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CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM / ES
2018
KAYRONE MARVILA DE ALMEIDA
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM / ES
2018
(Biblioteca Carlos Drummond de Andrade do Instituto Federal do Espírito Santo)
COMISSÃO EXAMINADORA
_____________________________________
Prof°. Me. Eliseu Romero Campêlo Correia
Orientador
Instituto Federal do Espírito Santo - IFES
Campus Cachoeiro de Itapemirim / ES
_____________________________________
Dr. Francisco Wilson Hollanda Vidal
Coorientador
Centro de Tecnologia Mineral – CETEM/NRES
Cachoeiro de Itapemirim / ES
_____________________________________
Prof°. Me. Marcônio Pereira de Magalhães
Membro
Instituto Federal do Espírito Santo - IFES
Campus Cachoeiro de Itapemirim / ES
DECLARAÇÃO DO AUTOR DO TCC
Declaro, para fins de pesquisa acadêmica, didática e técnico - cientifica, que este
Trabalho de Conclusão de Curso pode ser totalmente utilizado, desde que se faça
referência à fonte e ao autor.
___________________________________
KAYRONE MARVILA DE ALMEIDA
Graduando em Engenharia de Minas
Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim
Dedico este trabalho á minha mãe
Ana Lúcia Marvila de Almeida por
acreditar em mim e sempre me apoiar
nas minhas escolhas. Ao meu irmão
Thayrone Marvila de Almeida que
sempre esteve comigo nos momentos
difíceis e nunca me deixou
desamparado quando precisei de
ajuda. Ao meu pai (in memoriam)
José Marques de Almeida, que
sempre teve o sonho de ter um filho
graduado. Por fim, aos meus amigos
no geral que acreditaram e torceram
por mim. Dedico a todos vocês esta
conquista.
AGRADECIMENTOS
Agradeço em especial a minha mãe, Ana Lúcia Marvila de Almeida, e ao meu irmão
Thayrone Marvila de Almeida. Eles foram o apoio para início, meio e fim da
conclusão do curso. Meu muito obrigado por todas as palavras de incentivo e auxílio
financeiro. Ao meu pai (in memoriam) José Marques de Almeida, um lutador e
sonhador que sempre acreditou nos seus filhos. A minha família fica aqui minha
eterna gratidão.
Ao meu orientador de Iniciação Científica, com quem fiquei como bolsista no período
de 4 anos, o Engenheiro de Minas D.sc Francisco Wilson Hollanda Vidal, meu muito
obrigado por toda experiência de vida compartilhada e pela oportunidade de poder
trabalhar com uma pessoa que marcou e sempre estará na história da mineração do
Brasil. Ao técnico Laboratorial do CETEM-RJ Carlos Alberto Melo Santos, obrigado
por colaborar e contribuir para a realização desse trabalho de conclusão de curso.
Ao CETEM, sou grato pela oportunidade de trabalho e contribuição na minha
formação. Serei eternamente grato pelo apoio. As pessoas maravilhosas e especiais
que conheci no CETEM/NRES, a todos vocês agradeço de coração as amizades e
companheirismo. Levarei vocês eternamente em minha memória. Ao órgão
financiador de meus projetos o CNPq, agradeço pelos recursos e incentivo a
pesquisa.
Aos meus amigos, em especial Fabio Pereira Xavier, pessoa que pude contar no
primeiro dia de mudança para Cachoeiro de Itapemirim e em todo decorrer do curso.
A você eterno professor, meu muito obrigado. Aos amigos da república Cangaceiros,
em especial o Renan Carvalho que sempre esteve comigo em toda essa trajetória.
(Luiz Gonzaga)
RESUMO
ALMEIDA, Kayrone Marvila. Study of the Processing of the Kaolin of Seridó With the
Use of Hydrocyclone, 2018. Graduation in Mining Engineering - Federal Institute of
Espírito Santo.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 11
2 OBJETIVOS .................................................................................................... 12
4 METODOLOGIA ............................................................................................. 24
6 CONCLUSÃO ................................................................................................. 35
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
2.1 GERAL
2.2 ESPECÍFICO
3 REFERENCIAL TEÓRICO
O termo caulim é utilizado para denominar a rocha que contém a caulinita e também
o produto derivado do seu beneficiamento (LUZ et al., 2005). O caulim possui uma
denominação mineralógica de “argilo-mineral”, sendo assim um silicato hidratado de
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Segundo Santos, Ferreira e Silva (2002), os pegmatitos são classificados por zonas
como heterogêneos, homogêneos e mistos. Os heterogêneos possuem zonas de
associações de minerais definidas; nos homogêneos as zonas são menos definidas
ou não existe. Os mistos apresentam zonas intermediárias. Os minerais comuns em
todas as zonas são as micas, feldspatos e quartzo (SANTOS; FERREIRA; SILVA,
2002).
Segundo Almeida, Vidal e Castro (2016a), pelo fato do caulim da região do Seridó
ser de depósito de formação primária, ele possui grande quantidade de quartzo e
mica, isso contribui para gerar bastante resíduo durante o processo de
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O processo para obter o caulim é iniciado pela lavra de extração e seguido pelo
beneficiamento do material extraído (AZEREDO, 2012). A lavra de caulim pode ser
realizada a céu aberto ou subterrânea. Nos locais onde a geometria do corpo de
minério não está favorável para à abertura de lavra a céu aberto é utilizada então a
lavra subterrânea (AZEREDO, 2012).
Na região do Seridó ocorre tanto lavra a céu aberto quanto subterrânea. Segundo
Santana, Vieira e Vidal (2016), as extrações na região são executadas com pouco
aparato tecnológico. Os casos de extrações sem planejamento são muitos, as
execuções das atividades são realizadas, na maioria das vezes, de forma irregular e
sem a orientação de profissional capacitado (PEREZ; VIEIRA; VIDAL, 2016). Estas
questões causam problemas ao setor de mineração da região.
A lavra a céu aberto é feita com a extração mecanizada dos depósitos de caulim
utilizando máquinas, retroescavadeiras e transporte por caminhões basculantes. A
maioria das aberturas de lavras são feitas por empresas da região, elas não fazem
estudos preliminares, nem elaboração de um método de lavra adequado
(SANTANA; VIEIRA; VIDAL, 2016). Segundo os mesmos autores, os processos de
extrações desordenados criam enormes trincheiras que modificam de forma
considerada a paisagem da região. A figura a seguir mostra a máquina
retroescavadeira abrindo uma “cratera” no depósito de caulim, (Figura 2).
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Segundo Pereira, Souza e Vidal (2016), há várias extrações de caulim por garimpo
subterrâneo na região do Seridó. As extrações são executadas de forma
rudimentares e de extrema precariedade. A figura a seguir mostra os trabalhadores
extraindo o caulim de forma manual em galerias subterrâneas, abertas por picaretas
e sem nenhum controle de estabilidade, (Figura 3).
As frações retidas nas peneiras são separadas como resíduo grosso denominado
localmente por “sarrabulho” ou fino denominado “siri”. Seguindo o processo, o
passante vai com alta umidade para os tanques de sedimentação, (Figura 7).
Segundo Almeida, Vidal e Castro (2016b, p. 553), 75% do caulim que é extraído e
beneficiado pelas empresas do Seridó são desperdiçados, o que gera acúmulo de
pilhas de resíduos. Elas têm sido acumuladas e depositadas no pátio das empresas
da região, isso ao longo de 50 anos de produção (SILVA, 2013). A figura a seguir
mostra as grandes montanhas de resíduos acumuladas, (Figura 9).
A grande quantidade de resíduo gerado indica que as empresas da região não são
eficientes na produção do beneficiamento de caulim (VIDAL et al,. 2017b). Isso afeta
diretamente o meio ambiente e a economia das empresas. Elas não fazem um
aproveitamento racional dos recursos naturais não renováveis e também lidam com
o grande problema do passivo ambiental gerado (VIDAL et al., 2017b).
A princípio uma polpa com porcentagem de sólida calculada é injetada sob pressão
como alimentação. A entrada da polpa acontece de forma tangencial, portanto, é
formado no seu interior um redemoinho. No processo de hidrociclonagem as
partículas finas e menos densas seguem para o centro do hidrociclone, com isso
tendem a subir para a parte superior do aparelho, denominado vortex, sendo assim
o overflow. As partículas grossas e densas seguem em direção ás paredes e
descarregadas no apex, abertura inferior, underflow (CORREIA, 2010).
hidrociclone.
4 METODOLOGIA
Foi realizado o ensaio de Difração de Raios-X (DRX) com o minério de caulim. Este
com o objetivo de ver os minerais presentes no minério. O equipamento utilizado foi
um difratômetro modelo Bruker D8 Discover. Para melhor identificação dos
argilominerais foi realizada uma separação granulométrica, glicolagem e
aquecimento, ambos respectivamente.
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Para a criação da polpa foi separado 19,15 kg de material passante, < 0,84 mm, O
teor de sólido estabelecido foi de 20%, (Figura 16). Foram realizados ensaios
variando a pressão em 10 e 15 psi, como os resultados se apresentaram de forma
semelhante, foi adotado apenas o valor para a pressão de 10psi. Por possuir massa
de caulim com granulometria ainda inferior a 0,045 mm, o underflow do primeiro
hidrociclone passou por mais uma etapa de hidrociclonagem para aumento da
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recuperação.
.
Fonte: Autor (2016)
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A filtragem dos produtos foi executada com papel de filtro, no funil de buchner,
(Figura 18). Após essa etapa, os produtos foram todos levados para secagem em
estufa a 70 ºC, e depois feito a sua pesagem para saber suas respectivas massas.
O ensaio de alvura foi feito com as frações mais finas, < 0,045 mm, do overflow.
Para identificar o índice de alvura foi preparada a amostra e analisada no fotômetro
Color Touch 2, modelo ISO, da marca Tecnidyne.
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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A soma final dos dois processos de hidrociclonagem nos mostra que o overflow foi
de 76,32%, valor correspondente à quantidade de minério que entrou no
hidrociclone. Deste produto 64,53%, apresenta granulometria fina desejada < 0,045
mm. O acréscimo de mais uma etapa no processo mostrou que foi possível
aumentar, nas condições aqui testadas, a recuperação de minério fino, < 0,045 mm,
de 48,76 % para 64,53 %, isso no processo de hidrociclonagem.
5.2.3 Alvura
de alvura na fração < 0,045 mm. Segundo Silva, Bertolino e Luz (2010, p. 97), a
alvura entre 65 e 90% é utilizada pelas principais indústrias consumidoras de caulim,
como as de tinta, plástico e papel.
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS