Cosme Bento das Chagas, mais tarde conhecido como Negro Cosme, nasceu escravo no Ceará e se tornou líder de quilombos no Maranhão. Ele incentivou a educação criando a primeira escola em um quilombo. Em 1838, liderou mais de 3 mil quilombolas na revolta Balaiada contra a opressão, mas foi enforcado em 1842. Negro Cosme é lembrado como símbolo da resistência negra.
Cosme Bento das Chagas, mais tarde conhecido como Negro Cosme, nasceu escravo no Ceará e se tornou líder de quilombos no Maranhão. Ele incentivou a educação criando a primeira escola em um quilombo. Em 1838, liderou mais de 3 mil quilombolas na revolta Balaiada contra a opressão, mas foi enforcado em 1842. Negro Cosme é lembrado como símbolo da resistência negra.
Cosme Bento das Chagas, mais tarde conhecido como Negro Cosme, nasceu escravo no Ceará e se tornou líder de quilombos no Maranhão. Ele incentivou a educação criando a primeira escola em um quilombo. Em 1838, liderou mais de 3 mil quilombolas na revolta Balaiada contra a opressão, mas foi enforcado em 1842. Negro Cosme é lembrado como símbolo da resistência negra.
A escravidão esteve presente durante mais de 300 anos na história do Brasil
e a falta de liberdade, a crueldade e a violência com que os escravos negros foram tratados ao longo do seu período de vigência, motivaram-nos a resistirem. A resistência dos escravos à escravidão tinha como principal objetivo a conquista da liberdade, porém, também buscava limitar o excesso de tirania dos senhores e feitores. A mais conhecida forma de resistência eram os quilombos, lugares que os escravos negros criavam para eles e outros escravos que fugiram de seus senhores, onde eles se abrigavam e formavam uma comunidade. Para o sustento desses quilombos eram plantados alimentos, aconteciam comercializações com outros quilombos, indígenas e até mesmo com colonos portugueses, também eram realizados escambos e às vezes, furtos nas estradas. Os quilombos podiam ser tanto pequenas casas, quanto enormes comunidades com líderes e rígidas organizações políticas, religiosas e militares. Cosme Bento das Chagas, mais tarde conhecido como Negro Cosme (1802- 1842), nasceu escravo no estado do Ceará, contudo, mais tarde, conseguiu sua carta de alforria. Posteriormente, em 1830, ele foi preso por um assassinato, mas fugiu da prisão em uma rebelião, em 1833 e um tempo depois se tornou líder de quilombos e ele, por saber ler e escrever, incentivou a educação criando a primeira escola democrática em um quilombo no Maranhão. Em 1838, ocorreu uma revolta regencial, considerada uma das mais importantes lutas pela resistência do povo negro, conhecida como Balaiada que teve três grandes líderes: o Negro Cosme, o Manuel do Balaio e o Vaqueiro Raimundo Gomes. A revolta teve início quando o irmão do Vaqueiro Raimundo Gomes foi preso injustamente e sofreu violência por parte dos policiais, com isso, o Vaqueiro, revoltado com a situação, invade a cadeia, liberta seu irmão e outros presos. Após o ocorrido, os três líderes se juntam, invadem a Vila de Caxias e dominam tudo por 46 dias com a ajuda de 3 mil quilombolas que foram liderados pelo Negro Cosme. Contudo, o Comandante, mais tarde conhecido como Duque de Caxias, mandado para conter a Balaiada, faz uma divisão pacificadora e de forma extremamente violenta, combate a revolta em 1840 - 1841 e por fim, depois de 1 ano preso, Negro Cosme, foi enforcado em 17 de setembro de 1842 em frente a Cadeia Pública de Itaperucu. Negro Cosme, conhecido na região como o Zumbi Maranhense, é lembrado, até hoje, como um grande símbolo da resistência pela sua luta contra a opressão e ditadura, admirado pela sua bravura em comandar mais de 3 mil quilombolas durante a Balaiada, pelo seu incentivo a educação e por ter fundado o maior quilombo na história do Maranhão, em Lagoa Amarela.