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Avaliação continuada

Aula modelo institucional


Elem. Máq. II

Pontuação Restrita da Disciplina Pontuação Transversal


NÍVEL 2 Av.
Av. de Sala de
Aula (1º e 2º Bi)
Atividade Atividade
TOTAL
Oficial(1º, 2º Bi) Virtual Transversal
ou Discursiva
1.000 (Prof) 1.000
Normal AMI 1.000 Máximo: 3.500 14.000
12.000
Divisão da Pontuação Restrita

4.000 (Prof) 1.500

ED da Matriz 1.500
Mínimo 2.500 Mínimo 6.000
Nivelamento
300/curso
Cursos Livres
Critérios básicos de aprovação:
300/curso
1º Critério pontuação mínima de 6000 totais pontos
2º Critério pontuação mínima de 2500 em av. oficiais Conecta 300
3º Critério 75% de assiduidade (presença)
Chamadas
Todos os dias após o intervalo : Assinar a lista é obrigatório, ou seja, lista não assina =
falta

Abono de faltas somente de por meio de justificativa formal. Ex: Atestado médico,
atestado de acompanhante de enfermo, carta de RH para viagens longas ...etc...

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Via AVA por meio da ferramenta de mensagens ou no respectivo encontro (pré aula,
aula, pós aula)
Lista de exercícios serão postadas no AVA.
Slides das aulas e notas de aula serão postadas no AVA.
Informações importantes ou relevantes para o encontro serão por msg AVA.
Qualquer duvida ou problema POR FAVOR entre em contato com o professor
(Helbert), estou na faculdade: seg, ter, qui.

Obs: Sempre entre no AVA semanalmente e leia as mensagens ou postagem do


professor, pois essa ferramenta será usada com frequência.
Somos limitados pela nossa criatividade...
Elementos de Máquinas II
Unidade 1
Engrenagens cilíndricas de dentes retos
&
Engrenagens cilíndricas helicoidais

Helbert Esterlando de almeida


helbert.almeida@kroton.com.br
Referencias Bibliográficas
Referencias Bibliográficas
Referencias Bibliográficas

https://www.agma.org
Referencias Bibliográficas
Seção 1.1
Visão geral sobre engrenagens

Engrenagens são elementos mecânicos compostos de rodas


dentadas que se ligam a eixos, aos quais imprimem rotação e torque,
transmitindo assim potência.
Definição científica de Energia

O conceito de energia é, na verdade, algo intuitivo, pois não existe uma definição
específica para esse fenômeno físico.

Quando dois sistemas físicos interagem entre si, mudanças nos dois sistemas ocorrem.
A interação entre sistemas físicos naturais dá-se, em acordo com os
resultados empíricos, sempre de forma muito regular, sendo uma mudança específica
em um deles sempre acompanhada de uma mudança muito específica no outro,
embora estas mudanças possam certamente ser de naturezas muito ou mesmo
completamente distintas.
Princípio da Conservação de Energia
A energia não é criada nem destruída, é sempre transformada de um tipo em outro ou
outros. O total da energia que existe antes da sua transformação é igual ao seu total
depois dessa transformação.

Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se


transforma, Antoine Lavoisier: 1743-1794
Teorema de Noether
A conservação de energia é uma característica comum em muitas teorias físicas. De
um ponto de vista matemático, é entendida como uma consequência do teorema de
Noether, que afirma que toda simetria de uma teoria física tem, a ela associada, uma
quantidade conservativa; se essa simetria tem independência temporal, então a
quantidade conservada é chamada de "energia".

A lei de conservação de energia é consequência da simetria do tempo nos fenômenos


físicos; a conservação de energia é comprovada através do fato empírico de que as leis
da física não se modificam com o tempo. Filosoficamente, isso pode estabelecer que
"Nada depende do tempo, por si só".
Tipos de Energia
• Energia potencial
• Energia potencial gravitacional
• Energia potencial elétrica
• Energia potencial elástica
• Energia potencial nuclear
E= MC 2
• Energia cinética
• Energia térmica
• Energia interna
• Energia cinética translacional
• Energia cinética rotacional
• Energia cinética total
• Cargas elétricas em movimento
Trabalho
Em física, trabalho é uma medida da energia transferida pela aplicação de uma força
ao longo de um deslocamento.

W(J) = F(N) . d(m)


Conjugado
O conjugado (também chamado torque ou momento) é a medida do esforço
necessário para girar um eixo. Pela experiência prática observa-se que para levantar
um peso por um processo semelhante ao usado em poços (figura 1.1) a força F que é
preciso aplicar à manivela depende do comprimento E da mesma. Quanto maior for a
manivela, menor será a força necessária. Se dobrarmos o tamanho E da manivela, a
força F necessária será diminuída à metade.
Potência Mecânica
Potência mede a “velocidade” com que a energia é aplicada ou consumida.
A potência exprime a rapidez com que esta energia é aplicada e se calcula dividindo a
energia ou trabalho total pelo tempo gasto em realizá-lo

Pmec = Potência mecânica ( Watts)


C = conjugado em Nm
F = força em N
r = raio da polia em m
v = velocidade angular em m/s
d = diâmetro da peça em m
n = velocidade em rpm
Hp = 0,746 kW
Engrenagens cilíndricas de dentes retos
As figuras abaixo mostram os tipos mais comum de engrenagem, chamada de
engrenagem cilíndrica de dentes retos, em inglês “spur gear”. O termo engrenagem,
embora possa ser empregado para designar apenas um dos elementos, normalmente
é empregado para designar a transmissão. Uma transmissão por engrenagens é
composta de dois elementos ou mais. Quando duas engrenagens estão em contato,
chamamos de pinhão a menor delas e de coroa a maior. A denominação não tem
relação com o fato de que um elemento é o motor e outro é o movido, mas somente
com as dimensões.
Pinhão e Cremalheira
Nomenclatura

L é a largura da cabeça
De : diâmetro externo
Dp : diâmetro primitivo
Di: diâmetro interno
P: passo
hp: altura do pé do dente
hc: altura da cabeça do dente
E: espessura do dente ou largura do dente
Lei Fundamental das Engrenagens
Tanto o pinhão como a coroa devem trabalhar de forma que a velocidade tangencial
no círculo primitivo seja a mesma, sob pena de violar a hipótese de que os elementos
são rígidos.
Assim, uma transmissão por engrenagens pode ser imaginada como que formada por
dois cilindros em contato sem deslizamento, com diâmetros iguais aos dos círculos
primitivos das engrenagens. A figura abaixo mostra essa idealização. Nessa figura wp é
a velocidade angular do pinhão e wc é a velocidade angular da coroa.

Vel. angular
V = ω.R (rad/s)
Diversos perfis de dentes atendem a restrição de que a relação entre as velocidades
angulares seja constante. No entanto, apenas um deles tem aplicação universal e é
relevante para estudo nesta disciplina, o chamado perfil evolvental. Esse perfil é
caracterizado pela curva evolvente que pode ser obtida pelo desenrolar de um fio em
torno de um cilindro, como em um carretel.

Um ponto qualquer do fio têm a propriedade de estar sempre no tangente a um


mesmo círculo, não importa quanto do fio tenha sido desenrolado. Esse círculo é
chamado de círculo base, porque define a circunferência ao longo da qual o fio é
desenrolado. A curva descrita pelo ponto escolhido é chamada de evolvente. Como o
ponto está sempre ao longo da tangente ao círculo e descreve uma curva, a normal à
curva está sempre na direção da tangente instantânea. Se o dente for construído com
o formato da curva, a normal ao dente estará sempre na direção da tangente à
circunferência de base.
O diâmetro da circunferência de
base é obtido através do ângulo de
pressão, que pode assumir os valores
de 20º, 25º e 14,5º. O primeiro valor
é utilizado na grande maioria das
vezes, a ponto de já ser considerado
um valor padrão. O ângulo de 25º
ainda é utilizado em engrenagens
fabricadas na América do Norte.
A distancia entre
centro altera o
ângulo de pressão
Influencia do ângulo de pressão no
formato do dente
Movida

Motriz
Módulo
Módulo
O módulo pode ser entendido como uma medida indireta do tamanho do dente. O par
engrenado obrigatoriamente deve possuir o mesmo modulo.

A recomendação para a largura do


dente b é que seja no mínimo 9 vezes
o módulo e no máximo 14 vezes.

Para o raio de concordância no pé do


dente a recomendação é que seja de
um terço do módulo.
Fator de redução (i) ou ampliação da rotação

(Ne) Rotação de (Ns) Rotação de


entrada 60 rpm saída 120 rpm

N = rotação
Z = nº dentes 𝑁𝑒 𝜔𝑒 𝑍𝑠 𝑑𝑠
(i) = = = =
𝜔 = vel. Angular 𝑁𝑠 𝜔𝑠 𝑍𝑒 𝑑𝑒
d = diâmetro primitivo
𝑁𝑒 𝑍𝑠
=
𝑁𝑠 𝑍𝑒

60 10
= → 𝑁𝑠 = 120
𝑁𝑠 20
1.953 - 125cc - MV Agusta - Italian
Motorcycle
𝑁𝑒 𝑍𝑠
𝑖 = ou 𝑖 =
𝑁𝑠 𝑍𝑒

𝑍𝑠(𝑏) 𝑍𝑠(𝑑)
𝑖 = ∗
𝑍𝑒(𝑎) 𝑍𝑒(𝑐)

40 40
𝑖 = ∗ → (𝑖) = 16
20 5

𝑁𝑒 1
16 = Considerando Ne =1 Ns =
𝑁𝑠 16
Forças em Engrenagens Cilíndricas Retas

wr w

wt

wt wr
Engrenagens cilíndricas de dentes
Helicoidais
Engrenagens helicoidais
Engrenagens helicoidais tem dentes inclinados em relação ao eixo central. São as mais
usadas pois tem a vantagem de ser menos barulhentas devido a um engrenamento
mais gradual e progressivo. Podem transmitir movimento entre eixos que não estão
paralelos entre si. Devido ao ângulo de hélice Ψ de seus dentes, as engrenagens
helicoidais provocam uma força axial, na direção do eixo, o que não acontece nas
engrenagens de dentes retos.

https://youtu.be/FRk9E7QgfY8
Forças em Engrenagens Cilíndricas Helicoidais
A transmissão de força nas engrenagens helicoidais está mostrada na figura.
Pode-se ver na figura que a força W que incide normal à face do dente e na direção da
linha de ação, pode ser decomposta nas componentes:
Observe que, como nas engrenagens de dentes retos, a componente Wt é a única responsável
pela transmissão de torque e potência. As componentes Wr e Wa não executam nenhum
trabalho útil. Estas duas componentes prejudicam, como no caso de Wa que provoca no eixo
uma componente axial no mancal sendo necessário o uso de mancais (rolamento) especiais,
mais caros para suportar
esta carga.
• Engrenagens helicoidais tem maior transmissão de potência, as forças tem
componente radial e axial e é mais silencioso.

• Dentes retos geram ruídos sonoros, mais baratos de ser construídos em


comparação as engrenagens de dentes helicoidais
Funcionamento de uma transmissão
automotiva
https://youtu.be/FJ_U7nc9i5M
https://youtu.be/JOLtS4VUcvQ?t=180

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