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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ESCOLA DE APLICAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO

2º ANO
Filosofia

Kant e o princípio supremo da moralidade1

Dados biográficos

Immanuel Kant (1724-1804) foi um importante filósofo alemão. Nascido em Königsberg (atual
Kaliningrado), importante cidade portuária da então Prússia Oriental, quando criança iniciou seus
estudos numa escola pietista – o próprio Kant vinha de uma família pietista – dedicada ao ensino de
matemática, história, geometria e latim. Em 1740 matricula-se na Universidade de Königsberg para
estudar ciência natural e filosofia, terminando seus estudos somente em 1755, após ter sua formação
interrompida em decorrência da morte do pai; sua mãe havia morrido quando ele tinha 13 anos. Tendo
finalizado a sua formação universitária, trabalhou durante 15 anos na Biblioteca Real; atuou ainda
como docente na universidade ministrando aulas sobre diversos temas, mas foi apenas em 1770 que
ele foi de fato nomeado professor da Universidade Königsberg, onde lecionou até 1797. Kant publicou
diversas obras, dentre as quais destacam-se a Crítica da Razão Pura (1781), a Crítica da Razão Prática
(1788), a Crítica da Faculdade do Juízo (1791), a Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785)
e a Metafísica dos Costumes (1797-8). Sua importância para a história da filosofia e do pensamento
ocidental é incalculável. No que respeita à filosofia moral, Kant foi responsável por discutir
filosoficamente conceitos até hoje caros a nós, tais como os conceitos de dever, dignidade, autonomia
e liberdade, para citarmos apenas algumas.

A Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785)

Ainda que Kant tenha escrito outras duas grandes obras sobre filosofia moral – a Crítica da Razão
Prática (1788) e a Metafísica dos Costumes (1797-8) –, nos concentraremos, por uma questão

1
Material preparado pelo prof. Matheus Pamplona, da Escola de Aplicação da UFPA.
esquemática, na Fundamentação da Metafísica dos Costumes. A Fundamentação nada mais é, nas
palavras do próprio Kant, uma obra cujo objetivo é buscar e estabelecer o princípio supremo da
moralidade. Veremos a seguir que princípio é esse, como ele é buscado, e quais os argumentos
utilizados pelo filósofo para demonstrar porque ele é realmente supremo.
Quando encontrado, este princípio funcionará como um critério contra o qual compararemos nossas
ações a fim de determinar se elas podem ser consideradas morais ou não.

Liberdade x Determinismo

Comecemos por esclarecer alguns pontos importantes, sem os quais as teses de Kant não nos seriam
totalmente compreensíveis.
O primeiro ponto que merece nossa atenção é a ideia defendida por Kant de que o fundamento da
moralidade deve ser racional, o que proíbe, portanto, qualquer tentativa de fundamentá-la na
experiência. Qual é, afinal, a consequência disso para a moralidade? Kant utiliza dois argumentos para
rejeitar a experiência como fonte da moralidade, mas para o nosso propósito, apresentaremos apenas
um deles, aquele que sustenta que se a moralidade for fundada na experiência, então não
poderemos afirmar que a liberdade humana é possível. Ora, como a liberdade tem de ser
pressuposta como condição da moralidade, então a moralidade não pode ter sua origem na experiência.
Há pouco foi dito que o objetivo da Fundamentação é buscar e estabelecer o princípio supremo da
moralidade. Como a natureza humana é imperfeita, este princípio supremo é formulado como um
imperativo que comanda a nossa vontade e tal comando é expresso por uma forma verbal que significa
“dever”, como nas frases “tu não deves mentir”; “tu não deves matar”, “tu deves respeitar a dignidade
humana” e etc. Notemos que estas frases são mandamentos que dizem o que devemos ou não
devemos fazer; eles não descrevem como realmente agimos, mas exigem que ajamos de certa maneira.
Se estes imperativos ordenam que ajamos de acordo com o que eles prescrevem, temos que admitir
que só podemos agir segundo essa prescrição se isto for possível para nós, isto é, se formos livres. A
liberdade, portanto, constitui o próprio fundamento da moralidade.
Antes de passarmos à discussão sobre a relação entre o conceito de dever e os imperativos kantianos,
devemos notar que Kant assume uma posição muito particular em relação à liberdade humana. Se não
fosse possível para nós fazermos o que devemos fazer, ou seja, se todo o nosso comportamento fosse
determinado por forças que fogem ao nosso controle, não poderíamos afirmar que temos arbítrio,
responsabilidade etc.¸ tampouco poderíamos dizer que podemos escolher o que fazer ou não em certa
situação. Kant se via assim diante de um impasse: se a verdade da mecânica newtoniana – e Kant tinha
convicção disso – é inquestionável, isto é, se tudo na natureza é causado por forças mecânicas, como
a liberdade humana seria possível? Não estaríamos também constrangidos, por forças exteriores a nós,
a agir de determinada maneira? A solução de Kant para essa dificuldade consiste justamente em
conciliar liberdade e determinismo; Kant salva a liberdade humana sem renunciar ao determinismo
universal.
Por determinismo entende-se a doutrina que afirma que toda ação é necessitante de uma causa, ou
seja, que nada na natureza ocorre sem que seja causado por algo antecedente. Em contrapartida,
Kant admite que a causalidade segundo as leis da natureza não é a única existente, há ainda um outro
tipo de causalidade, uma causalidade mediante a liberdade.
Por que, afinal, precisamos conceber esta causalidade por meio da liberdade? Kant diz que se trata de
uma necessidade do pensamento. Pensemos, por exemplo, que numa cadeia de eventos, começássemos
a buscar causas cada vez mais anteriores; mas se a causalidade natural fosse a única existente, não
conseguiríamos admitir, por exemplo, a existência de um começo espontâneo, isto é, a existência de
um evento que não foi causado por nada de antecedente. Para explicarmos de fato tudo o que ocorre
no mundo precisamos, insiste Kant, aceitar que existe uma causalidade mediante a liberdade.

O conceito de “dever”
Vimos há pouco que, uma vez que nossas naturezas são racionalmente imperfeitas, precisamos que
nossa vontade seja comandada a agir e tal comando é expresso numa forma imperativa que utiliza o
verbo “dever”. Kant assim nos diz que uma vontade que age motivada pelo dever é uma boa vontade.
Mas, afinal, o que significa de fato agir por dever? Kant conceitua o dever como a necessidade de
uma ação por respeito à lei moral, o que significa dizer que numa ação por dever o que motiva o
agente não é aquilo que ele pode alcançar por meio dessa ação, mas tão somente este sentimento de
respeito à lei moral. Kant quer com isso excluir da moralidade todo tipo de consequencialismo, isto
é, a ideia de que o valor moral de uma ação tem de ser medido pelos fins que ela atinge. Deste modo,
Kant rejeita a ideia de que nossas inclinações ou impulsos, que são sempre empíricos na medida em
que variam de sujeito para sujeito, possam exercer qualquer influência na determinação do valor moral
de nossas ações. Terá valor moral, portanto, a ação que se conformar a uma legalidade universal.
Essa rejeição da tese de que os efeitos ou fins obtidos determinam moralmente uma ação tem
implicações importantes para a história da ética, pois coloca a moral kantiana na contramão de teorias
éticas tais como o eudaimonismo e o utilitarismo, isto porque Kant trata a felicidade – entendida por
ele como a soma de todas as nossas inclinações –, como um fim empírico e que, enquanto tal, é
altamente variável e, em última instância, indeterminável. Como o princípio supremo da moralidade
tem de ser universal, isto é, válido para todas as naturezas racionais, temos que a busca pela felicidade
não pode servir como fundamento da moralidade.

Os imperativos kantianos
Vimos acima que uma boa vontade é aquela que age por dever e o dever é justamente a necessidade
de uma ação por respeito à lei moral. Que lei moral é essa, afinal? Kant chama esta lei moral ou
princípio supremo da moralidade de imperativo categórico. Tal qual um mandamento, o imperativo
categórico comanda a nossa vontade, que é por natureza falível, a agir.
Dizemos que nossa vontade é falível pois nem sempre agimos de acordo com as exigências da razão.
Nestes termos, podemos dizer que numa vontade imperfeita como a nossa encontramos um desacordo
entre e o querer e o dever: uma natureza falível pode ser motivada a agir, por exemplo, de acordo
com suas inclinações quando, na verdade, ela deveria respeitar a lei moral. Como em naturezas
imperfeitas nem sempre há uma conformidade necessária entre o que se quer e o que se dever fazer, é
preciso que sejamos comandados a obedecer ao que a razão dita.
Antes de nos voltarmos ao imperativo categórico, devemos saber que Kant distingue entre dois tipos
de imperativo: além do imperativo categórico, que nada mais é que a própria lei moral ou o princípio
supremo da moralidade, há ainda um outro tipo de imperativo, que também comanda nossas ações, a
saber, o imperativo hipotético. Qual então a diferença entre os dois e por que esta distinção é
importante? A rigor, todo imperativo é uma lei que representa uma ação possível como sendo boa,
se, no entanto, a ação é boa enquanto meio para alcançar outra coisa, então o imperativo é hipotético;
se, por outro lado, esta ação é boa em si mesma, então diremos que o imperativo é categórico.
Portanto, se quando agimos, agimos com vista a alcançar algo ou a satisfazer uma intenção qualquer,
diremos que nossa vontade foi comandada por um imperativo hipotético. Se, caso contrário, agimos
sem referência a qualquer outro fim que não a própria ação, neste caso diremos que fomos comandados
por um imperativo categórico.

Se digo: “devo fazer algo porque quero, com isso, outra coisa”, então o imperativo que me comanda a
agir é um imperativo hipotético.

Se digo: “devo agir de qualquer modo, mesmo eu não queira, com isso, outra coisa”, então o imperativo
que me comanda a agir é um imperativo categórico.

O imperativo da moralidade
Kant nos diz que somente o imperativo categórico qualifica-se como um imperativo da moralidade.
Ao contrário do imperativo hipotético, o imperativo categórico comanda imediatamente o nosso
comportamento sem levar em consideração qualquer intuito a ser alcançado quando agimos. O que o
imperativo categórico comanda, afinal? O que ele ordena é que possamos querer que a máxima de
nossas ações se torne uma lei universal. Trata-se de uma fórmula em que por máxima Kant entende
o princípio subjetivo da ação, isto é, o princípio segundo o qual o sujeito de fato age, enquanto a lei,
por outro lado, é o princípio objetivo, válido para todo ser racional, princípio segundo o qual o sujeito
deve agir. Dito de outro modo, o que o imperativo categórico comanda é que o nosso querer entre em
conformidade com uma lei universal, ou seja, que aquilo que podemos querer fazer seja reconhecido
como universal e necessariamente válidos. O imperativo categórico funciona, portanto, como um teste
a que nossas ações devem se submeter; neste sentido, o imperativo da moralidade atua como a lei
prática que deve guiar nossas ações em determinadas situações. Ao empreendermos uma ação, sempre
devemos nos perguntar: ao agir desse modo, posso querer, sem contradição, que esta minha ação seja
universalizada, isto é, que ela seja empreendida por todo e qualquer ser racional, sem prejuízo para a
humanidade?
Para exemplificar de que modo uma máxima pode ou não ser universalizada, Kant vale-se
frequentemente do caso da falsa promessa – há ainda outros exemplos utilizados por Kant, mas por
ora foquemos neste caso específico. Imaginemos que numa situação de necessidade alguém se vê
obrigado a pedir dinheiro emprestado; esta pessoa sabe que não terá condições de quitar o empréstimo,
mas também sabe que, caso não prometa falsamente pagá-lo até certo prazo, ninguém lhe emprestará
dinheiro algum. Será contrário ao dever livrar-se de uma situação delicada como essa lançando mão
de uma falsa promessa? Se, por acaso, esta pessoa insistisse em fazer tal coisa, a máxima de sua ação
seria a seguinte: “se eu creio que estou num apuro financeiro, tomarei dinheiro emprestado e
prometerei pagá-lo embora saiba que isso nunca ocorrerá”. A pergunta que neste caso devemos fazer
é se tal máxima pode ser universalizável. A resposta de Kant a esta questão é um estrondoso não! Se
todo e qualquer ser humano, quando em apuros, pudesse fazer uma promessa sem ter o intuito de
cumpri-la, o próprio prometer se tornaria impossível e, com isso, ninguém mais acreditaria no que quer
que fosse prometido. Se uma máxima como essa se tornasse uma lei universal, os nossos próprios
vínculos sociais estariam em risco.
O exemplo de Kant sobre a promessa falsa mostra bem de que maneira o imperativo categórico pode
ser encarado como um teste. Num caso como esse, se a pessoa hesita e pergunta a si própria se sua
máxima pode ser universalizada sem contradição, se o resultado a esta questão for um “não, minha
máxima não pode se tornar uma lei universal”, o que resta ao sujeito é não agir segunda essa máxima;
ele tem assim o dever de não o fazer.
Por fim, Kant apresenta ainda diferentes formulações do mesmo imperativo da moralidade que convêm
conhecermos.

“Age como se a máxima de tua ação devesse se tornar por tua vontade uma lei universal da
natureza”

“Age de tal maneira que tomes a humanidade, tanto em tua pessoa, quanto na pessoa de qualquer
outro, sempre ao mesmo tempo como um fim, nunca meramente como um meio”.

“Age de tal sorte que a vontade possa mediante sua máxima, se considerar ao mesmo tempo a si
mesma como legislando universalmente”

Dignidade e o princípio da autonomia

Acima vimos que Kant apresenta variações da mesma lei moral, qual sejam, agir de modo a tomar
qualquer pessoa como um fim¸ jamais como simplesmente um meio para que o quer que seja e
a de agir de modo a considerar a si próprio como uma vontade que legisla universalmente. Essas
ideias têm consequências importantes para a moralidade, não apenas kantiana, mas para a própria
forma como passamos a enxergar a humanidade, isto porque é a partir dessas ideias que conceitos
como a dignidade da pessoa e de autonomia passam a ser reconhecidos como fundamentais.
Podemos ainda dizer que Kant foi um precursor dos chamados direitos humanos – a Declaração
Universal dos Direitos Humanos foi publicada pela ONU em 1948, como resposta aos horrores
vivenciados durante a II Guerra Mundial.

De uma perspectiva filosófica, como Kant chega à ideia de que o ser humano possui dignidade? O
argumento pode parecer difícil, mas vale a pena tentarmos compreender o que está em jogo aqui.
Vimos que uma boa vontade é aquela que age por dever. Ainda que nem sempre ajamos por dever,
é possível, no entanto, fazê-lo, o que significa dizer que reconhecemos a realidade do imperativo
categórico e que, por conseguinte, podemos agir motivados pela ideia mesma do imperativo. Enquanto
lei universal, o imperativo categórico é uma lei da razão, pois como vimos, dele está excluído tudo
aquilo que diz respeito às nossas inclinações. Se somos determinados a agir por princípios racionais,
uma vez que o imperativo categórico é um princípio racional, podemos então dizer que nós extraímos
a lei moral da nossa própria natureza racional e que, consequentemente, nós nos autodeterminamos a
agir. Ora, mas não paramos por aí. Dizer que somos capazes de ser motivados por uma lei da razão –
lei que, como temos visto, é o imperativo categórico – equivale a dizer que podemos agir segundo um
fim que é também universal. O ponto agora é descobrirmos que fim universal é este segundo o qual
agimos e que é compartilhado por toda a humanidade.

Para Kant há uma única existência que cumpre esse requisito e que pode ser tomada como um fim em
sim mesmo e que possui valor absoluto. Essa existência é o próprio ser humano; seres humanos
existem como fins em si mesmos, e não meramente como meios para serem usados por outrem a seu
bel-prazer. Seres humanos não podem, portanto, ser tratados como objetos ou instrumentos, pois seres
humanos não são coisas. Como não somos coisas, o valor de uma pessoa não pode ser aferido tal como
aferimos mercadorias: pessoas não têm um preço; elas possuem, ao contrário, um valor intrínseco e
esse valor se chama dignidade, valor que é proveniente justamente da nossa capacidade de impor leis
a nós mesmos.

Por que Kant toma a existência humana como sendo um fim em si mesma? Responder a esta questão
nos ajudará a entender por que devemos respeitar a dignidade dos seres humanos. Na seção anterior,
vimos que uma das formulações do imperativo categórico nos comandava a agir de modo a
considerar a nós mesmos como uma vontade que legisla universalmente. Legislar universalmente,
isto é, impor leis a nós mesmos que nos comandem a agir, é algo que só a natureza humana pode fazer.
É esta característica especial que dota a existência humana de um valor incondicional. Kant chama
essa característica de autonomia e a entende como a capacidade que seres racionais têm de darem leis
a si próprios. É precisamente porque possuímos autonomia para nos autodeterminar que Kant afirma
que temos dignidade.

O princípio da autonomia é, portanto, “não escolher de outro modo senão de tal modo que as máximas
de sua vontade também estejam compreendias ao mesmo tempo como lei universal no mesmo querer”.
Neste sentido, autonomia significa ser capaz de impor a si mesmo a lei moral.

Há, no entanto, situações em que a vontade busca sua determinação não na lei moral que é imposta a
si mesma, mas nos objetos externos. Neste caso, temos o que Kant chama de heteronomia. Toda ação
que é empreendida visando alcançar algum intuito tem, por conseguinte, uma determinação
heterônoma. Todos os imperativos hipotéticos possuem, desse modo, uma determinação
heterônoma, pois o que nos motiva a agir nesses casos não é a lei moral, mas algum efeito ulterior que
pretendemos porventura alcançar.

Se, enquanto lei universal, o imperativo categórico é válido para todas as naturezas racionais,
percebemos agora que esta lei que comanda nossas ações é imposta pela própria razão humana; nós
mesmos somos os autores dessa lei que nos manda universalizar as nossas máximas. Ao final
reconheceremos que o que a lei moral suprema determina é que respeitemos a dignidade de todos os
seres humanos.
Liberdade, mais uma vez

Ao final desse longo percurso vemos que o que Kant denomina autonomia nada mais é senão a
liberdade em toda a sua essência. A liberdade constitui assim a própria condição da moralidade, na
medida em que por liberdade Kant entende justamente a propriedade da vontade de impor a si mesma
uma lei.

E agora voltamos ao início de nossa exposição, em que começamos falando justamente de liberdade.
Agora sabemos que toda e qualquer natureza racional, porquanto pode agir motivada pelo imperativo
categórico, apresenta-se como manifestamente livre. Portanto, ser livre e agir segundo leis morais
apresentam-se como sendo uma e a mesma coisa.

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Faça um experimento mental: lembre-se de algum filme, série ou livro que você goste – atualmente
há uma infinidade de filmes de super-heróis disponíveis, por exemplo – e tente encontrar uma situação
em que algum personagem se encontra obrigado a realizar uma ação que envolve um dilema moral.
Reflita sobre essa situação e se pergunte: essa ação, tal como foi realizada, teria valor para moral para
Kant?

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