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O EXPRESSIONISMO
ENCRUZILHADA DO SUL
2021
O Expressionismo é um movimento artístico de vanguarda ocorrido no início
do século XX, no contexto que envolveu a Primeira Guerra Mundial. Em
oposição ao impressionismo, esse movimento é caracterizado pela
irracionalidade e pelo individualismo, além de apresentar uma visão pessimista
da realidade, de forma a realizar uma deturpação do real.
O movimento Expressionista exerceu influência sobre várias formas de
manifestação artística. No entanto, a sua relação com a pintura é a mais
marcante e original, até pela sua oposição ao impressionismo.
Na Europa, seu principal representante é Edvard Munch, com sua famosa obra
O Grito. No Brasil, pintores modernistas, como Candido Portinari e Tarsila do
Amaral, também produziram obras com influência expressionista. Já na
literatura, nomes como Thomas Mann e Mário de Andrade escreveram obras
com traços expressionistas.
Características do Expressionismo
Escultura:
Ernst Barlach (1870-1938): Tenham piedade! (1919).
Wilhelm Lehmbruck (1881-1919): Mulher ajoelhada (1911).
Pintura:
Edvard Munch (1863-1944): O grito (1893)
Käthe Kollwitz (1867-1945): A viúva I (1921).
Literatura:
Thomas Mann (1875-1955): Doutor Fausto (1947).
James Joyce (1882-1941): Ulysses (1922).
Cinema:
Robert Wiene (1873-1938): O gabinete do Dr. Caligari (1920).
Fritz Lang (1890-1976): Metrópolis (1927).
Friedrich Wilhelm Murnau (1888-1931): Nosferatu (1922).
Expressionismo no Brasil
A pintura do modernismo brasileiro sofreu influência das vanguardas europeias.
É possível verificar traços desses movimentos em várias obras, incluindo, entre
eles, o expressionismo. Como exemplo, podemos apontar:
Candido Portinari (1903-1962): Retirantes (1944).
Di Cavalcanti (1897-1976): Amigos (1921).
Ismael Nery (1900-1934): Retrato de Murilo Mendes (1922).
Lasar Segall (1889-1957): Autorretrato I (1911).
Tarsila do Amaral (1886-1973): Retrato de Oswald de Andrade (1922).
Quanto à literatura brasileira, alguns críticos apontam características desse
movimento em algumas obras da literatura modernista brasileira (e até mesmo
da pré-modernista), cujos autores teriam sofrido influências do expressionismo.
Como exemplo, é possível citar:
Graciliano Ramos (1892-1953): Angústia (1936);
Augusto do Anjos (1884-1914): Eu (1912);
Mário de Andrade (1893-1945): Amar, verbo intransitivo (1927).