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CP 09/10/2019 2
1.ENQUADRAMENTO LEGAL
À escola são atribuídos mandatos que se enquadram numa conceção de inclusão e de formação, que vão muito para além da mera
transmissão de conhecimentos: “A realização de aprendizagens significativas e o desenvolvimento de competências mais complexas
pressupõe tempo para a consolidação e uma gestão integrada do conhecimento, valorizando os saberes disciplinares, mas também o
trabalho interdisciplinar, a diversificação de procedimentos e instrumentos de avaliação, a promoção de capacidades de pesquisa, relação,
análise, o domínio de técnicas de exposição e argumentação, a capacidade de trabalhar cooperativamente e com autonomia.” (in
Preâmbulo do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho). Neste contexto a organização e os procedimentos de avaliação têm também,
forçosamente, de sofrer alterações e passarem a incorporar estes novos sentidos. A avaliação terá, assim, de valorizar a aprendizagem e não
apenas o ensino, e tem de estar na base da criação de condições para que cada aluno aprenda a conhecer, aprenda a fazer, aprenda a viver
juntos e com os outros.
A avaliação das aprendizagens dos alunos está regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho; Portaria n.º 223-A/2018,
de 3 de agosto; Portaria n.º 226-A/2018, de 7 de agosto e Portaria n.º 235-A/2028, de 23 de agosto.
O D.L. n.º 55/2018, de 6 de julho estabelece, no seu artigo 1.º, “… o currículo dos ensinos básico e secundário, os princípios orientadores da
sua conceção, a operacionalização e avaliação das aprendizagens, de modo a garantir que todos os alunos adquiram os conhecimentos, e
desenvolvam as capacidades e atitudes que contribuem para alcançar as competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade
Obrigatória.” O mesmo decreto-lei, no artigo 22.º, estabelece as finalidades da avaliação, atribuindo-lhe duas dimensões - uma formativa,
reguladora do ensino e da aprendizagem e outra sumativa, certificativa das aprendizagens realizadas:
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Legislação Artigo Conteúdo
As Portarias números 223-A/2018, de 3 de agosto e 226-A/2018, de 7 de agosto regulamentam e definem as regras e procedimentos
referentes à operacionalização da avaliação e certificação das aprendizagens, respetivamente, para o ensino básico e cursos científico-
humanísticos do ensino secundário. A regulamentação da avaliação para o ensino profissional é feita pela Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de
agosto.
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Legislação Artigo Conteúdo
1. A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência as
Aprendizagens Essenciais, que constituem orientação curricular base, com especial enfoque nas áreas de
Portarias 223-A competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO).
/2018 2. A avaliação assume carácter contínuo e sistemático, ao serviço das aprendizagens, e fornece (…) informação
e 16º e 18º sobre o desenvolvimento do trabalho, a qualidade das aprendizagens realizadas e os percursos para a sua
226-A /2018 melhoria.
3. As informações obtidas (…) permitem ainda a revisão do processo de ensino e de aprendizagem.
4. A avaliação certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente os saberes adquiridos, bem como as
capacidades e atitudes desenvolvidas no âmbito das áreas de competências inscritas no PASEO.
1. A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência os documentos
Objeto da
curriculares e, quando aplicável, as Aprendizagens Essenciais, que constituem orientação curricular base,
avaliação
com especial enfoque nas áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade
Obrigatória (PASEO), bem como nos conhecimentos, aptidões e atitudes identificadas no perfil profissional
associado à respetiva qualificação.
Portaria 235-A 2. A avaliação assume carácter contínuo e sistemático, ao serviço das aprendizagens, e fornece (…) informação
20º
/2018 sobre o desenvolvimento do trabalho, a qualidade das aprendizagens realizadas e os percursos para a sua
melhoria.
3. As informações obtidas (…) permitem ainda a revisão do processo de ensino e de aprendizagem.
4. A avaliação certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente os saberes adquiridos, as capacidades e
atitudes desenvolvidas no âmbito das áreas de competências inscritas no PASEO, bem como os
conhecimentos, aptidões e atitudes identificadas no perfil profissional associado à respetiva qualificação.
O Conselho pedagógico tal como se encontra expresso nas Portarias 223-A/2018, 226-A/2018 e 235-A/2018, de, respetivamente 3, 7 e 23 de
agosto, deverá até ao início do ano letivo, enquanto órgão regulador do processo de avaliação das aprendizagens, definir os critérios de
avaliação para cada ciclo/oferta formativa sob proposta dos departamentos curriculares. No percurso de avaliação dos alunos, os critérios
são referenciais comuns dentro do agrupamento e exigem a partilha de ideias e práticas sobre a prossecução das Aprendizagens Essenciais e
outros documentos curriculares e o domínio das competências inscritas no PASEO pelos alunos e perfil profissional. Os grupos disciplinares
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deverão elaborar os critérios de avaliação específicos para as disciplinas/curso/ano de escolaridade, de acordo com o estabelecido nos
critérios gerais.
1. …
2. Nos critérios de avaliação deve ser enunciado um perfil de aprendizagens específicas para cada ano de escolaridade,
Portarias integrando descritores de desempenho, em consonância com as Aprendizagens Essenciais e as áreas de competências
223-A /2018 inscritas no PASEO.
18º e
e 3. Os critérios devem traduzir a importância relativa que cada um dos domínios e temas assume nas Aprendizagens Essenciais,
20º
226-A /2018 designadamente no que respeita à valorização da competência da oralidade e à dimensão prática e/ou experimental das
aprendizagens a desenvolver.
Critérios 4. …
de 5. …
avaliação 1. …
2. Nos critérios de avaliação deve ser enunciado um perfil de aprendizagens específicas no âmbito de cada componente de
formação, integrando descritores de desempenho, em consonância com o disposto no número anterior (as Aprendizagens
Portarias
Essenciais quando aplicável, as áreas de competências inscritas no PASEO, os perfis profissionais e referenciais de formação
235-A /2018 22º
associados às respetivas qualificações constantes no CNQ).
3. Os critérios devem traduzir a importância relativa que cada um dos domínios e temas assume nas Aprendizagens Essenciais,
designadamente no que respeita à valorização da competência da oralidade e à dimensão prática e/ou experimental das
aprendizagens a desenvolver.
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2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO
Explicitado o conteúdo dos normativos legais que determinam a necessidade de estabelecer critérios de avaliação, importa precisar
conceitos, elaborar e fundamentar a conceptualização e operacionalização desses critérios de avaliação.
Os diversos documentos, quando se referem à avaliação fazem-no atribuindo-lhe duas finalidades distintas: formativa e certificativa
(sumativa). A avaliação formativa é orientada pela intenção de gerar e de melhorar as aprendizagens, induzindo práticas que possibilitem
aos alunos caminhar no sentido de adquirirem as aprendizagens programadas e os professores saberem a tempo o que fazer para delinear
esses percursos. Portanto, associada a esta ideia de avaliação está a ideia de aprendizagem: avalia-se para aprender e para decidir sobre as
condições e os modos indutores dessa aprendizagem. A avaliação sumativa ou certificativa consubstancia um juízo global sobre as
aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, isto é, procura confirmar os saberes adquiridos através de uma classificação, ou até mesmo a
tomada de decisão sobre o percurso escolar dos alunos.
A discussão sobre a avaliação passa necessariamente pela clarificação do objeto de ensino e de avaliação e pela integração da avaliação nas
suas vertentes reguladora e sumativa de modo coerente. Roldão e Ferro (2015) referem-se a estes dois aspetos, cruciais no estabelecimento
de procedimentos de avaliação, formulando as seguintes questões:
1. O que avaliamos em face de um conjunto de propostas ou finalidades de um dado currículo? Que dimensões integram o objeto de
avaliação? (Clarificação do objeto de ensino e avaliação)
2. Como integrar a avaliação, nas suas vertentes reguladora e sumativa, nos processos de desenvolvimento curricular de modo
coerente? (Clarificação dos processos de ensino e avaliação).
Estas serão as linhas estruturantes para o estabelecimento dos critérios de avaliação do agrupamento.
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2.1.CLARIFICAÇÃO DO OBJETO DE AVALIAÇÃO E ENSINO
A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência as Aprendizagens Essenciais, com uma focagem
especial nas áreas de competências inscritas no PASEO. Neste sentido o Perfil de Aprendizagens dos alunos, entendido como as
aprendizagens que os alunos devem possuir no final do ano/ciclo/escolaridade, integra as competências que os alunos devem desenvolver e
que estão integradas no PASEO, acrescidas das competências inseridas nos Perfis Profissionais (no caso do ensino profissional). As
aprendizagens integram as competências que, por sua vez, integram saberes, capacidades e atitudes.
O Agrupamento elabora o Perfil de Aprendizagens dos alunos segundo as competências inscritas no PASEO, sendo o mesmo perfil para todos
os anos de escolaridade abrangidos por esta legislação (no corrente ano letivo, 1.º, 5.º, 7.º e 10.º anos) (Ver Anexo 1).
As competências definidas no PASEO são, segundo Roldão, Peralta e Martins (2017) uma mistura de:
Fica, deste modo, definido o objeto de ensino e avaliação bem como as suas dimensões (Tabela 1)
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Tabela 1 - Relação dos domínios de avaliação com as áreas de competências inscritas no PASEO.
DOMÍNIO SUBDOMÍNIO ÁREAS DE COMPETÊNCIAS DO PERFIL DOS
ALUNOS
Cidadania e Desenvolvimento c)
DOMÍNIO COGNITIVO
Atitudes e
DOMÍNIO
SOCIAL
Definido o objeto e o perfil de aprendizagem necessitamos definir os procedimentos de verificação e classificação das aprendizagens, ao
nível formativo e sumativo.
Como se clarificou anteriormente, a “avaliação relativa ao que os alunos aprendem centra-se nos conteúdos, nas aprendizagens essenciais,
mas não pode resumir-se à ponderação do acumular de um conhecimento factual, e não considerar a forma adequada de o usar.” (in Roldão
e Ferro, 2015). O que se avalia resulta do cruzamento entre o conhecimento dos conteúdos disciplinares (factos, leis, fórmulas) e das
capacidades necessárias para lhes ter acesso, os compreender e os usar com eficácia (saber pensar sobre eles, analisar, usar, mobilizá-los,
aplica-los).
Assim, atendendo ao Perfil de Aprendizagem dos alunos (Anexo 1) e à relação entre os domínios de avaliação e as áreas de competências
inscritas no PASEO (Tabela 1), propõem-se os seguintes critérios gerais de avaliação (ver tabelas 2 e 3)
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Tabela 2 - Critérios gerais de avaliação
Domínios/Subdomínios de Instrumentos de
Ponderação Descritores
Aprendizagem/Avaliação Avaliação
Produção de textos,
Conhecimento Aquisição de conhecimentos no âmbito das
intradisciplinar aprendizagens essenciais das disciplinas. objetos, esquemas…
Resolução de problemas
Relacionação das aprendizagens essenciais de um
Conhecimentos Conhecimento Trabalho de projeto
modo horizontal entre as várias disciplinas ou
interdisciplinar vertical entre vários níveis de ensino. Debate
Ensaio
Conhecimento Aplicação dos conhecimentos no contexto das Observação em situação
prático/experimental aprendizagens essenciais das disciplinas.
Apresentação oral
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Domínios/Subdomínios de Instrumentos de
Ponderação Descritores
Aprendizagem/Avaliação Avaliação
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Tabela 3 - Ponderações
Domínios de Aprendizagem
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3. Perfis de Desempenho
Relativamente aos perfis de desempenho eles significam a forma como a partir dos descritores definidos no perfil de aprendizagens, se
identificam os níveis avaliativos, integrando os descritores de desempenho.
Os domínios, critérios e indicadores a ter em conta na atribuição das menções qualitativas / quantitativas, estão indicados na Tabela 4. A
operacionalização concretiza-se e desenvolve-se no campo específico de cada disciplina e no contexto de aprendizagem do aluno, a turma.
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Comunica
adequadamente
Incorre frequentemente em Apresenta correção sempre com correção
erros na comunicação e Exprime-se e comunica com linguística e riqueza linguística, variedade e
Tem dificuldades na
expressão oral/escrita que correção sem evidenciar vocabular na comunicação riqueza de
comunicação e expressão
Linguagem e textos dificultam a compreensão variedade e adequa o seu e expressão oral e escrita, vocabulário, na
oral e escrita e não adequa o
das mensagens, revelando discurso à situação de forma adequando de forma comunicação oral e
seu discurso à situação
dificuldades na adequação à satisfatória bastante satisfatória o seu escrita e adequa o seu
situação comunicativa discurso à situação discurso à situação
com clareza e
pertinência
Pesquisa, seleciona,
Apresenta dificuldades em Pesquisa, seleciona,
organiza e analisa, com
pesquisar, selecionar, Pesquisa, seleciona, organiza e analisa, com
elevado sentido crítico,
organizar e analisar organiza e analisa sentido crítico,
informação em fontes
Não realiza pesquisa, nem informação em fontes informação em fontes informação em fontes
diversas sobre as matérias
seleciona, organiza e diversas sobre as matérias diversas sobre as matérias diversas sobre as
COGNITIVO
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Problematiza, planifica e
executa trabalho de
Problematiza, planifica e
Problematiza, planifica e Problematiza, planifica e natureza investigativa
Não problematiza, nem executa trabalho de
executa trabalho de executa trabalho de (prático ou experimental),
planifica nem executa natureza investigativa
natureza investigativa natureza investigativa e analisa as conclusões a
Raciocínio e resolução de trabalho de natureza (prático ou
(prático ou experimental), (prático ou experimental), que chega sem
problemas investigativa (prático ou experimental), e analisa
e analisa as conclusões a e analisa as conclusões a dificuldade, de forma
experimental), nem analisa as conclusões a que
que chega, com muita que chega com alguma autónoma e crítica,
as conclusões a que chega chega sem dificuldade,
dificuldade dificuldade avaliando soluções
de forma autónoma.
alternativas para o
problema
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Não reconhece a
intencionalidade de Reconhece poucas vezes a
Reconhece plenamente a
diferentes intencionalidade de Reconhece a especificidade
Reconhece por vezes a especificidade e a
manifestações diferentes manifestações e a intencionalidade de
intencionalidade de diferentes intencionalidade de diferentes
culturais. culturais. diferentes manifestações
manifestações culturais. manifestações culturais.
Não aprecia Aprecia raramente as culturais.
Aprecia realidades artísticas Aprecia criticamente realidades
Sensibilidade estética realidades artísticas realidades artísticas em Aprecia realidades
em alguns suportes. artísticas em diferentes
em nenhuns alguns suportes. artísticas em diferentes
e artística Valoriza pontualmente suportes.
suportes. Valoriza raramente suportes.
diferentes formas de expressão Valoriza de forma evidente as
Não valoriza as diferentes formas de Valoriza as diferentes
artística na vida e na cultura diferentes formas de expressão
diferentes formas de expressão artística na formas de expressão
das comunidades artística na vida e na cultura das
expressão artística vida e na cultura das artística na vida e na
comunidades
na vida e na cultura comunidades cultura das comunidades
das comunidades
Não revela espírito Revela pouco espírito de Revela espírito de Revela elevado espírito
Não revela espírito de
PESSOAL E SOCIAL
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Domínios/subdomínios de Descritores de níveis de desempenho
Aprendizagem/Avaliação (Critérios)
(Indicadores) Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5
Procura superar as
Procura regularmente Procura superar
Não tenta ultrapassar as Poucas vezes procura dificuldades encontradas,
superar as dificuldades sistematicamente as suas
dificuldades encontradas ultrapassar as dificuldades realiza a maioria das
encontradas, pedindo dificuldades, realiza as
e não é autónomo na encontradas. Apresenta atividades propostas sem
Autonomia auxílio e tenta realizar atividades propostas sem
realização dos seus dificuldades de autonomia necessitar de ajuda e por
autonomamente as necessitar de ajuda e executa
trabalhos. na realização dos seus vezes executa trabalhos por
atividades propostas. Nem trabalhos por iniciativa própria.
Não utiliza métodos de trabalhos. Não utiliza iniciativa própria. Utiliza
sempre utiliza métodos de Utiliza sempre métodos de
trabalho métodos de trabalho métodos de trabalho
trabalho eficazes. trabalho eficazes
adequados.
Apresenta uma
Por vezes apresenta uma Apresenta uma atitude elementos da comunidade constituindo-se como um
abordagem incorreta
abordagem não muito correta perante os outros. educativa. exemplo.
com colegas, professores
correta com colegas, Cumpre as normas de Cumpre as normas de Cumpre as normas de higiene,
e/ou pessoal não
professores e/ou pessoal higiene, segurança pessoal higiene, segurança pessoal e segurança pessoal e coletiva e
docente.
não docente. e coletiva e preserva os coletiva e preserva e contribui ativamente para a
Não respeita normas de
Por vezes não respeita espaços e equipamentos. colabora na preservação dos preservação dos espaços e
higiene, segurança
Cidadania normas de higiene, Evidencia atitudes de espaços e equipamentos. equipamentos.
pessoal e coletiva e
segurança pessoal e coletiva cidadania e de Evidencia frequentemente Evidencia sempre atitudes de
preservação dos espaços
e preservação dos espaços e responsabilidade face ao atitudes de cidadania e de cidadania e de
e equipamentos.
equipamentos. futuro pessoal e coletivo, responsabilidade face ao responsabilidade face ao futuro
Não evidencia atitudes
Por vezes não evidencia quando integrado em futuro pessoal e coletivo pessoal e coletivo em
de cidadania e de
atitudes de cidadania e de atividades/projetos quando integrado em atividades e projetos
responsabilidade face ao
responsabilidade face ao curriculares de carácter atividades e projetos curriculares de carácter
futuro pessoal e
futuro pessoal e coletivo obrigatório curriculares de carácter obrigatório e também de forma
coletivo.
obrigatório e por vezes de espontânea, voluntária e em
forma espontânea exercício permanente de
cidadania.
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4. Instrumentos de Avaliação e sua classificação
Ensino Básico
Para o ensino básico, os instrumentos utilizados são classificados quantitativamente numa escala percentual de 0 a 100, relacionada
com cinco níveis, de acordo com intervalos percentuais definidos. A estes níveis/intervalos percentuais estão associadas menções
qualitativas de Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom. As correspondências entre as menções qualitativas e os intervalos percentuais:
1.º Ciclo
Os instrumentos de avaliação (ver Tabela 2) são classificados qualitativamente ( 1.º,2.º,3.º e 4.º ano) e, no 3.º e 4.º ano, quando
considerado relevante ou diferenciador, poderão ser classificados quantitativamente.
Os instrumentos de avaliação (ver Tabela 2) são, em todas as disciplinas, classificados com menção qualitativa e, quando considerado
relevante ou diferenciador poderão ser classificados quantitativamente.
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Ensino Secundário (Científico-Humanístico e Profissional)
Para o ensino secundário, os instrumentos utilizados são classificados quantitativamente numa escala de 0 a 20 valores, relacionada com
cinco níveis, de acordo com intervalos percentuais definidos. A estes níveis estão associadas menções qualitativas de Muito Insuficiente,
Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom. As correspondências entre as menções qualitativas e classificações são as seguintes:
Os instrumentos de avaliação (ver Tabela 2) são, em todas as disciplinas, classificados quantitativamente e, quando considerado relevante
ou diferenciador, poderão ser classificados qualitativamente.
A correspondência entre as menções qualitativas, os intervalos percentuais e os níveis, que são atribuídos em cada disciplina no final de
cada período e no final do ano letivo é a seguinte:
Menção
Insuficiente Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
qualitativa
Intervalo
0-19% 20-49% 50-69% 70-89% 90-100%
percentual
Nível 1 2 3 4 5
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A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a retenção do aluno, expressa através
das menções, respetivamente, Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano, e Aprovado ou Não Aprovado, no final de cada
ciclo.
A decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter pedagógico, sendo a retenção considerada
excecional.
A decisão de retenção só pode ser tomada após um acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram traçadas e
aplicadas medidas de apoio face às dificuldades detetadas.
A retenção de um aluno, no ensino básico, para os anos não terminais de ciclo, poderá ocorrer a título excecional.
Verificando-se a retenção, compete ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao conselho de turma nos 2.º e 3.º
ciclos, identificar as aprendizagens não desenvolvidas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração
de um plano individual ou plano de turma.
Há lugar à retenção dos alunos a alunos que ultrapassem o limite de faltas injustificadas e a quem tenha sido aplicado o
disposto nos pontos n.º1,2, 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.
A decisão de transição e de aprovação, em cada ano de escolaridade, é tomada sempre que o professor titular de turma,
no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, considerem que o aluno demonstra ter adquirido os conhecimentos e
desenvolvido as capacidades e atitudes para prosseguir com sucesso os seus estudos, sem prejuízo do número seguinte.
No final de cada um dos ciclos, após a formalização da avaliação sumativa, incluindo, sempre que aplicável, a realização
de provas de equivalência à frequência, e, no 9.º ano, das provas finais do ensino básico, o aluno não progride e obtém a menção
de Não Aprovado, se estiver numa das seguintes condições:
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a) No 1.º ciclo, tiver obtido:
No final do 3.º ciclo do ensino básico, a não realização das provas finais por alunos do ensino básico geral e dos cursos
artísticos especializados implica a sua não aprovação neste ciclo.
As disciplinas de Educação Moral e Religiosa e de Oferta Complementar (Projeto), no ensino básico, bem como o Apoio ao
Estudo, no 1.º ciclo, não são consideradas para efeitos de transição de ano e aprovação de ciclo.
No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto nos termos do disposto no n.º 4.
Um aluno retido nos 1.º, 2.º ou 3.º anos de escolaridade pode integrar a turma a que pertencia por decisão do diretor, sob
proposta do professor titular de turma.
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No final de cada um dos ciclos do ensino básico, após a formalização da avaliação sumativa, o aluno:
2.º
Ultrapassou o limite de faltas injustificadas (1); Retenção (2)(3)
Excecional
3.º Outra situação relacionada com o aproveitamento do aluno
Disciplinas sem
4.º aproveitamento Português ou Matemática e, cumulativamente, menção
Não Aprovado Final de ciclo
Insuficiente em duas das restantes disciplinas.
Português e Matemática
6.º Não Aprovado Final de ciclo
Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas
7.º
Ultrapassou o limite de faltas injustificadas (1); Retenção (2)
Excecional
8.º Outra situação relacionada com o aproveitamento do aluno.
Português e Matemática
9.º Não Aprovado (4) Final de ciclo
Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas
(1) Retenção dos alunos sempre que aplicado o disposto nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012.
(2) A decisão deve ser bem ponderada e de carácter excecional.
(3) A decisão de retenção só pode ser tomada após um acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram traçadas e aplicadas medidas de apoio
face às dificuldades detetadas.
(4) A não realização das provas finais implica a não aprovação neste ciclo.
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c) No Ensino Secundário a conclusão do curso do ensino secundário depende da aprovação em todas as disciplinas — o que requer a
realização de exames nacionais. Para além do exame nacional na disciplina de Português, comum a todos os Cursos Científico-
Humanísticos, o aluno realiza mais três exames nacionais: na disciplina trienal e nas duas disciplinas bienais e na disciplina de Filosofia
da componente de formação geral obedecendo às seguintes regras:
a) É realizada nos prazos de inscrição para admissão às provas dos exames finais nacionais do ensino secundário;
b) No momento previsto na alínea anterior é indicada a disciplina bienal da componente de formação específica em que o aluno
realiza o exame final nacional, no caso de opção pela realização de exame final nacional a uma das disciplinas da componente de
formação específica, e a disciplina de Filosofia da componente de formação geral.
A opção prevista no número anterior pode ser alterada no ano ou anos letivos seguintes, desde que o aluno ainda não tenha concluído
nenhuma das disciplinas relativamente às quais pretende alterar a decisão de realização de exame final nacional.
Os procedimentos específicos a observar no desenvolvimento da avaliação sumativa externa são objeto de regulamentação própria,
aprovada pela área da educação governamental.
d) A conclusão dos cursos profissionais só se verifica se os alunos concluírem todos os módulos com nota mínima de dez valores e com
aprovação da prova de aptidão profissional (PAP), englobada na formação em contexto de trabalho (FCT).
a) Regime de progressão - A transição de ano de acordo com o disposto em cada plano curricular, só se concretizará quando a aluno
obtiver aprovação total ou parcial do elenco modular, sendo que neste último caso, o conselho de turma deverá apresentar um
pedido de autorização à direção.
b) Admissão à formação em contexto de trabalho:
• O aluno será avaliado positivamente, se apresentar as seguintes situações: Facilidade na Incorporação na Entidade de
Acolhimento; Aplicação dos conhecimentos; Facilidade na aquisição de novos conhecimentos; Interesse e qualidade do trabalho
realizado pelo trabalho que realiza; Ritmo de trabalho; Sentido de responsabilidade; Autonomia no exercício das suas funções;
Facilidade de adaptação a novas tarefas; Relacionamento com a Chefia/Monitor; Relacionamento com os colegas de trabalho;
Relacionamento com os clientes/utentes; Capacidade de iniciativa; Aplicação de normas de segurança e higiene no trabalho.
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• Respeitar a organização do trabalho e utilizar com zelo os bens, equipamentos e instalações; - Ter um comportamento correto
e cordial, respeitando os seus superiores hierárquicos e os seus colegas de trabalho; Ser assíduo e pontual no cumprimento do
seu horário de trabalho; Demonstrar conhecimentos e competências mínimas para o exercício das funções inerentes à formação
em contexto de trabalho.
c) Avaliação extraordinária:
• Os alunos que não obtiveram aprovação em todos os módulos, têm a possibilidade de requerer, no final da lecionação dos
módulos correspondentes a esse ano, a avaliação dos mesmos, que será calendarizada pelo professor da disciplina. A inscrição
deverá ser efetuada pelo aluno, na secretaria, em impresso próprio;
• Para os alunos externos serão criadas as épocas de recuperação de módulos- sete a calendarizar pela direção. A inscrição
deverá ser feita pelo aluno, na secretaria, em impresso próprio;
• As provas dos módulos a recuperar do ano letivo anterior, serão elaboradas e corrigidas pelos docentes que tiveram a turma
nesse ano. Se esses docentes já não estiverem a lecionar na escola, esta tarefa recairá sobre os docentes que receberem a
turma no ano letivo corrente.
• Todos esses testes de recuperação têm um peso de 100% na avaliação final dos módulos.
6. NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
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7. ANEXOS
Sugere-se que os diferentes grupos disciplinares apresentem os critérios específicos de avaliação no formato seguinte:
Instrumentos de
Domínios/Subdomínios de Aprendizagem/Avaliação Ponderação Descritores
Avaliação
Conhecimento intradisciplinar e
interdisciplinar
Conhecimentos
Conhecimento prático/experimental
Descritores específicos da disciplina
COGNITIVO
Cidadania
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ANEXO 2 – PERFIL DE APRENDIZAGEM
Áreas de Descritores
competências
• Os alunos usam linguagens verbais e não-verbais para significar e comunicar, recorrendo a
gestos, sons, palavras, números e imagens.
• Os alunos usam-nas para construir conhecimento. Compartilhar sentidos nas diferentes
áreas do saber e exprimir mundividências.
• Os alunos reconhecem e usam linguagens simbólicas como elementos representativos do
As competências na área de Linguagens e textos remetem para a real e do imaginário, essenciais aos processos de expressão e comunicação em diferentes
utilização eficaz dos códigos que permitem exprimir e contextos, pessoais, sociais, de aprendizagem e pré-profissionais.
Linguagens e
representar conhecimento em várias áreas do saber, conduzindo • Os alunos dominam os códigos que os capacitam para a leitura e para a escrita (da língua
textos
a produtos linguísticos, musicais, artísticos, tecnológicos, materna e de línguas estrangeiras).
matemáticos e científicos. • Compreendem, interpretam e expressam factos, opiniões, conceitos, pensamentos e
sentimentos, quer oralmente, quer por escrito, quer através de outras codificações.
• Identificam, utilizam e criam diversos produtos linguísticos, literários, musicais, artísticos,
tecnológicos, matemáticos e científicos, reconhecendo os significados neles contidos e
gerando novos sentidos.
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Áreas de Descritores
competências
• Os alunos colocam e analisam questões a investigar, distinguindo o que se sabe do que se
pretende descobrir.
• Definem e executam estratégias adequadas para investigar e responder às questões iniciais.
As competências na área de Raciocínio dizem respeito aos • Analisam criticamente as conclusões a que chegam, reformulando, se necessário, as
processos lógicos que permitem aceder à informação, estratégias adotadas.
interpretar experiências e produzir conhecimento. As
Raciocínio e • Os alunos generalizam as conclusões de uma pesquisa, criando modelos e produtos para
competências na área de Resolução de problemas dizem respeito
resolução de representar situações hipotéticas ou da vida real.
aos processos de encontrar respostas para uma nova situação,
problemas • Testam a consistência dos modelos, analisando diferentes referenciais e condicionantes.
mobilizando o raciocínio com vista à tomada de decisão, à
construção e uso de estratégias e à eventual formulação de • Usam modelos para explicar um determinado sistema, para estudar os efeitos das variáveis
novas questões. e para fazer previsões acerca do comportamento do sistema em estudo.
• Avaliam diferentes produtos de acordo com critérios de qualidade e utilidade em diversos
contextos significativos.
As competências na área de Pensamento crítico requerem • Os alunos observam, analisam e discutem ideias, processos ou produtos centrando-se em
observar, identificar, analisar e dar sentido à informação, às evidências.
experiências e às ideias e argumentar a partir de diferentes • Usam critérios para apreciar essas ideias, processos ou produtos, construindo argumentos
premissas e variáveis. Exigem o desenho de algoritmos e de para a fundamentação das tomadas de posição.
cenários que considerem várias opções, assim como o • Os alunos concetualizam cenários de aplicação das suas ideias e testam e decidem sobre a
estabelecimento de critérios de análise para tirar conclusões sua exequibilidade.
Pensamento crítico
fundamentadas e proceder à avaliação de resultados. O processo • Avaliam o impacto das decisões adotadas.
e criativo
de construção do pensamento ou da ação pode implicar a • Os alunos desenvolvem ideias e projetos criativos com sentido no contexto a que dizem
revisão do racional desenhado. respeito, recorrendo à imaginação, inventividade, desenvoltura e flexibilidade, e estão
As competências na área de Pensamento criativo envolvem gerar dispostos a assumir riscos para imaginar além do conhecimento existente, com o objetivo
e aplicar novas ideias em contextos específicos, abordando as de promover a criatividade e a inovação.
situações a partir de diferentes perspetivas, identificando
soluções alternativas e estabelecendo novos cenários.
Áreas de Descritores
competências
• Os alunos juntam esforços para atingir objetivos, valorizando a diversidade de perspetivas
sobre as questões em causa, tanto lado a lado como através de meios digitais.
• Desenvolvem e mantêm relações diversas e positivas entre si e com os outros
(comunidade, escola e família) em contextos de colaboração, cooperação e interajuda.
As competências na área de Relacionamento interpessoal dizem
respeito à interação com os outros, que ocorre em diferentes • Os alunos envolvem-se em conversas, trabalhos e experiências formais e informais:
Relacionamento debatem, negoceiam, acordam, colaboram.
contextos sociais e emocionais. Permitem reconhecer, expressar
interpessoal • Aprendem a considerar diversas perspetivas e a construir consensos.
e gerir emoções, construir relações, estabelecer objetivos e dar
resposta a necessidades pessoais e sociais. • Relacionam-se em grupos lúdicos, desportivos, musicais, artísticos, literários, políticos e
outros, em espaços de discussão e partilha, presenciais ou a distância.
• Os alunos resolvem problemas de natureza relacional de forma pacífica, com empatia e
com sentido crítico.
CP 09/10/2019 28
• Os alunos reconhecem os seus pontos fracos e fortes e consideram-nos como ativos em
diferentes aspetos da vida.
As competências na área de Desenvolvimento pessoal e • Têm consciência da importância de crescerem e evoluírem.
autonomia dizem respeito aos processos através dos quais os • São capazes de expressar as suas necessidades e de procurar as ajudas e apoios mais
Desenvolvimento
alunos desenvolvem confiança em si próprios, motivação para eficazes para alcançarem os seus objetivos.
pessoal e
aprender, autorregulação, espírito de iniciativa e tomada de • Os alunos desenham, implementam e avaliam, com autonomia, estratégias para conseguir
autonomia
decisões fundamentadas, aprendendo a integrar pensamento, as metas e desafios que estabelecem para si próprios.
emoção e comportamento, para uma autonomia crescente. • São confiantes, resilientes e persistentes, construindo caminhos personalizados de
aprendizagem de médio e longo prazo, com base nas suas vivências e em liberdade.
• Os alunos são responsáveis e estão conscientes de que os seus atos e as suas decisões
afetam a sua saúde, o seu bem-estar e o ambiente.
• Assumem uma crescente responsabilidade para cuidarem de si, dos outros e do ambiente
As competências na área de Bem-estar, saúde e ambiente dizem e para se integrarem ativamente na sociedade.
Bem-estar e saúde respeito à promoção, criação e transformação da qualidade de • Os alunos fazem escolhas que contribuem para a sua segurança e a das comunidades onde
vida do indivíduo e da sociedade. estão inseridos.
• Estão conscientes da importância da construção de um futuro sustentável e envolvem-se
em projetos de cidadania ativa.
Áreas de Descritores
competências
• Os alunos desenvolvem o sentido estético, mobilizando os processos de reflexão,
As competências na área de Sensibilidade estética e artística comparação e argumentação em relação às produções artísticas e tecnológicas, integradas
dizem respeito a processos de experimentação, de interpretação nos contextos sociais, geográficos, históricos e políticos.
e de fruição de diferentes realidades culturais, para o • Os alunos valorizam as manifestações culturais das comunidades e participam
Sensibilidade desenvolvimento da expressividade pessoal e social dos alunos. autonomamente em atividades artísticas e culturais como público, criador ou intérprete,
estética e artística Compreendem o domínio de processos técnicos e performativos consciencializando-se das possibilidades criativas.
envolvidos na criação artística, possibilitando o desenvolvimento • Os alunos percebem o valor estético das experimentações e criações a partir de
de critérios estéticos para o juízo crítico e para o gosto, numa intencionalidades artísticas e tecnológicas, mobilizando técnicas e recursos de acordo com
vivência cultural informada. diferentes finalidades e contextos socioculturais.
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• Os alunos compreendem processos e fenómenos científicos e tecnológicos, colocam
questões, procuram informação e aplicam conhecimentos adquiridos na tomada de decisão
informada, entre as opções possíveis.
As competências na área de Saber científico, técnico e • Os alunos trabalham com recurso a materiais, instrumentos, ferramentas, máquinas e
tecnológico dizem respeito à mobilização da compreensão de equipamentos tecnológicos, relacionando conhecimentos técnicos, científicos e
Saber técnico e socioculturais.
fenómenos científicos e técnicos e da sua aplicação para dar
tecnologias
resposta aos desejos e necessidades humanos, com consciência • Os alunos consolidam hábitos de planeamento das etapas do trabalho, identificando os
das consequências éticas, sociais, económicas e ecológicas. requisitos técnicos, condicionalismos e recursos para a concretização de projetos.
Identificam necessidades e oportunidades tecnológicas numa diversidade de propostas e
fazem escolhas fundamentadas.
Implicações práticas
• abordar os conteúdos de cada área do saber, associando-os a situações e problemas presentes no quotidiano da vida do aluno ou presentes no meio sociocultural e
geográfico em que se insere, recorrendo a materiais e recursos diversificados;
• organizar o ensino prevendo a experimentação de técnicas, instrumentos e formas de trabalho diversificados, promovendo intencionalmente, na sala de aula ou
fora dela, atividades de observação, questionamento da realidade e integração de saberes;
• organizar e desenvolver atividades cooperativas de aprendizagem, orientadas para a integração e troca de saberes, a tomada de consciência de si, dos outros e do
meio e a realização de projetos intra ou extraescolares;
• organizar o ensino prevendo a utilização crítica de fontes de informação diversas e das tecnologias da informação e comunicação;
• promover de modo sistemático e intencional, na sala de aula e fora dela, atividades que permitam ao aluno fazer escolhas, confrontar pontos de vista, resolver
problemas e tomar decisões com base em valores;
• criar na escola espaços e tempos para que os alunos intervenham livre e responsavelmente;
• valorizar, na avaliação das aprendizagens do aluno, o trabalho de livre iniciativa, incentivando a intervenção positiva no meio escolar e na comunidade.
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