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MACHADO GOUVEA. Marina.

Curso Lendo o Capital na qua-


rentena. Slides “Aula 18”. 12 set.2020
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Site do jornal El Pais. Resumo. 02/05/2020
MACHADO GOUVEA. Marina. Curso “Lendo o Capital na
quarentena”. Slides aula 01. 02 mai.2020
“PARTIR DA HISTÓRIA”
É DIFERENTE DE
“CONTAR A HISTÓRIA”
!!!!!!! PRECISAMOS
ENCONTRAR
O
“MOMENTO
PREDOMINANTE”

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rentena. Slides “Temas para diálogo - aula 01”. 07 mai.2020
EXISTE UMA ESSÊNCIA
HUMANA?

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quarentena”. Slides aula 01. 02 mai.2020
A MERCANTILIZAÇÃO É
CONCRETAMENTE O MOMENTO
PREDOMINANTE NA
REPRODUÇÃO MATERIAL DA
VIDA POR MEIO DE RELAÇÕES
DE PRODUÇÃO CAPITALISTAS

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quarentena”. Slides aula 01. 02 mai.2020
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rentena. Slides. “Aula 02”. 09 mai.2020
“LEI GERAL” DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA

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Concepção errônea, por parte da economia
política, sobre a reprodução em escala ampliada
(cap.22)

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rentena. Slides “Aula 17”. 29 ago.2020
A ASSIM CHAMADA
“ACUMULAÇÃO PRIMITIVA”

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O processo que cria a relação capitalista não pode ser senão
o processo de separação entre o trabalhador e a propriedade
das condições de realização de seu trabalho, processo que,
por um lado, transforma em capital os meios sociais de
subsistência e de produção e, por outro, converte os
produtores diretos em trabalhadores assalariados. A assim
chamada acumulação primitiva não é, por conseguinte,
mais do que o processo histórico de separação entre
produtor e meio de produção. Ela aparece como “primitiva”
porque constitui a pré-história do capital e do modo de
produção que lhe corresponde. (p.961)

NÃO É UM “ACÚMULO INICIAL DE DINHEIRO”.

É O PROCESSO DE SURGIMENTO DE DUAS


CLASSES SOCIAIS (ATRAVÉS DA EXPROPRIAÇÃO),
QUE SEGUE SE REPRODUZINDO.
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Divisão do mais-valor em capital e renda.
A teoria da abstinência
(cap.22)

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rentena. Slides “Aula 17”. 29 ago.2020
“pecado original”????
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...é provável que o capitalista se tenha convertido
em possuidor de dinheiro em virtude de uma
acumulação originária, independente de
trabalho alheio não pago, e que, por isso, tenha
podido se apresentar no mercado como
comprador de força de trabalho.
(p.784)

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O processo que cria a relação capitalista não pode ser senão
o processo de separação entre o trabalhador e a propriedade
das condições de realização de seu trabalho, processo que,
por um lado, transforma em capital os meios sociais de
subsistência e de produção e, por outro, converte os
produtores diretos em trabalhadores assalariados. A assim
chamada acumulação primitiva não é, por conseguinte,
mais do que o processo histórico de separação entre
produtor e meio de produção. Ela aparece como “primitiva”
porque constitui a pré-história do capital e do modo de
produção que lhe corresponde. (p.961)

NÃO É UM “ACÚMULO INICIAL DE DINHEIRO”.

É O PROCESSO DE SURGIMENTO DE DUAS CLASSES


SOCIAIS (ATRAVÉS DA EXPROPRIAÇÃO), QUE SEGUE
SE REPRODUZINDO.
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O LUCRO É UMA “REMUNERAÇÃO AO
“EMPRESÁRIO, EM TROCA DO RISCO QUE
ELE CORRE???”

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também: A MAIS-VALIA É UM ROUBO???
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PERGUNTAS:

ESSA EXPROPRIÇÃO SEGUE


OCORRENDO COM A PRÓPRIA
ACUMULAÇÃO CAPITALISTA?

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[…] Com essa polarização do mercado estão
dadas as condições fundamentais da produção
capitalista. A relação capitalista pressupõe a
separação entre os trabalhadores e a propriedade
das condições da realização do trabalho. Tão logo
a produção capitalista esteja de pé, ela não
apenas conserva essa separação, mas a
reproduz em escala cada vez maior. (p.961)

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PERGUNTAS:

A “SUBORDINAÇÃO FORMAL”
FICOU NO PASSADO E
AGORA SÓ EXISTE
“SUBORDINAÇÃO REAL”????
análogo: como relacionar “coerção” e “consenso”

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PERGUNTAS:

O CAPITALISMO É INCOMPATÍVEL
COM A ESCRAVIZAÇÃO???

UMA APREENSÃO MARXISTA


REQUER CONSIDERAR QUE
O CAPITALISMO É INCOMPATÍVEL
COM A ESCRAVIZAÇÃO???
(ou tende necessariamente ao fim da mesma)
atenção para o desenvolvimentismo!!

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DEBATÃO:
Num primeiro momento, dinheiro e mercadoria são tão pouco capital
quanto os meios de produção e de subsistência. Eles precisam ser
transformados em capital. Mas essa transformação só pode operar-se
em determinadas circunstâncias, que contribuem para a mesma
finalidade: é preciso que duas espécies bem diferentes de possuidores
de mercadorias se defrontem e estabeleçam contato; de um lado,
possuidores de dinheiro, meios de produção e meios de subsistência,
que buscam valorizar a quantia de valor de que dispõem por meio da
compra de força de trabalho alheia; de outro, trabalhadores livres,
vendedores da própria força de trabalho e, por conseguinte, vendedores
de trabalho. Trabalhadores livres no duplo sentido de que nem integram
diretamente os meios de produção, como os escravos, servos etc., nem
lhes pertencem os meios de produção, como no caso, por exemplo, do
camponês que trabalha por sua própria conta etc., mas estão, antes,
livres e desvinculados desses meios de produção. Com essa
polarização do mercado estão dadas as condições fundamentais da
produção capitalista. A relação capitalista pressupõe a separação
entre os trabalhadores e a propriedade das condições da realização
do trabalho. […] (p.960-961)

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1978
DEBATÃO:

1981

1944

1959
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DEBATÃO:

Rosa Luxemburgo Amílcar Cabral


Vladimir Lenin Agostinho Neto
Kwame Nkrumah >> TANTXS,
- Debates sobre a George Jackson TANTXS
“questão colonial” Angela Davis
na AIT, na II Internacional, Ho Chi Mihn OUTRXS
na III Internacional…. Mao Tsé Tung
Fidel Castro Ruz
José Carlos Mariátegui...

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DEBATÃO:

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PERGUNTAS:

TUDO NO CAPITALISMO
É MERCADORIA???

TODO TRABALHO E TODA


FORÇA DE TRABALHO
SÃO MERCANTILIZADAS???

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“Racionalidade capitalista”
(controle sobre a teleologia)

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rentena. Slides “Aula 15”. 15 ago.2020
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DEBATÃO:

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PERGUNTAS:

“INDUSTRIALIZAÇÃO”
É SINÔNIMO DE
“CAPITALISMO” ?

RSP, FP, AGRICULTURA,


“formas antidiluvianas”

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DEBATÃO:

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PERGUNTAS:

O QUE É O IMPERIALISMO
?????

O QUE É O NEOLIBERALISMO
?????

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p.998

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Ideologia burguesa

Na verdade:

TRABALHO “LIVRE” :

TERRA PRESA.

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LEMBRANDO:

OJO para o debate do


trabalho reprodutivo !
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(p.801-802) […] na medida em que cada transação isolada obedece continuamente à lei
da troca de mercadorias, segundo a qual o capitalista sempre compra a força de trabalho
e o trabalhador sempre a vende – e, supomos aqui, por seu valor real –, é evidente que a
lei da apropriação ou lei da propriedade privada, fundada na produção e na circulação de
mercadorias, transforma-se, obedecendo a sua dialética própria, interna e inevitável, em
seu direto oposto. A troca de equivalentes, que aparecia como a operação original,
torceu-se ao ponto de que agora a troca se efetiva apenas na aparência, pois, em
primeiro lugar, a própria parte do capital trocada por força de trabalho não é mais do que
uma parte do produto do trabalho alheio, apropriado sem equivalente; em segundo lugar,
seu produtor, o trabalhador, não só tem de repôla, como tem de fazê-lo com um novo
excedente.

A relação de troca entre o capitalista e o trabalhador se converte, assim, em mera


aparência pertencente ao processo de circulação, numa mera forma, estranha ao próprio
conteúdo e que apenas o mistifica. A contínua compra e venda da força de trabalho é a
forma. O conteúdo está no fato de que o capitalista troca continuamente uma parte do
trabalho alheio já objetivado, do qual ele não cessa de se apropriar sem equivalente, por
uma quantidade maior de trabalho vivo alheio.

Originalmente, o direito de propriedade apareceu diante de nós como fundado no


próprio trabalho. […] Agora, ao contrário, a propriedade aparece do lado do capitalista,
como direito a apropriar-se de trabalho alheio não pago ou de seu produto; do lado do
trabalhador, como impossibilidade de apropriar-se de seu próprio produto. A cisão entre
propriedade e trabalho torna-se consequência necessária de uma lei que, aparente-
mente, tinha origem na identidade de ambos. […] por mais que o modo capitalista de
apropriação pareça violar as leis originais da produção de mercadorias, ele não se
origina em absoluto da violação, mas, ao contrário, da observância dessas leis.
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(p.781)
Se a produção tem forma capitalista, também o tem a
reprodução. Como no modo de produção capitalista o
processo de trabalho aparece apenas como um meio para o
processo de valorização, também a reprodução aparece tão
somente como um meio de reproduzir como capital o valor
adiantado, isto é, como valor que se valoriza. Por conseguinte,
a máscara a econômica do capitalista só se adere a um
homem pelo fato de que seu dinheiro funciona continuamente
como capital. Se, por exemplo, a quantia adiantada de £100 se
transforma este ano em capital e produz um mais-valor de £20, ela
terá de repetir a mesma operação no ano seguinte, e assim
por diante. Como incremento periódico do valor do capital, ou fruto
periódico do capital em processamento, o mais-valor assume a
forma de uma renda [Revenue] proveniente do capital.

ATENÇÃO para
Economia Burguesa e
“fatores de produção” !
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A separação entre o produto do trabalho e o próprio
trabalho, entre as condições objetivas e a força
subjetiva de trabalho, era, portanto, a base efetivamente
dada, o ponto de partida do processo capitalista de
produção. Mas o que inicialmente era apenas ponto de
partida é produzido sempre de novo por meio da mera
continuidade do processo, da reprodução simples,
perpetuando-se como resultado próprio da produção
capitalista.

TODA RE-PRODUÇÃO
CAPITALISTA É EM SI
CONCENTRAÇÃO DE VALOR

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O escravo romano estava preso por grilhões a seu proprietário; o assalariado o
está por fios invisíveis. Sua aparência de independência é mantida pela mudança
constante dos patrões individuais e pela fictio juris do contrato. (p.790)

(pp.794-795) Em seu próprio desenrolar, portanto, o processo capitalista de


produção reproduz a cisão entre força de trabalho e condições de trabalho. Com
isso, ele reproduz e eterniza as condições de exploração do trabalhador. Ele força
continuamente o trabalhador a vender sua força de trabalho para viver e capacita
continuamente o capitalista a comprá-la para se enriquecer. Já não é mais o acaso
que contrapõe o capitalista e o trabalhador no mercado, como comprador e vendedor. É o
beco sem saída [Zwickmühle] característico do próprio processo que faz com que o
trabalhador tenha de retornar constantemente ao mercado como vendedor de sua força
de trabalho e converte seu próprio produto no meio de compra nas mãos do primeiro. Na
realidade, o trabalhador pertence ao capital ainda antes de vender-se ao capitalista. Sua
servidão econômica é a um só tempo mediada e escondida pela renovação periódica de
sua venda de si mesmo, pela mudança de seus patrões individuais e pela oscilação do
preço de mercado do trabalho.

Assim, o processo capitalista de produção, considerado em seu


conjunto ou como processo de reprodução, produz não apenas
mercadorias, não apenas mais-valor, mas produz e reproduz a
própria relação capitalista: de um lado, o capitalista, do outro, o
trabalhador assalariado.

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Tendência histórica da acumulação capitalista
No que resulta a acumulação primitiva do capital, isto é, sua gênese histórica? Na medida
em que não é transformação direta de escravos e servos em trabalhadores assalariados,
ou seja, mera mudança de forma, ela não significa mais do que a expropriação dos
produtores diretos, isto é, a dissolução da propriedade privada fundada no próprio
trabalho.
A propriedade privada, como antítese da propriedade social, coletiva, só existe onde
os meios e as condições externas do trabalho pertencem a pessoas privadas. Mas,
conforme essas pessoas sejam os trabalhadores ou os não trabalhadores, a
propriedade privada tem também outro caráter. Os infinitos matizes que ela exibe à
primeira vista refletem apenas os estágios intermediários que existem entre esses dois
extremos.
[SOBRE A DESTRUIÇÃO DA PROPRIEDADE PRIVA INDIVIDUAL – SURGIMENTO DO
CAPITALISMO NA EUROPA:]
Ao atingir certo nível de desenvolvimento, ele engendra os meios materiais de sua própria
destruição. A partir desse momento, agitam-se no seio da sociedade forças e paixões que
se sentem travadas por esse modo de produção. Ele tem de ser destruído, e é destruído.
Sua destruição, a transformação dos meios de produção individuais e dispersos em meios
de produção socialmente concentrados e, por conseguinte, a transformação da
propriedade nanica de muitos em propriedade gigantesca de poucos, portanto, a
expropriação que despoja grande massa da população de sua própria terra e de seus
próprios meios de subsistência e instrumentos de trabalho, essa terrível e dificultosa
expropriação das massas populares, tudo isso constitui a pré-história do capital.
[…] cede lugar à propriedade privada capitalista, que repousa na exploração de trabalho
alheio, mas formalmente livre.
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Tão logo esse processo de transformação tenha decomposto suficientemente, em
profundidade e extensão, a velha sociedade; tão logo os trabalhadores se tenham con-
vertido em proletários, e suas condições de trabalho em capital; tão logo o modo de
produção capitalista tenha condições de caminhar com suas próprias pernas, a
socialização ulterior do trabalho e a transformação ulterior da terra e de outros meios de
produção em meios de produção socialmente explorados – e, por conseguinte, em meios
de produção coletivos –, assim como a expropriação ulterior dos proprietários privados
assumem uma nova forma. Quem será expropriado, agora, não é mais o trabalhador que
trabalha para si próprio, mas o capitalista que explora muitos trabalhadores. Essa
expropriação se consuma por meio do jogo das leis imanentes da própria produção
capitalista, por meio da centralização dos capitais. Cada capitalista liquida muitos outros.
Paralelamente a essa centralização, ou à expropriação de muitos capitalistas por poucos,
desenvolve-se a forma cooperativa do processo de trabalho em escala cada vez maior, a
aplicação técnica consciente da ciência, a exploração planejada da terra, a transformação
dos meios de trabalho em meios de trabalho que só podem ser utilizados coletivamente, a
economia de todos os meios de produção graças a seu uso como meios de produção do
trabalho social e combinado, o entrelaçamento de todos os povos na rede do mercado
mundial e, com isso, o caráter internacional do regime capitalista. Com a diminuição
constante do número de magnatas do capital, que usurpam e monopolizam todas as
vantagens desse processo de transformação, aumenta a massa da miséria, da
opressão, da servidão, da degeneração, da exploração, mas também a revolta da
classe trabalhadora, que, cada vez mais numerosa, é instruída, unida e organizada
pelo próprio mecanismo do processo de produção capitalista. O monopólio do
capital se converte num entrave para o modo de produção que floresceu com ele e
sob ele. A centralização dos meios de produção e a socialização do trabalho atingem
um grau em que se tornam incompatíveis com seu invólucro capitalista. O entrave é
arrebentado. Soa a hora derradeira da propriedade privada capitalista, e os
expropriadores são expropriados. MACHADO GOUVEA. Marina. Curso Lendo o Capital na qua-
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negação da negação

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O modo de apropriação capitalista, que deriva do
modo de produção capitalista, ou seja, a
propriedade privada capitalista, é a primeira
negação da propriedade privada individual,
fundada no trabalho próprio. Todavia,
a produção capitalista produz, com a mesma
necessidade de um processo natural, sua própria
negação. É a negação da negação.
(p.1013-1014)

[…] aqui, trata-se da expropriação de poucos


usurpadores pela massa do povo
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[um lampejo pro futuro]

… como tomamos como pressuposto os


limites da produção capitalista, ou seja, uma
figura puramente natural-espontânea do processo
social de produção, abstraímos de qualquer modo
mais racional de se combinar os meios de
produção e as forças de trabalho existentes, o
qual seria realizável de modo direto e planejado.
(p.832)

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O autor deveria ter dito que
revoluções não se fazem
por meio de leis. (p.997)

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“PARTIR DA HISTÓRIA”
É DIFERENTE DE
“CONTAR A HISTÓRIA”
!!!!!!! PRECISAMOS
ENCONTRAR
O
“MOMENTO
PREDOMINANTE”

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(charge André Dahmer)

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A REVOLUÇÃO SERÁ ANTIRRACISTA, ANTICISHETEROPATRIARCAL,
ANTICOLONIAL. OU NÃO SERÁ!!!!!!!!!!

POR UMA APROXIMAÇÃO EFETIVAMENTE MATERIALISTA À REALIDADE


(OU É HISTÓRICO-DIALÉTICA, OU NÃO É MATERIALISTA)

OU SE RECONHECEM AS DIMENSÕES DA DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO,


OU NÃO É MATERIALISTA.

LUTEMOS PELO MARXISMO QUE QUEREMOS CONSTRUIR!


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Purpurina,
Glitter
e
Léo

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