poderá estar ou
não no ponto de colheita. Ela perde a denominação de "mãe" após a colheita. A "mãe" é
sempre uma só, salvo no caso da ocorrência da dicotomia (AYUB, 1990).
A "mãe" pode ter vários "filhos", que serão "irmãos" entre si e cada um destes, por sua vez,
pode também emitir seus "filhos", os quais serão os "netos" da "mãe" original. Na touceira
que se forma naturalmente portanto, sem que se tenha feito nenhum desbaste, é possível com
o tempo, individualizar-se duas, três, quatro ou mais famílias, desenvolvendo-se ao mesmo
tempo (AYUB, 1990).
Após a colheita da planta "mãe", a planta "filho" assume a posição desta e a planta "neto", por
sua vez, assume a posição de planta "filho", e assim sucessivamente (AYUB, 1990).
garrafa, com manchas esparsas bem escuras, quase pretas, as quais não invadem a roseta. Esta
é bem compacta, revestida de muita serosidade. Quando a planta sofre deficiência hídrica ou
de temperatura, a roseta fica muito compacta a ponto de impedir que a inflorescência ganhe o
exterior, ficando engasgada nela (ALVES, 1997).
O comprimento da folha varia ao redor de 160 cm e sua largura, 80 cm. A parte superior da
folha tem cor verde-escura porém apresenta variações desta tonalidade, que pode ser de
amarelo canário brilhante a quase verde amarronzado, como resposta a muitas perturbações
nutricionais que a planta esteja sofrendo (ALVES, 1997).
O cacho se apresenta com 10 a 12 pencas, sendo que a primeira chega a ter até 36 bananas,
que são bem recurvadas em meia lua, com comprimento chegando a 20 cm. A última penca
tem de 6 a 8 bananas, são quase retas e com 8 a 10 cm. Resulta disto ser o formato do cacho
bem tronco-cônico. As pencas são bem imbricadas, o que torna o cacho bastante compacto
(ALVES, 1997).
Quando madura a casca fica amarelo gema de ovo. Facilmente apresenta-se bastante
"pintadinha", devido a infecções conhecidas como antracnose. A polpa quando verde é branca
e ao ficar madura se torna levemente creme. Quanto mais creme ela for, mais doce é. O rabo é
reto, porém completamente revestido de flores masculinas secas e quase que completamente
cobertas pelas brácteas, que ficam empapuçadas umas sobre as outras. O coração não cessa
suas atividades e, à medida que chega o momento da colheita, ele fica reduzido a quase nada
(BOTELHO, 1996).
O ponto de colheita também pode ser determinado pelo penetrômetro, que mede a resistência
da casca à penetração de uma agulha de aço inoxidável. Uma escala faz a medição dessa
resistência, que se torna tanto menor quanto mais madura ela estiver. Normalmente, para os
cultivares do subgrupo Cavendish o índice de colheita é 50 g de pressão. Este valor varia com
os diferentes cultivares e também com a umidade relativa do ar. Ele não é prático e por isso é
pouco usado (CERQUEIRA, 2002).
2.7. Respiração
A banana possui aumento respiratório com rapidez nos eventos de maturação e grande
demanda de energia. Neste caso, o estádio de amadurecimento comestível está intimamente
relacionado com o pico climatérico (OLIVEIRA, 2002)
2.7.3. Regulador vegetal: substância sintética que, aplicada na planta, apresenta acções
similares aos harmónios vegetais
Segundo o destino que a banana vai ter, pode-se classificar as bananeiras mais cultivadas em
cinco grupos:
b. Banana de mesa para consumo interno: ‘Baé’, ‘Bout-round’, ‘Branca’, ‘Canela’, ‘Caru
roxa’, ‘Caru verde’, ‘Caturrão’, ‘Colatina ouro’, ‘Congo’, ‘Enxerto’, ‘Figo cinza’, ‘Figo cinza
escura’, ‘Figo vermelha’, ‘Figo vermelha rachada’, ‘Giant Fig’, ‘Grande Naine’, ‘Jangada’,
‘Johnson’, ‘Lacatan’, ‘Leite’, ‘Maçã’, ‘Miomba’, ‘Monte Cristo’, ‘Mysore’, ‘Nanica’,
‘Nóbrega’, ‘Ouro’, ‘Ouro da mata’, ‘Ouro mel’, ‘Pachá naadan’, ‘Pacovan’, ‘Padath’, ‘Pão’,
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‘Piruá’, ‘Platina’, ‘Prata’, ‘Prata ponta aparada’, ‘Prata Santa Maria’, ‘Prata e Zulú’
(LICHTEMBERG, 1999).
c. Banana para fritar, conhecidas como banana da terra e na língua espanhola como "plátano":
‘Angola’, ‘Carnaval’, ‘D'Angola’, ‘Figo cinza’, ‘Figo cinza-escura’, ‘Figo vermelha rachada’,
‘Maranhão branca’, ‘Maranhão caturra’, ‘Maranhão vermelha’, ‘Mongolô’, ‘Mucocô’, ‘Ouro’
(quando verde), ‘Pão’, ‘Pacova’, ‘Pacoví’, ‘Pacovaçu’, ‘Samburá’, ‘Terra’, ‘Terra caturra’ e
‘Terrinha’ (LICHTEMBERG, 1999).
A composição centesimal da banana, com relação aos seus principais constituintes, encontra-
se na tabela nutricional a seguir:
A banana é fruta de consumo universal, comercializada por dúzia, por quilo e até mesmo por
unidade. É rica em carboidratos e potássio, médio teor em açúcares e vitamina A, e baixo em
proteínas e vitaminas B e C (LICHTEMBERG, 1999).
O mecanismo de amadurecimento dos frutos vem sendo estudado desde o início do século
XX. A teoria vigente até meados da década de 60 considerava o amadurecimento como um
processo predominantemente catabólico, sendo consequência da diminuição da resistência do
fruto a uma série de mudanças de natureza degenerativa (BLACKMAN & PARIJA, 1928
citado por TUKEY, 1993).
Embora estas alterações sejam dependentes da espécie do fruto, estes foram divididos em dois
grandes grupos: climatéricos e não climatéricos (BALDONI & RUGINI, 2002). De acordo
com PURGATTO (2001), tal classificação derivou da observação do aumento de respiração
que certos frutos apresentavam durante a fase de transição do estádio de maturação verde para
maduro.
Deste modo, os frutos basal é mantido durante toda a fase pós-colheita e os climatéricos
aqueles nos quais a maior parte dos processos bioquímicos relativos ao amadurecimento
ocorre a partir da sinalização promovida pelo etileno após o pico de respiração. A mobilização
dos carboidratos de reserva na forma de amido, ácidos orgânicos ou na própria forma de
sacarose translocada da planta para o fruto, resultando no acúmulo de açúcares, é um dos
principais eventos bioquímicos que ocorre durante esta fase (SEYMOUR, 1993).
Na banana verde, cada uma das células que constituem a polpa possui rígida membrana,
composta principalmente de substâncias insolúveis conhecidas como protopectinas.
Internamente, encontram-se numerosos grãos sólidos de amido. Durante a maturação, as
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Assim, através dessas alterações químicas, a banana verde e de estrutura rígida se torna mais
macia e saborosa. A baixa acidez orgânica da banana verde, embora aumente no princípio do
24 processo de maturação, decresce na fruta madura, encontrando-se em maior quantidade o
ácido málico, seguido pelo oxálico, cítrico, acético e butírico (MEDINA et al., 1985).
A adstringência característica da fruta verde é devida ao tanino livre que se encontra presente
em considerável quantidade na polpa. Durante a maturação do fruto, este tanino se combina
com os açúcares, ou participa do metabolismo da respiração, com conseqüente decréscimo na
adstringência. Os compostos voláteis responsáveis pelo aroma, como os aldeídos e os álcoois
isoamílicos, intensificam-se com o amadurecimento do fruto, ocorrendo aumento nos os
teores de ésteres, sobretudo o acetato de isopentila (OLIVEIRA, 2007).
O amido, presente em altas concentrações na banana verde (em torno de 20%), converte-se
em açúcares no decorrer da maturação pela ação de um complexo sistema enzimático.
Durante o amadurecimento do fruto, a atividade das α e β-amilases, das fosforilases e das α-
1,4 e α-1,6-glicosidases aumenta, paralelamente à degradação do amido. Estas enzimas atuam
sobre o mesmo substrato, o amido, de maneira diferente, o que resulta na formação de uma
mistura de oligossacarídeos e açúcares solúveis (ROSSETTO et al., 2004).
A banana tem sido tradicionalmente consumida como fruta fresca em mesas das mais
diferentes classes sociais, quer como sobremesa ou mesmo como complemento da
alimentação. O tanino que ela possui quando ainda verde, possibilita seu uso sem restrições,
como controlador das diarréias em crianças ou adultos, principalmente quando se utiliza o
cultivar Maçã, quando ainda "verdolengas". No meio rural, a cica da banana tem sido aplicada
como anti-séptico, nos ferimentos feitos a faca, dada a sua capacidade de estancar
hemorragias (PINHEIRO, 2006).
Segundo PINHEIRO et al., (2006) na farmacologia caseira, seu uso é citado constantemente
como auxiliar no tratamento das vias respiratórias, principalmente contra asma, tuberculose,
pneumonia e também, hepatite. A banana permite a elaboração de alguns produtos
industrializados ou na culinária doméstica, tais como:
a) purê - concentrado de polpa de banana, que pode ser apresentado para consumo sob as
formas congelada, acidificada ou enlatada assepticamente;
a.1) alimento infantil à base de maçã e banana;
b) flocos de banana verde (banana ships);
c) banana em pó liofilizada;
d) banana desidratada (passa);
e) bananada;
f) banana em calda;
g) geléias;
h) bananas com merengue;
i) suflê de banana;
j) bolo de banana;
k) torta de banana;
l) sorvete de banana ao rum.
As bananas do subgrupo Prata não têm sido utilizadas para a produção de banana desidratada
e também para o purê devido seu elevado teor de água. Entretanto, a banana ‘Branca’ é muito
usada junto com as do subgrupo Cavendish, para melhorar a textura e também o ponto de
corte das bananadas (PINHEIRO, et al., 2006)
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Da bananeira, dos restos do cacho e da casca da banana podem ser obtidos os seguintes
produtos:
a) "palmito" em salmoura;
b) torta doce de casca de banana;
c) torta doce de engaço;
d) torta doce do "coração".
Os restos das bananas e dos cachos descartados têm sido usados na alimentação de bovinos,
eqüinos, suínos, etc., com excelentes resultados.Em algumas regiões do Nordeste, as folhas
mais velhas das bananeiras, porém, ainda vivas, são cortadas e dadas aos animais (SOUCI et
al., 1986).
Os restos de pseudocaule, ainda verdes, têm sido usados como cama, para produção de esterco
animal ou ainda, como complemento de ração para os ruminantes.
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Segundo Inde (2009) o clima do Distrito é subtropical e está dividido em duas estações, uma
quente e chuvosa que vai de outubro a março, outra fria e seca que dura entre Abril a
Setembro.
A precipitação média anual do Distrito é de cerca de 1200 mm, que varia entre 800 e 1400
mm. A pluviosidade aumenta à medida que se caminha no sentido este – oeste do planalto em
direção as montanhas (Inde, 2009).
30
A temperatura média em Manica é de 24.2 °C sendo o fevereiro o mês mais quente do ano e
julho o mês com a mais baixa temperatura ao longo do ano. O mês mais seco é julho com 9
mm. A maioria da precipitação cai em janeiro, com uma média de 231 mm (Inde, 2009).
3.2. Materiais
Para a realização do presente trabalho foram necessários os seguintes materiais:
Bloco de anotação,
Esferográficas;
Marcador,
Sacos de polietileno (16 unidades);
Etileno;
Agua;
Pulverizador;
O tipo de pesquisa quanto a ponto de vista do objectivo é explicativo. Segundo (GIL, 1999), a
pesquisa explicativa tem como objectivo básico a identificação dos factores que determinam
ou que contribuem para a ocorrência de um fenómeno.
Variedade usada banana grande mine e caracteriza – se pela formação de cachos com pencas
que variam de 5 a 15, sendo que cada penca contem 15 a 20 bananas de coloração verde
amarelada. Tem um ciclo mais longo (12 meses), a coloração é verde-escuro e tem folhas
crocantes devido a maior espessura, É o grupo que mais cresce e mais consumido na região.
N = 240 bananas
e= 0.05 (5%)
n=?
32
Portanto, o cacho foi desfeito em pencas com 15 bananas cada e colocadas em sacos de
polietileno devidamente identificados e alocados e dispostos em delineamento completamente
casualizados conforme o layou (croqui) disponível nos anexos onde cada saco constituía uma
parcela (unidade experimental) que de seguida foram pulverizados com solução de etileno nas
dosagens de 0 (testemunha), 1.5, 2 e 3 mm por 3.5 litros de água correspondendo aos T1, T2,
T3 e T4, respetivamente. As bananas tiveram um tempo de exposição de 72 horas (3 dias).
Os dados colhidos foram submetidos à análise de variância pelo pacote estatístico SISVAR
V.11, após a desmontagem e colecta de dados, para testar o efeito das diferenças entre os
tratamentos. As médias das características que apresentaram efeito significativo para os
fatores testados foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade
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Tabela 2: Resumo da análise de variância das médias das variáveis avaliadas sobre o efeito de
diferentes doses nas características físicas e sensoriais da banana.
Quadrados médios
FV1 GL2
Cor3 Acei4
Trat5 3 29.50* 17.73*
CV6 17.32 20.41
1
Fonte de variação; 2Grau de liberdade; 3Indice de coloração; 4Áceitacao; 5Tratamento; 6Coeficiente de variação; ** Efeito significativo para
Neste estudo verificou-se que dos tratamentos aplicados havia variação em termos de
maturação da banana, durante o período em alusão. O que nos leva a concluir que para uma
boa maturação e apresentação depende da dose do etileno e a proporção da água aplicada na
mistura (tabela 3)
36
MEDLICOTT et al. (1998), usaram um texturômetro para medir a força necessária para que a
ponta de um cilindro de 6 mm penetre na banana e correlacionaram estes dados com a
característica visual da fruta. Os resultados foram correlacionados com o teor de sólidos
solúveis, a cor da casca determinada visualmente e a cor da casca determinada por um
colorímetro. A conclusão obtida foi que há uma forte relação entre a cor da casca da banana,
tanto determinada visualmente como por um colorímetro, e o seu grau de maturação.
Devido ao processo de maturação, a banana é um dos frutos que apresenta maior perda por
decomposição pós-colheita, visto que é extremamente perecível e não suporta o
armazenamento a baixas temperaturas (PONTES et al., 2009). Também demonstraram em seu
estudo que mais de 20% dos frutos produzidos são perdidos em função dá má qualidade de
fatores como o armazenamento e o transporte dos produtos para o mercado atacadista. Sendo
assim, o processamento parece ser uma alternativa para a redução de perdas ocorridas no
período pós-colheita.
Coloração da casca definida por uma escala subjetiva de notas, considerando o grau de
coloração da casca dos frutos segundo (SOTO, 1992).
Na banana estas alterações são bem definidas, já que se trata de uma fruta climatérica,
ressaltando-se, como fenômeno metabólico de maior importância, a respiração. Essa
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A perda de massa dos frutos é associada principalmente à perda de água ocasionada tanto pela
transpiração como pela respiração das frutas sendo esta perda superior quando as frutas são
armazenadas em altas temperaturas e/ou baixa umidade relativa (BOTREL et al., 2001). Essa
perda de massa também é acentuada quanto maior o grau de amadurecimento da fruta,
chegando a níveis demasiados na senescência da fruta, quando esta não se apresenta mais apta
à comercialização.
Para a análise sensorial foram escolhidos como provadores 10 munícipes de idades que
variam de 18 a 21 anos e cada um degustava 2 rodelas cortadas de cada tratamento. De acordo
com o gráfico das análises feitas os provadores demostram preferência pelos frutos com a
dose de 2ml de etileno e esta mostra uma diferença significativa em relação as outras doses de
0, 1,5 e 3 ml, de etileno.
Segundo Oliveira et al. (2009), que elaborou 5 formulações com diferentes porcentagens de
casca e pH em doces de banana, sua melhor aceitação foi no doce com 20% da casca, que
apresentou os seguintes resultados: cor (75%), sabor (80%) e textura (88%).
A análise sensorial é a disciplina usada para interpretar, analisar e medir as reações que são
percebidas pelos sentidos humanos (tato, visão, audição, gosto e olfato) às características de
alimentos e/ou materiais (FERREIRA et al.,2000).
e bebidas, utilizando uma metodologia aplicada aos estudos, além de tratamento estatístico
apropriado ao mesmo (FERREIRA et al., 2000).
5.1. Conclusões
5.2. Recomendações
Após feito a pesquisa, segundo o constatado no campo do estudo, sugeriu-se, que:
41
Que os produtores e vendedores usem a dose ideal para a maturação das bananas e
auxiliem esta com a firmeza para encontrem nas melhores qualidades para o consumo
da população.
Estudos de género sejam feitos com outras variedades de frutas e frutos.
Que sejam feitos outros experimentos usando outros nibidores da maturação.
6. Referências bibliográficas
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relativa elevada. I. Perda de peso, relação polpa/casca, coloração e respiração dos
frutos.Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 23, n. 12, p. 1331-1338, 1994.
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mediante ensayos no destructivos. 1992. 270 f. Dissertação (Tesisdoctoral) – Universidad
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p.
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products. London: Academic Press, 1971. v.2, p.65-101.
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Caroline Teixeira y DOLL, Ellen Toews. Pós colheita de bananas-maçã submetidas ao 1-
MCP e armazenadas á temperatura ambiente. Ciênc. agrotec. [online]. 2006, vol.30, n.2
[citado 2020-06-30], pp.323-328.
44
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The journal of the Linnean Soc. Botany, London, v.55(359): 302-303, 1973.
SOTO BALLESTERO, M. Bananos: cultivo y comercialización. San José: LIL, 1992. 674 p.
SOUCI, S.W.; FACHMANN, W.; KRAUT, H. Food composition and nutrition tables
1986/87. 3rd. rev. compl. ed. Stuttgart: Wissenschaftliche, 1986. P.833-834.
SOUZA, Líria Alves de. "Etileno e frutas maduras: qual a relação?"; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/etileno-frutas-maduras-qual-
relacao.htm. Acesso em 30 de junho de 2020.
ANEXOS
Tabela 4: Resumo dos dados colhidos segundo o estudo.
Estágio
de
tratament variave variave variave variave maturaçã
o l1 l2 l3 l4 Característica da fruta o
Fruta verde 1.
3 3 Fruta verde com traços amarelos 2.
4 Fruta mais verde que amarela 3.
3 4 2 1 Fruta mais amarela que verde 4.
1 3 2 Fruta amarela com extremidade verde 5.
2 6 3 Fruta amarela 6.
Fruta amarela com pequenas manchas
5 pardas 7.
Fruta amarela com grandes manchas pard 8.
Estágio
tratament variave variave variave variave de
o l1 l2 l3 l4 Característica da fruta maturaç
2 Fruta verde 1.
2 1 Fruta verde com traços amarelos 2.
3 1 5 Fruta mais verde que amarela 3.
3 2 Fruta mais amarela que verde 4.
45
Imagem 1: Disribuição das bananas pelos tratamentos Imagem 2: Disribuição das bananas pelos
tratamentos
46
Imgem 3: Fruta mais verde que amarela Imagem 4: Fruta verde com traços amarelos
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FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
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DOSES_ETIL 3 88.500000 29.500000 54.462 0.0000
erro 12 6.500000 0.541667
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Total corrigido 15 95.000000
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CV (%) = 17.32
Média geral: 4.2500000 Número de observações: 16
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--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV DOSES_ETIL
--------------------------------------------------------------------------------
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--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
DOSES_ETIL 3 53.187500 17.729167 27.452 0.0000
erro 12 7.750000 0.645833
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 15 60.937500
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 20.41
Média geral: 3.9375000 Número de observações: 16
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Teste Tukey para a FV DOSES_ETIL
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