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LOGÍSTICA II

Charlene Bitencourt Soster Luz


Gestão de suprimentos
— etapas do processo
de suprimentos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Identificar a importância do setor de suprimentos para as organizações.


 Expressar as etapas do processo de suprimentos da sua organização.
 Reconhecer os objetivos da gestão de suprimentos.

Introdução
Pode-se dizer que o setor de suprimentos também é conhecido como
setor de compras, sendo responsável pelo abastecimento de materiais
necessários para a realização das atividades empresariais. Para isso, são
necessárias várias etapas que devem ser cumpridas no processo de su-
primentos. O setor de compras supre a produção com matéria-prima na
quantidade e no momento necessário e também não pode deixar faltar
nenhum outro material para a empresa, como, por exemplo, material
de escritório.
O objetivo principal do suprimento é conseguir comprar os materiais
pelo menor custo e com a qualidade esperada pelo cliente. Para isso, é
preciso selecionar e desenvolver os fornecedores, mantendo um bom
relacionamento na cadeia de suprimentos. A gestão dos suprimentos é
fundamental para reduzir custos com as compras e manter o nível de
atendimento aos clientes com a disponibilidade dos produtos.
Considerando esse contexto, neste capítulo, você vai identificar a
importância do setor de suprimentos para as organizações. Além disso,
também vai aprender sobre as etapas do processo de suprimentos da
sua organização e vai identificar os objetivos da gestão de suprimentos.
2 Gestão de suprimentos — etapas do processo de suprimentos

O setor de suprimentos nas organizações


Para melhor organização, as empresas são divididas em setores especializados
em determinadas funções do negócio. Um dos setores comuns a todos os
tipos de negócios é o setor de suprimentos, também conhecido como setor de
compras. Esse setor é responsável por realizar as compras de todos materiais
necessários para as atividades da empresa e tem o papel de suprir todos de
recursos materiais de todos os outros setores da empresa.
Assim, o setor de suprimentos tem como principal função abastecer a
empresa dos recursos materiais necessários no momento, na quantidade e com
a qualidade necessária. As compras de materiais estão relacionadas com o
suprimento da produção, embalagens, máquinas, equipamentos, móveis, itens
de escritório, veículos, etc. Nesse sentido, Ballou (2010) destaca as seguintes
atividades associadas ao setor de compras:

 selecionar e qualificar fornecedores;


 avaliar desempenho de fornecedores;
 negociar contratos;
 comparar preço, qualidade e serviço;
 pesquisar bens e serviços;
 programar as compras;
 estabelecer os termos das vendas;
 avaliar o valor recebido;
 mensurar a qualidade recebida quando a empresa não tiver rigoroso
controle de qualidade;
 prever alterações de preços, serviços e da demanda;
 especificar o modo pelo qual as mercadorias devem ser recebidas.

Dessa forma, pode-se perceber que essas atividades exigem comuni-


cação e coordenação entre os setores da empresa. Sendo assim, o setor de
suprimentos apresenta fundamental importância, relacionando-se com os
demais. Segundo Ballou (2010) e Bowersox et al. (2014), é fundamental
a coordenação entre produção, comercial, compras e demais atividades.
O setor comercial vende os produtos da produção e o de compras deve
abastecer a produção com os recursos necessários, como matéria-prima e
equipamentos. Veja, na Figura 1, o fluxo genérico de informações sobre
pedidos na cadeia de suprimentos proposto por Ballou (2010).
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Figura 1. Fluxo genérico de informações sobre pedidos na cadeia de suprimentos.


Fonte: Ballou (2010, p. 355).

Para haver coordenação entre as atividades e setores, é necessária a progra-


mação dos suprimentos, fator relevante para a empresa. Uma das possibilidades
existentes nesse contexto é a utilização da filosofia just in time, na qual as
operações ocorrem de forma sincronizada para atender a demanda do cliente,
evitando gerar estoques. Assim, Ballou (2010, p. 344) define a programação
just in time como: “[...] uma filosofia operacional que representa alternativa
ao uso de estoques para que se possa cumprir a meta de disponibilizar os
produtos certos, no lugar certo e no tempo certo”. O autor também destaca as
seguintes principais características da filosofia just in time relacionadas com
o setor de suprimentos:

 relacionamento diferenciado com poucos fornecedores e transportadoras;


 compartilhamento de informações entre compradores e fornecedores;
 produção e compra em pequenas quantidades são frequentes para evitar
estoques;
 eliminar as incertezas, dentro do possível, quanto ao suprimento;
 metas rigorosas da qualidade.
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O relacionamento diferenciado ou privilegiado com os fornecedores e


transportadores implica que a empresa precisa estabelecer vínculos, mantendo
um bom relacionamento com esses parceiros. Esses vínculos são fortalecidos
com a comunicação contínua e também com o cumprimentos de obrigações,
como, por exemplo, o pagamento no prazo aos fornecedores e transportadores.
Para um bom funcionamento dessa complexa e relevante estrutura, a
empresa precisa manter uma cultura de compartilhamento de informações
com os fornecedores para que eles consigam suprir a tempo a demanda e até
mesmo atendam possíveis emergências. As empresas de maior porte utilizam
sistemas informatizados que permitem ao fornecedor visualizar e até mesmo
gerenciar os estoques das mercadorias para que não faltem produtos. Nesse
caso, a relação entre empresas e fornecedor é de extrema confiança, pois essas
informações são confidenciais.

O MRP é um software que calcula a necessidade de materiais da empresa e contribui


significativamente para a maior assertividade nas compras (suprimentos) quanto às
características e quantidades de materiais a serem adquiridos. Existe o MRP e o MRP
II, os quais possuem suas particularidades, embora tenham em comum a função
de abastecer a empresa com os materiais necessários. O MRP (Material Requirement
Planning ou planejamento das necessidades de materiais) tem como foco calcular os
recursos utilizados unicamente na produção do produto, como, por exemplo, os tipos
e quantidades de matéria-prima e componentes. Já o MRP II Manufacturing Resource
Planning ou planejamento dos recursos da manufatura) calcula também os recursos
necessários para que os produtos sejam fabricados, tais como o uso de máquinas
e equipamentos. Assim, observa-se a importância do MRP tanto para o setor de
suprimentos quanto para a produção.

Com a sincronia da empresa com fornecedores e transportadoras, torna-se


possível, em muitos casos, comprar em lotes menores, pois existe a confiança
de que haverá o frequente reabastecimento e transporte. Nesses casos, inclusive,
é possível de aplicar a filosofia just in time, em que se trabalha com estoque
reduzido, diminuindo, assim, o custo de manutenção de estoque.
São reduzidas, assim, as incertezas, com os parceiros da cadeia de supri-
mentos, como fornecedores e transportadoras, mantendo um relacionamento
baseado no compromisso e na confiança, compartilhando informações. No
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entanto, para reduzir a incerteza, antes de as empresas estarem sincronizadas


na cadeia de suprimentos, é necessário que exista integração interna. Nessa
perspectiva, as empresas precisam que os setores trabalhem de forma uníssona,
compartilhando estratégias voltadas ao crescimento e com o objetivo comum
de atender o cliente da melhor forma possível. Nesse contexto, a importância
do setor de suprimentos para as organizações exige que a liderança atue de
forma assertiva no processo de estabelecer diretrizes e incentivar as equipes,
promovendo um bom ambiente de trabalho, com segurança para todos e
treinamentos para o correto exercício das funções dos colaboradores.
Desse modo, pode-se inovar e aumentar o nível de exigência e qualidade
de produtos e serviços, pois as pessoas e, consequentemente, as empresas
estão preparadas e trabalhando com engajamento. A pesquisa de mercado com
os clientes pode ser uma instrumento de auxílio nesse processo, apontando
tendências e as exigências a serem seguidas para a obtenção de diferencial
competitivo.
O setor de suprimentos deve buscar a redução de custos: mesmo pequenas
reduções em cada item podem representar um resultado significativo para a
empresa devido aos volumes produzidos e comercializados. Por isso, uma
das competências dos profissionais do setor de suprimentos é a competência
interpessoal, ou seja, saber lidar com as pessoas para conseguir efetuar negócios
vantajosos e, ao mesmo tempo, manter o bom relacionamento com fornecedores
(BALLOU, 2010; BOWERSOX et al., 2014). Nesse sentido, Ballou (2010)
expõe algumas práticas comuns para reduzir custos com os fornecedores, o
que se denomina princípio da alavancagem e que repercute nos outros setores:

 renegociar contratos para redução de custos e fazer novas licitações;


 oferecer ajuda para a reengenharia dos processos dos fornecedores
com a finalidade de reduzir os custos do processo de produção e, con-
sequentemente, dos materiais;
 persistir na redução dos preços com, por exemplo, metas anuais de redução;
 reduzir o número de fornecedores para aumentar a economia de escola,
mas nunca ficar dependente de somente um fornecedor.

Assim, existindo redução de custos nas compras de materiais, pode-se


reduzir o preço final para o consumidor, e isso vai refletir em maior compe-
titividade no mercado consumidor. Os profissionais de suprimentos têm papel
essencial para conduzir tais práticas, pois precisam visualizar oportunidades
e viabilizar ações de redução de custos. Ballou (2010, p. 359) salienta o im-
portante papel dos profissionais de suprimentos:
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O profissional da logística visualizam oportunidades para redução de custos


substanciais nas atividades de compra, especialmente na sincronização dos
fluxos de materiais, na determinação das quantidades compradas, na origem
dos materiais e no estabelecimento das condições da transação. Ou seja, as
questões fundamentais são: quanto e quando comprar (ponto de embarque) e
quais devem ser o peso, a formatação e o tamanho dos materiais na entrega.

A quantidade e o momento dos pedidos de compras estão relacionados


com os preços a serem pagos. Existem oportunidades em que os valores são
menores, como, por exemplo, no caso de produtos sazonais, que são vendidos
em determinadas épocas por preços menores. A quantidade comprada e a
forma de pagamento também influenciam nos valores. Geralmente, compras
em grande quantidade tornam possível a negociação de descontos mais con-
sideráveis. Porém, é preciso ter cuidado para comprar a quantidade de itens
que for realmente necessária e no momento certo, de modo que a empresa
evite custos excessivos de manutenção de estoque e mesmo de perdas por
obsolescência ou degradação.
É importante destacar ainda que, muitas vezes, produtos pagos à vista
possibilitam desconto. No entanto, é necessário primeiramente verificar se, ao
comprar à vista, a empresa não ficará descapitalizada, ou seja, sem dinheiro no
caixa para outras demandas. Dessa forma, o setor de suprimentos precisa lidar
simultaneamente com distintos aspectos e variáveis para a adequada gestão.

As etapas do processo de suprimentos


Existem etapas do processo de suprimento que proporcionam maior asserti-
vidade nas compras de recursos materiais para a organização. Corrêa (2010)
informa que as principais etapas do processo de suprimentos (Figura 2) são
as destacadas a seguir.

 Percepção da necessidade: compreender a necessidade real de adquirir


algum material. As compras precisam ser realizadas somente se forem
necessárias.
 Identificação do tipo de relacionamento: quando a compra é efetu-
ada pela primeira vez, é importante definir o tipo de relacionamento
da empresa com o fornecedor. Assim, evita-se transtorno, pois ficam
evidentes as expectativas dos envolvidos. Os principais tipos de rela-
cionamento entre empresa e fornecedor são: mercado puro, contrato
de médio prazo, joint venture e parceria estratégica.
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 Seleção e desenvolvimento dos fornecedores: ocorre conforme o tipo


de relacionamento da empresa com os fornecedores. A maior proximi-
dade do relacionamento com fornecedores proporciona mais entendi-
mento dos detalhes dos seus processos e, assim, pode-se aumentar o
nível de exigência de qualidade.
 Gestão da compra: a gestão das compras abrange negociação com
cotação de preços, preparação do contrato, preparação do pedido de
compras e acompanhamento do fornecimento de material e das normas
negociadas no contrato.
 Avaliação dos fornecedores: precisa ser contínua e ter critérios justos.
Fornecedores que possuem valor estratégico para a empresa devem ter
critérios de avaliação diferenciados dos demais fornecedores.

Figura 2. Processo de suprimentos.


Fonte: Corrêa (2010, p. 109).

Os suprimentos devem ser realizados de forma estratégica para a empresa


para aumentar a sua vantagem competitiva perante a concorrência. Bowersox
et al. (2014) expõem as seguintes principais estratégias de compras utilizadas
nas empresas.

 Comprar ou fazer: a empresa precisa avaliar o que é mais vantajoso,


comprar os materiais ou produzi-los.
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 Estratégias alternativas: compras pelo usuário, consolidação de vo-


lume, integração operacional dos fornecedores e gerenciamento de valor.
 Portfólio de estratégias de compras: compradores e vendedores atuam
de forma integrada para benefício mútuo.

Observe a matriz da Figura 3, que classifica as estratégias de compras


quanto ao risco de fornecimento e ao valor para a empresa.

Figura 3. Matriz de estratégias de compras.


Fonte: Bowersox et al. (2014, p. 94).

A parceria com os fornecedores apresenta-se como fator essencial para


o bom relacionamento na cadeia de suprimentos sem interrupção do abas-
tecimento de materiais. Nesse sentido, Bowersox et al. (2014) salientam os
principais itens da seleção e avaliação de fornecedores como:

 auditorias de fornecedores;
 desenvolvimento de fornecedores;
 monitoramento do desempenho;
 certificação de fornecedores;
 comércio e compras.
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Uma indústria está contratando novos fornecedores de componentes e, para isso,


passou por todo um processo de negociação. Assim, na seleção e avaliação desses
fornecedores, foram estabelecidas auditorias para verificar se os seus processos obe-
decem à legislação e estão de acordo com os valores da empresa. Esses fornecedores
foram desenvolvidos por meio de treinamentos específicos e alinhados com missão,
visão e valores da empresa contratante. Houve monitoramento do desempenho
desses fornecedores de forma mensal, considerando critérios como entregas no
prazo, materiais entregues danificados, etc. Também foi realizada certificação desses
fornecedores que comprove a aptidão em determinados aspectos com qualidade
e respeito ao meio ambiente. Por fim, a relação comercial se fortificou a ponto de a
empresa firmar um contrato de longo prazo.

Os objetivos da gestão de suprimentos


Os suprimentos da empresa precisam ser gerenciados para cumprir seus
objetivos. Bowersox et al. (2014) apresentam os seguintes principais objetivos
da gestão de suprimentos.

 Fornecimento contínuo: interrupções de abastecimento afetam toda


a cadeia de suprimentos e, principalmente, o cliente. Por isso, deve-
-se cultivar o relacionamento próximo com os fornecedores e jamais
depender de somente um fornecedor.
 Minimização do investimento em estoques: a parceria com os for-
necedores gera confiança, ainda mais se for utilizada a filosofia just
in time, que visa a redução de estoques, com compras somente na
quantidade necessária a ser utilizada.
 Melhoria da qualidade: a escolha dos fornecedores deve considerar o
nível de qualidade do material. A matéria-prima com baixa qualidade
afeta a qualidade do produto, aumentando o índice de devoluções, o que
implica custo para empresa e desgaste da imagem da marca.
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 Desenvolvimento de fornecedores: a melhoria contínua precisa acon-


tecer na parceria entre empresa e fornecedores que têm como propósito
comum a satisfação do cliente final.
 Acesso a tecnologias e inovações: muitas vezes, a tecnologia facilita e
agiliza os processos e ainda elimina falhas. Para trabalhar com tecnolo-
gia, é preciso que os colaboradores estejam devidamente qualificados.
A inovação também é relevante e pode estar em melhorias simples, mas
que causem um grande impacto para o consumidor. Alguns exemplos
são melhorias na embalagem que aumentem a praticidade para o con-
sumidor, diferenciando o produto.
 Menor custo total de propriedades: deve-se considerar o custo total,
e não somente o custo unitário no momento das compras.

Acesse o link a seguir e compreenda como a parceria com os fornecedores contribui


significativamente para a redução de custos.

https://qrgo.page.link/yWBTp

As empresas podem fazer compras dentro do território nacional ou importar


mercadorias e, para definir a melhor opção, é necessário identificar a relação
custo/benefício. Veja, a seguir, os quatro tipos de suprimentos que Corrêa
(2010) aponta (Figura 4).

 Produção doméstica/insourcing: é quando a própria empresa produz


os recursos para o seu suprimento dentro do território nacional. Por
exemplo, quando uma existe uma unidade para produção e outra para
comercialização que pertencem à mesma empresa.
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 Produção por subsidiária no exterior/offshoring: acontece quando


uma empresa produz o seu próprio suprimento, mas com uma filial
no exterior.
 Terceirização doméstica/outsourcing: é um caso comum, em que as
empresas terceirizam o suprimento de empresas nacionais, ou seja,
compram os recursos materiais necessários de empresas dentro do
mesmo país.
 Terceirização global/global sourcing: ocorre quando a empresa compra
os suprimentos de empresas no exterior. Vale lembrar que essa nego-
ciação possui maior complexidade, pois devem ser observados fatores
como a taxa de cambio para favorecer as compras.

Figura 4. Tipos de suprimentos.


Fonte: Corrêa (2010, p. 103).

Os profissionais que trabalham no setor de compras de empresas que bus-


cam suprimento no exterior precisam ter obrigatoriamente conhecimento em
língua estrangeira para conseguirem comunicar-se nas negociações. Então, a
competência linguística é importante para esses profissionais, principalmente
em inglês e espanhol, que são alguns dos idiomas mais falados no mundo.
Na Figura 5, você pode conferir os níveis da gestão de suprimentos segundo
Corrêa (2010).
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Figura 5. Níveis da gestão de suprimentos.


Fonte: Corrêa (2010, p. 105).

Corrêa (2010) salienta que existem estruturas da função de suprimentos


nas empresas (Figura 6). Essas estruturas devem ser analisadas para serem
implementadas da forma mais adequada ao negócio e a cadeia de suprimentos.
Veja, a seguir, seus tipos.

 Centralizada: os suprimentos da empresa são controlados por uma


estrutura centralizada.
 Descentralizada: as unidades da empresa possuem autonomia para
tomar sua próprias decisões de compras.
 Híbrida: as decisões de suprimentos são compartilhadas entre um
escritório central e as unidades da empresa.
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Figura 6. Estrutura de suprimentos e estratégia de rede de


suprimentos.
Fonte: Corrêa (2010, p. 108).

No caso de matéria-prima importada, o fornecimento contínuo deve ser um objetivo


essencial a ser observado, pois a sua aquisição passa por processos mais complexos,
como, por exemplo, documentação de cunho internacional, licença para importação,
procedimentos alfandegários, etc.
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BALLOU, R. H. Logística Empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.


BOWERSOX, D. J. et al. Gestão logística da cadeia de suprimentos. 4. ed. Porto Alegre.
AMGH, 2014.
CORRÊA, H. L. Gestão de redes de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2010.

Leitura recomendada
EFEITO Chicote: como reduzir seus custos com a cadeia de suprimentos. Endeavor
Brasil, 2015. Disponível em: https://endeavor.org.br/operacoes/efeito-chicote/. Acesso
em: 6 ago. 2019.

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