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Uma entrevista tanto pode ser avaliada de uma forma mais quantitativa ou qualitativa,
dependendo do objetivo da mesma.
Tipos de validade:
Validade funcional: se é ajustada aquilo que pretende avaliar
Validade ontológica: se o instrumento avalia aquilo que se pretende avaliar
Avaliar a validade
Validade convergente: avalia o mesmo construto -> avalia as relações e as diferenças dos
resultados
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Validade divergente: avalia constructos diferentes -> avalia o constructo, sendo que se os
valores forem baixos, maior a validade discriminante
Notas:
- Se os valores forem elevados, considera-se que o constructo avalia aquilo que se
pretende avaliar.
- Quando um item está a baixar o nível do Alpha, retira-se esse item para haver uma melhor
investigação. Depois, volta-se a administrar tudo novamente sem o item
Resumindo:
1- validade (avaliada por via da análise fatorial)
2- fidelidade (Alpha Cronbach)
Validade facial (não se mede): não é medida psicométrica, é só pela leitura, o item parece
avaliar o que pretende
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● avaliar a validade (ver se os itens de facto se organizam de forma similar à
formulação inicial que nos permita dizer que as 5 dimensões (5 fatores) são
avaliadas pelo instrumento adaptativo tal como o instrumento original avalia) ->
Análise Fatorial (dessa análise irão surgir os 5 fatores)
● Depois vamos medir a sensibilidade dos fatores (fidelidade)-> através do alpha de
Cronbach -> superior a .7 em cada dimensão/fato
Traços: estáveis, inatos, contínuos, internos
Nota: Na maior parte das vezes, opta-se por utilizar instrumentos já criados e adaptá-los em
vez de criar novos, para que possa haver comparações entre resultados.
Modelo psicodinâmico
Avaliamos componentes inconscientes - por meio de instrumentos que apresentam
estímulos tidos como ambiguos e para os quais o indivíduo irá apresentar algum tipo de
organização e portanto não estamos a avaliar a perceção que o indivíduo tem sobre, mas
sim apercepção (o que não é percepção)
Em que é que se distingue do modelo narrativo? (resposta face à informação que temos até
hoje) -> as histórias são só um meio de aceder ao inconsciente, o que é relevante para
provas projetivas prende-se com o facto das histórias permitirem ao terapeuta aceder ao
inconsciente, o que portanto não é compatível com o modelo narrativo. Este último permite
construir um significado (narrativo), enquanto no psicodinâmico queremos aceder ao
significado. Psicodinâmico espelha o significado (já existe) enquanto que o narrativo
constrói.
RORSCHACH
Teste semelhante ao Roberts Apperception Test mas para adultos
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Dimensões avaliadas
Avalia elementos intrapsíquicos/inconscientes/psicanalíticos de forma indireta. A forma de
aceder ao inconsciente é por meio de estímulos tidos como ambíguos e para os quais o
indivíduo apresentará algum tipo de organização (este elemento é transversal a todos os
instrumentos de AP psicodinâmicos). Por isso, não estamos a avaliar a perceção que o
indivíduo tem, mas sim o inconsciente.
Tarefa
A instrução que é dada: quero que inventes uma história sobre cada imagem; diz-me o que
está acontecer; o que aconteceu antes e como termina a história; o que cada uma das
personagens está a dizer, sentir e pensar → se a criança não disser um dos elementos,
pede-se pelos elementos em falta apenas mais uma vez (a partir do cartão 4, não se pode
pedir os elementos em falta). Caso deixe o elemento em falta mais uma vez, não se
pergunta mais nenhuma vez (assume-se que a criança não está a referir o elemento porque
não quer referir)
Existem 24 cartões, sendo que a criança só é mostrada 16, tendo em conta o sexo da
personagem principal, para que a criança se consiga identificar com a personagem
principal. São selecionados 8 cartões comuns e os 8 restantes são selecionados em
função do sexo da criança.
Cartões:
1. Confronto familiar
2. Suporte da mãe
3. Atitude face à escola
4. Suporte/agressão (tem equivalente para rapariga)
5. Afeto parental
6. Interação entre pares/componente racial
7. Dependência/ansiedade (tem equivalente para os sexos)
4
8. Reunião familiar (história tipicamente que remetem para figura de
autoridade/discussão entre família)
9. Agressão/paz
10. Rivalidade fraternal
11. Medo (equivalente para outro sexo)
12. Conflito ou depressão
13. Libertação da agressividade (histórias tipicamente que giram em torno de estratégias
de coping)
14. Estabelecimento de limites
15. Nudez/sexualidade (podem existir historico de abuso sexual)
16. Suporte parental
Inquérito
A partir do cartão 4 não se pode repetir para referir elementos após já ter iniciado a história.
As 5 questões possíveis para colocar sobre a história são:
● o que está a acontecer?
● o que aconteceu antes ?
● o que é que ele(a) está a sentir?
● De que é que ele(a)/eles(as) estão a falar?
● Como é que a história acaba?
Escala adaptativa - quando na história está presente um pedido de ajuda - contar com os
outro/confiança com os outros (valores baixos - crianças com poucos recursos no pedido de
ajuda; valores elevados - dependência)
Escalas
8 Escalas adaptativas
● Pedido de ajuda → alguma das personagens pede algo a outra
● Suporte - outros → alguma das personagens dá algo ou interage positivamente
com outra personagem
● Suporte - Criança → alguma das personagens sente-se feliz ou evidência
apropriado auto-controlo
● Limite do Comportamento → uma das personagens adulta coloca limites ao
comportamento da criança, pune-a ou aconselha-a
● Identificação de problemas → na história, existe uma identificação diferenciada do
problema com o qual as personagens se confronta,
● Resolução → quando a história tem uma resolução. Há 3 tipos de resolução
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○ Res 1 → histórias em que o problema deixa subitamente de existir ou tem
uma resolução mágica
○ Res 2 → história tem uma finalização adaptativa e há alguma discriminação
dos passos que conduziram à resolução
○ Res 3 → para além dos requisitos do Res2, é necessária a presença de
extrapolações ou generalizações para situações futuras
Rejeição de uma das personagens rejeita ou não gosta de outra. histórias que remetem
para experiências de ciúmes seja com adultos ou com pares, experiências de abandono e
medo de abandono, não gostar de alguém ou não ser gostado por alguém, questões raciais
também estão aqui incluídas
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Indicadores clínicos (3 indicadores)
Resposta atípica → resposta em que o conteúdo da imagem é, claramente, distorcido,
existindo processos perturbadores de pensamento ou temáticas clínicas. A não resolução
de uma história (atribuição do score unresolved); incapacidade de lidar com a situação
problemática, inexistência de uma ação para lidar com o problema, suspensão de uma
reação emocional; histórias mais do que não acabadas, são histórias em que não existe
uma resolução do problema apresentado na própria história (e.g. as personagens não agem
de forma a solucionar o problema).
Nota: Os 3 indicadores adicionais são escalas que não são assumidas como escalas
adaptativas nem como escalas desadaptativas.
Modelo integrativo da AP
Em que se recorre àquelas que são as mais valias de um dos modelos. Recorrer a
instrumentos que tradicionalmente se inseriram num outro modelo.
Para avaliar a representação, seja do que for, recorre-se à entrevista.
Para avaliar a perceção recorre-se a questionários
Coerência na AP
1. Não posso recorrer a um instrumento que não avalia o construto que eu quero
avaliar, Se eu quero avaliar a personalidade não existem instrumentos de cariz
observacional
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2. Se eu sei que no caso da intervenção com fobias específicas, uma intervenção
cognitivo-comportamental é a mais eficaz, não faz sentido recorrer a medidas de
cariz psicométrico.
NOTA: Administrar mais que um instrumento -> a AP não se deve restringir apenas a um
instrumento.
Em suma, o Robert´s permite depois de cotado com estas escalas, permite fazer uma
avaliação qualitativa ,mas também quantitativa (cada item pode ser avaliado de forma
quantitativa, tem sempres considerada a assunção de que aquilo que está a ser avaliado
são os mecanismos de defesa). Não obstante seja possível avaliar quantitativamente o
Robert´s não quer dizer que seja um objeto de cariz psicométrico.
WAI
O WAI é um dos instrumentos dominantes usados em pesquisas sobre terapias de aliança
com os adultos. O WAI é uma medida de autorrelato composto por 36 itens em uma escala
Likert de 7 pontos, organizados em 3 subescalas de 12 itens cada:
(a) Objetivos: concordância sobre os objetivos da terapia
(b) Tarefas: acordo sobre as tarefas da terapia
(c) Vínculos: o vínculo entre o cliente e terapeuta
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Existem três versões do WAI: terapeuta, cliente e observador. Cada versão é projetada para
meta de rendimento, tarefa e classificações de aliança de títulos.
Diante das dificuldades levantadas por alguns participantes quanto à extensão da escala de
resposta, a amplitude da escala Likert foi reduzida de 7 para 5 pontos. Este visava
simplificar o processo de resposta à população-alvo.
A nova versão foi novamente apresentada a uma pequena amostra de cinco crianças com
idades entre 8 e 10 anos, que leram os itens para certificar-se de que eles eram
compreensíveis. Oito psicoterapeutas de crianças e adolescentes foram convidados a
comentar na versão final, o WAI-CA.
A versão final do WAI-CA, de acordo com a versão para adultos (WAI), inclui 36 itens de
escala Likert de 5 pontos, organizados em 3 subescalas (12 itens cada): Vínculo, Tarefas e
Objetivos.
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● Foi feito um contraste entre o WAI e WAI-CA de modo a identificar as diferenças e
verifica se de facto estas existem
● Também é importante contrastar e correlacionar resultados das
crianças/adolescentes com os resultados para os respectivos pais -> para ver se o
teste se pode aplicar tanto em crianças/adolescentes como em adultos. São os pais
destes porque estão envolvidos no processo (verificar se os resultados são
equivalentes)
CERFB
Instrumento (25 itens): Questionário de avaliação das relações familiares básicas.
Validade facial → o que o item parece ser (ver se é preciso inverter itens)
Itens do instrumento:
Conjugal: 3, 6, 7, 9, 10, 11, 12, 14, 16, 17, 19, 22, 24, 25
Exemplo hipotético:
CERFB—» o item 19 é o que mais satura para o fator conjugalidade e o item 15 o que mais
satura para o fator parentalidade
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CERFB Original
Uma medida de auto-relato em lápis e papel constituída por 25 itens sobre relações
familiares baseados na teoria de Linares. Os itens são avaliados numa escala de 5 pontos
que aumenta em frequência e range do 1 (nunca) a 5 (sempre). O segundo fator analítico
ordenador da versão original mostrada na estrutura bi-dimensional: Escala Marital (14 itens)
e Fator Parental (11 itens).
Versão Portuguesa
A versão portuguesa da Dyadic Adjustment Scale é uma medida de auto-relato em lápis e
papel constituída por 32 itens que avaliam o ajustamento marital. Trinta dos itens são
avaliados numa escala entre 5 e 7 pontos que range de nunca a sempre, e dois itens têm
respostas dicotômicas de sim e não, com um aumento de scores globais que refletem um
ajustamento marital superior. No estudo Portugues de validação do DAS, a validade foi
examinada utilizando análise fatorial confirmatória, e a confiabilidade foi avaliada utilizando
o Alpha de Cronbach. Os alphas de 0.66 (Affectional Expression Scale) a 0.90 (Total Scale).
A versão portuguesa da Parental Stress Scale, uma medida de auto-relato, é constituída por
18 itens com uma escala de avaliação de 5 pontos, avaliando o stress parental
experienciado.
O estudo de validação Portugues apoia a estrutura de quatro fatores do PSS e mostra um
bom score de confiabilidade, com o Alpha de Cronbach a variar de 0.57 e 0.78; escala total
do Alpha = 0.76.
Há 2 grupos amostrais:
Amostra 1 - com 150 participantes
Amostra 2 - com 228 participantes
Passos de Adaptação
Transcrição + Reversāo + Teste em 5 Portugueses
Administração em larga escala (CERFB, DAS e PSS)
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Tipos de Análise
Análise fatorial exploratória - escolher a ordem que os itens assumem, organizando-se em
funçāo da sua proximidade
Análise de fiabilidade - o valor de um determinado item pode baixar o nível de fiabilidade,
podendo ser substancial ou não.
Recolhidos os dados procedemos à análise dos dados para avaliação das qualidades
psicométricas do PAMEDEP: estatísticas descritivas (ex., distribuição normal, médias,
desvio padrão, valor mínimo e valor máximo); validade do constructo (análise inferial ->
análise fatorial exploratória de componentes principais); fidelidade/consistência interna
(coeficiente de alpha de Cronbach)
“Quando era pequeno” (questionário): dependência (7); rejeição (7), abandono (9),
perda-pais (2), ausência-país (1), doença-pais (1), hiper preocupação com a família (5)
● foi construído a partir da literatura sobre psicopatologia desenvolvimento; sobre a
vinculação; depois elaboram-se as questões e as dimensões relevantes
● só se criam os fatores quando fazemos a análise fatorial -> antes disso temos
apenas dimensões relevantes (ex., dependência, rejeição, entre outros)
● construído de raiz a partir da revisão de literatura -> os autores consideram que
todas as dimensões são importantes e por isso começaram por analisar a fidelidade
(se do ponto de vista conceptual as dimensões que consideram relevantes se fazem
sentido do ponto de vista da sensibilidade) (A fidelidade foi avaliada primeiro, porque
do ponto de vista conceptual faz sentido)
● Retiramos os itens cuja presença na dimensão, do ponto de vista conceptual, faça
diminuir o alpha de Cronbach da respetiva dimensão -> Retirou-se de forma a que a
fidelidade aumentasse.
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Adaptação de instrumentos de um contexto para o outro:
Valor de saturação → organização dos itens com base na melhor correlação entre os itens.
Forma inicial que se deve optar quando se solicita uma análise fatorial:
● Primeira forma: O SPSS vai dividir os itens em fatores com base no nível de
correlação entre os itens. Itens que apresentam grande correlação vão para um
fator. Os restantes itens que não têm grande correlação com os itens anteriormente
mencionados vão para outro fator. Forma ideal.
● Ver o nível de correlação com base no fator e ver a quais corresponde (o item é
alocado no fator com o qual tem a maior correlação).
● Segunda forma: selecionar o número de fatores que se pretende.
● Começa-se pela primeira forma, ou seja, sem definir o número de fatores
pretendidos. Se o resultado não for o pretendido (ou seja, o SPSS ter organizado os
itens em fatores ou ter adicionado/reduzido o número de fatores que não eram
expectáveis), os passos são repetidos, mas desta vez faz-se a seleção do número
de fatores pretendidos (não queremos 5 fatores, queremos 6 fatores).
Seguidamente, verificamos os itens um a um, verifica-se a fidelidade e vemos se
existe a necessidade/possibilidade de alterar um dos itens para um outro fator ou
mesmo retirá-lo por completo.
Para avaliar a validade (instrumento avalia aquilo que pretende avaliar) do construto
utilizamos a análise fatorial.
● Quando se realiza a análise fatorial e corre menos bem, a estrutura é replicada, mas
os itens que integram essas dimensões não são exatamente aquilo que se queria
que fossem (ex: itens que deveriam pesar mais no fator 1, mas pesam mais no fator
5). Quando isto acontece, voltar a avaliar a fidelidade. Se a fidelidade se verificar,
pode-se remover ou alterar o item que seria expectável que estivesse noutro fator.
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● A remoção ou alteração de um item de um determinado instrumento em princípio
não irá alterar a equivalência dos resultados com o instrumento original aquando da
adaptação, na medida em que o objetivo da adaptação é que o instrumento seja
aplicável à população alvo e que possa haver a comparação dos resultados.
No output, os itens são organizados consoante o peso de cada item nos fatores e forma de
forma decrescente. Ficamos a saber que certos itens têm mais peso que outros num
determinado fator. No caso do artigo em questão, o item 19 tem mais peso na escala marital
do que o item 12.
Através do item 18, conseguimos perceber que apesar de ter peso no fator pretendido
(parental), em contexto português, tem também peso significativo no fator marital.
Não obstante o item sature ou tenha um peso de saturação superior do que esperado, dado
a sua relevância conceptual e o facto do peso no fator não esperado não alterar a
fidelidade, mantém-se o item no fator que está.
Leitura estatística
1 0.7 0.8
2 0.2 0.1
3 0.8 0.1
4 0.7 0.3
5 0.2 0.9
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Análise da tabela: Ou seja, os itens 1 e 5 estão alocados ao Fator B, enquanto os itens 2,3
e 4 estão alocados ao Fator A. Adicionalmente, podemos verificar que o item 1 tem peso
significativo no Fator A, apesar de ser alocado no Fator B. Paralelamente, podemos verificar
que o item 2 tem peso significativo no fator B, apesar de ser alocado no Fator A (o peso em
ambos os fatores não é grande).
O fator que tem o número de variância mais alto, é o que tem mais peso no instrumento,
uma vez que é o mais homogéneo.
SPSS
No SPSS, reduzir os itens a fatores - invertidos (ter em conta) → destes itens extrair fatores
de 2 formas:
● Pedir ao SPSS para extrair (que é ideal)
● Outra forma: escolhermos os fatores.
● Mas a primeira é ideal, porque sem definirmos o nº de fatores se saírem + ou - do
que queremos, então nós vamos fazer outra vez os passos, mas fazemos nós as
escolhas “não queremos 5, queremos 6 fatores” depois disto vamos ver os itens um
a um - se for necessário retirar algum item temos de verificar a fidelidade.
Porque é que se pede ao SPSS para ser ele a dividir os itens em fatores? Porque o SPSS
faz uma leitura do ponto de vista estatístico de como os itens deveriam estar divididos. O
investigador faz uma leitura conceptual (se for ele a pedir a quantidade de fatores)
Nota: Se o SPSS dividir de forma a que não tenha a quantidade de fatores que
“desejávamos”, voltamos a repetir os passos, mas desta vez extraímos os fatores com base
na quantidade que queremos
Processo: dividir por fatores -> Análise Fatorial -> olhar a tabela da validade (para ver onde
os itens encaixam melhor) -> depois alfa para ver a fidelidade (só vamos fazer a fidelidade
dos itens que se encaixam em cada fator)
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Análise fatorial: A análise fatorial avalia a validade do constructo (aparece no output o
peso de cada item em cada fator)
1 passo: avaliar as características psicométricas: se há validade ou fidelidade
Fidelidade: se o alpha for superior 0.7 significa que há rigor e sensibilidade na avaliação do
constructo
● Se a fidelidade está boa, vê-se a tabela da correlação entre os itens e verificar o
valor de alpha se algum item fosse eliminado (ver o que acontece à sensibilidade se
o item fosse eliminado)
Disposição final dos itens: estrutura em que eles se organizam -> em fatores
O que fazer depois de ver a tabela do alpha? -> ver qual seria o valor do alpha caso se
retirasse qualquer um dos itens -> estamos a garantir que todos os itens contribuem para a
consistência interna do fator
Exemplo: temos um item de .75 se retirassem o item X e ele voltasse para 0.9 mas se
tivesse na posição original do instrumento original, não se tirava porque já temos um alpha
bom (.075) e queremos que ele fique no sítio original como ocorreu no instrumento original
Ou seja….
Passos:
1. Validade: análise fatorial (exploratória) - avaliar a força da correlação dos itens entre
si permitindo derivar os fatores/dimensões que nos permitam uma leitura mais
integrada do que se fosse individualmente
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2. Pedir extração de fatores (tabelas ao lados dos itens nº de linhas igual ao número
de fatores)
3. Ver onde tem mais peso bruto e atribuo peso superior a .3
4. Pegar nos itens - olhar para o questionário e ver se faz sentido do ponto de vista
conceptual
5. Ver a fidelidade (ver alpha por fatores, porque queremos saber o grau de
sensibilidade para cada um dos fatores) - tem que sair mais que .7 ou .6
6. Vai nos dar informação de como ficava o alpha se eliminássemos um item - pomos
esse item noutro fator e vemos o que acontece - se acontecer algo similar podemos
não querer o item de todo
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Critérios para a seleção de um protocolo de AP
Nota: Quando um item está a baixar o nível do Alpha, retira-se esse item para haver uma
melhor investigação. Depois, volta-se a administrar tudo novamente sem o item.
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