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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

CIÊNCIAS ECONÔNICAS

THIAGO LUVIZOTTO MAMEDE DO ROSARIO

KARL POLANYI, A GRANDE TRANSFORMAÇÃO


CAPITULOS XVI E XVII

PARANAGUÁ
2022

THIAGO LUVIZOTTO MAMEDE DO ROSARIO


KARL POLANYI, A GRANDE TRANSFORMAÇÃO
CAPITULOS XVI E XVII

Trabalho apresentado no curso de ciências


econômicas da universidade federal do
Paraná.

Paranaguá
2022
Sumário
1 RESUMO .............................................................................................. 4

2 CRÍTICA ............................................................................................... 6
1 RESUMO
Esse texto é uma resenha, estruturado a partir da obra de Karl Polanyi
nomeado de ‘’ A grande transformação ‘’ capítulo XVI: mercado e organização
produtiva, e capítulo: XVII: auto regulação imperfeita.
Karl Paul Polanyi, (nasceu em Viena, 25 de outubro de 1886 e faleceu em
Pickering, 23 de abril de 1964) foi um filosofo, economista, antropólogo e
sociólogo, conhecido pela sua oposição ao pensamento econômico tradicional
de forma quase clara no seu livro. De família judia, se converteu ao catolicismo
de origem calvinista, ao mesmo tempo que mudou sem nome de Pollascek para
Polanyi, com uma intensa carga cultural. Foi expulso da universidade e até
mesmo participou ativamente da primeira guerra mundial como oficial e foi
prisioneiro de guerra.
O empresa privada capitalista teve que ser protegida do funcionamento
sem limitações do mercado, a ideia de trabalho da relação “homem e natureza”
deve ser questionado como forma de camuflar o verdadeiro interesse
relacionado, com a necessidade de proteção em decorrência do fornecimento de
dinheiro sobre o mercado, essa forma de proteção foi nomeada como banco
central, que servia para que o mercado não engolisse sua própria prole
capitalista que depende do sistema de preços, sendo assim, tornando vital o
ajuste monetário. De contra partida existindo preços fixados como o do trabalho
servindo como um lastro, porem nessa economia que dependia do lucro o
negocio sempre corria risco de liquidação. A decorrência da criação da
mercadoria dinheiro (metais) para uso externo e a criação da espécie (papel)
para o uso interno sua emissão não pode ser feita demasiadamente, assim como
a mercadoria dinheiro não pode ter um aumento repentino, o que causaria uma
volatilidade muito acentuada e por consequência uma crise, necessitando
rebaixamento dos preços internos para servir de ancora para o mercado externo,
prejudicando o funcionamento do sistema de credito, que por consequência não
ocorria futuros investimentos seja de maquinas ou mão de obra nas empresas
que eram de vital importância, foi criado uma separação imperceptível de política
e economia característica de um sistema mercado e dinheiro sendo visto
puramente como economia e não mais visto como um meio simples de troca mas
sim de pagamento, com a ausência no incentivo de credito ocorria uma deflação
transicional que passava de firma para firma.
A queda do padrão-ouro para a ascensão do papel moeda como meio de
troca internacional veio outras características, como por exemplo se tornar uma
reserva de valor, que se por algum motivo aumentasse a quantidade de moeda
e se tornasse muito usado por outros países tornaria a moeda mais fraca dessa
forma aumentando a inflação pela falta dessa moeda. Como consequência disso
e de um mercado que prevalece a produção desacerbada a sociedade, se vê um
meio de proteger seus interesses nos meios de produção trabalho, terra e
dinheiro. Terra, se não tiver o controle da propriedade e até onde as firmas
podem ir, em certo momento não haverá o que produzir. Trabalho, definido
puramente social, assim como a terra se faz necessário controle para proteger
os trabalhadores que são os meios de produção também. Dinheiro, é a regulação
cambial, internamente e externamente para que não aja aumento desacerbado
assim como declínio, além da proteção da própria reserva monetária.
2 CRÍTICA
O livro que hoje é retomado com muita frequência, de um pensador social
que não buscava apenas descrever, mas sim dar a resposta às vezes com um
ar de obviedade, o que para uns pode até ser visto de uma forma negativa de
um livro que busca entender a sociedade.
Com a inserção do padrão-ouro que fez necessário a criação de um novo
mercado, o mercado dinheiro para proteção das firmas, por meio do dinheiro
externo e o interno servindo de lastro, que era necessário preços fixos para o
negocio capitalista, porém não se sustentou por muito tempo pela crescente do
ouro, metal usado como dinheiro para o mercado externo, assim o preço ficava
muito volátil e preços fixados por meio de contrato como o trabalho sofriam
demasiadamente por consequência, preços subiam e o salário se matinha o
mesmo por um período, essa foi a queda do padrão ouro para a adoção plena
da espécie, que era fácil de regular o câmbio e não tinha essa volatilidade, não
tendo mais o ouro mas sim um símbolo, algo que pode ser rasgado, com isso
veio a separação da politica e da economia que se torna vista somente como
algo monetário.
Com a finalidade ultima no lucro o autor teve o brio de identificar que se o
mercado começa a agir de forma danosa a sociedade cria uma solidariedade e
ação auto preservativa que influencia em três aspectos, terra, trabalho e dinheiro.
Aqui mostra que a sociedade deve proteger a terra pela sua escassez e sendo
de onde as firmas retiram seus recursos, no trabalho de certa forma sempre vai
existir desemprego, seja estrutural ou friccional porém crendo ser de
responsabilidade do estado não apenas do livre comercio, o que seria uma visão
equivocada de mundo, uma interpretação para o dinheiro é a finalidade que as
empresas sempre vão querer se consumir isso por ‘’n’’ motivos, mas o estado
sempre vai ter que intervir seja injetando dinheiro ou com políticas monetárias
para minimizar danos a sociedade.
Esse é um texto complexo que possui muitas interpretações, se faz
necessário conhecimento de sociologia clássica, e recomendo a leitura de ‘’a
teoria geral do emprego, do juro e da moeda’’ de Keynes.

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