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INSTITUTO PREDREIRENSE DE EDUCAÇÃO E EXTENSÃO (IPEDE)

TRABALHO DE ESTÉTICA

URBANO SANTOS-MA
2022
POR: JÚLIA MARIA VIANA DOS SANTOS
(98) 985470249
Mariajulya.ubs@gmail.com

2. Para aprender a viver de maneira inteligente e disciplinada; para entender os ensinos que produzem
sabedoria;
3. para desenvolver um caráter correto e perspicaz, vivendo de maneira justa, com equidade e bom senso;
4. para dar prudência aos simples, assim como conhecimento e juízo aos jovens.

5. Mesmo o sábio que lhes der ouvidos aumentará em muito seu entendimento, e quem tem discernimento
obterá clara orientação
6. para compreender o significado das palavras e parábolas, ditados e enigmas dos sábios.
7. O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento, mas os insensatos desprezam a sabedoria e a
disciplina.
(Provérbios, 1)
RISCOS OCUPACIONAIS
Introdução

Riscos Ocupacionais são aqueles aos quais os colaboradores estão expostos durante sua rotina
de trabalho. Para que uma empresa tenha um ambiente de trabalho seguro é preciso que
haja uma gestão de segurança interna voltada para a análise de riscos relacionados às
atividades que são executadas em cada local. O Ministério da Economia, Secretaria Especial
de Previdência e Trabalho, por meio da Norma Regulamentadora 9 (NR-9), NR-12 e da
Portaria no 25/1994, classifica os riscos ocupacionais em cinco tipos: físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos e acidentais.

Falaremos agora sobre dois dos tipos de Riscos Ocupacionais durante o trabalho.

RISCOS BIOLÓGICOS

São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. Os
riscos biológicos ocorrem por meio de micro-organismos que, em contato com o homem, podem
provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos.
É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios,
etc. Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por micro-organismos incluem-se:
tuberculose, brucelose, malária, febre amarela. Para que essas doenças possam ser
consideradas doenças profissionais, é preciso que haja exposição do funcionário a estes micro-
organismos. São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança
nos diversos setores de trabalho sejam adequadas. Os riscos biológicos em laboratórios podem
estar relacionados com a manipulação de:

- Agentes patogênicos selvagens;

- Agentes patogênicos atenuados;

- Agentes patogênicos que sofreram processo de recombinação;

- Amostras biológicas;

- Animais.

A Anvisa criou uma classificação para o riscos biológicos, publicada pela PORTARIA Nº 2.349,
DE 14 DE SETEMBRO DE 2017, conforme, segue:
Classe de Risco 1: Agentes biológicos que apresentam pequena ou nenhuma
capacidade de gerar danos ao trabalhador e seu risco de propagação é baixo. Inclui
os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem ou nos
animais adultos sadios. Exemplos: Lactobacillus spp. e Bacillus subtilis.

Classe de Risco 2: Agentes biológicos que apresentam uma moderada capacidade


de gerar danos ao trabalhador e baixo risco de propagação no ambiente de trabalho
ou comunidade como, o vírus da rubéola e Schistosoma mansoni. São agentes que
podem causar doenças em pessoas e animais, mas há tratamentos.
Classe de Risco 3: Agentes biológicos que podem causar sérios danos ao trabalhador
e têm risco moderado de propagação e possuem a capacidade de transmissão,
pessoa a pessoa, e, especialmente por via respiratória. Estes agentes biológicos
podem transmitir doenças graves e fatais como, a febre amarela e o HIV.

Classe de Risco 4: Agentes biológicos de alta periculosidade, sem tratamento eficaz e


que apresentam risco para toda a sociedade, pois, têm alto poder de propagação.
Um exemplo, é o ebola, que não tem um tratamento eficaz, muitas vezes leva ao óbito

do paciente, e têm facilidade de propagação.

COMO EVITAR

▪︎ Higienização e desinfecção frequente das mãos, roupas e ambientes (apesar de


simples, é uma das medidas mais eficazes);

▪︎ Adoção de EPI’s: Luvas, toucas e máscaras descartáveis; jalecos de manga longa e


sapatos que jamais devem ser usados fora o ambiente de trabalho;

▪︎ Estabelecer padrões ou procedimentos rígidos sobre o manuseio, estoque,


transporte e uso de objetos perfurocortantes;

▪︎ Conter os agentes infecciosos com sistemas como a capela;

▪︎ Descartar corretamente todos os resíduos e equipamentos utilizados que forneçam


riscos ao ambiente externo;

▪︎ Limitar ao máximo o número de funcionários expostos aos riscos;

▪︎ Instalar sistemas de esterilização do ar;

▪︎ Inspecionar e implantar os requisitos normativos descritos na NR 32.


RISCOS QUÍMICOS

O risco químico é a probabilidade de sofrer agravo a que determinado indivíduo está exposto ao
manipular produtos químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar lhe a saúde.
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo do trabalhador principalmente pela via respiratória, nas formas de poeiras,
fumos gases, neblinas, nevoas ou vapores, ou pela natureza da atividade, de exposição, possam
ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. Os agentes químicos
podem apresentar-se nos diversos estados físicos nos ambientes de trabalho, e durante os
processos podem sofrer mudanças. A possibilidade de uma substância química entrar no
organismo está associado ao seu estado físico.

• Estado sólido: poeiras, fumos, fibras, grãos, etc.


• Estado líquido: névoas, neblinas, combustível, etc.
• Estado gasoso: hidrogênio, nitrogênio e outros gases

Os principais efeitos causados pelas substâncias químicas:

Efeitos irritantes: são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia,
soda cáustica, cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores.

Efeitos asfixiantes: são causados, por exemplo, por gases como hidrogênio, nitrogênio,
hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono e outros causam dor
de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e até a morte.

Efeitos anestésicos: a maioria dos solventes orgânicos assim como o butano, propano,
aldeídos, acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, alcoóis, tolueno, tem ação
depressiva sobre o sistema nervoso central, provocando danos aos diversos órgãos. O
benzeno especialmente é responsável por danos ao sistema formador do sangue.

Poeiras minerais: provêm de diversos minerais, como sílica, asbesto, carvão mineral, e
provocam silicose (quartzo), asbestose (asbesto), pneumoconioses (ex.: carvão mineral,
minerais em geral).

Poeiras vegetais: são produzidas pelo tratamento industrial, por exemplo, de bagaço de
cana-de-açúcar e de algodão, que causam bagaçose e bissinose, respectivamente.

Poeiras alcalinas: provêm em especial do calcário, causando doenças pulmonares


obstrutivas crônicas, como enfisema pulmonar.

Poeiras incômodas: podem interagir com outros agentes agressivos presentes no


ambiente de trabalho, tornando-os mais nocivos à saúde.

Fumos metálicos: provenientes do uso industrial de metais, como chumbo, manganês,


ferro, etc., causando doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos,
intoxicações específicas, de acordo com o metal.
COMO EVITAR
No mercado de EPIs, encontramos diversas soluções para a proteção química. Os mais procurados
são as vestimentas de segurança que garantem a proteção do corpo do trabalhador.

Outros EPIs comuns que são utilizados contra os riscos químicos são:

• Respiradores
• Óculos de Proteção
• Luvas de Segurança
• Botas de PVC
• Cremes de Proteção
• Avental de PVC

A escolha dos equipamentos de proteção são definidas de acordo com as possíveis consequências
do risco. Sabemos que, de acordo com a hierarquia da segurança do trabalho, os riscos podem ser
eliminados ou controlados pelas medidas de controle administrativas e/ou coletivas.
REFERÊNCIAS

https://www.google.com/amp/s/onsafety.com.br/riscos-biologicos-o-que-e-e-como-
prevenir/amp/

https://www.prometalepis.com.br/blog/risco-quimico-epi-protecao-quimica/

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