FACULDADE UNINTA ITAPIPOCA

CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA

DISCIPLINA DE FILOSOFIA

AP2 – TRABALHO ESCRITO:

KANT – FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES.

Jessica Thais Alves Viana

José Ricardo Tomé dos Santos

ITAPIPOCA, CE
2021.1
INTRODUÇÃO

Immanuel Kant (1724-1804) Nascido em Konigsberg ( então na

Prússia) Kante passou toda sua vida nesta cidade, em cuja Universidade
estudou e da qual tornou-se professor. Se objetivo era superar a oposição
tradicional entre o realismo e empirismo, bem como as controvérsias entre
filósofos, colocando a filosofia no " caminho seguro da ciência".

Uma de suas obras mais influentes foi a Crítica da Razão Pura (1781),
que tinha como base o modelo do conhecimento, examinando as condições de
possibilidade da experiência humana no campo do conhecimento da realidade,
distinguir aquilo que está no alcance da experiência daquilo que se encontra
fora dela.

DESENVOLVIMENTO

Umas das obras que se destacou e vem sendo debaidatida e é o objeto

de estudo deste trabalho é a Metafísica do Costumes (1797). Essa obra está
dividida em quatro partes: prefacio e três sessões, aonde traz concepções
sobre a moral humana.

O objetivo da Fundamentação da Metafísica dos Costumes é buscar

um princípio de moralidade que fundamente os costumes e o agir moral. O
método empregado abrange dois passos. Primeiro, analiticamente, ir do
conhecimento vulgar ao princípio supremo desta espécie de conhecimento.
Segundo, sinteticamente, em sentido inverso, caminhar deste princípio e de
suas fontes para a Crítica da razão pura prática.

Desta forma, para Kant:

(...) pois, segundo essa lei, não poderia haver propriamente promessa
alguma, já que seria inútil afirmar a minha vontade quanto a minhas futuras
ações, pois as pessoas não acreditariam em meu fingimento, ou, se
precipitadamente o fizessem, pagar-me-iam na mesma moeda. Portanto, a
 minha máxima, uma vez arvorada em lei universal, destruir-se-ia a si mesma
necessariamente (Kant, FMC, 2004, p.31).

Assim, cada sujeito, tem um alarme acionado na sua consciência moral

(com a razão pura prática funcionando), que evidencia essa contradição,
alertando que essa ação deve ser refutada, visto que essa ação não pode
servir para todos.

Para o agir humano o mesmo é alimentado por representações de leis,

seja um principio ou uma vontade. Para Marconde (2000), “a representação de
um princípio objetivo, na medida em que é obriga para uma vontade, chama-se
um mandamento (da razão), e a fórmula do mandamento chama-se
imperativo”.

Os imperativos podem ser: categorico ou hipotético. Assim, o hipotético

representa a necesidade de uma ação emprol da felicidade. O outro,
categorico, está relacionado com a forma a ser alcançada determinada
consuta.

Desta forma, o termo “Metafísica” para Kant significa um conhecimento

não-empírico ou racional. Ou seja, a lei em questão, trata-se de ver o agir
humano, a conduta, a partir de uma otica de ação racional e não de acordo
com o empirico.

CONCLUSÃO

Portanto, ao se tratar da obra “Metafisica dos Costumes”, Kant se

remete a dois conceitos principais a conduta e a moral, embora traga outros
que permeiam a ação racional humana.

A metafísica dos costumes como transição da filosofia moral popular, se

baseia na necessidade da lei, vale para todos os ser racional em geral e não só
para o homem. O procedimento de Kant vai consistir em libertarmos de toda a
consideração empírica e psicológica para extrair seus fundamentos
determinando a razão humana.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: do pré-socráticos a

Wittgenstein. 2º ed, Rio de Janeiro: Jorge Zagar ED, 2000. Disponível em:
<https://virtual.uninta.edu.br/pluginfile.php/1449929/mod_resource/content/
1/4.%20MARCONDES%2C%20Danilo.%20Textos%20basicos%20de
%20Filosofia.pdf>. Acesso em: 24 de maio de 2021.