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Parte 1: A

Infância

Hertes Silver Blood nasceu em uma tribo barbara conhecida como "Os Sangue de Prata." Uma
violenta tribo que por séculos de tradição, sempre foi territorialista e dominadora. A mesma que
tinha poucos aliados e muitos inimigos. Já era de se esperar que ele não iria crescer como uma
criança comum a esse meio de pessoas. Seu pai o treinava muito, ele tinha que crescer se tornar um
grande guerreiro assim como todos de sua familia, e então era dia após dia.

Hertes era uma criança muito sorridente inicialmente, mesmo quando seus dedos estavam cheios de
calos pelo treinamento exaustivo, ele ainda amava sair por ai e brincar na neve, era a unica coisa
que o destraia daquele ambiente. Mas a inocência de uma criança que nasceu em um ambiente
hostil e de guerra é passageira, pelos primeiros anos de infância ele nunca foi enviado a guerra por
ser muito novo, mas ele mesmo sabia que isso seria algo que logo aconteceria, mesmo assim, suas
fantasias infantis o deixavam tranquilo sobre a situação.
Ele se imaginava um verdadeiro cavalheiro, que chegaria nas linhas de frente e salvaria seus primos
e tios em um combate contra os inimigos. Pobre criança que achava que uma guerra seria
simplesmente uma brincadeiras infantis de heróis. Heróis não existem para um povo condenado.

Parte 2:
O Conflito.

Os anos se passaram, e a maturidade iria avançando, Hertes tinha completado seus , criança
gostaria de ganhar. A sua primeira lâmina, foi o seu presente, uma espada bem maior que seu
próprio tamanho, que o garoto mal conseguia levantar. E junto com isso, a sua primeira convocação
da tribo para uma batalha real, ele finalmente seria jogado nessa disputa tribal insana entre
barbaros.

Em seu primeiro combate, ele ainda era muito novo para entrar par as linhas de frente, então
sempre colocavam-no nas linhas de trás, ele ainda era muito medroso e sempre que podia fugia dos
seus inimigos, deixando que um companheiro dele lutasse por ele. Mal saberia ele que isso custaria
vidas importantes no futuro.

A inocencia de uma criança era lentamente apagada pelos horrores do conflito, com o
presenciamento do sangue, morte e destruição repentinos na vida de Hertes, ele se transformava, de
uma criança sorridente e alegre, para um jovem que quase nunca sorria e sofria sempre com
pesadelos em suas noites de sono. Ele ainda mantinha um pouco de si por dentro, muitas poucas
vezes, ele saia na mata sozinho para brincar na neve ainda, mas os traumas da guerra nunca mais
sairiam de sua cabeça.

Parte 3:
A Queda
Os anos se passavam e Hertes chegava ao auge de seus 15 anos, as guerras
e conflitos tribais eram mais e mais constantes em sua vida, o que fez que
aquela alegria infantil em sua mente fosse praticamente extinta. Hertes não
conseguia mais sorrir após esses anos de conflito e combate.

Suas habilidades continuavam a melhorar, conflito após conflito. Mas isso


não apagava o trauma em sua cabeça. Pela idade e por falta de recursos,
Hertes acabou parando na linha de frente dos combates tribais, e foi nesse
momento em que ele teve mais contato com a morte do que na sua vida
inteira. De antes que ele preferia ficar no suporte ao invés de matar e se
sujar de sangue, a agora, que ele era obrigado a ser um dos maiores
carrascos da sua tribo.

A sua insegurança em um combate deixava a tropa mais lenta, e muitos


brigavam e batiam em Hertes nos finais da batalha, o humilhavam e
xingavam-no, chamavam ele de fraco e inutil, até que em um dia essa
insegurança por matar de Hertes realmente quebrou sua tribo, por poupar um
oponente, os inimigos acabaram emboscando e dezimando sua tropa,
deixando Hertes vivo apenas para entregar uma mensagem ao líder de sua
tribo, como um aviso de algo maior.

Assim que foi liberado pelos inimigos, ele correu desesperadamente pela
mata, a culpa não saia de sua mente pela morte de seus companheiros. Pela
sua distração, ele acabou tropeçando e caindo de um barranco, acabando
por desmaiar na queda. Quando acordou, ele percebeu que estava perdido, e
ai começou o inferno na sua vida.

Ele passou fome, dormiu no frio, e quase morreu nas terras geladas, mas por
fim acabou percebendo uma coisa. Fora daqueles conflitos e terras tribais, a
natureza era bela e diversa. Ele conseguiu perceber que viver pela natureza
era muito melhor do que viver contra ela, e então ele permaneceu meses
pelo mato enquanto estava perdido, começou a entender mais os animais,
começou a cuidar da própria natureza, até que a mesma natureza, lhe
concedeu o seu abraço, dando o poderes.
Parte 4:
Presente.

Hertes achava que não precisava voltar mais para sua tribo, que eles já
tinham o expulsado depois desse tempo. Ele passou 1 ano de sua vida
vivendo sozinho no mato, aprendendo a se virar com os animais e com a
própria natureza. Mas quanto mais o tempo passava, mais ele sentia falta de
seu pai, sua mãe, e seus familiares. Logo ele resolveu voltar.

Seguindo o caminho pela mata, ele já sabia se localizar perfeitamente pelo


local graças ao seu tempo com a natureza. Depois de um bom tempo
caminhando, ele acabou por chegar na sua antiga tribo, mas uma visão não
muito agradavel tapou seus olhos, tudo estava destruido e acabado, havia
corpos para todos os lados, e ao que parecia, não restava nada naquele
local.
Rapidamente, ele se ajoelhou na neve, e sentiu a culpa pela destruição da
sua tribo nas costas, apertando suas mãos na neve ele prometeu honrar o
espirito de seus parentes. Ele jurou a si mesmo que iria reforjar os Sangue de
Prata.´

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