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Vol.

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Índice
Conjuntos;
Funções Estudo Geral;
Funções Polinomiais;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Modular;
Sequências;
Matrizes e Determinantes;
Sistemas Lineares
Trigonometria;
Análise Combinatória;
Probabilidades;
Números Complexos;
Polinômios;
Equações Algébricas.

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Copyright © 2021 de Jorge Oliveira
Todos os direitos reservados. Este e-book ou qualquer parte
dele não pode ser reproduzido ou usado sem autorização
expressa, por escrito, do autor ou editor, exceto pelo uso de
citações em uma resenha ou trabalho acadêmico.

Sobre o Autor.
Professor de matemática, atuando em diversos níveis
educacionais, além de cursos preparatórios diversos.
Pesquisador em novas modelagens do ensino da matemática.

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Agradecimento

Agradeço a você que adquiriu este livro com objetivo de


auxiliá-lo no aprendizado dos principais conceitos
fundamentais da matemática do ensino médio.
O objetivo do livro é servir de apoio ao livro didático e
fonte de consulta rápida e eficaz dos principais temas da
matemática aqui apresentados.
A organização do raciocínio é peça chave no bom
aproveitamento dos conceitos, então é fundamental a leitura
e a releitura dos temas, e se necessário faça uma cópia em
papel dos mapas durante seus estudos. Isso será de grande
valia no processo de aprendizagem.
Além dos resumos, seguem em outro arquivo(disponível na
página seus produtos), com centenas de exercícios
estratégicos que os ajudarão na melhor compreensão de
temas mais complexos a serem estudados.
Estão previstas atualizações frequentes, então sempre
refaça o download, verificando o nome da versão mais atual
do ebook.

“O homem que move montanhas começa carregando pequenas


pedras”. (Provérbio chinês)

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Símbolos e Conectivos

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São utilizados para facilitar a linguagem matemática. Os principais
conectivos Lógicos e símbolos que utilizamos são.

Símbolo Lê –se
x existe pelo menos um x
x não existe x algum
x para todo x
| tal que
⇒ implica
⇔ equivale
∧ “e”
∨ ” ou ”
idêntico
portanto
complemento
¬ ~ negação
pertence, não pertence
união
intersecção
, está contido, contém
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Conjuntos
Conjunto é um conceito primitivo que pode ser entendido como uma
coleção de objetos, sendo esses objetos reais ou abstratos. Os objetos de
um conjunto são seus elementos.

Sejam A um conjunto e x um Caso x não seja um elemento do


elemento de A, dizemos que: conjunto A, dizemos que:

x A x A
“Pertence” “Não Pertence”

Conjunto Vazio ( )
Um conjunto sem elementos, é chamado de vazio, simbolizado por ∅ ou
{ }. Ele pode ser pensado como o resultado de uma especificação de
elementos contraditória, por exemplo o conjunto A abaixo:
A = {x N | x < 0}, neste caso A é vazio ou seja, A = ∅ ou A = { }.
Extensão do conjunto
Dizemos que um conjunto A é finito se é vazio ou se é possível se contar
os elementos de A. Conjuntos que não são finitos são ditos infinitos.
Exemplos: Exemplos:
A = {0, 2, 4, 6, ... } (infinito) D= {0, 2, 4, 6, 4} = {0, 2, 4, 6 } (iguais)
B = {x| x > 0 e x < 0} = ∅; (vazio) E = {x ∈ N | x - 1 = -2} = ∅ (vazio)
C = {x| x é inteiro e par}; (infinito) F ={x|x é número real} = R (infinito)

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Conjuntos -Operações

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União (U) A união entre A e B é o conjunto formado pelos elementos
que pertencem a A ou a B.
Exemplos:
{a, b} ∪ {c, d } = {a, b, c, d}
{a, b, c} ∪ {c, d, e} = {a, b,c, d, e}
{a, b, c} ∪ ∅ = {a, b, c}
A U B = 𝑋 | 𝑋 ∈ 𝐴 𝑜𝑢 𝑥 ∈ 𝐵

Intersecção (∩) A interseção entre A e B é o conjunto formado pelos


elementos que pertencem a A e a B, simultaneamente.
Exemplos:
{a, b, c} ∩ {b, c, d, e} = {b, c}
{a, b, c} ∩ {a, b, c} = {a, b, c}
{a, b} ∩ {c, d} = ∅
{a, b} ∩ ∅ = ∅.
A∩B = 𝑋|𝑋 ∈𝐴𝑒𝑥 ∈𝐵
Diferença (−) A diferença entre A e B é o conjunto formado pelos
elementos de A que não pertencem a B.
Exemplos:
{a, b, c} - {b, c, d, e} = {a}
{a, b, c} - {b, c} = {a}
{a, b} - {c, d, e, f } = {a, b}
{a, b} - {a, b, c, d, e} = ∅
A−B= 𝑋|𝑋 ∈𝐴𝑒𝑥∉𝐵
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Conjuntos - Operações
No contexto de conjuntos, o número de elementos (n) da união
resultante entre dois conjuntos A e B é dado por:
n(A B) = n(A) + n(B) – n(A ∩ B)
Exemplo: Em uma escola que tem 415 alunos, 221 estudam inglês,
163 estudam francês e 52 estudam ambas as línguas. Quantos
alunos estudam inglês ou francês? Quantos alunos não estudam
nenhuma das duas?
Solução: vamos listar os conjuntos envolvidos.
E: conjunto dos alunos da escola (nE = 415)
A: conjunto dos alunos que estudam inglês (nA = 221)
B: conjunto dos alunos que estudam francês (nB = 163)
n(A B) = nA + nB – n(A B) = 221 + 163 - 52 = 332
Como a escola tem 415 estudantes e 332 é quantidade de alunos que
estudam pelo menos uma das línguas, podemos escrever:
Então os alunos que não estudam nenhuma das duas = 415 – 332 = 83
Atenção: O símbolo | deve ser lido como “tal que” ou “tais que”.
Se a interseção entre dois conjuntos é os conjuntos são
denominados disjuntos.

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Subconjuntos

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Conjuntos iguais - Dois conjuntos A e B são iguais quando todo
elemento de A pertence a B e, reciprocamente, todo elemento de B
pertence a A, ou seja:
A = B ( x)(x A x B)
Exemplo:
1º) {a, b, c, d} = {d, c, b, a};
2º) {1, 3, 5, 7, 9, ...} = {x | x é inteiro, positivo e ímpar};
3º) {x | 2x + 1 = 5} = {2}.
Se A não é igual a B, escrevemos A ≠ B. A é diferente de B se
existe um elemento de A não pertencente a B ou existe em B um
elemento não pertencente a A.
Subconjuntos - Um conjunto A é subconjunto de um conjunto B se,
e somente se, todo elemento de A pertence também a B. Com a
notação A ⊂ B (está contido), indicamos que “A é subconjunto de B” ou
“A está contido em B” ou “A é parte de B”.
Exemplo
1º) {a, b} {a, b, c, d}
2º) {a} {a, b}
3º) {a, b} {a, b}
Atenção: Quando A B, também podemos escrever B A, que se
lê “B contém A”. Com a notação A B indicamos que “A não está
contido em B”, isto é, a negação de A B.
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Propriedades

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Sendo A, B e C conjuntos quaisquer, podemos escrever:
União
1ª) A A = A (idempotente)
2ª) A Ø = A (elemento neutro)
3ª) A B = B A (comutativa)
4ª) (A B) C = A (B C) (associativa)

Intersecção
1ª) A A = A (idempotente)
2ª) A U* = A (elemento neutro) – (* U é o conjunto universo)
3ª) A B = B A (comutativa)
4ª) A (B C) = (A B) C (associativa)
Relacionando união e intersecção
- Propriedade distributiva da união com relação à intersecção:
A (B ∩ C) = (A B) ∩ (A C);
- Propriedade distributiva da intersecção com relação à união:
A ∩ (B C) = (A ∩ B) (A ∩ C).

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Propriedades

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Inclusão
Sendo A, B e C três conjuntos, valem as seguintes propriedades:
1ª) A
2ª) A A (reflexiva)
3ª) (A B e B A) A = B (antissimétrica)
4ª) (A B e B C) A C (transitiva)
A demonstração dessas propriedades é imediata, com exceção da
1ª, que passamos a provar. Para todo x, a implicação x x A
é verdadeira, pois x é falsa. Então, por definição de
subconjunto, A.
Conjunto das Partes P (A)
Dado um conjunto A, chama-se conjunto das partes de A, notação
P (A), aquele que é formado por todos os subconjuntos de A.
P (A) = {x|x A}
Exemplo: Se A = {a, b, c} os elementos de P (A) são , {a}, {b}, {c},
{a, b}, {a, c}, {b, c} e {a, b, c}, isto é:

P (A) = {{ , {a}, {b}, {c}, {a, b}, {b, c}, {c, a}, {a, b, c}}.
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Complementar uma conjunto
Dados dois conjuntos A e B, tais que B A, o conjunto A - B
chama-se complementar de B em relação a A, o conjunto dos
elementos de A que não pertencem a B, simbolicamente:

A
Simbolicamente

B B
A
=B=A B

Exemplos:
1º) Se A = {a, b, c, d, e} e B = {c, d, e}, B = {a, b}

2º) Se A = {a, b, c, d} = B, B = {a, b} =

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Conjuntos Numéricos
Q

Q Q’
Z Não podem ser

Z Q’ representados sob a
forma de uma divisão
entre dois números
racionais!
Conjuntos R
Numéricos
N Q + Q’
R
N R
+ R
QN R

C R = Q’ Q
N - Naturais Z Q´
N Q
Z – Inteiros
Q - Racionais (imaginários)
Q’- Irracionais
R – Reais
Relação de Inclusão
C - Complexos

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Intervalos Reais

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Dados dois números reais a e b, com a b, definimos:
a) intervalo aberto de extremos a e b é o conjunto
]a, b[ = {x ℝ|a x b}
que também pode ser indicado por (a, b).

b) intervalo fechado de extremos a e b é o conjunto

[a, b] = {x ℝ |a x b}
c) intervalo fechado à esquerda (ou aberto à direita) de extremos
a e b é o conjunto
[a, b[ = {x ℝ |a x b}
que também pode ser indicado por [a, b).
d) intervalo fechado à direita (ou aberto à esquerda) de extremos
a e b é o conjunto:
] a, b] = {x ℝ |a x b}
que também pode ser indicado por (a, b].
Os números reais a e b são denominados, respectivamente, extremo
inferior e extremo superior do intervalo.

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Intervalos Reais

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Também consideramos intervalos lineares os “intervalos infinitos”
assim definidos:
a) ] , a[ = {x ℝ| x a} também podemos indicar por ( , a[ .
b) ] , a] = {x ℝ| x a}, também podemos indicar por ( , a[ .
c) [a, [ = {x ℝ| x a}, também podemos indicar por [a, ).
d) ] a, [ = {x ℝ| x a}, também podemos indicar por (a, ).
e) ]- , [ = ℝ, que também podemos indicar por (- , ).
Representação gráfica dos intervalos
Os intervalos têm representação geométrica sobre a reta real,
vejamos:

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Plano cartesiano

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Consideremos dois eixos x e y perpendiculares em O, os quais
determinam o plano .
Dado um ponto P qualquer, P
Y Y' , traçamos por ele duas retas:
P2 P
x' x' // x e y' // y
P1 é a interseção de x com y' e
P2 a interseção de y com x’.
Nessas condições definimos:
a) abscissa de P é o número real
Xp representado por P1;
P1 b) ordenada de P é o número
O x real YP representado por P2;

c) coordenadas de P são os números reais xP e yP, geralmente


indicados na forma de um par ordenado (xP, yP). Se:
(xP, 0) o ponto está sobre Ox e se (0, yP), o ponto esta sobre Oy
d) eixo das abscissas é o eixo x (ou Ox);
e) eixo das ordenadas é o eixo y (ou Oy);
f) sistema de ordenadas eixos cartesiano ortogonal é o sistema xOy;
g) origem do sistema é o ponto O;
h) plano cartesiano é o plano ;
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Produto cartesiano

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Sejam A e B dois conjuntos não vazios, o produto cartesiano de A
por B o conjunto A x B ( Lê-se “A cartesiano B”) cujos elementos são
todos pares ordenados (x, y), em que o primeiro elemento pertence a
A e o segundo elemento pertence a B.
A x B = {(x, y) | x A e y B}
Exemplo: Se A = {1, 2, 3} e B = {1, 2}, temos
A x B = {(1, 1), (1, 2), (2, 1), (2, 2), (3, 1), (3, 2)}
B x A = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (2, 1), (2, 2), (2, 3)}
e as representações no plano cartesiano são as seguintes:

A B B A

Importante: A × B ≠ B × A, o produto cartesiano não é comutativo

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Relação binária

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Consideremos os conjuntos A = {2, 3, 4} e B = {2, 3, 4, 5, 6}. O
produto cartesiano de A por B é o conjunto A x B = {(x, y) | x A e
y B} formado por 3.5 = 15 elementos, representados na figura
abaixo. Se agora considerarmos o conjunto de pares ordenados (x, y)
de A x B tais que x | y (lê-se: “x é divisor de y”), teremos:
R = {(x, y) | A x B | x | y} = {(2, 2), (2, 4), (2, 6), (3, 3), (3, 6), (4, 4)}
que é chamado relação binária de A em B.

Relação Binária
Produto Cartesiano
R = {(x, y) | ∈ A x B | x | y}
AxB

conjunto de conjunto de
partida de R partida de R

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Funções

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Dados dois conjuntos não vazios, A e B, uma função de A em B é uma
regra que indica como associar cada elemento x A a um único
elemento y B. Nesse caso, x é a variável independente e y, variável
dependente.

A B f: A → B
(lê-se: f é uma função de A em B)
A função f transforma x de A em y
de B. Escrevemos isso assim:
f :A → B Im f y = f(x)
(lê-se: y é igual a f de x)

 Dizer que f associa “a cada elemento a A um único elemento b


B” significa que nenhum elemento de A pode ficar sem imagem,
e que um elemento a A só pode ter uma única imagem.
 Se a A, o elemento b tal que b = f(a), b B, é chamado imagem
de a pela função f. Note que a Im f B.
 O conjunto B é chamado contradomínio de f.
 O conjunto A é chamado de domínio da função.

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Domínio, contradomínio, imagem
“Dados os conjuntos A = {0, 1, 2, 3} e f: A → B
B = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}, vamos considerar
a função f: A → B tal que:
0 0
f(x) = 2x ou y = 2x. 1
1 2
O diagrama de flechas de f está 3
representado ao lado, daí temos: 2 4
5
O domínio é A = {0, 1, 2, 3} 3 6
O contradomínio é B = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}
A B
A regra é dada por y = 2x Fique atento!
A imagem é Im(f) = {0, 2, 4, 6}. Im(f) B.

Exemplo: A função f de ℝ em ℝ é tal que, para todo x ℝ, f(3x) =


3f(x). Se f (9) = 45, calcule f(1).
Solução: Fazendo 3x = 9 x=3
f(9) = f(3.3) = 3.f(3) = 45 = 3.15 f(3) = 15
Fazendo 3x = 3 x = 1
f(3) = f(3.1) = 3.f(1) = 15 = 3.5 f(1) = 5
Finamente f(1) = 5.

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Domínio da função real

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Estudo do domínio de uma função real
Quando é citada uma função f de A em B, já ficam subentendidos o
domínio (A) e o contradomínio (B). Às vezes, é apresentada apenas a
lei da função f, sem que A e B sejam citados. Nesses casos,
consideramos o contradomínio B = ℝ e o domínio A como o “maior”
subconjunto de ℝ (A ℝ).
Vamos verificar o domínio das seguintes funções reais:
a) .
só é possível em R se x ≠ 0 (não existe divisão por 0).
Logo, D(f) = ℝ – {0} = ℝ*.
b)
só é possível em ℝ se 3 - x ≥ 0 (em ℝ não há raiz quadrada
de número negativo). Se 3 - x ≥ 0 x ≤ 3. Para cada x ≤ 3, f(x)
existe e é único, pois é a raiz quadrada de um número real maior ou
igual a zero. Portanto, D(f) = {x ℝ|x ≤ 3}.

c)
Nesse caso, devemos ter:
7-x≥0 x≤7ex -2>0 x > 2, ou seja, x ]2; 7].

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Paridade da Função

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Função par - Uma função f de domínio D é par se, e somente se:
f (x) = f (-x) para qualquer x D, se (x, y) f (-x, y) f
As partes de gráfico para x > 0 e para x < 0 são simétricas em
relação ao eixo Oy. Vejamos alguns exemplos:
1
y = |x| y = x2 y=
x2

Função ímpar – Uma função f de domínio D é ímpar se, e somente se:


f (-x) = -f (x) para qualquer x D, se (x, y) f (-x, -y) f
As partes de seu gráfico para x > 0 e para x < 0 são simétricas em
relação ao eixo Oy. Vejamos alguns exemplos:
1
y = 2x y = x3 y=
x
Crescimento da Função

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Função Crescente Função Decrescente
Uma função f de domínio D é Uma função f de domínio D é
crescente se, ao aumentarmos o decrescente se, ao aumentarmos o
valor atribuído a x, o valor de y valor atribuído a x, o valor de y
também aumenta, ou seja: diminui, ou seja:
Se x2 x1 então f(x2) > f (x1), Se x2 x1 então f (x2) < f (x1),
para qualquer x D. para qualquer x D.

f (x) é crescente no f (x) é Decrescente no


intervalo observado. intervalo observado.

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Exemplos:

f (x) é crescente em:


x ∈ (-∞ ; -2) U (1 ; +∞)
f (x) é decrescente:
x ∈ (-2 ; 1)

f (x) é crescente em:


x ∈ (-∞ ; -0] U (0 ; +∞)
Ou seja f (x) é crescente
para x ∈ ℝ

f (x) é crescente em:


x ∈ (-1 ; -0) U (1 ; +∞)
f (x) é decrescente:
x ∈ (- ∞ ; - 1) U(0 ; 1)

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Reconhecimento gráfico

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Um gráfico representa uma função de domínio D se, e somente se,
qualquer reta paralela ao eixo Oy, concorrente com o eixo Ox em
um ponto de abscissa em D, intercepta o gráfico em um único
ponto.
Exemplos:
y
y

r
5
5

1 1

2 6 x 2 6 x

É gráfico de função NÃO é gráfico de função

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Sinal da Função

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Para se estudar o sinal de uma função, quando ela está
representada no plano cartesiano, basta examinar se a ordenada de
cada ponto da curva é positiva, nula ou negativa.

f(x)

f(x)

Representação prática

Sinal
De f(x)
- + + - +
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Função do Afim

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y é toda função f definida por:
f ℝ ℝ
- b/a x f x ax b
onde a ℝ∗ e b ℝ
x Raiz da Função
é o número x1, pertencente ao
domínio de f tal que que f(x1) = 0.
b
x1 = - b/a
A raiz indica onde o gráfico de f
intercepta o eixo Ox.
O gráfico de f é uma reta que pode ser determinada conhecendo – se
dois pontos da função, são eles.
f(x) = 0 x = -b/a e f(0) = b (toca em oy) (-b/a ; 0) e (0 ; b).
Sua inclinação em relação a ox indica sua taxa de crescimento.
a > 0, f é crescente. a < 0, f é decrescente.

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Sinal da Função Afim

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I) A função f x ax + b é nula para x1 =-b/a:
f −b/a 0 (raiz da função)
II) Se colocarmos os valores de x sobre um eixo, a regra
dos sinais da função afim pode ser assim representada:

x < -b/a x = -b/a x > -b/a

f(x) tem o sinal f(x) tem o sinal


contrario de a. de a.
f(x) = 0

Ou simplesmente:

x = -b/a

f(x) tem o sinal f(x) tem o sinal


de -a. de a.
f(x) = 0

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Sinal da Função Afim

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Exemplo: Estudar os sinais da função f(x) = 2x – 1.

a=2 A raiz da função é:

b = -1 x = - b/a = -(-1)/2 = 1/2

1/2

- - - - - - - - - + + + + + + + + +
f(x) = 0

Gráfico de f Sinas da função f

y f(x) = 2x - 1 f(x) > 0, se x > 1/2.


f(x) < 0, se x < 1/2.
f(x) = 0, se x = 1/2.
+ 1/2

- 1/2 x -
f(x) < 0 f(x) = 0
+
f(x) > 0

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Distância entre Pontos

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Utilizamos a distância entre dois pontos para desenvolver fórmulas
e compreender melhor alguns elementos da matemática.
y
B Dados dois pontos, A(xA, yA) e
yB B(xA, yA), queremos obter a
expressão da distância entre A
e B, d(A, B).
A C Triângulo ABC
yA
B

xA xB x (YB- YA)

A C
(xB- xA)

O triângulo ABC é retângulo em C, e o segmento de reta AB é a sua


hipotenusa. Seus catetos medem (xB - xA) e (yB - yA), tomados em
valores absolutos. Usando a relação de Pitágoras, temos:

d(A, B) = (xB - xA)2 + (YB - yA)2 ou seja:

d(A, B) = (xB − xA)2 + (yB − yA)2

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Função do 2° grau

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é toda função f definida por:
f: ℝ ℝ
a b c
Onde a ℝ∗ e b c ℝ
Raízes da Função
São determinadas pela "Fórmula
de Bhaskara“.
b
b ac
a
(discriminante

O gráfico é a Parábola e sua abertura e intersecções com os eixos,


dependerão dos valores a, b e c da função f.
Se a > 0, concavidade da parábola é voltada para cima e a função
apresenta valor mínimo.
Se a < 0, concavidade voltada para baixo e a função apresenta valor
máximo.
b
Vértice (V) = ;
a a

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Concavidade da parábola em As Raízes da função
função de e . dependerão do .

Sendo f(x) = ax2 + bx + c


x’ = x”
x’ = x“
Não possui raiz real

As Raízes indicam onde o


gráfico intercepta o eixo ox.

O coeficiente b, indica onde o


gráfico intercepta o eixo oy.

Abertura da parábola Sinal da Função do 2º grau

f tem o f tem o sinal f tem o


𝑎 𝑎 𝑎
sinal de 𝑎 contra 𝑎 sinal de 𝑎
∆>𝟎 x’ x’’ x
f tem o f tem o
sinal de 𝑎 sinal de 𝑎
∆=𝟎 x’ = x’’ x
f tem o
sinal de 𝑎

Quanto maior a abertura da parábola ∆<𝟎 x


menor é o valor do coeficiente .
Máximo x Mínimo

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Máximo
Dada a função f(x) = ax2 + bx + c, dizemos que o número yv é o
valor máximo da função se yv y para qualquer y Im(f). O número
xv D(f), tal que yv = f(xv) é chamado ponto de máximo da função.
Mínimo
Dada a função f(x) = ax2 + bx + c, dizemos que o número yv é o
valor mínimo da função se yv y para qualquer y Im(f). O número
xv D(f) tal que yv = f(xv) é chamado ponto de mínimo da função.
y y
a 0 a 0
Valor V yV
yV
Máximo
← 4a

xV b Ponto de
2a Mínimo

x x x xV x
xV x x

Valor
Ponto de
Mínimo
← yV
Máximo V

Imf = {y ∈ ℝ | y ≤ yV } Imagem de f Imf = {y ∈ ℝ | y ≥ yV }

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Inequações

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Sejam as funções f(x) e g(x) cujos domínios, chamamos inequação
na incógnita x a qualquer uma das sentenças abertas abaixo:
f(x) g(x)
f(x) g(x)
f(x) g(x)
f(x) g(x)
Domínio de validade - Chamamos de domínio de validade da
inequação envolvendo f(x) e g(x) o conjunto D = D1 D2, em que D1
é o domínio da função f e D2 é o domínio da função g.
Importante: Resolver uma inequação significa determinar o seu
conjunto solução. Se x0 é solução da inequação, então
necessariamente, x0 D (domínio de validade da inequação).
Exemplo1: Resolva, em ℝ, a inequação: 2x − 3
2
x−1
2x − 3 2x − 3 2x − 3 2(x − 1)
2 2 0
x−1 x−1 x−1
−1
x−1 0 x 1
x−1
S = {x ℝ |x 1}
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Inequações

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Vamos aprender um processo prático, para resolver inequações do
1°grau. Vejamos a inequação (x + 2)(2x - 1) > 0 em ℝ, como exemplo.
Fazemos inicialmente o estudo dos sinais das funções f e g.
f(x) = x + 2 e g(x) = 2x - 1
-2 1/2
f(x) - + g(x) - +
Para o estudo dos sinais do produto f(x).g(x), usaremos o quadro
abaixo, que denominamos quadro-produto, no qual figuram os sinais
dos fatores e o sinal do produto.
-2 1/2

f(x) - + +
g(x) - - +
f(x).g(x) + - +
-2 1/2

S = x ℝ x < −2 ou x > 1/2

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Inequações

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Inequações simultâneas
A dupla desigualdade f(x) g(x) h(x) se decompõe em duas
inequações simultâneas, isto é, equivale a um sistema de duas
inequações em x, separadas pelo conectivo e:
f(x) g(x) (1)
f(x) g(x) h(x)
g(x) h(x) (2)
Sendo S1 o conjunto solução de (1) e S2 o conjunto solução de (2), o
conjunto solução da inequação simultânea é S = S1 S2.
Exemplo: Determinar o conjunto solução de 3x + 2 - x +3 x+4
Temos que resolver duas inequações:
(1) 3x + 2 - x + 3 4x 1 x 1/4
(2) - x + 3 x + 4 -2x 1 x - 1/2
A interseção entre (1) e (2) é S = {x ℝ | -1/2 x 1/4}
-1/2 1/4
(1)

(2)

(1) (2)
-1/2 1/4
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Inequações do 2º grau

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Vamos Resolver a inequação 2x 2 + 3x + 2
0 , em ℝ.
2x − x2
Solução: Analisando os sinais do numerador e do denominador,
temos: 0
- 1 1/2 2

f(x) = -2x2 + 3x + 2

g(x) = 2x – x2

f(x)
g(x)
- 1 0 1/2 2

Em ℝ a solução da inequação é:
S = {x ℝ|x - 1 ou 0 x 1/2 ou x 2}
Importante: A solução S impõe que a raiz x = 0 e x = 2, deva ser
excluídas da solução, pois as mesma iriam tornar o denominador de
inequação nulo, e como sabemos não existe divisão por zero. Outra
forma de representar a solução é:
S = (- ; - 1] (0; 1/2] [2; + )

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Função Composta

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Seja f uma função de um conjunto A em um conjunto B e seja g uma
função de B em um conjunto C. Chama-se função composta de g e f
a função h de A em C em que a imagem de cada x é obtida pelo
seguinte procedimento:
1º) aplica-se a x a função f, obtendo-se f(x);
2º) aplica-se a f(x) a função g, obtendo-se g(f(x)).
Indica-se h(x) = g(f(x)) para todo x A.
Pode-se indicar a composta por g o f (lê-se: “g composta com f” ).
(g o f)(x) = g(f(x)) para todo x A.
Podemos representar também a composta g o f por diagrama.
Importante
1ª) A composta g o f só está f(x)
definida quando o contradomínio A B
da f é igual ao domínio da g
2ª) Em geral, f o g g o f, ou g (x)
seja, a composição de funções
não é comutativa.
Pode acontecer que somente
C
uma das funções f o g ou g o f
esteja definida.
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Função Composta

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Exemplo1: Sejam as funções reais f e g definidas por f(x) = x + 1 e
g(x) = x2 + x + 1 . Determinar h = g o f(x).
Solução: h(x) = (g o f)(x) = g(f(x))
(g o f)(x) = g(f(x)) = [f(x)]2 + f(x) + 1
(gof)(x) = g(f(x)) = (x + 1)2 + (x + 1) + 1
h(x) = (gof)(x) = g(f(x)) = x2 + 3x + 3

Exemplo2: Sejam as funções reais f(x) = 2x + 1, g(x) = x2 - 1 e h(x) =


3x + 2. Obtenha a lei que define (h o g) of(x).
Solução: (hog)(x) = h(g(x)) = 3(x2 - 1) + 2 = 3x2 – 1
[(h o g) o f](x) = [(h o g)f(x)]
[(h o g)f(x)] = 3(2x + 1)2 - 1 = 12x2 + 12x + 2

1
Exemplo3: Se f(x) = , determine (f o(f of))(x).
1−x
1 1 x−1
Solução: (f of)(x) = = =
1− 1 1 − x −1 x
1−x 1−x
1 1
(f o(f of))(x) = = =x
x
1− x− 1 x − x −1
x
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Injeção, Sobrejeção e Bijeção

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1) Dizemos que uma função f : A → B é injetiva, ou injetora, se
elementos diferentes do domínio estão associados a elementos
diferentes do contradomínio, ou seja a a′ f(a) f(a′).

e cada uma dessas retas cortar o gráfico em um só ponto ou não


cortar o gráfico, então a função é injetora.
2) Dizemos que uma função é sobrejetiva, ou sobrejetora, se a
sua imagem é igual ao seu contradomínio, isto é, se cada elemento
do contradomínio é imagem de algum elemento do domínio.

Se cada uma das retas cortar o gráfico em um ou mais pontos,


então a função é sobrejetiva.
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3) Dizemos que uma função é bijetiva, ou bijetora, se ela for
injetiva e sobrejetiva ao mesmo tempo.

Se cada uma dessas retas cortar o gráfico em um só ponto, então a


função é bijetora.
Resumo
Dada a função f de A em B, consideram-se as retas horizontais a oy.
I) se nenhuma reta corta o gráfico mais de uma vez, então f é
injetora.
II) se toda reta corta o gráfico, então f é sobrejetiva.
III) se toda reta corta o gráfico em um só ponto, então f é
bijetora.
IV) Se duas funções, f de A em B e g de B em C, são injetoras ou
sobrejetoras, então a função composta g of de A em C será também
injetora ou sobrejetiva respectivamente.

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Função Inversa

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Se uma função f admite função inversa, dizemos que f é invertível.
• Para que uma função f seja invertível, ela deve ser bijetora;
• Se uma função f é invertível, então D(f) = Im(f-1) e D(f-1) = Im(f).
A inversa de uma função f : A B é a função f -1: B A tal que:

f(x) = y f-1(y) = x
para quaisquer x e y, com x Aey B, esquematicamente temos:

f f-1
x y y x

A B B A
A expressão da função inversa pode ser obtida de modo prático:
I. Trocamos x por y e y por x, obtendo - se x = f (y).
II. Isolamos a variável y, após a mudança de variáveis efetuada em
(I), obtendo assim a expressão y = (f -1) (x).
Sendo f de A em B e g de B em C, bijetoras, então: (g o f)-1 = f -1 o g-1

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Função Inversa

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Considerando que a sentença abaixo a lei de associação de uma
função bijetora, obter a lei de associação da inversa dessa função.
x
x
x
Utilizando o método prático teremos:

1) Trocamos x por y e y por x teremos:


x y
y x
x y
2) Isolamos a variável y, após a mudança de variáveis conforme (I):
y
x y x y
y
y x y xy x y
xy y x y x x
x
Y
3x 2
x
f 𝟏
x
3x 2

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Função Modular

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Função modular - Uma aplicação de ℝ em ℝ recebe o nome de
função módulo ou modular quando a cada ℝ associa o elemento
ℝ, de acordo com a definição abaixo:

f f

Gráfico - Sendo f(x) = , o gráfico da função f costuma ser


simétrico ao eixo Oy. Esta simetria irá depender das expressões
algébricas envolvidas.
Exemplos: 1 g(x) = |x|
f(x) =
2|x| y
y
g

x x

Propriedades
→ 𝒙 =𝟎↔𝒙=𝟎 → 𝒙+𝒚 𝒙 + 𝒚
→ 𝒙 . 𝒚 = 𝒙. 𝒚 → 𝒙−𝒚 ≥ 𝒙 − 𝒚
→ 𝒙 𝟐 = 𝒙𝟐
→ 𝒙 ≤ 𝒌 𝒆 𝒌 > 𝟎 ↔ −𝒌 ≤ 𝒙 ≤ 𝒌
→ 𝒙 ≥𝒙 → 𝒙 ≥ 𝒌 𝒆 𝒌 > 𝟎 ↔ 𝒙 ≤ −𝒌 𝒐𝒖 𝒙 ≥ 𝒌

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Equações modulares

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Lembremos a propriedade do módulo dos números reais, para k 0:
|x| = a x = a ou x = -a
vamos resolver algumas equações modulares usando a propriedade.
Exemplo1: |2x - 1| = 5 Exemplo2: |3x - 1| = |2x + 3|
2x - 1 = 5 x=6 3x - 1 = 2x + 3 x=4
ou ou
2x - 1 = -5 x = -4 3x - 1 = -2x -3 x = -2/5
S = {-4, 6} S = {4, -2/5}

Exemplo3 : |x + 1| = 3x + 2 Neste caso devemos impor que o


2º membro seja não negativo.
x + 1 = 3x + 2 x = -1/2
3x + 2 0 x -2/3
ou
para que seja possível a igualdade
x + 1 = 3x + 2 x = -3/4 devemos ter x - 2/3
S = {-1/2}
Exemplo3 :|2x| + 1 = |x| + 9 Neste caso usar uma incógnita
auxiliar, fazemos |x| = t.
x=8 |2x| + 1 = |x| + 9
t =|x| = 8 ou 2t + 1 = t + 9
x=-8 t=8
S = {-8, 8}
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Inequações modulares

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Lembremos a propriedade do módulo dos números reais, para k 0:
|x| a x -a ou x a
|x| a -a x a
vamos resolver algumas equações modulares usando a propriedade.

Exemplo1: |2x + 1| 3 Exemplo2: |4x - 3| 5

-3 2x + 1 3 4x -3 -5 x -1/2
ou
-2 x 1 4x -3 5 x 2
S = {x ℝ |-2 x 1} S = {x ℝ |- x -1/2 ou x 2}

Exemplo3: 2x – 7 + |x + 1| 0 Temos que:


1) se x -1 (S1)
x + 1, se x -1
2x – 7 + x + 1 0 x 2 ou
|x + 1| =
S1 = {x ℝ |x 1} {x ℝ |x 1} -x - 1, se x -1
2) se x -1 (S2)
2x – 7 - x - 1 0 x 8
S2 = {x ℝ |x 8} {x ℝ |x -1} =
A solução da inequação é S = S1 = S1
S = x 2
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Potenciação

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Toda potência de base real e positiva e expoente real é um número
positivo.

an = a.a.a. ... .a a 0 ab 0
n fatores
Para as potências de expoente real são válidas as propriedades (P),
[P1] ab .ac = ab + c

ab a0 = 1, a 0
[P2] c = ab – c (b 0)
a
a1 = a
[P3] (a . b)c = ac . bc 1
a-1 = ,a 0
a
a c ac
[P4] ( ) = c (b 0) am/n =
n
am
b b

[P5] (a.b)c = ac.bc

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Função Exponencial

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Definição – Dado um número real a, tal que a ea , chamamos
função exponencial de base a, a função de ℝ em ℝ que associa a
cada x real o número ax .
f ℝ ℝ x ax
a 1, f é crescente 0 a 1, f é decrescente

(0, 1) (0, 1)

Exemplos: Exemplos:
a) f(x) = 2x a) f(x) = (1/2)x
b) f(x) = ex, (𝑒 ≅ 2,71) b) f(x) = (𝜋/4)x
- A função exponencial 𝑓(x) = ax , com a , é injetora.
- A imagem da função exponencial é ℝ∗ .
- Na função exponencial temos: x = 0 → 𝑓 0 = x = 1, toca ou em (0, 1)
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Equações Exponenciais
Equações exponenciais são equações com incógnita no expoente. A
solução se dá pelo método da redução a uma base comum, ou seja
reduzir os membros da equação à potências iguais e de mesma base
de modo que:
a
b = c a b = (0 a 1) c
Exemplo1: Resolva em ℝ a equação 32x-1. 93x+4 = 27x+1.
32x-1. 93x+4 = 27x+1 32x-1. (32)3x+4 = (33)x +1
32x-1 . 36x+8 = 33x+3 38x+7 = 33x+3 = 8x +7 = 3x + 3 x = -4/5

S = {-4/5}

Exemplo2: Resolva em ℝ 2x+3 + 2x+2 = 2x+1.


2x+3 + 2x+2 = 2x+1 2x.23 + 2x. 22 = 2x. 2, fazendo 2x = t:
8t + 4t = 2t + 80 10t = 80 t = 8.
t=8 2x = 8 2x = 2 3 x = 3
S = {3}

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Inequações

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Inequações exponenciais são as inequações com incógnita no
expoente. Assim como em equações exponenciais, para resolução das
inequações utilizaremos o método da redução a uma base comum,
de modo que se b e c são números reais, então:

para a 1 tem-se ab ac b c
para 0 a 1 tem-se ab ac b c
Exemplo1: Resolver em ℝ a inequação 2x 128.
2x 128 2x 27, como a base é maior que 1, temos x 7
S = {x ℝ|x 7}
x
Exemplo2: Resolver em ℝ a inequação 3 125
.
5 27
x x −2
3 125 3 3
, como a base é menor que 1, temos
5 9 5 5
x -2.

S = {x ℝ|x -2 }

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Logaritmos

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Logaritmo nada mais é do que um expoente ao qual se deve elevar
uma base para se obter outro número chamado de Logaritmando.
Qual a solução de 2x = 3? Dizemos que x é o Logaritmo de 3 na base 2

Definição Geral
Se a, b ℝ a eb , então:
logaritmo

ba x bx a
base Logaritmando

Consequências da Definição
ba bc a c b1 0 bb 1 b ba a
Propriedades
Logaritmo do Produto Logaritmo do Quociente Logaritmo da Potência
a
𝑙𝑜𝑔b a.c = 𝑙𝑜𝑔b a + 𝑙𝑜𝑔b c log b = log b a − log b c log b a = 𝑚. log b a
c
Mudança de base Consequência (1) Consequência (2)
log c a 1 1
log b a = log b a = log b a = . log b a
log c b log a b 𝑚
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Função Logarítmica
Dado um número real b (0 < b 1),
f é crescente se b > 1
chamamos função logarítmica de
base b, a função f de ℝ∗ em ℝ que
associa a cada x o número logb x.
Ou seja:
f(x) = 0 f de ℝ em ℝ
x logb x
x
b Imagem:
Im = ℝ
f é decrescente se 0<b <1

Importante
Considerando que 0 b 1, então a função ƒ de ℝ∗ em ℝ
definida por f(x) = logb x admite inversa e será g(x) = bx, g
definida de ℝ em ℝ∗ concluímos assim que ƒ é bijetora.

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Logaritmos x Exponencial

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Em relação ao gráfico da função f(x) = loga x (0 < a 1), podemos dizer:
→ Está todo à direita do eixo y (x > 0);
→ Corta o eixo x no ponto de abscissa 1 (loga 1 = 0, se 0 < a ≠ 1);
→ Se a > 1 a função é crescente e se 0 < a < 1 é uma função decrescente;
→ É simétrico do gráfico da função g(x) = ax; em relação à reta y = x, ou
seja g(x) = f-1(x).
Uma representação desses aspectos está na figura abaixo:
y y g(x) = ax

y =x y=x

g(x) = ax
(0, 1)

(0, 1)
f(x) = loga x
(1, 0) x (1, 0) x

f(x) = loga x

0<a<1 a>1

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Equações logarítmicas

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Podemos classificar as equações logarítmicas em três tipos:
1º tipo loga f (x) = loga g (x), sedo 0 a 1, então
f(x) = g(x) 0
Exemplo1: Resolva em ℝ a equação log2 (3x – 5) = log2 10.
log2 (3x – 5) = log2 10 3x – 5 = 10 x=5
Importante: devemos verificar se a solução encontrada é elemento
do domínio das funções envolvidas na equação, neste caso devemos
ter, 3x – 6 0 x 2.
S={5 }

Exemplo1: Resolva a equação log5 (x2 – 3x - 10) = log5 (2 – 2x)


log5 (x2 – 3x - 10) = log5 (2 – 2x) x2 – 3x - 10 = 2 – 2x
x2 – 3x - 10 = 2 – 2x x2 – x - 12 = 0 x = 4 ou x = -3
x = 4 não é solução, pois ao substituirmos x = 4 em 2 - 2x,
obteremos -6,o que é inválido na definição de logaritmo.
x = -3 é solução, pois ao substituirmos x = -3 em 2 - 2x,
obteremos 8,o que é válido por definição de logaritmo.
S = { -3 }

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Equações logarítmicas

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2º tipo logaf(x) = k, sedo 0 a 1, então
loga f(x) = K f(x) = ak
A resolução de uma equação desse tipo é simples; basta aplicarmos a
definição de logaritmo. É importante observar que nesse tipo de
equação não precisamos nos preocupar com a condição de existência
do logaritmo, pois sendo 0 a 1, temos ak 0 para todo k real e
consequentemente f(x) = ak 0.
Exemplo1: Resolva a equação log2 (3x + 1) = 4
log2 (3x + 1) = 4 3x + 1 = 24 3x = 15 x=5
S={5 }

Exemplo2: Resolva a equação log2 [ 1 + log3(1 – 2x)] = 2


log2 [1 + log3 (1 – 2x)] = 2 1 + log3 (1 – 2x) = 22
log3 (1 – 2x) = 3 (1 – 2x) = 33
(1 – 2x) = 27 2x = -26 x = -13
S = { -13 }

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Equações logarítmicas

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3º tipo São as equações que resolvemos fazendo inicialmente uma
mudança de incógnita.
Exemplo1: Resolva a equação log2 x 2- log2 x = 2
A equação proposta é equivalente à equação (log2 x)2 - log2 x = 2
Chamamos log2 x = y y2 - y = 2 y2 - y – 2 = 0 y = 2 ou y = -1.
log2 x = 2 x=4
log2 x = y
log2 x = -1 x = 1/2
S = { 1/2, 4}

Exemplo2: Resolva a equação lo2 x –2 log2 x3 = 4


A equação proposta é equivalente à equação
log22 x – 3log x = 4 log2 x2 – 3. log2 x (fazendo log2 x = y)
2
y2 – 3y – 4 = 0 y = 4 ou y = -1
log2x = 4 x = 16

log2 x = -1 x = 1/2

S = { 1/2, 16}

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Inequações logarítmicas

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Podemos classificar as equações logarítmicas em três tipos:
1º tipo loga f (x) loga g (x), sedo 0 a 1, então
f(x) = g(x) 0

A função logaritmo é crescente se a 1 e decrescente se 0 a 1,


daí devemos considerar dois casos:
f(x) g(x) 0, se a 1
loga f(x) loga g(x)
0 f(x) g(x), se 0 a 1

Exemplo: Resolva a inequação log2 (2x – 1) log26


Sendo a base maior que 1; logo, a desigualdade entre os
logaritmandos tem o mesmo sentido que a dos logaritmos.

log2 (2x – 1) log26 0 2x - 1 6


0 2x 1 6 1/2 x 7/ 2
S = {x ℝ | 1/2 x 7/2}

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Inequações logarítmicas

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2º tipo loga f (x) k sedo 0 a 1, então
Para resolvermos uma inequação desse tipo, basta notarmos que o
número real k pode ser assim expresso:
k = k.logaa = logaak
Portanto podemos escrever:

loga f(x) k loga f(x) logaak

loga f(x) k loga f(x) logaak

Exemplo: Resolva a inequação log3 (3x + 1) 2.


Podemos escrever:
log3 (3x + 1) 2 0 3x + 2 32
0 3x + 2 9 2/3 x 7/3
S = {x ℝ | 2/3 x 7/3}

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Logaritmos decimais

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Chamamos de logaritmo decimal os logaritmos cuja base é 10.
log10 a = log a
De modo simplificado, se um logaritmo for representado sem a
escrita do valor da base fica subentendido que sua base é 10.
Observe os exemplos abaixo
1º) x = 0,04 10-2 0,04 10 -1
2º) x = 0,351 10-1 0,351 10 0
3º) x = 3,72 100 0 3,72 10 1
4º) x = 45,7 10 1 45,7 10 2
5º) x = 573 10 2 573 10 3
Assim, dado x 0, existe c Z tal que:

10 c x 10 c+1 log 10c log x log 10 c+1 c log x c+1


Podemos afirmar que:

log x = c + m, em que c Ze0 m 1


isto é, o logaritmo decimal de x é a soma de um número inteiro c
(característica) com um número decimal m (mantissa) não negativo
e menor que 1.

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Sequências

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Uma sequência ou sucessão é uma função cujo domínio é um
conjunto contável totalmente ordenado. As sequências podem
ser classificadas em infinitas ou finitas. As principais são:
Progressão aritmética (PA) Progressão geométrica (PG)
Termo geral (an) Termo geral (an)

an = a1 + (n - 1).r an = a1.qn-1
r = razão da PA q = razão da PG
Soma de n termos da PA Soma de n termos da PG
(a + a ).n a1(qn – 1)
Sn = 1 2 n Sn = q – 1
Termo médio da PA Termo médio da PG
PA (a, b, c) PG (a, b, c)
b = (a + c) b = (a.c), se (a.c) > 0
2
Três termos em PA Três termos em PG
(x - r, x, x + r) (x, x.q, x.q2)
Limite da soma dos termos da PG infinita e decrescente (S∞)
Se (a1, a2, a3, …, an, …) é uma P.G infinita, com razão - 1 < q < 1, então:
a
S∞ = 1 -1q
Gráfico da PA

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Considere a PA (1, 3, 5,...), cujo termo geral é an = 1 + (n - 1).2
an = 2n - 1, é representada graficamente pelos pontos (n, 2n - 1).
O gráfico da PA do exemplo é formada
9 por pontos do gráfico da função
8 y = 2x - 1.

7 Generalizando
6 Consideremos a PA (a1, a2, a3, a4, ...) de
razão r, com r 0. cujo termo geral é
5 an = a1 + (n -1).r, a representação
4 geométrica dessa PA é formada por
3
pontos do gráfico da função afim:

2 f(x) = a1 + (x - 1).r
1
portanto, a representação gráfica
1 2 3 4 5
dessa PA é formada por pontos do
gráfico da função afim.

Como o termo geral é an = a1 + (n - 1)r, a representação gráfica


da PA é formada por pontos da reta de equação y = a1 + ( x - 1)r. que
é uma função afim se r 0, e é uma função constante se r = 0.

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Propriedades da PA

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P1. Em toda PA finita, a soma de dois termos equidistantes dos
extremos é igual à soma dos extremos.
Exemplo:
(13, 18, 23, 28, 33, 38, 43, 48, 53)

(28 + 38 = 66)

(23 + 43 = 66)

(18 + 48 = 66)

(11 + 53 = 66)

Em uma PA (a, b, c) com número ímpar de termos, o termo médio é


a média aritmética entre os extremos.
(a + c)
b= 2
Exemplo:
(2, 5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26, 29, 32, 35, 38 )
Termo médio:
2 + 38
20 =
2
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Classificação da PA

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1ª) crescentes são as P.A. em que cada termo é maior que o
anterior. Isso ocorre, se r 0.
Exemplo: (1, 3, 5, 7, 9, …), em que a1 = 1 e q = 2

2ª) constantes são as P.G. em que cada termo é igual ao anterior


e isso ocorre se r = 0.
Exemplo: (7, 7, 7, 7, 7, …) em que a1 = 7 e r = 0

3ª) decrescentes são as P.A. em que cada termo é menor que o


anterior e isso se r 0.
Exemplo:(2, -2, -6, -10, -14, …) em que a1 = 2e r = -4

Notações especiais
1ª) para 3 termos: (x, x + r, x + 2r) ou (x - r, x, x + r).
2ª) para 4 termos: (x, x + r, x + 2r, x + 3r)
3ª) para 5 termos: (x, x + r, x + 2r, x + 3r, x + 4r)

se (a, b, c) é uma P.A., então (a2bc, ab2c, abc2) também é.

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Gráfico da PG

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Considere a PG (2, 4, 8, 16, ... ), cujo termo geral é an = 2n , é
representada graficamente pelos pontos (n, 2n) do plano cartesiano:
an O gráfico da PG do exemplo é
formada por pontos do gráfico da
16 função exponencial y = 2x.
Generalizando
Consideremos a PG (a1, a2, a3, a4, ...)
de razão q, com q 0 e q 1.
Seu termo geral an = a1.qn-1 é
8 equivalente a:
a1 n
an = q
q
4
constante
2 portanto, a representação gráfica
dessa PG é formada por pontos do
1 2 3 4 n gráfico da função exponencial.

Se a razão q de uma PG for negativa ou igual a 1, a representação


gráfica dessa PG é formada pelos pontos (n, an), que pertencem ao
gráfico de uma função exponencial.

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Propriedades da PG

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P1. Em toda PG finita, o produto de dois termos equidistantes dos
extremos é igual ao produto dos extremos.
Exemplo
(4, 8, 16, 32, 64, 128, 256)

16.64 = 1024

8.128 = 1024

4.256 = 1024

Em uma PG com número ímpar de termos, o quadrado do termo


médio é igual ao produto dos extremos.
(2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, 512)

Termo médio: 322 = 1024


Extremos: 2 . 512 = 1024

Uma sequência de três termos (a, b, c), em que o primeiro é


diferente de zero, é uma PG se, o quadrado do termo médio é igual
ao produto dos outros dois, isto é, sendo a 0, temos:

(a, b, c) é PG b2 = ac
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Classificação da PG

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1ª) crescentes são as P.G. em que cada termo é maior que o anterior.
a) P.G. com termos positivos, se q > 1.
Exemplo: (1, 2, 4, 8, 16, …), em que a1 = 1 e q = 2
b) P.G. com termos negativos, se 0 < q < 1.
Exemplo: (-54, -18, -6, -2, -2/3, …) em que a1 = -54 e q = 1/3

2ª) constantes são as P.G. em que cada termo é igual ao anterior e


isso ocorre em duas situações:
a) P.G. com termos todos nulos a1 = 0 e q qualquer.
b) P.G. com termos iguais e não nulos e q = 1
Exemplo: (7, 7, 7, 7, 7, …) em que a1 = 7 e q = 1

3ª) decrescentes são as P.G. em que cada termo é menor que o


anterior e isso pode ocorrer de duas maneiras:
a) P.G. com termos positivos e 0 < q < 1.
Exemplo: (1, 1/3, 1/9, 1/27,, …) em que a1 = 1 e q = 1/3
b) P.G. com termos negativos e q > 1.
Exemplo:(-1, -2, -4, -8, -16, …) em que a1 = - 1 e q = 2

4ª) alternantes são as P.G. em que cada termo tem sinal contrário ao
do termo anterior. Isso ocorre quando q < 0.
Exemplo: (5, -5, 5, -5, 5, …) em que a1 = 5 e q = - 1
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Matrizes

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Conceito de Matriz
Dados dois números, m e n, naturais e não nulos, chama-se matriz
m por n (indica-se m n) toda disposição de números reais
distribuídos em m linhas e n colunas.
Exemplos:
0
5 0 1
3 5
1 −1 5 −4 7 2/3
−1 2
1 7 −9
matriz 2 X 2 matriz 3 X 2 matriz 1 X 3 matriz 4 X 1

Representação Geral
Em uma matriz qualquer M, cada elemento é indicado por aij. O
índice i indica a linha e o índice j a coluna às quais o elemento aij
pertence . Com a convenção de que as linhas sejam numeradas de
cima para baixo (de 1 até m) e as colunas, da esquerda para a direita
(de 1 até n), uma matriz m n é representada por:
n colunas

a11 a1n
M = (aij)mxn
m linhas

am1 amn
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Matrizes

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Matrizes Especiais
Algumas matrizes que, por apresentarem uma utilidade maior,
recebem um nome especial, são elas:
a) matriz linha é toda matriz do tipo 1 x n, isto é, é uma matriz
que tem uma única linha.
b) matriz coluna é toda matriz do tipo m x 1, isto é, é uma matriz
que tem uma única coluna.
c) matriz nula é toda matriz que tem todos os elementos iguais a
zero.
d) matriz diagonal é toda matriz quadrada em que os elementos
que não pertencem à diagonal principal são iguais a zero.
e) matriz identidade de ordem n (indica-se ln) é toda matriz
diagonal em que os elementos da diagonal principal são iguais a 1.
Exemplos:
0
1 0 0 0 0 7 0 0 1
0 1 0 0 0 0 10 0 2/3
5 −4 7
0 0 1 0 0 0 0 −1 −9
matriz matriz matriz matriz matriz
identidade nula diagonal Linha coluna
I(3X3) = I3

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Matrizes

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Matriz Quadrada
É toda matriz do tipo n x n, isto é, uma matriz que tem igual
número de linhas e colunas:

a11 a1n

an1 ann
Chama-se diagonal principal de uma matriz quadrada de ordem n o
conjunto dos elementos que têm os dois índices iguais, isto é:
{aij|i = j} = {a11, a22, a33, …, ann}
Chama-se diagonal secundária de uma matriz quadrada de ordem n o
conjunto dos elementos que têm soma dos índices igual a n + 1, isto é:
{aij|i + j = n + 1} = {a1n, a2, n-1, a3, n-2, …, an1}
Exemplo:
Diagonal Secundária é: {-3, 10, 12}
7 1 12
0 10 4 Matriz quadrada de ordem 3
−3 6 −1
Diagonal Principal é: {7, 10, -1}
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Matrizes

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Igualdade entre matrizes.
Duas matrizes, A = (aij)m x n e B = (bij)m x n, são iguais quando aij = bij
para todo i e todo j natural não nulo. Isso significa que, para serem
iguais, duas matrizes devem ser do mesmo tipo e apresentar todos os
elementos correspondentes iguais.
a11 = b11
aij aij bij bij a12 = b12
aij aij =
bij bij a21 = b21
matriz A2x2 = matriz B2x2 a22 = b22
Adição de matrizes.
Dadas as matrizes, A = (aij)m x n e B = (bij)m x n, chama-se soma A + B
a matriz C = (cij)m x n tal que cij = aij + bij, para todo i e j.
Isso significa que a soma de duas matrizes A e B do tipo m x n é uma
matriz C do mesmo tipo em que cada elemento de C é obtido através
da soma dos elementos correspondentes em A e B.
c11 = a11 + b11
a11 a12 b11 b12 c11 c12 c12 = a12 + b12
a21 a22 + b21 b22 c21 c22 c21 = a21 + b21
matriz A2x2 + matriz B2x2 matriz C2x2 c22 = a22 + b22
Matrizes

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Exemplo:
1 0 −2 1 1−2 0+1 −1 1
−7 −3 + 2 −1 = −7+2 −3−1 = −5 −4
2 −1 3 2 2+3 −1+2 5 1

Propriedades da Adição de Matrizes


A adição de matrizes do tipo m x n apresenta as seguintes
propriedades:
(1)é associativa:
(A + B) + C = A + (B + C), sendo A, B e C matrizes m x n;
(2) é comutativa:
A + B = B + A quaisquer que sejam A e B matrizes m x n;
(3) tem elemento neutro:
M | A + M = A, qualquer que seja Am x n M = 0
(isto é, o elemento neutro é a matriz nula, M = 0)
(4) todo elemento tem simétrico:
para toda matriz Am x n, A’| A + A’ = M = 0.

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Matrizes

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Produto de um número por uma Matriz
Dado um número k e uma matriz A = (aij)m x n, chama-se produto k.A
a matriz B = (bij)m x n , tal que bij = k.aij para todo i e j. Isso significa
que multiplicar uma matriz A por um número k é construir uma
matriz B formada pelos elementos de A todos multiplicados por k.
Exemplo:
−5 1 −25 5
5 · 0 2 = 0 10
4 −2 20 −10
Propriedades:
O produto de um número por uma matriz apresenta as propriedades:

(1) a · (b · A) = (a · b) · A
(2) a · (A + B) = a · A + a · B
(3) (a · b) · A = a · A + b · A
(4) 1 · A = A
em que A e B são matrizes quaisquer do tipo m x n e a e b são
números reais quaisquer.

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Matrizes

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Produto Entre Matrizes
Dadas duas matrizes, A = (aij)m xn e B = (bjk)n x p, chama-se produto A·B
a matriz C = (cik)m x p tal que:

cik = ai1 · b1k + ai2 · b2k + ai3 · b3k + … + ain · bnk


A existência do produto A·B somente é possível se o número de
colunas de A for igual ao número de linhas de B.
Sendo Amxn e Bnxp, a matriz C será do tipo Cm x p.

Am x n · Bn x p = C m x p
condição

Exemplo:
(A2 x 3 ) · (B3 x 1 ) = (C2 x 1 )
4 c11
1 2 5 · 13
2 = =
−1 1 3
1 c21 1
c11 = (1a lin. A) (1a col. B) = (1 2 5). (4 2 1) = 1.4 + 2.2 + 5.1 = 13

c21 = (2a lin. A) (1a col. B) = (−1 1 3). (4 2 1) = −1.4 + 1.2 + 3.1 = 1

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Matrizes

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Propriedades da multiplicação de Matrizes
(1) é associativa: (A · B) · C = A ·(B · C)
(2) é distributiva à direita em na adição: (A+ B) · C = A · C + B · C
(3) é distributiva à esquerda: C·(A + B) = C · A + C · B
(4) Sendo k uma constante real: (k · A) · B = A · (k · B) = k · (A · B)

Importante:
Se A = (aij)m x n, e ln e lm matrizes identidades então:

A · ln = A e lm · A = A
É muito importante notar que a multiplicação de matrizes não é
comutativa, isto é, para duas matrizes quaisquer A e B é falso que
A·B = B·A. Mas é possível que A·B =B·A em alguns casos específicos.
Exemplo:
1 −1 1 −2 1 −2
· = · 1 −1
0 2 0 3 0 3 0 2

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Matrizes

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Matriz Transposta
Seja A = (aij)mx n, a transposta de A é a matriz At = (atji)n x m
tal que (atji) = (aij), para todo i e todo j. Dizemos então que
as colunas de At são ordenadamente iguais à linhas de A.
Exemplo:
Am x n
LINHA 9 0
9 4 1 4 2
COLUNA 0 2 2 1 2
At n x m
(A2 x 3) (At3 x 2)
Propriedades:
A matriz transposta apresenta as seguintes propriedades:
(1) (At)t = A para toda matriz A;
(2) Se A = (aij)mxn, e B = A = (bij)mxn, , então (A + B)t = At + Bt;
(3) Se A = (aij)mxn, e k R, então (kA)t = kAt;
(4) Se A = (aij)mxn, e B = A = (bij)nx p, então (A.B)t = BtAt.

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Matriz Inversa

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Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Dizemos que A é matriz
invertível (admite inversa) se existir uma matriz B tal que:
A·B = B·A = ln
Caso A não seja inversível, dizemos que A é uma matriz singular.
Dizemos então que B é a matiz inversa de A e simbolizamos por A-1.
Exemplo:
1 3 7 −3 1 0
2 7 · −2 1
= 0 1
= l2
7 −3 1 3 1 0
−2 1 · 2 7
= 0 1
= l2
Dizemos então, pela definição, que a matriz B é a inversa da matriz A.
7 −3
B = A-1 =
−2 1
Importante:
Se A e B são matrizes inversíveis de ordem n, então:
1) (AB)-1 = B-1.A-1
2) (ABC)-1 = C-1.B-1.A-1
3) (At)-1 = (A-1)t, (pra n = 2)
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Determinantes

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Seja M uma matriz quadrada de ordem n, 1 n 3, onde os
elementos de M sejam reais, chamamos determinante da matriz o
número que podemos obter operando com os elementos de M da
seguinte forma:
1º) Se M é de ordem n = 1, então det M é o único elemento de M.
M = [a11] = |a11| detM = a11
Exemplo: M = [5] det M = 5.

2º) Se M é de ordem n = 2, então det M é o produto dos elementos


da diagonal principal menos o produto dos elementos da diagonal
secundária.
a11 a12 a11 a12
M= det M = = a11.a22 - a12.a21
a21 a22 a21 a22
Exemplos: - +
4 −2
1) M = det M = 4 −2 = 4.3 – 2(-2) = 16
2 3 2 3
cosx senx cosx senx
2) A = seny cosy det A = seny cosy = cosx. cosy – senx. seny
det A = cos(x + y)

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Determinantes

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3º) Se M é de ordem n = 3 (regra de Sarrus):

a11 a12 a13 a11 a12 a13 a11 a12


M = a21 a22 a23 det M = a21 a22 a23 a21 a22
a31 a32 a33 a31 a32 a33 a31 a32
- - - + + +
a11.a22.a33 + a12.a23.a31 + a13.a21.a32
det M = - (a .a .a + a .a .a + a .a .a )
13 22 31 11 23 32 12 21 33

Podemos memorizar esta definição da seguinte forma:


a) Repetimos, ao lado da matriz, as duas primeiras colunas.
b) Os termos precedidos pelo sinal + são obtidos multiplicando-se os
elementos segundo as flechas na direção da diagonal principal:
a11.a22.a33 + a12.a23.a31 + a13.a21.a32
c) Os termos precedidos pelo sinal - são obtidos multiplicando-se os
elementos segundo as flechas na direção da diagonal secundária:
- (a13.a22.a31 + a11.a23.a32 + a12.a21.a33)
Exemplo:
1 3 4 1 3 4 1 3
5 2 −3 = 5 2 −3 5 2 = 4 - 9 + 80 – 8 + 12 - 30 = 49
1 4 2 1 4 2 1 4
-8 -(-12) -30 4 -9 80
Menor Complementar

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Consideremos uma matriz M de ordem n 2; seja aij um elemento
de M. Definimos menor complementar do elemento aij, e indicamos
por Dij, como sendo o determinante da matriz que se obtém
suprimindo a linha i e a coluna j de M.
Exemplo: Seja M matriz abaixo, determinar D11, D31 D22.

4 3 4
1 5
2 1 5 , então D11 = = -13
3 2
3 3 3

4 3 4 4 3 4
M= 2 1 5 2 1 5 , então D31 = 3 4 = 11
1 5
3 3 2 3 3 2

4 3 4
2 1 5 , então D22 = 4 4
= -4
3 3 2 3 2

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Cofator

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Consideremos uma matriz M de ordem n 2; seja aij um elemento
de M, definimos cofator de aij e indicamos por Aij, o número:

Aij = (-1)i+j ·
Dij
Exemplo1:
4 3 4
2 , então A11 = (-1) · 1 2 = -4
1+1
2 1
4 3 4 3 2
3 3 2
M= 2 1 2
3 3 2 4 3 4
· 23 22 = 2
1+2
2 1 2 , então A 12 = (-1)
3 3 2
Exemplo2:
A31 1 2 1 1 2 1 1
2 1 4 3
3 0 0 2 = A31 = (-1) . 1 4
3+1 3 = 22
1 2 1 1
4 3 2 5 3 2 5
M= 2 1 4 3
3 0 0 2 1 2 1 1
4 3 2 5 2 1 4 3 1 2 1
A (1) 3+4.
3 0 0 2 = 34 = 2 1 4 = -16
A34 4 3 2 5 4 3 2
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Teorema de Laplace

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O determinante de uma matriz M, de ordem n 2, é a soma dos
produtos dos elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) pelos
respectivos cofatores.
Exemplo: Seja M a matriz abaixo, calcular seu terminante.
Solução: Quanto mais zeros houver em uma fila,
1 2 1 1 mais fácil será o cálculo do determinante se
2 1 4 3 usarmos essa fila, daí:
3 0 0 2 det M = 3·A31+ 0·A32 + 0·A33 + 2·A34
4 3 2 5
det M = 3·A31 + 2·A34
Temos que:
A31 1 2 1 1
2 1 4 3 2 1 1
2 = A31 = (-1) · 1 4 3 = 22
3+1
1 2 1 1 3 0 0
4 3 2 5 3 2 5
M= 2 1 4 3
3 0 0 2 1 2 1 1
4 3 2 5 2 1 4 3 1 2 1
2 = A34 = (1) · 2 1 4 = -16
3+4
3 0 0
A34 4 3 2 5 4 3 2

det M = 3·A31 + 2·A31 = 3.22 + 2.(-16) = 34


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Propriedades

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É possível simplificar o cálculo dos determinantes com o emprego
de certas propriedades, vejamos algumas importantes para o nível
médio. Se M é a matriz de ordem n, podemos escrever:
Casos em que o determinante é nulo:
(P3) Filas
(P1) Fila Nula (P2) Filas Iguais
Proporcionais
Exemplo: Exemplo

1 3 4 1 3 4 2 6 8
0 0 0 = 0 9 2 7 = 0 9 2 7 = 0
1 4 2 1 3 4 1 3 4
Nos tres casos Det M = 0
(P4) Matriz transposta: Sendo Mt sua transposta, então:
detMt = detM
Exemplo:
1 3 4 1 5 1
detM = 5 2 −3 = 49 e detMt = 3 2 4 =49
1 4 2 4 −3 2
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Propriedades

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(P5) Troca de Filas Paralelas (P6) multiplicando uma fila
(n 2). qualquer por k.
Se trocarmos de posição Se multiplicarmos uma fila
duas filas paralelas (duas qualquer de M por número k,
linhas ou duas colunas), o determinante da nova
obteremos uma nova matriz matriz M' obtida será:
M' tal que:
detM’ = -detM detM’ = k.detM

Exemplo: Exemplo:

1 0 2 2 1 1
detM = 3 1 3 = 9 detM = 1 4 3 = 14
4 5 2 0 0 2
x2 x2

0 1 2 2 1 1
detM’ = 1 3 3 = -9 detM = 2 8 6 = 28
5 4 2 0 0 2

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Propriedades (revendo)

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A definição de determinante e o teorema de Laplace permitem-nos o
cálculo de qualquer determinante; contudo, é possível simplificar o
cálculo com o emprego de certas propriedades. Se M é a matriz de
ordem n, podemos escrever:
(P1) Matriz transposta. Sendo Mt sua transposta, então:

detMt = detM
Exemplo:

1 3 4 1 5 1
detM = 5 2 −3 = 49 e detMt = 3 2 4 =49
1 4 2 4 −3 2

(P2) Fila nula. Se os elementos de uma fila qualquer (linha ou


coluna) de M forem todos nulos, então:
Exemplo:
1 3 4
detM = 0 0 0 = 0
1 4 2

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Propriedades

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(P3) Multiplicação de uma fila por uma constante.
Se multiplicarmos uma fila qualquer de M por número K, o
determinante da nova matriz M' obtida será:
detM = K.detM
(P4) Troca de filas paralelas (n 2).
Se trocarmos de posição duas filas paralelas (duas linhas ou duas
colunas), obteremos uma nova matriz M' tal que:
detM’ =-detM
(P5) Filas paralelas proporcionais.
Se M tem duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas) formadas
por elementos respectivamente proporcionais, então.

(P7) Matriz triangular.


Chamamos matriz triangular aquela cujos elementos situados “de um
mesmo lado” da diagonal principal são iguais a zero. O determinante
de uma matriz triangular é igual ao produto dos elementos da
diagonal principal.
Exemplo: 1 0 0
5 2 0 = 2.2.1 = 4
1 4 2
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Matriz dos Cofatores

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Seja M uma matriz quadrada de ordem n. Chamamos de matriz dos
cofatores de M, e indicamos por M', a matriz que se obtém de M,
substituindo cada elemento de M por seu cofator.
1 2
Exemplo1: Se M = determine M’.
3 4
Calculando os cofator de cada elemento teremos:
A11 = (-1)2.| 4 | = 4; A12 = (-1)3.| 3 | = -3; A21 = (-1)3.| 2 | = -2;
A22 = (-1)4.| 1 | = 1.
4 −3
então será M’ =
−2 1
1 0 2
Exemplo2: Se M = 2 1 3 determine M’.
3 1 0
Calculando os cofatores teremos:
1 3 1 0 =1 A32 = (-1)5. 1 2 =1
A11 = (-1)2. = -3 A33 = (-1)6. 2 3
1 0 2 1
2 3 1 0 então M’ será :
A12 = (-1)3. =9 A23 = (-1)5. = -1
3 0 3 1
2 1 1 0 2
A13 = (-1)4. = -1 A21 = (-1)3. 0 2 =2
3 1 1 0 M’ = 2 1 3
0 2 3 1 0
A31 = (-1)2. = -2 A22 = (-1)4. 1 2 = -6
1 3 3 0
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Matriz Adjunta

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Chamamos de matriz adjunta de M, e indicamos por M a transposta
da matriz M', isto é, M = (M')t.
No exemplo da página anterior temos:

1 0 2 −3 9 −1
M= 2 1 3 M’ = 2 −6 −1
3 1 0 −2 1 1

Dai podemos obter a matriz adjunta M, fazendo a transposta da


(M’)t, teremos:

−3 2 −2
M = (M’)t = 9 −6 1
−1 1 1

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Matriz Inversa

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Se M é uma matriz quadrada de ordem n e detM 0, então a
inversa de M é:
1
M-1 = M
detM
Considerando a matriz M do exemplo anterior, temos:
1 0 2 −3 9 −1 −3 2 −2
M= 2 1 3 M’ = 2 −6 −1 M = (M’)t = 9 −6 1
3 1 0 −2 1 1 −1 −1 1

Sendo det M = -5, temos:

1 1 −3 2 −2 3/5 2/5 2/5


M-1 =
detM
M =
−5
. 9 −6 1 = 9/5 6/5 1/5
−1 −1 1 1/5 1/5 1/5
Importante:
• Seja M uma matriz quadrada de ordem n, a inversa de M existe
se, e somente se, detM 0.
• Se M-1, então M.M-1 = ln e, pelo teorema de Binet

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Sistema Linear

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É um conjunto de n equações lineares, nas incógnitas x, y, z, …, w.
Chamamos de equação linear, nas incógnitas x, y, z, …, w, toda
equação do tipo:
a1x + a2y + a3z + …+ anw = b
Os números a1, a2, a3, …,an, todos reais, são chamados coeficientes
e b, também real, é o termo independente da equação.
Todo sistema pode ser representado também sob a forma de um
produto de matrizes (representação matricial).

Sistema Linear Forma Matricial

2x + y = 4
2 1 x = 4
·y
x-y=1 1 −1 1

x + y + z = -3
1 1 1 x −3
3x + 2y - z = 4 3 2 −1 · y = 4
2 5 7 z 0
2x +5y + 7z = 0

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Conjunto Solução de um sistema:
Dizemos que uma sequência ordenada de reais (α , α , α , …, α ) é
1 2 3 n

solução de um sistema S, se for solução de todas as equações de S,


isto é, torne cada sentença do sistema verdadeira.
Exemplo
Solução 2.1 + 2 = 4 (verdadeiro)
2x + y = 4 (1, 2)
x - y = = -1 1 - 2 = = -1 (verdadeiro)
x+y +z=6 1 + 2 + 3 = 6 (verdadeiro)
Solução
(1, 2, 3)
2x + y - z = 1 2.1 + 2 - 3 = 1 (verdadeiro)
3x - y + z = 4 3.1 -2 + 3 = 4 (verdadeiro)

Sistema possível e Sistema impossível


Se um sistema tiver pelo menos uma solução, diremos que ele é
possível caso não tenha nenhuma solução, diremos que S é
impossível.
Sistema homogêneo:
Chamamos de homogêneo todo aquele em que o termo independente
de todas as equações vale zero. Esse tipo de sistema possui pelo
menos uma solução possível (0, 0, 0...), (solução trivial).
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Teorema de Cramer

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Seja S um sistema linear com número de equações igual ao de
incógnitas. Se D 0, então o sistema será possível e terá solução
única (α1, α2, α3, …, αn), tal que.
Di
αn = ,D 0
D
em que Di é o determinante da matriz obtida de A, substituindo-se
a coluna da incógnita a que deseja calcular pela coluna dos termos
independentes das equações do sistema.
Exemplo: Vamos resolver o sistema abaixo.
1 1 1 6 1 1
x+y +z=6 D = 1 −1 −1 = -4 Dx = −4 −1 −1 = -4
2 −1 1 1 −1 1
x - y - z = -4
1 6 1 1 1 6
Dy = 1 −4 −1 = -12 Dz = 1 −1 −4 = -8
2x -y + z = 1 2 1 1 2 −1 1
Logo:
Dx −4 Dy −12 Dz −8
x= = =1 y= = =3 z= = =2
D −4 D −4 D −4
A solução única do sistema do exemplo é (1, 3, 2).

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Classificação dos Sistemas

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Um sistema linear é classificado de acordo com o número de soluções
que tem: sistema possível e determinado (SPD), sistema possível e
indeterminado (SPI) ou sistema impossível (SI).

Determinado
(Solução Única)
Possível
Sistema (Admite Solução) Indeterminado
Linear (Mais de uma Solução)
Impossível
(Nenhuma Solução)

Para um sistema linear homogêneo, o quadro acima se resume a:

Possível e determinado
(Admite Somente a Solução Trivial)
Sistema
Linear
Possível e indeterminado
(Admite Outras Soluções além da Trivial)

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Escalonando Sistemas

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“Visando facilitar casos em que o número de equações é muito
grande, fica bastante trabalhoso resolver o sistema por meio da
aplicação do teorema de Cramer. O método de resolução que por
escalonamento é mais simples, embora em alguns de seus
aspectos teóricos tenhamos que usar o teorema de Cramer.”
1º passo: Colocamos como 1ª equação aquela em que o
coeficiente da 1ª incógnita seja diferente de zero.
2º passo: Anulamos o coeficiente da 1ª incógnita de todas as
equações (com exceção da 1ª), substituindo em cada equação,
pela soma desta com a 1ª multiplicada por um número
conveniente.
3º passo: Deixamos de lado a 1ª equação e aplicamos o 1º e o 2º
passos nas equações restantes.
4º passo:
Deixamos de lado a 1ª e a 2ª equações e aplicamos o 1º e o 2º
passos nas equações restantes, e assim por diante, até o sistema
ficar escalonado. Os exemplos a seguir esclarecerão o assunto.

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Escalonando Sistemas

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Exemplo: Vamos escalonar o sistema abaixo:
Substituímos a 2ª equação pela sua soma com a 1ª multiplicada por -2:
x + 2y + z = 9 . (-2) x + 2y + z = 9
(+)
2x + y - z = 3 -3y - 3z = -15
3x -y -2z = -4 3x -y -2z = -4
Substituímos a 3ª equação pela sua soma com a 1ª multiplicada por -
3c
x + 2y + z = 9 . (-3) x + 2y + z = 9

-3y - 3z = -15 (+) y+z=5

3x -y -2z = -4 -7y - 5z = -31


Substituímos a 3ª equação pela sua soma com a 2ª multiplicada por -7
x + 2y + z = 9 x + 2y + z = 9
y + z = 5.(-7) y+z=5
(+)
-7y - 5z = -31 2z = 4
A partir última equação obtemos facilmente as soluções S = (1 ,3 ,2)
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Razões Trigonométricas
Fixando um ângulo agudo , temos as relações a seguir:

Considerando
a a – hipotenusa do triângulo
b b – cateto oposto a
c – cateto adjacente a
c
Razões Fundamentais
1ª) Seno de um ângulo agudo é a razão entre o b
sen =
cateto oposto ao ângulo e a hipotenusa. a
2ª) Cosseno de um ângulo agudo é a razão c
cos =
entre o cateto adjacente ao ângulo e a a
hipotenusa.
3ª) Tangente de um ângulo agudo é a razão b
tg =
entre os catetos oposto e adjacente a este c
ângulo.
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Razões trigonométricas dos ângulos complementares
Consideremos os ângulos , e de um triângulo retângulo.

a
c

C
A
b
Do triângulo acima temos que + = 90° (são complementares)

b b
1) sen B = a 3) tg 𝐁 = c
sen = cos tg = cotg
b b
cos C = cotg 𝐂 =
a c

c c
2) sen C = a 4) tg 𝐂 =
b
sen = cos tg = cotg
c c
cos B = cotg 𝐁 =
a b

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Ângulos Notáveis

Utilizando o teorema de Pitágoras podemos demonstrar

Ângulo de 60º Ângulo de 30º Ângulo de 30º

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Relações Fundamentais

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C Dado um triângulo ABC,
retângulo em , sabemos que:
1) sen = b/a b = a.sen
2) cos = c/a c = a.cos
3) tg = b/c

A B
Pelo o teorema de Pitágoras, temos b2 + c2 = a2, então:
a sen 2 a.cos 2 = a2 a2 sen2 a2 cos2 a2
Daí vem a relação fundamental:

sen2 + cos2 =1 (I)

Dada a razão sen cos , temos:


b/ a b , isto é: sen
sen cos = c /a
= c tg = cos (II)

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Teorema dos Cossenos

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Considerando um triângulo ABC, retângulo em A, e conduzindo AD
perpendicular a BC, com D em BC, temos:

1º) No triangulo ABD temos


c2 = m2 + h2
c b 2º) No triangulo ADC temos
h
h2 = b2 - n2
3º) Além disso temos que
m n m=a-n
a
Relacionando as relações 1,2 e 3 temos, temos:
c2 = m2 + h2 c2 = (a - n)2 + b2 - n2
c2 = a2 + b2 - 2an
Note que no triângulo ADC, n = b.cos C, substituindo acima
teremos:
c2 = a2 + b2 - 2ab.cos C
Em todo triângulo, o quadrado de um lado é igual à soma dos
quadrados dos outros dois lados, menos o dobro do produto
desses dois lados pelo cosseno do ângulo formado por eles.

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Teorema dos Cossenos

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Em qualquer triângulo, o quadrado de um lado é igual à soma dos
quadrados dos outros dois lados menos duas vezes o produto
desses dois lados pelo cosseno do ângulo por eles formado.

a
b

c
Tomando-se o ângulo , podemos escrever:
a2 = b2 + c2 - 2bc.cos
Tomando-se o ângulo , podemos escrever:
b2 = a2 + c2 - 2ac.cos
Tomando-se o ângulo , podemos escrever:
c2 = a2 + b2 – 2ab.cos
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Teorema dos senos
Os lados de um triângulo são proporcionais aos senos dos ângulos
opostos e a constante de proporcionalidade é o diâmetro da
circunferência (2.R) circunscrita ao triângulo.

B
b

C Diâmetro
BF = 2.R
c
a
F

A
a b c
2R
sen sen sen
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Demonstração

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Dado um ABC, consideremos a circunferência circunscrita. Seja O
o centro dela e R o seu raio:

A Traçando o diâmetro BD, temos:

e daí,
D
bb
cc No DCB retângulo em C, vem:
A sen sen
a a
2R
R O 2R sen
De modo análogo, temos:
B C c
a b
2R 2R
sen sen

a b c
2R
sen sen sen
Nota:
Caso A seja obtuso, em lugar de D ≡ A, teremos D ≡ 180° − A, o que não
altera o resultado, pois sen (180° - A)= sen A.
Caso A seja reto, também vale a relação, visto que sen 90° = 1.
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Área do Triângulo
B

c a

A C
D
b
1º caso: 2º caso:
Seja ABC um triângulo com De acordo com a lei dos Senos:
A 90º, temos que:
a a
= 2R senA =
DB = c.senA senA 2R
Então: bc.senA
sendo Área = , temos:
AC.DB 2
Área =
2
b.c.sen A a.b.c
Áera = Área =
2 4R

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Área do triângulo

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Dada uma circunferência inscrita num triângulo de raio r e
semiperímetro p.
A semiperímetro
a+b+c
p=
2
a c
r r

B C
b
Unindo os vértice do triângulo ABC ao centro O, dividimos ABC em
três triângulos — ABO, BCO e ACO (todos de altura ). Então,
a.r b.r c.r (a + b + c).r p.r
AABC = AABO + ABCO + AACO = = =
2 2 2 2 2
p.r
AABC =
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1°modo

Se
2°modo

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Resumo

Importante:

Diâmetro
𝟐
𝒃
bec
3°modo

4° modo

ângulo entre

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Medidas de ângulos

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A medida do ângulo central pode ser dada em outra unidade
chamada de radiano (rad). O radiano é a razão entre o
comprimento de um arco e o raio. Se o arco tem medida igual ao
raio, dizemos que o ângulo mede 1 rad.

= (em radianos)
r
r

Relação entre grau (o) e radiano (rad).

A B’ Da imagem ao lado temos


r 1 rad
r
= 2 rad = 360
r 2 r 360

B daí, rad = 180 o


med AB = r
Círculo Trigonométrico

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Dada a circunferência origem O e raio OA, em que OA = 1. Para o
estudo da trigonometria na circunferência, vamos definir quatro
eixos:
v c 1º) eixo dos cossenos (u)
direção: OA
B sentido positivo: O ➞ A
P d 2º) eixo dos senos (v)
direção: perpendicular a u, por O
sentido positivo: O ➞ B
A’ x A 3º) eixo das tangentes (c)
O u direção: paralelo a v por A
sentido positivo: o mesmo de v
4º) eixo das cotangentes (d)
direção: paralelo a u por B sentido
B’ positivo: o mesmo de u

Os eixos u e v dividem a circunferência em quatro arcos:


)

)
)

)
AB, BA’, A'B’ e B’A
Para efeito de localizar a imagem P de x no ciclo:
Se x está no 1º quadrante imagem de P

) ) ) )
AB
Se x está no 2º quadrante imagem de P BA'
Se x está no 3º quadrante imagem de P A'B'
Se x está no 4º quadrante imagem de P B'A
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Círculo Trigonométrico

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Já sabemos o que é o ciclo trigonométrico. Vamos complementar
este conceito com mais algumas informações
eixo dos
senos
1 π/2
+
P

-1 x 1
π 2π eixo dos
cosseno

-1 3π/2
-
P representa a extremidade do arco de media x. Sua ordenada e
abcissa têm sinais de acordo com sua posição nos quadrantes:
1º Q (0, π/2) 2º Q (π/2, π) 3º Q (π, 3π/2) 4º Q (3π/2, 2π)
seno + + - -
cosseno
+ - - +
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Seno

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Seno - O seno de um ângulo x (sen x) é dado pela ordenada OP1 do
ponto P
Representação Sinais
v v

P
P1 P A + +
x
0 xu u
- -

Variação do sen x cada período 2π


Em uma volta completa no ciclo, no sentido anti-horário, a ordenada
de P (sen x) varia segundo a tabela:
x 0 → π/2 → π → 3π/2 → 2π
sen x 0 cresce 1 decresce 0 decresce -1 cresce 0

- 1 ≤ sen x ≤ 1

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Cosseno

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Cosseno - O seno de um ângulo x (cos x) é dado pela a abcissa OP1
do ponto P.
Representação Sinais
v v
P

P A

x
- +
0 P2 u u
- +

Variação do cos x cada período 2π


Em uma volta completa no ciclo, no sentido anti-horário, abcissa de P
(cos x) varia segundo a tabela:
x 0 → π/2 → π → 3π/2 → 2π
cos x 1 decresce 0 decresce -1 cresce 0 cresce 1

-1 ≤ cos x ≤ 1
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Tangente

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Tangente - Dado um número real x [0, 2 ], x { /2, 3 /2},
seja P sua imagem no ciclo. Consideremos a reta OP e seja T sua
interseção com o eixo das tangentes, a tangente de x (tg x) é a
medida do segmento AT.
Representação Sinais
v C
P A

P T

- +
0 x
A u
+ -

Variação da tg x cada período 2π


E uma volta completa no ciclo, no sentido anti-horário, tg x varia
segundo a tabela:
x 0 → π/2 → π → 3π/2 → 2π
tg x 0 cresce ∄ cresce 0 cresce ∄ cresce 0

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Cotangente

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Cotangente - Dado um número real x [0, 2 ], x {0, , 2 },
seja P sua imagem no ciclo. Consideremos a reta OP e seja D sua
interseção com o eixo das cotangentes (d), a cotangente de x
(cotg x), é a medida do segmento BD.
Representação Sinais
v
B
P DA
d
P

- +
x
o u
+ -

Variação da cotg x cada período 2π


Em uma volta completa no ciclo, no sentido anti-horário, a cotg x varia
segundo a tabela:
x 0 → π/2 → π → 3π/2 → 2π
cotg x ∄ decresce 0 decresce ∄ decresce 0 decresce 0

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Secante

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Secante - Dado um número real x [0, 2 ], x { /2 , 3 /2},
seja P sua imagem no ciclo. Consideremos a reta s tangente ao ciclo
em P e seja S sua interseção com o eixo dos cossenos, a secante de
x (sec x) é a abscissa OS do ponto S.
Representação Sinais
v
B P A
P

S
u

Variação da sec x cada período 2π


Em uma volta completa no ciclo, no sentido anti-horário a sec x varia
segundo a tabela:
x 0 → π/2 → π → 3π/2 → 2π
sec x 1 cresce ∄ cresce -1 decresce ∄ decresce 1

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Cossecante

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Cossecante - Dado um número real x [0, 2 ], x { /2 ,
3 /2} , seja P sua imagem no ciclo. Consideremos a reta s tangente
ao ciclo em P e seja C sua interseção com o eixo dos cossenos, a
cossecante de x (cosec x) é a ordenada OC do ponto C.
Representação Sinais
v
C P A
B
P

+ +
O x
u
S - -

Variação da cossec x cada período 2π


Em uma volta completa no ciclo, no sentido anti-horário, a cossec x
varia segundo a tabela:
x 0 → π/2 → π → 3π/2 → 2π
cosec x ∄ decresce 1 cresce ∄ cresce -1 decresce ∄

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Relações Fundamentais

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Para todo x real, x [0, 2 ] , são válidas as relações:
sen x
1) sen2 x + cos2 x = 1 2) tg x = cos x , sen x 0
v v c
T
P P

1 tg x
sen x sen x
x x
O cos x Q u O cos x P’ A u

Considerando o triângulo OPQ Considerando a semelhança de


acima no círculo trigonométrico: triângulos acima temos:

AT P′P sen x
sen2 x + cos2 x = 1 =
OA OP’ tg x =
cos x
Outras relações fundamentais:
cos x 1 1 1
3) cotg x = sen x 4) cotg x = 5) sec x = 6) cosec x = sen x
tg x cos x
(sen x ≠ 0) (tg x ≠ 0) (cos x ≠ 0) (sen x ≠ 0)

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Identidades

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Para todo x real, x [0, 2 ] e x {0, /2, , 3 /2, 2 }, são
válidas as relações:

1) sec x = 1
cos x
cos x 1 1
cotg x = = sen x =
sen x tg x
cos x

2) tg2 x + 1 = sec2 x
sen²x sen²x + cos²x 1
tg2x + 1 = +1 = = = sec²x
cos²x cos²x cos²x

3) cotg 2 x + 1 = cossec2 x

cos²x sen²x + cos²x 1


cotg2x + 1 = +1 = = = cossec²x
sen²x sen²x sen²x

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Redução ao 1º quadrante
As razões trigonométricas de um ângulo não pertencente ao 1º
quadrante, podem ser relacionadas a partir das razões conhecidas
de um arco x, x [0, /2], simétrico do ângulo.

As extremidades dos arcos


( – x), ( + x) e (2 – x)
apresentam simetrias em
( – x) x relação à extremidade do arco
x, de modo que:
sen x

SIMETRIAS
cos x ( – x) simetr. em rel. a Oy.
( + x) simetr. em rel. a O.
(2 – x) simetr. em rel. a Ox.
( + x) (2 – x)

Em Resumo
sen ( – x) = sen x cos ( – x) = -cos x
sen ( + x) = -sen x cos ( + x) = -cos x
sen (2 – x) = -sen x cos (2 – x) = cos x
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Redução de [ /4, /2] a [ , /4]

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Sendo x, x , P a imagem de x (x = POA) no ciclo e P’ o
4 2
ponto do ciclo simétrico de P em relação à 1ª bissetriz, temos:
Por congruência dos triângulos OPP2
e OP’P’1, conclui-se que:

AP + PB =
2
e PB = AP’

x + AP’ = AP’ =
x
2 2
Podemos então escrever:

OP2 = OP'1 sen x = cos x


2
P2P = P'1P' cos x = sen x
2
Em consequência, temos:
cotg x = tg x
2
sen x cos 2 x sec x = cossec x
tg x = cos x = = cotg x x 2
sen x 2
2 cosec x = sec x
2

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Transformações

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v
Sejam P, Q e R os pontos do ciclo
associados aos números a, a + b e
Q
2b, respectivamente. Em relação ao
P sistema cartesiano uOv, as
coordenadas desses pontos são:
a
P (cosa, sena)
O A u
Q [cos (a + b), sen (a + b)]
R (cosb, - senb)
R Se AQ ≡ RP, então AQ ≡ RP

Podemos escrever:
d2AQ = (xQ - xA)2 + (yQ + yA)2 = [cos (a + b)2 - 1]2 + [sen (a + b)2 - 0]2
= cos2(a + b) - 2cos (a + b) + 1 + sen2 (a + b)
= 2 – 2.cos (a + b) (1)
d2RP = (xP - xR)2 + (yP + yR)2 = (cos a - cos b)2 + (sen a + sen b)2
= (cos2a – 2.cosa.cosb + sen2a + sen2a + 2.sena.senb + sen2b)
= 2 - 2cos a.cosb + 2.sena.sen b (2), daí temos:
(1) = (2) ⇒ 2 – 2.cos (a + b) = 2 – 2.cosa. cosb + 2.sena. senb

cos (a + b) = cos a.cos b - sen a.sen b


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Adição

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Cosseno da Diferença
Da fórmula anterior podemos obter o cosseno da diferença:
cos (a - b) = cos [a + (-b)] = cos a. cos (-b) - sen a . sen (-b) =
= cos a . cos b - sen a.(- sen b), daí

cos (a - b) = cos a . cos b + sen a . sen b)

Seno da Soma
sen (a + b) = cos [ - (a + b)] = cos [ ( - a) - b)] =
2 2
cos ( - a) . cos b + sen ( - a) . sen b, daí
2 2
sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a

Seno da diferença
A partir do seno da soma podemos obter o seno da diferença:
sen (a - b) = sen [a + (-b)] = sen a . cos (-b) + sen (-b) . cos a
sen a . cos b + (- sen b) . cos a, então:

sen (a - b) = sen a . cos b - sen b . cos a

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Adição

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Tangente da Soma
A tangente da soma pode ser obtida com o seno e o cosseno da soma:
sen (a + b) sen a . cos b + sen b . cos a
tg (a + b) = = =
cos (a + b) cos a . cos b − sen a . sen b
sen a . cos b + sen b . cos a sen a . cos b sen b . cos a
= cos a . cos b = cos a . cos b cos a . cos b
cos a . cos b − sen a . sen b cos a . cos b sen a . sen b
cos a . cos b cos a . cos b cos a . cos b

tga tgb Esta fórmula só é aplicável se:


tg (a + b)
1 tga . tgb a,bea+b 2 + kp
Tangente da diferença
Da fórmula anterior temos:
tga tg(−b)
tg (a - b) = tg [a + (-b)]
1 tga . tg(−b)
tga tgb)
1 tga . (−tgb)
Então:
tga tgb
tg (a - b)
1 tga.tgb

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Multiplicação

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As fórmulas para calcular as razões trigonométricas de 2a, 3a, 4a,
etc., conhecidas as razões trigonométricas de a, são dadas por:
Funções do arco dobro (2a)
Sendo 2a = a + a e aplicando nas fórmulas de adição teremos:
I) cos 2a = cos (a + a) = cos a . cos a - sena. sena então:
cos 2a = = cos2 a – sen2 a
sabemos que sen2a = 1- cos2a, substituindo temos:
cos 2a = = cos2 a – (1- cos2a)
Então:
cos 2a = 2cos2 a – 1 ou cos 2a = 1 – 2sen2 a

I) sen 2a = sen(a + a) = sen a . cos a + sen a . cos a então:

sen 2a = 2sen a . cos a

tga tga
III) tg 2a = tg (a + a) , então:
1 tga .tga

2.tga
tg 2a =
1 tg2a
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Divisão

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É possível deduzir as fórmulas para o cálculo das funções
x
trigonométricas de , conhecendo-se as funções de x quando:
2
É dado o cos x.
Sabemos que cos 2a = 2cos2 a – 1 e cos 2a = 1 – 2sen2 a. Se fizermos
2a = x, teremos:

x x 1 + cosx
cos x = 2.cos2
2
–1 cos 2 = 2

x x 1 − cosx
cos x = 1 – 2.sen2 sen 2 = 2
2
x x x 1 − cosx
tg = 1 – 2.sen2 tg 2 =
2 2 1 cosx
É dado o sen x.
Sabemos que cos x = 1 − sen2 x, portanto, conhecido o sen x, basta
calcularmos cos x e entramos com as fórmulas do acima.
Transformação em produto:

sen(p + q) sen(p − q)
tg p + tg q = tg p - tg q =
cosp . cosq cosp . cosq

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Equações Trigonométricas

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A maioria das equações trigonométricas se reduzem-se a uma das
três equações abaixo:
1ª) sen x = sen y 2ª) cos x = cos y 3ª) tg x = tg y
São chamadas de equações fundamentais. Se soubermos resolver
tais equações, poderemos resolver qualquer outra equação
trigonométrica.
1) Resolução da equação sen x = sen y
v
Para a igualdade em que
sen x = sen y
P’ P1 P r temos duas possibilidades:

x x
1ª) x e y são côngruos.
0 u 2ª) x e y são suplementares ou
seja se y tem extremidade em P’,
então x + Y = 180º.

x = y + 2k.
Em Resumo: sen x = sen y ou
x = ( – y) + 2k.
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Equações Trigonométricas

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2) Resolução da equação cos x = cos y
v
r
Para a igualdade em que
P
cos x = cos y
temos duas possibilidades:
x A
0 x P2 1ª) x e y são côngruos.
u
2ª) x e y são replementares ou
seja, se y tem extremidade em P’,
P’ então x + y = 360º.

Em Resumo:
x = y + 2k.
sen x = sen y ou
x = - y + 2k.

x = y + 2k.

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Equações Trigonométricas

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3) Resolução da equação tg x = tg y
C Para a igualdade em que
r tg x = cos y
T temos duas possibilidades:
P
1ª) x e y são côngruos.
x 2ª) x e y têm imagens simétricas
x 0 em relação ao centro do ciclo,
isto é, são explementares.
Dois ângulos são explementares
P’
quando a diferença de suas
medidas é igual a 180.

Em Resumo:
x = y + 2k.
sen x = sen y ou
x = ( + y) + 2k.

x = y + k.
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Equações Notáveis

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Apresentaremos neste item algumas equações tradicionais em
Trigonometria, sugerindo métodos para fazê-las recair nas equações
fundamentais.
1º caso: a.sen x + b.cos x = c
Método sugerido para resolução
Fazemos a mudança de variável sen x = u e cos x = v e resolvemos o
sistema:
a.u + b.v = c

u2 + v2 = 1
calculado u e v, determinamos os possíveis valores de x.
Exemplo: Resolva a equação 3.cos x + sen x = 1, em ℝ:
Fazendo sen x = u e cos x = v, temos:
u + 3.v + = 1 (1)
De (1) temos: u = 1 - 3.v, substituindo em (2),
u2 + v2 = 1 (2) teremos: (1 - 3.v)2 + v2 = 1 ⇒ 4v2 - 2 3.v = 0

v=0 cos x = 0 x= + 2kπ


4v2 - 2 3.v = 0 2
3 3
v= cos x = x= + 2kπ
2 2 6

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Equações Notáveis

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2º Caso: Σ sen (x) = 0 ou Σ cos (x) = 0
Neste caso devemos transformar a soma em produto e estudar as
possibilidades de anulamento os fatores envolvidos.
Exemplo1: Resolva as equações, em ℝ :
a) sen 7x + sen 5x = 0
Solução: Transformando sen 7x + sen 5x = 0, temos:
sen 7x + sen 5x = 0 2.sen 6x.cos x = 0
sen 6x = 0 6x = k x = k /6
Se 2.sen 6x . cos x = 0, então ou
cos x = 0 x = k /2 + k
b) cos 6x + cos 2x = 0
Solução: Transformando cos 6x + cos 2x = 0, temos:
cos 6x + cos 2x = 0 2.cos 4x . cos 2x = 0
4x = 2+k
cos 4x = 0
x = k /8 + k 4
Se 2.cos 4x . cos 2x = 0, então
2x = k /2 + k
cos 2x = 0
x = k /4 + k 2

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Inequações

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2
Resolver a inequação sen x em ℝ.
2

Solução
5
0 2k x 2k
4
ou
7
2k x 2 2k
4

3
Resolver a inequação cos x para x ℝ.
2

Solução
2k x 2k
6
ou
11
2k x 2 2k
6

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Inequações

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Resolver a inequação tg x 1, em ℝ.
Solução
2k x 2k
4 2
ou
5 3
2k x 2k
4 2
Que podem ser resumidos em

k x k
4 2
5
Resolva a inequação cos x , em ℝ.
4

Solução
2 4
2k x 2k
3 3

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Função Seno

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Denominamos função seno a função f: ℝ ➞ ℝ que associa a
cada real x ao sen x, isto é:
Período

y
f(x)
P A
= sen x
- 1 Imagem
[-1, 1]

3π/2
0 π/2 π 2π x

- 1
Período

Comportamento da função a cada período (2π)
x 0 → π/2 → π → 3π/2 → 2π
sen x 0 cresce 1 decresce 0 decresce -1 cresce 0
Importante: Sendo a, b, c, d números reais e positivos, função
dada por f(x) = a + b.sen (cx + d), tem período 2π/c
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Função Cosseno

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Denominamos função seno a função f: ℝ ➞ ℝ que associa a
cada real x ao cos x, isto é:
Período

f(x)
P A
= cos x.
y Imagem
[-1, 1]
1
π 2π
π/2 3π/2 x
- 1
Período

Comportamento da função a cada período (2π)
x 0 → π/2 → π → 3π/2 → 2π
cos x 1 decresce 0 decresce -1 cresce 0 cresce 1

Importante: Sendo a, b, c, d números reais e positivos, função


dada por f(x) = a + b.cos (cx + d), tem período 2π/c.
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Função Tangente

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Denominamos função tangente a função f: ℝ ➞ ℝ que associa a cada
real x à tg x, isto é f(x) = tgx.

tgx f(x) =tg x


Período Imagem
π ℝ

−π 0 π π 3π
2 v v x
2 2

Domínio de f
D = ℝ - { + k. }
Período 2
π

Comportamento da função tgx (0 a 2π)


x 0 → π/2 → π → 3π/2 → 2π
tg x 0 cresce ∄ cresce 0 cresce ∄ cresce 0

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Resumo

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Função seno
1ª) A imagem da função é o intervalo [-1, 1], isto é, -1 sen x 1.
2ª) A função é periódica e seu período é 2 .
3ª) Se Sendo a, b, c, d números reais e positivos, a imagem e o
período da função f: ℝ ➞ ℝ dada por f f(x) = a + b.sen (cx + d)
são [a - b, a + b] e 2 /c respectivamente.

Função cosseno
1ª) A imagem da função cosseno é [-1, 1], isto é, -1 cosx 1.
2ª) A função cosseno é periódica e seu período é 2 .
3ª) se Sendo a, b, c, d números reais e positivos, a imagem e o
período da função f: ℝ ➞ ℝ dada por f(x) = a + b.cos (cx + d) são
[a - b, a + b] e 2 /c respectivamente.

Função Tangente
1ª) O domínio da função tangente é D = {x ℝ | x /2 + k. }.
2ª) A imagem da função tangente é ℝ.
3ª) A função tangente tem período e é crescente.
Importante
Os números x e -x têm, no ciclo, imagens simétricas em relação ao eixo
dos cossenos, Em consequência, temos:
sen (-x) = -sen x, ∀x ∈ ℝ e cos (-x) = cos x, ∀x ∈ ℝ
A função seno é função ímpar e a função cosseno é função par.
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Contagem

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A Análise Combinatória tem como objetivo o estudo de métodos que
permitam contar o número de elementos de um conjunto, sendo estes
elementos agrupados sob certas condições.
Principio fundamental da contagem (PFC).
Consideremos os conjuntos A(m elementos) e B(n elementos),
podemos formar m n pares ordenados (ai, bj) em que ai A e bj B.
Exemplo1: Dado A = (a1, a2) e B = (b1, b2, b3), quantos pares ordenados
podem ser formados na combinação entre os elementos de A e B?
b1 (a1 ; b1)

a1 b2 (a1 ; b2)

b3 (a1 ; b3)
b1 (a2 ; b1)

a2 b2 (a2 ; b2)
Temos que:
n(A) = 2 b3
2.3 = 6 pares (a3 ; b3)
n(B) = 3
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Contagem

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Exemplo1: Uma moeda é lançada 3 vezes. Qual o número de
sequências possíveis de cara e coroa?
Solução: Indiquemos por K o resultado cara e por C o resultado
coroa. Queremos o número de triplas ordenadas (a, b, c), em que:
a {K, C}, b {K, C} e c {K, C}
Logo, o resultado procurado é: 2 2 2 = 8.
As sequências podem ser obtidas através de um diagrama de árvore.
Resultados

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Contagem

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Exemplo2: De quantos modos três pessoas podem ficar em fila
indiana? Solução: Cada modo corresponde a uma tripla ordenada de
pessoas. Logo, o resultado procurado é: 3 2 1 = 6
Se chamarmos de A, B e C as pessoas, os modos podem ser obtidos
através do diagrama de árvore.
Atenção: O exemplo não pode ser resolvido pelo PFC pois o número
de elementos das sequências consideradas é diferente.
Modos
B C (A, B, C)

A
C B (A, C, B)

A C (B, A, C)
B
C A (B, C, A)

A B (C, A, B)
C
B A (C, B, A)

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Contagem

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Exemplo3: Quatro atletas participam de uma corrida. Quantos
resultados existem para o 1º, 2º e 3º lugares?
Solução: Cada resultado consta de uma tripla ordenada (a, b, c), em
que a representa o atleta que chegou em 1º lugar, b o que chegou em
segundo, e c o que chegou em terceiro.
a, b e c pertencem ao conjunto dos atletas e a ≠ b, a ≠ c e b ≠ c.
Logo, o número de resultados possíveis é: 4 3 2 = 24
Exemplo3: Quantos números com dois algarismos distintos podemos
formar com os dígitos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8? Temos que:
a {1, 2, 3, ..., 8}, b {1, 2, 3, ..., 8} e a b
Então o resultado procurado será: 8 7 = 56.
Fatorial de um número(n!). Seja m um número natural (m ℕ).
Definimos fatorial de m! por meio da relação:
n! = n (n – 1) (n – 2) ... 3 2 1 para m 2, e
1! = 1
O! = 1
Exemplos:
3! = 3 2 1 = 6
4! = 4 3 2 1 = 24
5! = 5 4 3 2 1 = 120
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Contagem

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Exemplo5: Uma pessoa lança uma moeda sucessivamente até que
ocorram duas caras consecutivas, ou quatro lançamentos sejam
feitos, o que primeiro ocorrer. Quais as sequências de resultados
possíveis?
1º lançamento 2º lançamento 3º lançamento 4º lançamento

Os resultados possíveis são:


(K, K); (K, C, K, K); (K, C, K, C); (K, C, C, K); (K, C, C, C); (C, K, K); (C, K, C, K); (C, K, C, C);
(C, C, K, K); (C, C, K, C); (C, C, C, K); (C, C, C, C); e o número de sequências é 12.
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Consequências do PFC

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O princípio fundamental da contagem (PFC) na aplicação direta
em resolução de problemas, pode às vezes tornar-se trabalhosa.
Outras maneiras de se formar agrupamentos deve se usado,
permitindo a contagem com maior simplicidade.
1) Arranjos
Seja M = {a1, a2, ..., am}, cada arranjo é uma sequência de n
elementos, em que cada elemento pertence a M, e são todos
distintos. Indicamos por Am,n o número de arranjos dos m elementos
tomados n a n. Podemos calcular Am,n por:

Am,1 = 1
m!
Am,n = Em particular m!
m − n)! m − 1)!
=m

2) Permutação
Seja M um conjunto com m elementos, isto é, M = {a1, a2, ..., am},
chamamos de permutação dos m elementos ao arranjo em que m = n,
ou seja Pm = Am,m. Substituindo m = n em Am,n obtemos a expressão:
P1 = 1
Pm = m! Em particular:
1! = 1
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Permutações com repetição

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Consideremos a palavra ANA e procuremos seus anagramas. Vamos
indicar por A o segundo A. Teremos, então:
(ANA), (AAN), (NAA), (NAA), (ANA), (AAN)
(1) (2) (3) (4) (5) (6)
Notemos que as permutações:
(1) e (5) são iguais;
(2) e (6) são iguais;
(3) e (4) são iguais.
Observe que não temos 3! = 6 permutações distintas, mas apenas 3,
que são:
ANA, AAN, NAA
Essa diminuição do número de permutações decorreu do fato de
termos duas letras iguais, A e A, no conjunto das letras a serem
permutadas. O número de permutações nesse caso será dado por:
m!
Pm
n1 n1 n3...
=
n1 ! n2 ! n3 !…
No exemplo temos:
3! = 3.2!
P = = 3 anagramas
(2)! 2 !
Onde n1, n2, n3..., são as quantidades dos elementos que se repetem
no conjunto m.
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Combinações
Seja M um conjunto com m elementos, isto é, M = {a1, a2, ..., am},
chamamos de combinações dos m elementos, tomados n a n, aos
subconjuntos de M constituídos de n elementos.
Exemplo: Dado M = {a, b, c, d}, as combinações dos 4 elementos,
tomados dois a dois, são os subconjuntos:
{a, b} {b, c} {c, d} {a, c} {b, d} {a, d}

Note que {a, b} = {b, a} pois, conforme definimos, combinação é


um conjunto, portanto não depende da ordem dos elementos. É
importante notar essa diferença entre uma combinação
(conjunto) e uma sequência, pois numa combinação não importa a
ordem dos elementos, porém numa sequência importa a ordem
dos elementos. A natureza do problema a ser resolvido nos dirá se
os agrupamentos a serem formados dependem ou não da ordem em
que figuram os elementos.

Cálculo do número de combinações


Cm,m = 1
m!
Cm,n = Em particular, m!
n!(m − n)! m.(m − m)!
= 1

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Combinações
Exemplo1: Deseja-se formar uma comissão de três membros e
dispõe-se de dez funcionários. Quantas comissões podem ser
formadas?
Solução: Note que cada comissão é um subconjunto de três elementos
(em cada comissão não importa a ordem dos elementos). Logo, o
número de comissões é:

C10,3 = 3!(1010!− 3)! =


10!
3!(7)!
=
10.9.8.7! 720
3!(7)!
=
6
= 120 comissões

Exemplo2: Temos 7 cadeiras numeradas de 1 a 7 e desejamos


escolher 4 lugares entre os existentes. De quantas formas isso pode
ser feito?
Solução: Cada escolha de 4 lugares corresponde a uma combinação
dos 7 elementos, tomados 4 a 4, pois a ordem dos números
escolhidos não interessa (escolher os lugares 1, 2, 4, 7 é o mesmo que
escolher os lugares 7, 2, 4, 1). Logo, o resultado procurado é:

7! 7! 7.6.5.4! 210
C7,4 = = = = = 35 formas.
4!(7 − 4)! 4!(3)! 4!(3)! 6

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Resumo Combinatória

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Em problemas sobre análise combinatória podemos encontrar
diversos agrupamentos. Para identifica-los, monte pelo menos um
desses agrupamentos e modifique a ordem dos elementos desse
escolhidos. Daí vale citar algumas hipóteses;
Arranjo (A) Se depois da mudança de ordem obtivermos um
agrupamento diferente, o problema se trata de um arranjo.
Combinação (C) Se depois da mudança obtivermos o mesmo
agrupamento, ou seja, mesmo se os elementos em ordem diferentes
continuarem identificando o mesmo agrupamento, estaremos diante
de uma combinação.
Resumo
Permutação
SIM
P = n!
O número de
objetos é igual Arranjo
ao número de SIM m!
posições? Am,n =
m − n)!
A ordem
NÃO
importa?
Combinação
NÃO m!
Cm,n =
n!(m − n)!

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Resumo Combinatória

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Outro esquema que pode auxiliar na resolução de problema em
Analise Combinatória o fluxograma abaixo será de grande ajuda
para escolher qual relação deve ser usada.

Se o problema perguntar sobre:

Misturar ; Reorganizar Escolha

Permutação Ordem Ordem não


importa importa

Simples Pn = n!
Arranjo Combinação
Circular PCir = (n-1)!
m! m!
Am,n = Cm,n =
Com Repetição m −n)! n! m −n)!

Pn = k !.k n!!.k !...


k

1 2 3
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Probabilidades
De modo simplificado, probabilidade é o estudo das chances de
ocorrência de um evento em um experimento aleatório ou a teoria
das probabilidades é uma ferramenta capaz de medir a possibilidade
de um experimento produzir determinado resultado. Para entender
melhor estes conceitos, vamos definir alguns conceitos iniciais.
Espaço amostral (Ω)
É um conjunto formado por todos os resultados possíveis de um
experimento aleatório. Indicamos #Ω a cardinalidade de Ω.
Exemplos:
a) Lançar uma moeda e observar a face de cima.
Ω = {K, C}, em que K representa cara e C, coroa, #Ω =2.
b) Lançar um dado e observar o número da face de cima.
Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, #Ω = 6
c) De uma urna contendo 3 bolas vermelhas (V), 2 bolas brancas (B)
e 5 bolas azuis (A), extrair uma bola e observar sua cor.
Ω = {V, B, A}, #Ω = 3
d) Lançar uma moeda duas vezes e observar a sequência de caras e
coroas.
Ω = {(K, K), (K, C), (C, K), (C, C)}, #Ω = 4

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Probabilidades

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Espaço amostral Equiprovável (Ω)
Seja Ω = {a1, a2, ..., ak}. Diremos que uma distribuição de
probabilidades sobre Ω é equiprovável, se p1 = p2 = ... = pk, isto é,
se todos os eventos elementares de Ω tiverem a mesma
probabilidade. As características do experimento é que nos levam a
supor uma distribuição equiprovável.
Exemplo: Ao lançarmos um dado, não viciado, os possíveis resultados
da face voltada para cima será:
Seja: Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
É razoável supor que cada evento elementar (p) (resultado qualquer
na face superior) tenha a mesma probabilidade. Como temos 6
elementos em Ω, então a probabilidade de qualquer evento
elementar (A) é: 1
p =
6
De modo geral, dado um conjunto com N elementos, escolher ao
acaso n elementos desse conjunto significa que cada subconjunto de
n elementos tem a mesma probabilidade de ser escolhido.
Complementar de um evento(AC ) Seja A um evento; então AC
será também um evento que ocorrerá se A não ocorrer. Dizemos que
AC é o evento complementar de A.

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Probabilidades

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Evento (A, B, C,..)
Consideremos um experimento aleatório, cujo espaço amostral é Ω.
Chamaremos de evento todo subconjunto de Ω. Em geral indicamos
um evento por uma letra maiúscula do alfabeto: A, B, C, ....

Lançamento de uma Moeda


Espaço amostral
Ω
Eventos:
K – Cara
C - Coroa
Evento

Espaço amostral → Ω = {K, C}

Exemplo1: Um dado é lançado e observa-se o número da face de


cima. As possibilidades de resultado estão em Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6},
Vejamos alguns eventos possíveis em Ω:
A: ocorrência de número ímpar. A = {1, 3, 5}.
B: ocorrência de número primo. B = {2, 3, 5}.
D: ocorrência de número menor que 7. D = {1, 2, 3, 4, 5, 6} = Ω.
E: ocorrência de número maior ou igual a 7. E = .

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Probabilidades

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Probabilidade (A, B, C,..)
Sejam E um espaço amostral equiprovável, e A um evento de E. A
probabilidade de ocorrer algum elemento de A é indicada por P(A) e
definida por:
n(A)
P(A) =
n(E)
em que n(A) e n(E) indicam, respectivamente, o número de elementos
de A e de E.
Exemplo: Uma urna contém 3 bolas brancas, 2 vermelhas. Uma bola é
escolhida ao acaso na urna. Qual a probabilidade de a bola escolhida
ser: a) branca? b) vermelha?
Sendo: B1, B2, B3 as bolas brancas, V1, V2 as bolas vermelhas.
O espaço amostral para o experimento é:
Ω = {B1, B2, B3, V1, V2}, #Ω = 10
a) Seja o evento A: a bola extraída é branca. Então:
A = {B1, B2, B3}, #A = 3, logo P(A) = 3/10
b) Seja o evento B: a bola extraída é vermelha. Então:
B = {V1, V2}, #B = 2, logo P(B) = 2/10 = 1/5

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Teoremas

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Se A, B são eventos de Ω, podemos escrever:
Teorema 1: “A probabilidade do evento certo é 1.”
Teorema 2: “Se A B, então P(A) P(B)”.
Teorema 2: “Se A é um evento, então 0 P(A) 1.”
Teorema 4:Se A e B são eventos um, espaço amostral equiprovável,
Ω

A B

A∩B

Quando somamos P(A) + P(B), as probabilidades dos eventos


elementares contidos em A ∩ B são somados duas vezes (uma, por
estarem em A e outra, por estarem em B). Devemos então subtrair
P(A ∩ B) para obtermos o resultado correto elementares contidos em
P(A B), daí:

P(A B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)

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Probabilidades
Probabilidade Condicional P(A|B)
Seja Ω um espaço amostral e consideremos dois eventos, A e B.
Indicamos P(A|B) a probabilidade do evento A, dado que o evento B
ocorreu, isto é, P(A|B) é a probabilidade condicional do evento A,
uma vez que B tenha ocorrido. Quando calculamos P(A|B), tudo se
passa como se B fosse o novo espaço amostral “reduzido” dentro do
qual queremos calcular a probabilidade de A.

P(A ∩ B)
P(A|B) = , P(B) > 0
P(B)

Importante
a) P(A|A) = 1
b) P(AC|A) = 0
c) Se A e B são mutuamente exclusivos (A B = ), P(B|A) = 0.
d) P(A B|A) = 1
P(A )
e) Se A e B são mutuamente exclusivos, P(A|A B) =
P(A) + P(B)

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Probabilidades

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Probabilidade Condicional P(A|B)
Exemplo1: Consideremos o lançamento de um dado e observação da
face de cima. Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Sejam os eventos:
A: ocorre um número ímpar, {3, 5}
B: ocorre um número maior ou igual a 2, B = {2, 3, 4, 5, 6}
P(A|B) será então a probabilidade de ocorrer número ímpar no novo
espaço amostral reduzido B = {2, 3, 4, 5, 6}. Neste caso a
probabilidade de ocorrer o evento número ímpar no espaço amostral
“reduzido” é {3, 5} e portanto:
P(A ∩ B) 2
P(A|B) = =
P(B) 5
Independência de Eventos.
Dados dois eventos A e B de um espaço amostral Ω,
diremos que A independe de B se:
P(A|B) = P(A)
Isso nos leva a concluir que se dois eventos A e B são
independentes, então:
P(A∩ B) = P(A) P(B).
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Exemplo: Uma moeda é lançada 3 vezes. Sejam os eventos:
A: ocorrem pelo menos duas caras.
B: ocorrem resultados iguais nos três lançamentos.
Temos: Ω = {(K, K, K), (K, K, C), (K, C, K), (K, C, C), (C, K, K), (C, K, C),
(C, C, K), (C, C, C)}
1
A = {(K, K, K), (K, K, C), (K, C, K), (C, K, K)}, P(A) =
2
2 1
B = {(K, K, K), (C, C, C)}, P(B) ==
8 4
1
A ∩ B = {(K, K, K)}, P(A ∩ B) = , logo:
8
1 1 1
P(A ∩ B) = P(A) P(B)
8
= 2 4
(A e B são independentes)
Observações:
a) Se A e B não são independentes, eles são chamados dependentes.
b) Prova-se que se A e B são independentes, então:
A e BC são independentes.
AC e B são independentes.
AC e BC são independentes.

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Probabilidades

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Problema da moeda de Bertrand
Existem três caixas idênticas. A 1ª contém duas moedas de ouro, a
2ª contém uma moeda de ouro e outra de prata, e a 3ª, duas
moedas de prata. Uma caixa é selecionada ao acaso e da mesma é
escolhida uma moeda ao acaso. Se a moeda escolhida for de ouro,
qual a probabilidade de que a outra moeda da caixa escolhida
também seja de ouro?
1
O
1/3
Sejam os eventos:
1/2 O C1 : a caixa sorteada é a 1ª
1/3 C2: a caixa sorteada é a 2ª
C3: a caixa sorteada é a 3ª
1/2 P
0: a moeda sorteada é de
1/3 ouro, teremos:
1
P

P(C1 ∩ O) =1/3 1 = 1/3


P(O) = P(C1 ∩ O) + P(C2 ∩ O) + P(C3 ∩ O) = 1/2
P(C1∩ O) 1/3 2
P(C1|O) = = =
P(O) 1/2 3
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n
Newton

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Binômio de Newton

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As técnicas que estudamos em Análise Combinatória trazem um
resultado importante em Álgebra, que consiste em obter o
desenvolvimento do binômio (x + a) n para n ℕ e x, a ℝ.
Para todo n inteiro, positivo, podemos calcular:

(x + a)n = (x + a) (x + a) ... (x + a)
n fatores
Desenvolvimento Binomial
O desenvolvimento de (x + a)n para n ℕ e x, a ℝ é dado por:
n
(x + a )n = xn + n xn-1 a1+ n xn-2 a2 ...+ n xn-p ap ... + n an
0 1 2 p n

n = n!
Onde, p p! n − p)!
coeficiente binomial
Exemplo: Desenvolver (3x2 + a)4, temos:
(3x2+ a)4 = 4
0 (3x 2)4 + 4 (3x2)3 a1 + 4 (3x2)2⋅ a2 + 4 (3x2) ⋅ a3 + 4
1 2 3 4 a4
(3x2 + a)4 = 81x8 108x6a 54x4a2 12x2a3 a4
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Termo geral do binômio

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O desenvolvimento de (x + a)n para n ℕ e x, a ℝ é dado por:
n n
(x + a)n = ⋅ xn + xn-1 a1 + n xn-2⋅ a2 + ... + n xn-p ⋅ ap +... + n an
0 1 2 p n
o termo:
n
p
xn -p ap

é chamado geral, pois fazendo p = 0, 1, 2, ..., n obtemos todos os


termos do desenvolvimento. Note que, p, a soma dos expoentes de
x e a é sempre n. Além disso, o expoente de x é igual à diferença
entre o numerador e o denominador do coeficiente binomial
correspondente.
Exemplo:
1º) No desenvolvimento de (x2 + 1)6, qual o coeficiente de x8 ?
Temos:
O termo geral do desenvolvimento é: 6 2 6-p 1p.
p (x )
Queremos o termo que possua x8, concluímos que 12 – 2p = 8, isto é,
p = 2.
6 6
Logo, o termo que possui x8 é 2 (x2)4 = 2 x8 = 15x8
=

Resposta 15.
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Triângulo de Pascal

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É uma tabela onde podemos dispor ordenadamente os coeficientes
binomiais:
0
1
0
1 1
0 1 1 1
2 2 2
1 2 1
0 1 2
3 3 3 3
0
1 3 3 1
1 2 3
.............. ...................
K K K K K K
0 1 K 0 1 K
.................... ...................
1ª linha o coeficiente com n = 0. 1ª coeficientes do de (x + a)0.
2ª linha os coeficientes com n = 1. 2ª coeficientes de (x + a)1.
3ª linha os coeficientes com n = 2. 3ª coeficientes de (x + a)2.
............................................................ .........................................................
kª linha os coeficientes com n = k. E assim por diante...

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Triângulo de Pascal

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Propriedades
1º) Em cada linha do triângulo, a primeiro elemento vale 1, pois,
0
qualquer que seja a linha, o primeiro elemento é 0 = 1, n ℕ.
2º) Em cada linha do triângulo, o último elemento vale 1, pois,
n
qualquer que seja a linha, o último elemento é = 1, n ℕ.
n
3º) Numa linha, dois coeficientes binomiais equidistantes dos
extremos são iguais.
4º) A partir da 3ª linha, cada elemento (com exceção do primeira
e do último) é a soma dos dois elementos da linha anterior,
imediatamente acima dele. Esta propriedade é conhecida como
Relação de Stifel.

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Números Complexos

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A insuficiência dos números reais se revela na radiciação:
“não existem, em R, raízes de índice pares de números negativos“
Para que a radiciação seja sempre possível, os matemáticos ampliaram
o conceito de número, definindo o número i, não real, que chamaram
de unidade imaginária, e que satisfaz a seguinte condição:

i2 = -1
Aplicando a propriedade associativa da multiplicação, temos também:
i3 = i2.i = (-1).i =-i i4 = i2.i2 = (-1).(-1) = 1
De modo geral, para todo n N, temos:

i4n =1 i4n+ 1 = i i4n + 2 = -1 i4n + 3 = -i

Atenção Exemplo1
Para o cálculo da potência in a) i14 = i2 = -1
com n inteiro e n > 4,
b) i61 = i1 = 1
dividimos n por 4, obtendo um
1 1(i) i i
resto inteiro r, ou seja: d) i-25 = 25 = 1 = 2 = = -i
i i (i) i −1
in = i r

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Plano de Argand-Gauss

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A cada número complexo z = x + yi, com {x, y} R, associamos a
um ponto do plano cartesiano determinado pelo par ordenado de
números reais (x, y). Essa associação é biunívoca, isto é, cada
número complexo está associado a um único ponto do plano
cartesiano, e cada ponto desse plano está associado a um único
número complexo.

x + yi
y

Por meio dessa associação, representa-se geometricamente o


conjunto n pelo plano Nesse plano o eixo das abscissas é indicado
por Re e é chamado de eixo real, e o eixo das ordenadas é indicado
por Im e é chamado de eixo imaginário. Cada ponto P(x, y) desse
plano é a imagem ou o afixo do número complexo x + yi.
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Forma algébrica

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Todo número complexo pode ser escrito sob a forma,

z = x + yi
Esta é a chamada forma algébrica do numero complexo. O número
real x é denominada parte real (Re) de z e o número real y é
denominada parte imaginária (Im) de z, simbolicamente:

x = Re(z) e y = Im(z)
Importante:
Chama-se real todo número complexo cuja parte imaginária é nula.
Chama-se imaginário puro todo número complexo cuja parte real é
nula e a imaginária não, assim:
• z = x + 0i = x é real.
• z = 0 + yi = yi (y 0) é imaginário puro.

C Note que todo número real é, também,


R um número complexo, pois pode ser
representado por z = x + 0i . Assim,
temos R C.

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Forma Polar

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Representamos os números complexos z (z = a + bi) através de
pontos do plano cartesiano, com a convenção de marcarmos sobre os
eixos Ox e Oy, respectivamente, a parte real e a parte imaginária
de z.
Nomenclatura:
 xOy = plano de Argand-Gauss
 Ox = eixo real
b P
 Oy = eixo imaginário
 P = afixo de z
 = módulo de z
Temos que:
a b
cos = sen =
a
Reescrevendo z = a + bi em função de dados temos:

z = .cos + .sen i z = (cos + i.sen )


Onde é chamado de argumento de z. Note que,
2 = a2+ b2
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Forma Trigonométrica

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Sejam dois complexos z1 = a1 + bi e z2 = c + di, cujos afixos são P1 e
P2, respectivamente. A interpretação gráfica da soma dois números
complexos pode ser representada por:

O complexo z = z1 + z2 é dado
por:
z = (a + c) + (b + d)i
(b + d)
O afixo de P pode ser determinado
por:
OP = OP1 + OP2
b
d em que OP , OP1 , OP2 são vetores.

a c (a + c)

Note que o vetor OP pode ser obtido pela regra do paralelogramo e


seu módulo é:
2 = 1 2 1 2 1 1

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Operando complexos

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Vejamos algumas definições usando a forma algébrica de z = a + bi:
Igualdade: dois números complexos são iguais se, e somente se,
têm partes reais iguais e partes imaginárias iguais.
a + bi = c + di a = c e b = d,
Adição: a soma de dois números complexos é um outro número
complexo cuja parte real é a soma das partes reais das parcelas e
cuja parte imaginária é a soma das partes imaginárias das parcelas.
z1 + z2 = (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d)i,

Multiplicação: Dados z1 = a + bi e z2 = c + di, z1.z2 é dado por:


z1.z2 = (a + bi)(c + di) = (ac - bd) + (ad + bc).i,
isto é, o produto de dois números complexos é o resultado do
desenvolvimento de (a + bi)(c + di), aplicando a propriedade
distributiva e levando em conta que i2 = -1:
Conjugado: O conjugado de um número complexo z = a + bi é o
número complexo escrito da forma z = a – bi. É imediato notar que
o complexo conjugado de z é z.

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Outras Operações

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Produto de complexos na forma trigonométrica
O módulo do produto de n números complexos é igual ao produto
dos módulos dos fatores e seu argumento é congruente à soma
dos argumentos dos fatores. Então pode ser calculado por

z = z1.z2.z3...zn 1 2 3. . n

z = (cos i.sen ) 1 2 3 n) 2k , k Z

Potencia Primeira fórmula de Moivre


Dado o número complexo z = (cos i,sen ), não nulo, e o
número inteiro n, temos:
zn = n [cos (n )+i.sen (n )]
Segunda fórmula de Moivre
Dado o número complexo z = (cos +i,sen ), e o número natural n
(n > 2), então existem n raízes enésimas de z que são da forma:

2 2
zk = n [cos( n k. )
n
i. sen(
n
k. )]
n

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2

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Polinômios

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Chamamos expressão polinomial ou polinômio na variável complexa x
toda expressão da forma:
a xn + a xn-1 + a xn-2 +... + a x + a
n n-1 n-2 1 0

em que:
• Os coeficientes an, an-1, an-2, ... a1, a0 são números complexos.
• n é um número inteiro positivo ou nulo;
• O maior expoente de x (coeficiente an 0) é o grau do polinômio.
• O coeficiente dominante é coeficiente do termo que determina o
grau do polinômio.
• Chamamos de polinômio unitário todo polinômio de coeficiente
dominante igual a 1.
• Define-se o polinômio identicamente nulo como o polinômio cujos
coeficientes são todos nulos. Não se define grau para ele.
•Atribuindo um valor complexo k à variável x, o valor numérico do
polinômio para x = k. Indica-se esse valor numérico por P(k).
P(k) = ankn + an-1kn-1 + an-2kn-2 +... + a1k+ a0,
• Dizemos que P(x) e Q(x) são polinômios idênticos se, e somente
se, P(k) = Q(k) para qualquer k C.
• Chamamos de raiz do polinômio P(x) todo número complexo k tal
que P(k) = 0. A raiz também é chamada de zero do polinômio.
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Soma de Polinômios

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Adição - Dados dois polinômios P(x) e Q(x), vamos adiciona-los;
P(x) = anxn + an-1xn-1 + an-2xn-2 + ... + a1x + a0
+
Q(x) = bn xn + bn-1
xn-1 + bn-2 xn-2 + ... + b1x + b0
P(x)+Q(x) = (an + bn)xn + (an-1 + bn-1)xn-1 + (an-2 + bn-2)xn-2 +...+ (a0 + b0)
chama-se de soma P(x) + Q(x) de P com Q o polinômio.
Exemplo: Somar P(x) = 4 + 3x + x2 e Q(x) = 5 + 3x2 + x4.
Temos:
P(x) = 4 + 3x + x2 + 0x3 + 0x4 e Q(x) = 5 + 0x + 3x2 + 0x3 + x4.
Então:
(P + Q)(x) = (4 + 5) + (3 + 0)x + (1 + 3)x2 + (0 + 0)x3 + (0 + 1)x4
(P + Q)(x) = x4 + 4x2 + 3x + 9
Grau do polinômio soma (ou subtração).
Se os polinômios P e Q têm graus m e n, respectivamente, com m n,
e P + Q é não nulo, então:
gr(P Q) m

No exemplo acima m = 4 e n = 2 temos então que gr(P Q) = 4.

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Multiplicação de polinômios

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Definimos o produto de P por Q como a soma dos produtos de cada
monômio de P por todos os monômios de Q.
Exemplo: Dados P(x) = 2x4 + 5x3 - 3x2 + 4 e Q(x) = 4x3 + 3x2 - 2,
calcular P(x).Q(x).
1) Primeiro dispositivo prático:
P(x) 2x4 + 5x3 - 3x2 + 4
Q(x) 4x3 + 3x2 – 2
8x7 + 20x6 – 12x5 + 0x4 + 16x3 4x3.P
6x6 + 15x5 – 9x4 + 0x3 + 12x2 3x2.P
– x4 + 15x3 – 9x2 + 0x - 8 -2.P
8x7 + 26x6 + 3x5 – 13x4 + 6x3 + 18x2 + 0x - 8

2) Segundo dispositivo prático (tabela)

Q Somando-se os termos nas


4x3 3x2 0x -2 diagonais destacadas:
P
2x4 8x7 6x6 0x5 -4x4 P(x).Q(x) = 8x7 + 26x6 +
5x3 20x6 15x5 0x4 -10x3 +3x5 – 13x4 + 6x3 + 18x2 +
-3x2 -12x5 -9x4 0x3 6x2 + 0x – 8.
0x 0x4 0x3 0x2 0x O grau do produto P.Q será
4 16x3 12x2 0x -8 gr(P Q) gr(P) + gr(Q)
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Divisão de Polinômios

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Dividir o polinômio P(x) pelo polinômio não nulo D(x) significa obter
os polinômios Q(x) e R(x) tais que:
Q(x).D(x) + R(x) = P(x) e gr(R) gr(D) ou R(x) = 0
1) P(x), D(x), Q(x) e R(x) são chamados, respectivamente, de
dividendo, divisor, quociente e resto da divisão.
1) Demonstra-se que existe um único quociente Q(x) e um único
resto R(x) na divisão de P(x) por D(x).
2) Quando R(x) = 0, dizemos que a divisão de P(x) por D(x). é exata,
ou ainda que P(x) é divisível por D(x).
Grau do polinômio quociente
Se os polinômios P(x) e D(x) são tais que gr(P) > gr(D) e Q(x) é o
quociente de P(x) por D(x), então:
gr(Q) = gr(P) - gr(D)
Teorema do resto
Sendo k uma constante complexa qualquer, o resto da divisão de um
polinômio P(x) por (x -k) é igual a P(k).
Teorema de D’Alembert
Sendo a uma constante complexa qualquer, um polinômio P(x) é
divisível por (x -k) se, e somente se, P(k) = 0.

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Divisão de Polinômios

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Algoritmos da divisão de polinômios (chaves)
1) Dividimos o monômio de mais alto grau de P(x) pelo monômio de
mais alto grau de D(x).
2) Subtraímos do dividendo o produto do divisor D(x) pelo quociente
encontrado em (1), obtendo assim o primeiro resto parcial.
3) Dividimos o monômio de mais alto grau do primeiro resto parcial
pelo monômio de mais alto grau de D(x).
4) Subtraímos do primeiro resto parcial o produto do divisor D(x)
pelo quociente encontrado em (3), obtendo assim o segundo resto
parcial. E assim sucessivamente, até obter o resto final R(x), que
deve obedecer a uma das condições: gr(R) gr(D) ou R(x) = 0
Exemplo: Determinar Quociente Q(x) e o resto R(x) da divisão
de: P(x) = 3x5 + 16x3 + +x2 - 10x + 9 por D(x) = x2 + 6. vejamos:

3x5 + 0x4 + 16x3 + x2 - 10x + 9 x2 + 6


-
3x5 + 18x3 3x3 - 2x + 1
- 2x3 + x2 - 10x + 9 Q(x)
-
2x3 - 12x + 6
2x + 3
R(x)
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Dispositivo de Briot-Ruffini

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Dados os polinômios P e Q, vamos determinar o quociente e o resto
da divisão de P por Q pela método prático Briot-Ruffini.
P(x) = a1xn + a2xn-1 + a3xn-2 + ... + an (a1 0) e D(x) = x - a,
• Repetimos a1, que é igual a q1, abaixo da barra horizontal,
multiplicando-o por m e adicionando o resultado a a2, obtendo q2, e
assim sucessivamente.
• Organize a raiz a do polinômio x – m e os coeficientes , conforme
esquema abaixo. :
+ Atenção
m a1 a2 a3 ... an Se um polinômio P é
divisível por x - m e x - n,
com m n, então P é
a1 a1.m + a2 a3 ... an
x divisível pelo produto:
q1 q2
(x - m)(x - n).
Exemplo: Calcular o quociente e o resto da divisão entre:
A(x) = 9x3 + 5x2 + x - 11 e B(x) = x + 2
+ Portanto
-2 9 5 1 -11 q = 9x2 - 13x + 27 e
r = - 65.
Raiz x 9 -13 27 -65
de P

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Divisão por binômios do 1º grau
Para obtermos rapidamente o quociente q e o resto r da divisão de
um polinômio A, com gr(A) > 1, por B(x) = bx - a, em que b 0,
podemos proceder:
a
(b.x + a).q + r = P então x− b.q + r = P
b
q'
Daí decorre a seguinte regra prática:
a
• divide-se A por x - , empregando o algoritmo de Briot-Ruffini;
b
• divide-se o quociente q’ encontrado pelo número b, obtendo q.

Exemplo: Dividir A(x) = 3x4 - 2x3 + x2 - 7x + 1 por B(x) = 3x - 5.

+
-5/3 3 -2 1 -7 1 Temos que:
5
3x – 5 = 3. x −
x 3 3 6 3 6 3

Temos que:
q′
q’ = 3x3 + 3x2 + 6x + 3 q = = x3 + x2 + x + 1 e r = 6
3

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Equação polinomial

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Dadas duas funções polinomiais f e g, chama-se equação polinomial
ou equação algébrica a sentença aberta f(x) = g(x). é uma equação
polinomial.
Teorema Fundamental da Álgebra ( T.F.A.)
“Todo polinômio P de grau n > 1 admite ao menos uma raiz complexa.”
Teorema da decomposição
• Todo polinômio P de grau n (n > 1)
P = anxn + an-1xn-1 + an-2xn-2 +...+ a1x1 + a0 (an 0)
pode ser decomposto em n fatores do primeiro grau, isto é:
P = an(x - r1)(x - r2)(x - r3)... (x - rn)
em que r1, r2, r3, ..., rn são as raízes de P.
Importante:
• Com exceção da ordem dos fatores tal decomposição é única.
• Toda equação polinomial de grau n (n > 1) admite n, e somente n,
raízes complexas.
• Se uma equação polinomial de coeficientes reais admite como raiz
o número complexo a + bi, com b 0, então o conjugado a - bi
também é raiz da equação.

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Relações de Girard

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Relações entre coeficientes e raízes da Equação
É possível se demonstrar que existem relações entre coeficientes e
raízes de uma equação polinomial de grau n (n 1). Dada a equação,

anxn + an-1xn-1 + an-2xn-2 + an-3xn-3...+ a1x + a0 = 0 (an 0)


cujas raízes são r1, r2, r3, ..., rn temos as identidades:
Soma das raízes (S)
an−1
S = r1 + r2 + r3 + ... + rn
an
Produto das n raízes (Sp)
SP = r1.r2.r3...rn (-1)n
. a0
an
Soma dos produtos das raízes, quando tomadas:
a) duas a duas, é: b) três a três, é: c) Quatro a quatro, é:
an−2 an−3 an−4
S2 S3 S4 an
an an
d) m a m (Soma de todos os produtos Cn,m) é:

(-1)m
. an−m
an
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Raízes racionais

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p
Se o número racional q , com p e q primos entre si, é raiz de uma
equação algébrica de coeficientes inteiros:
P(x) = anxn + an-1xn-1 + an-2xn-2 +...+ a1x + a0 = 0 (an 0)
então p é divisor de a0, e q é divisor de an.
Observações:
1ª) O teorema anterior só se aplica a equações polinomiais de
coeficientes inteiros (todos). Não é suficiente que somente o
coeficiente dominante (an) e o termo independente (a0) sejam inteiros.
5 1
Exemplo: A equação x2 − 2 x + 1 = 0 tem raízes racionais 2 e 2
enquanto o teorema (aplicado erradamente) preveria apenas como
raízes 1 e -1.
2ª) Se a equação P(x) = 0, com coeficientes inteiros e a0 ≠ 0, admite
uma raiz inteira r, então r é divisor de a0 (termo independente de P).
Exemplo: As possíveis raízes inteiras de 7x5 + x4 - x3 - x2 - x + 6 = 0,
são -1, 1, -2, 2, -3, 3, -6, 6.
3ª) Se a equação P(x) = 0, com coeficientes inteiros e coeficiente
p
dominante unitário (an = 1), admite uma raiz racional q, então essa raiz
é necessariamente inteira, pois q = 1.
Exemplo: qualquer raiz racional da equação x4 + 11x3 - 7x2 + 4x - 8 = 0,
é necessariamente inteira, pois está no conjunto {-1, 1, -2, 2, -4, 4, -8, 8}.

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Coleção

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Matemática Por Nível*
Vol. 1 - Matemática Fundamental (6° ao 9° ano)
Vol. 2 - Álgebra do Ensino Médio
Vol. 3 - Geometrias (Plana, Espacial e Analítica)
Vol. 4 - Matemática Financeira e Comercial

Matemática Assunto**
Volume A - Conjuntos e Funções
Volume B - Progressões e Matrizes
Volume C - Trigonometria
Volume D - Geometria Plana
Volume E - Geometria Espacial
Volume F - Geometria Analítica
Volume G - Análise Combinatória e Probabilidades
Volume H - Complexos e Polinômios
Volume I - Estatística Descritiva.
Volume J - Revisão Matemática Básica
* R$ 29,90 cada volume
** R$ 12,90 cada volume
Valores sujeito à alteração.

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Coleção

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Física
Vol.1 - Mecânica
Vol. 2 – Óptica e Ondulatória
Vol. 3 – Eletricidade
Vol.4 – Termologia

Cálculo Diferencial e Integral


Vol.1 - Pré - Cálculo
Vol. 2. Limites e Derivadas
Vol. 3 - Integrais

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Valores sujeito à alteração.

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Matemática
Matemática Fundamental – Vol. 1
Matemática para o Ensino Médio – Vol. 2
Geometrias – Vol. 3
Matemática Financeira – Vol. 4

Física
Física do Ensino Médio – Vol.1
Física do Ensino Médio – Vol. 2
Física do Ensino Médio – Vol. 3

Cálculo Diferencial e Integral


Pré - Cálculo – Vol.1
Limites e Derivadas –Vol. 2
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