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Autoridade de Segurança

Alimentar e Económica

Avaliação da Formação
Balanço de Actividades

Ano de 2010

Divisão de Formação Técnica


ÍNDICE
1.  INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 4 
2.  ENQUADRAMENTO ORGANIZACIONAL E FUNCIONAL ................................................................................. 6 
2.1.  A Divisão de Formação Técnica ....................................................................................................................... 6 
3.  TRABALHOS E MELHORIAS INTRODUZIDAS NO ÂMBITO DA GESTÃO DA FORMAÇÃO ........................... 7 
4.  EXECUÇÃO FÍSICA ......................................................................................................................................... 12 
4.1.  Análise da formação realizada por área de formação .................................................................................... 16 
4.2.  Análise da formação realizada por categoria profissional .............................................................................. 19 
4.3.  Análise da formação realizada por Serviço .................................................................................................... 21 
4.4.  Análise comparativa da formação realizada desde a criação da ASAE (2006-2010) ..................................... 22 
4.5.  Conclusões ..................................................................................................................................................... 24 
5.  AVALIAÇÃO DA REACÇÃO À FORMAÇÃO DESENVOLVIDA PELA ASAE ................................................... 25 
5.1.  Avaliação do Curso de Acesso à Carreira Inspectiva - Componente Teórica e prática Simulada .................. 25 
5.1.1.  Avaliação da Reacção Semanal do Curso de Acesso à Carreira Inspectiva.......................................... 27 
5.1.2.  Avaliação da Reacção Final do Curso de Acesso à Carreira Inspectiva – Componente Teórica e Prática
Simulada (1ª Componente) ............................................................................................................................... 31 
5.1.3  Avaliação da Formação pelos Formadores – Curso de Acesso à Carreira Inspectiva - Componente
Teórica e Prática Simulada ............................................................................................................................... 36 
5.1.4  Avaliação da Satisfação da componente Prática em Contexto de Trabalho (PCT) do Curso de Acesso à
Carreira Inspectiva (Nível I) .............................................................................................................................. 39 
5.1.5  Avaliação de Reacção Final da componente Prática em Contexto de Trabalho .................................... 42 
5.1.6  Conclusões ............................................................................................................................................ 51 
5.2 Avaliação Global das Acções ............................................................................................................................ 53 
5.3 Avaliação das Reacções à Formação por Áreas de Formação ........................................................................ 54 
5.4 Avaliação da Formação pelos Formadores ....................................................................................................... 76 
5.5 Conclusões ....................................................................................................................................................... 84 
6.  AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................................................................. 86 
6.1 Avaliação de aprendizagem – curso de acesso à carreira inspectiva (Nível I).................................................. 88 
6.1.1  Avaliação Quantitativa............................................................................................................................ 88 
6.1.2  Avaliação quantitativa por módulo.......................................................................................................... 89 
6.2 Avaliação de aprendizagem das restantes acções realizadas em 2010 ........................................................... 91 
6.2.1  Avaliação Quantitativa............................................................................................................................ 91 

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6.2.2  Avaliação quantitativa por área de formação ......................................................................................... 91 
6.2.3  Avaliação Qualitativa .............................................................................................................................. 93 
6.2.3.1  Avaliação qualitativa por área de formação ........................................................................................... 93 
6.3 Conclusões ....................................................................................................................................................... 94 
7.  AVALIAÇÃO DE IMPACTO .............................................................................................................................. 95 
7.1.  Análise dos Resultados .................................................................................................................................. 96 
7.2.  Conclusões ................................................................................................................................................... 104 
8.  CONCLUSÃO GERAL .................................................................................................................................... 106 

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1. INTRODUÇÃO

O presente documento insere-se na actividade recorrente de avaliação da formação e visa apresentar os


resultados obtidos durante o ano de 2010, especificando as actividades realizadas, a sua diversidade e
abrangência, tendo por base uma análise qualitativa e quantitativa do ciclo formativo, com vista à melhoria
contínua dos serviços prestados.

A execução de 2010 ficou indelevelmente marcada pela execução do Curso de acesso à Carreira de Inspecção –
Inspectores Adjuntos (Nível 1), que através da execução de 3 acções em paralelo, formou durante todo o período
em análise um conjunto de formandos, dos quais 40 vieram a reforçar os quadros Inspectivos desta Autoridade.
Este relatório inclui a avaliação da execução deste Curso, nas dimensões, execução física, reacção e
aprendizagem para as duas componentes da formação: teórica/prática simulada e prática em contexto de
trabalho.

Complementarmente, efectuou-se um estudo de avaliação global da formação, através da aplicação de um


questionário a todos os dirigentes e chefes de equipa multidisciplinar, de modo a aferir a percepção dos mesmos
à satisfação e ao impacto da formação desenvolvida.

Sublinha-se que o Plano de Formação de 2010 teve por base um diagnóstico de necessidades de formação
desenvolvido a partir da análise de diversas fontes de informação, entre outras:

9 As orientações estratégicas da Direcção da ASAE;

9 O relatório de avaliação da actividade formativa realizada em 2009;

9 O perfil profissional e o percurso formativo da carreira de Inspecção da ASAE;

9 A análise dos questionários dirigidos a todos os dirigentes da ASAE;

9 O parecer de cada um dos Coordenadores Técnicos responsáveis pelas diversas áreas de formação
desenvolvidas pela ASAE;

9 A análise do contexto actual de mudança na Administração Pública.

A partir da análise desta informação foram definidos os seguintes objectivos a atingir em 2010:

9 Executar acções de formação que promovam a consolidação do organismo, garantindo a contínua


evolução dos padrões qualitativos, de eficácia e eficiência, rumo a um serviço público de excelência;

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9 Permitir a adaptação a novas funções, de um conjunto de funcionários da Administração Pública, numa
perspectiva de mobilidade funcional para a carreira inspectiva – reforçando-a com a entrada de
Inspectores-Adjuntos e Inspectores-Superiores;

9 Ministrar formação habilitante que permita que inspectores do quadro da ASAE, que preencham
determinados requisitos específicos, possam aceder à carreira de Inspector-Superior;

9 Desenvolver as competências técnicas dos funcionários da carreira inspectiva, tendo por base um
percurso de formação integrado que dê resposta às necessidades que decorrem das actividades
inerentes a cada uma das áreas de intervenção da ASAE;

9 Incremento do clima organizacional da ASAE através da apropriação de boas práticas ajustadas à sua
identidade e cultura – área operacional e de investigação;

9 Desenvolvimento do trabalho de equipa e da gestão para a qualidade, incluindo as vertentes da


reengenharia de processos e a área da comunicação e do relacionamento com público;

9 Reforço da qualificação dos profissionais face às novas atribuições e matérias, decorrentes da aprovação
de legislação e normativos e garantir a sua capacitação para desempenhos de grande nível;

9 Resposta a necessidades da área de prevenção de riscos, numa estratégia global da área da segurança
e saúde no trabalho - Sistema de Gestão da Segurança da ASAE;

9 Adaptação a novas regras, legislação e paradigma da Administração Pública;

9 Formação específica de recursos humanos da área laboratorial, garantindo actualização de


conhecimentos e pressupostos relativos à acreditação.

9 Manter a aptidão de todo o pessoal de Inspecção no domínio da utilização do armamento de defesa,


garantindo a necessária segurança;

9 Proceder a uma especialização de conhecimentos em vários domínios específicos da actividade da


ASAE, contribuindo para a capacitação do Organismo e para a sua capacidade de resposta a um nível
superior.

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2. ENQUADRAMENTO ORGANIZACIONAL E FUNCIONAL

2.1. A Divisão de Formação Técnica

A ASAE possui uma Unidade Orgânica específica para a formação profissional, a Divisão de Formação Técnica
(DFT), criada pelo Despacho nº 9012/2010, publicado no Diário da República, 2ª Série, de 26 de Maio, que
resultou da fusão da antecessora Divisão de Formação e do Centro de Formação Técnica, sedeado em Idanha-a-
Nova.

Este Serviço integra-se na Direcção de Serviços Técnicos, a quem compete garantir o apoio técnico necessário
ao suporte da actividade operacional do Organismo.

Desde a sua origem, em 2006, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) tem uma estratégia
activa de qualificação e actualização dos seus recursos humanos, com vista a capacitá-los adequadamente para
o exercício das suas funções, numa perspectiva de melhoria contínua. Neste contexto, compete, prioritariamente,
à Divisão de Formação Técnica, entre outras atribuições, proporcionar formação adequada aos recursos
humanos da Organização, desempenhando, neste domínio, as seguintes actividades:

• Formação profissional dos Recursos Humanos da ASAE;

• Elaboração e gestão dos pedidos de financiamento no âmbito do QREN relativos a formação profissional.

A intervenção desta unidade orgânica abrange todo o ciclo formativo, nomeadamente nas seguintes fases:

• Diagnóstico de Necessidades de Formação;

• Elaboração do Plano de Formação;

• Planeamento, concepção e organização das intervenções formativas;

• Execução e acompanhamento das acções de formação;

• Avaliação da actividade formativa.

Considerando que grande parte da formação é co-financiada por fundos comunitários compete, ainda, à Divisão
de Formação Técnica a gestão dos respectivos pedidos de financiamento.

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3. TRABALHOS E MELHORIAS INTRODUZIDAS NO ÂMBITO DA GESTÃO DA
FORMAÇÃO

O ano de 2010 representou para a Divisão de Formação Técnica uma consolidação das metodologias de trabalho
e introdução dos instrumentos e procedimentos de gestão da formação implementados em grande escala, em
2009, a que acresceu o desenvolvimento de novas linhas de trabalho, decorrentes do processo de renovação da
acreditação da ASAE como entidade formadora. Paralelamente, na óptica de um processo de melhoria contínua
deu-se resposta, aos pontos identificados no Relatório do ano transacto e foram, ainda, realizados outros
trabalhos relevantes. Em resumo, apresentam-se de seguida as principais matérias desenvolvidas neste âmbito.

• Coordenador de acção de formação


Foi mantida a afectação de um(a) técnico(a) a cada acção de formação, na qualidade de Coordenador de Acção
de Formação que desempenhou funções específicas de preparação, desenvolvimento e encerramento da acção
promovendo um acompanhamento permanente e efectivo, constituindo-se como um catalisador do processo
formativo.

• Planeamento, concepção e execução do 2º Curso de Acesso à Carreira de Inspecção (Nível I)


Procedeu-se à concepção da intervenção formativa mais relevante de 2010, o 2º Curso de Acesso à Carreira de
Inspecção (Nível I), que teve a particularidade de ser um processo ainda mais complexo já que incluiu a
realização de 3 acções em simultâneo.

Depois de se ter analisado o contexto de partida, enquadramento legal e organizacional, e definidas as


competências e conhecimentos a desenvolver em função do referencial de desempenho esperado foram
construídos os objectivos de aprendizagem do Curso. Subsequentemente foi delineado o conteúdo programático,
que mereceu a homologação do Senhor Inspector-Geral. Este processo contou com a colaboração dos
Coordenadores de Áreas Temática, que integram a equipa de formação ASAE.

O Curso iniciou-se no dia 18 de Janeiro de 2010 e a 1ª componente, correspondente à fase de formação teórica e
de prática simulada (371 horas) findou em 29 de Abril com a sessão de encerramento respectiva. Frequentaram
esta acção 45 formandos, tendo ocorrido uma desistência, por motivos estritamente pessoais. A acção envolveu
55 formadores (internos na sua maioria e alguns externos) e foram efectuadas avaliações diagnósticas, 11
avaliações de reacção de base semanal, uma avaliação de expectativas e uma avaliação de reacção global no

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final da 1ª componente do Curso. Ao nível da aprendizagem procederam-se a 16 avaliações por teste escrito e 13
trabalhos ou análises de desempenho. Os 44 formandos que terminaram a 1ª componente foram aprovados.

Subsequentemente, deu-se início em 3 de Maio à componente de prática em contexto de trabalho (PCT),


efectuada na modalidade de exercício tutelado de funções e que consiste na realização de actividades em
contexto real de trabalho, inerentes às funções e competências do pessoal afecto à carreira de inspecção, sob a
tutela de um orientador de estágio, destinando-se a dotar o estagiário com as capacidades práticas, atitudes e
comportamentos necessários ao exercício da função de Inspector-Adjunto, bem como a avaliar a respectiva
capacidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos em contexto real e o nível de desempenho no exercício
das funções.

Os 42 estagiários que prosseguiram para esta fase foram colocados nas cinco Direcções Regionais (30), na
Unidade Central de Investigação e Fiscalização (9), na Divisão de Análise e Pesquisa de Informações (2) e na
Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo Operacional/DPO (1), sendo que os orientadores de estágio
foram os dirigentes das mencionadas unidades orgânicas.

Cada estagiário desenvolveu serviço/funções nos 4 sectores de actividade: Saúde Pública e Segurança Alimentar
(SEGAL), Fiscalização Económica – Propriedade Industrial e práticas comerciais (FISEC/PPC), Fiscalização
Económica – Segurança e Ambiente (FISEC/SeA) e Instrução Processual (IP). Foram objecto de planeamento
específico os estágios que se realizaram no âmbito da Divisão de Planeamento e Operações, da Unidade Central
de Investigação e Fiscalização (UCIF) e da Divisão de Análise e Pesquisa de Informações (DAPI), de modo a
efectuar-se a necessária adaptação à sua realidade operacional, o qual inclui a realização de partes do estágio
em Direcções Regionais.

• Renovação da acreditação da ASAE como entidade formadora


Desde a sua criação, a actividade formativa da ASAE, tem uma expressão destacada no contexto da
Administração Pública, pelo que em 2008 adquiriu um estatuto de entidade formadora acreditada, para os
domínios da concepção, organização e execução de intervenções formativas. Esta acreditação tinha uma
validade máxima de 3 anos, razão pela qual esta Autoridade encetou em 2010 um processo de auto-avaliação
específico, que acresce às avaliações intercalares e anuais habitualmente praticadas e iniciou a elaboração do
processo de renovação da acreditação.

Encontrando-se acreditada nos referidos domínios do ciclo formativo, julgou-se justificável o pedido de
alargamento do perfil de acreditação como um passo natural na consolidação de um sistema que aposta na
Qualidade e Melhoria Contínua de todo o ciclo formativo, nomeadamente para a fase de diagnóstico de
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necessidades de formação e de planeamento de intervenções formativas. Neste contexto, foi previsto que o
pedido de renovação integrasse adicionalmente estas duas componentes, pelo que foram desenvolvidos os
guiões metodológicos e os instrumentos associados.

Com efeito, a certificação das metodologias, instrumentos e práticas desenvolvidas pelo sector de formação
técnica interno constituem um valor acrescentado, que para a ASAE não é despiciendo, na linha do desempenho
no seu core business, a inspecção e fiscalização. Realça-se que, todo o processo de acreditação seguiu os
requisitos (standarts) da entidade de referência nacional para a formação profissional, a Direcção-Geral do
Emprego e das Relações do Trabalho.

Foi elaborado e concluído o processo de candidatura à renovação em Setembro de 2010. Não obstante, esta
linha de trabalho ficou suspensa tendo em conta o novo enquadramento legal decorrente da Portaria nº 851/2010,
de 6 de Setembro, que instituiu um novo regime, agora denominado de certificação. Aguarda-se a entrada em
funcionamento, durante 2011, deste novo sistema, para que a ASAE possa promover a sua certificação.

• Auto-avaliação da ASAE enquanto entidade formadora


A Divisão de Formação Técnica promoveu uma análise interna das suas práticas, confrontando-as com o
referencial de qualidade da Acreditação e avaliou o nível de observância do mesmo com base em evidências
demonstrando que se encontra a cumprir os requisitos de acreditação (ou a implementar melhorias nesse
sentido) sustentando dessa forma o seu pedido de renovação da acreditação como entidade formadora.

O processo de auto-avaliação obedeceu aos seguintes pressupostos, de acordo com a metodologia DGERT:

9 Execução de uma avaliação do grau de cumprimento dos Requisitos de Acreditação, a partir da selecção
e análise de um conjunto de evidências, da sua prática de gestão e realização da actividade formativa,
resultando na identificação de pontos fortes e áreas de melhoria relativos à sua actuação;

9 Envolvimento da gestão de topo;

9 Equipa de auto-avaliação composta por 3 elementos: colaboradores internos da entidade (Chefes de


Divisão de Formação Técnica e de Informação e Documentação) e uma consultora externa.

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• Aperfeiçoamento da metodologia e instrumentos de Diagnóstico das Necessidades de Formação
(DNF) e elaboração de um Guião Metodológico
O diagnóstico de necessidades é o primeiro passo no planeamento e na organização da formação. Trata-se de
uma verificação sistemática e organizada dos problemas que uma determinada organização tem e que podem ser
resolvidos através da formação. Em 2010, foi desenvolvido e aplicado um novo guião metodológico, de acordo
com os requisitos da DGERT, que visa lançar as linhas orientadoras para o diagnóstico das necessidades de
formação, de todos os funcionários da ASAE, definindo uma metodologia de trabalho prática e eficaz. Neste
âmbito, procedeu-se ainda à revisão e melhoria dos instrumentos associados. O DNF para 2011 já beneficiou
desta nova metodologia, tendo constituído a base para a execução do Plano de Formação 2011.

• Elaboração de um Guião Metodológico para o Planeamento de Intervenções Formativas


O planeamento de intervenções formativas corresponde a uma fase do ciclo da formação extremamente
importante, permitindo que as actividades a desenvolver sejam ordenadas e estruturadas de modo a
potenciar e alcançar os resultados pretendidos.

A sistematização e desenho funcional deste processo foi alvo, em 2010, de um estudo e de uma proposta
que mereceu a homologação da Direcção. Neste contexto, foi elaborado um Referencial Metodológico para o
Planeamento de Intervenções Formativas, sustentado nos trabalhos de planeamento efectuados desde 2007,
na auto-avaliação realizada a esses processos e na melhoria da metodologia e dos instrumentos a adoptar
no futuro.

• Elaboração de instrumentos específicos de avaliação de reacção à formação


A execução de um Curso de formação na modalidade formativa de qualificação e de longa duração (1 ano) – o
Curso de acesso à Carreira de Inspecção – Inspectores-Adjuntos (3 acções) - exigiu a concepção, à medida, de
instrumentos de avaliação da satisfação com a formação, de modo a ter uma monitorização constante do
processo formativo, que permitisse dar uma resposta em tempo real aos aspectos passíveis de melhoria.
Desenvolveram-se questionários de avaliação de reacção semanal (aplicados durante 3 meses), avaliação final
da componente presencial e avaliação final da componente de prática em contexto de trabalho (8 meses).

• Avaliação de impacto da formação


Considerando a importância de medir a satisfação dos dirigentes com a formação, na óptica da sua qualidade e
da transferência de conhecimentos e competências para o contexto de trabalho, e à semelhança do que

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aconteceu no ano transacto, foi dada continuidade ao trabalho de inquirição e respectiva análise de informação.
Em Janeiro de 2011 foi lançado um questionário aos Dirigentes e Chefes de Equipa Multidisciplinar (cerca de 60
stake-holders). Os resultados deste trabalho constam do ponto 7 deste relatório.

• Acções de melhoria decorrentes da avaliação da formação 2009


Em 2010 foi incrementada a componente prática das acções de formação o que veio a ser reconhecido pelos
formandos através dos resultados com a satisfação da formação, nomeadamente o indicador “equilíbrio da
componente teórica e prática” que subiu de 3,66 para 3,90 (numa escala de 1 a 5). Continuou a estratégia de
programar acções de curta-duração, modulares, que no seu conjunto vão integrando o perfil de formação de cada
Inspector, compatibilizando a actividade formativa com a operacional.

As diferentes acções de formação internas foram precedidas de uma validação prévia do respectivo Coordenador
Técnico de Área de Formação, o que permitiu maximizar o ajustamento de conteúdos à realidade e necessidade
dos Serviços e Públicos-alvo.

Alargou-se a descentralização da realização de acções de formação, replicando acções em Lisboa, Coimbra,


Porto ou Faro.

Em 2011 estão previstas acções relativas a avaliação alargada do impacto da formação e à optimização dos
Sistemas de Informação: de gestão de processos técnico-pedagógicos e do repositório do conhecimento, com o
acesso permanente aos recursos técnico-pedagógicos da formação.

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4. EXECUÇÃO FÍSICA

Número Carga Volume


Formandos
acções Horária de Formação1

175 1871 4.617 74.076,5


Quadro 1 – Caracterização Global

Durante o ano de 2010 foram realizadas 175 acções de formação (mais 24 do que as realizadas em 2009), que
envolveram 1871 formandos num total de 74.076,5 horas frequentadas. Estes resultados indicam, que nos 5 anos
de actividade da ASAE, o ano de 2010 foi o que teve um quantitativo mais elevado. Com efeito, o volume de
formação foi 121% mais elevado que o executado em 2009 e superior em 85% ao do ano 2008, que até à data
tinha sido o ano mais expressivo. Estes resultados são directamente influenciados pela realização do 2º Curso de
Acesso à Carreira de Inspecção (Nível I), que decorreu ao longo de 2010 com cerca de 40 formandos (3 acções
de formação em paralelo).

A operacionalização do Plano de Formação de 2010 englobou acções de formação designadas de internas ou


externas, consoante a sua tipologia. Assim, consideram-se internas as realizadas pela ASAE enquanto entidade
formadora ou exclusivamente destinada aos seus funcionários, se ministradas por outras entidades formadoras.
Pelo contrário, as denominadas de externas correspondem a aquisições de participações individuais de formação
a entidades formadoras externas. No quadro seguinte caracterizam-se as acções executadas segundo a sua
tipologia e duração.

Menos de 30 De 30 a 59 De 60 a 119 De 120 horas


Duração das Acções horas horas horas ou mais Totais
Acções Internas 98 3 1 5 107
Acções Externas 64 1 0 3 68
162 4 1 8 175
Quadro 2 – Acções de formação realizadas durante o ano, por tipo de acção e segundo a duração

Das 175 acções de formação frequentadas, 107 (61%) foram organizadas internamente e/ou dirigidas
exclusivamente aos funcionários da ASAE. As restantes 68 acções correspondem a aquisições de participações
individuais de formação a outras entidades formadoras, face a 56 no ano anterior. Conclui-se que as

1
O volume de formação é calculado multiplicando o nº de horas de formação de cada acção pelo respectivo n.º de formandos.
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características específicas deste Órgão de Polícia Criminal exigem que uma grande quota-parte da formação seja
concebida à medida, de modo a responder às necessidades dos Serviços, sem que exista no mercado oferta
formativa “de catálogo” com os mesmos requisitos. Em 2009, a taxa das acções internas versus a totalidade
executada teve a mesma ordem de valores (63%, em 2009).

O Gráfico 1 mostra-nos, relativamente às acções internas, a percentagem das acções organizadas pela ASAE,
autonomamente, e as realizadas com recurso a outras entidades formadoras, mas exclusivamente para
colaboradores da Organização.

28%

ASAE

Entidades
Formadoras

72%

Gráfico 1 – Formação realizada internamente pela ASAE ou por entidades externas

As acções de formação organizadas e/ou desenvolvidas pela ASAE como entidade formadora representam 72%
da formação interna total e inserem-se nas áreas de formação para as quais este Organismo dispõe de
competências e recursos internos para a desenvolver, nomeadamente, Inspecção/Fiscalização e Formação
Técnica Específica. Uma análise comparativa relativamente ao ano anterior mostra-nos que houve um aumento
de 13% no número de acções organizadas internamente pela ASAE.

No quadro seguinte encontram-se discriminadas as acções de formação realizadas exclusivamente para


funcionários da ASAE.

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Carga
Designação do Curso Nº Acções Nº Formandos
Horária/acção

Curso de Acesso à Carreira Inspectiva – Inspector Adjunto


3 371 45
(Componente - Teórica e de prática simulada)
"Operation TRAM" - Environmental Crime Programme Interpol 1 4,5 74
Brigadas de Indústria - Carnes e Leite 1 6 3
Formação Específica no Sistema ICSMS (Information and
2 5 27
Communication System for Market Surveillance)
Formação específica no domínio da Rotulagem de Carne Bovina -
1 6 9
Brigadas de Indústria
Formação no âmbito do reconhecimento de Tabaco falsificado 4 3 59
Curso Geral de Segurança de Matérias Classificadas (CGSMC I) 1 15 25
Formação no âmbito do Sistema de Informação - Kélio Ponto 1 6 6
Indústria de pratos pré-cozinhados - Brigadas de Indústria 1 3 9
Projecto Reclamações, FOF, Denúncias 1 21 14
Instrução de Armamento e Tiro 27 2 498
Rede CPCS – Técnicas de Investigação na Internet 1 9 14
Brigadas de Indústria - Metrologia/ Estatuto Sanitário 1 6 9
Curso Geral de Segurança de Matérias Classificadas (CGSMC II) 1 21 24
Formação Específica p/ as Brigadas de Colheitas de Amostras (Nível
1 20 14
2) - Planos de vigilância - Controlo oficial por amostragem
Comercialização de materiais de propagação e sementes 1 6 14
Contrafacção 3 3 47
Desfibrilhação Automática Externa (DAE) 1 8 12
Licenciamento Industrial 3 6 101
Relacionamento com o Público - Função Atendimento 1 24 10
Inspecção e Auditorias em HACCP 2 36 17
Melhores práticas para a Gestão da Informação – Informa D&B 1 3 7
Uso de substâncias e métodos proibidos para utentes de ginásios 1 3 39
Segurança em Condução 2 6 32
Formação Específica no Domínio das Análises Físico-Químicas
1 265 1
desenvolvidas no LBPV
Criminalidade Económica em Tempo de Crise 4 6 111
Contratação Pública - Procedimentos 1 18 12
Contrato de Trabalho em Funções Públicas 1 30 8

Controlo de Qualidade em Análises Químicas 1 6 31

Controlo de Qualidade em Laboratórios - Ferramentas estatísticas 2 24 22

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(Continuação Quadro 3)
Carga
Designação do Curso Nº Acções Nº Formandos
Horária/acção

Cromatografia Líquida de Alta Resolução - HPLC 1 6 111

Desenvolvimento do trabalho em equipa "Teambuilding" 1 18 10

Estabelecimentos de Venda de Carne e Suplementos Alimentares 2 6 50


Formação Específica no domínio das análises Físico-químicas e
1 360 2
Sensoriais desenvolvidas no LBPV
Formação LABWAY - LIMS (Orçamentação, Tabelas preços e
2 3 14
valorização)
Formação LABWAY - LIMS (Validação e Emissão de Boletins) 2 3 18

Formação LABWAY - LIMS (Ambiente de trabalho) 5 3 52


Formação LABWAY - LIMS (Distribuição do trabalho e Introdução de
6 3 45
resultados)
Formação LABWAY - LIMS (Parametrização) 2 6 15

Gestão do Imobilizado 1 3 4

Inspecção a Centros de Bronzeamento 2 6 25

Investigação Criminal 1 90 15

Material Volumétrico - características, calibração e sua gestão 1 6 30

Preparação da amostra - SPE 1 2,5 8

Regime da Actividade Pecuária 2 6 42

Segurança Activa Anti-criminal 2 7 20

TOTAL 107 1483 1838

Quadro 3 – Acções de formação realizadas internamente e/ou dirigidas exclusivamente aos funcionários da ASAE em 2010

Designação do Curso Nº Acções Carga Horária Nº Formandos

Curso de Acesso à Carreira Inspectiva – Inspector-Adjunto


3 1029 42
(Componente Prática em Contexto de Trabalho)
Quadro 4 – Componente Prática em Contexto de Trabalho do Curso de Acesso à Carreira de Inspecção desenvolvida nos 2º
e 3º Quadrimestre de 2010.

O Quadro 4 refere os dados inerentes à componente de Prática em Contexto de Trabalho do Curso de Acesso à
Carreira Inspectiva – Inspector-Adjunto iniciado em Janeiro de 2010. Com efeito a formatação da formação de

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qualificação dos novos inspectores incluiu uma componente teórica e de prática simulada de cerca de 3 meses, a
que se seguiu um exercício tutelado de funções, com orientadores pedagógicos, consubstanciando-se na
componente de prática em contexto de trabalho.

Número de Carga Volume


Formandos
acções Horária de Formação

41 748 2778 67 116

Quadro 5 – Caracterização da formação co-financiadas pelo POPH

Das 107 acções de formação realizadas exclusivamente para os funcionários da ASAE, 41 foram co-financiadas
ao abrigo de uma candidatura apresentada ao Programa Operacional do Potencial Humano. O volume de
formação das acções co-financiadas corresponde a 91% do volume total das acções realizadas.

Esclareça-se que só são candidatadas a este Programa as acções que estão alinhadas com os objectivos e
prioridades previstos no respectivo Regulamento. Constata-se, mais uma vez, a relevância que esta Autoridade
dá à qualificação dos seus recursos humanos, através da afectação de recursos próprios às restantes acções
realizadas.

4.1. Análise da formação realizada por área de formação

As 175 acções de formação desenvolvidas em 2010 podem ser englobadas em 10 grandes áreas de formação:

y Inspecção/Fiscalização (40 acções de formação – inclui uma acção de enquadramento na organização –


Curso de Acesso à Carreira de Inspecção: Inspectores-Adjuntos);
y Formação Técnica Específica (34 acções de formação);
y Segurança Alimentar (32 acções de formação);
y Laboratórios (29 acções de formação);
y Administração Pública (14 acções de formação);
y Tecnologias de Informação e Comunicação (9 acções de formação);
y Gestão (8 acções de formação);
y Comportamento e Liderança (4 acções de formação);
y Direito (3 acções de formação);
y Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (2 acções de formação).

Balanço de Actividades – 2010 Página 16 de 113


Inspecção/Fiscalização  Administração Pública
Segurançça Alimentar Formação TTécnica‐Específica
Tecnologgias de Informaçãão e Comunicação
o Direito 
Gestão  Laboratório
os 
Comporttamento e Liderança Segurança, Higiene e Sáudee no Trabalho

40
34
32
29
9

14
9 8
3 4
2

Gráfico 2 – N.ºº de acções porr área de formaação

mação foi a de
Como podeemos verificaar no Gráficco 2, a áreea com maaior incidênccia de acções de form
Inspecção/Fiscalização (40
( acções), seguida pelaas de Formação Técnica Específica ((34 acções) e de Segurannça
Alimentar (322 acções). Estes
E dados eram
e expectááveis, na meedida que dãoo resposta ao objectivo para
p a formaçção
traçado pelaa ASAE, a saaber actualizaar/aperfeiçoaar competênccias técnicas e comportam
mentais dos profissionaiss da
carreira insppectiva. A foormação técnica-específiica inclui a formação dee manutençãão em tiro, que abrangee o
universo da inspecção em
m cada semeestre.

Inspecção/Fiscalização  Administraação Pública
Seguran
nça Alimentar Formação Técnica‐Específica
Tecnolo
ogias de Informaçção e Comunicaçãão Direito
Gestão  Laboratório
Comporrtamento e Liderança Segurançaa,Higiene e Saúdee no Trabalho

673
600

336

114
34 40 24 33 14
3

G
Gráfico 3 – N.º de
d formandos por
p área de form
mação

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 177 de 113
Como seria de esperarr devido ao número dee acções reealizadas, ass acções deesenvolvidas no âmbito da
Inspecção/Fiscalização registaram
r a presença dee um maior número de participantes
p (673 formanndos). Com 600
6
participantess encontramoos a formaçãão inserida na área de Foormação Téccnica Específfica e com 3336 participanntes
surgem as acções
a da árrea de Laborratórios. Em 2010 foi dessenvolvido um novo Sisteema de Inforrmação paraa os
quatro laboraatórios que integram
i o Laboratório
L de Segurançaa Alimentar, inserido num
m processo de
d reengenhaaria
de processos. Consequeentemente, fooi realizada um
u conjunto significativo de acções dde formação para o univeerso
de utilizadorres, de modoo a promoveer a sua adessão ao sisteema e para que
q a respecctiva operacionalização seja
s
efectuada efficazmente.

Inspecção
o/Fiscalização  Administração
o Pública
Segurançça Alimentar Formação Téccnica‐Específica
Tecnologias de Informação e Comunicação
o Direito
Gestão  Laboratório
Comportaamento e lideran
nça Segurança, Higiene e Saúde no
o Trabalho

64501
6

836,5 1375 2225 461 26 31


159
6 834 551 108

Grááfico 4 – Volum
me de formação por área de forrmação

A área da Inspecção/Fisccalização reggistou o maioor volume dee formação2 (64


( 501 horass, incluindo 53
5 739 horass na
área de enqquadramento na organizaação – Cursoo de Acessoo), representando cerca de 87% do volume
v total de
formação realizado em 2010.
2 Emborra com valorres mais baixxos, as áreas de Laboratórios e Form
mação Técniica-
Especifica apresentaram
m volumes acima de 2 0000 horas (7% do
d volume annual).

2 O volume de formação é calculado multipliccando o n.º de horas de formaação de cada accção pelo respeectivo n.º de forrmandos.
Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 188 de 113
4.22. Análisse da formaação realizzada por categoria
c p
profissiona
al

0%5%
%
Dirigentes
1% 8%
%
6%
17% Técnico Superior

Inspecção

Assistente Técnico

Assistente Operacional

Especialistaa e Técnico 
Informático
Outros
63%
%

Gráfico 5 – Percentagem de formandoos por categoriaa profissional

O Gráfico 5 permite-noss constatar, tal como esttava previstoo, que a cateegoria profisssional mais abrangida pela
p
formação, à semelhançça do ano transacto, foi a de Inspecção (63%
%). Este núm
mero expresssivo também
m é
influenciado pela realizaação das 3 acções
a do Curso de acesso à Carreira de Inspecção e pelass 27 acções de
formação dee manutençãão em tiro. Sublinha-se,
S ainda, que o carácter opperacional daa ASAE e o facto do maaior
grupo profisssional ser o da Inspecçãão conduzem mente, a estee tipo de resultado. Apessar da diferença
m, inevitavelm
significativa, destaca-se ainda o núúmero significativo de foormandos daas categoriass profissionaais de Técnicos
Superiores (17%) e de Dirigentes
D (8%
%) que frequeentaram as acções
a de forrmação.
Assistente Operacional

Especialista e Técnico
Coordenador Técnico
Técnico-Superior
i

Assistente e

Informático
Inspecção
Dirigente

Outros

Tdtal

Grup
po profissio
onal
Té i S

Participantes em
e Acções Interrnas 117 2664 1161 102 10 4 83 1741
Participantes em
e Acções Exteernas 40 5
55 18 11 0 2 4 130
Totais 157 319 1179 113 10 6 87 1871
Quadro 6 – N.º
N de participanntes em acçõess de formação por
p grupo de peessoal segundoo o tipo de acçãão.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 199 de 113
Analisando a distribuiçãoo das particippações, por grupo de peessoal, em acções de forrmação interrnas e externnas,
confirmamoss a elevada taxa
t de pressenças da claasse Inspecttiva, em partticular nas accções internaas. O Quadrro 6
revela-nos, ainda,
a que os
o Técnicos Superiores
S fooram o seguundo grupo de
d pessoal a frequentar mais
m acçõess de
formação internas. No entanto, foi o grupo proofissional em
m que mais participantees frequentaram acções de
formação exxternas.

Assistente Operacional

Especialista e Técnico
Coordenador Técnico
Técnico-Superior

Assistente e

Informático
Inspecção
Dirigente

Outros

Total
G
Grupo profisssional

Horas de Foormação em Accções Internas 936 3064 66200


6 1035 81 36 617 71969
Horas de Foormação em Accções Externas 1253 375,5 297 1599 0 11,5 11,5 2107,5
To
otais 2189 3439,5 66497
6 1194 81 47,5 6288,5 74076,55
Q
Quadro 7 – Horaas despendidass por grupo proofissional, segunndo o tipo de accção.

Como podem
mos constataar pelo Quaddro 7, as horras despendidas em acçõões de formaação pelo grupo profissioonal
de Inspecçãoo representaam cerca de 90%
9 do total de horas deespendidas em acções dee formação em 2010.

Dirigentes Técnico Superrior
Inspecção Assitente Técn
nico
Assistente O
Operacional Especialista e Técnico Inform
mático
Outros

8
82 41
6
61
4
7

65

272

Grráfico 6 – N.º dee pessoas por categoria


c profisssional

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 200 de 113
No total, duurante o anno de 20100 estiveram envolvidos em acções de formaçção promoviddas directa ou
indirectamennte pela ASAE 532 colaboradores, dos quais 272 são daa carreira innspectiva (51%). Além dos
d
colaboradorees referidos, a formação executada contou
c igualm
mente com a frequência dde 82 particippantes externos
à ASAE. Estte grupo, explica-se, preedominantem
mente, pela foormação exeecutada a paarticipantes de
d outras forrças
de segurançça envolvidoos em acçõees de fiscalização conjuunta com a ASAE. É o caso dos elementos que
q
frequentaram
m as acções "Operation TRAM"
T - Envvironmental Crime
C Prograamme Interpool e Formaçãão Específicaa no
Sistema ICS
SMS.

4.33. Análisee da formaação realizzada por Seerviço

5% 2%
2%
5%

11%

5%

14%
46%

10%

Sede Direcção R
Regional do Nortee
Direcção Regional de Lissboa e Vale do Teejo Direcção R
Regional do Alenttejo
Direcção Regional do Ceentro Direcção R
Regional do Algarrve
Delegaçção de Mirandelaa Delegação
o de Castelo Brancco
Delegaçção de Santarém

G
Gráfico 7 – Perccentagem de forrmandos por Seerviço

Sendo a AS
SAE um orgganismo com
m Serviços desconcentrrados, que inclui Direcçções Regionnais/Delegaçõões
distribuídas por todo o país, torna-sse pertinentee a análise da proveniêência dos 17784 formandos internos por
serviço (do total de form
mandos – 18871 – intervvenientes nas acções dee formação, 87 são exteernos à ASA
AE).
Realça-se que
q os resultados apresentados parra a Sede inncluem os 42
4 Inspectorees-Adjuntos estagiários, na
medida que enquanto estes
e não estiveram aprovados no Estágio de ingresso e colocados nos
n respectivos
Serviços, forram administtrativamente colocados na
n Sede. No que concernne ao númeroo de formanddos por unidaade
orgânica/locaalização, coonstata-se que foram oss funcionárioos da Sedee/Pólo Lumiaar (46%) e das Direcçõões
Regionais de Lisboa e Vale do Tejo (14%), doo Norte (10%
%) e do Cenntro (11%) qque frequentaaram em maaior
Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 211 de 113
número as diferentes
d accções de forrmação. Estees dados refflectem a dim
mensão de cada uma destas
d unidaddes
orgânicas, nos
n recursoss humanos que
q lhes esttão afectos, sendo que a Sede/Póloo do Lumiarr inclui diverrsas
unidades orggânicas.

4.44. Análisse comparrativa da fo


ormação realizada
r d
desde a criação da ASAE
A (20066-
2010)

175

128 132
151

Nº de Acções de 
60
formação 

2006
6 2007 2008 20
009 2010

Gráfico 8 – Evvolução da form


mação em termoos de n.º de acções de formaçção

Regista-se uma
u evoluçãão positiva no
n n.º de accções de form
mação realizzadas desdee 2006. Entrre 2007 e 20008
verificou-se um pequenoo aumento noo n.º de acçõões realizadaas (+ 4 acções). Em 20009 observou-se um aumeento
m a realizaçãão de 151 acçções de form
de 14%, com mação (mais 19
1 do que em
m 2009) e em
m 2010 continnuou a verificcar-
se o aumentto no n.º de acções
a que totalizou as 175 acções (++15% do quee em 2009). O aumento do
d nº de acçõões
demonstra que
q o esforçoo formativo coontínua em evolução.
e

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 222 de 113
2188
21
123

1871
2002

992
9
Forrmandos

2006
6 2007 2008 20
009 2010

Gráfico 9 – Evolução daa formação em termos de n.º de


d formandos

O ano de 20006 represenntou o início da actividadde formativa pelo que coonsequentem


mente apresenta a execuçção
física mais reduzida.
r O número
n de foormandos mais significattivo ocorreu em 2007, o que se justiffica pelo grannde
esforço inicial de adaptar os recurssos humanos provenienttes de numeerosos organnismos à noova realidadee e
organização. Subsequenntemente, teem se adopttado um paradigma de consolidaçãão e especiaalização, o que
q
j
justifica umaa redução do nº de formaandos por anoo, através dee realização de numerosaas acções dee formação com
c
números maais diminuto de
d formandoss.

74076,5

40100
38446 33585

14661,5 Volume dee Formação

2006 2007 2008 20


009 2010

Gráfico 10 – Evolução da formação em teermos de volum


me de formaçãoo

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 233 de 113
O Gráfico 10 revela-nos que 2010 é o ano que apresenta os maiores resultados no que respeita ao volume de
formação, registando-se uma evolução considerável. Este facto explica-se pela realização de 3 acções do Curso
de Acesso à Carreira Inspectiva (Nìvel I). Verificou-se igualmente a realização de várias acções com menor carga
horária.

4.5. Conclusões

O ano de 2010 registou, relativamente ao ano transacto, um aumento no número de acções de formação, no qual
foram realizadas um total de 175 acções, abrangendo 1 871 formandos, com um total de 4 617 horas de
formação, o que se traduziu num volume total de formação de 74 076,5 horas. Este ano teve o maior quantitativo
de formação desde o início da ASAE, em 2006.

Em 2010, a ASAE continuou a proporcionar aos seus colaboradores a maior parte da formação que
frequentaram, através de acções de formação ajustadas às necessidades de actualização das competências
associadas às funções desempenhadas. Estas acções foram organizadas pela Divisão de Formação Técnica,
recorrendo, em áreas mais específicas, a outras entidades formadoras.

À semelhança dos anos anteriores, a classe profissional de Inspecção foi a principal destinatária da formação, e a
área de Inspecção/Fiscalização foi a que registou um maior volume de formação.

Balanço de Actividades – 2010 Página 24 de 113


5. AVALIAÇÃO DA REACÇÃO À FORMAÇÃO DESENVOLVIDA PELA ASAE

No período em análise, a reacção dos formandos relativamente à qualidade da formação foi avaliada em todas as
acções de formação organizadas e desenvolvidas autonomamente pela ASAE.

Face à duração, complexidade e número de Formandos e Formadores envolvidos, o Curso de Acesso à Carreira
Inspectiva será alvo de uma avaliação quantitativa e qualitativa mais detalhada do que os restantes cursos.

5.1. Avaliação do Curso de Acesso à Carreira Inspectiva - Componente Teórica e


prática Simulada

A componente lectiva do Curso de Acesso à Carreira Inspectiva decorreu ao longo de 14 semanas, tendo sido
solicitado aos formandos o preenchimento de Questionários de Avaliação das expectativas e diagnóstica dos
conhecimentos à entrada da formação, de Satisfação, semanais, durante as 13 primeiras e de um Questionário
de Avaliação da Satisfação Final na 14ª semana.

O Questionário de Avaliação Semanal atendeu aos seguintes parâmetros:

ƒ Avaliação da Semana
Duração da acção de formação; Ritmo das sessões; Grau de alcance dos objectivos formativos da acção;
Adequação das matérias dadas face ao nível de conhecimento dos formandos; Adequação das
metodologias de formação utilizadas; Coordenação Pedagógica; Qualidade dos suportes didácticos;
Classificação global do desenrolar da acção durante a semana.

ƒ Valor que reflecte melhor


A participação dos formandos; A dinâmica de grupo; A satisfação pelo aproveitamento individual.

ƒ Avaliação do Formador
Domínio dos Assuntos; Clareza na exposição das matérias dadas; Disponibilidade para esclarecer
dúvidas; Relacionamento com os participantes; Metodologias pedagógicas utilizadas; Apreciação global
do formador.

A avaliação de reacção à formação teve por base uma escala de satisfação que se situa entre a nota 1 (mau/má)
e a nota 5 (muito bom/muito boa).

Balanço de Actividades – 2010 Página 25 de 113


Em cada questionário foi também solicitado aos participantes que referissem os factores positivos, bem como os
factores negativos e modos de os solucionar. No final do questionário existiu ainda, um espaço destinado a
eventuais sugestões, críticas e comentários.

Relativamente à Avaliação da Satisfação Final, o Questionário aplicado teve em conta os seguintes parâmetros:

ƒ Expectativas
ƒ Objectivos e Desenvolvimento da Formação
Adequação da coordenação técnico-pedagógica; Motivação e empenho do grupo de formandos;
Desempenho da equipa de formadores; Adequação das matérias face aos conhecimentos dos
formandos; Equilíbrio entre a componente prática e teórica; Adequação da abordagem dos temas face à
sua pertinência; Adequação da carga horária; Dimensionamento dos conteúdos; Pertinência dos
conhecimentos face ao exercício da função; Alcance dos objectivos.

ƒ Metodologias e Meios utilizados


Adequação dos espaços onde decorreu o curso; Estruturação dos suportes didácticos disponibilizados;
Adequação dos meios audiovisuais utilizados; Métodos facilitadores da compreensão dos temas.

ƒ Apreciação Global do Curso


ƒ Avaliação dos Formadores – indicação dos formadores com melhor desempenho ao longo do curso.

Também aqui a avaliação de reacção à formação teve por base uma escala de satisfação que se situava entre as
nota 1 e 5.

Em cada questionário foi igualmente solicitado aos formandos que expressassem as suas opiniões no que
concerne ao grau e satisfação das suas Expectativas, Competências-Chave adquiridas e a aplicar no estágio,
Factores positivos e Restritivos ao longo do curso, bem como outros comentários considerados pertinentes.

Neste sentido, os resultados da avaliação da reacção ao Curso de Acesso à Carreira Inspectiva serão analisados
nos pontos seguintes, numa óptica de avaliação contínua (de base semanal) e também com base na avaliação de
reacção final, que teve lugar após a conclusão da parte lectiva do curso (teórica e prática simulada).

Balanço de Actividades – 2010 Página 26 de 113


5.1.1. Avaliação da Reacção Semanal do Curso de Acesso à Carreira Inspectiva

ƒ Avaliação semanal relativa ao Curso

Duração Formação

Ritmo das Sessões
Semana 1
5 Alcance Objectivos
Semana 13 Semana 2
4 Matéria/ Nível 
Conhecimentos
Semanas 11 e 12  3 Semana 3
2
1
Semanas 9 e 10 Semana 4

Semana 8 Semana 5

Semana 7 Semana 6

Gráfico 11 – Avaliação Semanal do Desenvolvimento das Acções

O Gráfico 11 permite-nos perceber a satisfação dos formandos relativamente aos aspectos gerais do
desenvolvimento das acções. O item que verifica uma evolução mais significativa ao longo do desenvolvimento
da componente lectiva do Curso é o da Coordenação Pedagógica, que tendo obtido nas 3 primeiras semanas
médias abaixo dos 3,5, alcançou na última semana 3,9 (numa escala de 1 a 5). De acordo com as respostas às
perguntas abertas é possível perceber que nas 2 primeiras semanas este item era erradamente entendido pela
maioria dos formandos, como a avaliação do apoio/coordenação na óptica da logística (instalações, alojamento e
existência de ajudas de custo para os formandos deslocados). Após a divulgação aos participantes dos
resultados intermédios da avaliação de reacção foi esclarecido o âmbito da questão, tendo-se observado uma
alteração na tendência das respostas. Por seu lado, o item Ritmo das sessões ao longo do período em análise
não ultrapassou os 3,4, apesar de estar significativamente acima do ponto médio.

A análise semanal permite concluir que a 3ª semana foi a que obteve classificações menos favoráveis nos itens
em apreciação. Durante a 4ª semana do Curso foi efectuada uma sessão de debate relativa à avaliação de
Balanço de Actividades – 2010 Página 27 de 113
reacção ao mesmo. Neeste encontroo foram refoorçados e acclarados várrios aspectoss, por exem
mplo, relativos à
organização do Curso e sistema de
d avaliação formativa o que se julga muito coontribuiu parra que o gruupo
entendesse melhor toda a envolvênccia da formaçção. Assim, considerando
c o não se encoontrar outra explicação para
p
o resultado da 3ª semaana, julga-see que a refeerida sessãoo intercalar permitiu uma melhoria sustentada dos
d
resultados da avaliação de
d reacção.

À excepção dos dois asspectos partiiculares acim


ma referidos verifica-se que
q o Curso foi avaliadoo de uma forrma
constante aoo longo das 13 semanass analisadass, com uma notação
n positiva, significcativamente acima
a do poonto
médio (3), attingindo-se valores
v médioos de cerca de
d 3,5 valorees.

classificação  3,49
Global da Semana

Suportess  60
3,6
Didactico
os

Coordenação  3,59
Pedagógicaa

Metodologiaas 3,49

Matéria/Nível  3,49
Conhecimentoos

Alcance  3,44
Objectivo
os

Ritmo daas  3,28
8
Sessõess

Duração
o  3,42
Formação

Gráficoo 12 – Avaliaçãão Semanal do Desenvolvimennto das Acções (súmula de 133 semanas)

O Gráfico 122 reflecte os resultados globais


g da avvaliação sem
manal dos forrmandos. Daa análise do mesmo concclui-
se que, à exxcepção do item Ritmo das
d Sessõess, que obtevve uma média de 3,28, todos os outrros se situarram
acima dos 3,40,
3 destacaando-se os Itens Coordeenação Pedaagógica e Qualidade doss Suportes Didácticos,
D c
com
3,59 e 3,60 respectivame
r ente. São esttes os aspecctos do Cursoo mais apreciados pelos fformandos.

Todos os iteens foram avvaliados de foorma positivaa (acima do ponto médioo 3), sendo qque a média global de toddos
os itens é dee 3,47.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 288 de 113
Aproveitamento 
3,55
Individual

Dinâmica 
3,56
de Grupo

Participação 
Individual
3,40

Gráfico 13 – Opinião dos Formandos acerca do Valor que Melhor Reflecte (súmula de 13 semanas)

Quando questionados acerca do valor que melhor reflecte a sua Participação individual, a Dinâmica de grupo e a
Satisfação pelo aproveitamento individual, os formandos destacaram a Dinâmica de grupo e a Satisfação pelo
aproveitamento individual, com médias acima dos 3,55.

ƒ Avaliação semanal relativa aos Formadores

Apreciação Global 4,1

Metodologias 3,9

Relacionamento 4,1

Disponibilidade 4,1

Exposição 4,0

Domínio Assuntos 4,4

Gráfico 14 – Avaliação Global do Desempenho dos Formadores (súmula de 13 semanas)

De acordo com as opiniões expressas pelos formandos ao longo de todo o Curso, de uma forma genérica, o
desempenho dos formadores foi francamente positivo. Com efeito, a média global de todos os itens relativos a
formadores atingiu o valor de 4,1.

Balanço de Actividades – 2010 Página 29 de 113


Na avaliação global do desempenho dos formadores destaca-se o item Domínio dos assuntos com uma média de
4,4 numa escala de 1 a 5.

Ana Blanco
Gisela Niz 5 Ana Gaspar
Fernando  Ana 
Pinto 4 Gonçalves
Emanuel 
3 Ana Lopes
Kingwell

Elisabete  2 Ana 
Avelar Oliveira
1
Cristina  Ana Sofia 
Lemos Mil‐…
Domínio assuntos
Cristina  António 
Brás (UM) Nunes Exposição
Disponibilidade
Carlos  Avelino 
Martins Moura Relacionamento
Carlos Alves Bruno Silva Metodologias
Caetano   Apreciação global
Silveira

Graça 
Campos
Maria  5 Graça 
Manuel … Mariano
Marcio  Helena 
Lourenço 4 Botelho
Manuel  Helena 
Cerqueira 3 Sanches

Manuel  2 Hugo 
Andrade … Guinote
1
Luis  Isabel 
Lourenço Mâncio

Lourdes  Isabel 
Gonçalves Viegas e … Domínio assuntos
Licínio  Jesus  Exposição
Silva Tavares Disponibilidade
José Freire  João 
de Sousa Flamino Relacionamento
José Faisca
Metodologias
Apreciação global

Balanço de Actividades – 2010 Página 30 de 113


Marina Dias 
Vera Lourenço  5 Marinela Velloso
o
Susanaa Rodrigues 4 Miguel Caarretas

Sofia Nunes 3 Migu
uel Pereira …
2
Soares P
Pinto Neelson Lopes
1

Sérgio
o Silva Pau
ulo Fonseca 
Domínio assuntos
Sérgio Feelgueiras  Pedro Picciochi Exposiçção
Dispon
nibilidade
Saro
ogini Monteiro Pedro Sousaa
Sara Borrralho Ritaa Carvalheiro Relacio
onamento
Metod
dologias
Apreciaação global

Gráficos 15, 16 e 177 – Avaliação Semanal


S do Dessempenho dos Formadores Individualizada (ssúmula de 13 semanas)
s

Os Gráficos 15, 16 e 177 permitem verificar


v que, dos formadoores envolviddos na compponente teórica e de prática
simulada do Curso de Accesso à Carrreira Inspectiiva (Nível I), destacaram--se pela positiva, na totalidade dos iteens
em avaliaçãoo: Luís Loureenço, Hugo Guinote,
G Emaanuel Kingueell, António Nunes,
N Soarees Pinto e Peedro Sousa com
c
médias acim
ma de 4,4.

5.11.2. Avaliiação da Reacção


R Final do Currso de Aceesso à Carrreira Inspeectiva –
Compponente Teóórica e Práática Simulaada (1ª Com
mponente)

5% 0% 5
5%

Muito Pouco
30%
Pouco
60%
% Suficiente
Bastante
Totalmente

Gráfico 18 – Avaliaçãoo do Nível de Saatisfação das Expectativas


E

Como se pode
p verificaar pela anállise do Grááfico 18, a maioria doss formandoss considerouu que o Cuurso
correspondeeu “bastante”” às suas exppectativas iniciais (60%), sendo que somente 5%
% dos formanndos consideerou

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 311 de 113
que o cursoo tinha corresspondido “poouco” às suaas expectativvas. De reallçar que, para 95% dos participantees o
Curso teve um
u carácter de
d positivo a totalmente positivo, tendo por base as expectatiivas à entradda da formaçção.
Importa aindda salientar, que alguns formandos
f fooram da opinnião que a duração
d da componente lectiva
l do cuurso
deveria ser alargada
a facee à pertinênccia de algumaas temáticas, que deveriaam ser mais aprofundadaas.

Adequaação da coordenaçãão técnico‐pedagóggica 4,0
05
Motivvação e Empenho do
o grupo de formand
dos 3,93
3
Desempenho da eequipa de formadores 3,98
8
Adeq
quação das matériass face aos conhecim
mentos dos formand
dos 3,58
brio entre a compon
Equilib nente prática e teórrica 3,09
Adequação da abordagem dos temas face à sua pertinên
ncia 3,26
Adequ
uação da carga horáária 2,8
86
Dimensionaamento dos conteúd
dos 2,70
Pertinência dos co
onhecimentos face aao exercicio da funçção 4,0
02
A
Alcance dos Objectiv
vos 3,67

Gráffico 19 – Objecttivos e Desenvoolvimento da Foormação

No que conccerne aos Obbjectivos e Desenvolvime


D ento da Form
mação e facee aos itens aavaliados, poode constatarr-se
que a médiaa de respostaas foi superioor a 3,51. Importa contuddo realçar o destaque
d daddo aos itens “Adequaçãoo da
coordenaçãoo técnico-peddagógica”, ”P
Pertinência dos
d conhecim
mentos face ao
a exercício da função” e “Desempennho
da equipa dee formadoress” que atingiram médias de 4,05, 4,002 e 3,98, resspectivamentte, constituinndo os aspecctos
mais valorizaados pelo grrupo de form
mandos. Peloo contrário os
o aspectos menos valorrizados, correesponderam ao
dimensionam
mento da carrga horária e dos conteúddos. Esta reaacção foi sendo observadda ao longo das
d 14 semanas
e julga-se quue esta perccepção é ocaasionada pello elevado ritmo e exigênncia que se imprimiu ao presente cuurso
aliada à form
matação do mesmo.
m Com
m efeito, foi considerada adequada
a a execução
e dee uma compoonente teóricca e
de prática simulada de cerca
c de 3 meses onde fooram transmitidos conhecimentos e ccompetênciass que envolvvem
a globalidadde da actuaçção profissional de um Inspector-adjjunto. Esta necessidade
n implicou quue o volume de
conteúdos foosse necesssariamente elevado
e e quue algumas matérias, por
p vezes, teenham tido cargas
c horárias
inferiores aoo desejável por parte doos formandoos. Os dados recolhidoss nas diferenntes avaliaçõões de reacçção
permitem um
ma reanálise do planeam
mento detalhaado de um próximo
p cursso, de modo a melhorar esta percepçção
menos positiva.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 322 de 113
Adequação
o dos espaços o
onde decorreu o
o curso 3,07

Esttruturação dos suportes didáctticos disponibilizados  3,52

Adequaçãão dos meios audiovisuais utilizados  3,79

Métodos  facilitadores da com
mpreensão doss temas 3,50

Gráfico 20 – Metodologias
M e Meios Utilizados

No que diz respeito


r à avaliação final das metodologias e meioos utilizados no decorrer do curso, noomeadamentte a
adequação dos espaçoss onde decoorreu o cursso, a estrutuuração dos suportes diddácticos dispponibilizadoss, a
adequação dos
d meios audiovisuais
a utilizados e os métodos facilitadoress da compreeensão dos teemas, o gráfico
acima refleccte a satisfaçção dos form
mandos relatiivamente aos itens supraa mencionaddos, tendo os
o mesmos sido
s
avaliados dee forma positiiva, com umaa média de 3,47
3 (numa escala
e de 1 a 5), no total ddos formandoos do curso.

De salientarr, que os ittens “Adequação dos meios


m audiovvisuais utilizaados” e a ““Estruturaçãoo dos suporrtes
didácticos diisponibilizadoos” alcançaraam médias de
d 3,79 e 3,552 respectivaamente. A menor valorizaação, apesarr de
acima do poonto médio, foi
f atribuída aos espaçoss de formaçãão. Considerram-se estass respostas correlacionad
c das
com as apreeciações sem
manais que sistematicam
s mente referennciaram uma menor satissfação com o facto do cuurso
não decorrer totalmente no mesmo local, prefereencialmente em
e regime de internato, ao contrário do 1º Cursoo de
Acesso. A necessidade de
d formar, em
m simultâneoo, 3 turmas impediu a reaalização do C
Curso da meesma forma que
q
o anterior poor falta de caapacidade daas instalaçõess. A alternativa foi equipaar 3 novas saalas de formaação com toddos
os recursos necessárioss (nas instalaações da Ruua Alexandree Herculano), que se juntaram às salas
s da Av. da
República e da Sede. A reduzida distância
d desstes locais e oferta da reede de transsportes públicos permitirram
reduzir o trannstorno assoociado a estaa realidade.

Balanço de Actividades
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2 Página 333 de 113
%0% 0%
2%

38
8% Muito Má

60% Satisfatória
Boa 
Muito Booa

Gráficco 21 – Apreciaação Global do Curso (1ª Com


mponente)

Com este poonto pretendeeu-se aferir a percepção da qualidadee da primeiraa componentte do Curso no
n seu todo. De
acordo com as avaliaçõees finais da satisfação
s doos formandoss, na sua maioria, o grupoo classificou este item coomo
bastante possitivo, sendoo que 60% consideraram
c m como “Boaa” a apreciaçção global do curso. Subblinha-se que a
totalidade doos formandoos classifica a qualidade de “satisfatóória” a “muito boa”, em que a modaa corresponde à
apreciação do
d grau “bom”. Esta questão permite resumir de
d um modoo fiel as respostas aos diferentes iteens
apresentadoos anteriormeente.

Mariia Graça Mariano 3

Susana Rodrigues
S 2

Hugo Guino
ote 3

ourdes Gonçalve
Mª Lo es 1

Vera Lourenço 5

Márcio Leonel Lourenç
ço 2

E
Emanuel Kingw ell 33

Luís Lourenço 4

Ana Crristina Gonçalves 2

Pedro Sousa 19

Niz
Gisela N 4

António Nunes 13

Elisabete Avellar 9

João Flamino 29

Gráfico 22 – Nº de refeerências ao méérito dos Formaadores, segundoo a opinião doss formandos

Balanço de Actividades
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2 Página 344 de 113
Considerando que o Curso foi longo e que a formação foi ministrada por 55 formadores (internos e externos),
julgou-se interessante obter a percepção do grupo à qualidade dos mesmos que participaram, uma vez que nesta
data seria possível pesar todos os contributos e compará-los entre si.

Assim, quando questionados acerca dos 3 formadores que revelaram o melhor desempenho no decorrer do curso
os formandos destacaram: Emanuel Kingwell (33 respostas), João Flamino (29 respostas), Pedro Sousa (19
respostas) e António Nunes (13 respostas). De realçar igualmente a referência, ainda, aos formadores Elisabete
Avelar, Vera Lourenço, Gisela Niz, Luís Lourenço, Mª Graça Mariano, Hugo Guinote, Ana Cristina Gonçalves,
Márcio Lourenço, Susana Rodrigues e Mª Lourdes Gonçalves.

A presente análise dos formadores vem corroborar a avaliação individualizada do seu desempenho, na medida
em que, no geral, os nomeados foram também os que apresentaram médias superiores na avaliação por item nas
avaliações de reacção semanal.

Competências-Chave adquiridas através da Formação


Questionaram-se os formandos relativamente às três competências-chave que na sua opinião foram adquiridas
através da formação e que, desejavelmente, iriam aplicar na fase subsequente do Estágio – fase de prática em
contexto de trabalho.

A maioria dos formandos destacou a aquisição de conhecimentos como a principal mais-valia do Curso,
nomeadamente os conhecimentos técnicos e práticos, em diferentes áreas, tais como o direito, processual,
fiscalização, segurança alimentar e práticas comerciais.

Destaque igualmente para a aquisição de competências no âmbito da defesa pessoal, armamento e tiro, tácticas
operacionais, deontologia profissional e de procedimentos de fiscalização.

Aspectos Positivos e Factores Restritivos


Como aspectos mais positivos surge com grande destaque a aquisição de novos conhecimentos e a respectiva
abrangência, assim como a dinâmica e espírito do grupo. Realce ainda para a qualidade e diversidade dos
formadores, da equipa de coordenação e apoio pedagógico, as componentes de preparação física e de defesa
pessoal, a adequação das matérias à função de inspecção e a componente de prática simulada.

Pelo contrário, como factores mais restritivos foram apontados, genericamente, a inexistência de um só local de
formação, o que exigiu frequentes deslocações, a falta de apoios financeiros para os formandos com residência

Balanço de Actividades – 2010 Página 35 de 113


fora da região de Lisboa, a intensidade do Curso, a afectação da carga horária de alguns módulos, a reduzida
duração do Curso face à complexidade das matérias, a abrangência e periodicidade da avaliação formativa.

Conclusão da avaliação final ao Curso de Acesso


As respostas obtidas comprovam o bom grau qualitativo do Curso em apreço. Com efeito, a primeira componente
desta acção de formação, constituída pela fase teórica e de prática simulada, correspondeu “bastante” às
expectativas dos formandos, sendo que para 95% dos mesmos estas foram satisfeitas com um grau positivo.

De igual modo a consecução dos objectivos e o desenvolvimento e organização da formação foram avaliadas de
forma positiva, tendo sido atingido um valor médio global de 3,51. O mesmo grau de apreciação foi apurado
relativamente às metodologias e meios utilizados.

Por último a apreciação global do Curso não deixa margem para dúvidas, porquanto a totalidade dos formandos
classificam a sua qualidade de satisfatória a muito boa, sendo que 60% das respostas atribui a apreciação com o
grau “bom”.

A avaliação formativa realizada (16 testes escritos e 13 trabalhos ou exercícios práticos), a avaliação sumativa
implementada (teste escrito final), as avaliações de reacção semanais, as avaliações dos formadores e este
instrumento de avaliação, com as respostas às perguntas abertas constituem um volume de informação muito
relevante para a melhoria dos novos cursos a implementar. De facto, apesar dos bons resultados obtidos,
segundo a opinião dos formandos e formadores e de acordo com as notações das diferentes avaliações, podem e
devem ser introduzidas melhorias nas próximas acções. Desde logo, a afectação das cargas horárias aos
diferentes módulos exige uma reponderação mais detalhada.

Por último importa referir que esta componente do Curso de Acesso foi sujeita a uma permanente Auditoria
Externa, efectuada pelo Dr. António Laires. O relatório detalhado apresentado está em sintonia com os resultados
e apreciações constantes na análise efectuada pela Divisão de Formação Técnica no âmbito da monitorização
que empreende à sua actividade.

5.1.3 Avaliação da Formação pelos Formadores – Curso de Acesso à Carreira


Inspectiva - Componente Teórica e Prática Simulada

No 1º quadrimestre de 2010 efectuou-se a avaliação da formação pelos formadores no Curso de Acesso à


Carreira Inspectiva. Neste âmbito, foi solicitado a cada formador que expressasse a sua opinião relativamente ao

Balanço de Actividades – 2010 Página 36 de 113


grupo de forrmandos e aoo funcionameento do Cursso nas suas várias
v dimennsões. O queestionário em
m apreço utilizzou
na maioria das
d perguntaas uma escala de 1 (muitto reduzido) a 5 (muito elevado) paraa a graduaçãão do respectivo
item.

3,8
4,0 3,7 3,,7
3,5
3,5
3,2
3,1
2,8
3,0

2,5

2,0

1,5

1,0
Intere
esse Capacidadee de  Nível de  Conhecimentos  Homogeneidade Pontualidade Relaacionamento 
/Motivvação Aprendizaggem Participação  Prévios grupal
nas Sessões

Gráfico 23 – Avaaliação dos Form


mandos – Áreaa Inspecção/Fisccalização – Curso de Acesso à Carreira Insppectiva

De uma maneira geral, a avaliação que fazem dos grupos de formandoos foi satisfaatória, na meedida em que a
média dos ittens em apreeciação é dee 3,4. Praticaamente todoss os valores se encontram
m acima do ponto médioo da
escala (que vai de 1 a 5), com destaque, em particular, para
p o relacionamento ccom o grupo. Em oposiçção,
mogeneidade com uma média
encontra-se o item Hom m de 2,88 (abaixo doo ponto médio 3). Importta explicar este
e
aspecto. O grupo de foormandos ressultou de um
m processo de recrutam
mento internoo no seio daa Administraçção
Pública, quee envolveu um
m conjunto de provas de conhecimenntos, psicológgicas e médiccas, realizadas durante toodo
o ano de 20009. Deste processo
p de selecção, noos termos daa lei que reggulamenta oss procedimentos concurssais
resultou, de facto, um coonjunto heterrogéneo de estagiários,
e ao
a nível das habilitações (do 12º anoo à licenciatura),
idade (dos 26
2 aos 40 anoos), formaçãoo de base (dda engenhariaa ao direito) e experiênciaa profissionaal (das forçass de
segurança a professoress). Como é óbvio,
ó esta realidade
r transferiu-se paara a formaçção e transppareceu paraa os
diferentes foormadores quue geriram oss 3 grupos dee formação.

Balanço de Actividades
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5,0
4,1 4,0 4,0 10
00%
4,5
4,0
100% 100%
3,5
3,0
2,5 0% 0%
0%
2,0
Sim Não Sim Não
1,5
1,0 Docum
mentação  Documentaçãão 
Cumprimento dos  Carrga Horária  Qualidade da 
Q
Objectivos  Adeequada aos  Documentação
Enttregue  Utilizada 
Form
mativos O
Objectivos Atemppadamente Saatisfaz Objectivos

5,0
4,0 4,0 4,1
4,5

4,0

3,5

3,0

2,5

2,0

1,5

1,0
Infformação Prévia  Apoio da  Qualidade do 
Facultada Coordenação Equipamento Utilizado

Gráficos 24, 25 e 26 – Opinião dos Formaddores relativam


mente à Organizzação e Preparaação das Acçõees

No que resppeita aos asppectos relacioonados com a organizaçãão e preparaação das acçções, verifica-se um nívell de
satisfação ellevado por parte
p dos form
madores em todos os crittérios de avaaliação, senddo a média iggual ou supeerior
a 4. Esta avvaliação estáá directamennte associadda ao bom desempenho
d da coordennação e apoio logístico das
d
acções.

Todos os foormadores consideraram


c m que a doccumentação foi entreguee atempadaamente e coorrespondia aos
a
objectivos prropostos.

Balanço de Actividades
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5.1.4 Avaliação da Satisfação da componente Prática em Contexto de Trabalho
(PCT) do Curso de Acesso à Carreira Inspectiva (Nível I)

A componente de prática em contexto de trabalho (PCT) foi efectuada na modalidade de exercício tutelado de
funções e consistiu na realização de actividades em contexto real de trabalho, inerentes às funções e
competências do pessoal afecto à carreira de inspecção, sob a tutela de um orientador de estágio, destinando-se
a dotar o estagiário com as capacidades práticas, atitudes e comportamentos necessários ao exercício da função
de Inspector-Adjunto, bem como a avaliar a respectiva capacidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos
em contexto real e o nível de desempenho no exercício das funções. Esta componente decorreu entre 3 de Maio
de 2010 e 17 de Janeiro de 2011, totalizando 1176 horas (32 semanas - 30 semanas em 2010 e 2 semanas em
2011).

Cada estagiário desenvolveu serviço/funções nos 4 sectores de actividade da ASAE: Segurança Alimentar
(SEGAL), Fiscalização Económica – Propriedade e práticas comerciais (FISEC/PPC), Fiscalização Económica –
Segurança e Ambiente (FISEC/SeA) e Instrução Processual (IP). Foram, ainda, objecto de planeamento
específico os estágios que se realizaram no âmbito da Unidade Central de Investigação e Fiscalização (UCIF) e
da Divisão de Análise e Pesquisa de Informações (DAPI). Os 42 estagiários que prosseguiram para esta fase
foram colocados nas cinco Direcções Regionais (30), na Unidade Central de Investigação e Fiscalização (9), na
Divisão de Análise e Pesquisa de Informações (2) e na Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo
Operacional/ DPO (1), sendo que os orientadores de estágio foram os dirigentes das mencionadas unidades
orgânicas.

Cada estagiário elaborou 4 relatórios e foi avaliado em 4 momentos, correspondentes a cada um dos sectores de
actividade onde estagiou, com o seguinte conteúdo indicativo: introdução, breve descrição da actividade
desempenhada, auto-avaliação, propostas de melhoria a nível individual e a nível da organização e conclusão.

Avaliação Continua da Prática em Contexto de Trabalho – A perspectiva dos Formandos

A análise do conteúdo dos relatórios dos formandos permite retirar conclusões sobre a sua visão, relativamente à
avaliação contínua que faziam ao respectivo aproveitamento nesta fase do Curso e percepcionar a visão,
integração e posicionamento na Organização dos mesmos, através das propostas de melhoria, de cariz individual
e organizacional. Expõem-se, de seguida, as principais conclusões constantes nos relatórios.

Balanço de Actividades – 2010 Página 39 de 113


Auto-Avaliação
9 A avaliação deveria ser efectuada pelos Orientadores, Coordenadores e colegas, já que consideram não
estar em condições para realizarem uma apreciação correcta;
9 Objectivos atingidos nas diferentes fases / sectores;
9 Os formandos revelaram-se, de um modo geral, assíduos e pontuais;
9 Existiu bom relacionamento com os Operadores Económicos e com os colegas;
9 Procuraram aprofundar os conhecimentos veiculados na componente teórica, quer individualmente, quer
com os colegas;
9 A 1ª componente da acção permitiu a apreensão de procedimentos técnicos;
9 Aplicaram, melhoraram e consolidaram os conhecimentos e competências adquiridos na 1ª componente
da acção;
9 Aumento da confiança e da autonomia;
9 Consciência que ainda têm muito a aprender;
9 Impossibilidade de contactarem com todas as matérias de Segurança e Ambiente e Propriedade e
Práticas Comerciais;
9 O sector da Segurança Alimentar exige uma especialização de conhecimentos.

Propostas de Melhoria – Nível Individual


9 Implementação de um aperfeiçoamento gradual;
9 Receptividade a críticas construtivas e acatamento das recomendações dos Coordenadores e colegas;
9 Dedicar mais tempo a preparar as Operações Planeadas e estudar a legislação aplicável às diferentes
inspecções;
9 Participar em mais acções de formação – Investigação Criminal, Defesa pessoal, Condução
defensiva/activa;
9 Estabelecer uma ligação eficaz entre os diferentes diplomas legais;
9 Incremento do acompanhamento e tramitação dos Processos de Contra Ordenação e Processos-crime;
9 Tornar a elaboração do expediente um acto espontâneo, rigoroso e completo;
9 Melhorar o método e o nível organizativo;
9 Desenvolver técnicas de comunicação para gerir o acto inspectivo ou para aplicação na investigação;
9 Aumentar a autonomia;
9 Apostar na dedicação e na gestão do tempo.

Balanço de Actividades – 2010 Página 40 de 113


Propostas de Melhoria – Nível Organizacional
9 Maior adequação da matéria ministrada na formação à realidade inspectiva;
9 Articulação prática/teórica na 1ª componente da Acção;
9 Planeamento com maior antecedência;
9 Acesso às Ordens de Operações com maior antecedência para preparação prévia e inclusão de briefing
e debriefing;
9 Maior aprofundamento/conhecimento dos alvos a inspeccionar;
9 Tratamento de queixas e denúncias em função da sua relevância e urgência;
9 Melhoria na aplicação GestASAE ao nível do seu tempo de resposta, na repetição e erros dos
Operadores Económicos;
9 Maior afectação temporal para a elaboração de expediente;
9 Existência de modelos (formato digital) dos diferentes licenciamentos, registos, etc. para confrontação em
contexto inspectivo;
9 Criação da “Pasta do Inspector” com todos os documentos que promovam a uniformização de
procedimentos;
9 Instalações – UCIF Coimbra;
9 Aposta constante na formação contínua;
9 Maior colaboração entre as diferentes Unidades Orgânicas;
9 Meios técnicos e logísticos: impressora e scanner portáteis, viaturas, salas de inquirição;
9 Fichas de Operador Fiscalizado preenchidas directamente no portátil e remetidas por mail;
9 Maior articulação das brigadas SEGAL/FISEC em operações conjuntas, incrementando o planeamento e
preparação;
9 Especialização de Recursos Humanos em determinadas áreas, para fazer face às dificuldades do
terreno;
9 Mais formação específica para a área da Segurança Alimentar;
9 Aumentar a duração do estágio no Núcleo de Instrução Processual (NIP);
9 Reforço de Recursos Humanos no NIP e núcleo administrativo.

Balanço de Actividades – 2010 Página 41 de 113


5.1..5 Avaliaçção de Reaacção Finaal da comp
ponente Prrática em C
Contexto de
d Trabalh
ho

No Final do Curso foi solicitado aos formandos


f o preenchimeento de instruumentos de aavaliação final da satisfaçção
relativos à última componnente do Currso de Acessso.

O Questionáário de Avaliaação Final daa Satisfação atendeu


a aos seguintes paarâmetros:

ƒ Objeectivos e dessenvolvimento da componnente Práticaa em Contextto de trabalhoo (PCT)


ƒ Metoodologias dee Orientação Pedagógica na Componeente de PCT
ƒ Integgração na Eqquipa de Trabbalho
ƒ Apreeciação global da acção de formaçãoo (Componennte Presenciial Teórica + Prática Sim
mulada e Prática
em Contexto
C de Trabalho).
ƒ Autoo Avaliação relativamente
r e ao aproveitamento indivvidual

A avaliação final da satisfação à forrmação tem por base um


ma escala dee satisfação que se situaa entre a notta 1
(muito poucoo) e a nota 5 (totalmente)).

q referisseem os temass a aprofundaar ou a suprimir


Em cada questionário fooi também soolicitado aos formandos que
nos conteúdos da primeira componennte da formaação (teórica// prática simuulada) e, relaativamente à fase de Prática
em Contextoo de Trabalhoo, que indicaassem os facctores mais positivos
p e oss factores neegativos, bem
m como o moodo
de os solucioonar.

No final do questionário
q estava igualmente conteemplado um espaço destinado a eveentuais sugesstões, críticaas e
comentários.

ƒ Objeectivos e deesenvolvimeento da componente Práática em Con


ntexto de Trrabalho (PCT
T)

Gráfico 27 – Duração totaal da Prática em


m Contexto de Trabalho
T (PCT))

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O Gráfico 27
2 permite-noos perceber se os formandos consiideraram adequada a duração total da Prática em
Contexto dee Trabalho (P
PCT). Comoo se pode appreender pellas opiniões dos formandos a duraçção foi bastaante
adequada para 67%, seendo que 21%
% a consideerou apenas suficiente. De
D salientar que não existiram opiniõões
negativas relativamente a este item.

20
18
16
14
Nº de respostas

12
10
8
6
4
2
0
NIP SEGAL FISEC PPC FISEC SeA
1 Muito
o Pouco 2 2 2 3
2 Pouco
o 7 6 2 2
3 Suficiente 20 19 20
0 16
4 Bastante 10 12 15
5 17
5 Totalm
mente 3 1 1 0

Gráfico 288 - Adequação da duração doo estágio nos seectores – frequêência absoluta das respostas

O gráfico supra apresentta as opiniõees dos formaandos quantoo à adequaçãão da duraçãão do estágioo nos diferenntes
sectores. Teendo em conta a frequência absoluta das resposttas podemoss perceber quue a maioria dos formanddos
considerou a duração doo estágio sufiicientementee a bastante adequada,
a trransversalmeente em todaas as áreas. Por
Fiscalização Económica – Segurança e
outro lado, é importantee referir que a duração do estágio do sector “F
Ambiente” fooi a que de acordo
a com a opinião doss formandos se mostrou bastante
b adeequada. É tam
mbém de refferir
que foi nestte sector quue a opiniãoo dos formanndos foi maais equilibradda, sendo appenas de um
ma respostaa, a
diferença enntre os grauss de suficiennte e bastannte adequadaa. A maior discrepância
d de opiniõess registou-se na
duração do estágio do sector
s “Núcleeo de Instruçção Processuual”. Por últim
mo, constataa-se que o maior
m númeroo de
respostas com a classiificação de pouco adeqquada regista-se nos seectores SEG
GAL e NIP, apesar de ser
significativam
mente inferioor aos resultaados com oss graus de suficiente a bastante
b adeqquada. Concclui-se que uma
u
eventual reaanálise da duração dos differentes secttores, deveráá incidir nestees sectores.

Balanço de Actividades
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Quanto à duração dos estágios noos sectores específicos
e UCIF, DAPI e DPO, applicável a 122 formandos foi
classificado, no geral, coomo bastantee a totalmentee adequada.

25

20
Nº de respostas

15

10

0
NIP SEGAL FISEC PPC FISSEC SeA
1 Muiito Pouco 1 1 1 2
2 Pou
uco 5 5 1 2
3 Sufiiciente 15 11 9 12
4 Basttante 15 21 25
5 20
5 Totaalmente 5 1 3 2

Gráfico 29 – Grau
G de alcancee dos objectivoss formativos noos sectores – freequência absolluta das resposstas

O gráfico representa a opinião


o dos formandos
f reelativamente à consecuçção dos objecctivos formativos da Prática
em Contextoo de Trabalhho, evidenciaando se esttes foram ouu não alcanççados. Assim
m, podemos concluir quee a
maioria dos formandos considera
c que os objectivvos foram baastante alcannçados. Seguuem-se, a algguma distância,
as respostass que classificam o grau de
d alcance como suficiennte, com exceepção para aas relativas ao
a sector Núccleo
de Instruçãoo Processual (NIP). Nestee caso, de saalientar o equuilíbrio das reespostas com
m a classificaação “suficiennte”
e “bastante””. Também para as áreeas específicas, UCIF, DAPI e DP
PO, a generralidade dos 12 formanddos
consideraram m bastante ou totalmentee atingidos.
m que os objectivos foram

Balanço de Actividades
A – 2010
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Grááfico 30 – Grauu de adequação das tarefas/aactividades ao nível
n de conheccimento

Relativamennte às tarefass/actividadess que eram solicitadas aos


a formandoos, estes forram questionnados quanto à
adequação, das mesmaas, ao seu nível
n de conhhecimento. Assim,
A tendoo em conta os dados apresentados no
gráfico 30 podemos
p cooncluir que 60%
6 dos forrmandos consideram quue as tarefaas/actividadess são bastaante
adequadas. Podemos saalientar que para 19% doos formandoos estes afirm
mam que o sseu nível de conhecimenntos
está totalmeente de acorddo com as tarefas/activid
t dades solicittadas. Não foi
f obtida nenhuma respoosta negativva a
esta questãoo.

ƒ Meto
odologias de
d orientação
o pedagógicca na compo
onente Prátiica em Conttexto de Trab
balho (PCT))

Gráfico 31 – Classificação da
d orientação pedagógica receebida em termoos de: Disponibiilidade, Utilidadde, Relacionamento, Adequaçãão
das metoddologias pedagógicas – frequêência absoluta das
d respostas

A classificaação feita pelos


p formanndos relativvamente à orientação pedagógica recebida em
e termos de:
disponibilidaade do(s) orientador(es);; utilidade daas orientaçõões recebidaas; relacionaamento com os estagiárrios;

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 455 de 113
adequação das
d metodologias pedagógicas utilizaadas está exxpressa no gráfico
g acimaa. Podemos perceber que a
satisfação doos formandoos é por demais evidente,, pois não exxistiu nenhum
ma resposta menos positiva. No entannto,
podemos evvidenciar o facto de exxistir, na maaioria dos formandos,
f uma satisfaçção total reelativamente ao
relacionamento dos orienntadores com
m os estagiárrios. Para ass restantes diimensões, o valor mais frrequente é o de
“bastante” saatisfeito.

Gráfico 32
3 – Apreciaçãoo do desempennho global dos orientadores

O gráfico 32
3 representa a opinião dos formandos relativaamente à apreciação
a gglobal do deesempenho dos
d
orientadoress. Ao analisar o gráfico poodemos percceber que 500% dos formaandos considderaram que o desempennho
do orientadoor foi bastantte adequado. Para 38% dos formanddos o desem
mpenho do orrientador atinngiu o expoeente
máximo, a tootal adequação.

ƒ Inteegração na equipa
e de trrabalho

Gráficco 33 – Classifiicação da integração na equippa – frequênciaa absoluta das rrespostas

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 466 de 113
Quanto à claassificação efectuada
e pelos formandoos, no que see refere à suaa integração na equipa, ao
a observarm
mos
o gráfico accima extraímoos a informaação de quee a integraçãão foi total em
e todos os termos. A única
ú questão a
salientar é o facto de existir um equilíbrio nas opiniões “bastante” e “totalm
mente” indeppendentemennte da dimenssão
em análise.

ƒ Apreeciação glob
bal da Acção de Formaçção

Constituindoo este questionário a últtima avaliaçãão de reacção a ministrrar no âmbitto do Curso de Acesso, foi
considerado adequado inntroduzir um
m grupo de quuestões finaiis, sobre a tootalidade do Curso, ou seja
s englobanndo
as duas com
mponentes, teeórica/práticaa simulada e PCT.

Gráficoo 34 – Apreciaçção global da Accção de Formação – frequênccia absoluta dass respostas

Relativamennte à apreciaação global da Acção de


d Formaçãoo, apresentadda no gráficco acima, é notório que os
formandos ficaram bastaante satisfeitos, relativam
mente à satissfação das expectativas
e iniciais, da consecução
c d
dos
objectivos, da
d pertinência dos conhecimentos adquiridos
a e, finalmente, da qualidadde global daa formação. Um
aspecto impoortante a salientar é o faccto de nenhuum formando classificar a sua apreciação global neegativamentee.

A conclusão mais relevante destes reesultados é o facto de 900% dos formaandos darem
m uma nota de
d 4 ou 5 (nuuma
escala de 1 a 5) relativa à qualidadee do Curso dee Acesso à Carreira
C de Inspecção
I – Inspectores--Adjuntos (Nível
I). Assim, o nível
n total dee satisfação com
c esta acçção ascende a 82%.
Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 477 de 113
Consideranddo a opinião dos foormandos de extrema importânciaa, considerrou-se pertinente analiisar
individualmeente os itens em que os foormandos avvaliam globalmente o Currso de Acesso à Carreira Inspectiva.

1 Muito Pouco 2 Pouco 3 Suficciente


4 Bastante 5 Totalmen
nte
10
0% 0% 0% 19%

71%

Gráfico 35 – Avaliação
A do nívvel de satisfaçãoo face às expecctativas individuuais

O gráfico 355 demonstra que, face àss suas expecctativas iniciaais, a maioriaa dos formandos revela elevados
e índices
de satisfaçãoo com a frequência do Cuurso (81% doos formandoss demonstrouu-se bastantee e totalmente satisfeito).

1 Muito Pouco 2 Pouco 3 Suficciente


4 Bastante 5 Totalmen
nte
1
12% 0% 0
0%
19
9%

69%

Gráfico 366 – Avaliação do


d nível de Alcaance dos objectivos da acção

Complementtarmente, daa análise do gráfico 36 podemos


p conncluir que 81% dos formaandos considderaram quee os
objectivos daa acção foram
m alcançadoos.

Balanço de Actividades
A – 2010
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1 Muito Pouco 2 Reduzido
o 3 Suficciente
4 Bom 5 Muito Bo
om

19%
%
% 10%
0% 0%

71%
%

Gráficoo 37 – Qualidadde do curso

Por último, relativamente


r e à Qualidade do Curso, e como podeemos verificaar no gráficoo supra, 90% dos formanddos
consideraram
m que foi Boaa e Muito Booa.

ƒ Auto
o – Avaliaçãão

Gráfico 38 – Satisfação relativamente ao


a aproveitameento individual

No que conncerne à saatisfação doss participanttes relativam


mente ao seeu aproveitamento indiviidual, tal coomo
podemos obbservar no gráfico
g acimaa, 67% dos formandos
f mostram
m estaar bastante satisfeito e 18% totalmeente
satisfeitos. Mais
M uma veez não se registaram
r reespostas com
m carácter negativo
n o qque denota a qualidade do
aproveitameento na acçãoo, do ponto de
d vista dos formandos.
f

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 499 de 113
ƒ Aspectos finais

Quando questionados sobre os temas dos conteúdos da acção de formação teórica/ prática simulada que na sua
opinião deveriam ter sido mais aprofundados e quais poderiam ser suprimidas, foram apontados como temas aos
quais se poderia dar mais enfoque: Segurança e Ambiente, Segurança Alimentar, HACCP, Investigação Criminal,
Inspecção Judiciária, Condução Defensiva, Defesa Pessoal, Direito e Instrução processual.

Quanto aos temas que consideram que poderiam ser suprimidos, foram apontados: Formação para a Cidadania,
Área da Deontologia e Ética, Relacionamento Inter-pessoal, Prevenção de Incêndios, Sumos e refrigerantes,
Vinhos e Ovos.

Relativamente aos factores mais positivos da componente de Prática em Contexto de Trabalho (PCT), os
formandos identificaram que aquisição de novos conhecimentos era uma mais valia. O facto de estarem
presentes na formação e esta ter uma componente prática muito acentuada, permitiu estabelecer a ponte entre
aquilo que aprenderam na primeira componente teórica/prática simulada, aprofundá-la e aplicá-la na prática,
“aquilo a que chamamos o saber – fazer”. Outro factor positivo sistematicamente evidenciado pelos formandos foi
o relacionamento vivido entre colegas, a transmissão de experiências e conhecimentos dos mesmos. Destaque,
ainda, para a diversidade das acções desenvolvidas e temáticas estudadas.

Quanto aos factores negativos da componente de Prática em Contexto de Trabalho e ao modo de o solucionar,
os formandos referiram que o factor que consideravam menos positivo, apesar de não estar correlacionado com a
formação, foi o estado das viaturas em que se deslocam, situação essa que poderá ser resolvida através da
aquisição de novas viaturas. Outro factor negativo identificado foi o pouco tempo para elaboração do expediente,
factor que se solucionaria através do aumento de tempo para a execução destas tarefas. A falta de conhecimento
prévio de operações planeadas, outro factor negativo apontado, poderia ser solucionado com a construção de um
plano de trabalho e posteriormente divulgado a todos os interessados. Alguns formandos reconhecem também
como factor negativo o afastamento dos sectores Fisec/ Segal referindo que o único modo de colmatar esta
componente negativa seria proceder a uma maior colaboração entre os mesmos. Por último, os materiais e os
meios disponíveis foram também considerados como um factor negativos e a solução passa pela aquisição de
novos materiais, tratando-se mais uma vez de aspectos não relacionado com a formação. Relativamente ao
sector, núcleo de instrução processual, registaram a falta de tempo para contactarem com todo o tipo de
processos. Constata-se que os aspectos negativos referidos tem quase exclusivamente a ver com o domínio e

Balanço de Actividades – 2010 Página 50 de 113


contexto profissional de um Inspector e não directamente com a formação de prática em contexto de trabalho,
contrariando o espírito e objectivo da questão.

Quando foi dada a oportunidade aos formandos de através de uma resposta livre identificarem pontos
considerados importantes para uma melhor avaliação da formação ou de certo modo desenvolverem ou
explicitarem a avaliação de qualquer dos itens já evidenciados anteriormente, estes manifestaram algumas
opiniões. Retiram-se desta questão os seguintes aspectos principais: “pensar num modelo operacional mais
adequado e eficaz para operações tipo mais complexas, nas quais existam brigadas mistas”; “seria mais eficaz a
nível de aquisição de conhecimentos se a componente prática fosse antes da componente teórica; esclareciam-
se as dúvidas mais importantes”; “maior colaboração entre as unidades orgânicas da ASAE”; “eliminar alguns
módulos com menor importância e aumentar o tempo de formação de outros mais importantes (já referidos em
questionários anteriores)”; “como OPC, o Inspector deve apresentar-se numa forma física aceitável, por isso seria
necessário criar condições para que fosse permitido a prática desportiva, por exemplo através de professores
especialistas em Educação Física”; “acho que será bastante positivo prever obrigatoriamente idas a tribunal para
assistir a sessões ou julgamentos de processos nossos, para quando formos enquanto "autuantes" não sermos
apanhados desprevenidos”; “oportunidades de formação contínua, com cursos de especialização”; “a componente
teórica deveria integrar umas horas de prática de forma a complementar as matérias. Os testes deveriam ser com
casos práticos mais adequados à realidade inspectiva”.

5.1.6 Conclusões

Os resultados analisados permitem concluir que de um modo geral o Curso de Acesso à Carreira de Inspecção –
Inspector – Adjunto (Nível I) foi executado com muita qualidade e trouxe mais-valias significativas aos formandos,
tendo em conta as opiniões positivas dadas pelos mesmos. Realça-se que a qualidade global da acção,
percepcionada pelos formandos atingiu um grau de 90%.

Estes resultados são homogéneos nas duas componentes da acção de formação e, portanto, generalizáveis à
totalidade do Curso. Com efeito, a primeira componente desta acção de formação, constituída pela fase teórica e
de prática simulada, correspondeu “bastante” às expectativas dos formandos, sendo que para 95% dos mesmos
estas foram satisfeitas com um grau positivo.

Balanço de Actividades – 2010 Página 51 de 113


Os inquiridos, relativamente aos objectivos e desenvolvimento, reconheceram que a duração na componente
Prática em Contexto de Trabalho (PCT) foi bastante adequada, quer para cada um dos sectores, quer para a
globalidade da mesma.

O tempo despendido serviu para que os objectivos da formação PCT fossem alcançados muito satisfatoriamente.
Identificaram-se bastante com as tarefas solicitadas, pois correspondiam ao nível de conhecimento de cada um.

Relativamente às metodologias de orientação pedagógica, as opiniões dos formandos foram muito positivas. A
disponibilidade do orientador, a utilidade das orientações recebidas; o relacionamento com os estagiários e a
adequação das metodologias pedagógicas foi bastante do agrado dos formandos. A sua integração na equipa foi
total.

O facto do cumprimento dos objectivos, metodologias utilizadas e integração na equipa ter correspondido
positivamente às expectativas dos formandos permitiu assim que a apreciação global feita fosse bastante
positiva, facto que se verifica quando questionados acerca do aproveitamento individual.

Pode-se ainda destacar a necessidade por parte dos formandos em aprofundar alguns temas pertencentes aos
conteúdos da acção de formação teórica/ prática, assim como suprimir outros.

Como factores positivos é de salientar a aquisição de novos conhecimentos e a transferência dos mesmos para a
prática. Não foram apontados factos negativos significativos exclusivamente relativos à formação.

Balanço de Actividades – 2010 Página 52 de 113


5.2 Avvaliação Gllobal das Acções
A

5,0

4,3 4,3 4,,3 4,3 4,3


3
4,1 4,1 4,2 4
4,1 4,1

4,0 3,8

3,0

2,0

1,0
Duração  Ritm
mo das  Equilibrio  Grau de  Adequ
uação  Adequação  Empenho e  Organizaação  Qualidade  Q
Qualidade  Classificaçção 
Sesssões Teoria  Alcance  das Maatérias das  Motivação  e  dos Suportes  das  Global
e Prática dos  Metodologias dos  Coordenação Didácticos Instalações
Objectivos Formandos

Grráfico 39 – Avaliação global doo funcionamentto das acções realizadas


r pela ASAE

A Divisão de Formaçãoo Técnica prrocede à avaaliação da reacção


r à foormação da totalidade das
d acções que
q
executa directamente. Esstá em causaa uma avaliaação de nívell 1 na abordaagem multiníível, propostaa por Kirkpatrick
(1959). Nestte contexto, o Gráfico 399 permite-nos aferir a saatisfação doss formandos relativamentte aos aspecctos
gerais do fuuncionamentoo das acções executadaas em 2010. Todos os ittens foram aavaliados de forma positiva,
obtendo médias superioores a 3,8 (nnuma escala de 1 a 5). Todos os iteens foram avvaliados de forma bastaante
homogénea,, não sendoo possível destacar
d um parâmetro, muito deviddo ao equilíbrio de resspostas. Asssim,
podemos chhamar atençção para os cinco parâm
metros que atingiram o valor mais alto (4,3), adequação
a d
das
metodologias, empenhoo e motivaçãão dos form
mandos, orgaanização e coordenação, qualidadee dos suporrtes
didácticos e a classificaçção global. De
D realçar, que todos as dimensões em
e análise tiiveram um inncremento, faace
aos resultados de 2009, de cerca de 6%. Destaque para o eqquilíbrio entree a teórica e a prática quee atingiu o vaalor
de 4,1 contrra 3,66 em 2009.
2 Esta melhoria
m mentar as coomponentes de
esttá em linha com o esforrço de increm
prática simulada das acçções de form
mação, que constava
c nas oportunidaddes de melhooria identificaadas em 20009 e
que foi objeccto de um traabalho contínnuo durante o ano em anéélise.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 533 de 113
4,6 4,6 4,7 4,7 4,6
5,0 4,4 4,5

4,0

3,0

2,0

1,0
Domínio dos A
Assuntos Disponibilidade Re
elacionamento comm  Aprreciação Global
participantes

Grráfico 40 – Avalliação global doos formadores, por parâmetro,, que intervieram


m nas acções rrealizadas pela ASAE

Os formadoores que intervieram naas acções reealizadas peela ASAE tiiveram, à seemelhança das execuçõões
anteriores, um
u desempennho muito poositivo, sendoo a média doos itens avaliados superioor a 4,4, num
ma escala de 1 a
5. O item que foi avvaliado com
m menor vaalorização, mas
m francam
mente positiva (superioor a 4), foi a
Animação/Exxercícios prááticos/Simulaação de cassos concretoos. Todos oss outros âm
mbitos de appreciação forram
avaliados dee forma muitoo positiva, tenndo a apreciação global do
d desempenho dos form
madores atinggido uma méédia
de 4,6. A veerificação desste desempeenho confirma igualmentee a estratégiaa formativa eempreendidaa no domínioo da
selecção critteriosa dos formadores,
f ponderando competênciaas técnicas e pedagógicaas, e da intensa preparaçção
de cada acçãão através de um trabalhho complemeentar entre oss formadoress e a Divisão de Formação Técnica.

5.3 Avvaliação daas Reacçõees à Formação por Áreas


Á de Formação
F

Inspecção/F
Fiscalização
o
Hierarquia DFT C
Colegas Ou
utro
3% 0%

26%
%

71%

Gráfico 41 – Forma de Conhecimento


C d Cursos da Área
dos Á de Formaação Inspecção// Fiscalização

Balanço de Actividades
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De acordo com
c o Gráficco 41, 71% dos
d formandoos que particciparam nas acções no ââmbito da árrea temática em
apreço teve conhecimento das mesm
mas através da
d sua Hierarrquia.

Minha Serviço com cconcordância Serviço seem concordân


ncia

1%

25%
%

74%

Gráfico 42 – Iniciativaa de Inscrição nos


n Cursos da Área
Á Formaçãoo Inspecção/ Fisscalização

O Gráfico 42 reflecte quue 74% dos formandos indicaram quue a iniciativva de inscriçção nos Curssos da área de
Formação Innspecção/ Fisscalização fooi sua.

Mau
u Reduzido Médio Bom M
Muito Bom

0% 2%
17% 25%

56%

Gráficoo 43 – Avaliaçãoo do nível de saatisfação das exxpectativas

Através da análise das frequênciass de resposta ao parâmetro satisfaçção de expeectativas, verrificamos quee a
maioria dos formandos (73%) em acçções de form
mação nesta área da Insppecção/Fiscaalização ficouu satisfeito (556%
de respostass ao nível de Bom e 17% de Muito Boom).

Apenas 2% dos formanddos registou que


q o nível de
d satisfação das suas exxpectativas fooi reduzido. Esta
E apreciaçção
correspondee à opinião dee apenas oitoo formandos..

Balanço de Actividades
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T
Totalidade Parcialmentte Não attingidos

1%

42%

57%

Gráfico 444 – Cumprimentto dos objectivoos estabelecidoos para o curso

Quando queestionados sobre


s se oss objectivos estabelecidos para o curso foram
m atingidos, a maioria dos
d
participantess (57%) assinnalou a opçãão parcialmeente, sendo que
q apenas 1%
1 consideraram que oss objectivos não
n
foram atingiddos. Invariavvelmente, estte padrão de resposta parece estar coorrelacionadoo com a duraação das carggas
horárias dass formações. Recorde-se,, que tem siddo efectuada uma apostaa em formaçõões modularees de pequenas
cargas horárrias, que, cum
mulativamennte, vão consstruindo o perfil de formaçção dos Insppectores, de modo a perm
mitir
a compatibillização entree actividade formativa e operacionaal. Não obsttante, os forrmandos dessejariam quee a
formação fossse mais exteensa.

5,0

4,4
4,0 4,0
9
3,9 3,9 3,9 3,9 3,9
4,0
3,8 3,8
3,6 3,7

3,0

2,0

1,0
Duração  Ritmo
o das  Equilibrio  Grau de  Adequação  Adequação  Empenhho e  Organização  Quualidade  Qualidade  Classificação  Formado
ores
Sessõ
ões Teoria  Alcance  das Matérias das  Motivação  e  doss Suportes  das  Global
e Prática dos  Metodologias dos  Coordenação Didácticos Instalações
O
Objectivos Forman
ndos

Gráfico 455 – Avaliação global das acçõees realizadas na área da formação Inspecçãoo/Fiscalização

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 566 de 113
O Gráfico 455 permite-noos verificar que
q os formaandos, na suua maioria Innspectores, rregistaram a sua satisfaçção
relativamente a todos oss itens avaliaados, tendo todos os parâmetros reuunido avaliaçções superiores a 3,6 nuuma
escala de 1 a 5. Os aspeectos avaliativos que se mais
m se desttacaram foraam os formaddores (com 4,4)
4 seguidoss do
empenho e motivação que a acção gerou
g no gruupo e a organização e cooordenação dda acção (am
mbos com 4)). A
avaliação atrribuída à quaalidade dos suportes
s didáácticos e dass instalaçõess, bem como a adequaçãão dos materriais
e das metoddologias situoou-se em 3,99. O valor maais baixo, apeesar, de bem
m acima do poonto médio foi
f o da duraçção
das acções de
d formação, a que já nos referimos anteriormente
a e.

Mau
u Reduzido Médio Bom M
Muito Bom

0% 1%
15% 21%

63%

Grááfico 46 – Classsificação das Accções na área de


d formação - Inspecção/Fiscaalização

Quando queestionados sobre


s a claassificação global
g que atribuem
a às acções freequentadas, a maioria dos
d
participantess responde Boa
B a Muito Boa
B (78%).

90%

NºFo
ormandos

10%

Sim Não

Grráfico 47 – Interresse em aprofuundar conhecim


mentos

A maioria doos participantes 90 %, addmitiu estar interessado em


e aprofundar os conheccimentos adqquiridos através
da participaçção numa acção de aperffeiçoamento ou especializzação.

Balanço de Actividades
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5,,0 4,4 4,5
4,4 4,4 4,4
4,2 4,2

4,,0

3,,0

2,,0

1,,0
Domínio doss  Clareza na  Disponibilidade Animação Relacionamento  Metodologias Apreciação Global
Assuntos Exposição com participantes

Gráficco 48 – Avaliaçãão dos Formadores na Área de Formação dee Inspecção/ Fisscalização

De acordo com
c as avaliaações de reaacção dos foormandos ao desempenhho dos formaadores, a média de todoss os
itens em appreciação foi bastante poositiva, situaando-se em 4,3 (numa escala
e de 1 a 5). Acima desta méddia,
encontram-sse igualmentee a Disponibiilidade para o esclarecimento de dúvidas (4,5).

Os participantes referiram que as accções de formação do âm


mbito da Insspecção/ Fisccalização pooderiam ter uma
u
mais valia accrescida, se fosse dada a alguns currsos uma maaior duração,, principalmeente na compponente prática.
Nas questõees abertas, os
o aspectos positivos daas acções freequentadas mais
m identificcados são a actualização e
aquisição dee conhecimentos relevantes para a actividade
a proofissional, a disponibilidaade dos form
madores e a sua
s
clareza na exposição
e doos temas. Coomo aspectoos restritivoss das acçõess surgem refferências à necessidade
n de
aumentar a componente
c prática das acções
a e meelhorar as insstalações e equipamentoss.

Não obstante, de acordoo com o referrido anteriorm


mente, os formandos reggistaram que a execução global de 20010
em comparaação com a de
d 2009 teve uma melhoria do equilíbrrio entre com
mponentes prráticas e teórricas.

Balanço de Actividades
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Laboratório
os
Hierarquiaa DFT Colegas
C Ou
utro

10% 0%

20%

70%

Gráfico 49 – Forma de Conhhecimento dos Cursos da Áreaa de Laboratórios

De acordo com
c o Gráficoo 49 verifica--se que 70%
% dos formandos teve connhecimento ddas acções de
d formação em
que participoou através daa sua Hierarqquia, 20% peela Divisão de
d Formaçãoo Técnica e oos restantes 10% atravéss de
colegas.

Minha Serviço com cconcordância Serviço seem concordân


ncia

30%
% 20%

50
0%

Gráfico 50 – Iniciativa de Inscrição nos Cursos da Área de Laboratórioss

Da análise do
d Gráfico acima
a concluui-se que 50% dos formaandos refereem que a iniiciativa da sua inscrição no
Curso da Árrea Laboratoorial partiu do
d seu Serviço, com a sua
s concordâância, 20% indicam quee a iniciativa da
inscrição foi sua e os resstantes 30% que
q a mesmaa partiu do Serviço
S sem a sua concorrdância.

Balanço de Actividades
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Mau
u Reduzido Médio Bom M
Muito Bom
0% 0% 11%

89%

Gráficoo 51 – Avaliaçãoo do nível de saatisfação das exxpectativas

As acções de formação no
n âmbito daa área de forrmação em análise
a - Labooratórios - reepresentam cerca
c de 4 % do
número de acções realizadas em 2010.
2 Da análise das freequências dee resposta aao parâmetroo satisfação de
expectativass, verificamoss que os form
mandos que frequentaram
f m as acções de
d formaçãoo nesta área consideram
c q
que
a mesma foi ao encontroo das suas exxpectativas (11% Bom e 89% Muito Bom).
B Este reesultado tem uma expresssão
notável na medida
m em quue não existirram respostaas negativas ou de “suficiiente”.

T
Totalidade Parcialmentte Não attingidos

10% 0%

90
0%

Gráfico 52 – Cumprimentoo dos objectivoss estabelecidoss para os cursoss

A maioria doos formandos considerouu que os objectivos das acções de foormação foraam cumpridoos na totalidaade
(90%) ou paarcialmente (51%)
( face ao
a que tinhaa sido estabeelecido. Apeenas 10 % cconsideram que
q os mesm
mos
foram parciaalmente cumppridos. Mais uma vez, não existiu quaalquer respossta negativa.

Balanço de Actividades
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2 Página 600 de 113
5
5,0
4,6
4,3 4
4,3 4,4
4,2 4,3 4,,3 4,2 4,2
4,2
3,9
4
4,0 3,7

3
3,0

2
2,0

1
1,0
Duração  Riitmo das  Equilibrio  Grau de  Adequação o  Adequação  Empenh ho e  Organização  Quaalidade  Qualidade  Classificação  Formadores
Sessões
S Teoria  Alcance  das Matériaas das  Motivação  e  dos SSuportes  das  Global
e Prática dos  Metodologias dos  Coordenação Didáácticos Instalações
Objectivos Forman
ndos

Gráfico 53 – Avaliação
A globaal das acções reealizadas na árrea de Laboratóório

A avaliação das acçõess foi globalmente positivaa. O item soobre os formadores apreesenta o valoor mais alto 4,6
(numa escala de 1 a 5). A média de respostas
r accerca da avaliação global das acções situou-se noos 4,4.O grauu de
alcance doss objectivos, a adequaçãão das matéérias e metoodologias, beem como o empenho e motivação dos
d
formandos situa-se
s nos 4,3. O valorr mais baixo,, apesar de consideravelmente acima do ponto médio – 3 – foi
registado naa qualidade das instalações. Este resultado erra expectáveel porque a implementaação, no últiimo
trimestre, dee um númeroo muito expreessivo de accções de form
mação, soliccitadas para satisfação de necessidaddes
de formaçãoo precisas e documentada
d as, implicou o recurso a instalação/addaptação de ssalas de form
mação junto dos
d
Laboratórioss (uma no Caampus do Lumiar e outra no Laboratóório de Físicoo-Química). D
Dado tratar-sse de adaptaçção
de salas parra a compattibilização daa formação (intensa)
( com
m o serviço, a apreciaçãão deste item
m reflectiu esstas
condicionanttes. Demonsstra-se que a componennte pedagógica não foi diminuída,
d appesar dos coondicionalism
mos
referidos.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 611 de 113
Mau Reduzid
do Médio Bom Muito Bom

0% 0% 10%

30%
60%

Grááfico 54 – Classsificação das Acções


A em Labooratório

Quando queestionados sobre


s a claassificação global
g que atribuem
a às acções freequentadas, a maioria dos
d
participantess responde Muito
M Boa (600%) a Boa (330%).

80%

NºFo
ormandos

20%

Sim Não

Grráfico 55 – Interresse em aprofuundar conhecim


mentos

A maioria doos participanttes admitiu estar interessado em aproofundar os coonhecimentoss adquiridos (80 %).

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 622 de 113
4,8 4,8 4,7 4,7
4,7
5,0
4,4 4,5

4,0

3,0

2,0

1,0
Domínio dos  Clareza na  Disponibilidade Animação Relacionamento  Metodologias Apreciação Global
Assuntos Exposição com participantes

G
Gráfico 56 – Avvaliação dos Foormadores na Área
Á de Formaçção de Laboratóórios

De acordo coom as avaliaações da reaccção dos form


mandos ao desempenho
d dos formadoores, a médiaa de todos iteens
em apreciação foi bastannte positiva, situando-se
s e 4,7 (numa escala de 1 a 5). Acimaa desta média encontram
em m-se
a Disponibiliddade para o esclarecimento de dúvidaas e o Domínnio dos assuntos.

Quando queestionados soobre os aspeectos positivoos e restritivoos das acçõees frequentaddas na área de laboratórrios,
os formandoos salientam como aspecto positivo a qualidade dos formadores, quer aao nível dos conhecimenntos
técnicos, quer na clarezza como trannsmitiram as matérias. Como
C aspectos restritivoss, foram apoontados, a cuurta
duração esppecialmente na componente de práática simuladda, e também as instalaações onde decorreram as
acções de foormação de Controlo de Qualidade em
e Laboratórrios - Ferramentas Estatíssticas e de Equipamento
E o de
mediação e ensaio.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 633 de 113
Formação Técnica
T Específica

0% Hierarquia DFT C
Colegas Ou
utro
%
0%

31%

69%

Gráficoo 57 – Forma dee Conhecimentto dos Cursos da


d Área de Form
mação Técnica Específica

De acordo com d formandoos que particciparam nas acções no ââmbito da árrea temática em
c o Gráficco 57, 69% dos
apreço teve conhecimento das mesm
mas através da
d sua Hierarrquia.

Minha Serviço com cconcordância Serviço sem


m concordânccia

3%

46% 51%

Gráficco 58 – Iniciativva de Inscrição nos Cursos daa Área de Formaação Técnica E


Específica

O Gráfico 58 reflecte quue 51% dos formandos indicaram quue a iniciativva de inscriçção nos Curssos da área de
Formação Téécnica-Específica foi suaa.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 644 de 113
Mau
u Reduzido Médio Bom M
Muito Bom

3%
%
0% 0%

43%

54%

Gráficoo 59 – Avaliaçãoo do nível de saatisfação das exxpectativas

A Formaçãoo Técnica Esspecífica foi a segunda área


á com maaior número de acções e de participaantes. Refiraa-se
que neste âm
mbito estão incluídas as acções
a de manutenção
m em
e armamentto e tiro, o quue explica esste quantitativvo.

Através da análise
a de freequência de resposta aoo parâmetro satisfação dee expectativaas nas acções de formaçção
na área de Formação
F Téécnica Específica, verificcamos que a quase totalidade dos foormandos (977%) ficou muito
satisfeita (nívvel Muito Bom) ou satisfeeita (nível Boom).

T
Totalidade Parcialmentte Não attingidos

0%

29%
%

71%

Gráfico 60 – Cumprimentoo dos objectivoss estabelecidoss para os cursoss

Através do Gráfico 60 é possível verificar a satisfação dos


d formandos relativam
mente ao cuumprimento dos
d
objectivos a que as acçções se proppunham. A maioria
m dos participantes
p s revelou quee os objectivvos tinham sido
s
amplamentee cumpridos, enquanto que
q 29%,afirrmou que tinham sido parcialmente
p e cumpridos.. Não existirram
respostas neegativas.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 655 de 113
5,0
4,6 4,6 4,6 4,7
4,5 4,6
4,4 4,4
4,3 4,33
4,2

4,0
3,6

3,0

2,0

1,0
Duração  Ritmo
o das  Equilibrio  Grau de  Adequação  Adequação  Empenhho e  Organização  Quualidade  Qualidade  Classificação  Formadores
Sessõ
ões Teoria  Alcance  das Matérias das  Motivação  e  doss Suportes  das  Global
e Prática dos  Metodologias dos  Coordenação Didácticos Instalações
O
Objectivos Forman
ndos

Gráfico 61 – Avaliação global das acçções realizadas na área de Formação Técnicaa Específica

Os participaantes revelarram-se bastaante satisfeitos com as acções de formação téécnica específica, reuninndo
médias de resposta
r supperiores a 4 em
e todos oss itens, à exccepção da duração da aacção que ficcou nos 3,6. Os
itens, empennho e motivaação dos forrmandos, orgganização e coordenaçãão, qualidadee dos suporttes didácticoos e
qualidade daas instalaçõees, foram os aspectos maais valorizadoo pelos formandos, relativamente à apreciação
a geeral
das acções, reunindo um
ma média dee avaliação de 4,6. A avvaliação doss formadoress situou-se num
n valor ainnda
mais elevadoo, mais preciisamente 4,77.

Mau
u Reduzido Médio Bom M
Muito Bom

0% 0% 3%

43%

54%

Gráfico 62 – Classificação das Acções em


m Formação Técnica Específicca

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 666 de 113
Quando queestionados soobre a classifficação globaal que atribueem à acção frequentada,
f , a maioria dos participanntes
responde Muuito Boa (54%
%) ou Boa (443%)

100%

NºFo
ormandos

Sim Não

Grráfico 63 – Interresse em aprofuundar conhecim


mentos

A totalidade dos participantes admitiu estar interressado em aprofundar


a o conhecimeentos adquirridos atravéss da
os
participação numa acçãoo de aperfeiçoamento ou especializaçção.

4,8
4,7 4,6 4,7 4,7
5
5,0 4,6
4,4

4
4,0

3
3,0

2
2,0

1
1,0
Domínio do
os  Clareza na  Disponibilidadee Animação Relacionamento  Metodologias Apreciação Global
Assuntos Exposição com participantes

G
Gráfico 64 – Avvaliação dos Foormadores na Área
Á Formação Técnica-Especcifica

De acordo com
c as avaliaações à reaccção dos form
mandos ao desempenho dos formadoores, a médiaa de todos iteens
em apreciaçção foi bastannte positiva, situando-se em 4,6 (num
ma escala de 1 a 5), o que corrobora a avaliação dos
d

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 677 de 113
itens Domínio dos Assunntos e Apreciação Globall, que apreseentam a méddia de 4,7. Acima desta média
m encontra-
se a Disponibilidade paraa o esclarecim
mento de dúvidas (4,8).

Quando queestionados soobre os aspeectos positivvos dos cursos que frequuentaram naa área de forrmação Técnnica
Especifica, os
o formandoss salientam a aquisição de
d conhecimentos e a suua aplicação prática no deesempenho das
d
suas funçõess. Como asppectos restritivos, a curta duração foi o mais aponttado.

Segurança Alimentar
A

Hierarquiaa DFT Colegas


C Ou
utro
2% 3%

18%
%

77%

Grráfico 65 – Form
ma de Conhecim
mento dos Curssos da Área de Segurança Alim
mentar

A análise do Gráfico 65 permite constatar quee, 77% dos formandos que frequenntaram acçõões na área da
Segurança Alimentar
A tevve conhecimento das meesmas, atravvés da sua Hierarquia
H e 18% atravéss da Divisãoo de
Formação Téécnica.

Minha Serviço com cconcordância Serviço seem concordân


ncia

3%

37%

60%

G
Gráfico 66 – Inicciativa de Inscrição nos Cursoos da Área de Segurança
S Alimeentar

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 688 de 113
De acordo com o Gráficoo acima, 60%
% dos formanndos indicam
m que a iniciaativa de inscrrição nas acçções da Áreaa de
Segurança Alimentar
A foi sua. Não obbstante, 41% referem quee a iniciativa de
d inscrição partiu do seu serviço com
ma
sua concordância.

Mau
u Reduzido Médio Bom M
Muito Bom

0% 1%

23
3% 13%
%

63
3%

Gráfico 67 – Avaliaçãoo do Nível de Saatisfação das Expectativas


E

d expectaativas dos foormandos quue frequentaaram acçõess no âmbito da Segurança


O nível de satisfação das
Alimentar é bastante
b satiisfatório (86%
% classificam
m-na com um m e Muito Boom), sendo que apenas 13%
m grau de Bom
considerou o mesmo com
mo médio.

T
Totalidade Parcialmentte Não attingidos

0%

42%

58%

Gráfico 68 – Cumprimentoo dos Objectivoos estabelecidoos para o Cursoo

No que resppeita aos objeectivos estabbelecidos para o curso que frequentaaram, 58% doos formandoos considerarram
que os mesm
mos foram tootalmente atinngidos. Não existiram
e resspostas negaativas na avaliação desta dimensão.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 699 de 113
5,0

4,5
4,3
4,2 4,2 4,2
4,1 4,0
0 4,0 4,1
3,9 4,0
4,0
3,5

3,0

2,0

1,0
Duração  Ritmo
o das  Equilibrio  Grau de  Adequação  Adequação  Empenhho e  Organização  Quualidade  Qualidade  Classificação  Formado
ores
Sessõ
ões Teoria  Alcance  das Matérias das  Motivação  e  doss Suportes  das  Global
e Prática dos  Metodologias dos  Coordenação Didácticos Instalações
O
Objectivos Forman
ndos

Gráffico 69 – Avaliaação Global dass Acções realizaadas na Área de


d Segurança A
Alimentar

De um modo geral, as acções deseenvolvidas no domínio da Segurançaa Alimentar foram bem percepcionaddas
pelos formanndos. De faccto a maioriaa dos itens avaliados
a apresentam vaalores acima de 4. Apenaas os itens que
q
avaliam a “D
Duração dass acções” e “Equilíbrio entre
e as com
mponentes teórica
t e práática simuladda” apresenttam
valores abaixxo, mas aindda assim, bem
m acima do ponto
p médio 3. Destaca-sse o aspecto “Empenho e motivação dos
d
formandos” e os “formadores” com médias
m de 4,33 e 4,5, respeectivamente.

Mau
u Reduzido Médio Bom M
Muito Bom

%
0% 0%

22
2% 12%
%

66%
6

G
Gráfico 70 – Classificação Gloobal das Acçõess na área de Seegurança Alimeentar

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 700 de 113
A classificaçção global vem
v corroboorar o bom nível
n de sattisfação dos participantees relativameente às acçõões
desenvolvidaas pela ASAE na área teemática em apreço,
a uma vez que 88%
% consideraram as acçõees com um grau
g
de Bom a Muito Bom, nãão existindo qualquer
q respposta negativva.

91%

NºFo
ormandos

9%

Sim Não

Grááfico 71 – Interesse em Aprofuundar Conhecim


mentos

A maioria doos participantes que frequentou acçõões no âmbitoo da Seguraança Alimentaar admitiu esstar interessaado
em aprofunddar os conheccimentos adqquiridos. Apeenas 9% form
mados não manifestou
m essse interesse.

5,,0 4,5 4,4 4,5 4,5 4,5


4,4
4,3

4,,0

3,,0

2,,0

1,,0
Domínio dos  Clareza na  Disponibilidade Animação Relacionamento  Metodologias Apreciação Global
Assuntos Exposição com participantes

Gráfico 72 – Avaliação dos Formadores naa Área de Seguurança Alimentaar

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 711 de 113
De acordo com as avaliaações de reacção dos forrmandos facee ao desemppenho dos forrmadores, a média de toddos
itens em appreciação foi bastante poositiva, situando-se em 4,4
4 (numa escala
e de 1 a 5). Excepttuando os iteens
Animação, clareza
c na exxposição de conteúdos
c e metodologiass, os restantees apresentaam avaliaçõees médias iguuais
a 4,5 na meesma escala. Não obstannte, não exisstem diferenças significaativas nas váárias dimensõões analisaddas,
pelo que esta análise dem
monstra os excelentes
e reesultados alcançados peloos formadorees.

Nas questõões abertas e após análise


a ao conteúdo das
d mesmass, constatouu-se que foram
f referiddos
maioritariamente pelos formandos como aspecctos positivoos a troca de
d experiências, o apeerfeiçoamentoo e
aplicabilidade das matériias às suas funções,
f bem
m como a uniformização dos
d conhecim
mentos e esppecificidade dos
d
temas. Salieenta-se igualm
mente o connhecimento e experiênciaa demonstraddos pelos forrmadores. No que conceerne
aos aspectos restritivos das acções, alguns formandos aponttam a duraçãão e a reduzzida componeente prática das
d
mesmas.

Comportam
mental

Hierarquiaa DFT Colegas


C Ou
utro

10% 0%

20%

70%

Gráfico 73 – Forma
F de Conhhecimento dos Cursos
C da Áreaa Comportamenntal

No âmbito desta área tem


mática foi avvaliada a reaçção à acção de “Relacionnamento com
m o Público”. De acordo com
c
o Gráfico 733, verifica-se que 70% dos formandoos teve conhhecimento daa acção de fformação em
m que particippou
através da sua pela Hieraarquia, 20% pela Divisãoo de Formaçãão Técnica e os restantess 14% atravéés de colegass.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 722 de 113
Minha Serviço com cconcordância Serviço sem
m concordânccia

30
0% 20
0%

50
0%

Gráfico 74 – Iniciativa de Innscrição nos Cuursos da Área Comportamenta


C al

Da análise do
d Gráfico acima
a concluui-se que 50% dos formaandos refereem que a iniiciativa da sua inscrição no
Curso da Árrea Comportaamental parttiu do seu Seerviço com a sua concorrdância, 20%
% indicam quee a iniciativaa da
inscrição foi sua e os resstantes 30% que
q a mesmaa partiu do Serviço
S sem a sua concorrdância.

Mau
u Reduzido Médio Bom M
Muito Bom
0% 0%
0% 11
1%

8
89%

Gráfico 75 – Avaliaçãoo do Nível de Saatisfação das Expectativas


E

O nível de satisfação
s daas expectativvas dos form
mandos que frequentaram
f m a acção noo âmbito Comportamentaal é
d responddentes), senddo que apennas 11% o considerou como Bom. Realce paraa a
Muito Bom (para 89% dos
inexistência de qualquer resposta abaaixo da aprecciação “Bom”.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 733 de 113
T
Totalidade Parcialmentte Não attingidos

10% 0%

90
0%

Gráfico 76 – Cumprimentoo dos Objectivoos estabelecidoos para o Cursoo

No que resspeita aos objectivos


o esstabelecidoss para o cuurso que freequentaram, a maioria dos formanddos
considerou que
q foram tottalmente atinngidos (90%), em alinham
mento com o item de avaliação acima apresentadoo.

5,0
4
4,8
5,,0
4,6 4,6
4,5 4,5 4,5 4,5
4,4
4,2 4,,2
4,1

4,,0

3,,0

2,,0

1,,0
Duração  Rittmo das  Equilibrio  Grau de  Adequaçãoo  Adequação  Empenhho e  Organização  Quaalidade  Qualidade  Classificação  Formadoress
C
Seessões Teoria  Alcance  das Matérias das  Motivação  e  dos SSuportes  das  Global
e Prática dos  Metodologias dos  Coordenação Didácticos Instalações
Objectivos Forman
ndos

G
Gráfico 77 – Avvaliação Global das Acções realizadas na Áreea Comportameental

De um modoo geral, a accção desenvoolvida no domínio Compoortamental fooi bem perceepcionada peelos formanddos.
De facto a maioria doss itens avaliaados apreseentam valorees acima dee 4,4. Apenaas os itens que avaliam
m a
“Qualidade das
d instalaçõões”, “Duraçãão da acção” e a “Adequuação das matérias
m face ao nível de conhecimenntos
dos formanddos” apresenntam valoress abaixo daa média, maas ainda asssim, acima do valor 4. Pelo contráário,

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 744 de 113
destacam-see os itens “E
Empenho e motivação dos
d participanntes”, “Organização e C
Coordenação Pedagógicaa” e
“Adequação das metodoologias de foormação utilizadas”, de 4,8 para o primeiro
p e de 4,6 para os
o restantess. O
Desempenhoo da formadoora situou-see no ponto mááximo da esccala, 5.

Mau
u Reduzido Médio Bom M
Muito Bom
0%
0% 10
0%

30%
60%

Gráfico 78 – Classificaçãoo Global das Acções da área Comportamenta


C al

A classificaçção global veem corroboraar o bom nívvel de satisfaação dos parrticipantes coom a acção de
d formaçãoo na
área comporrtamental, um
ma vez que 90%
9 dos messmos a consiideraram com
m um grau dee Bom a Muito Bom.

80%

NºFo
ormandos
20%

Sim Não

Grááfico 79 – Interesse em Aprofuundar Conhecim


mentos

Da totalidadde dos form


mandos envvolvidos nessta acção da
d área tem
mática em apreço, apeenas 20% não
n
demonstraraam interesse em aprofunddar os conheecimentos adquiridos.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 755 de 113
5,0 5,0 5,0
4,8 4,8
4,7 4,7
5
5,0

4
4,0

3
3,0

2
2,0

1
1,0
Domínio doss  Clareza na  Disponibilidade Animação Relacionamento  Metodologias Apreciação Global
Assuntos Exposição com participantes

Gráfico 80
8 – Avaliação dos Formadorees na Área Com
mportamental

De acordo com mpenho da foormadora a média de toddos


c as avaliaações de reaacção dos foormandos facce ao desem
itens em aprreciação foi excelente,
e sittuando-se em
m 4,9 (numa escala de 1 a 5).

Após análisee ao conteúddo das questtões abertas, verifica-se que a maiorria dos formaandos refere como aspecctos
positivos a pertinência
p doos temas e a clareza e domínio da matéria
m por paarte da formaadora. Não fooram registaddos
pelos formanndos aspectoos restritivos..

5.4 Avvaliação daa Formaçãão pelos Fo


ormadoress

Nas acções de formaçãoo organizadaas pela Divisãão de Formaação Técnica da ASAE fooi solicitado a cada formaador
que expresssasse a sua opinião relaativamente aoo grupo de formandos
f e ao funcionaamento da acção
a nas suas
várias dimennsões. O queestionário em
m apreço utiliiza uma escaala de 1 (muuito reduzido)) a 5 (muito elevado)
e parra a
graduação do
d respectivoo item. A anállise efectuada é individuaalizada por árrea de formaação.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 766 de 113
Inspecção/F
Fiscalização
o

5,0
4,5
4,3 4,3 4,3
4
4,2
3,,9 0
4,0
4,0

3,0

2,0

1,0
Interessse/ Capacidad
de de  Nível de  Conhecimenttos  Homogeneidad
de Pontualidade Relacionamento 
Motivação Aprendizagem Participaçãão  Prévios Grupal
nas Sessõees

Gráfico 81
8 – Avaliação dos Formandoos segundo os formadores
f – Área
Á Inspecção//Fiscalização

De uma manneira geral, a avaliação que os formadores fazem


m dos grupoos de formanndos é bastaante satisfatóória.
Todos os vaalores se enccontram acim
ma do ponto médio da escala
e (1 a 4),
4 com destaaque para o item interessse/
motivação. O aspecto quue reuniu menor satisfaçãão foi o dos conhecimento
c os prévios (33,9).

5,0 4,5 4
4,4 100%
4
4,3 90%
100% 100%
4,0
80% 80%

3,0 60% 60%

40% 40%
10%
2,0 0%
20% 20%

0% 0%
1,0
Sim Não Sim Não
Cumprim
mento  Duração dda  Qualidade da 
doss  Acção face aaos  Documentação o
Objectivos  Objectivo
os Documentaçãão Utilizada  Documentação EEntregue 
Formattivos Satisfaz Ob
bjectivos Atempadamente

Gráficoss 82, 83 e 84 – Opinião dos Foormadores relaativamente aos Objectivos/ Documentação

Quando inquuiridos acercca do cumprrimento dos objectivos daas acções que


q ministrarram, verifica--se um nível de
satisfação ellevado por paarte dos form
madores em todos
t os critéérios de avaliação sendo a média supperior a 4.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 777 de 113
Relativamennte à docum
mentação, 1000% dos inqquiridos conssideraram que a docum
mentação coorrespondia aos
a
objectivos prropostos e 900% referiu quue a mesma foi entregue atempadamente.

4,6 4,5
5
5,0 4,4
4,5
4
4,0 5,0

4,0
3
3,0

3,0
2
2,0

2,0
1
1,0
Informação  Apoio da  O
Outro 1,0
ultada
Prévia Facu Coordeenação Q
Qualidade do Equ ipamento

Gráficos 855 e 86 – Opiniãão dos formadoores relativamennte à Preparaçãão e Organizaçção das Acçõess

No que resppeita aos asppectos relacioonados com a organizaçção e preparaação das acçções, verificaa-se igualmeente
um nível de satisfação elevado
e por parte dos foormadores em todos os critérios de avaliação, destacando-se o
apoio da cooordenação pedagógica
p – DFT - (4,6 numa escalaa de 1 a 5). Quanto à quualidade do equipamentoo, o
grau de satissfação situa-se também acima
a da média, atingido o valor de 4,5.

Quando queestionados soobre a aprecciação global das acçõess, os formaddores envolviidos em acções da áreaa de
Inspecção e Fiscalizaçãoo, referem como
c aspectoos mais possitivos das accções ministtradas o apooio em todoss os
pormenores logísticos, documentais
d e funcionaiss da acção, a qualidade das instalaçções e meioss técnicos, bem
b
como o interresse e particcipação por parte
p mandos. Nãoo foram aponntados quaisqquer aspectoos a melhorar.
dos form

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 788 de 113
Laboratório
os

5,0 4,8
5,0 4,7
4,3 4,3
4
4,2 4,2

4,0

3,0

2,0

1,0

Gráficco 87 – Avaliação dos Formanndos – Área Labboratórios

Tendo por base


b mação na áreea de Laboraatórios, verifica-
a opiniãão dos formaadores envolvvidos nas accções de form
se que a avaaliação que fazem
f dos foormandos é muito
m satisfatória. Todos os valores sse encontram
m acima do de
d 4
numa escalaa (1 a 4), desstacando-se o interesse/m
motivação e a capacidadee de aprendiizagem que foram
f avaliaddos
com 5 e 4,88 respectivam
mente. O rellacionamentoo grupal tam
mbém reuniu opiniões muuito positivass por parte dos
d
formadores.

4,8
5,0
4,3 4,3
100
0% 100%
4,0
100% 100%

80% 80%
3,0
60% 60%

40% 40%
2,0 0%
20% 0% 20%

0% 0%
1,0 Sim Não Sim Não
Cumprrimento  Duraçãão da  de da 
Qualidad
d
dos  Acção faace aos  Documen ntação
Documentação Utilizada  Documentação EEntregue 
Objeectivos  Objecctivos
Satisfazz Objectivos Atempadam
mente
Form
mativos

Gráficoss 88, 89 e 90 – Opinião dos Foormadores relaativamente aos Objectivos/ Documentação

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 799 de 113
Relativamennte ao cumpprimentos doos objectivos, verifica-see um nível de satisfaçção elevado por parte dos
d
formadores em todos os
o critérios de avaliaçãão, apresenttando uma média de 44,5 (na escaala de 1 a 5).
Relativamennte à documeentação, estaa correspondia aos objecttivos proposttos e foi entreegue atempaadamente.

5,0 5,0
5,0
5,0

5,0

4,0
4,0

3,0
3,0

2,0 2,0

0,0
1,0 1,0

Informaçãão Prévia  Apo
oio da  Outro Q
Qualidade do Equipa
amento
Facultada Coord
denação

Gráficos 91 e 92 – Opiniãoo dos Formadorres relativamennte à Preparaçãão e Organizaçãão e das Acçõees

No que resppeita aos asppectos relacioonados com a organizaçção e preparaação das acçções, verificaa-se igualmeente
um nível de satisfação total
t em todoos os critérioos de avaliação, e também no que ddiz respeito à qualidade do
equipamentoo.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 800 de 113
Área de Seg
gurança Alim
mentar

5,0
4
4,4 4,5
4,3 4,3
4,1
4,0 3,,6
3,6

3,0

2,0

1,0
Intere
esse/ Capacidadde de  Nível dee  Conhecimenttos  Homogeneidad
de Pontualidade Relacionamento 
Motivaação Aprendizaagem Participação  Prévios Grupal
nas Sessões

Gráfico 93 – Avaliação doss Formandos – Área de Segurrança Alimentar

De uma manneira geral, a avaliação que os formadores das acções da área


á da Seguurança Alimeentar fazem dos
d
grupos de formandos é satisfatórria, embora com valorees ligeirameente inferiores à área de Inspecçção/
Fiscalizaçãoo. Com efeitoo, a média global dos itenns em aprecciação é supeerior a 4. Dee salientar oss itens, Nívell de
Participaçãoo nas Sessõees e Pontualiidade, cuja média
m é de 4,4
4 e 4,5 resppectivamentee. Em oposiçção, encontraam-
se os itens Conheciment
C tos Prévios e Homogeneidade do gruppo de formaçção, ambos ccom médias de
d 3,6.

4,8
5,0 4,5 4,6
100
0%
93%
100%
100%
4,0
80%
80%
60%
60%
3,0
40% 40%
0% 7%
20% 20%
2,0
0% 0%
Sim Não Sim Não
N
1,0
Cumprimeento dos  Duração d
da Acção  Qualidaade da  Documentação Utilizada  Documentação Enttregue 
Objectivos  face aos  Documeentação Satisfaz Objectivos Atempadamennte
Formaativos Objectivos

Gráficoss 94, 95 e 96 – Opinião dos Foormadores relaativamente aos Objectivos/ Documentação

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 811 de 113
Quando inquuiridos acercca do cumpriimentos dos objectivos das
d acções que
q ministrarram, verifica--se um nível de
satisfação elevado por parte
p dos forrmadores em
m todos os crritérios de avvaliação, senndo a média superior a 4,6.
4
Relativamennte à documeentação, todos os formaadores considderaram quee a mesma ccorrespondiaa aos objectivos
propostos e a sua grandee maioria (933%) indicou que
q tinha sidoo entregue atempadamen
a nte.

5,0 4,5 4,6 4,5


5,0 4,4

4,0 4,0
3,0
3,0
3,0

2,0
2,0

1,0
1,0
Inforrmação  poio da 
Ap Outro
Prrévia  Coorrdenação Qualidade do  Outro
Facuultada Equipamento

Gráficos 97 e 98 – Opiniãoo dos Formadorres relativamennte à Preparaçãão e Organizaçãão e das Acçõees

No que resppeita aos asppectos relacioonados com a organizaçãão e preparaação das acçções, destacaa-se o apoioo da
coordenaçãoo pedagógicaa – DFT - (44,6 numa esccala de 1 a 5). Quanto à qualidade do equipameento, o grau de
satisfação situa-se tambéém acima daa média.

Quando queestionados soobre a apreciação global das acções, os formadorres salientam


m como aspecctos positivoss, o
interesse deemonstrado pelos particcipantes em aprender e participar nas
n actividaddes formativvas. Sublinhaam,
também, a boa
b colaboraçção na realizzação das accções por parrte da Divisãoo de Formaçção Técnica.

Como aspecctos a melhhorar foram indicados: a curta duraçção e a hetterogeneidadde do grupoo de formanddos
(particularmeente no curso de Formaçção Específicca para as Brigadas
B de Colheita
C de A
Amostras (N
Nível 2) - Planos
de Vigilânciaa - Controlo Oficial
O por Am
mostragem).

Foi também sugerido peelos formadores do cursoo de Comerccialização de Materiais dee Propagaçãão de Semenntes
“realizar acçções de Recciclagem sobbre os assunntos abordaddos, discutindo questõess práticas deesenvolvidas no
âmbito da inspecção”.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 822 de 113
Área Compo
ortamental

5,0 5,0 5,0 5,0


0 5,0
5,0

4
4,0 4
4,0
4,0

3,0

2,0

1,0
Intereesse/ Capacidadde de  Nível dee  Conhecimenttos  Homogeneidad
de Pontualidade Relacionamento 
Motivvação Aprendizaagem Participação  Prévios Grupal
nas Sessões

Gráfico 99 – Avaliaçãoo dos Formandoos – Área Compportamental

Esta avaliaçção prende-se com a acçção de “Relaacionamento Público”. Dee uma maneira geral, a avaliação
a que a
formadora faaz do grupo de formandoos é muito boa, tendo siddo alcançadoos valores de 5 (numa escala
e de 1 a 5)
para todas as dimensõees apreciadaas, à excepçção dos itenns “Conhecim
mentos Prévvios” e “Hom
mogeneidade do
grupo da formação” que apresentam o valor 4.

5,0 5,0 5,0


5,0
10
00%
100%
10
00% 100%
4,0
8
80% 80%

3,0 60% 60%

4
40% 40%

2,0 20% 0% 20% 0%

0% 0%
1,0 Sim Não Sim Não
N

Cumprim
mento  Duração o da  Qualidade da 
dos  Acção facce aos  Documenttação Documen ntação Utilizada  Documentação Enttregue 
Objecttivos  Objectiivos Satisfaaz Objectivos Atempadamennte
Formativos

Gráficos 100, 101 e 102 – Opinião dos Formadores reelativamente aoos Objectivos/ D
Documentação

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 833 de 113
No que conncerne do cuumprimentoss dos objecttivos, verificaa-se um nívvel de satisfaação elevado por parte da
formadora em
e todos oss critérios dee avaliação, já que toddos os itens apresentam
m valor 5. Relativamente
R e à
documentação, esta corrrespondia aoos objectivos propostos e foi entregue atempadam
mente.

5,0 5,0
5,0
5,0

5,0
4,0

4,0
3,0

3,0
2,0
0,0 2,0
1,0
Informaação  Apoio da  Outrro 1,0
Prévia Faccultada Coorden
nação Qualid
dade do Equipam
mento

Gráficos 103 e 104 – Opiniãão dos Formadoores relativameente à Preparaçção e Organizaçção e das Acçõões

No que resppeita aos asppectos relacioonados com a organizaçção e preparaação das acçções, verificaa-se igualmeente
um nível de satisfação elevado
e em toodos os critéérios de avaliação, e também no que diz respeito à qualidadee do
equipamentoo.

m-se como aspectos positivos, na óptica da formaadora, a óptima


Sobre a apreeciação globbal das acçõees, salientam
coordenaçãoo pedagógicaa e o interessse demonstraado pelos forrmandos. Appesar de alguuns elementoos considerarrem
que o curso não se direcccionava paraa eles, no finaal resultou muito
m bem.

5.5 Conclusões

De uma forrma geral, os


o participaantes revelaaram-se muiito satisfeito
os com o ffuncionamen
nto global das
d
acções de formação
f a que assistirram, assim como com o desempen
nho dos forrmadores. As classificaçõões
obtidas nas múltiplas dim
mensões avaaliadas apresentam valores próximoss ou acima ddo valor 4, numa
n escala de
avaliação dee 1 a 5.

A maioria doos formandoss atribui classsificação mais elevada aoos itens de In


nteresse e m
motivação dos
d formand
dos,
coordenaçãão pedagógica das acçõ
ões assegurrada pela DF
FT e o relacio
onamento ccom os participantes.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 844 de 113
Um dos aspectos transversais às avaliações reflecte-se na opinião sobre a duração das acções. De facto, a
duração das acções foi o item que reuniu menor satisfação em todas as áreas de formação, apesar de estar
acima do ponto médio em todos os casos. As justificações para este resultado surgem sobre diversas formas,
com maior relevância para que maiores cargas horárias permitirem a possibilidade de se realizar mais exercícios
práticos, debates, trocas de ideias e experiências profissionais. A missão da ASAE, na sua vertente operacional,
implica a impossibilidade de libertar os Inspectores das suas funções durante intervalos de tempo significativos.
Assim, torna-se necessário efectuar acções de curta duração, modulares, que garantam a formação contínua dos
funcionários. Os objectivos pedagógicos de cada intervenção formativa são ajustados a cargas horárias pouco
intensivas. Não obstante, reconhece-se que a relação entre a importância e complexidade das matérias
ministradas e o tempo disponível para a formação ser uma variável complexa, que exige um esforço constante de
modo a permitir o pretendido equilíbrio.

Entre as áreas de formação analisadas destacam-se as avaliações acima da média global nas Áreas de
Segurança Alimentar e Comportamental.

Quanto aos locais de formação, foram utilizados diversos espaços em Lisboa, Coimbra, Porto e Faro
nomeadamente, as salas de formação na Sede, Av. da República e Rua Alexandre Herculano, os Auditórios da
Sede e da DRE do Centro. Relativamente à qualidade das instalações e apoio logístico regista-se uma menor
satisfação nas acções de formação da área de Laboratórios. Esta opinião é fundamentada pelos participantes nos
casos em que consideram que alguns equipamentos e materiais poderiam ser aperfeiçoados visto que são os
cursos que possuem a componente prática mais desenvolvida. Foi explicitada acima a necessidade de utilizar
salas de formação no Campus do Lumiar e no Laboratório de Físico-química para resposta a um ciclo de
formação muito intenso em Novembro e Dezembro de 2010.

No que respeita a avaliação realizada pelos formadores através de questionário sobre o desempenho dos
formandos em sala, destaca-se em particular o interesse evidenciado pelos temas, a vontade expressa em
aprofundar conhecimentos e o relacionamento com o grupo. Os itens que no global reuniram avaliações menos
satisfatórias foram a homogeneidade do grupo de participantes e os seus conhecimentos prévios.

Relativamente à organização e preparação das acções, os formadores mostraram na globalidade uma elevada
satisfação com o trabalho desenvolvido pela Divisão de Formação Técnica enquanto responsável pela
coordenação e promoção do Plano de Formação.

Balanço de Actividades – 2010 Página 85 de 113


6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A ASAE considera muito importante a implementação de sistemas de avaliação de aprendizagem, de modo a


aferir a eficiência, eficácia e qualidade de determinadas intervenções formativas, disponibilizando informação de
suporte à decisão de manter, alterar ou suspender essas intervenções e, principalmente, para validar e medir a
transferência de competências para os formandos, que lhes permita a consecução dos objectivos pedagógicos
previamente delineados. Trata-se de sistemas de avaliação de nível 2, de acordo com a abordagem multinível de
D.KirkPatrick (1998).

Muitas das acções de formação executadas pela ASAE não ultrapassam um dia de formação (6h), pelo que não
se considerou adequado, para estes casos, a implementação de sistemas de avaliação de aprendizagem mais
exigentes. Para as outras situações, tem se implementado crescentemente o respectivo sistema de avaliações de
aprendizagem durante a execução da formação (avaliação “on-going”) nos seguintes moldes:

9 Avaliação inicial diagnóstica, sempre que aplicável;

9 Avaliação formativa (observação directa, interesse demonstrado, através da participação na formação,


resultados alcançados em trabalhos individuais ou de grupo, intervenções durante as sessões);

9 Avaliação sumativa (teste final em algumas acções ou apresentação de trabalho/projecto final);

9 Assiduidade e pontualidade (frequências mínimas obrigatórias consoante a tipologia da acção - 80, 90 ou


100% - do tempo total da formação).

Concretamente, para os casos referenciados, estabelecem-se as seguintes regras genéricas:

9 O regime de avaliação, previamente delineado pela Divisão de Formação Técnica, consta do Conteúdo
Programático de cada acção;

9 A classificação final resulta, em regra, da média das avaliações globais dos vários módulos, ou da acção
quando estes não existam ou do resultado do teste final (quando ocorre) e é quantitativa ou qualitativa,
consoante a tipologia da acção de formação;

9 Para que se considere ter havido aproveitamento é indispensável que o formando atinja os objectivos
específicos da acção e obtenha uma avaliação média global do curso igual ou superior a 10 valores (numa
escala de 0 a 20 valores) ou, quando efectuada uma avaliação em termos qualitativos, seja pelo menos
suficiente;

Balanço de Actividades – 2010 Página 86 de 113


9 A avaliação final será traduzida em termos quantitativos na escala adequada ou, em termos qualitativos, na
escala de Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom nos cursos com avaliação de aprendizagem sumativa
ou Com aproveitamento/Sem aproveitamento nos restantes casos.

No ano de 2010, do volume total de formação executado pela ASAE (74.077 horas), 87% diz respeito a acções às
quais foi aplicada avaliação de aprendizagem. Tal facto vai ao encontro do objectivo delineado para o ano em
análise, cuja meta apontava para um volume de formação com avaliação de aprendizagem sumativa acima de
75% do volume total.

Conforme referido anteriormente, a aferição da aquisição e desenvolvimento de competências por parte dos
participantes na formação é avaliada em termos quantitativos (numa escala de 0 a 20) ou qualitativos (numa
escala de insuficiente, suficiente, bom e muito bom). Não obstante, do total de acções com avaliação de
aprendizagem realizadas pela ASAE em 2010, as que integram a Formação Técnica Específica, nomeadamente
as acções de formação de manutenção de tiro, não foram objecto de avaliação nestes moldes.

No âmbito destas acções os formandos são classificados em dois níveis, a saber:

• Nível 1 – Os inspectores que ainda não tenham arma distribuída, ou que tendo arma distribuída, mostrem
um nível inferior de destreza no seu manuseamento/ utilização;
• Nível 2 – Os inspectores que já tenham arma distribuída e que possuam uma boa destreza no seu
manuseamento/ utilização.

Na metodologia de avaliação aplicada neste tipo de acções, em 4 sessões de 6 disparos cada, o formando tem
de colocar um mínimo de 10 impactos no alvo, observando todas as regras de segurança aplicáveis. Sempre que
não sejam alcançados os limites mínimos, é elaborado relatório de apreciação. Realça-se que são sempre
apreciados, complementarmente, o cumprimento das regras de segurança inerentes ao manuseamento de armas
de fogo.

Face à duração, complexidade e número de formandos e formadores envolvidos, o Curso de Acesso à Carreira
Inspectiva foi alvo de uma avaliação mais detalhada do que os restantes cursos.

Nesta conformidade, e no que concerne às acções, nas quais foram aplicadas avaliações de aprendizagem,
foram obtidos os resultados abaixo discriminados.

Balanço de Actividades – 2010 Página 87 de 113


6.1 Avaliação de aprendizagem – curso de acesso à carreira inspectiva (Nível I)

De forma a validar e medir a transferência de competências para os formandos (Inspectores-adjuntos


estagiários), que lhes permita o alcance dos objectivos pedagógicos da acção, previamente delineados (dotar os
participantes com conhecimentos, técnicas e atitudes adequadas ao desempenho das funções previstas no
conteúdo funcional do pessoal da carreira de Inspector – adjunto), optou-se, ao longo das 14 semanas em que
decorreram as acções em apreço, pela aplicação de uma avaliação “on-going” (sistema de avaliação de
aprendizagem durante a execução da formação), nos seguintes termos:

9 Avaliação das expectativas e diagnóstica dos conhecimentos à entrada da formação;

9 Avaliação de satisfação semanal durante as 13 primeiras semanas;

9 Avaliação de satisfação final (14ª semana);

9 Avaliação formativa (16 testes escritos e 13 trabalhos ou exercícios práticos);

9 Avaliação sumativa (teste escrito final).

9 Assiduidade e pontualidade (durante o curso de formação a verificação de faltas superiores a 15% do n.º
total de dias de formação, determinou a falta de aproveitamento no mesmo e a consequente cessação da
comissão de serviço);

9 A classificação final resultou, da ponderação dos 2 tipos de avaliação executados e foi expressa numa
escala de 0 a 20 valores (avaliação quantitativa), com arredondamento às décimas:

• 60% - Avaliação formativa

• 40% - Avaliação sumativa - Teste final de conhecimentos

6.1.1 Avaliação Quantitativa

Nas 3 acções “Curso de Acesso à Carreira Inspectiva – Inspector Adjunto”, às quais foi aplicada uma avaliação
de aprendizagens quantitativa, foi obtida a classificação mínima de 12,85 valores (numa escala de 0 a 20 valores)
e a classificação máxima de 16,06 valores, sendo a média das classificações obtidas de 14,59 valores (numa
escala de 0 a 20 valores).

Balanço de Actividades – 2010 Página 88 de 113


20,00

15,00

Máx imo
10,00 Mínimo
Média

5,00

0,00
Curso de Acesso 1 Curso de Acesso 2 Curso de Acesso 3

Gráfico 105 – Classificações mínimas, máximas e média obtidas por acção de formação

6.1.2 Avaliação quantitativa por módulo

No que diz respeito à avaliação quantitativa por módulo, e de acordo com o gráfico abaixo, os resultados mais
restritivos registaram-se no teste final e no módulo de Metodologias de Inspecção/ Fiscalização, tendo sido
obtidas as classificações mínimas de 10,67 valores e 11,61 valores (numa escala de 0 a 20 valores),
respectivamente.

Formação Geral

10,67 12,48 Direito

Metodologias de
Inspecção e Fiscalização
13,79 14,24 Formação Técnica
11,61 Específica
Teste Final

Gráfico 106 – Classificações mínimas obtidas por módulo

No que diz respeito aos valores máximos obtidos, destaca-se o módulo de Direito, no qual foi obtida a
classificação máxima de 18,38 valores.

Balanço de Actividades – 2010 Página 89 de 113


Formação Geral

15,33 16,26 Direito

Metodologias de
Inspecção e Fiscalização
17,45 18,38 Formação Técnica
16,83 Específica
Teste Final

Gráfico 107 – Classificações máximas obtidas por módulo

De acordo com o gráfico abaixo, os valores médios das classificações obtidas são bastante positivos,
destacando-se o módulo de Direito, com uma média de 16,47 valores, seguido do módulo de Formação Técnica
Específica com uma média de 15,81 valores (numa escala de 0 a 20).

Não obstante, e apesar de o teste final ser aquele em que se registou média mais baixa (13,54 valores), este
valor situa-se acima do ponto médio (10 valores).

Formação Geral

13,54 14,45 Direito

Metodologias de
Inspecção e Fiscalização
15,81 16,47 Formação Técnica
14,43 Específica
Teste Final

Gráfico 108 – Média das classificações obtidas por módulo

Balanço de Actividades – 2010 Página 90 de 113


6.2 Avaliação de aprendizagem das restantes acções realizadas em 2010

6.2.1 Avaliação Quantitativa

Do total de acções, às quais foi aplicada uma avaliação de aprendizagens quantitativa, foi obtida a classificação
mínima de 10,00 valores (numa escala de 0 a 20 valores) e a classificação máxima de 20,00 valores, sendo a
média das classificações obtidas de 15,35 valores (numa escala de 0 a 20 valores).

20,00

15,00

Mínimo
10,00 Máximo
Média

5,00

0,00
Curso de Acesso à Curso de Formação Inspecção e Cromat ograf ia Inspecção e Cont rolo de Invest igação criminal Cont rolo de Formação
Carreira Inspectiva - Específ ica para as Audit orias de lí quida de alt a de A udit orias em qualidade em qualidade em Especí fica no
Inspector Adjunt o B rigadas de HACCP resolução - HPLC HACCP laborat órios - laborat órios - dominio das análises
Colheit a de f erramentas f erramentas f í sico-quí micas
amostras (Ní vel 2) estat í st icas estat í st icas desenvolvidas no
LSA

Gráfico 109 – Classificações mínimas, máximas e média obtidas por acção de formação

6.2.2 Avaliação quantitativa por área de formação

No que diz respeito à avaliação qualitativa por área de formação, em 2010 as acções nas quais foi aplicada
avaliação de aprendizagem inserem-se nas seguintes áreas: Segurança Alimentar, Laboratórios, Inspecção/
Fiscalização e Enquadramento na Organização. No que diz respeito a esta última, e uma vez que já foi objecto de
tratamento específico no capítulo anterior, a mesma não será considerada no presente capítulo.

Tendo em conta os valores médios obtidos, foram atingidas as seguintes classificações por área de formação:

Balanço de Actividades – 2010 Página 91 de 113


Segurança Alimentar

16,11
14,54
12,00
Mínimo
Máximo
Média

Segurança Alimentar

Gráfico 110 – Classificação mínima, máxima e média obtidas na área de formação Segurança Alimentar

No âmbito da área de formação Segurança Alimentar foi atingida a classificação média mínima de 12,00 valores
(numa escala de 0 a 20 valores), a média máxima de 16,11 valores a média global de 14,54 valores.

Laboratórios

17,89
16,37
12,88

Mínimo
Máximo
Média

Laboratórios

Gráfico 111 – Classificação mínima, máxima e média obtidas na área de formação Laboratórios

No que diz respeito à área de formação Laboratórios, foi obtida a classificação média mínima de 12,88 valores
(numa escala de 0 a 20 valores), a média máxima de 17,89 valores e a média global de 16,37 valores.

Balanço de Actividades – 2010 Página 92 de 113


Inspecção/ Fiscalização

17,25
14,47
11,75
Mínimo
Máximo
Média

Inspecção/ Fiscalização

Gráfico 112 – Classificação mínima, máxima e média obtidas na área de formação Inspecção/ Fiscalização

No que diz respeito à área de formação Inspecção/Fiscalização, foi obtida a classificação média mínima de 11,75
valores (numa escala de 0 a 20 valores), a média máxima de 17,25 valores e a média global de 14,47 valores.

6.2.3 Avaliação Qualitativa

No que diz respeito às acções às quais foi aplicada uma avaliação de aprendizagens qualitativa, a classificação
mínima obtida foi de suficiente ou reprovado, consoante as duas escalas aplicadas (numa escala de insuficiente,
suficiente, bom e muito bom ou reprovado/ reprovado) e a máxima de muito bom/ Aprovado. A classificação
média obtida nestas acções foi de muito bom/ aprovado.

6.2.3.1 Avaliação qualitativa por área de formação

No que diz respeito às classificações obtidas por área de formação, e conforme o quadro abaixo, destaca-se a
área Comportamental, na qual o valor mínimo alcançado foi bom e o máximo muito bom (numa escala de
insuficiente, suficiente, bom e muito bom).

Balanço de Actividades – 2010 Página 93 de 113


Área Técnica de Formação Mínimo Máximo Média

Comportamental Bom Muito Bom Muito Bom

SHST Reprovado Aprovado Aprovado

Quadro 8 – Classificações mínimas, máximas e média obtidas por área de formação

6.3 Conclusões

De um modo geral, e de acordo com os critérios de avaliação de conhecimentos estabelecidos nos conteúdos
programáticos de cada uma das acções às quais foi aplicada uma avaliação de aprendizagens quantitativa ou
qualitativa, estas foram bastante positivas tendo os resultados obtidos variado entre os 10,00 valores/ bom e os
20 valores/ muito bom, tendo apenas se registado dois resultados negativos numa das acções executadas, pelo
que se considera terem sido atingidos os objectivos específicos propostos para cada uma delas. No que diz
respeito ao Curso de Acesso à Carreira Inspectiva – Inspector – adjunto, a sua avaliação foi bastante positiva
tendo os resultados obtidos variado entre os 12,85 valores e os 16,06 valores, não se registando resultados
negativos em nenhuma das acções em questão, pelo que se considera que os seus objectivos específicos foram
alcançados para cada uma delas e para a globalidade dos formandos.

A extrapolação destes resultados permite, simultaneamente, aferir e validar as metodologias de concepção das
intervenções formativas, porquanto se constata que os objectivos pedagógicos foram atingidos pelos formandos à
saída da formação, perspectivando a transferência para o contexto de trabalho das competências desenvolvidas.

Os resultados expressos neste relatório foram igualmente objecto de tratamento e análise no Relatório de
Execução que é elaborado na sequência da realização das acções e consta dos respectivos Dossiers Técnico
Pedagógicos.

Balanço de Actividades – 2010 Página 94 de 113


7. AVALIAÇÃO DE IMPACTO

A Divisão de Formação Técnica da ASAE recolhe informação pertinente, de modo a verificar o impacto da
formação no universo dos colaboradores, percepcionado pelos seus dirigentes e coordenadores. Desta forma,
com o objectivo de avaliar esse impacto da formação nos diversos serviços e a forma como os dirigentes e chefes
de equipa multidisciplinar valorizam a formação desenvolvida em 2010, foi aplicado um questionário remetido por
correio electrónico que nos permitiu recolher informação relativamente aos seguintes aspectos:

1. Relevância das intervenções formativas face às necessidades das Direcções


Regionais/Delegações/Unidades Orgânicas;
2. O valor acrescentado da formação para a melhoria do desempenho das Direcções
Regionais/Delegações/Unidades Orgânicas;
3. Registo de mudanças significativas no desempenho dos funcionários em relação a diversos aspectos
como:
a) Qualidade – Qualidade do Trabalho desenvolvido
b) Motivação – Empenho na realização de tarefas
c) Autonomia – Capacidade de resolução de problemas
d) Eficácia – Produtividade e cumprimento de prazos
e) Sociabilidade - Relacionamento pessoal intra e inter unidades orgânicas
f) Criatividade – Aplicação de conhecimentos a novas situações
g) Orientação Organizacional – Desempenho coerente com os objectivos da instituição

4. Reacção dos colaboradores face à formação frequentada (objectivos, conteúdos, duração, organização e
formadores);
5. Quatro competências chave no desempenho dos colaboradores adquiridas através da formação;
6. Avaliação Global da Formação (1 - Muito Má a 5 - Muito Boa);
7. Pontos fortes e pontos fracos da formação realizada em 2010 (no último caso com indicação de proposta
de resolução ou minimização);
8. Avaliação das metodologias utilizadas para diagnóstico das necessidades de formação considerando o
grau de adequação aos objectivos propostos (1 – Nenhum a 5 – Total).
9. Observações.

Balanço de Actividades – 2010 Página 95 de 113


Para aplicação do questionário, foram considerados 56 dirigentes e chefes de equipa multidisciplinar das diversas
unidades orgânicas que compõem a ASAE. Foram recebidas respostas de 32 inquiridos, o que corresponde a
uma taxa de 57%.

7.1. Análise dos Resultados

12% 0% 6%

2
33%
3
4

49%

Gráfico 113 – Relevância da formação face às necessidades das Direcções Regionais/Delegações/Unidades Orgânicas.

De acordo com as respostas obtidas, as intervenções formativas desenvolvidas em 2010 foram relevantes face às
necessidades de formação das Direcções Regionais/Delegações/Unidades Orgânicas, registando-se uma média
de 3,7 em que o valor da escala mais frequentemente seleccionado é o 4, na escala: 1 – Nenhuma relevância a 5
– Totalmente relevante. Conclui-se que a maioria dos inquiridos que responderam ao questionário considera que
a formação em 2010 contribuiu significativamente para a satisfação das necessidades de formação identificadas
no âmbito da actividade profissional dos seus funcionários, já que 49% dos respondentes classificam a formação
2010 como muito relevante. Os temas abordados nas acções revelam ser pertinentes para o desempenho
profissional dos que nelas participaram.

0%
3%
0% 1

33% 2
3
4
64% 5

Gráfico 114 – Valor acrescentado na melhoria do desempenho das Direcções Regionais/Delegações/Unidades Orgânicas proporcionado
pelas acções de formação.

Balanço de Actividades – 2010 Página 96 de 113


O valor acreescentado proporcionado
p o pelas acções de form
mação na meelhoria do ddesempenho das Direcçõões
Regionais/Delegações/U
Unidades Orggânicas é percepcionado de forma poositiva, registtando-se um
ma média de 3,6
em que o vaalor da escalla mais frequuentemente seleccionadoo é o 4 (Muitto valor acreescentado). De
D registar, que
q
97% dos resspondentes consideram
c q a formação constituiu um efectivvo valor acreescentado. Estes
que E resultaddos
permitem cooncluir que a frequência das acções possibilita a ocorrência de melhoriaas ao nível do
d desempennho
profissional dos
d funcionáários e, conseequentementte, na organizzação.

5,0

4,0 3,55 3,45 3,36 3,41 3,36 3,41


3,19

3,0

2,0

1,0
Qualidade Mo
otivação Autono
omia Eficácia Sociabilidade Criatividade Orientação…

G
Gráfico 115 – Reegisto de mudaanças ao nível do
d desempenhoo dos colaboraddores

No gráfico anterior
a podemos analisarr as médias das respostaas quanto àss mudanças que foram observaradas
o s no
desempenhoo dos colabooradores da ASAE. De forma global, os dirigenntes e chefess de equipa multidiscipliinar
consideram que as intervvenções form
mativas ocorridas em 20110 tiveram um impacto ppositivo no deesempenho dos
d
seus colaboradores. De acordo com
m os valores quantitativam
mente mais expressivos,
e consideram que as acçõões
de formaçãoo contribuiram
m para elevaar a qualidadde do trabalho desenvolvido e como ffactor de mootivação paraa os
colaboradorees (3,55 e 3,,45, respectivvamente, na escala de 1 a 5). Pelas respostas, ppode-se iguaalmente conccluir
que a eficácia é o âmbitoo ao qual atribuem menorr influência por parte das acções de foormação (3,119).

Para uma annálise do conntributo da foormação em todos os âm


mbitos do desempenho aavaliados, dee seguida fazz-se
uma análise mais detalhaada para cadda parâmetroo.

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 977 de 113
0%
3% 1
0%
2
39% 3

4
58%
5

Gráfico 116 – Qualidade: Registo de mudanças de desempenho

Relativamente à Qualidade do trabalho desenvolvido pelos colaboradores, 97% dos inquiridos consideram que as
intervenções formativas tiveram um impacto positivo e significativo. A maioria dos dirigentes respondeu com 4
(contributo muito significativo), numa escala de 1 a 5. Neste item e apenas existe uma resposta que indica que as
acções tiveram pouco impacto na qualidade justificando que a unidade orgânica é recente e as acções ocorridas
não contemplaram temas relacionados com as actividades desta.

6% 0% 3% 1

36% 3

4
55%
5

Gráfico 117 – Motivação: Registo de mudanças de desempenho

O gráfico 117 refere-se à frequência de respostas ao item sobre as mudanças observadas ao nível do empenho
na realização das tarefas - Motivação – dos colaboradores no decorrer de 2010. 42% das respostas indicam que
a formação influenciou totalmente ou em muito a motivação dos colaboradores, enquanto 55% considera que a
influência foi mediana.

Balanço de Actividades – 2010 Página 98 de 113


0% 9% 1

2
45% 3

4
46% 5

Gráfico 118 – Autonomia: Registo de mudanças de desempenho

Relativamente às mudanças observadas na capacidade de resolução de problemas dos colaboradores –


Autonomia - as opiniões são satisfatórias, dividindo-se de forma bastante homogénea, 46% consideram que a
influência das acções de formação na autonomia dos colaboradores é mediana, enquanto 45% considera que foi
muito positiva. Apenas 3 respostas indicam que não observaram mudanças significativas ao nível da autonomia.

0% 3% 9%
1
34%
2

3
4

5
54%

Gráfico 119 – Eficácia: Registo de mudanças de desempenho

As respostas neste item indicam que as acções de formação e os temas abordados tiveram globalmente um
impacto positivo na produtividade e cumprimentos dos prazos. Acresce o facto de 34% considerarem que
observaram mudanças significativas ao nível da eficácia no trabalho enquanto 13% afirmaram não existir registo
de alterações ou o mesmo não é significativo.

Balanço de Actividades – 2010 Página 99 de 113


6% 3% 9% 1

4
44%
38% 5

Gráfico 120 – Sociabilidade: Registo de mudanças de desempenho

Considerando que a qualidade das relações interpessoais intra e inter unidades orgânicas pode facilitar a troca e
clareza de informação e por conseguinte, o aumento das sinergias e da qualidade do trabalho desenvolvido,
foram também avaliados os registos de mudança quanto à Sociabilidade demonstrada pelos colaboradores. As
opiniões divergem neste parâmetro, mas constata-se que a maioria dos respondentes (50%) considera que as
acções de formação tiveram uma influência positiva e significativa na sociabilidade que se fez sentir ao longo de
2010. Não obstante, 12% dos respondentes consideram não ter observado mudanças significativas ao nível do
relacionamento interpessoal. Existe uma correlação entre as respostas dos dirigentes e chefes de equipa
multidisciplinar que consideraram existir uma contribuição total das acções de formação na melhoria das relações
interpessoais e a indicação da mesma como uma competência-chave adquirida através da formação.

3% 0% 12%
1
2
42% 3
4

43% 5

Gráfico 121 – Criatividade: Registo de mudanças de desempenho

A aplicação de conhecimentos a novas situações é um dos aspectos importantes a avaliar em relação à


transferência dos conhecimentos adquiridos no contexto de formação para o desempenho das funções. Quanto à
criatividade, 43% das respostas indicam que foram observadas mudanças medianas e 42% mudanças muito

Balanço de Actividades – 2010 Página 100 de 113


significativass. De salientaar, ainda, quee uma respoosta a um queestionário coonsiderou quee existiram mudanças
m muito
significativass ao nível da criatividade, cujo contributo foi totalm
mente decorreente das acçções de formaação.

3% 0% 6%
1

2
41% 3
4
50% 5

G
Gráfico 122– Orrientação Organnizacional: Reggisto de mudançças de desemppenho

Por último, foi


f avaliada a percepção dos dirigenttes e chefes de equipa multidisciplin
m ar quanto à contribuiçãoo da
formação paara o desem
mpenho dos colaboradore
c es orientado para os objjectivos da innstituição. De
D forma globbal,
94% dos resspondentes consideram que as acçõões de formaação tiveram
m um impactto de medianno a totalmeente
positivo na orientação
o organizacionall.

5,0

3,,91
3
3,79
3,55
5 3,61
4,0
3,27

3,0

2,0

1,0
Objectivos Conteudos Duração Organização
o Formadorees

Gráfico 123 – Avaliação


A globaal das acções frrequentadas peelos Colaboradoores

Da observaçção do gráficco 123 concluui-se que os aspectos mais favoráveis da reacção dos formandos às acçõões
identificadoss, reportadoss pelos seus dirigentes, fooram a organnização e oss formadoress. Realça-se que, os valoores
médios de toodos os itenss são positivvos e superioores a 3,2, nuuma escala de
d 1 - Muito Má a 5 - Muuito Boa. O ittem

Balanço de Actividades
A – 2010
2 Página 1001 de 113
que reúne menor satisfação é a duração, que, à semelhança do ano anterior, é uma componente que requer
ainda algumas melhorias na opinião dos colaboradores e dirigentes.

Considerando que os âmbitos Organização e Formadores reuniram um nível de satisfação elevado, poderemos
concluir que estes aspectos em conjunto conseguiram fomentar a adequação das temáticas aos objectivos, o
interesse durante as acções, a transmissão adequada do conhecimento e isto poderá ter influenciado as
diferenças observadas ao nível do desempenho dos colaboradores, já aqui analisadas. Em resumo, a aposta de
qualificação da intervenção da Divisão de Formação Técnica, em todo o ciclo da formação, tem produzido bons
resultados que são percepcionados e registados pelos respondentes.

6% 0%
0% 1
2
49% 3

4
45%
5

Gráfico 124 – Opinião geral sobre a formação realizada em 2010

A opinião dos inquiridos relativamente à formação realizada em 2010 está representada no gráfico 124. Todos
avaliaram a formação de forma positiva, sendo que a maioria dos respondentes (51%) classificaram a formação
como Boa ou Muito Boa (4 e 5, respectivamente) e 49% como Suficiente (resposta 3).

6% 0% 9%
1
2
25%
3
4
5
60%

Gráfico 125 – Opinião sobre a metodologia de diagnóstico das necessidades de formação

Balanço de Actividades – 2010 Página 102 de 113


No final do questionário foi pedido aos dirigentes que emitissem a sua opinião quanto à metodologia de
diagnóstico de necessidades de formação que foi utilizada no decorrer de 2010. A opinião mostrou-se
consistente, a maioria considerou que a metodologia utilizada respondia de forma muito adequada aos objectivos
pretendidos, enquanto 10% considerou que as metodologias utilizadas não foram adequadas. De assinalar que
para 65% dos respondentes a metodologia empreendida foi boa ou muito boa.

No que respeita às competências-chave no desempenho dos colaboradores, adquiridas através da formação, as


respostas apresentam diferentes perspectivas.

Consideram importante, como conhecimentos adquiridos através da formação, a interpretação e domínio da


legislação, avaliação de resultados analíticos laboratoriais, análise sensorial, conhecimentos informáticos
e tratamento/avaliação de dados estatísticos.

Como competências – chave salienta-se algumas competências pessoais identificadas, tais como: a
criatividade, a autonomia, a produtividade, a responsabilidade, o manuseamento de equipamento de
segurança pessoal, a melhoria do relacionamento interpessoal e o trabalho e espírito de equipa.

Foram também identificadas como competências – chave, a troca de experiências que acontece aquando da
formação o que melhora de certo modo a capacidade de resolução de problemas, outra das competências
evidenciadas. Por último, mas não menos importante, afirmaram que a formação de algum modo representava
um papel muito importante na aquisição de Novas Competências e da qualificação pessoal.

Os pontos fortes da formação de acordo com a opinião dos dirigentes foram, sobretudo, os formadores
(qualidade, competência e experiência), a logística e organização da formação (empenho/disponibilidade dos
colaboradores da Divisão de Formação Técnica, volume da formação, oportunidade e calendarização das acções,
facilidade de acesso, monitorização permanente, divulgação e documentação de apoio), os conteúdos
programáticos que se mostraram diversos, relevantes e adequados à realidade e objectivos da instituição, o facto
da formação ser orientadas para as necessidades e o desempenho funcional e o forte contributo para a
harmonização de procedimentos, partilha de experiências e a melhoria do relacionamento inter-pessoal.

Quanto aos pontos fracos, os mais frequentemente referidos foram:


• Distância dos locais das acções de formação relativamente ao local de trabalho;
• A curta duração das intervenções formativas;
Balanço de Actividades – 2010 Página 103 de 113
• O volume de formação maioritário destinado ao grupo de pessoal de Inspecção;
• Calendarização das acções de formação versus actividade operacional
• Heterogeneidade dos formandos;
• Conteúdos programáticos pouco específicos para algumas unidades orgânicas (nomeadamente
temáticas administrativas, informáticas e laboratoriais);
• Os formadores que não têm experiência prática de Inspecção;
• Número excessivo de formandos em determinadas acções de formação.

Tendo em conta os pontos fracos identificados foram propostas as seguintes medidas de resolução/
minimização:
• Descentralização dos locais de realização das acções, evitando deslocações muito distantes;
• Revisão das cargas horárias dos cursos desenvolvidos (aumentar o número de horas por formação);
• Realizar mais acções de formação para o pessoal que não pertence á carreira de Inspecção;
• Consulta de necessidades de formação junto dos dirigentes de cada unidade orgânica por forma a
adequar os conteúdos programáticos ao funcionamento e operativas específicas;
• Multiplicar o número de acções por tema de modo a abranger um maior número de funcionários e a
promover a homogeneização dos grupos formativos.

7.2. Conclusões

Os resultados analisados permitem concluir que a formação cumpriu o seu principal objectivo ao trazer valor
acrescentado à Organização, porquanto a maioria dos serviços sentiu um efeito positivo decorrente da formação
desenvolvida ao longo do ano de 2010, em termos de melhoria do desempenho dos seus funcionários e
contributo para o trabalho desenvolvido pelos diversos serviços. Assim, segundo a opinião dos dirigentes e
coordenadores, poder-se-á afirmar que as competências adquiridas na formação estão, como se pretende, a ser
transferidas para o contexto real de trabalho.

Com efeito, os inquiridos reconhecem a importância da formação desenvolvida e o seu papel no desenvolvimento
das competências dos seus colaboradores, considerando-a relevante e trazendo valor acrescentado ao
funcionamento das unidades orgânicas. Além disso, os dirigentes consideraram que as intervenções formativas

Balanço de Actividades – 2010 Página 104 de 113


contribuíram para elevar a qualidade do trabalho desenvolvido e na sociabilidade intra e inter serviços. O âmbito
que reuniu menos registos de mudanças significativas ao nível do desempenho, foi a eficácia, considerando que o
impacto positivo na produtividade e cumprimento dos prazos é mediano.

Mais uma vez, relativamente à satisfação dos colaboradores com as acções de formação, os dirigentes
consideram a formação global desenvolvida em 2010 como positiva e realçam a qualidade da organização e o
desempenho dos formadores.

No decorrer de 2010 foram adoptadas novas metodologias para o diagnóstico das necessidades de formação,
consubstanciadas no respectivo Guião Metodológico e que abrangeram o universo ASAE, com as quais a maioria
dos inquiridos se mostrou muito satisfeita. A metodologia utilizada respondeu de forma muito adequada aos
objectivos pretendidos.

De uma forma geral, é feito um balanço positivo da execução da formação em 2010. Consideram que existiu um
desenvolvimento significativo das competências dos colaboradores, nomeadamente das competências pessoais e
dos conhecimentos, o que permitiu um aperfeiçoamento da qualidade e da eficácia dos trabalhos desenvolvidos.

Foram identificadas oportunidades de melhoria relevantes ao nível da organização das acções de formação, em
particular, quanto aos locais de formação, duração das acções, calendarização em articulação com a actividade
operacional e especificidade dos conteúdos programáticos.

Como pontos fortes da formação desenvolvida em 2010, destaca-se sobretudo a selecção e prestação da equipa
de formadores, a relevância, diversidade e alinhamento com os objectivos da ASAE das temáticas abordadas nas
acções, a formação ser orientadas para as necessidades e o desempenho funcional e, por último, o planeamento,
organização e coordenação da formação efectuada pela Divisão de Formação Técnica.

Balanço de Actividades – 2010 Página 105 de 113


8. CONCLUSÃO GERAL

O Plano de Formação desenvolvido pela ASAE em 2010 incidiu sobre as diversas temáticas associadas à sua
área de intervenção, integrando 175 acções de formação, frequentadas por um total de 1871 formandos. O
volume de formação concretizado foi de 74 076,5 horas, o que representa um aumento superior a 100 %
face a 2009. Com efeito, desde a criação da ASAE, 2010 foi o ano em que o volume de formação foi mais
elevado. Estes resultados estão directamente influenciados pela realização do 2º Curso de Acesso à Carreira de
Inspecção (Nível I) que abrangeu 45 formandos, com a realização de 3 acções de formação em paralelo.

Globalmente, os objectivos para o ano de 2010 foram superados, tendo-se alcançado resultados muito
relevantes em termos quantitativos, bem como, qualitativos.

Do global de acções desenvolvidas, 107 foram organizadas internamente e/ou dirigidas exclusivamente
para os colaboradores da ASAE, das quais 41 foram co-financiadas pelo Fundo Social Europeu.

De modo geral, os formandos revelaram-se muito satisfeitos com o funcionamento das acções de formação (nível
de satisfação de 86%, relativamente à classificação da qualidade global), bem como com o desempenho dos
formadores. Globalmente verifica-se que as expectativas e os objectivos iniciais foram cumpridos e que as acções
decorreram em boas condições garantido a manutenção de um ambiente propício à aprendizagem e à sua
transferência para o contexto de trabalho. Os parâmetros que mereceram mais realce foram a adequação das
metodologias, empenho e motivação dos formandos, organização e coordenação, qualidade dos suportes
didácticos e a classificação global. De realçar, que todos as dimensões em análise tiveram um incremento, face
aos resultados de 2009, de cerca de 6%. Destaque para o equilíbrio entre a teórica e a prática que atingiu o valor
de 4,1 contra 3,66 em 2009. Esta melhoria está em linha com o esforço de incrementar as componentes de
prática simulada das acções de formação, que constava nas oportunidades de melhoria identificadas em 2009 e
que foi objecto de um trabalho contínuo durante este ano.

Na linha do esforço que tem sido efectuado, regista-se como oportunidade de melhoria uma contínua reflexão
sobre a duração e ritmo das sessões, em particular as promovidas na área da Inspecção/ Fiscalização, na medida
em que estes aspectos, registam médias ligeiramente mais baixas quando comparados com os restantes
parâmetros avaliados.

No respeitante à avaliação realizada pelos formadores, destacam-se, pela positiva, o interesse, a motivação para
aprofundar conhecimentos e a capacidade de aprendizagem dos formandos.

Balanço de Actividades – 2010 Página 106 de 113


No que concerne à intervenção formativa mais expressiva do ano 2010, o 2º Curso de Acesso à Carreira de
Inspecção (Nível I), os resultados das várias avaliações realizadas permitem concluir que de um modo geral o
Curso foi executado com muita qualidade e trouxe mais-valias significativas aos formandos. Realça-se que a
qualidade global da acção, percepcionada pelos formandos atingiu um grau de 90%.

A formação desenvolvida em 2010, em termos qualitativos, proporcionou aos colaboradores da ASAE que
frequentaram as acções um conjunto de conhecimentos e aperfeiçoamento ou aquisição de competências, que os
capacitam para a maximização do seu desempenho profissional, permitindo, simultaneamente, acompanhar
adequadamente o processo de mudança que actualmente se verifica na Administração Pública e desempenhar
com mais eficiência, eficácia e qualidade as funções inerentes às atribuições da ASAE.

A título meramente exemplificativo a formação executada no período em análise proporcionou aos formandos:

1. Competências no âmbito da actividade de fiscalização, de inspecção por exemplo nas áreas de


licenciamento industrial, criminalidade económica, contrafacção, centros de bronzeamento, actividade
pecuária, armamento e tiro;
2. Aquisição de conhecimentos e capacitação sobre a aplicação de Regulamentos Comunitários relativos à
segurança alimentar, na qualidade de entidade fiscalizadora, bem como metodologia e instrumentos
baseados no HACCP, a que devem estar sujeitos os géneros alimentícios, permitindo, assim, o controlo
de riscos associados a estes processos;
3. Desenvolvimento de competências no âmbito da Investigação Criminal, técnicas e tácticas de análise
dedutiva na descoberta de vestígios e indícios de crimes;
4. Aquisição de conhecimentos, metodologias e técnicas de análise no âmbito da segurança na condução,
na condução defensiva e condução activa anti-criminal;
5. Aquisição e actualização de conhecimentos e competências, entre outros, de gestão da qualidade, análise
estatística e técnicas específicas de cromatografia, cumprindo pressupostos relativos à acreditação da
área laboratorial;
6. O acesso a um conjunto de conhecimentos que permitam adequar os procedimentos de aquisição de bens
e serviços ao novo regime em vigor no âmbito da contratação pública e no âmbito das várias vertentes
relacionadas com o novo contrato de trabalho em funções públicas;
7. Desenvolvimento das competências comportamentais para uma interacção mais eficaz no atendimento ao
público e na gestão de equipas.

Em termos quantitativos, salientamos os seguintes aspectos:

Balanço de Actividades – 2010 Página 107 de 113


1. Aumento de mais de 100% relativamente ao volume de formação realizado em 2009, que pode ser
explicado pelo aumento de acções de curta duração dirigidas aos Inspectores e pela realização de 3
acções do curso de Acesso à Carreira Inspectiva.

2. O aumento no número de acções de formação organizadas e desenvolvidas pela ASAE como entidade
formadora representando, em 2010, 72% da formação interna total;

3. A realização de 40 acções de formação no âmbito da Inspecção/ fiscalização com um volume total de


64 501 horas e 673 formandos;

4. A realização de 34 acções de formação no âmbito da Formação Técnica Específica com um volume


total de formação de 2 225 horas e 600 formandos;

5. O desenvolvimento de 32 acções de formação na área da Segurança Alimentar com um volume total de


1 375 horas e 114 formandos;

6. A execução de 29 acções de formação na área de Laboratórios com um volume total de formação de


3159 horas, abrangendo um total de 336 formandos;

7. A execução de 14 acções de formação no âmbito da Administração Pública abrangendo 34 formandos;

8. O nível de satisfação dos formandos de 86%, relativamente à classificação da qualidade global das
acções de formação;

9. O nível de satisfação dos formandos de 92%, relativamente ao desempenho dos formadores.

A análise dos resultados permite, anda, verificar o cumprimento da maioria dos objectivos operacionais
definidos no Plano de Formação para 2010.

Objectivo Concretização

1 - Formar 62 novos inspectores para reforço da área da Objectivo cumprido parcialmente. 45 formandos
fiscalização e inspecção, numa óptica de mobilidade frequentaram o Curso de Acesso à Carreira de Inspecção
funcional de trabalhadores. (Nível I). Não foi possível iniciar a formação de Inspectores-
Superiores porque o respectivo processo concursal foi objecto
de um recurso hierárquico para o Sr. Secretário de Estado,
com efeito suspensivo.

Balanço de Actividades – 2010 Página 108 de 113


Objectivo Concretização

2 – Ministrar conhecimentos e aumentar as competências Objectivo cumprido. Foram realizadas 13 acções, com a
dos Inspectores no âmbito das novas atribuições e presença de 306 participantes no âmbito da metodologia por
matérias, em áreas de intervenção da ASAE – segurança módulos formativos capitalizáveis dirigidas a Inspectores.
alimentar, actividade económica e segurança e ambiente Destas acções, 4 incluem-se na vertente segurança alimentar,
– decorrentes da aprovação de legislação e normativos, 7 na actividade económica e a restante na vertente de
aplicando, numa parte significativa, uma metodologia segurança e ambiente.
através de módulos formativos capitalizáveis para o perfil
formativo específico de um Inspector.

3 - Efectuar um volume de formação superior a 15 000 Objectivo cumprido parcialmente e superado em 2


horas de formação contínua na modalidade de indicadores. O volume de formação de aperfeiçoamento em
aperfeiçoamento, correspondentes a cargas horárias 2010 foi de 14.163,5 horas. Contudo, a carga horária total,
totais de aproximadamente 1 200 horas, destinadas a nesta modalidade, foi de 2.594,5 horas, tendo assistido às
cerca de 1 400 formandos. acções de formação 1826 formandos.

4 – Executar uma carga horária superior a 3.000 horas de Objectivo superado num indicador e cumprido
formação na modalidade de qualificação, destinadas a parcialmente noutro. Foram realizadas 3 acções do Curso de
cerca de 82 formandos (62 novos inspectores e 20 acesso à Carreira de Inspecção, cuja carga horária total foi de
inspectores do quadro da ASAE), com o objectivo de 4.200h. Contudo, assistiram às acções de formação 45
reforçar quantitativamente e qualitativamente os quadros formandos do Curso de Inspectores-Adjuntos. O Curso para
do pessoal de Inspecção da ASAE. Inspectores Superiores não se realizou porque o processo
concursal está suspenso até à decisão de um recurso
hierárquico.

5 - Aumentar as competências técnicas e conhecimentos Objectivo cumprido parcialmente. Foi realizada 1 acção de
de um grupo de 45 inspectores afectos a funções de formação no âmbito da Investigação Criminal à qual assistiram
investigação criminal, através da apropriação de boas 15 inspectores. Não se realizaram mais acções devido a
práticas de organismos congéneres nacionais e condicionantes no binómio financiamento/oportunidade de
internacionais. realização. Contudo, mais 6 formandos assistiram a
conferências/ seminários no âmbito desta temática
organizados pelo ISCPSI.

6 - Uniformizar procedimentos no âmbito da fiscalização e Objectivo cumprido. Foram realizadas 3 acções de formação
instrução processual, tornando-os mais eficazes e no âmbito do Licenciamento Industrial que envolveram 101
eficientes, contribuído, ainda, para a redução da taxa de formandos e 3 acções de formação no âmbito das Brigadas de
devolução de processos devido a uma deficiente Indústria em diversos módulos às quais assistiram 21
instrução. formandos, todos inspectores.

Balanço de Actividades – 2010 Página 109 de 113


Objectivo Concretização

7 – Transferir conhecimentos na área da gestão e na Objectivo cumprido. Foram realizadas 2 acções de formação
prevenção de riscos, promovendo a segurança e saúde no âmbito da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, às
no trabalho. quais assistiram 14 formandos, destacando-se a acção de
formação “Desfibrilhação Automática Externa (DEA)”
destinada às brigadas de 1ª intervenção.

8 – Permitir a actualização de conhecimentos e Objectivo cumprido. Foram organizadas 12 acções de


competências no âmbito da nova legislação aplicável à formação no âmbito da Administração Pública com especial
administração pública e de novos métodos de trabalho. enfoque na formação de dirigentes (FORGEP), contrato de
trabalho em funções públicas e o novo regime dos
trabalhadores da Administração Pública. Estas acções
representam uma carga horária total de 505,5 horas e
abrangeram 34 formandos.

9 – Promover acções de formação que visem a Objectivo cumprido. Foram realizadas 4 acções de formação
actualização/ aperfeiçoamento das competências no âmbito da Comunicação e Atendimento, do
comportamentais dos Dirigentes da ASAE, dos Comportamento e Liderança com especial enfoque no
profissionais da carreira inspectiva e do pessoal com Teambuilding. Estas acções representam uma carga horária
funções de front office, nomeadamente ao nível da total de 57,5 horas e abrangeram 33 formandos.
Liderança, Gestão de Equipas, Teambuilding,
Comunicação e Atendimento.

10 – Ministrar formação de manutenção em tiro, Objectivo cumprido. Foram realizadas 27 acções, com a
semestralmente, a todos os Inspectores com arma presença de 498 participantes e um volume de formação de
distribuída, face à natureza da sua actividade profissional. 996 horas.

Quadro 9 – Grau de cumprimento dos objectivos do Plano de Formação para 2010

O quadro seguinte apresenta as metas a que a ASAE se propôs alcançar em 2010 e grau de cumprimento das
mesmas. Globalmente todos os objectivos foram superados, exceptuando o Volume de formação de
aperfeiçoamento frequentado por profissionais da ASAE (n.º horas x n.º de formandos), que ficou ligeiramente
abaixo (5,5%) do previsto. No corrente ano houve um grande incremento no número de acções na modalidade de
aperfeiçoamento, a maioria das quais com baixa carga horária e grupos de formação de menor dimensão, o que
penaliza o indicador volume de formação.

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Grau de
Indicador Meta Executado
cumprimento

82
N.º de acções de formação realizadas no ano 175 acções Superado
acções
N.º de acções de formação realizadas 43
98 acções Superado
internamente acções
Volume de formação de aperfeiçoamento
Cumprido
frequentado por profissionais da ASAE (n.º horas x 15 000 h 14 163,5 h
parcialmente
n.º de formandos)
N.º de horas de formação para a integração de
3 000 h 4 200 h Superado
novos profissionais (n.º de horas)
Grau de satisfação global dos participantes em
acções de formação realizadas pela Divisão de 75% 86% Superado
Formação Técnica
Volume de formação com avaliação da
> 75% 84% Superado
aprendizagem sumativa
N.º de reclamações relativamente aos serviços
<20 0 Superado
prestados pela DFT
Taxa de desistência
(nº de formandos desistentes/nº de formandos que <2% 0,21% Superado
iniciaram) x100
Produtividade e eficiência
(volume de formação/colaboradores permanentes 16 000 h 18 519,1 h Superado
envolvidos)
Taxa de participação em actividades de formação
(colaboradores particip. em acções no ano/ total 65% 96,7% Superado
de colab. regulares) x100

Quadro 10 – Grau de cumprimento dos indicadores definidos para o Plano de Formação de 2010

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Como oportunidades de melhoria, salientamos as seguintes:

1. Continuar a desenvolver a componente prática nos conteúdos, designadamente a componente de prática


simulada, sustentando a melhoria atingida em 2010;

2. Analisar detalhadamente as cargas horárias das acções de formação, em particular as promovidas na


área da Inspecção/ Fiscalização, na medida em que este aspecto não reúne o consenso dos formandos e
regista uma média ligeiramente mais baixa quando comparada com os restantes parâmetros avaliados.

3. Continuar a adequar os conteúdos formativos e casos práticos ao contexto das actividades desenvolvidas
pela ASAE, tendo em consideração as sugestões/pareceres dos Coordenadores de Área Temática e dos
Dirigentes das Unidades Orgânicas;

4. Avaliar a possibilidade de realização de mais acções de formação descentralizadas por áreas geográficas
evitando deslocações e ausências prolongadas dos locais de trabalho, analisando a relação custo-
benefício e incrementando a replicação das acções de formação, nomeadamente fazendo edições para o
centro/norte e LVT/Sul;

5. Rentabilizar as recentes instalações do CALA, em Castelo Branco, atendendo às excelentes condições


pedagógicas que oferece, através da organização nesse Centro de Formação das acções com maiores
cargas horárias;

6. Aprofundar a avaliação de nível 3 – transferência das aprendizagens para o contexto de trabalho – junto
dos dirigentes e colaboradores que participaram em acções de formação, que permita uma análise
aprofundada dos resultados da formação, da incorporação dos novos conhecimentos e competências no
posto de trabalho e permitir a recolha de informação para uma futura medição do retorno do investimento,
iniciando-se com uma área relevante de formação – investigação criminal;

7. Melhorar a promoção e disseminação de recursos técnico–pedagógicos dentro da organização


disponibilizando-os em suporte digital na INTRANET e incluindo todas as acções de formação realizadas
internamente em 2011;

8. Elaborar um Plano Estratégico de Formação trianual que balize os Planos de Formação Anuais, dando
homogeneidade à actividade formativa e permitindo a adopção de orientações estratégicas com
execução superior a 1 ano, de modo a rentabilizar, sustentar e incrementar os resultados da formação;

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9. Certificar a ASAE como entidade formadora, alinhando o enquadramento institucional actual com a nova
legislação que regula a actividade formativa e que se prevê iniciar o seu funcionamento no 1º semestre
de 2011, de modo a manter os standarts de qualidade e a obter o seu reconhecimento externo;

10. Detalhar e complementar os trabalhos de diagnóstico de necessidades de formação, com a realização de


análises dos percursos de formação específicos (histórico) para determinados grupos de
pessoal/temáticas, tais como inspectores/investigação criminal, grupo técnico e pericial e pessoal da área
laboratorial;

11. Iniciar um processo que conduza à instituição de um futuro Conselho da Formação de modo a
reestruturar o actual grupo de Coordenadores Técnicos de Área de Formação, alargando o conceito a
especialistas de diferentes áreas externos e internos, com o objectivo de dinamizar e incorporar os seus
contributos na actividade formativa, promovendo a qualidade da formação;

12. A adopção de um Sistema de Gestão Pedagógico, que contribua para a facilitação dos processos da
formação, nas componentes planeamento, execução e avaliação o que poderá potenciar os resultados
atendendo a que os recursos humanos afectos à Divisão de Formação Técnica são diminutos.

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