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JOURNEY
SÉRIE LORDS OF
KASSIS #3
S. E. SMITH
LORDS OF
KASSIS
DISTRIBUÍDOS EM BREVE
SINOPSE
Jo Strauss era comprometida com duas coisas em sua vida, sua
família e sua vida como trapezista. Ela leva os dois muito a sério.
Sua vida estava ordenada, sob controle, e ela finalmente estava
se estabelecendo em um lugar para que pudesse passar mais
tempo com seus pais em vez de se mudar pelo mundo todo a
cada poucas semanas. Para comemorar o aniversário de um
ano longe do circo com o qual cresceram, ela e Star estavam
se encontrando com River Knight, sua amiga de infância e irmã
do coração, para passar férias nas montanhas da Carolina do
Norte.
Tudo corre conforme o planejado até que ela e suas irmãs são
sequestradas. Agora, transportada para outro mundo.
Alienígenas, naves de guerra, batalhas e um certo homem não
estavam nos planos cuidadosamente detalhados que ela traçou
para sua vida.
Manota Ja Kel Coradon é o segundo filho da governante Casa
de Kassis. Ele é conhecido como o irmão escuro, uma
reputação que ele segue. Ele lutou muito para proteger sua
família e o povo de Kassis, às vezes sacrificando partes de sua
alma para isso. Seu conhecimento, habilidades e
desenvolvimento de armamento são lendários. Sua habilidade
como guerreiro causa arrepios de medo em seus oponentes,
que sabem que ele nunca dá misericórdia a ninguém que esteja
em seu caminho.
Manota está no controle total do seu mundo até que uma
mulher alienígena esguia e mal-humorada atravessa os
escudos que ele colocou ao redor do seu coração. Ela é
destemida, determinada e teimosa. E se recusa absolutamente
a se encolher diante dele, não importa o quanto rosne! Ele está
determinado a protegê-la e reivindicá-la como sua, contudo há
um pequeno problema, ela não concordará em aceitar sua
reivindicação a menos que ele a devolva para seus pais.
Ele tem problemas ainda maiores, que vêm em todas as formas,
tamanhos e espécies diferentes! A viagem de volta é repleta de
perigos, entretanto os pais de Jo e Star não são os únicos
voltando para Kassis, assim como a família do circo que se
reuniu para ajudar na busca por seus parentes desaparecidos.
Traidores, piratas e mímicos são apenas a ponta do iceberg de
problemas deslizando em velocidade de dobra para seu mundo
natal. Manota está prestes a aprender que a profecia predita
séculos antes é verdadeira. Sua companheira é tão guerreira
quanto ele e vem com apoio quando um velho inimigo ataca!
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UM
Manota correu pelos jardins escuros focalizando a assinatura
na lente de contato que usava no olho esquerdo. Seu coração batia
freneticamente enquanto corria pelo gramado, medo, um gosto
amargo e desconhecido em sua boca. Uma sombra se moveu para
a esquerda, saindo de trás de uma cerca viva alta. Ele não pensou
duas vezes, seu braço cortando em um arco mortal. Ele virou seu
corpo para escapar do golpe da espada laser que varreu onde seu
corpo estava segundos antes. A espada abriu um buraco em sua
camisa, desenhando uma linha fina de sangue. Sua própria espada
foi muito mais fundo quando ele completou a volta e empurrou-a
através do lado esquerdo do homem.
***
Manota acordou de repente, respirando pesadamente
conforme a última parte do sonho o libertou de suas garras brutais.
Ele se sentou no meio da cama, respirando fundo para acalmar o
coração acelerado. Passando as mãos pelos cabelos curtos
umedecidos pelo suor, praguejou ao notar que elas tremiam
enquanto as deixava cair no colo.
***
Não teve que esperar muito. Observou com os olhos
semicerrados quando a figura estendeu a mão e agarrou a beira da
parede ao redor do telhado. O intruso estava vestido de preto da
cabeça aos pés. A figura saltou da pequena parede antes de se
***
A figura largou a sacola que segurava e rolou para o lado,
puxando a vara curta a sua frente. Com um movimento do pulso,
a haste se estendeu vários centímetros. O intruso a girou antes de
colocá-la na frente dele.
Se ele achou que sentiu medo há uma semana, não era nada
comparado ao que estava sentindo agora.
***
— Eu... — Jo respirou fundo quando saiu do banheiro,
apertando o cinto do manto azul claro que vestia. — Obrigada...
por ter chamado Shavic para me curar. Sinto muito por não ter
contado quem eu era.
— Por quê? Por que você saiu? Por que não me contou quem
era quando a confrontei? — Manota perguntou asperamente,
sentando pesadamente na cadeira em frente a ela. Ele esperou até
que ela olhou para ele, seus olhos cheios de remorso. — Eu poderia
ter matado você. — Falou com voz rouca.
Jo balançou a cabeça.
— Por favor. — Ele sussurrou com voz rouca. — Por favor, não
me negue, não nos negue essa chance.
— Sim. — Jo sussurrou.
***
Manota percebeu a leve hesitação em sua voz. Ele sabia que
havia mais por trás do desejo de Jo de voltar para casa do que o
que aconteceu esta manhã. Ouviu o fio de tristeza em sua voz. Ele
faria o que estivesse ao seu alcance para fazê-la feliz. Primeiro,
porém, precisava selar sua reivindicação sobre ela. Ele precisava,
queria, que não houvesse dúvida de que ela pertencia a ele, dele.
***
Manota gemeu ao sentir a rendição de Jo ao seu toque. Ele
estava andando na mesma corda bamba delicada que ela andava
quando se apresentava. A única diferença era que ele sabia que
estava prestes a cair. Podia sentir seu controle escorregando
quando sua resposta ao seu toque se tornou mais frenética.
Segurou suas emoções por muito tempo. Agora, esticado ao
máximo, podia sentir o desejo primitivo de reivindicar, possuir e
conquistar passando por ele. Eram quase os mesmos sentimentos
que sentia quando estava prestes a entrar na batalha.
***
Jo sentiu pena de nunca mais ver seus pais. Uma parte dela
lamentou a dor que eles deveriam estar sentindo por perder suas
filhas. O conhecimento de que nunca saberiam o que aconteceu
com ela e Star sempre seria uma ferida aberta em seu coração.
Entretanto, ela sabia que deixar Manota, para nunca mais vê-lo
novamente, seria uma ferida que a destruiria. Ele quebrou as
Os lábios de Jo se contraíram.
— Por que você disse não? Achei que Torak e Manota também
teriam votado para que fosse feito, especialmente depois de... — A
voz de Jo sumiu ao pensar na manhã de ontem.
— Assim que percebi quem era, não pude resistir. Ele parecia
tão... grande, mal e zangado. Eu queria comprar uma briga. — Ela
admitiu.
— Por quê? Você ama meu filho e ele ama você. Ele reivindicou
você como tenho certeza de que você o reivindicou. Por que não
pode ficar? — Ajaska sondou.
— Não, ela não veio, no entanto ela está bem. Nós duas
estamos. — Jo respondeu com uma respiração instável. — Nós...
eu preciso falar com vocês dois. É importante que sejam apenas
vocês dois. Prometa-me que não contará a mais ninguém. Eu... eu
não poderei ir se vocês não forem sozinhos.
Manota sorriu.
***
Jo não esperou o suficiente para dar a Manota a chance de
protestar. Abriu a porta e saiu para o corredor. Se tivesse sorte,
nenhum dos vizinhos estaria entrando ou saindo a esta hora da
noite. Caminhou rapidamente pelo corredor até o enorme vaso
pintado de dourado segurando uma palmeira falsa que ficava ao
lado dos elevadores. Ela se ajoelhou ao lado dele, correndo os dedos
ao longo da base procurando uma pequena lacuna na parte de trás.
Deu um suspiro de alívio quando seus dedos passaram pela
abertura. Tateando, seus dedos rasparam a fita que segurava a
chave no lugar. Trabalhando com os dedos no espaço estreito,
quase conseguiu quando todo o vaso se ergueu. Assustada, emitiu
— Obrigada. — Jo murmurou.
Jo olhou por cima do ombro para Manota. Ela fez toda parte
de falar porque, embora ele pudesse entender o que eles diziam,
eles não poderiam entendê-lo até que um tradutor fosse colocado
em seus ouvidos. Ela limpou a garganta para chamar sua atenção,
levantando a sobrancelha para ele em diversão com a carranca
escura ainda em seu rosto.
Ele não ficou surpreso ao descobrir que Tai Tek estava por
trás do sequestro de Jazin. Seu pai se recusou a lhe contar
quaisquer detalhes, explicando que iria compartilhar tudo assim
que voltassem para Kassis. Manota sabia que o ex conselheiro, que
estava por trás da tentativa de assassinato de seu irmão mais velho
e do ataque no jantar, teria torturado Jazin na tentativa de obter
informações dele.
Ele pode estar limitado no que ele poderia fazer da Terra para
vingar o dano causado a sua família, porém havia outras coisas
que poderiam ser feitas nesse ínterim. Instruiu Kev e K'tar a
intensificar seus esforços para encontrar todas as fontes de crédito
que Tai Tek possuía e fechá-las. Ambos os homens assumiram a
tarefa com alegria, encontrando fonte após fonte e congelando ou
confiscando.
A única razão pela qual não puderam partir esta noite foi
porque havia alguns visitantes inesperados a bordo. Seus
pensamentos se voltaram para Jo e seus convidados inesperados.
Alan e Tami Strauss chegaram ao pasto isolado fora de Orlando há
várias horas com mais itens que queriam levar. Só que desta vez,
não estavam sozinhos. Walter, Nema e Ricki estavam com eles.
Walter explicou que queria verificar a nave de guerra, apenas para
ter certeza de que não era um esquema ou truque elaborado.
***
Jo estremeceu quando ouviu o eco alto de “o quê” quando
Manota descobriu que havia ocorrido uma pequena mudança de
planos.
***
Manota olhou para o rosto presunçoso de Walter quando o
homem mais baixo se aproximou dele. Havia algo nos olhos do
homem humano que era um pouco, muito satisfeito consigo mesmo,
confiante. Manota não sabia o que era, porém o que quer que fosse,
ele limparia dos olhos do homem. Kev voltou para avisá-lo que seus
scanners estavam detectando muitas atividades incomuns ao
longo da margem do lago em que estavam submersos.
***
Manota deslizou para a cama ao lado de Jo. Ele não pôde
resistir a puxar sua forma adormecida para mais perto, não que
tivesse que puxar muito. No momento em que ela sentiu o calor do
seu corpo, se virou em seu sono e se aconchegou o mais perto que
pôde dele. Seu corpo gradualmente relaxou. Finalmente estavam a
caminho. As próximas quatro semanas seriam interessantes. Ele
apenas esperava que não houvesse mais surpresas. Do jeito que
estava, sua tripulação estava fascinada pelas criaturas, tanto
humanas quanto não, que estavam a bordo.
Kev enrubesceu.
***
Manota rosnou para os palhaços que lotavam o corredor.
Alguns conversavam animadamente enquanto um casal
caminhava e jogava vários conjuntos de aros coloridos de um lado
para o outro. Eles estavam totalmente alheios aos guerreiros
andando ao seu redor. Bem, a maioria deles estava alheia. Manota
sentiu vontade de revirar os olhos quando uma das palhaças se
virou e caminhou para trás, olhando para três dos guerreiros que
passavam. Ela fez um comentário baixo que arrancou risadas dos
outros.
***
Jai dobrou a esquina e deu um suspiro de alívio quando viu a
mulher incomum com cabelo espetado em cores diferentes
ajoelhada ao lado de uma das criaturas que ela cuidava. Ele
diminuiu o passo, não querendo assustá-la. Ela era a criatura mais
linda e exótica que ele já viu.
Ele era alto como todos os outros machos alienígenas que ela
viu a bordo do navio. Usava o cabelo curto como o resto também.
Ela percebeu que devia ser como os militares na Terra. A pele dele
era bronzeada, muito parecida com a dela. Sua mãe foi uma
estudante de intercâmbio da África do Sul, enquanto seu pai era
Uma das palhaças veio correndo até eles. Ela deu um salto
antes de pousar bem na frente deles. Colocando o dedo nos lábios,
ela gesticulou para que os homens a seguissem ao longo do estreito
caminho iluminado.
***
Manota observou nas duas horas seguintes uma façanha
magnífica após a outra ser completada. Eles assistiram enquanto
os animais dançavam. Os palhaços corriam, arrancando
gargalhadas de todos, até que Manota teve que segurar os lados do
corpo porque doíam. O último ato da noite atraiu suspiros de
espanto de todos, exceto K'tar, que teve de ser contido no início.
Shavic gemeu.
— Bem, estou feliz que pelo menos dois de vocês estão tendo
sucesso nisso. — Ele resmungou.
***
Manota não sabia o que esperar quando Jo tirou a fita colorida
do painel lateral ao lado da cama. Quando ela o prendeu em seu
pulso e o amarrou na barra acima da cama, ele ficou curioso e
ligeiramente divertido. Poderia facilmente quebrar o material fino.
Pensou que ela pretendia provocá-lo por um curto período de
tempo antes de soltá-lo. Ele nunca esperou que ela se afastasse.
Quando ela começou uma melodia estranha de seu mundo e
ordenou que as luzes diminuíssem, admitiu que estava mais do
que um pouco intrigado. O que não esperava era a reação
avassaladora que queimou por ele quando ela começou a dançar.
Os movimentos eram lindos, sensuais e exóticos. O material fez
pouco para esconder seu corpo, contudo foi o suficiente para fazê-
lo querer arrancá-lo dela. Não foi até a segunda música começar
que ele foi pego em uma teia de intoxicação visual. A música e seu
corpo contavam uma história de medo, esperança, desejo e paixão.
— O que te faz pensar que ela notará você mais agora do que
quando vocês tinham dezessete anos?
Marcus bufou.
***
Jo viu Jane enrijecer e se afastar um pouco para trás de Ricki.
Ela revirou os olhos quando um sorriso conhecedor curvou os
lábios de Ricki. O olhar divertido só poderia significar uma coisa,
Tony estava aprontando seus truques novamente. Ela se virou e
balançou a cabeça ao ver o sorriso malicioso em seu rosto. Ele
— Você sabe que eu não sinto isso por você. Eu pensei que
havia entendido. — Jo murmurou com preocupação. — Eu amo
Manota.
— Sim, bem, Stan está fazendo apostas para ver quão rápido
seu cara pode se mover. Do jeito que está, já se passou quase um
minuto e meio e.... — Tony parou quando um rugido alto ecoou no
compartimento de armazenamento. — Nada mal. — Ele sorriu. —
Hora de ir!
Jo estremeceu.
***
— Dê-me um relatório. — Gritou Manota ao entrar na ponte.
Katarina sorriu quando sua mão foi para o longo chicote que
amarrou na cintura. Ela deixou o comprimento longo se desenrolar
até ficar como uma serpente correndo por sua perna. Ela acenou
para Jo e Jade antes de rosnar em voz baixa para os dois tigres
maiores que ainda estavam congelados.
Alan Strauss olhou para sua filha mais velha, sua expressão
suavizando.
— Você falou que era veneno. Você tem uma cura? — Alan
perguntou asperamente.
— Obrigada, Tony.
Tony fez uma careta e largou a mão esguia que segurava. Ele
se levantou e se virou lentamente para enfrentar o enorme
guerreiro que o havia ameaçado pelo menos duas dúzias de vezes
com cerca de sessenta maneiras diferentes de morrer se não ficasse
longe de Jo.
— Você acha que ela faria? Matar você, quero dizer. — Shavic
perguntou curiosamente.
Ele falou com Jazin várias vezes nos últimos dias. Ele queria
avisá-lo das estranhas criaturas que haviam retornado com ele.
Sabia que seus dois irmãos estavam nervosos sobre se Tami e Alan
os aceitariam. Mesmo que eles não fossem os pais biológicos de
River, Torak havia compartilhado que River os considerava tão
próximos quanto seus próprios pais.
***
Manota sonhava que um dia Jo iria querer tomá-lo em sua
boca, contudo ele nunca sonhou que ela poderia tomá-lo por
inteiro. Nunca nenhuma de suas outras amantes o tomaram do
jeito que ela estava fazendo agora. Ele viu quando ela se afastou,
Terei que dizer a Torak que ele estava certo, Manota pensou
enquanto alcançava sua companheira sorridente. Eu realmente
descobri que coisa incrível é!
— Ah, Luc. — Jon Paul riu. — Você conheceu outro que deseja
te causar mal.
***
— Star levantou com o sol. Ela mal podia esperar para ver
seus pais. — Jazin respondeu com um pequeno sorriso.
— Deuses, ela é tão bonita quando voa pelo ar, porém juro
que me dá parada cardíaca todas as vezes. — Manota falou
enquanto olhava para sua companheira que estava parada em uma
plataforma estreita bem acima do solo.
Manota respirou fundo. Isso era muito mais sério do que ele
pensava.
— Sim.
***
— Eles são boas pessoas. — Ajaska falou calmamente ao lado
de Manota, que estava observando Jo e seu pai. — Estou feliz que
você os trouxe.
— Você não acha que ele tentará nos atacar, pensando que
pode ser fácil com nossas forças já distraídas, não é? — Manota
perguntou sombriamente. — Eu matarei o desgraçado primeiro.
***
Jo soltou um suspiro de alívio quando Manota entrou pela
porta de seus aposentos na Casa Leste. Ela sorriu enquanto seus
olhos escureciam quando a viu usando outro robe de seda. Este
era um azul royal escuro.
***
Manota estremeceu de necessidade quando o desejo na voz de
Jo o invadiu. Amanhã é a noite da apresentação. Em todo o sistema
estelar, os esquadrões estavam se preparando para atacar os
rebeldes que queriam derrubar a Aliança. Seu pai o atualizou e
seus irmãos antes que concordassem que não havia mais nada a
ser feito. Os principais líderes da rebelião, incluindo Tai Tek,
seriam alvo de uma vez por todas. O conselho restante, incluindo
os Dramentics, concordaram que um ataque severo e decisivo
precisava ser feito para evitar que isso acontecesse novamente.
Ele respirou seu doce perfume, uma mistura da luz do sol que
ele ansiava e excitação. Seus lábios roçaram sua têmpora quando
ela começou a desabotoar suas calças. Ele se levantou para que ela
pudesse puxá-los por suas longas pernas. Nunca foi tão afetado
Ele rosnou baixo quando ela puxou os lábios dos dele e gritou
quando empurrou profundamente dentro dela. Sua cabeça caiu
para trás contra a parede, enquanto ela engasgava com a plenitude
repentina. Ele aproveitou para selar os lábios ao longo da curva
vulnerável de sua garganta. Seus dentes roçando e beliscando
enquanto a beijava, deixando sua marca para todos verem.
— Bem, é melhor ele tomar cuidado. Ricki não irá tolerar sua
bunda arrogante. Ele será enviado para Timbuktu se não tomar
cuidado, correio tradicional.
— Tai Tek. — Ela ouviu Jazin rosnar antes de Star puxar sua
cabeça para a dela e beijá-lo para esconder a raiva em seu rosto.
Star sorriu.
***
Tai Tek sentou a três assentos do piso do anel central. Seus
olhos se moveram para trás e para frente entre o desempenho e a
família real sentada quase que diretamente em frente a ele. Todos
os olhos estavam voltados para assistir a trapezista. Seus olhos se
estreitaram quando viu o enorme Grande Governante de Elipdios
olhar para cima em sua direção. O macho parecia estar olhando
para as duas mulheres ao seu lado mais do que para ele. Ele ouviu
que o bastardo tinha um gosto para o sexo feminino. Infelizmente,
duas das assassinas que havia contratado para matá-lo em seu
sono falharam. Ele havia matado as mulheres brutalmente bem
como os homens que havia contratado.
***
— Quantos são? — Manota perguntou a Kev enquanto puxava
o cinto contendo suas armas.
Jazin olhou para seu irmão mais velho e deu um breve aceno
de cabeça.
Kev observou uma mulher alta e esguia sair para a luz e sorrir
para o capitão da guarda de Tai Tek, que havia escapulido alguns
minutos antes. A mulher inclinou a cabeça e balançou. O bastardo
enorme e feio deve ter dito algo que a mulher não gostou porque o
sorriso sumiu de seu rosto e foi substituído por um olhar estreito.
O Capitão da Guarda deu mais um passo em direção a mulher. Do
canto da tela, Kev viu uma forma escura se mover com uma rápida
explosão de velocidade. O grito do homem foi interrompido quando
um animal enorme e poderoso cravou seus dentes poderosos no
pescoço do macho.
— Dane-se se eu sei. Eu juro que ela pode falar com eles. Ei,
parece que Tony tem Myrtle ajudando. — Ele falou com um sorriso.
— Você tem dez toneladas de elefante em cima de você e sabe que
está tendo um dia ruim.
Ele tropeçou para o lado quando uma das mulheres que ele
havia contratado o empurrou para fora do caminho no momento
em que o fogo do laser espalhou um amplo caminho onde ele estava
deitado congelado. Ergueu o braço e atirou rapidamente, cortando
dois guerreiros que investiam contra ele. Empurrou a fêmea de
cima dele, ignorando o sangue pulsando da ferida ao seu lado.
***
Manota agarrou-se a longa bainha do material, deslizando
para baixo rapidamente. Seu irmão Jazin estava fazendo o mesmo
do outro lado. Ele olhou para cima e viu com horror Jo mergulhar
da plataforma, girando graciosamente e caindo de costas na rede.
***
Jo escorregou pela abertura. Ela sorriu para Mattie, que
olhava em volta com olhos aterrorizados. Jo sabia que se alguém
poderia rastrear Tai Tek, era os cães de Mattie. Ela havia
encontrado a garota quieta nos fundos, escondida sob a gaiola de
Sacha.
— Tai Tek. — Respondeu Jo. — Por favor, eu sei que seus cães
podem encontrá-lo.
— Não, eu não estou bem! Desde que cometi o erro de vir para
este mundo horrível, não estive bem. Porque pensei que seria
melhor, não sei. Eu quero ir para casa! — Mattie gritou antes que
soluços silenciosos sacudissem seu corpo.
— Leve-a para fora do escudo e para sua casa. Fique com ela.
— Jo falou se levantando.
— Sim, mi t’belle?
Aviso 2
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