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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÓMICAS

Tema: Relatório de Campo


Disciplina de Pragas Agrícolas

Autor: Docente:
Mariana Engº Gregory Saxon

Cuamba
Abril de 2022

INTRODUÇÃO
Em Moçambique, mais de 80% dos habitantes dedicam-se à actividade agrária e, desta
população, mais de 90% constitui o sector familiar o qual vive no meio rural
dependendo maioritariamente da agricultura de sequeiro como meio de subsistência e de
rendimento. No sector familiar, o milho constitui não só alimento básico, mas também
serve de fonte de rendimento em caso de excedentes.

No dia 2 de Abril no ano em curso junto de alguns colegas de classe deslocamo-nos ao


campo da Paroquia São Miguel-Cuamba localizado no centro da cidade onde la tem
plantacao de milho. Tendo la chegado observamos diferentes tipos e especies de insecto
colonizando a planta de milho. É notório que muitas pragas prejudicam e causa doenças
nas culturas, indicam a necessidade de busca alternativa para combatê-las. Actualmente
existem diferentes métodos que o agricultor pode utilizar para o controle de pragas, tais
como: uso de produtos naturais, químicos e controle biológico.

Dentre as inumeras pragas que verificou se no campo decide destacar aqui no trabalho
a lagarta do funil.

FIG.1.

RELATORIO DE CAMPO

Com o propósito de identificar e capturar certas pragas agrícolas de forma atenciosa


identifiquei uma praga agrícola Spodoptera frugiperda (lagarta do funil) na produção de
milho (zea mays L).
O milho (Zea mays L.) constitui a fonte básica de alimentação para a maioria da
população rural e suburbana em Moçambique. Contudo, a produção de milho está
seriamente ameaçada devido à introdução de uma nova praga do milho no continente
Africano, a lagarta do funil do milho, Spodoptera frugiperda. A lagarta do funil de
milho, Spodoptera frugiperda

FIG.1.

ASPECTOS DA PRAGA

A Lagarta do Funil do Milho ( Spodoptera frugiperda ), LFM, é um insecto nativo das


regiões tropicais e subtropicais das Américas. A larva da LFM (imagem) pode
alimentar-se de mais de 80 espécies vegetais, incluindo o milho, arroz, mapira,
mexoeira, cana-de-açúcar, hortaliças e algodão. A LFM pode causar perdas
significativas do rendimento agrícola se não for bem gerida. Ela pode ter várias
gerações por ano e a traça pode voar até 100 km por noite.

Os ovos são colocados à noite sobre as folhas inferiores, em aglomerados apertados de


100-300 ovos, coberto com uma camada protetora. Apos 3-5 dias eclodem as pequenas
larvas, os dois primeiros ínstares alimentam-se gregariamente na parte inferior das
folhas jovens onde fazem furos ou "janelas" nas folhas, em que por vezes o ponto de
crescimento pode ser morto. As larvas maiores tornam-se canibais e, portanto, uma ou
duas larvas se alimentam dentro de um funil, com a duração de 14-21 dependendo da
temperatura. A pupa forma-se dentro de um casulo solto em uma célula de terra, ou
raramente entre as folhas e leva cerca de 9-13 dias. Os adultos emergem à noite onde
vivem em medis 12 a 14 dias. Larvas crescidas migram para o funil da planta
alimentando-se das folhas novas (tenras). Infestações tardias ocorrem nas espigas;
inflorescência masculina.

FIG.3.
PLANTAS HOSPEDEIRAS

Algodão, Amendoim, batata, batata doce, Alface, repolho/couves, Beringela, Feijões A


Lagarta do Funil do Milho ( Spodoptera frugiperda ), LFM, é um insecto nativo das
regiões tropicais e subtropicais das Américas. A larva da LFM (imagem) pode
alimentar-se de mais de 80 espécies vegetais, incluindo o milho, arroz, mapira,
mexoeira, cana-de-açúcar, hortaliças e algodão. A LFM pode causar perdas
significativas do rendimento agrícola se não for bem gerida. Ela pode ter várias
gerações por ano e a traça pode voar até 100 km por noite. A LFM foi detectada pela
primeira vez na África Central e Ocidental no início de 2016 (Benin, Nigéria, São Tomé
e Príncipe, e Togo). A LFM foi detectada pela primeira vez na África Central e
Ocidental no início de 2016 e também surgiram relatados e a confirmação da sua
presença em toda a África Austral continental (excepto no Lesoto) e nos Estados
Insulares de Madagáscar e Seychelles

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