SALT-Lascívia - 2022

SALT- Lascívia - 2022
Goddess Wolf
By Rune Hunt
Moon Born Academy
Book 03 Final
Lembro-me de quem sou.
E sou a primeira mulher Alfa e Deusa Luna.
O tempo está se esgotando para minha pequena mochila
que continua ficando maior a cada dia. Depois de finalmente
recuperar minhas memórias reprimidas de Claire, tenho
pouco mais de um mês para mudar para poder retornar à
Academia Nascida na Lua.
Mas há lobos demoníacos chamados lobos Oni depois de
nós. Com pouco tempo para se transformar em lobo e lobos
Oni sempre por perto, minha matilha está em apuros.

Gatilhos: Essa trilogia pode incluir gatilhos como menção de
memórias suprimidas, menção ou reviver trauma e menção de depressão. Por
favor leia por sua conta e risco.

CAPÍTULO 01
Esmeray
—O que você ouve?— A voz suave de Kai vem do meu lado esquerdo.
Eu viro minha cabeça ligeiramente para seguir sua voz. Meus olhos estão
fechados, mas posso senti-lo através do vínculo no fundo do meu peito. No
último mês, pude sentir mais o que eles sentem, o que significa que nossos
laços estão se formando.
Sobre a maldita hora.
—Foco, amor.— A voz pesada de Zeno vem da minha direita. Parece que
ele está se afastando de mim pela distância que sua voz fica. Eu puxo meu lábio
inferior entre os dentes. Como vou me concentrar assim? A voz de Zeno é
profunda e rouca em sua garganta, e isso me excita, quase instantaneamente.
—O que você pode ouvir?— Kai repete.
Eu suspiro, mas inalo profundamente. Com isso, limpo meus
pensamentos e foco. Tudo ao meu redor está em silêncio. Um por um, escuto a
natureza que nos cerca. As folhas esmagando enquanto são sopradas pelo

quintal, o esquilo próximo corre para cima da árvore e os insetos se espalham
enquanto rastejam por uma folha. Eu posso ouvir longe agora. Tudo soa muito
mais nítido e claro do que quando comecei a fazer este treinamento há um mês.
Então ouço algo voando em minha direção, o vento sendo empurrado
para trás.
Rapidamente, dou um salto para o lado, evitando ser atingida. Olho do
chão para ver Xave de pé sobre mim. —Você é louco?
Ele dá de ombros. Ele tinha acabado de tentar me dar um soco na cara.
— Você se esquivou, não foi?
Minhas sobrancelhas se juntam quando eu fico de pé. —Ah, então está
tudo bem.— Eu dou um soco forte no esterno, mas ele mal vacila. Ele se eleva
sobre mim, o cabelo preto comprido meio puxado para cima e meio para baixo.
Sua testa franze
—Aí... Você me machucou,— ele brinca. —Feche os olhos novamente.
Tente prever meu próximo soco.
Meus olhos se arregalam quando olho para meu companheiro de cabelos
brancos. Kai dá de ombros, olhos escondidos atrás de seus óculos escuros.
Idiota…
Afasto-me de Xave, fechando lentamente os olhos. Eu me concentro em
Xave e apenas nele. Concentro-me na forma como seus pulmões se expandem
a cada respiração profunda que ele dá. Ele está parado no mesmo lugar,
provavelmente me observando, esperando para me acertar na cabeça.
Mas ele nunca se move.
Alguém atrás de mim se mexe, e eu torço, estendendo a mão. Minha mão
envolve um pulso e eu o puxo, batendo-os no chão e pisando em seu peito. Um

baque áspero e uma respiração áspera me fazem abrir os olhos, vendo Krew
ofegante por ar no chão.
—Oh meu Deus!— Eu suspiro, ajudando-o a ficar de pé. —Você está
bem?
Ele acena com a cabeça, segurando seu peito. —Je...Jesus.
Eu rio. —Por que os homens estão tentando me bater? Como se eu não
chutasse nenhum de seus traseiros?
As sobrancelhas de Xave saltam. —Pft, você pode ser a Alfa, mas eu
posso chicotear sua bunda.
Um sorriso puxa o canto dos meus lábios. —Quer testar essa teoria,
koneko ?
Suas sobrancelhas se erguem, pisando perigosamente perto. Eu tenho
que me apoiar nos calcanhares para olhar para ele. —Eu? Koneko ? Não,— ele
diz, acariciando minha cabeça. Eu entendo, sou baixinha comparado a ele, mas
não sou uma cachorra… Pelo menos ainda não.
Eu afasto a mão dele. —Ok, foda-se, peludo, antes que eu te foda!
Ele ri e diz com voz rouca: —Ok, koneko .
Seu tom. Estranhamente, isso me excita e isso me irrita mais. —Seu
fodido...
Stone me agarra antes que eu possa atacar. —Acalme-se e volte ao
trabalho.
Eu torço e olho para ele. —Quem colocou você no comando?
Ele se inclina e beija minha cabeça. —Eu. De volta ao trabalho.— Seus
quadris roçam minha bunda enquanto ele volta para seu pequeno treinamento

físico com Kylo e Zeno. Meus olhos percorrem as montanhas de músculos e o
mergulho na curva de sua coluna e em sua bunda redonda.
Estamos namorando há quase três meses e não consigo me acostumar a
vê-lo sem camisa. Ele é tão... fodidamente bem. —Maldição,— eu murmuro
para mim mesma.
Krew bate no meu quadril. —Eu sou tão forte quanto ele, Esmeray. E
minha bunda é muito mais gorda que a dele.
Eu sorrio, revirando os olhos.
—Ela nunca será capaz de lutar com ninguém quando estiver olhando
para Stone como se ele fosse um pedaço de carne.— Xave cruza os braços sobre
o peito enquanto resmunga.
Meus olhos se movem para os músculos em seus braços. Ele é tão largo
e alto quanto Stone. Ele veste uma camisa sem mangas ... infelizmente ... e
shorts. Não vejo Xave sem camisa há mais de um mês, desde que nos
conhecemos, e ele estava ferido. quero ver de novo…
—Pare com isso.
Eu reviro os olhos. —Parar o que?
—Olhando para mim como se eu fosse uma prostituta barata. Você tem
quatro namorados, olhe para eles.— Ele se move atrás de Kai, o que parece
engraçado. Kai nunca será tão largo e alto quanto Xave.
Mas eu sorrio para Kai.
Mesmo que eu não possa dizer se ele está olhando para mim, eu sei que
estamos olhando um para o outro. Já faz um tempo desde que eu estive com
qualquer um deles.

Meus olhos caem para baixo, admirando o quão baixo seu suor está em
seus quadris. Eles não são moletom cinza, infelizmente. Kai pode não ser o
mais forte ou o mais apto, mas ele ainda tem linhas V que levam ao seu…
—Oh meu Deus!— Kai cobre seu corpo. —De volta ao trabalho! Pare de
me olhar assim!
Reviro os olhos, rindo.
—Krew quer ser visto assim,— Krew diz, dando um passo na minha
frente e flexionando seus músculos. Isso me faz rir, empurrando-o para longe.
—Meus sentimentos estão feridos.
Xave dá um passo à frente e diz: —Você acha que pode levar dois de nós
de uma vez?
Minhas sobrancelhas saltam. Eu penso em todos os meus trios. Krew e
Kai, Stone e Zeno, Kai e Stone. Eu os tratei muito bem. Meus quadris doem só
de pensar neles todos nus, me cercando. Isso... seria um sonho realizado .
—Mente fora da sarjeta!— Xave estala.
Eu pisco. —Cuidado com o tom, gatinha , antes que eu realmente te foda.
Ele revira os olhos antes de socar o punho sorrateiramente. Eu avanço,
agarrando seu pulso e jogando minha perna para fora. Ele agarra meu
tornozelo e puxa até que eu tenha que pular para manter o equilíbrio. Uma vez
perto dele, eu bati em seu peito. —Você quer lutar, vamos lutar.— Ele diz, me
empurrando, então estou tropeçando para trás.
Os gêmeos ao meu lado trocam um olhar e saem do caminho.
Olho para Xave. Já lutei com todos na matilha, menos com ele. Ele me
assusta um pouco. Ele não se importa em me machucar e não se importa em se
conter de forma alguma. Claro, eu tive que cutucar o urso.

Xave agarra a bainha de sua camisa e a puxa pela cabeça.
Mordi meus lábios, tentando tanto não baixar os olhos e olhar para seu
peito. —Isso é traição…
—Como?— Ele ergue uma sobrancelha.
Eu reviro os olhos.
—Vá em frente, Alfa. Diga-me como isso é trapaça.
—Eu estou batendo na bunda dele,— eu resmungo.
Ele sorri, apenas olhando para mim. —Sem ofensa, Alfa. Você não pode
me derrubar, mesmo se eu estivesse de joelhos por você.
Eu levanto uma sobrancelha. —Oh! Eu adoraria ver você de joelhos,
koneko .— A primeira vez que nos encontramos, ele me chamou de gatinha
em japonês, e agora eu faço isso para irritá-lo. Ele pensa que eu sou tão pequena
e inocente quando na realidade, eu transei com meus quatro amigos no mesmo
dia.
Infelizmente, não ao mesmo tempo.
Xave avança, lançando um chute alto com um giro.
Meus olhos se arregalam enquanto eu me esquivo para evitar ser
atingida por seu pé. Ele ataca novamente, não me dando a chance de reagir.
Evito cada lance o melhor que posso antes de finalmente criar espaço entre nós.
—Bom,— elogia Xave. —Você quer criar tanta distância quando não sabe
o que fazer ou pensar. Isso lhe dá alguns segundos para avaliar minhas
fraquezas.
Antes que eu possa fazer isso, ele dá um passo e dá um soco.
Rapidamente, eu a bloqueio levantando meus dois braços.

—Vamos, koneko. Quem está liderando isso? Quem está no comando?—
Ele fala, jogando mais socos.
Bloqueio cada um, pulando para trás a cada passo que ele dá. Espere um
segundo... Olho para baixo quando ele está prestes a dar outro soco. Seu pé
direito se move quando sua mão esquerda aponta para fora.
Seu punho me pega desprevenida, me dando um tapa forte na bochecha.
Minha cabeça segue o golpe, fazendo com que eu seja derrubado.
—Merda.— Ele se move e me ajuda a levantar enquanto Kai começa a se
mover para mim. Eu sei que todos os meus companheiros estão assistindo. A
raiva percorre o vínculo, mas eu mando tranquilizá-los.
—Estou bem. Vamos novamente.— Eu sacudo meu corpo enquanto me
levanto. Líquido escorre pelo meu rosto e Kai se aproxima de nós. Mas eu
levanto minha mão para detê-lo. —Estou bem.
A mandíbula de Xave aperta quando ele estende a mão e limpa o sangue
que vaza de um pequeno corte no meu nariz. Meus olhos encontram seus olhos
escuros enquanto ele olha para mim. Sua pele bronzeada está escorregadia de
suor. Sua mandíbula é apertada e quadrada. Seus lábios estão em uma linha
reta e seu nariz largo tem um piercing no septo. Ele é muito bonito, mas eu não
deveria pensar isso porque ele não é meu. —Preste atenção.
Eu engulo, assentindo.
Voltamos à posição de pé para nossa luta. Meus olhos olham para Stone.
Sua mandíbula está apertada e seus braços estão sobre o peito. Ele está
chateado. Eu posso sentir isso.
Eu pisco para ele.

Xave hesita em atacar primeiro novamente, tentando me fazer recuar
com os golpes falsos que ele lança. Até que finalmente, ele vai lançar um de
verdade, dando um passo à frente.
No meio do passo, eu me esquivo e corro para a frente, passando minha
perna para trás sobre seu pé. Meu impulso empurra seu corpo para trás,
enviando Xave no chão como uma enorme árvore caindo.
Seus olhos se arregalam quando eu monto nele, cambaleando para trás.
Ele age rápido, agarrando meu punho e nos virando para que ele fique entre
minhas pernas.
O prazer bate no meu estômago. Tem sido muito tempo…
Ele prende minhas mãos acima da minha cabeça, sorrindo.
Mas ele é um fodido presunçoso. Eu estou no controle . Deslizo minhas
pernas ao redor de seu corpo e uso a força da minha coxa para empurrá-lo para
o lado, com força. Ele oscila fora de equilíbrio, o suficiente para eu recuperar o
controle. Eu o empurro de costas, agarrando sua mão livre e envolvendo meu
corpo em torno de seu braço em uma chave de braço. Minha panturrilha segura
seu pescoço para baixo enquanto a outra trava seu braço entre minhas coxas.
Ele amaldiçoa, agarrando minha coxa com a mão livre. Eu levanto meus
quadris enquanto seu dedo cava no ponto de pressão. Ofegante com a dor
chocante, eu cavo meus dedos em seu pulso até que ele me deixe ir.
—Porra!— Ele resmunga, ficando de joelhos. Ele me puxa com ele porque
eu me recuso a deixá-lo ir. Eu levanto meus quadris, pressionando minha
boceta em seu cotovelo. Ele geme, tentando soltar minhas pernas, mas não
consegue me tirar.

Ele bate na minha coxa, e eu me desembrulho, lentamente ficando de pé.
—Olhe para você de joelhos... eu sabia que você gostaria de estar lá embaixo,—
provoco, acariciando sua cabeça e me afastando. O ponto de pressão na minha
coxa grita de dor, mas estou feliz demais para sentir qualquer coisa.
Stone sorri para mim, me agarrando e me puxando para um beijo. Eu o
beijo de volta, meio que desejando... Eu poderia dar um beijo em Xave também.
Já faz um mês desde que o novo par de gêmeos entrou em nossa matilha
e, a cada dia, parece que gosto deles cada vez mais. Pior ainda é que nenhum
dos meus companheiros vai dormir comigo até que eles pensem que estou
mentalmente pronta o suficiente para lidar com isso.
Faz um mês... um mês desde que aprendi sobre o que estava escondido
no meu passado e o nome da Loba que me protegia.
Lua...
Nossa deusa Loba shifter.
Ela disse que eu sou ela e ela sou eu. Ela disse que Luna vai me proteger.
Eu não contei a ninguém porque eu era jovem quando a vi pela primeira vez,
e eu poderia estar imaginando ela. Eu poderia estar vendo coisas.
Daquele ponto em diante, fui colocada em terapia, três a cinco vezes por
semana. Os Wilsons ,— a família de Stone ,— podem pagar.
Mas meu vínculo parece fraco com meus companheiros. Eu quero senti-
los novamente e me sentir perto deles. A ansiedade toma conta de mim, e eu
me preocupo que eles não queiram dormir comigo porque eu matei alguém.
Mas mesmo Xave me disse, ele mesmo o teria matado .
Ainda assim, toda vez que me deparo com um deles, eles me rejeitam. E
isso dói mais do que deveria.

A mão de Stone cai na parte inferior das minhas costas, logo acima da
minha bunda. Um gemido escapa da minha boca, e eu o seguro perto. A
luxúria atinge meu estômago quando sua língua desliza pelos meus lábios.
Então ele se afasta, me deixando choramingando. —Vamos comer,
peludo .
Eu reviro os olhos. —Stone.
—Esmeray,— ele avisa.
Minhas coxas apertam em tristeza, e eu me afasto. —Vamos comer.— Eu
só quero que eles me queiram tanto quanto eu os quero.
—Quero você.— Krew passa o braço em volta de mim e beija meu ombro.
—Krew,— Stone adverte.
Eu lhe envio um olhar. —Parece que sabemos quem está ficando mais
bichano...
Krew ri, deixando-me encostar nele enquanto entramos.
Eles não querem me empurrar, eu sei.
Minha vida virou de cabeça para baixo quando descobri que era uma
shifter. A partir de então, lobos da meia-noite, outra raça de lobos que não
acredita em Luna e lobos demoníacos, um preto esfumaçado, lobos pingando
alcatrão com mandíbulas tóxicas, estão tentando me capturar. Por quê? Lobos
da meia-noite acreditam que eu sou Luna reencarnada.
Eu acho que eles estão certos.
Minha Loba me tomou como se fosse outro ser. No fundo, acho que era
Luna me protegendo.
Meus companheiros e membros da minha matilha têm me ajudado a
crescer e ficar mais forte. Eles estão atrás de mim para me ajudar a mudar.

CAPÍTULO 02
Esmeray
Acordo com outro pesadelo atormentando meus sonhos. Eu tenho
sonhado com aqueles lobos demônios ... lobos Oni, como Kylo os chama ... e
eu perdendo cada um dos meus companheiros e membros. Dói até pensar
assim.
Olho para o teto. É por causa da desconexão sexual entre mim e meus
companheiros? Eu preciso de cada um deles e parece que nenhum deles me
quer. Ou eles estão sendo legais.
Mas não estou com disposição para isso.
Eu rolo para fora da cama, sentindo meus quadris apertados com
orgasmos que nunca tive. Eu tenho bolas azuis... bem, ovários azuis . Eu bufo,
olhando para a hora no meu telefone. Sete e trinta e quatro da manhã
Lentamente, saio do meu quarto, me perguntando quem mais está
acordado Stone talvez. Mas ele vai me rejeitar. Eu preciso de alguém que me
queira tanto.

Passo pelo quarto de Kylo, parando, pensando no momento em que Kylo
se abriu para mim.
—Ei, podemos... conversar?— Kylo pergunta, tocando meu ombro.
Eu olho para ele, os olhos inchados e doloridos. Eu espero que ele
continue, mas seus olhos escuros olham para Stone. Olho para ver Stone me
observando. Eu apenas aceno.
Stone lentamente se levanta e se move para a porta, fechando-a atrás
dele.
Kylo fica mais ereto, agora sozinho comigo. —Eu sei que você está
passando por muita coisa.
Meus olhos começam a lacrimejar.
—Eu só quero te dizer...— Ele limpa a garganta. —Que você não está
sozinha.
Minha sobrancelha se juntou. —Eu sei. Vocês todos têm dito isso.
Ele balança as mãos para me parar. —Não, Esmeray... eu sei... eu senti o
que você estava passando.
Meus olhos se arregalam.
—Eu fui… fui estuprada quando criança por uma babá…— Kylo
sussurra.
Eu alcanço e toco seu rosto. Seus olhos começam a lacrimejar. —Ki…
Ele engole, caindo de joelhos diante de mim e olhando para mim. —Eu
só queria que você soubesse... que você não está sozinha.
Eu examino seu rosto, correndo meus dedos por sua mandíbula afiada.
—Nem você, agora.

Naquele momento, senti que Kylo e eu nos ligamos de uma maneira
diferente do sexo. A partir de então, pudemos falar sobre nossos sentimentos
com mais profundidade.
Neste momento, não preciso do Kylo. Eu preciso dos meus
companheiros.
Bato na porta de Krew e entro, antes mesmo que ele tenha tempo de dizer
qualquer coisa, mas felizmente Krew está acordado. Ele olha para a porta,
interrompendo sua conversa com Zeno.
Os dois homens estão sem camisa e jogando um videogame que Krew e
eu costumamos jogar. Krew sorri, passando um fio de cabelo por seu cabelo
loiro sujo e bagunçado. Deus, sempre parece tão bom, mesmo de manhã.
—Quer jogar?
Eu bufo, agarrando a bainha da minha camisa e tirando meu pijama.
—Sim, mas não jogos.
Zeno se senta muito rapidamente para olhar meus seios nus.
—Esmeray,— ele avisa, mas eu não quero ser parado.
Assim que estou prestes a abaixar minhas calças. A porta do banheiro se
abre. Eu congelo quando Xave sai. Seus olhos vagam para cima e para baixo
no meu corpo, observando meu corpo quase nu. —Bem... divirta-se,— diz ele,
seus olhos escuros travam os olhos em mim antes de realmente sair da sala.
Dói um pouco, mas preciso dos meus homens, qualquer um deles.
Xave não era tecnicamente meu companheiro... mas a atração está lá com
ele e seu irmão.
Uma vez que a porta se fecha, eu rio, puxando para baixo o resto das
minhas roupas. Tranco a porta atrás de mim, olhando meus homens.

—Sem vergonha?— Krew diz com um sorriso nos lábios.
Eu balanço minha cabeça, movendo-me para ele. Eu rastejo em cima de
seu colo antes de empurrá-lo de volta para a cama. —Não. Eu quero o que eu
quero, e eu quero agora.
—Por que eu?—Ele pergunta, fazendo-me erguer minha sobrancelha.
—Quero dizer, eu não estou reclamando, mas...
Eu me inclino e suavemente mordo seu pescoço. —Porque eu sei que
você vai me dar o que eu quero...— Eu movo minha boceta contra sua ereção,
fazendo seus olhos se encherem de luxúria. —Zeno é apenas um bônus…
Sento-me, estendendo a mão e agarrando o cabelo preto na altura dos
ombros de Zeno e puxando-o para um beijo lascivo. O fogo acende dentro de
mim, me fazendo beijá-lo mais febrilmente.
Ele combina comigo, agarrando meu pescoço suavemente.
Oh, macio não vai cortá-lo hoje. Faz muito tempo desde que eu dormi
com um deles.
Eu rolo meus quadris contra Krew enquanto ele se inclina para beijar
meu peito. Prazer corre através de mim como Krew leva meu mamilo em sua
boca e a língua de Zeno desliza contra a minha. Soltando minha mão, agarro o
short de Zeno. Ele se afasta, levantando-se e tirando o short.
Eu me volto para Krew. —Você também.
O braço de Krew envolve minha bunda enquanto ele se senta e se
levanta. Nem uma vez ele me colocou no chão para tirar seu short. Eu nunca
estive com Zeno e Krew antes. Faz minha boceta apertar, pensando em ambos.
Krew me joga na beirada da cama, movendo-se para ficar entre minhas pernas.

Eu lambo meus lábios, olhando para o corpo de Krew. Ele
definitivamente ficou mais tonificado no mês passado. Seus braços estão cheios
de músculos, embora sua estrutura seja menor que a de Stone. Tatuagens
correm por seus braços e peito. Seu cabelo loiro sujo pende sobre sua testa.
Eu me sento, puxando seus lábios para mim. Ele me beija de volta,
tocando minha bochecha. Eu coloco minha mão em seu peito, em seguida,
desço direto para seu pau longo e duro. Ele geme em meus lábios, fazendo
minha boceta pulsar.
Todos eles me privaram disso. A necessidade entre nós está sempre
acabando com nosso vínculo.
Eu esfrego seu pau, mas me afasto de seus lábios. Deitei-me, fugindo
para a borda um pouco para ele.
Lentamente, Krew cai de joelhos, deixando um rastro de beijos sobre
minhas coxas.
—Mhm. Eu nem quero isso,— eu falo.
Zeno se inclina sobre mim, beijando meus lábios. —O que você quer?—
Sua voz profunda de veludo me faz estremecer visivelmente.
—Eu quero ser fodida em cada buraco, e não quero misericórdia. Eu
quero tanto gozar,— eu digo sem vergonha. Estou muito confortável e muito
carente.
Zeno compartilha um olhar com Krew.
Krew agarra meus quadris e me vira, fazendo um suspiro ficar preso na
minha garganta. Eu olho um pouco para cima para ver o pau grosso de Zeno
no meu rosto. Quero isso.
Eu chego para frente, agarrando seu pau.

Zeno geme.
Esmeray!
A mão de Krew desce com força na minha bunda. Eu estremeço, mas a
dor faz minha boceta se contorcer. —Chupe o pau dele, baby,— Krew ordena
enquanto sua mão gira na minha bunda.
—Foda minha boceta, Krew,— eu ordeno de volta.
—Paciência, Alfa.
Eu rosno, me inclinando e beijando a ponta de Zeno. Ele se aproxima. Eu
rio. —Ah, você pensou que eu ia chupar seu pau? Sim, não até que Krew
comece a me foder.
Zeno revira os olhos escuros antes de agarrar meus cachos com força. —
Tome, Esmeray, antes que eu o force em sua boca.
Eu balanço minha bunda. —Faça isso. Pegue, Papi.
Krew bate na minha bunda com tanta força que eu grito. É quando Zeno
enfia seu pau no fundo da minha garganta. Eu engasgo, apertando os lençóis
abaixo de mim.
—Muito para você lidar?— Krew provoca.
Prendo a respiração por um momento, então paro de engasgar. Meus
olhos lacrimejam, mas eu ignoro isso.
Zeno puxa para fora finalmente, me deixando respirar. É uma vitória
curta antes que ele bata de volta na minha garganta. Ele geme, me enchendo
de calor.
Eu fecho minhas coxas com força enquanto meus quadris doem. Eu
preciso muito disso.

Zeno começa a foder meu rosto, usando minha garganta para seu prazer.
Isso me traz prazer, fazendo os sucos da minha boceta escorrerem pelas minhas
coxas.
Eu mando nosso vínculo, sabendo que Krew vai sentir isso .
—Você quer isso, bebê?— Krew provoca, deslizando sua ponta direto
contra minha boceta . Krew continua a me provocar.
Eu gemo, fechando meus olhos. Eu aceno ligeiramente. Por favor. Por
favor.
—Tem certeza?
Eu me afasto, ofegante. —Krew! Apenas foda...
Ele bate em mim, me fazendo gritar. A pressão faz minha visão embaçar.
Eu nunca precisei de algo tão fodidamente.
Eu levo Zeno de volta em minha boca, balançando minha cabeça.
Krew rola seus quadris centímetro por centímetro até que eu esteja bem
ajustada. Logo ele começa a me foder, balançando meu corpo e me deixando
perto de uma liberação.
Krew alcança meus quadris, seus dedos girando contra meu clitóris. Ele
me envia ao longo da borda. Depois de semanas de afiação, eu me desfaço com
tanta força. Estou gemendo repetidamente, jogando minha cabeça para trás e
fechando meus olhos. Eu ouço o fluxo de líquidos escorrendo pelo seu pau
enquanto eu bato nas nuvens nove.
Krew não para de me foder, realmente se movendo mais rápido e mais
fácil do que antes.

Eu agarro os lençóis, ofegante e tomando o pau de Zeno de volta na
minha boca. Eu não queria que nenhum deles parasse. Eu acho que eles me
ouvindo vir os fez querer mais.
As estocadas de Zeno se tornam mais duras, me sufocando. Seus
rosnados me percorrem e me fazem estremecer. Toda vez que Krew me
empurra, Zeno também.
Uma mão de Krew cruza meus quadris e agarra o outro quadril para me
puxar de volta para ele. —Porra. Você parece tão bem agora, E.
Eu balanço meus quadris, sorrindo. Isso ganha outro tapa na minha
bunda e isso me faz apertar minhas paredes em torno dele.
—Trocar?— Krew pergunta.
Zeno olha para cima, assentindo.
Sim. Mas em vez de eles trocarem, Zeno puxa para fora e se move para o
topo da cama. —Venha aqui, baby.
Eu lambo meus lábios, esperando até que Krew se afaste de mim antes
de me mover e rastejar sobre ele. Seu pau está alto, roçando meus seios,
estômago e boceta.
—Monte-me,— ele ordena.
Não precisa me dizer duas vezes. Eu agarro seu pau, guiando-o para
minha boceta antes de deslizar totalmente sobre ele. Eu suspiro, sentindo sua
espessura me esticar. A umidade entre minhas pernas ajuda um pouco.
Zeno geme do meu calor, fechando os olhos.
Eu uso meus joelhos para me levantar e bater nele. Eu deixo cair minha
cabeça para trás enquanto ondas de prazer correm por mim. Sua ponta deve
ter tocado um ponto doce porque nós dois gememos ao mesmo tempo. Os

olhos de Zeno se fecham novamente enquanto sua mão se move para minha
cintura.
Eu sinto a cama afundar atrás de mim. Eu nem preciso olhar para saber
o que está prestes a acontecer. Krew lentamente me empurra contra o peito de
Zeno.
Eu olho para Z, beijando seu queixo quadrado. Infelizmente, ele apenas
raspou a barba. Sua mão se enrosca no meu cabelo antes de puxar meus lábios
para os dele.
Krew enfia um dedo molhado na minha bunda, me fazendo enrijecer um
pouco. —Relaxe querida.
—Fácil para você dizer,— murmuro na boca de Z.
Zeno sorri. —Você se sente tão bem, Esmeray.— O calor corre através de
mim quando Krew começa a brincar com o meu buraco. Sinto uma leve
pontada de desconforto. —Você vai nos deixar entrar em você?
Soltei um suspiro. —Sim.
—Sim, o que?
—Sim, Papi.— Eu me mexo, apertando minha boceta ao redor dele. Isso
o faz suspirar.
Krew cospe direto no meu cu antes de colocar sua ponta lá. —
Preparada?'
Eu tento o meu melhor para relaxar meus músculos enquanto ele
empurra para dentro e para fora de mim. Leva um momento antes que ele
esteja totalmente dentro de mim, e não dói mais, me fazendo gemer. Eu me
sinto tão cheia e molhada.
—Preparada?

Eu aceno novamente. Ambos os homens se concentram antes de puxar e
empurrar para dentro de mim. Meus olhos rolam para trás até eu fechá-los. —
Foda-se,— eu murmuro.
Zeno beija meus lábios e eu o beijo de volta enquanto meus dois homens
começam a trabalhar em sincronia.
—Eu senti falta de vocês.— Eu corro a mão até o cabelo de Zeno. Quando
sua língua desliza na minha boca, nossas línguas lutam enquanto Krew beija
meu pescoço exposto. —Ah, porra, Zeno. Equipe! Por favor, vá com mais força.
Sem ganhar velocidade, ambos começam a bater em mim.
Eu abaixo minha cabeça, gritando. Minhas unhas cravam na pele de Zeno
quando começo a implorar para que não parem. O prazer dentro de mim está
aumentando e eu sou incapaz de pensar ou fazer qualquer coisa. Eles têm todo
o controle, fodendo meus dois buracos até eu enterrar meu rosto no pescoço
de Zeno e chorar tão alto. Juro que se esses quartos não fossem à prova de som,
todos na casa me ouviriam. Meu corpo enrijece enquanto o orgasmo se espalha
dentro de mim.
Ninguém para. Os rosnados de Zeno ressoam contra meus seios
enquanto Krew começa a gemer.
—Por favor, goze comigo. Por favor! Por favor! Ah, foda-se!— Eu grito,
enrijecendo quando uma onda de prazer bate em mim, me fazendo apertar.
Isso envia meus caras, fazendo-os gemer no meu ouvido, ambos
derramando seu sêmen dentro de mim. Meus dedos envolvem levemente o
pescoço de Zeno, me perguntando se ele gostaria disso. Seu pau se contorce
dentro de mim, me dizendo que sim.

Eu pressiono minha testa contra o peito suado de Zeno e solto um
suspiro, sentindo que isso era necessário.

CAPÍTULO 03
Esmeray
Estou entre os dois caras. Krew está dormindo de novo, roncando bem
na concha do meu ouvido. Zeno está assistindo tv, deixando-me deitar em seu
peito nu. Estar perto deles novamente faz meu coração inchar. Eu precisava
disso. Eu precisava me sentir perto deles novamente.
Eu corro a mão para cima e para baixo no abdômen de Zeno, observando
meu dedo mergulhar em cada fenda. Todos os meus homens parecem
trabalhar duro para ficarem mais fortes, embora eu tenha certeza de que eles
não precisam disso. Sou eu quem precisa.
—Você gosta do que vê?— Zeno diz com uma voz rouca e profunda.
—Mhm...— eu murmuro, rastejando em cima dele e jogando meu cabelo
para o lado.
Ele deixa cair o controle remoto, sua mão correndo no meu cabelo e pelas
minhas costas. —Como você está com tesão de novo?
—Como vocês podem me privar por tanto tempo, sabendo que eu posso
fazer sexo várias vezes,— eu beijo seu pescoço em sua mandíbula, —um dia.

Vou beijar seus lábios, mas meu telefone começa a tocar.
Deixei escapar um suspiro, estendendo a mão para a mesa de cabeceira
e pegando. —Olá?
As grandes mãos de Zeno percorrem meu estômago e suas palmas
embalam meus seios.
Eu mordi de volta um suspiro.
—Ei, mãe,— uma voz com sotaque vem do telefone. Parece hispânico,
como o de Zeno, mas não tão profundo.
Minhas sobrancelhas se juntam. —Quem é?
Zeno congela no meio do caminho para tomar meu mamilo em sua boca,
e seus olhos estão em mim instantaneamente.
—Você nem se lembra de mim?— A voz pergunta ao telefone.
Isso me irrita. —Você me chamou. Obviamente, eu não sei o que você é.
As sobrancelhas do meu companheiro se juntam, uma carranca em seus
lábios.
—Acalme-se, baby... Focinho... Namorar... Você se lembra agora?
Um fogo sufocante queima em mim, me fazendo olhar para cima.
O fogo pertence ao olhar de um cara. Eu travo os olhos com ele, me
perdendo em seus olhos escuros cheios de luxúria. Eu quero erguer meus
olhos, mas não posso. Ele está vestindo o que parece ser um macacão de prisão
de algum tipo. Tatuagens rastejam de cada parte das bainhas. Uma tatuagem
está contra o pomo de Adão enquanto ele levanta um pouco a cabeça. A barba
por fazer de cabelo escuro cresceu em seu queixo, inclinando-se acima de seus
lábios carnudos. Há uma cicatriz sobre o nariz e a pálpebra enegrecida. Seu
cabelo é curto, encaracolado um pouco.

Algemas de ferro estão em torno de seus pulsos que têm mais tatuagens,
levando os dedos. As algemas estão acorrentadas a um colar no pescoço que
também está conectado a um focinho de ferro ao redor de sua mandíbula,
lábios e nariz.
Lentamente, passamos um pelo outro, seu braço roçando o meu e
acendendo um fogo dentro de mim. E quando arrepios sobem na minha pele,
eu me viro para vê-lo. Ele faz o mesmo, deixando seus olhos vagarem pelo meu
corpo, me observando antes de me dar um sorriso juvenil que me faz pular
para frente.
Ouço as portas se fecharem atrás de mim, limpando o ar do que quer que
seja. Eu esfrego a sensação de queimação do meu ombro.
—Como você conseguiu esse número?— Eu falo.
—Alguém do lado bom... Escute, preciso que você me faça um favor.
Eu zombo. —Por que eu deveria? Eu nem te conheço. Vou desligar.
—Vamos lá, como você pode fazer isso com seu companheiro de matilha,
Alfa?
Eu congelo, mas depois de um momento, saio de Zeno e fico de pé. —O
que você disse?
Zeno pega seu telefone e liga para alguém, mas estou muito absorta nessa
conversa para perceber quem. Quem é esse filho da puta? Por que ele me
reivindicaria como sua Alfa?
—Você me ouviu, menina. Preciso de sua ajuda, Alfa. A mesma pessoa
que deu o seu número à loirinha é a mesma que me deu o seu. Ela disse que
estamos todos do mesmo lado
—Mesmo lado, minha bunda. Quem diabos é loira?

Ele demora um segundo. —Pink? Tinto? Oh! Garota Dourada.— Goldie
me ligou há uma ou duas semanas. Ela disse que tinha conseguido meu
número de um amigo meu. Ela se desculpou e disse que sentia que estava
sendo controlada para atacar a academia. Eu desliguei. Ela se matou alguns
dias depois e doeu ouvir sobre ela. Talvez se eu falasse com ela, ela estaria viva.
Sinto um roupão me envolver e troco as mãos para manter o telefone
contra o ouvido. Zeno amarra na minha cintura, assim que a porta do quarto
se abre.
—Prove...— eu falo. —Prove que ela te deu esse número.
Ele bufa. —Eu não tenho tempo para isso, Esmeray.
Eu fico em silêncio apenas uma mão toca meu pulso. É Stone. Eu abaixo
o telefone, colocando-o no viva-voz.
—Ok. O dia em que você e Goldie se conheceram, você deu um soco na
cara de um cara no clube. Então vocês foram para casa e assistiram filmes até
de manhã se conhecendo. O tempo está acabando. Eu preciso que você
encontre meu cara na biblioteca da Moon Born Academy esta noite às oito. Lá,
ele vai te dar um envelope.— Ele faz uma pausa. —Tente não ficar muito
interessado nele e abra-o. Minha fonte não pode entregá-lo, então eu preciso
que você faça.
—Por que?— Eu questiono.
—Você faz muitas perguntas. Digamos que outra pessoa pertence à
cadeia. Mas este envelope pelo menos vai me liberar o suficiente para me tirar
daqui.

—Como sabemos que você não vai prendê-la?— Stone pergunta.
Honestamente, é verdade. Eu poderia ser sequestrada na biblioteca muito
rapidamente pelos lobos da meia-noite.
—Haveria um motivo para sequestrar minha própria Alfa?— O cara diz
com uma risada.
Stone me manda um olhar, passando um fio de cabelo em seu cabelo
bagunçado. —Bem, se você está na cadeia, devemos poder vê-lo.
—E arruinar minhas chances de sair? Não, obrigado. Estou sendo
observado e até mesmo ligar para você agora é um risco.
—E, no entanto, sinto que estou arriscando mais,— murmuro.
Ele suspira. —Você é a única para quem eu posso ligar, E. Eu juro que se
eu pudesse ligar para qualquer outra pessoa, eu ligaria.
Minhas sobrancelhas puxam. —E? Por que você está falando como se me
conhecesse?
Ele faz uma pausa, em seguida, explode em gargalhadas, tão forte que o
telefone vibra na minha mão. —Você... Você não se lembra de mim? Porra,
realmente faz tanto tempo? Mudei tanto assim?
—Obviamente,— eu inexpressivo.
—Cariño, fui tu primera y ni el fuego nos podrá separar. Eu quero ver
você quando você sair.— Então a linha cai.
Meu corpo fica tenso. — Bebê. Eu era seu... o quê?
—Eu fui seu primeiro e nem o fogo pode nos separar,— Zeno traduz
atrás de mim.
Meu rosto se contorce. —Eu… Stone foi meu primeiro imediato. Isso é
uma brincadeira ?

Stone me manda um olhar. —Por que eu faria isso com você?
—O que ele disse antes de você colocá-lo no viva-voz? Ele disse o nome
dele?— Kai pergunta.
Eu finalmente me viro e jogo minhas mãos para cima, vendo todos os
meus caras atrás de mim. —Não, acho que ele apenas pensou que eu o
conhecia. Ele disse que a pessoa que deu meu número a Goldie deu a ele
também.
Krew passa a mão pelo rosto, bocejando. —Então, um idiota aleatório
chamou sua ajuda e nós nem sabemos quem ele é?
Kylo dá um aceno de cabeça. —Meio fodido.
Eu aceno em concordância. Eu encontro os olhos dele, agora percebendo
que estou totalmente nua sob o roupão. Agarrando as pontas e puxando com
mais força, eu me movo para sentar na beirada da cama, não de frente para ele
ou seu irmão, que está de pé no canto nos observando.
—Eu não entendo por que ele reivindicou você como companheira ou
Alfa,— Stone murmura, esfregando sua mandíbula.
Eu olho para ele, amando como ele fica em apenas calças de pijama. Ugh,
as coisas que eu faria com ele.
Krew bate na parte de trás da minha cabeça, levemente. —Foco, Alfa.
Eu estremeço, batendo em sua mão. —Eu estou. Eu estou ou. Ele disse…
que nos vimos uma vez recentemente, quando fomos ao tribunal após o ataque
à Academia Moon Born.
Zeno se senta mais reto. —O cara grande com o focinho? Era com quem
estávamos falando?
Eu dou de ombros.

Stone balança a cabeça. —Você saberia se ele estivesse na . Meu pai diz
que sua marca tende a doer quando você está perto deles.
Bem, foda-se. Gostaria que alguém me dissesse isso antes... Olho para
baixo, incapaz de fazer contato visual. —Nós iremos…
—Oh, Esmeray...— Stone murmura.
Eu jogo minhas mãos para cima. —Ainda sou nova! O que eu deveria
dizer? ‘Oi Stone. Embora nossos pensamentos estejam em Reed sendo um
idiota e eu sendo expulso de Moon Born, eu tive um momento com um
estranho algemado. Meu ombro está queimando, então acho que devemos tirar
o fodido psicopata da cadeia.'
Ele tenta esconder seu sorriso. —Pare de ser estúpida.
—Você é estúpido,— eu digo com um sorriso. Seus olhos percorrem meu
corpo, parando em minhas coxas, que são as únicas coisas que não estão
cobertas por um roupão felpudo. Eu levanto uma sobrancelha enquanto a
luxúria corre através de mim, aquecendo meu corpo. Ele provavelmente sente
falta do meu corpo tanto quanto eu sinto do dele.
—Mantenha o foco,— Kai murmura no meu ouvido. Eu olho por cima
do ombro para ele, chupando meu lábio inferior. Vou levar vocês dois de uma
vez.
—Vamos, pessoal,— murmura Xave.
Stone suspira. —Acho que é hora de conversar com Claire sobre todos os
nossos futuros…
Krew me empurra suavemente. —Ei, você não disse que perdeu um
amigo de infância em um incêndio?
Todos nós torcemos para olhar para ele.

CAPÍTULO 04
Esmeray
Xave se lança em mim. Eu me esquivo dele no momento em que Zeno dá
um soco. Ele vai devagar e com calma comigo.
Eu não.
Agarro o punho de Zeno, chutando Xave no peito. Xave cambaleia para
trás enquanto direciono meu ataque de volta ao meu companheiro de cabelos
escuros.
Zeno me agarra e me puxa em seu peito, envolvendo seus braços em
volta de mim em um abraço de urso. Eu luto contra ele. Sua vibração de uma
risada ressoa contra minhas costas.
Infelizmente, não tenho tempo para me derreter em seu abraço caloroso
e adorar sua risada. Eu piso em seu pé com força. Ele solta um grito, os braços
afrouxando. Eu libero minha mão direita e dou uma cotovelada em suas
costelas.

Zeno tropeça para trás, gemendo, assim como Xave me apressa. Ele
agarra minha cintura, me levantando no ar. Eu envolvo minhas pernas ao
redor de seu peito antes de colocar meu cotovelo em seu ombro. Seus braços
se apertam ao meu redor enquanto ele nos derruba.
Baque.
—Ufa!— Eu suspiro.
Ele se senta de joelhos, recuando para me socar. Meus olhos se arregalam
quando eu mexo uma das minhas pernas e chuto seu peito. Ele agarra meu
tornozelo, puxando minha bunda contra seus joelhos duros. Ele recua
novamente. Eu evito seu soco, agarrando sua camisa e colocando meu peso em
nos torcer e rolar sobre ele.
Eu monto em sua cintura, congelando quando sinto seu pau duro contra
o meu núcleo.
Eu sei. Eu deveria estar feliz. Eu tive dois dos meus homens literalmente
duas horas atrás, mas eu quero mais. Eu quero cada um deles de uma vez, e
quero gozar várias vezes.
Os olhos chocolate escuro de Xave encontram os meus. Seu peito está
arfando, e ele parece tão surpreso quanto eu.
Bater em mim o excita? Quão doente!
Eu sorrio. —Você está gostando disso?
Ele ergue uma sobrancelha espessa. Não
Braços envolvem minha cintura e me puxam para os meus pés. —O
suficiente. Vamos voltar ao trabalho,— diz Stone. Ele é quem me pegou, então
seu hálito quente roça meu pescoço.

Stone foi meu primeiro quando descobri que era uma Loba. Ele foi meu
primeiro companheiro. Ele me salvou dos lobos da meia-noite. Ele se tornou
meu beta mais do que tudo. Raramente tomo decisões sem o apoio dele.
Eu me afasto dele, deixando Xave se levantar. Eu melhorei, graças a todos
os meus companheiros que lutam comigo todos os dias. Eu estreito meus olhos
em Stone e ele levanta uma sobrancelha.
É quase como se ele soubesse o que vou fazer.
Eu chuto seu peito e ele empurra minha perna para baixo. —Droga, você
é lenta,— ele brinca.
Eu suspiro. Em todos os movimentos rápidos, eu começo a dar socos e
chutes nele repetidamente. Cada um, ele bloqueia enquanto mal se move.
O último chute, ele agarra meu tornozelo e me puxa do chão. Solto um
grito quando caio de costas. A grama faz cócegas na minha pele suada e
exposta.
Stone está sobre mim. —Você ainda precisa de trabalho, Esmeray.
Reviro os olhos, tentando estabilizar minha respiração. —Idiota.
Ele ri, segurando sua mão para me ajudar a levantar. Eu agarro seu pulso,
puxando-o para mim e entre minhas pernas. Ele nem sequer luta contra isso
enquanto eu pressiono meus lábios suados contra os dele.
Ele me beija de volta, sua mão se movendo para o meu cabelo. Ele se
afasta, ambos os bíceps prendendo minha cabeça. —Esmeray.
—Mhm,— eu protesto, puxando-o de volta aos meus lábios e envolvendo
minhas pernas em volta de sua cintura. —Leve-me aqui.
Ele soltou uma risada contra meus lábios, se afastando. —Então, todo
mundo pode ver?

—Eles podem participar também,— eu digo, olhando para ele.
Ele franze a testa. Ele é tão lindo. Seu cabelo castanho está perfeitamente
bagunçado de malhar esta manhã. Seus olhos azuis brilhantes examinam meu
rosto como se ele estivesse procurando por algo. Nunca me senti insegura com
ele.
Ao longo dos anos, aprendi a amar a mim mesma e a minha condição de
pele. Mas eu sempre pensei que estar em um relacionamento me faria sentir
insegura do meu vitiligo, mas isso não acontece. Nenhum dos meus caras me
faz sentir insegura comigo mesma. Reed fez, mas ele não é um estressor desde
que eu o rejeitei.
—Precisamos falar com Esmeray.
Soltei um suspiro, jogando minha cabeça para trás. —Não podemos e
dizer que fizemos?
Stone solta um suspiro, recostando-se. Um gemido escapa da minha
garganta. Eu quero ele. Eu o quero de volta em mim e apenas me leve. E daí se
os caras estão assistindo e a família dele está em algum lugar por perto? Eles
definitivamente nos deram privacidade antes. —Nós vamos ouvi-lo e ir hoje à
noite? Pode ser uma armadilha e você pode se machucar.
Eu não queria falar sobre isso. —Pode ser. Não sei. Eu não quero que
vocês se machuquem,— eu murmuro.
Ele me lança um olhar como se estivesse me dizendo para calar a boca
sobre isso.
—Todo o nosso foco principal está em nossa companheira e em nossa
Alfa, Esmeray.

Eu balanço minha cabeça. —Não é uma matilha sem vocês. Eu preciso
que vocês estejam tão seguros quanto eu.
—Esmeray, é só você decidir se vamos ou não. Você pode conhecer esse
cara, mas não posso confiar em alguém que...
—Já faz mais de três ou quatro anos, Stone. Eu não o conheço. Mas e se...
ele for parte da nossa matilha? Não posso deixá-lo apodrecendo na cadeia.
—Axton morreu naquele incêndio, Esmeray. Você realmente acha que
um lobo ressuscitou dos mortos?
Ouvir o nome do meu melhor amigo de infância doeu. Axton fazia parte
do primeiro lar da família adotiva que fui depois que meu pai morreu. Axton
se sentiu em casa. Ele era família. O fogo tirou tudo isso de mim, ou assim
pensei. Eu olho para baixo. —E se ele não o fez? Eu nunca vi o corpo dele.
—Porque era cinza.
Eu reviro os olhos. —E eles nunca confirmaram sua morte, apenas as
famílias adotivas e as outras crianças. Ele era meu melhor amigo, Stone.
Ele zomba. —Você nem se lembrava dele ou de seu rosto. Você saberia
no momento em que disse a ele quem ele era.
Eu olho para ele. —Você vai me apoiar se formos?
Ele bufa e assente. —Sim, Alfa. Eu preferiria que você não se matasse.
Reviro os olhos, zombando. —Eu não vou. Se for o verdadeiro Axton,
então ele nunca fará nada para me machucar.
Ele zomba, de pé. —É porque você transou com ele ou algo assim?—
Meus olhos se arregalam. Como ele ousa me perguntar isso? Eu me
levanto rapidamente, a raiva crescendo em mim. Eu não queria lutar assim.

Nem na frente da matilha e nem com Stone de todas as pessoas. Ele era meu
beta, minha rocha. —Com licença? O que?
Stone permanece em silêncio.
—O que eu fiz antes de você, não é da sua conta. Embora, eu nunca
transei com ele. Eu não era a garota que andava por aí fodendo caras porque
eles me tratavam bem.
Ele levanta as sobrancelhas, finalmente percebendo como eu aceitei.
—Eu não quis dizer...
—Eu fodi homens antes de você. Processe-me.— Ele vai falar, mas eu não
quero que ele fale. Não quero ouvir o que ele tinha a dizer. —Desculpe, eu não
poderia ser virgem para você.— Eu me afasto dele em direção à casa. Eu
congelo. —Ou... para qualquer um para esse assunto.— Eu me movo
rapidamente não querendo lidar com isso.
—Esmeray!— Stone grita atrás de mim, mas já estou de volta para dentro,
subindo as escadas.
Stone e eu não brigamos com frequência, e na verdade trabalhamos
muito bem um com o outro. Mas agora, seu ciúme me faz duvidar do que acho
que devo fazer. Se Axton for meu companheiro, isso será demais para Stone?
Sete homens. Cinco que ele conhece.

Stone
Eu fodi. Eu engulo em seco, passando a mão pelo meu cabelo bagunçado
e olhando para a porta que ela entrou. Dúvida e tristeza estão flutuando ao
redor do nosso vínculo.
Eu nunca queria deixá-la triste ou sentir dúvidas sobre o que ela deve
fazer. Betas nunca fazem isso. Eles apoiam seu Alfa. Aqui estou eu sendo tão
ruim quanto Reed…
—Porra!— A raiva cresce dentro de mim, mas mais em mim mesma.
—Vá atrás dela, seu idiota,— diz Xave, ganhando um olhar. —Você não
me assusta, peludo .
Eu tento não sorrir. Esmeray me chama assim às vezes. —Foda-se, idiota.
Ele ergue uma sobrancelha. —E ainda assim, eu não fiz minha namorada
chorar. Sugue seu orgulho e vá pedir desculpas.
Ela não está chorando... certo? —Foda-se,— murmuro, movendo-me
para a casa.
—E transe com ela enquanto você está nisso, para que ela possa parar de
estar no cio,— ele grita.
Eu jogo meu dedo médio sobre meus ombros antes de entrar na casa e
subir as escadas para o quarto dela. Eu nem me incomodo em bater. A água do
banheiro está ligada, mas a porta também está aberta.
Ela espera que eu entre? Provavelmente.

Entro no banheiro, mas ela não está no chuveiro, está sentada no balcão.
Ela olha para cima, os lábios entreabertos. Seus grandes olhos castanhos estão
lacrimejando.
Porra... eu fiz isso com ela.
Eu me movo para ela, agarrando seu rosto assim que ela olha para baixo.
—Baby. Eu sinto muito.
Esmeray olha para mim enquanto uma lágrima escorre pelo seu rosto.
—Não chore, querida.— Eu beijo sua lágrima, saboreando o suor de sua
pele e o sal da lágrima. —Sinto muito, Esmeray. Eu não quis dizer isso. Acho
que… estou nervoso por te perder. Não quero que você se machuque.
Ela suspira. —Não me desculpe. Eu reagi tão rapidamente. Acho que
meu terapeuta me avisou que eu ficaria muito emocional por um tempo.
Eu sorrio. —Acho que vou ter que lidar com isso, hein?
Ela me empurra, zombando. —Sim! Só não quero ser vista como suja ou
prostituta.
Um suspiro fica preso na minha garganta. —Eu nunca pensaria isso sobre
você.— Eu agarro seu queixo e guio seus olhos para cima. —Desculpe por ter
dito isso. Você está longe de ser suja ou prostituta... Bem .
Ela dá um tapa no meu braço, levemente.
Eu beijo seus lábios suavemente. —Eu sinto muito. Eu sou um idiota.
Deixe-me fazer as pazes com você…
—Fazendo-me mais uma prostituta?
Eu sorrio. — Minha puta…
Ela bufa. Eu amo quando ela ri. Faz meu coração inchar.

Eu me movo de volta para ela, me acomodando entre suas pernas e
colocando minhas mãos em cada lado de seus quadris. —Posso tomar banho
com você, baby?
Ela ri, assentindo. —Contanto que você lave meu cabelo.
Eu capturo seus lábios nos meus. —Com prazer.
Ela olha para mim, enxugando as lágrimas. Lentamente, ela alcança a
bainha da minha camisa e a puxa sobre minha cabeça. Eu deixei seus olhos
vagarem pelo meu corpo tatuado. Parece que não importa quantas vezes ela
me veja sem camisa ou nua, ela sempre encontra algo para olhar. Hoje, é meu
pedaço de peito de lua e lobo. Ela estende a mão e passa os dedos pela tinta
branca da lua, circulando cada cratera.
Este é definitivamente um ritmo diferente do que estou acostumado.
Esmeray gosta que eu seja duro, mas não posso ser duro com ela agora.
Eu me inclino e olho para a suavidade de seus lábios carnudos rosados.
Eles estão separados, esperando por mim.
Meus olhos piscam de volta para os olhos dela, que encontram os meus.
—Deveríamos estar fazendo isso?
Ela assente levemente. —Eu tenho saudade de você. Você não sentiu
minha falta?
Soltei um suspiro que nem sabia que estava segurando. —Sim. Eu tenho
saudade de você.— Eu beijo seus lábios brevemente antes de me afastar. —
Seus lábios.— Meus lábios se movem para sua mandíbula. —Seu gosto.— Eu
vou mais baixo, sentindo seu pulso acelerar sob meus lábios. —Seus
gemidos.— Ela se move para a beirada do balcão, para ficar mais perto. —Sua
boceta.— Eu coloco meus lábios contra sua clavícula.

—Tem certeza?— Eu murmuro na concha de seu ouvido. Ela estremece
contra o meu toque. Eu amo que eu posso fazer isso com ela. Eu amo como ela
é receptiva a mim.
Ela acena com a cabeça e diz sem fôlego: —Por favor.
Eu sinto minhas calças apertando em torno de minha virilha. Eu sei que
sou muito sensível a ela também. Ela olha para mim do jeito errado, e eu sou
duro. Vantagens de ela ser minha companheira.
Amigo. Meu lobo geme. Companheira. Minha.
Eu não posso mais me controlar ou meu lobo. Ele está querendo isso mais
do que eu. Eu agarro sua camisa e a tiro de seu corpo, jogando-a para o lado.
Então eu tomo seus lábios. Ela tem um gosto tão doce e se sente tão quente
pressionada contra mim.
Ela pega seu sutiã, querendo que ele desapareça, mas eu não quero ficar
sem seus lábios.
Agarro a alça do ombro e a puxo com as duas mãos. Ela engasga com o
rasgar, deixando-me deslizar minha língua em sua boca. Suas mãos agarram
meus ombros enquanto eu rasgo o resto do tecido de seu corpo.
Vou comprar um novo para ela. Eu vou comprar a porra de um milhão
se isso significa que eu posso arrancá-lo de seu corpo todos os dias.
Ela tira o short e a calcinha.
Sortudo. Eu os teria rasgado.
Suas mãos se movem pelos meus ombros para o meu pau. Ela me esfrega
através das minhas calças, me fazendo gemer. Eu amo o jeito que meu pau se
encaixa dentro de suas mãos e dentro de sua doce boceta.

CAPÍTULO 05
Esmeray
Stone abaixa as calças. A luxúria corre entre nós como um fogo que atinge
meu estômago pesadamente.
Eu me afasto, ganhando um gemido dele. Devo olhar para seu pau
enorme que está pulsando contra a minha boceta molhada. —Querido Deus.
Quando foi a última vez que transamos?
Ele resmunga: —Muito tempo, Esmeray.
— Seu dedo mergulha entre minhas pernas e corre pelos meus lábios. —
Porra, como você já está tão pronta para mim?
Eu sorrio. —Então, então me leve.— Peguei minha perna ao redor de sua
cintura e o puxei mais fundo entre minhas pernas.
—Você não quer preliminares ou...?
—Foda-se as preliminares,— eu digo, agarrando seu pescoço
suavemente.
—Apenas me foda, Stone, agora mesmo.

Ele resmunga algo antes de pressionar sua ponta aveludada na minha
entrada. Eu mudo, ansiosamente. —Quer isto?— Ele provoca.
Eu olho para cima para ver seus olhos azuis brilhantes me observando.
—Não se atreva a provocar!
—Provocar você? O que é isso?— Ele diz inocentemente.
Eu agarro sua bunda, puxando-o para mim, mas Stone e sua bunda estão
firmes e ele mal se move.
—Implore.— Seus olhos ficam duros. Eu sei de fato que nosso sexo não
será duro, mas é claro, ele precisa de algum tipo de domínio. E eu amo isso.
—Não. Foda-me,— eu digo como uma maldita pirralha.
O que ele vai fazer? Ele não vai fazer nada e ele vai ceder a mim em breve.
Stone corre sua ponta para cima e para baixo em minha boceta,
esperando que eu implore. Ele gira com luxúria e me faz querer me mover. Sua
ponta sacode meu clitóris, me fazendo estremecer. —Oh!
—Implore pelo meu pau,— diz ele, esfregando seu pau contra ele mais.
—Ou eu vou bater em você até você chorar.
Eu suspiro. —Você não faria.
Stone franze a testa. —Me veja.
Eu lambo meu lábio, ficando impaciente com ele. Quanto mais e mais eu
espero, mais rápido sua ponta esfrega contra meu clitóris. Eu gemo quando o
prazer corre através de mim como uma onda de calor, saltos cavando em sua
bunda. Ele pode fazer a menor coisa para me fazer chegar ao orgasmo. Seu
dedo substitui a ponta e me traz tão perto da borda. Minhas coxas tremem.
Foda-se. —Por favor! Stone! Foda-me.

Seus olhos travam com os meus e ele bate seu pau direto em mim. Há
pressão contra meus quadris, me fazendo gritar. Nossos olhos ficam presos um
no outro.
—Jesus,— ele respira, olhando para baixo onde nos encontramos. Sigo
seus olhos, vendo o quão bem nos encaixamos.
Eu sou a primeira a me mover, rolando meus quadris. Quando eu me
afasto, vejo que seu pau está encharcado de mim.
Ele estala os quadris, me fazendo olhar para cima e gemer. —Olhe para
mim enquanto eu te fodo, Esmeray.
Eu tremo com cada uma de suas palavras. Como ele ousa ter tanto
controle sobre mim? Eu travo os olhos com ele enquanto cada uma de suas
estocadas me traz perto da borda. Eu resisto a deixar cair minha cabeça para
trás.
—Você gosta do meu pau, baby?— Ele questiona com um sorriso
enquanto seus quadris empurram em mim duro e profundo.
Meu queixo cai enquanto meus olhos se fecham.
—Não, sem foco em mim,— ele ordena, abrindo meus olhos novamente.
Ele bate em mim.
Minhas unhas cravam em seu ombro. —Stone!
Ele não acelera, em vez disso, ele me fode duro e profundo, trazendo a
pressão ao limite.
Eu sou incapaz de pensar ou me concentrar. Eu jogo minha cabeça para
trás, gritando e endurecendo. —Ai! Ai!
Ele agarra meus quadris, me fodendo no mesmo ritmo. —Porra, estou
tão perto.— É quando ele acelera.

Nossa pele sedosa esfrega uma contra a outra enquanto suas bolas batem
na minha bunda. Minhas coxas apertam em torno de seus quadris enquanto eu
coço suas costas. —Estou gozando! Estou gozando! Oh, foda-me, Stone! Ele
não para e a pressão dentro de mim finalmente explode. Eu grito, jogando
minha cabeça para trás.
Sua mão aperta minha cintura, e ele goza dentro de mim, empurrando
até que eu esteja de volta da minha nuvem nove.
—Eu senti sua falta,— ele ofega.
Eu sorrio fracamente, sentindo seus lábios tocarem meu queixo. —
Também senti sua falta.
Depois de um banho rápido e nos lavamos, nos deitamos juntos na cama.
Eu nunca quero sair dessa posição. Minha cabeça em seu peito, meu braço em
volta de sua cintura. Seu braço embala minha cabeça, mão brincando com
meus cachos.
—Eu sempre vou te apoiar, Alfa,— Stone finalmente fala, quebrando o
longo silêncio.
Eu paro. —Mas?
—Huh?— Ele pergunta.
—Onde está o mas ? Você me apoia, mas...— Eu o incito.
—Sem desculpas. Vamos hoje à noite e pegamos o envelope. Mas no
segundo que eu sinto algo, nós partimos.
Eu concordo. —Eu entendo.
—Minha principal preocupação é você, Esme, e mais ninguém.
Deixei escapar um suspiro, sentando-me e olhando para ele. —Mas todos
vocês são minhas preocupações. Eu nunca iria querer que vocês se

machucassem por minha causa.— Eu corro uma mão pelo seu peito até sua
mandíbula.
—Não será por sua causa. Será por causa daquele filho da puta.
Eu sorrio. —Só precisamos de um plano de saída para o caso de as coisas
derem errado.
Ele balança a cabeça, tentando se sentar. —Vamos juntar o grupo e
pensar em um.
Eu arqueio uma sobrancelha, empurrando-o de volta para baixo. — Ou...
ficamos aqui deitados por mais alguns minutos. É uma ordem real, então você
tem que obedecer.
Stone olha para mim, beijando minha cabeça. —Sim, Alfa.
Cada folha que pisamos estala tão alto que me faz olhar por cima do
ombro como se alguém estivesse nos seguindo. Estacionamos a caminhonete
Jeep de Stone e o Range Rover de Kai um pouco longe, fora do campus, perto
da Moon Born Academy. Zeno e Kylo ficaram para trás para observar os carros
e ver se alguém aparecia.
Hesito quando finalmente rompemos a linha das árvores. Está escuro,
mais escuro do que eu pensei que seria tão tarde. Mal consigo ver o contorno
da academia. A última vez que estivemos aqui, a academia foi atacada e
fechada. Ainda me lembro dos gritos das pessoas e do cheiro dos lobos Oni. O
cheiro de queimado podre que se apega a tudo que passam.
—Você está bem?— Stone pergunta. Sua voz pesada e rouca causa
arrepios na minha espinha.
Eu aceno, estremecendo. —Vamos, depressa. São quase oito.

Eu o ouço suspirar, mas ele não se opõe. Ele não pode se opor, porque eu
sou a Alfa. Mas se alguma coisa acontecer com minha matilha agora, será
minha culpa.
Atravessamos a grama até a porta dos fundos do prédio. Stone, Xave,
Krew, Kai e eu subimos os degraus até a porta.
Kai tenta abri-la para descobrir que está trancada. —O que agora?— Kai
murmura.
Xave soltou um som, resmungando. —Nem tudo pode ser fácil, certo?—
Ele empurra para a frente antes de cair de joelhos. Mesmo de joelhos, ele é
quase tão alto quanto eu.
Eu observo enquanto ele puxa um grampo de seu cabelo puxado para
trás e o prende na mecha. Sua mão livre enfia a mão no bolso e puxa uma faca
borboleta. Abrindo-a, ele começa a destravar a fechadura. Dentro de alguns
segundos, ele clica e ele abre a porta.
Eu olho para ele, observando-o deslizar o grampo de volta em seu cabelo.
Com o cabelo puxado para trás, posso ver mais de seu rosto com nossas
lanternas. Seus olhos escuros estão no chão, focando em colocar o grampo de
volta em seu cabelo. Seus dedos ainda estão enrolados em torno de sua faca
borboleta como se ele não se importasse que pudesse se cortar. Ele se levanta,
olhando para mim. —O que?
Quanto tempo eu estava olhando? —Você é... um criminoso?— Eu
questiono.
Ele bufa. —Não posso te dizer ou você seria uma cúmplice.— Ele é o
primeiro a entrar.

Compartilho um olhar com Stone. —Que tipo de pessoas você está
permitindo neste grupo, hein?
Ele ergue uma sobrancelha, me empurrando para dentro. —Jogada.
Entrar na escola não é tão assustador quanto eu pensei que seria. Não
consigo me lembrar exatamente desse corredor no escuro. Acho que foi assim
que Kira e Kai me levaram para sair do caminho do perigo. Aquele dia foi tão
caótico quanto parece.
Meu coração começa a pular uma batida quando sinto cheiro de carne
podre. Um rosnado surge atrás de mim, e eu me viro para ele. No final do
corredor está um grande lobo Oni, gosma líquida preta escorrendo de seus
lábios e fumaça subindo de sua pele. Eu estendo a mão, agarrando o braço de
Stone.
—O que, baby?
Minha cabeça vira um pouco, mas não me atrevo a tirar os olhos do lobo.
Ajude-me, a voz soa na minha cabeça. É suave e feminino. Por favor.
—Esmeray?— Kai acena com a mão no meu rosto, me fazendo olhar para
ele. —Você está bem?
—Você...— Eu olho por cima do ombro dele. Ainda está lá, mas nenhum
dos meus caras está reagindo como está lá. —Eu... Sim. Vamos lá.
Os olhos castanhos de Kai examinam meu rosto antes de assentir e se
mover em direção àquela coisa no final do corredor.
Meu batimento cardíaco bate na minha garganta quando o lobo Oni
começa a ir para o nosso lado esquerdo e se move pelo corredor principal.
Kai se vira e o segue, mas não consegue ver como eu consigo.

Eu engulo em seco, agarrando a mão de alguém no meu lado esquerdo e
apertando. Não consigo controlar minha respiração ou manter meus olhos fora
dela. Eu entrelacei meus dedos com Stones ou Krew, quem quer que esteja ao
meu lado esquerdo. No começo, eles não fazem isso de volta até que finalmente
eles apertam minha mão.
Estou segura. Eu não estou sozinha. Não é real? Eu finalmente atingi esse
ponto de ruptura? Eu finalmente fiquei louca?
Kai lidera o caminho para a biblioteca, mesmo que o lobo Oni esteja
realmente fazendo isso. Ele se move através da parede, aparecendo do outro
lado.
Ah sim, estou ficando louca.
—Onde o encontraríamos?— Stone pergunta à minha direita.
Olho para a esquerda, vendo que estou de mãos dadas com Xave. Eu o
deixei ir. —Desculpe,— eu murmuro.
Ele apenas olha para mim, mas não fala ou se afasta. Ele me deixou
segurar sua mão e me confortar.
Olho ao redor da biblioteca. A biblioteca é enorme, com dois andares de
prateleiras aparentemente intermináveis. Eu nem sei onde procurar por esse
cara ou se ele vai aparecer do nada.
O lobo Oni olha para mim. Seguir.
Soltei um suspiro antes de realmente seguir.
—Esme?— Krew segue logo atrás.
Eu corto a esquina, bem nas paradas do lobo Oni. Ele fica nas patas
traseiras, o nariz tocando um livro. Então, de repente, o lobo se foi.

Eu pisco. Bem, isso é algo que meu terapeuta e eu vamos falar. Vou até a
estante, pegando o livro. Os pelos dos meus braços se arrepiam enquanto os
arrepios descem por eles. O ar endurece com o calor.
—Esse é um livro sobre Luna, nossa deusa,— Stone murmura. —Por que
você...
Eu olho para cima, sacudindo. Os olhos podem ser vistos através do
ponto que falta no livro. Os olhos verdes travam nos meus, então vincos. Eles
estão sorrindo. Mas está muito escuro para ver qualquer coisa além de olhos.
—Não achei que você realmente viria,— diz a voz, rindo. Ele desliza um
envelope amarelo no espaço. —O endereço está aí.
Eu alcanço com a mão livre e a pego. —Quem é Você?
Uma de suas sobrancelhas se ergue. —Você realmente precisa saber
disso?
Eu olho de volta. —Sim.
—Eu sou apenas um anjo da guarda típico, baby.
Stone rosna ao meu lado, seu lobo ameaçando se levantar.
—Não fique chateado com um criminoso,— murmuro, enviando-lhe um
olhar.
O cara ri. —Oh. Eu não sou o criminoso. Eu sou um bom menino, apenas
cumprindo meus deveres cívicos por um amigo.
—Para Axton? O que está me impedindo de ler isso?
—Nada. Porque, infelizmente, você não pode ler um vídeo em DVD,
baby.
Desta vez, Krew rosna: —Pare de chamá-la assim, Porra.

O cara ri. —Eu não tenho medo de seus companheiros. Apenas entregue
isso no endereço, e prometo que você verá Rodriguez em breve.
—Como ele está vivo?— Eu questiono.
Ele zomba. —Pergunte a ele você mesma. Não sei.— Seu telefone ou o
que quer que ele tenha vibra. Ele olha para baixo. —Tenho que ir.— Então seus
olhos travam com os meus. —Espero vê-la em breve, linda.
Um rosnado coletivo vem e o cara ri, gostando de como ele faz meu
companheiro se sentir. Então ele se foi e uma porta se fecha em algum lugar do
outro lado da parede.
—Cara de pau,— Stone murmura.
—Vamos sair daqui,— eu digo.

CAPÍTULO 06
Esmeray
—Então, é apenas um DVD?— Zeno pergunta.
Eu o puxo para fora do envelope, mostrando o disco prateado liso.
Saímos de Moon Born e dirigimos cerca de quarenta e cinco minutos antes de
finalmente parar em um estacionamento bem iluminado.
—Agora, a verdadeira questão é se queremos assistir e se realmente
entregamos,— diz ele, segurando o queixo.
—E se for um assassinato capturado em fita?— Krew se inclina sobre
Kylo, que está no banco do passageiro, e pega o DVD. Assim que ele se
endireita, Stone pega o DVD dele.
—Quão estúpido você é?— Stone resmunga, entregando-o de volta para
mim. —Se vai tirá-lo, por que seria um assassinato?
Eu sinto o familiar queimando nas minhas costas, me fazendo olhar ao
redor.

Ele está por perto... Aquele da biblioteca, mas ele... ele não pode estar na
matilha também, certo? Ele pode, mas isso não faz dele meu companheiro. Eu
teria oito caras para cuidar e sete companheiros. Quanto mais posso lidar?
—Vamos sair daqui e deixar isso.— Eu coloco o DVD de volta no
envelope, suspirando.
—Você não quer saber o que está nele?— Zeno pergunta.
Eu dou de ombros. —Fiz minha parte e ganhei um bom carma. Não
quero arruinar isso sendo pega ou sabendo o que está acontecendo.
Xave agarra meu pulso e me impede de me afastar dele. —O que você
não está nos dizendo? Você nos fez vir aqui. Merecemos vê-lo.
Minhas sobrancelhas se juntam. —Com licença?
Ele olha para mim e em vez de me encolher, eu me aproximo de seu peito.
—Repita-se. Acho que não te ouvi direito.— O poder gira dentro de mim
e posso ouvir os gemidos de seu lobo. Eu olho para seu peito, vendo seu peito
subindo e descendo rapidamente. Deixei o grande malvado Xave nervoso? —
Nós entregamos isso e vamos para casa.
Ele lambe os lábios. —Nós entregamos isso e voltamos para a casa de
Stone. Você falhou em lembrar,— ele se inclina para encontrar meus olhos no
mesmo nível, —que não é a nossa casa.— Ele se afasta de mim, e eu o encaro.
Observo enquanto ele entra no Range Rover e fecha a porta.
—Alguém torceu a cueca dele,— Krew murmura, fazendo um pequeno
sorriso curvar no final dos meus lábios.
—Krew...— Eu aviso, rapidamente deixando cair o sorriso.
—Estou apenas dizendo...

Olho para o carro, me perguntando por que ele está tão bravo
ultimamente. Eu sinto isso sempre que praticamos ou sempre que ele me
encara. Ele nunca gostou de mim ou confiou em mim, mas espero que isso
mude.
Kai toca meu quadril. —Vamos lá.
Levamos um tempo para encontrar o endereço no envelope, mas estou
chocada ao parar em uma casa enorme. Talvez seja a casa do advogado. Eu o
deixo cair na porta, olhando para ele.
Eu quero saber o que está naquela fita ou eu queria deixá-la ir? Isso terá
as respostas que procuro? Axton morreu quando éramos crianças, e alguém
está atrás de mim o suficiente para planejar um ataque a Moon Born . Meu
coração está pesado. Eu ainda não mudei ou descobri porque eu realmente não
posso.
Mas acho que o que estiver no disco pode me ajudar com a verdade. Não
meu, pelo menos.
Eu bato alto antes de virar rapidamente e correr pela calçada. Eu me
abaixo atrás dos arbustos, assim que a porta da frente se abre. Eu espio para
ver um homem alto com pele clara. Ele se curva e pega o envelope. Eu assisto
enquanto ele pega o DVD, mas depois o enfia de volta como se ele soubesse o
que é. Ele olha ao redor de seu quintal, procurando por alguém. Há uma
cicatriz que fica sobre o olho direito e mesmo a esta distância, posso vê-la.
—Quem era?— Vem uma voz feminina.
Ele se vira para ela assim que a mulher envolve seus braços ao redor dele.
Seu cabelo vermelho escarlate cai até a cintura. —Ninguém. Vou para a cama
com você.

— Ele agarra sua barriga, de forma carinhosa, antes de empurrá-la de
volta para dentro. Eu posso ouvir suas risadas da casa.
Parecem felizes...
Ela estava brilhando e a forma como ele segurava sua barriga com tanto
cuidado como se... ela estivesse grávida.
Eu toco meu estômago levemente. Espero que a família deles esteja bem
com o que quer que aconteça. Espero não tê-los posto em perigo com o que
quer que esteja na fita de vídeo. Eu me endireito e me viro para os carros
estacionados ao lado. Eu sei que eles estavam assistindo, e eu gostaria que eles
não pudessem dizer o que estou sentindo.
Subo na traseira de um dos carros, me espremendo com Kylo e Krew.
—Bom?— Stone pergunta.
Kai olha de volta para mim, os olhos se perguntando. Ele é o último com
quem eu não dormi... mas, infelizmente, estou muito exausta para sequer
pensar em transar com ele.
—Mhm,— eu respondo com um aceno de cabeça.
Stone acena com a cabeça, dirigindo para sua casa. Xave tinha razão...
Não era minha casa. Xave, Kylo e eu estávamos apenas ficando nele. Os outros
estão indo e voltando para casa, o que não é justo com eles.
Eu deito minha cabeça contra o ombro de Krew. —Quando você vai
embora de novo?
—Amanhã depois da sua sessão. Mas estarei de volta no fim de
semana.— Ele adiciona a última parte rapidamente.

Amanhã é quinta-feira e faço terapia todos os dias que termina com 'y'.
Aparentemente, deveria ajudar, e eu odeio admitir que ajudou. É bom
conversar com alguém que não sabe nada sobre mim.
Fecho os olhos, focando no calor do corpo das duas pessoas ao meu lado.
Krew é sempre tão quente, e irradia contra minha bochecha e meu lado. Sinto
o calor de Kylo contra minha coxa.
Matilha.
Eu ouço tão fraco. Achei que fosse o vento. Quando abro meus olhos em
seguida, vejo que Stone está parando em sua casa. Eu mudo para me sentar
direito, mas Krew agarra minha mão. —Finja estar dormindo e eu te levo para
a cama.
Eu rapidamente abaixo minha cabeça e começo a fazer barulhos falsos de
sono. Quando ele ri, sinto as vibrações contra meu peito.
Eles me mimam, mas eu realmente farei qualquer coisa para ficar perto
deles, especialmente quando eles forem embora.
Quando Krew sai, eu me mexo em seu assento e estendo minhas mãos.
Ele envolve seus braços em volta de mim e me pega tão facilmente. Uma de
suas mãos agarra minha bunda enquanto os dois braços estão ao meu redor.
Eu sinto os olhos queimando em mim, me fazendo olhar para cima. Os
olhos escuros de Xave encontram os meus e sua mandíbula aperta.
Eu enterro meu rosto no ombro de Krew enquanto ele me carrega sem
esforço para dentro da casa e pelas escadas. Eu juro que ele malha apenas para
momentos como este.
Assim que entramos na sala, a tristeza cai sobre mim. —Eu não quero
ficar sozinha esta noite,— murmuro em sua pele.

Krew faz uma pausa antes de amassar minha bunda. —Diga menos.—
Ele me joga na cama de forma menos romântica do que ele me carregando. —
Vista de pijama. Voltar.
Então estou sozinha. Lentamente, eu me levanto e vou para o banheiro
para me vestir. Eu me olho no espelho, me sentindo mais fraca que já me senti.
Depressão. Disseram que eu tenho depressão e que tenho desde que meu
pai morreu.
Mas eu não pareço. Meus olhos estão brilhantes e chocolate, enquanto
minha pele está se aproximando cada vez mais do bronze castanho a cada dia,
estou no sol, mostrando as manchas claras ao redor dos meus olhos e nariz.
Meu cabelo está mais comprido agora, enrolando em torno do coque em que
está.
Eu ouço a porta do meu quarto se abrir e há um barulho. Eu pisco.
Quanto tempo eu estava olhando?
Rapidamente, coloco um short e uma regata antes de espiar para fora do
banheiro.
Krew e Zeno estão deitando camas no chão. Há três, dois próximos um
do outro e um de lado no final de ambas as camas. Isso me lembra do encontro
desta manhã, e sinto a luxúria correndo por mim.
Krew sorri como ele provavelmente sente através do vínculo. —Mente
fora da sarjeta, Alfa.
Kai entra pela porta carregando cobertores e Stone segue logo atrás,
jogando lanches bem no rosto de Krew.
—Ai!

Kai se joga na cama mais próxima da porta antes de estender as mãos
para mim. Eu me movo para ele, me jogando para baixo, bem ao lado dele. Ele
ri, inclinando-se para beijar meus lábios.
Seus lábios são macios e têm um sabor doce. Eu seguro seu cabelo,
segurando-o perto e aprofundando o beijo. Lentamente, o mundo ao nosso
redor derrete. Sua mão agarra meu quadril e eu me mexo para me pressionar
contra ele. Eu quase posso sentir seu coração batendo contra o meu peito. Mas
ele se afasta, desviando o olhar de mim. Ele limpa a garganta, puxando mais
para trás.
Olho para ver os outros olhando para nós com olhos famintos. —Opa,—
eu murmuro.
—Opa, minha bunda,— Krew murmura, ajeitando seu short.
Eu rio. Embora eu quisesse muito Kai, duvido que ele alguma vez me
foderia na frente de alguém, mas Stone. Além disso, quero que ele faça amor
comigo como fez no hospital. Eu quero senti-lo lenta e amorosamente. Eu
quero que ele me faça chorar e me dê um belo orgasmo.
Eu fiz sexo com três dos caras hoje. Você pensaria que eu ficaria satisfeita.

CAPÍTULO 07
Esmeray
—Acho que você tem problemas de abandono, Esmeray,— minha
terapeuta, Cherryl, diz no dia seguinte. Cherryl é uma shifter Loba anciã e uma
das mais altos níveis de shifters lobo. Ela é uma das melhores terapeutas do
estado.
Eu não posso deixar de jogar minha cabeça para trás e rir. —Por que você
pensa isso?
—Você foi deixada no nascimento, então seu pai morreu.
Meu coração dói quando ela menciona meu pai.
—Então Reed rejeitou você e Xave está sendo…
Eu bufo. Ela está esperando que eu responda. —Ele não está interessado.
Ouça, eu tenho quatro novos lobos com quem tenho atração e não quero ter
uma atração com eles.
—Porquê…?— Ela pergunta, segurando o livro contra o peito.
Eu olho para as minhas mãos no meu colo. Tenho vindo aqui três vezes
por semana. Se não fosse pelos Wilsons, eu nunca seria capaz de pagar isso.

Cada vez que venho, me sinto culpada por não melhorar mais rápido. —
Porquê… quatro novos companheiros significam que quatro podem me
rejeitar, e isso significa que os companheiros que tenho agora podem não me
querer por como estou me tornando…
—Essa é a coisa sobre companheiros, eles querem ver você crescer e se
tornar algo melhor. Se você está destinada a ter quatro ou até oito
companheiros, então já está escrito nas estrelas.
Meu corpo está tremendo tanto de todas essas confissões. Eu fico,
andando. —A tia de Stone, Vixen, tem três companheiros. Eu... posso ter oito.
Eu me recuso a dizer a eles o que sinto por Ky e Xave.
—Tenho certeza que eles sabem.
Eu jogo minhas mãos para cima. —Claro, esse vínculo estúpido entre
nós. Eles sabem tudo.
Ela me observa andando pela sala e tenta tirar o medo da ponta dos meus
dedos.
—Eu me sinto como uma...— Eu congelo. Foda-se… Então, vou me abrir
sobre tudo. —Um fardo.— Ela fica em silêncio e quando olho para ela, posso
dizer que ela está esperando que eu continue. Eu olho para cima, os olhos
lacrimejando. —Meus companheiros têm que colocar suas vidas em espera por
mim, porque eu não posso mudar. Meus companheiros têm que lidar com
esses lobos Oni que estão atrás de nós porque eu acho... eles me querem. Meus
companheiros estão morando em um lugar que eles nem chamam de lar
porque eu não tenho trabalho para nos mudar.
—Você quer um emprego?— Ela pergunta.

—Eu quero um hobby que possa trazer algum dinheiro, mas estou tão
focado em mudar e meus companheiros...
—Que você não está focada em si mesma.
Eu limpo ao redor, fazendo contato visual com ela. —Uma alfa cede
partes de si mesmo por sua matilha.
—Mas você tem que estar inteira para liderar.
Eu reviro os olhos.
—Estou falando sério, Esmeray. Está tudo bem cuidar de si mesma.
Eu jogo minhas mãos para cima. —Estou cuidando de mim o mês inteiro.
—De você? Ou seus companheiros?
Eu congelo.
—Você costumava desenhar, certo?
—No ensino médio,— eu murmuro.
—Novo dever de casa.— Ela alcança em sua mesa e tira um caderno de
desenho. —Desenhe algo para mim e faça uma coisa para você. Vejo você na
segunda-feira, Esmeray.
Eu aceno, pegando o caderno de desenho. —Sra. Cherryl...?
Ela olha para mim.
Mas não consigo pensar nas palavras que quero dizer. —Obrigada. Vejo
você em breve.
Ela acena com a cabeça, e quando eu faço meu caminho de volta para a
sala de espera, Kai se levanta. Ele me trouxe aqui, não porque eu não posso
fazer isso sozinha, mas para proteção. Você nunca sabe quando um lobo Oni
está por perto.
—Ei,— ele diz suavemente. —Você está pronta?

Concordo com a cabeça, seguindo-o para fora do carro, mas assim que
entramos no carro, falo: —Ei, Kai?
Ele olha para mim, colocando o cinto de segurança.
—Podemos parar para comprar alguns lápis? Aparentemente, eu preciso
desenhar alguma coisa.
Ele concorda.
Há mais que eu quero dizer, mas eu nunca sei como trazê-lo à tona. Nós
dirigimos em silêncio enquanto eu manuseava o caderno de desenho.
—Qualquer coisa que você quiser...— Ele começa, limpando a garganta.
—Falar sobre? Podemos, uh, conversar sobre um smoothie... se você quiser.
Eu, hum.
Eu sorrio. Isso me lembra o Kai que conheci, o Kai tímido e cuidadoso.
—Gostaria disso.
Seus lábios se curvam em um sorriso e começa a nos levar para a
lanchonete primeiro. Em vez de comer lá dentro, sentamos no carro, bebendo
nossos smoothies.
Kai pegou uma banana de chocolate enquanto eu peguei uma manga de
morango com flores de morango por cima.
—Sua mãe fica chateada por estarmos no Wilsons?— Eu pergunto.
Ele balança a cabeça. —Ela tem sido tão pegajosa desde que Krew quase
morreu. Espero que quando voltarmos para a academia, isso mude.
Eu concordo. —Zeno mencionou para Stone que seu pai fica chateado
por ele ficar no Wilsons, porque ele está com ciúmes, eu acho. Seria... Você acha
que seria melhor se todos nós... você sabe, conseguirmos um novo lugar para
ficar?

—Como... mover?
Eu olho para cima.
Suas sobrancelhas estão franzidas enquanto sua língua molha seus
lábios. A primeira vez que dormimos juntos, ele me comeu com essa mesma
língua. Eu me pergunto, se eu derramar um smoothie sobre meu corpo, ele vai
me devorar? Eu fecho minhas pernas, fazendo-o olhar para cima. Ele
provavelmente cheira a minha excitação.
—Eu estava pensando que nossa matilha está crescendo rápido e se… o
campus não tiver espaço suficiente para todos nós e não tivermos muito tempo
lá ... faltam dois anos ... então pensei… podemos conseguir uma casa juntos .
Ele ri. —Acalme. Você está tão nervosa agora.
Eu zombo. —Eu estou nervosa. Este é o nosso primeiro encontro.
Kai balança a cabeça, cabelos brancos caindo de sua faixa. —Não. Você
saberá quando estivermos em um encontro. Eu gastaria mais de dez dólares.
Krew me levou para fora do restaurante do clube de campo de seu pai e
Zeno me levou para dançar ... o que não durou muito porque transamos no
carro logo depois.
—Considero qualquer momento a sós com alguém um encontro. Eu não
me importo se vamos comer fast food e comer no carro.
Ele ri, balançando a cabeça. —Você… você teve a ideia de se mudar por
causa do que Xave disse ontem?
Eu me viro para ele, pousando minha bebida. —Sim e não. Eu estive
pensando sobre isso por muito, muito tempo. Xave meio que deixou claro que
ele sente o mesmo. Estou confortável em casa, mas não... Tipo, me sinto mal
por ser uma sanguessuga para Stone e sua família. Kai tenta falar, mas eu já sei

o que ele vai dizer. —Eu sei eu sei. Eles não se sentem assim, mas eu sim... E
eu... meio que quero nosso próprio lugar. É um grande passo, eu sei, e você e
os caras são bem-vindos para dizer não, mas eu estava apenas jogando isso lá
fora. Tecnicamente, ainda não vai ser a minha casa, porque não tenho dinheiro
nem emprego e vocês...
Kai toca meu pescoço, me puxando para um beijo. Seus lábios têm o
sabor doce do smoothie e são macios contra os meus. Isso me cala tão
rapidamente e me mantém quieta mesmo quando ele se afasta.
—Acalme`. Acho que é uma boa ideia, e sei que Zeno já falou sobre sair
de casa no passado, então sei que ele está deprimido. Krew e Stone são fáceis
de convencer, e Kylo e Xave não têm para onde ir, então tenho certeza que eles
vão concordar.
—Bem, uh, talvez da próxima vez que estivermos todos juntos, possamos
conversar sobre isso. Eu também...— Eu me paro. —Não importa, estou
pensando demais.
Ele beija minha testa. —Acalmar. Nós vamos descobrir isso em breve.
Este fim de semana, estaremos juntos novamente.
—Você acha que a família de Stone acha desrespeitoso fazermos sexo na
casa deles?
Ele ri. —Por que você acha que eles insonorizam a casa? Eles estão
acostumados com isso. Vamos pegar esses lápis ou qualquer outra coisa.
Kai e eu tomamos nosso tempo comprando alguns materiais de arte antes
de voltar para casa. Eu sei que quando eu voltar, eles vão embora, e a casa vai
ficar vazia.

Kai puxa o carro para cima e vemos Stone do lado de fora enquanto Krew
trabalha em um dos carros do projeto que eles estão indo. Eu assisto Stone se
mover para pegar algo que Krew precisa. A necessidade corre através de mim,
mas a culpa também.
—Eu não... te fodi há um tempo,— eu digo, erguendo meus olhos deles
e me movendo para Kai.
As sobrancelhas escuras de Kai levantam, e seus olhos castanhos
examinam meu rosto. —Você acha que tudo o que me importa é sexo?
Ele não . Ele cuidou muito de mim, me abraçando durante os filmes e me
fazendo chocolate quente porque ele faz o melhor. Eu balanço minha cabeça.
—Eu não quero que você se sinta mal ou deixado de fora. Você significa muito
para mim.
Ele se inclina, um sorriso curvando em seus lábios rosados. —Você está...
me dizendo que me ama em palavras de Esmeray?
Eu levanto uma sobrancelha. —O que?— Mas os nervos sobem dentro
de mim. Eles sabem que eu sinto muito por eles, mas eu nunca disse a eles
exatamente como me sinto. Acho que aprendi a expressar isso com sexo.
Ele olha, me fazendo virar para onde seus olhos foram. Um Stone muito
sem camisa está andando em nossa direção. Ele provavelmente sente meus
nervos.
Meu peito aperta quando um novo sentimento desce pelo osso, me
fazendo estremecer. Eu olho para cima para ver Kai olhando para mim com
amor em seus olhos.
—Eu te amo, Esmeray,— Kai murmura, inclinando-se.

Eu sinto que estou esmagando tudo de novo porque minha respiração
deixa meu corpo. —Kai.
Ele me beija antes que eu possa falar mais. Seus lábios têm o sabor doce
dos smoothies que tomamos. Eu alcanço e corro um dedo pelo seu pescoço até
sua mandíbula afiada. —V...Você não tem que dizer isso de volta. Eu só quero
ter certeza de que você sabe como eu me sinto.— Os nervos enchem suas
palavras.
Eu sorrio, suspirando de alívio. —Eu também te amo, Kai.
Então ele solta um suspiro. —Sim?
Eu concordo. —Sim.—
Ele solta uma risada curta. —Graças a Deus.
Rindo, começo a juntar minhas coisas.
—Sabe, eu realmente pensei em dizer isso para Stone antes de qualquer
outra pessoa.
O silêncio acalma o carro.
Eu olho para cima, vendo seu rosto pálido ficando vermelho como um
tomate. Ele está nervoso? Ele não sabia que eu não disse isso a ninguém? Isso
me faz sorrir. —Você está bem?
Ele balança a cabeça, tentando pegar suas coisas e esconder o rosto. Eu
agarro seu queixo e direciono seu rosto para o meu. Nós cruzamos os olhos,
mas eu corro meus olhos pelo seu rosto bonito e paro em seus lábios. Olhando
para baixo, posso ver seu pomo de Adão. Eu me inclino, parando a um
centímetro de seus lábios, e digo: —Eu te amo, Kai.
Se Kai fosse um personagem de anime, ele teria uma hemorragia nasal
agora.

—Este fim de semana... você é minha, baby.
Seus olhos se arregalam enquanto suas bochechas ficam vermelhas.
Eu sorrio, pegando meu smoothie e saindo de seu Range Rover. Fiz sexo
neste carro, e nem foi com ele.
Stone espera no portão perto da garagem antes de se mudar para mim.
—O que acabou de acontecer?— Seus olhos azuis se movem entre Kai e eu.
Olho para trás e vejo Kai tropeçando para sair do carro. Seu rosto está
realmente vermelho, fazendo Krew rir dele.
—Você tocou no pau dele?— Krew ri.
Eu desejo. Eu balanço minha cabeça. —Não. Acabei de falar.
—Como foi a terapia?— Stone pergunta.
—Aparentemente eu tenho que desenhar algo e fazer algo por mim
mesma.— Eu levanto o saco de coisas aleatórias dentro dele.
Krew desliza de debaixo do carro e se senta. —Você realmente desenha?
Eu digo. —Eu costumava no ensino médio, mas não tanto mais.
—Eu posso fazer um desenho de boneco se você quiser ver,— diz ele,
olhando para mim.
Eu amei como ele está lá embaixo. Mhm, nota para si mesma, coloque-o
de joelhos.
—Você é pior do que eu,— diz Krew com um sorriso.
—Huh?— O que eu acabei de perder?
—Você está sempre ligada,— Stone murmura, direto na concha do meu
ouvido. Como ele chegou tão perto tão rápido? Arrepios aumentam contra o
meu pescoço.

Olho para ele com o canto do olho. —Você quer me ver foder Kai?— Eu
pergunto.
Krew está de pé mais rápido do que qualquer um pode dizer qualquer
coisa. —Sim.
—Não!— Kai estala. —Eu não vou dormir com Esmeray enquanto
alguém assiste. Novamente!
—Você deixou Stone assistir. Que injusto!— Krew diz, apoiando-se em
seu carro. Calor se acumula no meu estômago enquanto meus olhos percorrem
seu corpo suado. Krew é tom, trabalhando com Stone e eu na maioria dos dias.
Meus olhos percorrem as várias tatuagens de animais e árvores. Suas mãos
cheias de veias estão cobertas de óleo. Krew finalmente me disse que adorava
trabalhar em carros em nosso primeiro dia e sempre que eu vejo ele e Stone
trabalhando em um, minha buceta lateja.
—Você não deveria estar pensando em sexo depois da terapia!— Diz Kai.
Eu rio. —Cuidados pessoais!
—Algo que você tem que fazer por si mesma,— ele me lembra.
—Oh sim. Quer me ver jogar comigo mesmo?— Eu pergunto a eles.
Stone bufa.
—Sim, por favor,— diz Krew.
—Não! Pé para baixo. Você se cuida hoje. Sem sexo. Relaxando,— Kai
diz.
Reviro os olhos, gemendo.

CAPÍTULO 08
Esmeray
Desenhar vira uma boa distração quando os caras vão embora.
É uma merda que eles tenham que ir e voltar entre suas casas e a casa de
Stone, me empurrando para começar a olhar para casas de seis ou até sete
cômodos. Cada uma é mais cara do que posso pedir. Eu nem quero falar sobre
isso para ofender Stone de forma alguma. Ele pode não gostar da ideia de eu
querer me mudar.
Quando minha cabeça está cheia de pensamentos demais, ou tomo um
banho e relaxo ou sento do lado de fora e desenho.
Mas à noite, parece pior.
No início da manhã de quarta-feira, eu escorrego do braço pesado de
Stone e desço as escadas. Talvez eu possa tentar fazer um chocolate quente
como Kai faz.
Vou para a cozinha, procurando nos armários qualquer coisa que Kai
possa usar. Eu congelo, o cabelo do meu corpo em pé. Alguém está me

observando e está por perto. Torcendo-me, vejo Kylo no balcão da cozinha, me
observando.
Nossos olhos se encontram.
—Oi,— eu digo.
—Bom dia... O que você está procurando?— Kylo pergunta docemente,
sentando-se ereto.
Eu respondo. —Eu moro aqui há mais tempo, então você não saberia.
Kylo se levanta, movendo-se para o armário que eu ia chegar
eventualmente. Eu olho para baixo enquanto ele estende a mão e pega as barras
de açúcar e chocolate que Kai colocou lá para mim. Minha boceta pulsa com a
visão dos recuos sobre seus quadris. Como Xave, Kylo me supera em altura,
mas ele não é tão alto e largo quanto seu gêmeo. Seu cabelo chocolate escuro
está puxado para trás em um rabo de cavalo e algumas tatuagens aparecem em
sua camiseta. Um braço está totalmente coberto por uma manga envolvendo
lobos e rosas, enquanto o outro braço tem apenas alguns.
—Obrigado,— eu respondo e alcanço para ele.
Ele a puxa para longe do meu alcance. —Eu pensei que você morasse
aqui por mais tempo? Achei que você saberia onde está tudo?
Eu reviro os olhos. —Dê.
Quando eu o alcanço, ele o segura sobre a cabeça. —Diga por favor.
Eu chupo meus dentes. —O que você está? Doze? Dê.— Eu pulo para ele,
percebendo que talvez não seja capaz de pegá-lo por causa de quão alto ele é.
Mesmo na ponta dos pés eu não consigo alcançar. —Kylo!— Eu gemo.
Ele ri, seus olhos em mim. —Ok. Ok, desculpe, coisa pequena.
—Pequena?

Ele o traz de volta para baixo, mas depois o coloca atrás das costas. —
Você é uma Alfa malvada. Nem usa a palavra por favor.
Eu reviro os olhos. —Você é um membro da matilha horrível, Kylo.
Ele zomba. —Estou prestes a colocar isso no alto agora.
Eu estendo a mão para ele. —Não!
Seu sorriso congela e desliza lentamente de seu rosto, mas então seus
olhos escuros caem em meus lábios. Algo se agita dentro de mim enquanto
minha língua os molha sem pensar. Ele agarra minha bochecha com a outra
mão e abaixa a cabeça até que nossos lábios finalmente se tocam.
Um suspiro fica preso na minha garganta. O que ele está fazendo? Eu me
afasto, engolindo em seco. —Kylo…
Seus olhos amendoados se arregalam quando o arrependimento cruza
seu rosto. —Merda, Esm...
Mas eu não queria que ele parasse. Eu quero mais dele. Eu quero
saboreá-lo.
Inalando bruscamente, agarro suas bochechas com força e esmago meus
lábios contra os dele. Desta vez, ele está chocado, ofegante na minha boca, mas
logo depois ele enterra os dedos no meu cabelo, beijando de volta. O calor
inflama contra a minha pele, e isso me faz beijá-lo febrilmente.
Ele me apoia no balcão. Quando eu suspiro com a dor, ele mergulha a
língua na minha boca. Nossas línguas lutam juntas até eu ficar choramingando
e puxando seus quadris contra os meus.
Suas mãos agarram a parte de trás das minhas coxas, e ele me levanta até
que eu esteja sentada no canto, esfregando sua virilha contra minha boceta. Eu
aperto meus olhos fechados e minhas unhas raspam sua pele.

Tudo parece incrível e a necessidade dentro de mim é tão forte. Essa
atração que tenho com ele é inegável. Eu sentia isso toda vez que ele me
provocava enquanto jogávamos ou quando treinávamos juntos e nos
olhávamos. Estamos nos aproximando, mandando muitas mensagens de texto
quando estamos separados, o que não é frequente. Ele tem sido tão
compreensivo com a minha situação e tentou ajudar. Eu não quero nada mais
do que torná-lo meu.
Um pigarro nos faz nos separar com um solavanco.
Porra! Olho para ver Xave, seu gêmeo, na porta da cozinha.
—Nota para mim mesma, não tome uma bebida à noite se você não quer
ver alguém quase fodendo onde preparamos a comida.
Eu pisco para longe do beijo que tivemos. Se Xave não parasse, nós
teríamos... transado aqui mesmo? Toco meus lábios, sentindo o formigamento
deles. Porra. O que eu acabei de fazer? —Boa noite,— eu digo rapidamente e
saio da cozinha.
—Esmeray,— Kylo chama atrás de mim.
Eu o ignoro. Posso ignorá-lo pelo resto da minha vida se precisar.
—Eu não posso ignorar a porra idiota,— eu digo durante a minha
próxima sessão de terapia.
—Quem?— Cherryl pergunta, muito confusa.
Eu ando de um lado para o outro. —Claro, Stone está ocupado com sua
mãe para me levar à terapia, então adivinhe quem teve que me trazer aqui?
Aparentemente, preciso de proteção para falar com um terapeuta. Não consigo
sair de casa sem um deles.
Ela acena. —Por causa dos lobos da meia-noite e lobos demônios?

—Eu posso me cuidar,— eu estalo.
Suas sobrancelhas puxam. —Fale comigo, Esmeray. O que está
acontecendo?
Lágrimas picam em meus olhos quando eu olho para ela. Eu me sento
rapidamente. Depois de olhar para ela por um momento, eu digo: —Eu beijei
Kylo.
—Mas... você não tem uma atração?
—E?— Eu atiro. —Xave nos pegou. Eu não contei aos caras sobre a
atração. Já tenho quatro companheiros. Eu não preciso de seis!— Eu congelo.
—Não. Cinco... Não, sete... Oito? Eu gemo alto. —Eu não quero mais fazer isso.
Por que tudo é difícil?
—Acalme. Eu preciso que você se acalme.
—Eu traí meus companheiros!— Eu finalmente digo as palavras que me
mantiveram acordada a noite toda. Quando Stone tentou me abraçar e me
segurar, eu o empurrei.
—Por que você não fala com Stone? Eu pensei que ele era seu beta.
—Eu o irritei. Ele ficou bravo porque Axton poderia ser o quinto
imediato. Não posso fazer isso com ele novamente. Eu não posso...
—Então, você vai rejeitar os outros e negar a si mesma a felicidade?
—Nem tudo é sobre mim quando sou a Alfa de uma matilha!— Eu grito
com ela, raiva em erupção da minha garganta. —É sobre minha matilha! Minha
Matilha que eu continuo deixando para baixo. Eu não posso mudar. Perdi
minhas memórias. Eu beijei outro homem porquê...— Eu jogo minhas mãos
para cima. —Eu não os mereço. Eu não posso nem rejeitar ninguém porque
doeu muito quando fui rejeitada! Eu... eu não posso fazer essa merda estúpida.

A raiva cria um preenchimento preto no canto dos meus olhos, ameaçando me
levar ao ponto de desmaio. Preciso me acalmar.
—Esmeray!— A Sra. Cherryl se levanta, mas eu já estou do lado de fora.
Passo por Kylo na sala de espera e do lado de fora.
—Esmeray?— Kylo corre atrás de mim. —Ei! Você está bem?
Eu o ignoro, me afastando do prédio e do carro que ele está emprestando.
Ele agarra meu braço. —Esmeray?
Eu me afasto dele, tropeçando um pouco para trás. —Me deixe em paz!
Seus olhos examinam meu rosto, parecendo magoados, o que torna todas
as emoções dentro de mim dez vezes piores. Eu sou uma idiota.
Eu começo a andar novamente. Eu sei que ele está me seguindo, mas
desta vez ele mantém distância. Após cerca de trinta minutos de caminhada,
percebo que estou apenas triste, não mais com raiva.
Como posso fazer isso com meus companheiros? Tem mais
companheiros? Reed estava certo, eu sou uma prostituta. Eu tenho quatro
companheiros e a Loba em mim ainda não está satisfeita.
Eu suspiro, ombros caídos.
Um carro para e eu olho para ver a caminhonete Jeep de Stone. —Entre,
baby,— diz ele quando abaixa a janela.
Eu reviro os olhos. Kylo mandou uma mensagem para o meu namorado?
Agora Stone está perdendo tempo com sua mãe porque preciso de atenção? —
Não,— eu resmungo. —Volte para o que você está fazendo. Estou bem.
—Estava terminando de qualquer maneira. Vamos.

Eu paro. Ele está dizendo a verdade? Talvez meu terapeuta estivesse
certo. Eu dependo de todos, e sei que se eu ligar para Stone, ele estará aqui
para mim. Mas eu quero isso, é assim é suposto ser.
—Esmeray, não me faça sair deste carro,— ele avisa, mas em um tom que
me faz acreditar que ele não está bravo comigo.
Deixo escapar um suspiro e vou para o banco do passageiro. Kylo sobe
na parte de trás quando Stone diz a ele.
—Dia de terapia ruim?— Stone pergunta, fazendo uma inversão de
marcha de volta ao prédio da terapia.
—Vida ruim,— murmuro, puxando um dos joelhos sob o queixo.
— Podemos conversar sobre isso, se você quiser. Ele estende a mão para
me tocar.
A raiva cresce dentro de mim. Por que ele quer me tocar? Por que ele está
sendo tão legal? —Eu beijei Kylo ontem à noite.
Kylo faz um barulho de asfixia do banco de trás enquanto olho para
Stone, esperando que ele exploda.
Mas ele apenas olha para mim.
—Tecnicamente, eu a beijei,— acrescenta Kylo. —Foi minha culpa...
—Cala a boca, peludo ,— eu falo.
—Não seja má, Esmeray,— Stone diz.
Minhas sobrancelhas puxam. —Por que você não está com raiva de mim?
—Você quer que eu fique bravo?
Eu jogo minhas mãos para cima. —Sim! Grite comigo por trapacear!

Suas sobrancelhas se erguem e ele puxa o jipe para o lado da estrada,
estacionando-o. Ele desafivela o cinto de segurança, virando-se e ficando na
minha cara.
Espero que ele diga alguma coisa ou grite comigo.
—Eu sou seu companheiro e beta,— diz ele. —Eu me recuso a fazer você
chorar novamente.
Essa afirmação faz meus olhos lacrimejarem.
—Você é a pessoa mais forte que eu conheço, e você precisa parar de
engarrafar tudo. Sua Loba não aguenta a dúvida e desanima. Você precisa
controlar suas emoções. Lute contra seus demônios porque ninguém mais
pode fazer isso por você.
Eu encontro seus olhos azuis, engolindo.
—Mas eu estou ao seu lado, não importa o que aconteça. Você tem outra
atração?
Olho para Kylo. Seus olhos escuros amendoados encontram os meus. As
emoções aumentam quando olho para ele, sentindo essa força que me faz
querer me agarrar a ele e acasalar com ele.
—Você está esquecendo que nós sentimos o que você sente,— Stone
sussurra.
Eu olho para trás.
—Você tem outra atração?
Se ele pode sentir o que eu sinto, por que ele perguntaria isso? Ele quer
ouvir isso de mim. Eu concordo. —Eu tenho alguns.
Seus olhos examinam meu rosto. —Quantos e com quem?

—Kylo, Xave, talvez Axton e... o cara da biblioteca. Mais quatro
companheiros em potencial.
Ele soltou um suspiro. —Oito companheiros, Esmeray? Você está sempre
satisfeita?— Ele me provoca.
Eu reviro os olhos. —Diga isso a minha loba.
Ele se senta. —Aquele da biblioteca? Foi aquele que nos ajudou com
Axton?
Eu concordo.
—Nós nem sabemos quem ele é ou como encontrá-lo. Tem certeza?
—Parecia... como quando eu te conheci.
Stone passa a mão no meu rosto. —Vou pedir a Claire para vir mais cedo
neste fim de semana. Precisamos saber alguma coisa.
—Desculpe...— Eu olho para baixo.
Ele olha para mim. —Por?
—Ser um fardo. Eu... eu sinto que estou trapaceando quando não conto
a vocês sobre esses puxões, mas não consigo processá-los. Minha mente está
tão confusa.— Minhas mãos estão tremendo.
Stone acena. —Você precisa falar com os outros antes que isso vá mais
longe.
—Você fala com eles,— eu exorto.
Ele ri. —Porra, não. Não sou eu com todos esses puxões.
Eu aceno, olhando para ele.
—Da próxima vez, fale conosco antes de ir beijar homens.
Eu bufo. —Sim, porque vai acontecer regularmente.

—Então…— Kylo diz, inclinando-se para frente. Seu rosto é bonito, e não
posso deixar de admirá-lo por um momento. Sua pele é mais bronzeada que a
minha, e suas feições asiáticas são fortes. Seus olhos escuros olham para frente
e para trás entre nós. —Eu não vou levar um chute na minha bunda?
—Sem promessas,— diz Stone.
Eu bati nele, rindo. —Pare com isso.
Ele ri, mas ele se inclina, colocando seu rosto ao lado do meu. —Da
próxima vez que você estiver prestes a foder alguém, me acorde, para que eu
possa assistir.
Minhas bochechas esquentam. —De novo não.
—Novamente?— Kylo pergunta.

CAPÍTULO 09
Esmeray
Depois de longas ligações com cada um dos meus companheiros,
percebi o quanto eles são solidários. Embora, eu só conte a eles sobre Kylo, não
sobre os outros três amigos que tenho. Depois, porém, meus nervos estão em
frangalhos, e eu preparo um banho quente. Kylo e eu continuamos apenas bons
amigos até que Claire possa chegar até nós na sexta-feira, mas nunca perco os
olhares rápidos que compartilhamos um com o outro.
Uma semana de exercícios, treinos, meditação e outra rodada de terapia
passa rápido demais. Xave mal fala comigo, provavelmente chateado por ter
nos pegado nos beijando. Quando nos conhecemos, eu sabia que ele não
gostava que eu fosse uma Alfa feminina. Embora agora ele aceite, duvido que
ele possa aceitar nossa atração ou que eu beijei seu irmão.
Eu tento não me preocupar, mas se alguém me rejeitasse, seria ele.
Eu ouço um carro parar do lado de fora do ginásio na parte de trás da
casa. Meus sentidos aumentaram muito... mais do que os outros.
Provavelmente porque eu sou a alfa.

Ou uma Deusa.
—Oh!— Eu deixo cair minha garrafa de água. —Z está aqui.
As sobrancelhas de Xave puxam. —Como diabos você sabe disso?
Eu dou de ombros, passando por ele agressivamente. Ele rosna para
mim, mas eu o ignoro. Ouço a porta da frente abrir quando entro no saguão.
Liza está lá cumprimentando Zeno pelo fim de semana que ele está aqui.
Zeno sorri para ela, cumprimentando-a de volta. Então seus olhos
encontram os meus. —Ei, pequena.
Resisto ao impulso de correr e pular em cima dele. Assim que chego perto
o suficiente, ele me pega nos braços, enterrando o rosto no meu pescoço. Eu
envolvo meus braços ao redor de seu pescoço. —Ei!— Eu me afasto, beijando
seus lábios.
—Como diabos ela sabia que ele estaria aqui?— Xave resmunga para
Stone e Kylo.
Zeno me coloca no chão, levando Stone para um abraço.
—Ela está agindo como se não o visse há anos.
Eu olho para Xave. —Cuidado antes...
— Um arrepio percorre minha espinha e olho para a porta. —Krew e Kai
estão aqui.
As sobrancelhas de Kylo se erguem. —Isso é alguma merda Alfa?
Stone encolhe os ombros quando nós dois abrimos a porta da frente. Vejo
o Range Rover de Kai parar e estacionar atrás do carro de Zeno. Desço os
degraus, resistindo à vontade de pular em cima dos dois assim que eles saem
do carro. Kai sai do banco do motorista ... ele tem uma regra de não deixar

Krew dirigir nada. Eu entendo essa regra. Krew gosta de acelerar e contornar
o trânsito. Eu realmente gosto de sua condução, mas ninguém mais gosta.
Envolvendo meus braços em torno de Kai, tento alcançar um beijo. Ele
fica com pena de mim, inclinando-se e me beijando. Eu sinto que toda vez que
vejo todos os meus companheiros, eles estão um pouco mais altos do que da
última vez. Kai tem um gosto doce, me fazendo pensar que ele pode ter um
doce que não está compartilhando.
Krew me puxa para longe de Kai, agarrando minhas coxas e me
levantando. Eu envolvo meus braços ao redor de seu pescoço, olhando para
ele ligeiramente. —Você está impaciente.
Ele balança a cabeça, capturando meus lábios. —E você está suada. Você
precisa de um banho? Porque eu preciso de um.
—Você tomou banho antes de sairmos,— Kai impassível.
Kai balança a cabeça. —Eu não tenho ideia do que ele está falando, baby.
Reviro os olhos para eles e desço de Krew. —Então, o que planejamos
para este fim de semana?
Kai me manda um olhar, suas sobrancelhas se juntando.
—O que?— Eu olho para os outros que estão todos olhando para mim
também. —Eu sei que Claire está vindo esta noite. A terapia acabou para a
semana. O que estou perdendo?
Stone se inclina e me esbarra. —Noite de trapaça e um encontro.
Olho para Stone. —Contigo? Esta noite?— Eu ainda não tive um encontro
com ele ou Kai. Qualquer um me faria feliz.
Mas Stone balança a cabeça.
—Então quem?

Ele dá de ombros. —Eu ajudo com as malas.— Ele se move, e eu estreito
meus olhos, observando-o.
Talvez seja um segredo sobre quem está me levando e quando vai ser. Eu
não me incomodo em empurrá-lo. Ele provavelmente não vai me dizer de
qualquer maneira.
Eu esbarro em Kai. Talvez eu consiga isso dele, mas primeiro eu quero
algo dele. Quando ele olha para mim, eu aceno para ele se aproximar. Eu coloco
meus dedos em sua orelha como um pequeno segredo. Meus olhos mudam
para Kylo, que está me observando. Eu dou uma piscadela enquanto minha
língua sai da minha boca, correndo pelo lóbulo de Kai. Kai visivelmente treme
debaixo da minha língua. —Banho?— Eu sussurro.
Kai se afasta, encontrando meus olhos.
Eu balanço minhas sobrancelhas, esperando por sua resposta. Seus olhos
dizem tudo. Ele me quer. Eu quero ele.
—Querido Deus. Você nunca está satisfeita?— Xave murmura, cruzando
os braços sobre o peito.
Eu dou de ombros. Não é como se eu não tivesse feito sexo com quatro
dos caras em uma noite, mesmo assim eu poderia fazer mais. —Você está
apenas bravo por nunca ter sido capaz de satisfazer uma garota em sua vida.
Seus olhos escurecem em mim, mas ele se afasta resmungando como eu
sou infantil. Eu bufo, feliz por ter vencido essa luta. Agarro a mão de Kai e o
puxo escada acima.
—Ei! Ignore seu outro namorado, hein? Krew pergunta, nos seguindo.
—Merda, você está certo. Você quer vir?— Eu pergunto, mas não estou
olhando para ele. Meus olhos estão fixos em Kylo.

Seus olhos se arregalam. —N...Não. Krew quer... estou bem.
Quantos meninos posso dominar? Kai e Kylo com certeza. Meus dois
homens nervosos. Eu dou de ombros. —Voltar.
Kai não se importa com os olhares de Xave porque ele segue. Eu o
empurro para o quarto, fechando a porta atrás de mim. Eu sei que Krew vai se
juntar a nós, então eu não tranco a porta.
Kai captura meus lábios suavemente. —Nós não temos que fazer isso.
—Eu não te disse que ia te levar quando você vier de novo?
Ele acena com a cabeça, mas faz uma pausa. —Você realmente achou que
Kylo se juntaria a nós?
Eu balanço minha cabeça. —Não. Eu queria ver o quão louco eu poderia
deixar Krew.— Não é como se eu não quisesse Krew. Eu tenho uma piada com
ele para resistir a ele até que ele finalmente me leve.
Ele ergue uma sobrancelha. —Mas você quer que Kylo se junte a nós?
Minha respiração fica mais lenta. Ele sabe. —Não...— Sim.
—Você pode ser honesta comigo, Esmeray. Eu não vou ficar bravo.— Ele
levanta meu queixo para olhar para ele.
—Esse puxão está me fazendo... sentir como se eu fosse uma cadela no
cio. Até com o Xave, que não quer nada comigo.
—Você não sabe disso. Você sabe como ele é fechado. Isso pode ser novo
para ele também, Esme.
Eu sopro uma framboesa, tirando minha camisa e jogando-a no cesto.
—Você sente que ele pode rejeitá-la?
Eu dou de ombros. —Se ele fizer isso, eu vou rejeitá-lo instantaneamente.
Ele pode ficar na matilha, mas eu não vou passar...— Reed.

Kai acena com a cabeça, passando a mão pelo meu lado enquanto ele se
aproxima atrás de mim. —Bem, eu senti sua falta.
—O que você perdeu?— Eu pergunto, pressionando minha bunda em
sua virilha.
Ele solta um suspiro curto. —Eu perdi tudo. Sua voz, sua risada, seus
gemidos, seu...— Sua mão cai entre minhas pernas.
Eu deixo cair minha cabeça para trás e gemo baixinho. —Eu também
senti sua falta, querido .
—Vá para o banho, Esme.
Eu aceno, rapidamente tirando o resto da minha roupa e começando o
banho. Eu fodi Kai uma vez nesta banheira e tudo parecia tão bom. Quando a
água começa a encher, deixo cair uma bomba de banho nela. Soltei um suspiro,
voltando para o banheiro. —Você acha que estou sendo rude ...— Eu congelo.
Kylo está ao lado de Kai. Ele gozou... Sua boca se abre e seus olhos vagam
pelo meu corpo nu.
Eu tento o meu melhor para parecer confiante e não me esquivar de seu
olhar. —Kai...
Kai sorri. —Eu o chamei. Ele vai assistir.
Eu engulo. —Oh, tudo bem...
Kai se move para mim. —Você vai mostrar a ele o quão boa você pode
ser?
O calor se acumula no meu estômago. Ele está... Ele está tomando notas
demais de Stone. Eu aceno, deixando Kai me guiar de volta ao banheiro. Ouço
Kylo atrás de nós, mas olho para trás para ter certeza.

Ele está na porta, encostado nela. Ele não faz nada para esconder sua
ereção.
Eu tiro a camisa de Kai, vendo quanta diferença seu corpo mudou desde
que nos conhecemos. Ele tem abdominais mais definidos e braços mais fortes.
Eu corro minhas mãos sobre seu peito e para baixo em seu estômago. Então eu
esfrego seu pau através de seu short, separando meus lábios.
Kai tira seus shorts e boxers. Isso me faz olhar por cima do ombro para
ter certeza de que Kylo não está se sentindo estranho. Em vez disso, sua mão
está em sua virilha, esfregando lentamente.
Eu caio de joelhos, minhas mãos agarrando o pau de Kai. Eles correm
para cima e para baixo em seu pau enquanto eu lambo meus lábios antes de
tomar sua ponta em minha boca. Seu pré-sêmem salgado invade, me fazendo
gemer. Kai amaldiçoa, a cabeça caindo para trás. Suavemente, ele empurra
meu cabelo para longe do meu rosto. Correndo minha língua para cima e para
baixo nas laterais, eu o empurro em minha garganta, engasgando um pouco.
Mas essa mordaça ajuda a criar mais saliva na minha boca. Sorrio quando
começo a balançar a cabeça e Kylo começa a xingar levemente.
—Boa menina,— Kai diz com um sorriso, empurrando meu cabelo para
trás.
A Stone é minha torção de degradação. Kai é minha torção de louvor.
Isso me empurra para levá-lo cada vez mais longe.
Ele lambe os lábios, gemendo. —Ok, chega.— Kai geme, se afastando. A
saliva escorre pelo meu queixo enquanto ele se move para a banheira e se senta
na borda dentro da banheira.

Eu me levanto, mergulhando meus pés na água quente. Felizmente, Kai
adora cozinhar. Eu me movo para escarranchá-lo, minhas coxas ao redor das
dele. Eu me levanto, mas Kai alcança e captura meu mamilo em sua boca.
Minha cabeça cai para trás. Depois de um momento, meus olhos se abrem para
ver os olhos de Kylo presos em mim. Eu me abaixo, guiando o pau de Kai para
minha boceta. Sua ponta desliza muito fácil com todos os meus sucos, fazendo
minhas pernas se contorcerem.
—Você pode brincar com você mesmo?— Eu pergunto. Os olhos de Kylo
olham para cima dos meus seios. —Se você estiver confortável.
Kylo acena com a cabeça, tirando a camisa. Eu o vi sem camisa antes, mas
meus olhos o procuram como se eu nunca o tivesse visto antes. Tatuagens
cobrem seu peito, um braço e um antebraço. Ele tem um pacote de seis, levando
a um profundo 'v' definido.
Kai começa a beijar meu pescoço até que estou esfregando seu pau pelos
lábios da minha boceta.
Então Kylo abaixa as calças, e meus olhos se arregalam um pouco.
Kai ri na minha mandíbula.
A visão do longo pau de Kylo faz minha boceta pulsar. —Porra.
—Leve-me, baby,— Kai murmura impacientemente.
Eu aceno, me ajustando e deslizando para ele. Meus olhos se fecham
quando sinto seu pau me esticar. Quando abro os olhos, vejo Kylo olhando, a
mão sobre a ponta e os lábios entreabertos.
Capturo os lábios de Kai depois de tirar minha atenção de Kylo. Eu me
levanto e caio de volta para baixo, a água espirrando sobre nós e para o lado.
Eu me afasto, olhando para ele. Caramba.

Kai envolve um braço em volta de mim, estendendo a mão e desligando
a água. —Eu vou limpar qualquer coisa, só por favor... me monte porra.
Meus olhos se arregalam. Kai esperou muito por isso .
Eu arqueio minhas costas um pouco, pressionando meus seios em seu
peito antes de começar a saltar para ele. O prazer ondula através de mim
quando minha Loba começa a dizer: — Reivindique. Reivindique.— O que isso
significa?
Meus olhos se voltam para Kylo, e eu gemo. Sua mão tatuada está
correndo sobre seu pau.
Eu pulo um pouco rápido, fazendo com que Kai enterre o rosto no meu
pescoço.
Kylo acelera o passo, acompanhando meus movimentos.
Reclama companheiro.
Não. Reivindique Kai. Kylo não está pronto para isso, falo para minha
Loba. Ela é mandona.
Reivindique-o, então.
Eu fecho meus olhos, sentindo o vínculo de acasalamento entre Kai e eu.
Seu fio branco se forma e eu envio amor e luxúria para ele. Como um copo em
uma corda, ele pega, gemendo e agarrando meu quadril.
—O que você está fazendo, Esme?— Kai suspira.
Eu cantarolar. —Fodendo você. Quer que eu pare?
—Não,— ele rosna.
Eu rolo meus quadris, sentindo a água espirrar ao nosso redor com cada
impulso. Eu deixo cair minha cabeça para trás, gemendo alto.
Reivindique.

Ele é meu, eu acho.
—Eu sou seu, baby,— Kai sussurra em meu ouvido.
Eu acelero o ritmo, segurando seus ombros.
—Leve-me, Esmeray. Isso mesmo, querida. Eu sou todo seu.
Eu ofego, nem mesmo me importando em abrir meus olhos. Eu não
preciso. Eu ouço cada vez que a mão de Kylo desce por seu pau, seus pequenos
gemidos, ou quando seus quadris definidos empurram em suas mãos como se
fosse minha boceta. Eu posso provar sua doce excitação e luxúria.
Kai... Sua respiração faz cócegas no meu pescoço e gira em meu ouvido.
Ele está ainda mais perto do orgasmo.
Minha cabeça gira enquanto meus quadris se levantam. Algo acontece
comigo, me hipnotizando cada vez que seu doce pau longo desliza para dentro.
Cada parede aperta sobre ele enquanto minha Loba grita na minha cabeça
repetidamente.
Reivindique...
Reclame...
Meu...
O orgasmo me atinge na terceira afirmação. Meu corpo fica tenso e me
incita a parar para desfrutar dessa alta. Minha mandíbula dói e tudo que eu
quero fazer é prová-lo. Eu me abaixo e mordo seu ombro. Também não é suave,
e estou surpresa quando ele empurra em mim com tanta força que eu grito, e

ele goza dentro de mim. Seu pau se contorce com cada corda de esperma me
enchendo enquanto ele geme pesadamente no meu ouvido.
Estou ofegante quando me afasto, sentindo o gosto de ferro na minha
língua. Droga… me desculpe.
—Está bem. Eu estou bem,— Kai diz. Ele deve ter visto a preocupação no
meu rosto.
Eu olho para cima para ver Kylo, pau na mão, respirando pesadamente,
mas ele não gozou. Seu pau está se contorcendo para uma liberação, algo que
eu não poderia dar a ele. Nós fechamos os olhos. Ele estabiliza a respiração e
se veste rapidamente.
—Kylo?— Eu questiono.
Mas ele sai antes que eu possa me levantar. Ouço a porta do quarto
fechar.
Kai esfrega meu ombro. —Isso ainda é novo para ele…
Soltei um suspiro, olhando para ele. —Eu o empurrei demais, não foi?
Ele balança a cabeça. —Dê a ele algum tempo e tenho certeza que ele vai
voltar.
Eu aceno, engolindo em seco e tentando me mover. Mas o aperto irrompe
no meu estômago e eu ainda. Dor. —Você ainda está duro...
Ele geme, se mexendo. —E você é apertada.
Eu sorrio. —Oh?
Seus olhos saltam para os meus, bochechas corando um pouco. —
Sim…—
A pressão dentro de mim é liberada e nós finalmente nos separamos, ele
mais desossado do que eu. Eu fiz todo o maldito trabalho.

—Hora do banho?— Eu pergunto, drenando a água, para que possamos
reabastecê-la.
Ele concorda.

CAPÍTULO 10
Esmeray
Desço os degraus com um ligeiro salto no meu passo. Eu me sinto bem,
não cansada ou triste. Meu corpo parece mais leve, como se eu fosse uma pena
ao vento, mas não tenho certeza do porquê.
—Você está bem?— Kai pergunta, me olhando enquanto caminhamos
para a sala de estar.
Eu concordo. —Você?
Ele cantarola um sim .
As cabeças se voltam para nós assim que entramos na sala de estar. Eu
sinto os nervos subirem no peito de Kai. Eu posso praticamente ouvir seus
pensamentos ansiosos na minha cabeça. Pobre cara. Eu ignoro os olhares da
matilha e sento entre Zeno e Krew. Eu senti falta deles.
—Você se divertiu sem mim?— Krew resmunga no meu ouvido.
Eu olho para ele. Tenha cuidado ou você será o próximo.
—Querido Deus,— Kai murmura, sentando-se com Stone.

Eu me inclino para frente, olhando para Stone. —Qual é a nossa comida
do dia da trapaça?
—Você realmente só pensa em duas coisas, hein?— Xave resmunga. Eu
olho para ele, pensando em levá-lo onde ele está sentado.
—Sexo e comida. Única maneira de sobreviver,— eu brinco.
—A água também é boa. O ar é uma boa maneira de sobreviver,— ele
brinca de volta.
Eu chupo meus dentes. —Qualquer que seja.
Zeno se senta, envolvendo seu braço em volta de mim. —Comida
chinesa?
Um sorriso se curva em meus lábios. —Um homem segundo o meu
coração.
Nós rimos juntos.
Sinto a sala mudar quando Kylo entra, mas tento não deixar que isso
arruíne meu humor. Talvez eu simplesmente não consiga fazê-lo vir. Acontece.
Eu me inclino para Zeno, levantando um joelho sob meu queixo. Claro, Krew
coloca a mão sobre meu pé, esfregando-o suavemente.
—Devemos ir comer lanches e assistir a filmes,— sugiro.
Xave faz um barulho.
Stone olha para ele. —Por que você e Xave não vão até a loja da esquina
e compram coisas? Claire estará aqui em breve e depois pediremos comida.
—Kira está vindo?— Eu questiono.
—Ela é sua amiga. Pergunte a ela,— Krew murmura.

Eu reviro os olhos. —Ela parou de falar comigo por causa da
namorada,— eu zombo. Não realmente, ela só está ocupada em namorar com
ela que ela está muito ocupada para mim.
—Ah, ciumenta? Você quer mais companheiros?— Xave provoca.
Eu sorrio. —Ah, uma fêmea!
—Não Kira. Prefiro não ver isso,— acrescenta Kai.
Eu reviro os olhos. —Eu não quero uma namorada, pessoal.
—Droga,— Stone murmura, sentando-se.
Nossos olhos se encontram e eu sinto sua luxúria através do nosso
vínculo. Estou convencida de que ele adora ver alguém me foder e eu não me
importo.
—Se vamos à loja, podemos ir agora antes que alguém foda alguém,—
diz Xave rapidamente, de pé.
Stone pisca para mim.
Eu tenho transado muito com Stone esta semana, alguém precisa de uma
vez. E, no entanto, ainda não conseguimos o suficiente um do outro.
Eu me levanto, pensando por um segundo. —Ah, não… sou apenas uma
pobre garota sem dinheiro… ah, não.
Stone bufa. —Idiota. Pegue meu cartão, e caminhonete. Tenho certeza
que você sabe o que queremos,— diz ele. A carteira dele está na tigela das
chaves perto da porta. Ele beija minha testa. —Ser seguro. bebezinha.
—Eu tenho um grande homem forte comigo,— eu provoco.
Xave me leva para fora de casa e depois vamos para o carro. O frio
batendo nas minhas pernas me lembra que estou de pijama que vem no meio
da coxa e um top. Claro, nenhum dos caras acha que isso seria um problema .

Como mulher, sempre penso nas piores situações para estar. Sair de pijama
pode ser uma delas.
—Você está bem?— Xave pergunta, subindo no banco do passageiro.
Eu concordo. Eu sou uma Loba. Ninguém vai foder comigo. Eu subo no
banco do motorista e ajusto o banco para caber na minha altura, não na altura
de Stone.
—Você pode mesmo dirigir?
Reviro os olhos, ligando a caminhonete. —Sim, Xave. Eu sei dirigir. Você
pode calar a boca?
Ele ri. —Faça-me, Alfa.
Sento-me mais ereta quando minha frequência cardíaca aumenta. Oh, eu
posso fazê-lo.
—Você aceita tudo sexualmente, Esmeray?
A maneira como ele diz meu nome me faz apertar as pernas. —Cale-se.—
Eu puxo o caminhão com cuidado e começo a descer o caminho. Eu sei onde
fica a loja mais próxima mais do que Xave sabe, então dirigir a caminhonete
Jeep me faz sentir bem. Eu não acelero como eu quero. Não é meu carro.
Está em silêncio durante a maior parte da viagem de dez minutos. Não
posso deixar de me perguntar se Xave vai me rejeitar. Nós não parecemos clicar
em nada além de provocar um ao outro, e eu não posso dizer se ele está
mentindo.
—Xave?
—Hum?

Eu sinto seus olhos escuros em mim. Eu anseio olhar para ele. Para olhá-
lo nos olhos e perguntar-lhe. Mas eu me abstenho. —Você... vai me rejeitar de
alguma forma?
Ele está em silêncio. —Como uma Alfa?
—Não... sim... Você... não sente um puxão?— Minhas sobrancelhas se
juntam.
O ar no carro para. —Esmeray...
Eu me sento mais reta. —Ouça, eu já fui rejeitada antes por alguém que
era dez vezes pior. Já fui chamada de puta, já quase me machuquei fisicamente
porque ele se recusou a me proteger, me mandou fotos e um vídeo dele
dormindo com outra garota, e ele rasgou essa matilha. Só estou dizendo, se
você tem uma atração e não quer ficar comigo ou me compartilhar... Podemos
rejeitar um ao outro.
Ele está em silêncio novamente, me fazendo olhar. Ele está olhando pela
janela e pensando em silêncio, então deixo por isso mesmo.
Paramos na loja da esquina e estaciono no pequeno estacionamento
acompanhado por alguns carros e pessoas. Eu desço da caminhonete,
arrumando meu short. Dou a volta no caminhão para ver Xave esperando por
mim do outro lado do caminhonete.
—Droga, bebê. Mostre-nos o que você pode fazer,— diz uma voz,
fazendo com que nós dois nos viramos. Um grupo de caras está contra um
carro de merda perto de nós. Um está andando de skate para frente e para trás.
Eu soltei uma risada.
—Vamos,— diz Xave, sem tirar os olhos deles.
—Você quer ficar com aquele cara e não com a gente, Mami?

Eu quase vomito. Só Zeno me chama assim.
Xave abre a porta para mim, zombando dele baixinho. Isso me faz rir
mais. Tomamos nosso tempo na loja, pegando algo para cada um de nós e
depois para todos os outros. Eu uso o cartão de Stone para pagar e coloco seu
alfinete. Sim, estamos nesse nível de confiança. Xave carrega as sacolas e até
abre a porta para mim. Que...
Meus pensamentos são cortados por um estalo na minha bunda e não é
de Xave como eu quero que seja. Eu me viro para ver o cara que estava gritando
antes.
Xave é rápido em largar as sacolas e pegar a camisa do cara. —Toque-a
novamente e veja o que acontece.
O cara se afasta de Xave. Acho que ele queria afastá-lo, mas Xave nem se
mexeu. —Alguém está bravo por eu poder tratar sua garota melhor. Agora saia
da minha frente antes de te foder e foder a garota.
Meus olhos se arregalam. Tão aberto sobre isso?!
Xave mal pensa, seu punho voando. Rachadura! Atinge a mandíbula do
cara e é aí que começa uma briga total. Um dos relógios do amigo do cara Xave
na bochecha. Outro corre para ele, me fazendo pular.
Todos os baques duros me fazem pensar o pior.
Xave vai se machucar por minha causa. Rapidamente, eu pego o skate e
bato na cabeça do cara. Ele se quebra contra sua cabeça.
A adrenalina corre através de mim enquanto outro cara me ataca. Eu o
chuto de volta um pouco, em seguida, coloco meu punho em seu nariz.
Rachadura! Ele cai de bunda, gritando. Sangue escorre pelo queixo.
Xave agarra o cara que deu um soco nele e dá uma cabeçada nele.

Paulada!
Os outros parecem querer participar, mas parecem um pouco assustados
demais.
—Entra no carro,— ordena Xave rapidamente.
Eu me movo, pegando as sacolas e sentando no banco do motorista. Xave
mal entra no carro antes de eu sair do estacionamento e começar a correr para
casa.
—Você está bem?— Xave pergunta, olhando para trás para ver se eles
estão nos seguindo.
Concordo com a cabeça, engolindo em seco, mas minhas mãos estão
tremendo contra o volante. Eu… eu definitivamente quebrei o nariz dele. Todo
aquele sangue de um golpe. Eu nunca fiz isso antes.
—Encoste,— diz Xave, apontando para uma rua que parece escura o
suficiente para não ser vista.
—Huh?— Eu pisco.
—Estacione!
Sacudindo, eu escuto e viro na rua, estacionando.
Xave estende a mão, desligando os faróis e trancando as portas.
—Você está bem?— Eu pergunto, confuso. —Você se machucou?
—Você fez!— Ele diz, pegando minha mão. Sangue pinga da ferida
aberta em meus dedos. Está rolando pela minha mão e braço, pingando no meu
pijama.
Ele chega dentro do porta-luvas, pegando guardanapos e pressionando-
os em meus dedos. Eles não machucam e eu posso movê-los, então isso é bom.
—Porra! Eu deveria proteger você.— Ele geme.

—O que você poderia ter feito diferente?
Ele soltou um suspiro frustrado, balançando a cabeça. Sua mandíbula
está apertada.
—Você fez bem. Você me protegeu.
Ele geme. —Não. Não, eu não fiz. Você está machucada, Esmeray!
—Vai curar, Xave,— digo suavemente.
Ele fica na minha cara, os olhos sangrando com tanta raiva que eu quase
posso sentir. —Não importa. Você se machucou, Esmeray.
—Poderia ter sido pior. Calma caralho!— Eu grito.
Seus olhos se arregalam. —Acalmar? Acalmar? Prefiro morrer do que vê-
la ferida!
Eu congelo, a raiva escapando de mim. O que ele acabou de dizer?
Ele soltou um bufo antes de agarrar minha cabeça e me puxar para ele,
seus lábios colidindo com os meus. Eu suspiro, sentindo seus lábios macios por
apenas um segundo. Ele se afasta, seu pomo de Adão balançando.
Não, não. Eu preciso disso. Eu agarro seu rosto e o puxo de volta para
mim. A paixão quente e febril corre através de nós. Eu basicamente gosto
quando ele desliza sua língua na minha boca. Gemendo, eu seguro seu cabelo
e o puxo com mais força.
Então ele se afasta, ofegante. —Precisamos voltar antes que seus
namorados me matem.
Segurando sua bochecha, eu o beijo mais algumas vezes suavemente.
—Sim?
Ele faz o mesmo de volta, saboreando meu gosto. —Hum.— Finalmente,
ele se afasta, mas fica perto do meu rosto. —Venha, vamos.

CAPÍTULO 11
Esmeray
Stone não está feliz com o que aconteceu, mas posso dizer que ele não
está bravo com Xave ou o culpa de alguma forma. Se alguma coisa iria
acontecer ele me ajudou e evitou um ataque de pânico que eu senti chegando.
Xave se culpa, eu acho. Mas eu tentei ver se ele estava olhando para mim
algumas vezes, cada vez que ele não estava.
Kylo estava, porém, e rapidamente desviou o olhar.
Ignoro todo mundo, comendo meu doce antes mesmo de jantar ou
assistir a um filme. Felizmente, eu tenho extras.
Por alguma razão, o doce deixa minha boca seca. Eu mastigo mais
devagar com a boca seca. Eu preciso de água. Ugh, mas eu não quero me
mover. Não é todo dia que assisto Krew chutando a bunda de alguém em um
jogo.
—Eu vou pegar,— diz Kai, levantando-se e saindo da sala de estar.
Compartilho um olhar com Stone. —Conseguir o que?

Stone para pôr um momento, esperando por uma campainha ou algo que
perdemos. —Nenhuma ideia.
Kai volta com uma garrafa de água, fazendo minhas sobrancelhas se
juntarem ainda mais. Então ele estende para mim.
Eu hesito.
—Você disse que queria água, não é?
Eu balanço minha cabeça. —Eu? Acho que não disse nada em voz alta.
—Você não fez,— Zeno confirma.
As sobrancelhas de Kai puxam. —Você disse que queria água, mas não
queria se mexer porque queria assistir Krew jogar. Então, eu trouxe um pouco
de água para você.
Krew olha para mim, sorrindo e dizendo: —Você está me assistindo
jogar, baby?
Eu não posso deixar de sorrir e acenar. Então eu balanço minha cabeça.
—Fora do assunto, Krew! Eu não disse isso em voz alta. Certo?— Eu olho para
Stone, que confirma que eu não disse isso.
Kai balança a cabeça. —Você quer a água ou não?
Eu zombo, arrancando-a dele. —Obrigado, esquisito .
Revirando os olhos, ele se senta ao meu lado. Eu me aproximo de Stone,
fazendo com que Kai me agarre. —Pare com isso. Talvez eu apenas pensei que
você queria. Talvez eu seja um vidente.
Os pelos do meu corpo se arrepiam quando sinto algo no ar. Kira. As
vibrações de Kira são sempre tão suaves e amorosas, mas fortes. Outros dois
estão com ela.

—Kira está aqui,— eu digo, mas Kai diz ao mesmo tempo que eu.
Partilhamos um olhar.
Então a campainha toca.
—O que há com esses caras de merda de vodu?— Krew pergunta,
jogando o controle remoto para baixo.
Eu me levanto, me movendo para a soleira enquanto Liza ... a mãe de
Stone ... se move para a porta antes que qualquer um de nós possa. Eu sei que
é Kira, mas como Kai sabia?
Kira entra, dreads vermelhos cortados nos ombros em vez do
comprimento que tinha antes. Seus olhos escuros estão semicerrados por seu
largo sorriso. A alegria enche meu coração só de vê-la.
—Oi!— Ela diz, movendo-se diretamente para mim.
Eu jogo meus braços ao redor dela, soluçando dramaticamente. —Ah!
Senti a sua falta.
Ela ri na minha cara. —Também senti sua falta!— Ela puxa de volta. —
Esta é a Andra.
Eu olho para a garota muito bonita atrás dela. —Oi! Esmeray!
Ela me dá um abraço gostoso e curto. —Já ouvi tanto sobre você!
Eu sorrio. —Espero que coisas boas.
Todos nós tomamos nosso tempo abraçando todos e nos atualizando.
Sou a última a abraçar Claire, logo depois de Kai. Ela olha entre nós antes de
envolver os braços em volta de mim. —Então, você fez sua primeira
reclamação, criança?
As vozes se calam e os quartos param. —Com licença?— Eu digo, me
afastando para olhar para a velha negra. Ela é louca. Eu só sei.

Ela acena para nós em direção à sala de jantar. —Vem, vem sentar.
Olho para Kai, lembrando o que minha loba disse. Reivindicar... Eu sigo
atrás de todos, nervoso com o que ela possa dizer.
Claire se senta na cabeceira da mesa enquanto eu decido ficar de pé. —
Oh, Esmeray, por favor, sente-se.
Compartilho um olhar com Kai antes de me sentar ao lado dela, em frente
a Kira.
—Acho que devemos começar...
—Reivindicar. O que é isso?
Claire sorri levemente. —Antes de todas as nossas tradições morrerem,
havia níveis para os vínculos: o padrão, o acasalamento e a reivindicação. O
padrão é um pequeno vínculo, capaz de saber quando alguém está por perto e
por perto. O vínculo de acasalamento é mais. É sentir o que o outro sente. Esta
afirmação é ...
—Ouvindo os pensamentos do outro?— Eu murmuro, olhando para
minhas mãos.
—Você experimentou isso até agora,— Claire diz, me fazendo olhar para
cima. —Há muito mais do que isso quando você reivindica um companheiro.
Você fica mais forte, sua Loba e seu espírito.
—Então, ela reivindicou um de nós?— Krew pergunta. —Tem que ser
Stone, certo? Ela está tão perto dele, faz sentido…
Meus olhos se movem para Kai, e eles encontram seu olhar cor de avelã.
Reivindicado…
Os olhos de Kai se arregalam em minha mente como se ele pudesse
realmente me ouvir.

Ele pode me ouvir?
—Como você reivindica alguém?— Eu pergunto, tomando um pouco de
água.
Claire se inclina para frente. —Não tenho certeza se é diferente do que
era antes. Mas mordendo e dando nós.
Eu bufo tão forte; a água desce pelo tubo errado e sobe pelo meu nariz.
Parece ácido na minha garganta. —E ... ex...?
—Jesus.— Krew me dá um tapa nas costas, o que não ajuda.
Finalmente, sou capaz de me acalmar. —E ... Desculpe-me?
—O que é um nó?— Zeno pergunta.
Olho para Kira que está prestes a cair na gargalhada. Ela sabe. Eu sei que
ela sabe porque nós compartilhamos livros uns com os outros, e acontece de
ser esse tipo de olhar. Não.
Todos os meus caras estão me observando, esperando que eu explique.
—Nós podemos conversar... falar sobre isso, uh, mais tarde...— eu digo,
tentando tanto não perder a cabeça. Kai deu um nó em mim. É por isso que eu
não conseguia me mover depois? Eu estava travada.
—Espere o que?— Kai grita. —O que…
Eu o encaro.
—É Kai? Você reivindicou Kai?— Krew pergunta, jogando as mãos em
todos os lugares.
Eu acho.
—Então, você vai reivindicar todos nós? Ou apenas um?— Zeno
pergunta.

Oh, o pensamento de cada um deles se amarrando em mim me faz fechar
as pernas. Reivindique todos , minha Loba diz com entusiasmo. Minha Loba
realmente quer reivindicar todos eles, mas isso era possível?
—Provavelmente todos. Tudo depende de quando seu coração, alma e
mente estão no lugar certo,— diz Claire.
Eu olho para baixo. —Eu preciso reivindicar todos os meus
companheiros para mudar porque minha Loba é uma cadela e não vai sair?
Claire balança a cabeça. —Embora possa ajudá-la a se sentir mais forte.
Eu suspiro.
—Quantos companheiros ela tem?— Stone pergunta, cruzando os braços
sobre o peito. Ele está vestindo um top e shorts, fazendo-o parecer comestível.
Oh, a necessidade de reivindicá-lo.
—Ela sabe,— Claire diz.
Zeno olha para mim. Só contei a Stone e Kylo quantos eu tenho. Eles só
descobriram que Kylo era um deles. —Oito…
Os olhos de Zeno se arregalam. —Oito? E você sabia?
Eu levanto minhas mãos, suspirando. —Não... sim... eu não sei. Cada
puxada é diferente, mas… sim…
—Então, seis aqui…— Kai diz. Onde estão os outros dois? Ele pensa
livremente. Seus pensamentos parecem mais fechados do que os meus,
provavelmente porque ele sabe como não deixar que os outros leiam sua
mente.
Um está na cadeia. O outro é da biblioteca, penso.
—Sério? Ele? Nós nem sabemos como ele se parece.

—Pessoal... nós entendemos. Você deu um nó ou o que quer que seja,
mas fale em voz alta,— diz Krew.
—A porra do cara da biblioteca é o oitavo. Nós nem sabemos como ele é
ou quando vamos vê-lo,— Kai diz em voz alta.
Claire assente. —Em breve. Em breve, todos estarão juntos. Vocês
enfrentarão os maiores desafios em sua matilha.
Por que nada pode ser fácil?
Ela estende a mão para mim. —Vamos tentar fazer sua loba sair de novo?
Ela nos dá tanta informação em um curto momento de estar aqui. Ela está
se movendo tão rápido, e minha cabeça e coração não conseguem acompanhar.
Da última vez que isso aconteceu, vi minha infância se machucar. Eu prefiro
não, mas eu deveria pelo bem da minha matilha, certo?
—Que tal não hoje? Temos muitas informações,— Kai começa. —
Prometemos que seria uma noite relaxante.
Krew assente. —Em vez disso, ela fica de bom humor também…
Claire assente. —Ok, qualquer dúvida, estarei lá em cima.— Eu observo
enquanto ela se levanta da mesa. Todos nós ficamos em silêncio enquanto Liza
vai mostrar a ela onde é seu quarto. Graças a Deus, Liza também não sabia o
que era amarrar.
—Estou com fome,— diz Kira.
Eu concordo.
Stone sai da mesa e diz: —Vou pedir comida. Pizza, ok?
Mudou, mas comida é comida para mim. Eu aceno novamente. Então,
está claro que eu tenho oito companheiros. Nenhum deles parece chateado,
apenas parecem estar absorvendo tudo. Mas eu sinto o ciúme de alguém. Vou

assistir para ver de quem é. Serei capaz de lidar com oito companheiros? Onde
vamos morar? Seremos expulsos? O que vai acontecer? Alguém é obrigado a
ficar com ciúmes.
—Você está bem?— Zeno pergunta. Mesmo que ele não pudesse ler
minha mente, tenho certeza que ele pode sentir meus nervos. Eu aceno,
silenciosamente. —Então, uh, esse nó...
Meus olhos se movem para Kira, que começa a afastar sua namorada. Ela
passa por Stone quando eles saem da sala. As sobrancelhas de Stone se juntam
quando ele entra na sala novamente.
Então todos os olhos estão em mim, esperando por respostas. Eu engulo
em seco, olhando para cima. —Então... amarrar... uh... É como...— Como eu
explico isso para eles? Eles são shifters. Eu só li sobre a coisa do nó nos livros.
—Fala logo, Alfa,— Xave diz com um sorriso.
Meu rosto queima um pouco enquanto reúno meus pensamentos. —Sabe
quando você amarra algo, fica um nó grosso? Como quando você amarra uma
corda em si mesma, há uma base de um nó.— Eu uso meus dedos para mostrar
esse círculo. Eu olho para baixo. —Isso acontece na base do seu... pau...
Todos os rostos mostram emoções diferentes. Krew sorri enquanto olha
para mim. Stone parece intrigado com isso. Claro, ele faz. As sobrancelhas de
Xave estão franzidas como se ele não entendesse. Os olhos de Zeno estão um
pouco arregalados e focados em mim. Os olhos de Kylo mostram necessidade.
Os olhos de Kai estão totalmente arregalados e suas bochechas estão ficando
vermelhas. Nós fizemos isso? Ele pergunta na minha cabeça.
—Está... está dentro de você?— Zeno pergunta.

Eu concordo. —Eu acho... que se forma dentro de mim e me prende um
pouco.
Kai balança a cabeça. —Nós não... eu teria notado.
Eu reviro os olhos. —Você não percebeu que eu não conseguia sair. Eu
senti isso, mas pensei que estava apenas... dolorida, e doeu. Não sei. Eu
também te mordi assim…
Kai toca seu ombro, lembrando como meus dentes afundaram em sua
pele. —E não curou.
—Talvez não seja para isso?— Kylo pergunta.
Kai lhe manda um olhar antes de parar. Lá, eu não posso dizer o que ele
está pensando. —Então, todos nós somos reivindicados. Então o que
acontece?— Kylo pergunta, limpando a garganta.
Eu dou de ombros. —Talvez isso me ajude a mudar.
—Por que Kai primeiro? O que foi diferente?— Stone pergunta com
ciúmes em seu tom.
Eu o encaro. —Minha Loba disse que sim... eu disse.
—Acabamos de fazer sexo ontem à noite.
Kai responde. —Você tem que lembrar que Claire disse que seu corpo e
mente precisam estar alinhados para que você seja reivindicado.
—E nós não somos?— Stone cruza os braços sobre o peito, as
sobrancelhas se juntando.
O que eu devo falar? Ultimamente, ele tem sido tão possessivo e
ciumento, e não sei dizer por quê. É um completo e oitenta do que como ele
era no começo. Algo o está incomodando, e não posso dizer exatamente o quê.
Talvez seja ter oito companheiros. Talvez fosse eu. Pode ser...

—Que tal conversarmos mais tarde?— Kai se intromete em meus
pensamentos.
—Nós não estamos... alinhados mais?— Stone me pergunta. Nossos
olhos se encontram.
—Não, nós somos.
—Mas…
Eu quero zombar. —Você parece um pouco ciumento agora como se eu
soubesse como controlar isso.
Ele ri. —Não, eu não sou.
Todos nós ficamos em silêncio. Eu sinto seu ciúme no meu peito, e tenho
certeza que o bando também.
—Você meio que sabe,— Krew diz levemente.
—Ok, qualquer idiota. Vamos apenas ter uma boa noite antes de eu
matar todos vocês por serem idiotas,— Stone murmura.
Isso me faz sorrir. Eu nunca quero que ele se sinta excluído. Stone foi
meu primeiro imediato e ocupa um lugar especial no meu coração. Juntos,
somos uma força imparável e trabalhamos tão bem juntos.
—A comida estará aqui em breve,— ele murmura, indo embora.
Aproveito a oportunidade para me levantar da mesa e pular em suas costas.
Ele parece preparado para isso, estendendo a mão para trás e agarrando
minhas coxas para me levantar mais alto em suas costas.

—Avante, corcel de confiança.
—Eu não sou um cavalo,— ele diz impassível.
Eu bufo em seu ouvido. —Ok. Claro. Vamos. Enlouquecer.— Eu bato na
bunda dele.
—Cuidado, Esmeray!— Ele rosna.

CAPÍTULO 12
Esmeray
Eu sou um sanduíche. Um sanduíche feliz e acordada, espremida entre
duas geleias exóticas ... uma chamada Stone e a outra Kai. O calor deles me
acalma, e meus dedos encontram a área mais quente no quadril de Kai. Ele
sibila levemente, os olhos se abrindo. Meus dedos podem estar muito frios.
Porra, Esmeray. Toque Stone, não eu, Kai diz em sua cabeça.
Ok. Sorrindo, eu me viro, pressionando minha bunda em sua virilha dura
enquanto corro minha mão pelo peito de Stone, mas meus dedos frios não
parecem incomodá-lo. Acho que ele está acostumado. Eu corro a mão pelo seu
estômago, enquanto Kai coloca a mão em volta da minha cintura, segurando
minha barriga. Isso me enche de necessidade.
Eu beijo o ombro de Stone antes de minha mão ir para seu pau.
Seus olhos se abrem e ele olha para mim, sua língua molha os lábios.
Meus olhos caem para seus lábios. Eu quero saboreá-lo. Como se ele fosse
capaz de ler minha mente, ele se vira para mim, pegando meu queixo, para

poder plantar um beijo em meus lábios. Nossos lábios se travam enquanto a
mão de Kai se move até meus seios, amassando-os. A luxúria me preenche.
Ding! Ding! Um alarme dispara, fazendo com que nos afastemos um do
outro. Mas eu não queria.
Alguém na sala se mexe para desligá-lo, me fazendo olhar. O resto dos
caras estão no chão em dois colchões, e agora estão todos acordados. Eu quase
tinha esquecido que todos eles concordaram em dormir aqui comigo.
Meus olhos travam com Xave por um momento, mas ele rola para Kylo.
—Não foda na nossa frente,— ele resmunga.
Pego um travesseiro e jogo em sua cabeça.
Em vez de deixá-lo incomodá-lo, ele o pega e o adiciona sob sua cabeça.
—Idiota.— Olho para a janela, vendo que está mais claro do que o
normal. —Que horas são?
—Dez,— Zeno resmunga.
—Isso é tarde. E o treinamento?— Olho para Stone. Tínhamos uma boa
rotina.
—Você não sabe o que é hoje?— Diz Krew. Tenho a sensação de que ele
deixou escapar isso porque todos os caras estão olhando para ele. Mas o que
ele revelou? —É o fim de semana, baby. Não costumamos fazer uma pausa no
fim de semana?
Eu dou de ombros. —Não... Talvez às vezes.
—Você teve uma semana difícil, e você quer passar a manhã em uma
academia com caras suados com problemas hormonais?
Eu sorrio. —Quando você coloca dessa forma... Sim .
Ele ri, estendendo os braços para mim.

Eu rastejo sobre Kai e caio no colchão abaixo, direto em Krew. Ele pega
o meu peso e envolve seus braços em volta de mim, virando-se para que agora
eu seja um sanduíche entre ele e Zeno.
Zeno resmunga, virando-se e agarrando minha cintura.
—Vamos. O que é melhor do que isso?— Krew pergunta.
Fico em silêncio, pensando. O que era melhor do que ficar presa entre
dois shifters lobo insanamente quentes que são obcecados por mim? —Café da
manhã... feito por Stone?
Stone se levanta, jogando uma camisa sobre a cabeça. —Seu desejo é uma
ordem.— Ele passa por nós, inclinando-se para beijar minha cabeça. —Kylo,
venha ajudar.
Kylo acena com a cabeça, levanta-se e segue.
Uma vez que eles saem, minha atenção está de volta em Krew e Zeno. —
Agora só temos que nos livrar de Xave,— murmura Krew.
Eu bufo. —Por favor. Ele me beijou ontem e confessou seu amor por mim.
Um travesseiro atingiu minha cabeça segundos depois. —Foda-se, não,
eu não fiz!— Ele rosna.
—Ele disse, e cito, 'Esmeray, você é a coisa mais gostosa da cidade, e eu
te amei desde o momento em que tentei arrancar seu braço com uma mordida.'
Outro travesseiro atinge a mim e Krew. —Você acha que ele veio em suas
calças?— Krew continua a provocação.
—Do beijo? Isso aí.—
—Tudo bem, é isso,— diz Xave, de pé.
Eu agarro Zeno e o puxo para mim. —Ele está tentando me foder!

—Oh, você deseja!— Eu amo o sorriso no rosto de Xave, e eu amo a
ereção em sua cueca, mas ele passa por nós para o banheiro.
—Homens,— Krew murmura em meu ouvido, pressionando seu pau na
minha bunda. —Estou certo?
Eu bufo, assentindo. —Deus, Krew. Você deveria apenas me mostrar
como um homem de verdade age.
—Eu vou ter que fazer você pagar pelos meus serviços,— diz ele com um
sorriso.
—Mas eu não tenho dinheiro. Posso pagar de outra forma?
Zeno geme, tentando rolar para longe de mim. Krew e eu temos uma
piada em que interpretamos pornôs ruins. Já fizemos muitos roleplays
pornográficos. Eles nunca terminam com sexo, apenas para nós brincarmos.
—Idiotas irritantes,— Kai murmura, mas eu posso ouvir o sorriso em
seus lábios.
Eu rio, me aninhando no peito de Krew.
Quando o café da manhã termina, eu já voltei a dormir, mas sempre
acordo para o café da manhã. Descendo com os outros, dançando enquanto
como a torrada francesa açucarada. Esta foi a primeira refeição que ele fez para
mim, e me trouxe o mesmo conforto de quando eu costumava comer quando
criança. —Hum! Eu me pergunto se sua mãe deu ao meu pai a receita disso,—
murmuro.
Bem na hora, Liza sai para a sala de jantar. —Na verdade, seu pai me
deu. Ele era um cozinheiro incrível e me ensinou muito.
Eu sorrio. —Ele era. Ele também sabia assar.

Ela assente com um pequeno sorriso no rosto. Eu me pergunto o quão
próximo meu pai era de todos eles ... provavelmente mais próximo de Silver e
Liza. Meu pai ligou para Silver quando matei meu estuprador, então isso
significa que eles podem ser os mais próximos.
—Então, o que vocês estão fazendo hoje?— Liza pergunta com um
sorriso nos lábios. Mas o que ela sabe? Qual foi o grande problema hoje?
Krew olha para minhas unhas, fazendo uma careta. —Talvez devesse ser
um dia de autocuidado, se você precisar.
Eu zombo. —Você também parece uma merda.
Ele suspira. —Eu faço minhas unhas toda semana, baby.
Eu reviro os olhos. Se eu tivesse dinheiro, eu faria.
—Eu vou pagar por isso,— diz Kai, olhando para sua comida.
Meus olhos saltam para ele. Ele está na minha cabeça novamente.
Ele olha para cima, bochechas vermelhas. —OPA, desculpe.
—Você não precisa.— Sua testa se ergue quando digo isso. —Pagar por
isso. Quero dizer.
—Eu vou pagar pelos dedos dos pés se eu puder escolher a cor,— Krew
joga. Reviro os olhos para ele.
—Muito gentil, mas estou bem.
Stone me encara. —Pegue um dos caras e vá fazer alguma coisa. Saia de
casa e relaxe.
Meus olhos se estreitam nele. —Por que?
Ele ergue uma sobrancelha. —Porque, honestamente, você não sai a
menos que seja para terapia. Desta vez você deve sair e aproveitar o dia.

Eu tento dizer se ele é genuíno ou se ele está escondendo alguma coisa.
Algo parece errado. Todos estão escondendo alguma coisa.
—Eu vou com você,— diz Xave, tomando seu suco.
Eu rio. —Agora, eu sei que algo está acontecendo. Você quer ir comigo,
para que eu possa fazer uma manicure e pedicure?
Ele dá de ombros. —Ou... eu quero ficar sozinho com você de novo?
A luxúria gira em meu estômago, me fazendo sentar ereta. Olho para
Liza, que está rindo. Isso não é engraçado. —Ok, talvez. Vou pensar sobre isso.
—Não. Escolha agora,— ele ordena, os olhos endurecendo em mim. —
Porque se for um sim, nós partimos depois que você terminar sua dança de
rabanada.
Eu engulo, olhando para os outros. Todos parecem estar agindo
normalmente, mas algo está errado. Eles estão escondendo algo. —Ok. Ok.
Podemos ir, eu acho... Esquisitos. Enfio um pedaço de comida na boca e
começo a dançar novamente.
Krew diz. —Sim, porque nós somos os estranhos.
Depois de me limpar, coloco uma calça jeans um pouco enrolada na parte
de baixo ... para mostrar as botas de combate que Stone me deu ... e uma regata
preta cortada. Eu prendi meu cabelo em um rabo de cavalo baixo, escondendo
as manchas nas minhas costas. Perto dos caras, esqueço que tenho manchas de
vitiligo em todo o rosto. Mas quando saímos de casa, eu me lembro. Quanto
mais estou do lado de fora e bronzeando minha pele avermelhada dourada,
mais as manchas de marfim pálido aparecem.
Ninguém costuma dizer nada, não mais agora que estou mais velha e
posso me defender.

Desço os degraus, enfiando meu telefone no bolso de trás.
Krew sorri para mim. —Droga, talvez eu devesse ter ir.
Eu reviro os olhos. —Eu nem estou tentando hoje.
Xave zomba. —E aqui estou eu tentando.— Ele parece incrível com o
cabelo caindo sobre os ombros. Ele está vestindo jeans preto com botas um
tanto combinando com as minhas. Sua camisa é uma camisa branca de manga
longa. Correntes de ouro penduradas em seu pescoço com um anel de septo
de ouro e brincos no rosto para combinar. Ele parece... quente.
Talvez eu consiga que ele me foda no carro como Zeno fez.
Kai faz uma careta. —Zeno não tem espaço suficiente em seu carro para...
Então ele percebe. —Seus filhos da puta!
Eu digo. —Desculpe!
Zeno parece confuso, mas tenho certeza de que Kai lhe dará uma bronca
sobre isso mais tarde.
Stone se move na minha frente. —Divirta e esteja segura.
Eu concordo.
Ele abre a carteira, tira dinheiro e entrega para Xave. Meus olhos se
arregalam quando vejo Xave colocar as centenas em sua carteira.
—Uma manicure e pedicure não custa tanto!— Eu suspiro.
—Oh…— Stone diz, tirando mais duas notas e entregando. —Bom?
—Stone!
Quando eu o vejo puxando mais, eu entro. —Uau! Você está tentando
falir?
Stone ri. —Eu? Rompeu com um pai engenheiro e uma mãe corretora de
imóveis? Sim, ok. Não é só de mim. Não se preocupe.

Eu mando-lhe um olhar. —Ok…
—Unhas brancas,— Krew exige. —Se não.
Kai faz uma careta. —É perturbador o quanto você fala sobre os pés dela.
Ele dá de ombros. —Fetiche por pés, eu acho.
Eu reviro os olhos. Stone beija me beija e, me entregando as chaves.
—Divirta-se querida.— Depois de uma rodada de beijos, partimos.
Assim que descemos a calçada no carro, pergunto a Xave: —Eles estão agindo
de forma estranha?
Ele dá de ombros. —Não.
—Quanto ele te deu?
Espero Xave contar, tentando contar eu mesma enquanto o ouço mexer
nas contas. —Mil e quinhentos.
O carro sacode de um mini ataque cardíaco que estou tendo atrás do
volante. —Oh meu Deus! Nós... eu... Por que eles fariam isso? Isto é muito
dinheiro.
Xave dá de ombros. —Não para nós.
Eu olho. —Você… Você e Kylo também são ricos?
Xave dá de ombros. —Papai era dono de uma empresa de tecnologia e
mamãe era médica. Eles deixaram uma quantia decente para nós vivermos.
Eu bufo. —Este é o maior dinheiro que já tive de uma só vez. Meus
contracheques de trabalhar sessenta horas ainda nunca seriam tão bons. Eu sei
que eles têm... muito dinheiro. Mas por que eles têm que desperdiçá-lo
comigo?

—Você já pensou que talvez não seja um desperdício como você pensa
que é?— Xave pergunta. —Eles gostam de ver você feliz. Não estrague isso se
preocupando com o preço.
Eu rio. —As unhas custam no máximo cem dólares.
Xave dá de ombros. —Eu não sei, porra! Tem certeza de que não custam
mil dólares?
Eu digo, batendo nele. —Sabe, vai demorar um pouco para fazer minhas
unhas.
Ele concorda. —Ok…
—Então, você vai estar esperando...
—O que você está dizendo, Alfa? Você não me quer aqui?—Ele brinca,
inclinando-se sobre o meio e deixando seus dedos roçarem minha coxa.
Estou um pouco sem palavras, porque é a primeira vez que ele me tocou
voluntariamente, e isso me excita mais do que deveria. O calor ferve no meu
estômago como uma panela de água em um fogão alto. —Uh... Não, não. Eu
quero você aqui.
—Então cale a boca e vá para um lugar legal que possa fazer projetos.
Tenho uma boa ideia para suas unhas.

CAPÍTULO 13
Esmeray
Xave mal me deixa falar quando entramos no salão. Ele se inclina contra
o balcão conversando com a senhora sobre como ele quer um desenho de lua
com preto e branco, e cito, —aquelas unhas postiças em forma de caixões
minúsculos. Isso me faz sorrir.
—E para os dedos dos pés?
—Branco simples,— diz Xave, respeitando a vontade de Krew.
Eu esbarro nele. —Você parece saber o que está fazendo. Você faz as
unhas com frequência?
Ele balança a cabeça. —Eu acho. Vou fazer a minha para combinar com
o dela, mas menos... falso e sem design. Basta combinar as cores.
Meu queixo cai. A bunda grande e dura de um lobo está fazendo as unhas
comigo. Esfrego meus punhos cerrados contra meus olhos para ter certeza de
que não estou alucinando. —Tem certeza?
Ele olha para mim. —Eu disse isso, não disse?
Eu aceno, engolindo. —Só quero dizer que você não tem também, X.

Ele me ignora, acenando para o técnico para dizer que é isso que ele quer
fazer.
—Espere alguns minutos,— diz ela, afastando-se para acabar com outras
pessoas.
Xave está ao meu lado na sala de espera com alguns outros.
Eu rapidamente mando uma mensagem para Kira.
Eu: Xave está fazendo as unhas comigo….
Kira: Ah... isso é realmente gostoso... O que você fez com ele?
Eu: Nada! Eu não fiz nada além de existir.
Kira: Isso é o suficiente para ele. Temor.
Reviro os olhos, olhando para cima para ver uma garota encarando Xave.
Sua amiga ri em seu ouvido enquanto seus olhos piscam para frente e para
trás.
Pobre Xave, alheio a eles, mandando mensagem para alguém no celular.
O ciúme corre através de mim. Eu sei que somos amigos... Mas tecnicamente
ele não é meu. Nunca dissemos que estávamos juntos. Eu sei logicamente que
ele nunca foderia ou beijaria alguém depois que ele me beijasse. Mas não posso
deixar de me perguntar se ele o faria.

—Pronto para vocês dois,— a senhora nos diz, gesticulando para que a
sigamos.
Xave estende a mão para a minha enquanto me levanto. Meu coração
incha. Ele está sendo tão legal comigo hoje. Deslizei minha mão na dele e ele
me puxa na frente dele, removendo sua mão da minha para colocá-la na parte
inferior das minhas costas.
Eu olho de volta para a mulher que parece meio chateada que ele está
comigo. Eu envio uma piscadela e sorrio para eles.
—Não seja mesquinha,— Xave murmura em meu ouvido.
—Não seja quente,— murmuro de volta, ganhando um olhar e um
sorriso dele.
A senhora se senta um ao lado do outro e nos instrui a tirar os sapatos e
as meias. Xave não protestou como a maioria dos homens faria.
—Você já foi a um salão de beleza com alguém antes?— Eu questiono
sobre a corrente de água enchendo as pequenas banheiras para nossos pés à
nossa frente.
Xave balança a cabeça. —Eu tive uma namorada antes, Esmeray. Mas eu
prefiro morrer do que ser visto fazendo essa merda.
Eu digo. —Então, por que você está fazendo isso agora? Qual é a
diferença?
Ele olha para mim, os olhos imaginando meu rosto antes de voltar para
o que está fazendo.
Eu… Eu era a diferença?

Nós dois sentamos e relaxamos a maior parte do tempo, mas quando eles
começam a pintar nossas unhas, eu tiro uma selfie nossa e envio para os caras.
Xave parece tão sem graça como sempre.
Eu: Não deixe a carranca te enganar. Ele queria fazer isso.
Krew envia uma cara de riso.
Krew: Eu disse que queria que você tivesse dedos brancos. Não você e
Xave.
Isso me faz rir, e eu desliguei o telefone para deixar a senhora continuar.
—Você sabe que tem um namorado incrível,— a senhora me diz
enquanto começa a pintar as pontas das minhas unhas de preto fosco agora.
Xave… Meu namorado. —Sim, ele é incrível.
—Poucos homens sentariam aqui e fariam isso. Você é muito sortudo!
Eu sorrio. —Ah, eu sei, confie em mim.
Eu envio uma foto das minhas unhas para os caras e Kira cerca de uma
hora depois, quando estão prontas. Minhas unhas eram nude rosado no topo
desbotando em um preto com as fases da lua em cada unha. Parece lindo. Xave
só tem unhas pretas que de alguma forma fazem suas mãos parecerem mais
quentes.
Entramos no carro com muito dinheiro sobrando em nossas mãos.
—Nós, tipo... voltamos?— Eu pergunto.
Xave balança a cabeça. —Vamos ao shopping. Você não precisa de
calcinha ou algo assim?
Eu dou de ombros. —Não sei. Eu acho. Os caras gostam de rasgá-las com
frequência. Mas Stone só disse que eram para pregos.

Xave ergue uma sobrancelha grossa. —Tenho certeza de que ele não se
importará e, se o fizer, eu o pagarei de volta.
Meu telefone apita quando ligo o carro com cuidado com as unhas.
Kira: O que Xave conseguiu?
Pego a mão de Xave segurando e tirando uma foto.
—Você adora me envergonhar, hein?— Ele resmunga.
Eu olho para cima, sorrindo. —Sim. Você é muito chicoteado.
Ele zomba. —Eu? Eu não te dei mil e quinhentos dólares para gastar
como um louco. A Stone que é chicoteado. Eu não.
Eu reviro os olhos.
Zeno responde no chat em grupo com a matilha com um emoji de
coração.
Eu: Sabe o que deixaria minhas unhas mais bonitas?
Krew: ?
Eu: Meus dedos em volta do pau de alguém.
Desligo o telefone e começo a dirigir.
—Você é uma provocação, você sabe disso?— Xave diz enquanto minhas
mensagens de bate-papo continuam com os caras se oferecendo para ser aquele
ou os emojis rindo de Stone. Eu os amo.

Eu ri. —Opa.— Eu paro no shopping, estacionando a caminhonete antes
de sair dela.
Xave contorna a caminhonete, fechando minha porta.
—Oh, que cavalheiro,— eu provoco. Passamos a próxima hora olhando
ao redor e comprando algumas coisas. Ele me ajudou a escolher roupas íntimas
e sutiãs. Ele até escolheu algumas roupas e um biquíni novo que eu ficaria bem.
No caminho de volta para o carro, Xave olha para o meu telefone e depois
olha para cima. —Você confia em mim, Esmeray?
Tento seguir seu olhar, mas me perco na multidão e nas centenas de lojas.
—Uh... Sim... Sim, eu confio em você.
—Cem por cento?
Eu concordo.
Ele entrelaça sua mão na minha, me puxando em direção a uma loja. Sua
mão está quente apesar dos anéis em seus dedos.
Ele está segurando todas as sacolas na outra mão. Ele me puxa para a
frente de um salão de cabeleireiro. —Ainda confia em mim? Podemos ir
embora.
Eu mordi meu lábio. Faz anos que não corto o cabelo profissionalmente,
principalmente porque não posso pagar. Eu não estava presa ao meu cabelo,
mas se ele fosse mais baixo, eu não seria capaz de esconder as manchas nas
minhas costas. —Eu ainda confio em você.
Ele balança a cabeça, me puxando para dentro. Eles me pegam
rapidamente, e Xave diz a eles o que fazer em particular. Devo confiar em Xave
assim? Ele mal me conhece ou sabe o que eu gosto. Mas pelo jeito que o cabelo
dele é tão saudável, eu sei que ele conhece o cabelo ou pelo menos o dele. Mas

o meu foi diferente. Corte do jeito errado, meus cachos ficarão fodidos por
meses.
—Precisa de cem por cento de confiança, querida,— diz Xave,
inclinando-se contra o balcão que está na minha frente. Estou sentada no salão,
tentando não tremer de nervos.
Querida? Algo está acontecendo hoje.
Eu suspiro. —Eu confio em você, Xave. Se você me faz parecer feia, então
você teria uma garota feia, é simples assim.
Ele ri, tocando meu ombro. Olhar para cima em seus profundos olhos
escuros faz meu peito girar. O que quer que esteja fazendo ele ser desse tipo,
vamos continuar com isso. —Você nunca pode ser feia para nós.— Com isso,
ele se afasta.
Xave
Isso é um exagero, mas Stone disse para mantê-la ocupada por mais
tempo. Os nervos me enchem quando eles começam a lavar o cabelo dela. Eu
sei que ainda temos um bocado decente, e também sabia que ela fica triste
quando se olha nos espelhos, evitando-os.
Mas... de todo coração, eu acho ela linda. Acho tudo nela lindo. Seu
sorriso enquanto ela brinca com a senhora fazendo seu cabelo. Sua risada alta
enquanto enche o ar. Seus profundos olhos chocolate... suas manchas pálidas.
Ela é tão única e eu me apaixonei muito rápido demais. Eu sabia que caía
sempre que ela me respondia com aquela língua prateada dela.

Eu odeio isso, no entanto. Eu desprezo a ideia de compartilhar uma
mulher, até que percebi que ela é uma fodida deusa, e quero compartilhar isso
com os outros. Eu quero prová-la depois que alguém a faz gozar. Seus gemidos
suaves quando ela beija os outros. Fiquei duro quando a encontrei com Kylo.
Eu quero que ela seja minha também. Temo às vezes que minha boca possa
afastá-la.
É por isso que eu a beijei ontem e fui extremamente gentil com ela hoje.
Eu quero mostrar que ela é amada por mim, e que eu não era... eu não era Reed
. Eu mal o conheci, e ele me irrita mais do que qualquer outra pessoa.
Ele é machista e irritante. Eu quero protegê-la de homens assim.
Esmeray se senta na cadeira e a senhora gira a cadeira para que Esmeray
não possa ver o que ela está fazendo. Eu me aproximo, sentindo uma pitada
de seus nervos percorrendo nosso vínculo. No entanto, ela não diz a ela para
parar. Ela confia em mim. Nós nos ligamos naturalmente, não sexualmente
como os outros.
—Parece bom até agora,— eu encorajo com um sorriso.
Ela me manda um olhar. —Eu sou uma rata molhada agora.
Concordo com a cabeça, encostado na parede perto da estação, onde ela
ainda pode me ver. —Pelo menos você cheira bem, finalmente.
A senhora que arruma o cabelo ri, começando a cortá-lo.
Esmeray zomba. —Então, quer dizer, Xave. Você deveria ser legal
comigo.
Eu reviro os olhos. —Ah, sim, fazer minhas unhas com você não é
suficiente.

A senhora faz uma cara de maravilha. —Vocês têm unhas combinando.
Você é tão sortuda, Esmeray! Meu namorado nunca faria isso.
—Ela me forçou,— eu provoco.
Esmeray me lança um olhar. —Pare! Não, eu não fiz. Você ofereceu.
Eu rio e olho para baixo, o cabelo em leque no meu rosto.
Todos nós conversamos um pouco e as garotas fofocam sobre nada.
Depois de cortar e secar, a senhora inicia o processo de tingimento do
cabelo, que é menos complicado do que eu imaginava. Espero que Esmeray
esteja bem com descolorante. Ops .
Eu assisto enquanto Esmeray mantém seus olhos em mim. Eu mando-lhe
uma piscadela e um sorriso. Isso faz seu rosto ficar vermelho e ela baixa os
olhos. Minha linda garota cora muito ao meu redor. Ela me quer.
Meu telefone toca e eu olho para baixo.
Stone: Dê-nos trinta.
Eu: Dê-nos uma hora. Eu a forcei a cortar o cabelo.
Stone: O quê?! Não se atreva a fazer minha garota chorar por causa de seu
cabelo.
Eu sorrio.
Eu: Pouca fé, Stone. Ela está bem. Sua garota parece bem até agora.
Stone: Sua garota também... Obrigado por sair com ela e fazê-la feliz. Ela vai se

lembrar disso.
Eu sorrio um pouco, olhando para cima. Ela está ocupada falando, mas
um sorriso nunca vacila de seus lábios.
Eu: Sim, claro.
Stone: Ela falou com você sobre... alguma coisa hoje? Sobre mim?
Eu: Ela gostou, mas foi sobre o quanto ela gostou de você e como vocês se
conheceram. Você está com medo de que ela se concentre mais nos outros?
Stone: Não. Estou nervoso para aquele cara voltar. Ela passou por muita coisa
para ter uma lembrança do passado.
Esse é o código para… Estou chateado por não ter sido o primeiro.
Stone está com ciúmes e eu sei exatamente por quê. Não era eu ou Kylo.
Foi porque Axton alegou ser seu primeiro e parecia afirmar que a conhecia
mais. Stone queria isso. Ele queria ficar com ela primeiro e ser especial para
ela. Ele é estúpido em pensar que não é especial para Esmeray. Ela o elogia
mais do que ele sabe.
Quando Esmeray termina, não consigo parar de olhar para ela. Ela
parece... incrível. Puta merda.
Ela encontra meu olhar, prestes a torcer para ver seu cabelo pela primeira
vez. —O que?

Eu pisco. E se ela não gostar? Eu não me importo. Eu gosto disso. Foda-
se isso. Eu amo isso. Ela parece incrível. —Uh... Hum.
Suas sobrancelhas recém-feitas se juntam quando ela se vira para olhar
no espelho pela primeira vez. —Ah, uau.
Seu cabelo foi cortado na ponta dos ombros, mas seus cachos se
amplificaram, enrolando em lindos cachos. A única parte que descolorimos foi
o outro lado de sua franja para combinar com a parte de seu cabelo na frente
que perdeu a cor de sua condição de pele. Eu queria que a outra parte
combinasse, dando a ela uma ilusão de franja. A cor branca está quase perfeita,
mas o resto do cabelo ficou preto.
Eu me movo para ela. —Você gosta disso?— Eu posso ver visivelmente
as manchas na parte de trás de seu pescoço agora.
—Eu estou incrível,— ela sussurra.
—Sim você está.
Seus olhos encontram os meus no espelho.
—Qual é a ocasião hoje?— A senhora que fez o cabelo dela pergunta
enquanto nos guia até o balcão para pagar. Lentamente, Esmeray ergue os
olhos do espelho. —Vocês vão a um encontro à noite?
—É nosso aniversário,— eu respondo, finalmente decidindo contar a ela.
Os olhos de Esmeray estalam para mim, os lábios se separando. Ela
esqueceu seu próprio aniversário.

CAPÍTULO 14
Esmeray
—Por que você não me disse que era seu aniversário? Oh meu Deus!—
Eu me abstenho de tocar no meu cabelo. É feito tão lindamente. Prefiro não
estragar tão cedo. Nós nos movemos para caminhar de volta para a
caminhonete.
Ele dá de ombros. —Nós compartilhamos um aniversário. Você esqueceu
seu aniversário.
Eu suspiro, mas eu nem estou preocupado com isso. —Aniversário do
Kylo!
Ele balança a cabeça. —Amanhã. Ele nasceu às cinco e meia do dia
dezesseis de outubro.
Eu suspiro. —Ok. Feliz Aniversário.
Ele ri, me parando na porta do lado do motorista. Ele se inclina, quase
pressionando seus lábios contra os meus. —Feliz aniversário, Esmeray.—
Então seus lábios capturam os meus, me fazendo derreter nele. Estico a mão
para tocar seu cabelo, que agora está mais comprido que o meu.

Antes que eu possa aprofundar o beijo, ele se afasta e abre a porta para
mim. —Vamos, Alfa.
Subo no banco do motorista, deixando-o fechar a porta. Ele me permite
tirar selfies com ele antes de voltarmos para casa.
—Você gostou do seu dia?— Ele pergunta a caminho de casa.
Eu concordo. —Posso te dar algo para o seu aniversário? Quantos anos
você tem?
—Vinte,— ele responde.
—Eu tenho dezenove. Desculpe. Eu sou muito boa em lembrar
aniversários.
Ele ri. —Eu nunca te disse.
Eu dou de ombros. —Então…
—Você não se importa que é seu aniversário, Esmeray?
Mordi meu lábio inferior. Eu? Soltei um suspiro. —Eu parei de
comemorar depois que meu pai morreu. Eu nunca tive alguém que se
importasse em lembrar depois disso. Parecia mais um dia.
—Eu sei o que você quer dizer. No ano passado foi muito difícil fazer
aniversário sem nossos pais.
Eu olho para ele. —Sim, sinto muito por isso.
Ele se inclina para trás.
—Se você quiser, eu posso te dar uma chupada de pau de aniversário.
Ele caiu na risada. —Oh sim? Lembre-me de tirar uma foto dos seus
dedos em volta do meu pau para mostrar aos caras que eu peguei primeiro.
Eu sorrio, reviro os olhos. Entro na garagem, estacionando onde o
caminhão estava antes.

—Eu vou pegar as coisas,— ele oferece, saindo.
Eu olho para a casa. Algo parece estranho, a aura da casa parece
poderosa. —O que está acontecendo?— Eu sorrio, abrindo a porta.
—Eu estive com você o dia todo, me torturando. Como diabos eu deveria
saber?
Eu chuto seu quadril, levemente. —Não seja um idiota agora.
Ele entrega uma pequena bolsa. —Seja útil.
—E aqui eu pensei que você ia ser um cavalheiro.
Ele dá de ombros. —Senhores, o medidor acabou. Vá buscar seus
namorados para isso.
Eu zombo. —Pensei que você fosse meu namorado.— Eu viro meu
cabelo, caminhando em direção à casa. Eu olho para trás para vê-lo sorrindo,
os olhos viajando para cima e para baixo no meu corpo.
Eu entro na casa, esperando um alto ,—Surpresa!— Mas não há nenhum.
Eu odeio a ideia de festas surpresa e gritar comigo, porque eu nunca sei o que
fazer ou dizer. Eu fui a outras festas surpresa de aniversário enquanto crescia
e nunca foi estranho.
—Vaia!
Eu estremeço, gritando e balançando a bolsa.
—Ai!— Krew choraminga, vindo de trás da porta. — Como você não
percebeu que eu estava lá?
—Eu estava pensando em algo, bunda!—
Xave entra na casa, sobrancelhas franzidas. —Que porra você está
fazendo, Krew?

Ele ri. —Assustando...— Seus olhos viajam para o meu cabelo. —Ah
Merda. Você está tão bonita.— Ele se abaixa para tocar meu cabelo. —Parece
ótimo.
Eu sorrio. —Obrigado, Krew.
Ele pega minha mão e me puxa para o banheiro. —Mude para o que está
na bolsa e volte, ok?
Eu concordo. —Krew…
Ele olha para mim, arqueando uma sobrancelha.
—Esqueci meu aniversário.
Ele sorri, segurando meu rosto. —Eu sei. Nós não, querida.
Eu sorrio, indo para o banheiro e me trocando. Xave me escolheu um
maiô que é preto sólido com flores cor de rosa cobrindo alguns pontos. A parte
de baixo tem três alças na lateral. O top é um X na frente e um top halter. Há
também uma capa que eu puxo, deslizando em sandálias pretas. Eu arrumo
meu cabelo antes de sair do banheiro. É preciso toda a coragem do mundo para
dar um passo atrás. Eu meio que espero muitas pessoas, mas apenas algumas
pessoas estão do lado de fora perto da piscina. A casa está novamente decorada
e Silver já começa a grelhar.
Bom, estou com fome.
O clima é realmente incrível, atingindo no mínimo noventa. O sol está lá
fora, aquecendo minha pele bronzeada e há uma leve brisa no meu cabelo.
Stone soltou um assobio. —Droga, você parece bem!
Eu rio dos meus companheiros que todos estão reagindo.
O rosto de Kai está realmente vermelho enquanto os olhos de Kylo me
devoram. Krew se recosta com um sorriso no rosto. Zeno lambe os lábios como

se eu fosse a última porção de bolo. Eu me movo para eles. Kai é o primeiro a
me puxar para um beijo suave. —Seu cabelo está incrível, baby.
Eu sorrio brilhantemente. —Sim? ideia de Xave.
—Eu disse a ele para distraí-la, desculpe,— Stone menciona.
Olho para Xave, que está saindo com shorts de banho e regata. —Então,
ele não queria sair comigo, hein?
—Tenha cuidado. Eu me ofereci para fazer isso,— resmunga Xave.
Zeno toca meu cabelo. —Eu gosto das mechas de cabelo branco.— Ele
beija minha cabeça. —Quer uma bebida?
Eu concordo.
Stone me puxa para seu colo depois de colocar sua garrafa de cerveja de
lado. Ele beija meus lábios, a mão envolvendo minha cintura. —Você está
linda, querida.
Eu toco sua mandíbula, inclinando-a um pouco. —Obrigada. Sobrou
dinheiro para devolver. Não deixe Xave roubá-lo.
Stone balança a cabeça. —Bem, então parece que você não teve o
suficiente. Isso é de todos nós, então na verdade é para você manter, baby.
—Há, tipo, novecentos restantes, Stone!
Ele dá de ombros. —Deveria ter gasto mais. Não é minha culpa.
Eu reviro os olhos, puxando minhas pernas em seu colo. Olho para as
várias mesas ao nosso redor. —Quem mais está vindo?
—Família,— diz Stone.
A porta dos fundos se abre e Kira sai. Ela grita quando vê meu cabelo,
movendo-se para a nossa mesa. —Porra, garota. Você está maravilhosa!
Eu viro meu cabelo. —Obrigada!

Ela agarra minhas unhas, verificando-as mais de perto. —Eles são tão
bonitinhos.
—Não é tão fofo quanto o de Xave!
Stone ri, retumbando contra meu peito.
—Cala a boca, Stone. Ela me forçou,— diz Xave.
—Apontou uma arma para sua cabeça?— A Stone provoca.
— Agarrou você pelas bolas? Kylo se junta.
Isso me faz rir e balançar a cabeça.
Depois de alguns minutos, as famílias começam a chegar. Neste ponto,
sinto que a família de Stone gosta de ter um motivo para festejar. Eu digo olá
a todos que vejo. Finalmente consegui conhecer o pai de Zeno e converso com
Ash,—seu irmão mais velho,—por um momento. A mãe de Kai e Krew recebeu
um beijo na bochecha, e eu até disse olá para Redmen e Reed quando eles
entraram.
Não dói mais olhar para ele.
Stone parece me observar para ter certeza, mas assegurei a ele que me
sinto bem.
Então eu falo com Silver e ele está me perguntando sobre minha noite e
manhã porque ele trabalhou e não estava aqui. Eu sinto o deslocamento do ar.
Eu me viro para ver Brick .., o melhor amigo de Silver ... entrando com sua
família. Brick é o único casado com a irmã de Silver, Vixen, que tem um harém
sobre o seu.
A senhora me encara e faz contato visual, sorrindo e tocando sua barriga
de grávida. Seu cabelo ruivo cai em cachos e seus olhos são de um verde

brilhante que posso ver de onde estou. Algo nela parece familiar. Ela caminha
até nós enquanto o resto dos homens sai.
O alto eu reconheço instantaneamente. Seu cabelo é escuro, assim como
sua pele bronze. Uma cicatriz está sobre seu olho. Ele estava lá na noite em que
entreguei o DVD para o lançamento de Axton. A casa dele era a casa para a
qual a entregamos. Vixen era a senhora grávida na porta. Atrás dela, outro cara
alto e loiro segue. Seus homens . Eu posso dizer. Eles ficam ao redor dela de
forma protetora.
—Oi! Você deve ser Esmeray,— Vixen diz, jogando seus braços em volta
de mim.
—Você deve ser Vixen!— Eu digo de volta quando sinto seu bebê chutar
seu estômago contra o meu. Eu me afasto, olhando para baixo. —Jesus, você
está prestes a estourar.
Ela ri, passando a mão sobre o estômago. —Sim. Mais alguns meses de
distância.
Eu olho para sua barriga, espantada. —Você vai ter uma menina ou
menino?
—Finalmente, a primeira garota,— diz ela.
—Quantos você tem?
—Temos três filhos mais velhos e dois mais novos. Então, ela será a sexta.
Eu sorrio. —Quão incrível seria ter cinco irmãos mais velhos? Jesus!
Ela acena. —Eu tenho dois, Silver e nosso outro irmão, Saint. Mas ele
mora na Europa, então nunca o vemos muito.
Eu concordo. —Isso é muito legal, no entanto.

—Querida!— Vixen diz quando seus companheiros se aproximam. —
Esta é Esmeray, companheira de Stone. Estes são meus outros dois maridos,
Khoas e Ardan.
Eu sorrio, apertando suas mãos. Ardan é aquele que tirou o DVD da
porta com uma grande cicatriz sobre o olho. —Prazer em conhecê-lo,— eu
digo.
—Meus filhos devem estar por aqui em algum lugar,— Vixen começa,
olhando ao redor.
Apenas os dois meninos saem da casa e é aí que eu noto a mudança no
ar, os arrepios que eu tenho... Era de um cara de cabelos loiros.
Nossos olhos travam.
Eu o olho de cima a baixo muito rapidamente. Ele está vestindo moletom
cinza com uma regata preta. Tatuagens cobrem um de seus braços e as partes
de seus quadris que são expostas pela bainha da regata. Ele tem uma corrente
de ouro no pescoço. Seu cabelo é um loiro sujo e penteado em um moicano
curto e selvagem. Suas feições são duras e afiadas, como sua mandíbula
quadrada e suas sobrancelhas grossas e olhos escuros.
Ele é filho de Khaos. Embora eu tenha certeza que não importa.
—Pessoal, esta é Esmeray, a companheira de Stone,— explica Vixen.
O outro ... um de cabelos escuros ... estende a mão e eu a pego. Algo
brilha em seus olhos escuros, me dizendo que ele é um alfa. —Keir,— ele diz.
—Esmeray,— eu respondo antes de me mover para o cara loiro.
—Eu sou Lúcifer,— ele diz. Sua mão aquece na minha.
Meus olhos se arregalam um pouco. —Nome interessante.
Ele abre um sorriso de menino.

—Este me deu um inferno quando eu estava grávida dele,— Vixen me
diz, envolvendo o braço em volta do filho.
Eu rio. Sinto um braço envolvendo minha cintura. Eu sinto a energia de
seu lobo se misturando com a minha. Não preciso olhar para saber que é Stone.
—Faz muito tempo, Lúcifer,— Stone diz. Ele me solta e envolve suas
mãos em torno de seu primo. —Keir. Onde está Max? Estou assumindo que é
o terceiro mais antigo.
Lúcifer dá de ombros. —Provavelmente ainda dentro com os dois mais
novos.
Vixen toca minhas unhas. —Awe, eu gostaria de poder fazer minhas
unhas. Ninguém me ama o suficiente.
Arden bufa. —Não, seus dedos incham e você os arranca. Quando você
não está grávida, você será mimada. Venha sentar.— Ele guia Vixen para um
assento.
Não consigo tirar os olhos de Lúcifer, e ele me encara de volta. A coisa é,
eu senti esse sentimento antes. Senti seu calor... na biblioteca.
—O que?— Lúcifer pergunta.
Eu sorrio, balançando a cabeça. —Nada. Prazer em conhecer vocês.—
Quando eu aceno para sua família, eles acenam de volta.
Stone pega a deixa e me puxa para longe. —O que é que foi isso?
Eu quero mentir, mas não deveria. —Ele estava na biblioteca.
—Meu primo é seu oitavo companheiro?
Eu concordo. —Acho que sim, mas o que não faz sentido é por que ele
me daria um pacote para entregar à família dele…
Stone olha para trás. —Não tenho certeza.

—Stone, você pode me ajudar por um momento?— Sua mãe chama de
casa.
Ele acena com a cabeça, mas antes de se afastar, ele segura minha
bochecha. —Feliz aniversário bebe.
Devo ficar na ponta dos pés para beijar antes que ele vá ajudar sua mãe.
Eu me movo para minha matilha, vendo a namorada de Kira em seu colo da
mesma forma que sento no colo de Stone.
Eles são companheiros?
Os olhos de Kira se movem para os meus. Tecnicamente, não. Os
companheiros são geralmente femininos e masculinos, sua voz dança na minha
cabeça.
Bem, vocês são companheiros aos meus olhos.
Kira sorri e olha para a namorada para ouvir sua história. Ela a olha com
amor.

CAPÍTULO 15
Esmeray
A festa começa quando mais pessoas aparecem. Conheço a matilha de
Ash,—irmão de Zeno,—e seu alfa, filho de Brick, Keir. Keir tem uma
companheira e me apresenta a ela, mas esqueço o nome dela.
Eu tomo um gole do meu refrigerador de vinho, olhando para Krew, que
está tentando ser sorrateiro. Eu o conheço bem demais. Ele está tentando me
jogar na piscina.
—Como vai?— Kylo murmura para mim, sentado ao meu lado.
Eu tenho vontade de falar comigo mesmo, mas duvido que deva fazer
isso aqui, na frente das pessoas. —Bom você? Ouvi dizer que seu aniversário é
amanhã.
Ele me olha, assentindo.
—O que você gostaria de fazer?
Ele se aproxima e abaixa a voz. —O que eu quero fazer significa que
teríamos que ficar sozinhos.

Meus olhos saltam para ele. Aqui estou preocupada em falar com ele
sobre não conseguir fazer com que ele venha. —Bem... você não terminou da
última vez.
Ele se inclina, pressionando seus lábios bem na minha orelha. —Estou
me segurando... para a próxima vez.
Minhas sobrancelhas se juntam.
—Você gostaria de outra bebida?— Ele pega minha garrafa vazia e se
afasta.
Afiação. Kylo se arrisca?
A luxúria corre através de mim e como se ele pudesse dizer, ele se vira
para me olhar.
Idiota.
O braço me envolve por trás de mim e me levanta da cadeira. Olhando
para as tatuagens cobrindo seu braço. —Krew?— Eu grito quando ele me
carrega para a piscina. —Não, não, meu cabelo.
Congelado, ele suspira. —Porra. De que outra forma eu vou te dizer feliz
aniversário?
—Como uma pessoa normal.
Ele me coloca no chão e eu me viro para olhar para ele. Então eu o agarro
e puxo seu braço, então ele cai na piscina. Eu jogo minha cabeça para trás e
começo a rir. Eu nem me importava com meu cabelo. Eu só quero ganhar.
De repente, um chute suave atinge meu lado, forte o suficiente para me
chutar na piscina. Eu quebro a superfície, ofegante. Olhando para cima, vejo
Stone e Kai rindo.
—Vocês são crianças!— Eu grito.

Krew agarra meu quadril e me puxa contra ele. Da última vez que
estivemos em uma festa, não consegui demonstrar meu afeto a qualquer outro
cara além de Stone. Olhando para trás, posso dizer que Stone estava me
desculpando com os caras. Não tem como ele não ter notado Krew e eu dando
as mãos um ao outro. Eu torço, envolvendo meus braços em volta do pescoço
de Krew.
Ele agarra minha cintura, me puxando um pouco para trás. —Feliz
aniversário, esquisita.
Eu zombo. —Oh! Sou estranha?— Eu o empurro, espirrando nele e
nadando até a borda.
—Ei, volte!
—Tchau, Krew!— Eu saio, tomando cuidado para que meu maiô caia.
Uma música que eu gosto ressoa por todo o quintal enquanto eu me movo para
a mesa onde metade dos meus rapazes e Kira e sua garota estão reunidos.
Kira está cantando, então devo balançar meus quadris e cantar de volta
para ela. Ficamos tão perto desde que cheguei aqui. Ela se mexe na cadeira,
balançando Andra com ela, rindo.
Eu balanço meus quadris para Kai, agarrando suas mãos e puxando-o
para mim. O pobre Kai apenas sorri e cora. Ele não sabe dançar, mas tudo bem.
Eu levanto nossas mãos e o deixo girar sob ela. Isso me faz sorrir.
O sorriso de Stone desaparece de seu rosto.
—Ei, Esmeray,— uma voz vem atrás de mim, e eu me viro para ver Reed.
Eu sei que meu coração deveria ter caído. Eu sei que meu sorriso deve
cair, mas não sinto nada por ele, como se nunca tivéssemos sido companheiros.
—Olá, Reed.

—Você parece...— Seus olhos viajam para cima e para baixo no meu
corpo. A raiva sobe em meu peito, mas não é minha. Eu não posso dizer quem
está chateado. —Incrível.
Eu sorrio. —Eu sei.
Seus olhos demoram, mas eu não me importo de esperar. Eu pego minha
bebida, enviando a Stone um olhar. Ele está chateado, mas noto que ele não é
o único. A mandíbula de Krew aperta e os olhos de Xave estão escurecendo.
Embora Kai e Kylo não pareçam chateados, posso sentir a raiva deles.
Zeno se aproxima de nós, entregando cervejas para Kylo e Xave.
—Ei, Z— Reed diz, quase timidamente. Ele cheira a essa garota, Jess,
aquela que me enviou fotos deles se beijando. Não me incomoda. Não desde
que eu o rejeitei como companheiro.
Zeno olha para cima e dá um pequeno sorriso.
—Esmeray!— A voz de Silver chama, chamando minha atenção. Ele
ergue o uísque para Alfas e eu aceno.
—Já volto,— eu digo, me inclinando e beijando a bochecha de Stone. —
Seja legal. Ele não pode mais me machucar.
Stone olha para Reed, mas assim que estou prestes a me afastar, Stone
agarra minha mandíbula e captura meus lábios. Provo a cerveja nojenta em
seus lábios, mas deixo meu interior derreter em massa. Eu me afasto, olhando
para cima. —Eu vou me comportar, baby.— Ele afirma.
Olho para Krew, que encontra meus olhos. Ele dá um leve aceno de
cabeça, movendo-se para falar com o irmão de Zeno. Eu me afasto deles e vou
para Silver, Brick; amigo de Silver, e Keir.
—Demorou o suficiente,— brinca Brick.

—Ah, cale-se, velho. Já não passou da sua hora de dormir?
Antes que Brick possa responder, Vixen grita para nós: —Sim, é!
Eu sorrio e ele ri.
—E agora você vê por que eu não convido ela para lugares,— Brick
sussurra para Keir.
Silver serve quatro doses e as desliza para nós. Ele começa pegando sua
bebida. —Para uma nova adição à nossa família e ao seu primeiro aniversário
conosco.
Eu sorrio, bato a dose na mesa e a deixo cair de volta. Keir tosse perto de
mim, fazendo Brick bater em suas costas. Eu tento o meu melhor para não rir
do garoto, mesmo que ele seja mais velho que eu. —Obrigado por aceitar.
Silver bate no meu ombro. —Qualquer coisa para você.
Eu sorrio.
—Esmeray
—Olha quem é popular,— brinca Silver, mas gesticula para eu seguir em
frente.
Peço licença para ir até ela. Ela se senta confortavelmente à mesa, com a
mão na barriga. —Quantos companheiros você tem?— Ela acena com as mãos
para os meus rapazes. Reed está perto deles, mas falando com alguns da
matilha de Keir.
—Tenho oito ao todo.
Lúcifer cheira sua bebida, cuspindo na grama. —Oito?— Ele sufoca.
Vixen envia um olhar. —Isso soa…
—Frenético? Chato? Muito pesado? Porque sim, é,— eu termino.

Vixen olha para Reed. —Ele é um?
Eu balanço minha cabeça. —Não mais.
—Você teria nove?— Khaos pergunta, erguendo as sobrancelhas com os
olhos arregalados.
Eu aceno, de repente me sentindo tão nervosa sobre como eles vão pensar
sobre mim. O filho deles pode ser um dos meus companheiros.
—Como você não está grávida?— Vixen olha para minha barriga, me
fazendo rir nervosamente. —Eu tenho três e nós fodemos como coelhos.
Olho para Silver, que parece não estar prestando atenção em nossa
conversa.
Os olhos de Lúcifer se arregalam. —Mamãe!
Ela olha para trás. —Ah, cale a boca. Como você acha que nasceu, idiota?
Ele toca sua testa. —Preciso me mudar.
Khaos acena com a cabeça. —Sim você faz. Assim, podemos ter mais
filhos. Embora ele pareça meio assustador com todas as tatuagens, barba e
cabelos compridos, ele se inclina e acaricia a barriga da esposa carinhosamente.
Lúcifer se levanta e se afasta da mesa. Ele passa por mim, me fazendo
olhar por cima do ombro. Nossos olhos se encontram e eu não posso deixar de
me sentir quente por dentro. Seus olhos se movem pelo meu corpo enquanto
ele se vira. Porra…
A Vixem suspira. —Eu conheço esse olhar!
Meus olhos estalam de volta para ela. —Eu vou voltar para minha
matilha antes que eles... se matem.
Ela pega minha mão. —Lúcifer é um deles? Um companheiro?— Eu não
posso dizer como ela se sente apenas pelo olhar em seu rosto.

Eu dou de ombros. —Eu nem mudei ainda. Eu não sei de nada.
Desculpe.— Rapidamente, eu me afasto e pego uma toalha antes de entrar na
casa para alguma coisa. O que eu preciso? Não sei. Tenho certeza que vou
descobrir o que preciso. Eu me movo para a cozinha vazia, sentindo meu
coração bater no meu peito. Eu odeio puxa. Eles me fazem sentir toda pegajosa
como um brownie no micro-ondas.
Eu me inclino contra o balcão, deixando escapar um suspiro.
—Você está bem?— Eu tremo com a voz e olho para Lúcifer. Ele parece
muito mais arrogante na minha frente, de pé e com os olhos olhando para mim.
Um sorriso está se curvando em seus lábios.
—Eu...eu...
Ele se aproxima e cada passo faz meu coração bater mais forte. —Você
acha que somos companheiros e eu sou seu... sétimo ou oitavo?
Eu fecho meus lábios enquanto ele me apoia em um balcão. Minhas
costas formigam com o beliscar do balcão. Ele se pressiona bem em mim,
inclinando-se no balcão para ficar no nível dos meus olhos. Seu calor me
envolve.
—Desembucha.
Eu poderia dizer que ele era arrogante, mas como ele pode mudar tão
rapidamente? —Oitavo.
—Quem é o sétimo?
—Seu amiguinho na cadeia.
O IDIOTA —Axton?
Eu concordo. —Você era o único na biblioteca, certo?
Ele concorda.

—Por que você quer que eu entregue coisas em sua própria casa?
Seus olhos se arregalam. —Você é mais inteligente do que eu pensei que
fosse.
Eu zombo, revirando os olhos.
Ele toca meu queixo. —As pessoas estão me observando,— diz ele em
um sussurro. Meus olhos se movem para seus lábios. Eles são cheios, rosados
e macios. —Eu precisava ter certeza de que eles tinham fotos de outra pessoa
para deixá-lo, para que ele saísse. Foi ele quem pensou em você.
—Como você o conhece?— Eu pergunto sem fôlego.
Eu vejo sua língua correr em seus lábios para umedecê-los. Ele se move,
deixando seu pau começar a endurecer contra meus quadris.
—Oh…
—Ele faz parte da minha família.
Eu aceno, não ouvindo totalmente suas palavras. Eu quero saboreá-lo.
Eu já quero ele. A necessidade dentro de mim está crescendo. Isso é uma
loucura. Eu mal o conheço. Ele poderia me rejeitar, mas duvido disso com seu
pau duro e grande contra meu quadril. Ele poderia ter uma namorada. Ele não
poderia ser meu companheiro, e eu poderia ser apenas uma cadela com tesão
no cio.
—Você me quer, querida?
Eu engulo em seco, sentindo minhas coxas tentarem se fechar em sua
coxa. —Eu não te conheço.
Ele se inclina. —Não foi isso que perguntei.— Ele passa um dedo sobre
minha clavícula até meu queixo, então ele se move até meu cabelo, tocando a

parte loira. —Eu gosto do seu cabelo, Esmeray.— Ele se endireita, fixando seu
pau.
Claro, eu assisto. Consertá-lo não adianta muito, pois ele ainda é grande.
Mas então ele vai embora, e uma porta se fecha depois que ele vira a
esquina. Ele entrou no banheiro. Respiro fundo, tentando me acalmar antes de
voltar para a festa. Reed me envia um olhar cheio de ciúmes. Eu não sei e não
me importo.
Eu me movo para Stone, caindo em seu colo.
—Você está bem?— Ele ri, puxando minhas pernas para cima.
Eu concordo. —Acabei de falar com Vixen sobre vocês.
—E?
Eu dou de ombros. —E ela disse, e cito: 'Como não está grávida? Eu tenho
três amigos e nós fodemos como coelhos.'
Kai engasga com sua bebida.
—Ela tem muitos filhos.— Stone ri.

CAPÍTULO 16
Esmeray
Depois de algumas horas nadando, comendo e rindo com todos, toca
uma música que me faz procurar por Zeno. É a nossa canção. A música que
dançamos pela primeira vez no clube do pai dele. Nossos olhos escuros se
encontram, e ele sorri. Ele lembra. Eu murmuro a letra, olhando-o de cima a
baixo.
Sua cabeça sacode para a pequena área de dança em que Kira e sua garota
estão dançando.
Eu coloco meu lábio inferior em minha boca e aceno. —Já volto,— digo a
Stone, que está absorto em uma conversa com o irmão de Zeno.
Estou dançando antes que Zeno chegue até mim. Ele pega minha mão e,
instantaneamente, começamos a nos mover para a música. Eu não sou a melhor
em salsa, mas Zeno ainda trabalha comigo, envolvendo o braço em volta de
mim e liderando. Quando estamos perto um do outro, eu sorrio tão brilhante,

cheio de tanto calor. Quando nos afastamos com um giro, dou alguns passos e
o tremor dos quadris. Ele sorri, lambendo os lábios e me puxa para ele.
—Você se lembra do que fizemos depois dessa música?
Eu digo. —Tentamos foder no banheiro?
Ele ri. —Sim, eu acho que nós fizemos, hein?
Eu aceno, sentindo a batida e inclinando minha cabeça para trás.
—Você é tão linda,— ele murmura em meu ouvido, me segurando perto.
—Todo mundo está te observando porque eles sabem como você está linda
agora.
Meu rosto aquece e eu me afasto um pouco. —Não me diga isso, Z. Eu
vou foder tudo.
—Não, mamãe. Você está indo bem.
Minhas entranhas se transformam em mingau e, por um momento,
esqueço todos. Dançamos juntos como se pudéssemos ler a mente um do outro.
Ele me gira e sempre me traz de volta para ele como se sentisse falta do meu
calor.
—Você está tendo um bom aniversário?— Ele diz pesadamente no meu
ouvido.
Eu concordo. —Obrigado por ajudar a configurar isso. Eu geralmente
odeio surpresas.
Ele concorda. —Você tem sido tão...
—Estressada?
Ele concorda. —Você merece apenas um dia relaxante.
Eu me inclino. —Alerta de spoiler: eu relaxo todos os dias.

Ele balança a cabeça, sorrindo. Ele se inclina e pressiona seus lábios no
meu pescoço. —Su sonrisa, su carita, sus manitas. Hay que delícia. Hay que
bonita está tu carita,— ele canta bem no meu ouvido.
Eu sou pudim em suas mãos enquanto sua voz profunda ecoa pelo meu
corpo. —Você quer que eu venha aqui?— Eu murmuro em seu ouvido.
Ele ri, me girando para que minhas costas fiquem contra seu peito. —Eu
adoraria fazer você gozar em breve.
Eu mordi de volta o suspiro, e eu olho para ele. Eu assumo o controle,
girando, então estou de frente para ele novamente. A música termina logo
depois e todos nós continuamos com nossa noite. Eu bebo um pouco demais,
mas não o suficiente para ser desleixado ou irritante. Apenas o suficiente para
se divertir e talvez esquecer um pouco do resto da noite.
Eu pressiono minha bochecha contra algo quente e duro. Oh... O peito
de Stone? Eu alcanço, correndo meu dedo contra os cumes dos músculos. Mas
algo parece errado. A Stone não é tão larga. Meus dedos roçam o abdômen.
Stone tem isso, e então eu toco a ponta de seu pau, percebendo que é um pouco
grande demais para ser Stones ou pelo menos um dos amigos que eu fodi.
Meus olhos se abrem e sigo as tatuagens japonesas até o rosto de Xave.
Seus olhos escuros me encaram.
—Oops,— murmuro enquanto removo minha mão, mas ele agarra meu
corpo e me puxa contra ele. Seu calor nubla meu julgamento e tudo o que posso
pensar é naquele beijo que compartilhamos no caminhão. Seus olhos escuros
piscam para os meus lábios. Ele vai me beijar? Novamente? Ele se inclina para
baixo, e eu me inclino para trás para pegar seus lábios antes que ele possa se
afastar.

Ele geme, agarrando minha cintura e me puxando para o nível dele.
Meus quadris rolam uma vez que os nossos fazem contato, sentindo a
necessidade rolar pelo nosso vínculo. Agarrando seu cabelo, devoramos a boca
um do outro até que estou ofegante com a falta de ar. Cada nervo do meu corpo
precisa de Xave. Eu preciso dele para me fazer gozar. Eu preciso dele...
Para reivindicar, minha Loba diz.
Sim. Reivindicar.
O corpo de Xave me empurra de costas, subindo em cima de mim. Eu
suspiro levemente enquanto agarro seu ombro. Suas mãos agarram meus
quadris, e ele empurra contra mim. Seu pau grosso esfrega direito contra meu
clitóris pulsante.
Prazer e necessidade fazem meus olhos rolarem para trás. Eu quero
gemer, mas nossas línguas começam a lutar pelo domínio, e eu não posso
perder um segundo de seu gosto.
Sua mão com anéis alcança sob minha regata e pega meu grande seio em
sua palma. Eu arqueio um pouco quando ele se afasta, choramingando. Seus
lábios se movem dos meus lábios para o meu pescoço, lambendo a língua.
Abaixando, ele levanta minha camisa para capturar meu mamilo em sua boca
quente. Eu assobio, os olhos se fechando.
Xave puxa para trás com um leve estalo antes de se mover para baixo.
Meus olhos se abrem. Ele iria...?
Ele levanta meus quadris e tira meu short, beijando minha parte interna
das coxas.
Ofegante, eu inclino minha cabeça para trás, fechando os olhos. —
Jesus,— eu murmuro.

Eu sinto sua respiração quente enquanto ele ri em minha boceta. A cada
mordida e beijo, fico ainda mais impaciente com ele, as pernas tremendo
levemente. Eu preciso que ele faça alguma coisa antes de eu assumir o controle.
Como se ele pudesse dizer, sua língua percorre minhas dobras até meu clitóris.
Eu suspiro, a pressão acenando através de mim. Suas mãos capturam meus
quadris e me puxam contra seu rosto.
Quando foi a última vez que eu fui fodida? Ah, quem se importa. Eu
preciso gozar.
Mas seu aperto me impede de rolar meus quadris.
Sua língua trabalha devagar, mas com habilidade, enquanto gira em
torno do meu clitóris e depois mergulha dentro de mim. Minha boceta pulsa.
Minha boca cai aberta quando eu jogo minha cabeça para trás.
Ele a puxa para fora de mim, empurrando-a para trás. Eu me mexo,
desejando que ele pudesse ir mais fundo. Eu sinto sua língua balançando
dentro de mim, extraindo um gemido. Xave tem o potencial de se apressar e
me fazer gozar, mas não o faz. Então eu sinto a ponta de dois de seus dedos
entrarem em mim e se curvarem para cima.
—Oh! Oh!— Eu gemo, meus quadris levantam para mais.
Eu o sinto rir contra minha boceta.
—Oh, cale a boca, seu idiota,— eu rosno.
É quando ele bate os dois dedos dentro de mim. Ele puxa um grito
enrijecido de mim, os quadris se apertando com a pressão. Ele começa a se
mover, capturando meu clitóris novamente e girando enquanto seus dedos me
fodem, atingindo aquele ponto de suor, doce .
—Ah, porra, Xave,— eu gemo.

Ele não diminui a velocidade, mas finalmente move a mão, para que eu
possa foder seu rosto. Eu gemo muito sem vergonha. Minha cabeça gira e meu
corpo inteiro formiga com cada movimento de sua língua. Eu cavo meu
calcanhar em suas costas nuas.
—Oh porra, eu vou gozar,— eu gemo. Mais algumas estocadas e o
orgasmo toma conta. Ele bate forte, me fazendo cantar seu nome com cada
pequena explosão dos meus quadris. Seu dedo enrola e esfrega o ponto G uma
última vez, me fazendo arquear e cair. —Porra! Porra!— O orgasmo toma conta
e eu grito, agarrando seu cabelo para mantê-lo no lugar.
Prendo a respiração, ficando tensa. Então... eu exausta, sentindo a onda
de líquidos atingir seu rosto. —Oh, meu Deus!— Meus olhos se fecham,
ofegantes. Isso foi incrível. Eu deveria ter feito ele fazer essa merda mais cedo.
Ele fica de joelhos, e eu abro meus olhos para ver sua longa língua
correndo sobre seu queixo pingando. Ah… Por isso foi tão bom.
Eu olho para seu pau. Isso ia ser bom também. Quase sem ossos,
definitivamente tremendo, eu rasgo minha camisa assim que ele se deita em
cima de mim.
—Satisfeita?— Ele pergunta.
Eu aceno, tentando beijá-lo, mas ele se afasta.
—Oh, eu pensei que não poderia satisfazer uma garota?
Eu mal posso dizer do que diabos ele está falando, mas tenho certeza de
que disse. Eu sou uma pirralha. O que posso dizer? —Não faça essa merda
agora.
Ele se inclina, a mão em concha no meu queixo. —Abra sua boca.
Eu olho para baixo. —Huh?

Ele ergue uma sobrancelha e sua língua desliza sobre sua boca
novamente. Então, como um bom pirralho, eu abro minha boca. Lentamente,
o cuspe sai de sua boca e entra na minha. Minha boceta pulsa. Como diabos
isso me excita mais? Ele me beija com força, e eu engulo sua saliva e minha
mistura de esperma. Então ele puxa de volta. —Isso é tudo que você tem.
—O que?— Meus olhos se arregalam.
Ele se levanta e se move para o meu banheiro, piscando.
— Sua puta do caralho ,— murmuro, rolando para pegar minha roupa.
Meu short é jogado na minha cara. Kylo está entregando-os.
Meu queixo cai, puxando as cobertas sobre mim como se ele nunca
tivesse me visto nua antes. —Uh...— Ele apenas me viu gozar... de novo . —
Bom Dia.
Ele assente, sorrindo. —Sim é.
—Aqui, baby,— a voz de Kai vem atrás de mim.
Eu fecho meus olhos, calor correndo sobre mim. —Estão todos aqui?
—Sim,— diz Krew. Eu posso ouvir seu sorriso.
E mesmo que eu me sinta envergonhada, me excita saber que eles
assistiram e provavelmente todos ficaram duros com isso. De repente, não me
oponho a uma coisa de grupo ou a ser fodida na frente de todos eles.
Xave sai secando o rosto. —Tive que mostrar a eles que mesmo que você
seja a Alfa, eu estou no comando entre mim e você.
Arrumo os cobertores e me enrolo, ficando de pé. —Eu fingi.
—Você fingiu esguichar?— Ele inclina a cabeça. Eu empurro sua cabeça
para longe e vou para o banheiro, deixando cair o cobertor no limiar.

—Bunda. O que planejamos para o aniversário de Kylo?— Eu pergunto
enquanto uso o banheiro e escovo os dentes.
Stone aparece, encostado na porta e me olhando de cima a baixo. —Uh.
Acho que vamos sair para jantar. Depende muito dele.
Eu me movo para a parede ao lado da porta e me inclino contra ela. Eu
penso em ontem. Todos os problemas que eles passaram me fizeram feliz. Eu
aprecio isso . Eles até fizeram um bolo para o Xave depois que ele disse que
não queria nada. Ainda assim, ele sorriu para isso. Então me lembro de Lúcifer.
Ficamos longe um do outro depois do nosso encontro, mas trocamos olhares
de passagem para olhar um para o outro pelo resto da noite.
—Stone?— Eu pergunto.
Ele sorri. —Sim, eu te foderia agora.
Eu bati em seu peito. —Não. Quero dizer a todos que encontrei o oitavo
imediato. Aponto para o roupão atrás dele e relutantemente o entrego. Eu me
enrolo, indo para a cama onde Kai está.
—Quem?— Kai pergunta.
—Lúcifer,— eu respondo.
—Aquele filho da puta?— Krew faz uma careta.
—Ele é mais velho,— Kai murmura
—Mais curta.
As sobrancelhas de Zeno puxam. —Ele não tem a marca do alfa.
Eu sei, eu olhei. —Ele tem aquela enorme tatuagem nas costas, então
talvez esteja coberta agora.— Eu dou de ombros. —Pior ainda que ele foi o
único na biblioteca e sua família foi quem recebeu o DVD.
As sobrancelhas de Kylo se juntam. —E por que isto?

—Ele disse… as pessoas estavam observando ele e sua família. Que ele
precisava de alguém de fora para entregá-lo.
Stone entra na conversa. —Então, ele conhece Axton?
Eu concordo. —Axton foi adotado por sua família.
A Stone faz um barulho. —Arden é um advogado. Você acha que ele é o
advogado de Axton?
Eu dou de ombros. —Provavelmente. Não vamos incomodá-lo com isso,
apenas no caso de causar problemas.— Eu coloquei meus olhos em Kylo,
deslizando para fora da cama e em seu colo. Ele envolve seu braço em volta de
mim. Este é o primeiro carinho que demonstramos em torno dos outros. —
Feliz Aniversário.
Ele sorri.
—Como você dormiu?
—Acordar foi melhor.
Risadas se movem pelo ar.
Meu rosto aquece e eu chupo meus dentes tentando me afastar dele. —
Deixa para lá!
Mas ele me abraça forte e perto. —Ok. OK. Desculpe.
Eu reviro os olhos. —Onde nós vamos comer?
Kylo olha para cima, pensando. —Existem bons lugares para ramen?
Meus olhos se movem para Stone. Eu não conheço muitos lugares,
especialmente não ramen.
Stone acena.
Como ele sabe?! E por que ninguém se ofereceu para me levar lá? Filhos
da puta.

Kylo passa a mão pela minha espinha, e isso me faz sentar mais ereta. Eu
quero que ele me toque mais.
—Olhe para ela, sempre pronta para mais,— brinca Xave.
Eu reviro os olhos, olhando para ele. —É porque alguém não me agradou
o suficiente.

CAPÍTULO 17
Esmeray
Estou fazendo minha dança de rabanada matinal como quase todas as
manhãs. Posso engordar assim, mesmo sendo uma criança gordinha por causa
do meu pai. Faço contato visual com Reed, que ficou bêbado e passou a noite.
Idiota. Quase me esqueci dele ontem à noite, absorto demais em meus homens.
—Não me julgue,— eu digo, depois de engolir a bondade.
Ele acena com a cabeça, olhando para baixo com um sorriso.
Sinto o desgosto dos meus rapazes através do nosso vínculo, mas me
deleito com a ideia de que ele realmente pensa que vou perdoar o que ele fez.
Eu não era estúpido. Eu segui em frente, feliz com os companheiros que tenho
e que posso ter.
Eu envio um olhar para Krew, cuja mandíbula é provocante. Eu corro
meu pé por sua perna, uma vez que chego ao joelho, ele olha para mim. Eu
corro meu pé mais perto de sua coxa. Ele afunda mais baixo, então meu pé toca
seu pau, já duro. Esse é meu bebê.

A alta rotação de um motor vem de fora. Eu me contorço um pouco. —
Quem está aqui?
Krew se afasta, consertando sua virilha antes de se levantar. —Presentes
para vocês três.
Eu inclino minha cabeça, compartilhando um olhar com Kira, que dá de
ombros. Eu dou a última mordida na minha torrada francesa antes de me
levantar e segui-lo. Xave e Kylo logo atrás. Krew leva todos nós e a família de
Stone até a porta da frente.
—Então,— diz Krew, me fazendo tremer de antecipação. A porta ainda
está fechada atrás de mim. —Kylo me contou sobre como vocês dois e seu pai
trabalharam em carros de projeto e que vocês se uniram assim…
Xave estreita os olhos. —Subarus...— Eu olho para ele. Eu não sabia
disso.
Ele assente, abrindo a porta.
—De jeito nenhum,— diz ele com um sorriso rastejando em seu rosto. Eu
os deixei sair primeiro, apreciando os sorrisos em seus rostos.
—Eles são carros projetos, mas achei que seria divertido customizá-los.
Estou prestes a tocar o ombro de Krew enquanto os dois garotos se
movem para seus carros Ying yang Subaru WRX. Mas então eu vejo Lúcifer,
de pé ao lado do meu bebê . Minha primeira moto, mas parece que eles fizeram
muito trabalho nela, mas posso dizer que é ela. Preto fosco elegante com, —
Alfa escrito na lateral em letras brancas Porra.
Meus olhos começam a lacrimejar. —Krew…
—Demorou um pouco. Sinto muito,— diz ele.
—Eu vou chorar. Não...— Respiro fundo. —Não. Eu não vou

Ele me puxa contra ele e sussurra: —Vá.
Vou até ela, ordenando que Lúcifer saia do caminho enquanto subo. A
moto vibra entre minhas pernas e eu quase gemo. —Ela ronrona tão bem.
—Você causou sérios danos a esta motocicleta,— diz Lúcifer, com as
mãos nos quadris.
—Queimadura na estrada e tudo. Essa foi a noite em que descobri que
era uma Loba,— digo com um sorriso e um aceno de cabeça. Olho para o
pequeno painel da motocicleta, vendo uma foto de meu pai e eu sob o vidro.
Eu escovo meus dedos sobre ele, olhos ardendo com lágrimas. Eu não abri o
álbum de fotos desde a primeira vez que passei por ele. Foi doloroso. Eu senti
falta do meu pai mais do que nunca ultimamente e ansiava apenas falar com
ele. Ele me protegeu. Ele me transformou na pessoa que sou hoje. Eu não estava
mais amargurada com ele, graças à terapia.
Eu não percebi que estava chorando até que os braços de Krew estavam
ao meu redor. —Eu não queria fazer você chorar,— diz ele.
Eu o abraço de volta, enxugando minhas lágrimas. —Desculpe. Estou
bem.— Minha voz falha um pouco. Também me lembra de todas as lutas que
enfrentamos até agora. O quanto Krew era um jogador e o quanto ele me ama
agora.
Ele beija minha bochecha. —Eu sinto Muito!
Eu rio, puxando para trás. —Estou bem, apenas uma bebê grande.
Kai dá a volta na motocicleta, olhando para o painel. —Quem diria que
seria preciso uma garota com pés bonitos para transformar Krew em um
romântico sentimental?

Isso me faz gargalhar quando desligo minha moto e coloco o descanso.
Eu desço, abraçando adequadamente meu companheiro. —Eu te amo,
obrigado,— murmuro em seu ouvido. Não há muito pensamento por trás
disso, mas eu quis dizer isso.
Ele endurece, mas apenas por uma fração de segundo. —Eu também te
amo, Esmeray.
Eu puxo de volta. —Quanto custou isso?
Ele dá de ombros. —Seu seguro pagou por tudo, além da pintura Alfa.
Lúcifer fez isso.
Olho para Lúcifer. Eu não sabia que Krew o conhecia bem.
—Todos trabalhamos juntos na loja,— diz Krew.
Eu sorrio. — Achei que você não gostasse dele?
Ele balança a cabeça. —Não, não, eu acabei de chamá-lo de filho da puta.
Lúcifer sorri, encostado na minha moto. —Então...— Eu olho para seus
olhos castanhos escuros enquanto eles apertam com seu sorriso. —Vocês
estavam falando de mim?
Eu zombo. —Você tem razão. Ele é um filho da puta.
—Te disse!
Afasto-me deles para o carro preto de Xave. Deslizo no banco da frente,
bem no colo dele, sem me importar com o que ele quer ou não.
Olhando para o painel em branco, eu rio. Não há foto ali. —Parece que
sabemos quem é o favorito.
Ele revira os olhos. —Eu não chupo o pau de Krew.
Eu não faço isso há um tempo... Talvez eu devesse. Talvez eu devesse
fazer todos de uma vez.

—Querido Deus!— Kira grita. —Precisamos ensiná-la a esconder seus
pensamentos.
—Por favor,— Kai quase implora, o rosto vermelho.
Xave se inclina para frente e sussurra: —Meu painel será preenchido com
polaroids de seus nus.
Eu olho para ele, empurrando-o para trás. Agora meu rosto está
vermelho. Mude o assunto. Mude o assunto. —Uh, você não me disse que
costumava trabalhar em carros.
Ele dá de ombros. —Ash e eu conversamos ontem à noite sobre eu
trabalhar com ele e Krew.
—Uau! Sério?— Olho para Ash, o irmão de Zeno que está conversando
com Kylo. —Kylo gosta de trabalhar em carros?
Ele balança a cabeça. —Não mais. Ele gosta... de coisas nerds.
Eu digo. —Ele fala muito sobre Star Wars.— Kai e ele falam muito sobre
isso, e eu escuto como se soubesse do que eles estão falando.
—Papai assistia com ele o tempo todo.— A voz de Xave suaviza.
Eu corro a mão pelo peito de Xave em seu cabelo. —Felizmente, eu pedi
alguns presentes de Star Wars para ele e algumas coisas para você ontem à
noite.
Ele revira os olhos. —É por isso que eu não te contei sobre meu
aniversário.
Eu zombo. —É bom dar presentes, Xave. Isso deixa as pessoas felizes.
Ele suspira. —Eu odeio presentes.
—Você gosta deste carro?

Sua língua umedeceu seus lábios. —Sim. Mas vou acabar pagando de
volta.
Eu penso por um momento. —O aniversário dele é em julho. Pague-o de
volta então…
Ele bufa, recostando-se nos assentos e colocando uma das mãos atrás da
cabeça. Seu cabelo preto grosso está preso em um coque.
—O carro é bom pra caralho, no entanto.
Um sorriso se curva em seus lábios. —Sim... É porra.
Eu saio de seu colo e vou até o carro de Kylo. —Uau! Xave! O carro de
Kylo é muito melhor!
—É a mesma coisa!— Xave grita, me fazendo rir.
Os olhos de Stone se movem para mim quando me aproximo do carro de
Kylo. —Nós vamos deixar Ash na casa dele. Você quer vir?
Eu aceno, balançando as teclas com entusiasmo. —Sim!
—Calças e mangas compridas. Eu não estou lidando com sua
queimadura na estrada novamente,— ele ordena.
Eu reviro os olhos. —Pensei que fosse a Alfa.
—Vá antes que eu te coloque no banco de trás.
Rapidamente, eu me viro, passando pelo grupo para dentro da casa.
Enquanto me dirijo para as escadas, vislumbro algo branco e preto e fofo no
espelho, me fazendo congelar e voltar.
Parecia...uma Loba em meu lugar.
Mas ela se foi agora.
—Era você, Luna? Eu falo comigo mesma. —Você está animada para um
passeio?

Meu coração pula de alegria, e eu considero isso um sim .
Dirigir na estrada aberta deixa meus nervos à flor da pele. Cada pedaço
de mim quer passar pela caminhonete de Stone e pelo carro novo de Xave. Mas
espero pela primeira chance que tiver.
Eu acelero, mudando de faixa e passando pelo carro de Stone, depois do
Xave.
Ele acelera para tentar me pegar.
Mas eu sou muito rápida, correndo com ele.
Para ser uma porra de um show, eu coloco um cavalinho, ganhando
velocidade. Meu coração dispara quando o pneu da frente bate contra o
pagamento e eu continuo.
Minha Loba uiva, e eu a sinto muito mais claramente, quase como se eu
fosse mudar agora. Fecho os olhos por uma fração de segundo, pois devo
diminuir a velocidade para um sinal vermelho.
—Então, era você. Este tempo todo,— murmuro, chegando a uma parada
completa. Eu quero chamar minha Loba. Quero senti-la de novo, mas só faço
isso na minha moto. Durante anos, tenho tentado suprimi-la, silenciar minha
Loba, mas agora não consigo. Não mais.
Xave puxa bem ao meu lado. —Você é uma daquelas garotas loucas e
imprudentes, não é?— Ele diz com uma risada.
Eu sento ereta. —Estou andando de moto há mais tempo do que você
brinca com seu pau. Posso ser imprudente, mas você dirige devagar.
Xave revira os olhos, acelerando o carro.
Eu me inclino para frente, balançando minha bunda um pouco.

Seus olhos se movem para minha bunda assim que a luz fica verde. Eu
começo, acelerando meu motor para a frente. —Traidora!— Eu o ouço gritar
atrás de mim. Eu dou uma risadinha, ganhando vantagem enquanto nós dois
descemos a estrada, ziguezagueando pelo tráfego.
Eu gosto de como chegamos perto de um pouco de tempo sozinha.
Sento-me, volto um pouco para trás enquanto me movo das alças. Por
dentro, meu corpo relaxa ... é muito estranho ter meu corpo relaxado durante
esse momento ... e eu me sinto... bem . Eu me sinto mais perto da minha Loba
do que nunca. Eu sinto que não há uma única preocupação e tudo está bem
pela primeira vez. Eu me inclino para trás, pegando as alavancas novamente
porque, embora eu seja imprudente, eu sei o perigo de acelerar sem as mãos.
Chegamos à casa de Zeno ... uma bela mansão enorme ... alguns minutos
depois. Stone soltou Ash antes de me sinalizar para ele. Eu recuo
cuidadosamente para sua janela.
—Temos mais uma parada,— diz ele.
Eu inclino minha cabeça. —Onde?
—Me siga. É uma surpresa.
—Você dirige devagar. Não.— Isso e eu odeio surpresas. Houve umas
cinco nos últimos dois dias.
Kai se inclina para frente. —É uma surpresa para a matilha…
Minhas sobrancelhas se juntam. —Que só você e Stone sabem?
Kai acena com a cabeça.
Não consigo ler a mente dele. Ele é tão bom em esconder seus
pensamentos. Eu faço uma careta, deslizando meu visor para baixo. —Tudo
bem... eu vou atrás do vagabundo.— Ouço Kira bufar do banco de trás.

Stone assume a liderança e eu sigo com Xave no meu encalço. Eu provoco
Xave e os caras em seu carro: Kylo, Zeno e Krew. Eu corro minha mão sobre
minha bunda, batendo um pouco. Sentir a luxúria de Krew e Zeno me permite
saber que funciona. Eu trabalhei duro para essa bunda, malhando quase todos
os dias.
Depois de uma viagem de vinte a trinta minutos, Stone estaciona em uma
bela casa com um quintal enorme e a floresta atrás dela. É uma história de dois
andares com janelas em todos os lugares da casa. Há uma cerca branca na
frente do quintal e uma varanda que envolve a frente da casa para o lado
esquerdo. À direita há uma longa entrada e uma garagem separada.
Stone desliga o carro, pulando e fazendo todos os outros saírem. Eu
desligo minha moto, chutando o suporte e pulando. Tirando meu capacete,
olho ao redor do bairro, me sentindo estranha enquanto me dirijo a Stone. —
Você sabe como é estranho estar fora da casa de alguém?
Stone se inclina na traseira de seu caminhão. —É por isso que é nosso, se
quisermos.
Meus olhos se arregalam quando ele balança um molho de chaves em
nosso rosto.
—Comecei a pensar depois do que o Xave disse e achei que seria bom
começar a procurar. Fica a trinta minutos da academia, mas a vinte minutos da
oficina de Ash. Quarenta minutos da casa dos meus pais, vinte minutos da mãe
de Kira e da família da gêmea,— explica. —Dez quartos, oito banheiros e meio
com espaço para dois escritórios. Sala de jantar, cozinha americana, sótão,
porão acabado e piscina.
Está em silêncio enquanto eu absorvo o que ele diz.

—Esmeray?— Suas sobrancelhas se juntam.
Eu engulo. —Espere, você deveria ter falado com os outros. Talvez eles
não quisessem morar com você, e... eu odiaria... eu queria falar com todos eles
sobre isso, mas não achei...
Stone se aproxima de mim, segurando meu rosto. —Tenho vinte anos.
Não quero mais morar com meus pais.
—Mas eu não tenho um emprego.
Ele resmunga. —Dois em cada seis de nós fazem. Três em oito se
contarmos os outros companheiros. Zeno e eu estamos recebendo um trabalho
de construção de Khaos, fazendo cinco de oito. Kai quer ir para a faculdade.
Eu puxo de volta. —Para ensinar?
Kai acena com a cabeça, olhos no chão.
Isso foi mencionado uma manhã durante o treino e, a partir de então,
imaginei Kai como um professor, me levando em sua mesa.
—Foco,— Kai gagueja.
—Ah, sim, desculpe.— Eu coloco as mãos de Stone de volta no meu rosto.
—Você não precisa trabalhar. Além disso, somos crianças ricas e
mimadas que ficaram ricas por causa do seu pai. Seu pai ajudou nossas famílias
a crescerem e se tornarem tão bem-sucedidas quanto somos hoje. O mínimo
que podemos fazer é cuidar da filha dele... Nossa Alfa. Se você não estiver
pronta...
—Ah, eu sou! Eu me sinto mal fodendo na casa dos seus pais todos os
dias,— eu digo, rapidamente. —Eu costumava dançar nua na cozinha do meu
pequeno apartamento, e eu sinto falta de ter meu próprio espaço novamente,
mesmo que eu ame sua família e tudo mais, eu...

—Acalme-se,— diz Kai, ganhando uma risada profunda de Zeno.
—Eu posso vender arte e fotos de pés,— eu finalmente declaro com um
bufo.
—Sim. Não. É aí que eu traço o limite,— diz Krew. —Serei seu único
cliente.
Eu rio, balançando a cabeça.
—Nós estamos vendo isso?— Stone pergunta, balançando as chaves.
Eu mordo meus lábios. Este foi um grande passo com meus seis
companheiros, e talvez Lúcifer e Axton. Mas eu sei, não tenho nada me
segurando além de mim. Eles são tudo o que tenho agora. Eu concordo. —
Vamos conferir.

CAPÍTULO 18
Esmeray
Kylo senta com Xave, rindo de alguma coisa enquanto esperamos pelo
ramen. Decidimos ir a um bom restaurante de ramen para jantar com os pais
de Stone, minha matilha, Lúcifer, Kira e sua namorada. Mas meus olhos
continuam pensando em Kylo.
Vimos aquela casa e instantaneamente todos adoramos. Liza tem bom
gosto. Assim que ela recebeu nosso sim, ela começou a planejar como decorar
as coisas e eu deixei. Não entendo nada de decoração. Meus únicos pedidos
são um carrinho de café para a galera, uma cozinha funcional, e um dos
escritórios feito para ponto de encontro da matilha. Os outros têm pedidos
iguais aos meus.
Reivindicar.
Os olhos de Kylo se movem para os meus como se ele tivesse ouvido.
Eu olho para a minha bebida e tomo um gole. Legalmente, o único
autorizado a beber é Lúcifer. Ele fez vinte e um, o que me parece tão estranho

por causa do quão baixo ele é. Ok, ele não é baixo, ele é um pouco mais alto
que eu, apenas menor que todos os outros caras.
Eu olho para ele. Ele está conversando com Krew sobre carros, mas
quando uma garota bonita passa, seus olhos se dirigem para a bunda dela.
Ciúme aperta contra o meu peito enquanto eu o observo. Idiota. Ele nem
é meu, e eu quero que ele seja totalmente leal.
Lúcifer sente meus olhos nele porque ele se vira para olhar para mim, um
sorriso nos lábios.
Idiota. Ele não é meu. Por que eu me importo? Ignore o filho da puta.
Eu me inclino em Stone. —O que você conseguiu comer?
—Ramen de barriga de porco crocante.
Eu cantarolar. —Isso soa bem. Posso tentar quando chegar?
Ele concorda. —O que você conseguiu?
Inclinando-me para o outro lado de Zeno, pergunto: —O que eu ganhei
de novo?
—Shoyu ramen.
Eu concordo. — E o que você conseguiu?
—Ramen salteado de camarão.
Eu concordo. —Mhm, posso tentar um pouco quando chegar?
Zeno revira os olhos, mas assente.
Volto para Stone. —Eu tenho... Shoyu ramen. Zeno encomendou para
mim. Havia muitas opções que pareciam boas.
Stone balança a cabeça e agarra minha perna, puxando meus olhos para
cima. Há um sorriso em seus lábios. —Como vai você, querida?
Eu me inclino mais para ele, amando seu calor. —Fantástica. Você?

—Eu me sinto bem.— Ele olha para mim. —Gostou da casa?
—Adorei. Foi fantástico.
Ele concorda. —Espero que você não pense que eu estava exagerando.
Eu balanço minha cabeça. —Eu queria falar com você sobre isso, de
qualquer maneira. Mas o dinheiro me segurou…
Ele beija minha testa. —Nunca mais.
Eu enrosco meus dedos nos dele. —Você gosta de Xave e Kylo?
Ele suspira. —Eles cresceram em mim.
Eu sorrio, esfregando meu polegar contra as costas de sua mão. Logo, a
comida sai e os caras me deixam experimentar todas as refeições. Eu os deixei
tentar o meu também... infelizmente.
Eles trouxeram sorvete frito e cantaram parabéns para Kylo e Xave.
Afinal, eles são gêmeos.
No geral, noite divertida, penso enquanto saio segurando a mão de
Stone.
Krew pressiona a boca no meu ouvido. —Posso finalmente andar de
moto com você?
Eu aceno, puxando minhas chaves.
Mas então eu sinto. O cabelo no meu pescoço se levanta. Ouço o chicotear
de algo correndo rápido e o raspar de pregos contra o pagamento, a
quilômetros de distância.
—Alguém sente isso?— Eu me viro, ouvindo atrás da pequena faixa de
lojas na floresta.
Stone pisa na minha frente. —Lobos da meia-noite?— Eles se
aproximam, todos se espalham e ficam me protegendo.

Eu balanço minha cabeça. —Oni.
Silver se anima, levantando o telefone. Mas para quem ele pode ligar
quando eles já estão aqui?
Batida!
Eu estremeço, cobrindo minha cabeça quando algo sólido cai em um
carro ... felizmente não um dos nossos. O carro racha sob a pressão e começa a
guinchar. Um lobo negro envolto em fumaça preta nos encara. Gosma preta
escorre de seus lábios, chiando quando atinge o carro abaixo dele. Ele dá um
passo à frente, olhos brancos travando em mim.
Eu me viro, vendo mais nos cercando.
—Quantos problemas teríamos se mudássemos?— Kai sussurra para
Silver.
Olho para Silver enquanto ele diz: —Nenhuma.
É quando o grande lobo no carro ataca. Ele gira, enrolando sua cauda
enorme em volta de mim e me arremessando no ar. Eu tento alcançar alguém
... qualquer um ...mas não sinto nada além do chão enquanto eu bato nele e
rolo.
Baque!
—Esmeray!— A voz de Stone se aprofunda quando ele deixa seu lobo
assumir. O som deles se movendo enche o ar, ossos quebrando e o estrondo de
rosnados.
Eu me levanto, sentindo o líquido escorrer pelo meu rosto. Hálito quente
atinge meu rosto enquanto olho nos olhos brancos de um lobo Oni. Meu
coração bate alto no meu ouvido enquanto minha cabeça gira. —Foda-se,— eu
digo rapidamente, espetando meu punho em seus olhos. O lobo uiva, fechando

os olhos enquanto ele se aproxima de mim. Meu punho envolve sua
mandíbula, torcendo e levantando meus pés. Eu dou ao lobo alguns chutes
fortes.
Saia , ouço a voz de Stone na minha cabeça.
Eles sempre querem que eu vá embora. Não posso. Este era o dia de Kylo.
Aniversário do meu companheiro. Como eles se atrevem a arruinar isso para
nós?
O mesmo lobo salta para mim. Eu torço rápido, chutando-o no queixo.
Ele voa de volta, afastando a dor e sacudindo o pelo.
Eu corro para minha mochila.
Esmeray, Stone avisa.
—Pare com isso, Stone. Eu não vou deixar vocês.
Gritos vêm de dentro do restaurante e as pessoas começam a sair
correndo. Há um lobo dentro . Posso dizer pelo estilhaçamento de vidro na
janela da frente.
Foda-se . Eu pulo pela janela, espiando dentro.
Uma das garçonetes está sendo despedaçada por dois lobos Oni. Seu
rosto está sem vida e ela não está se movendo. Seu sangue empoça de suas
feridas.
Meu coração cai enquanto eu rapidamente examino a área em busca de
algum sobrevivente, vendo uma criança debaixo da mesa. Ele está enrolado
em uma bola, lágrimas escorrendo pelo rosto. Eu aceno minha mão para
chamar sua atenção.
Seus olhos saltam para mim, vacilando.
Eu faço sinal para ele vir aqui.

Ele balança a cabeça.
Eu coloco um dedo indicador em meus lábios e faço sinal para ele vir até
mim. Eu viro lentamente, estendendo meus braços.
Lenta e trêmula, ele se move de debaixo da mesa, estremecendo quando
o lobo estala o osso do servidor.
Eu tento manter um rosto calmo, chamando sua atenção novamente com
um aceno de mão. Ele começa a se mover para mim e está quase em minhas
mãos quando estala.
Ele pisa em um prato quebrado. Seus olhos se arregalam enquanto ele
congela de medo.
O lobo congela, sangue escorrendo de seu queixo. Eu encontro seus olhos
pálidos e então nós dois atacamos. O lobo se move na mesma velocidade, mas
eu chego ao garoto mais rápido. Eu o pego em meus braços enquanto os dois
lobos batem na parede ao nosso lado. Ele se agarra a mim enquanto eu torço e
uso minhas costas para sair pela janela grande. Os lobos me seguem enquanto
eu tropeço para trás em um carro. O carro sacode, mas mal se move. É da Stone.
—No carro.— Coloquei o garoto no chão e o deixei entrar. Os lobos me
atacam quando a porta do carro se fecha.
Eu agarro um deles pela mandíbula, chutando o outro no rosto. Mas ele
só tropeça um pouco para trás e ataca novamente. Eu me esquivo, deixando-o
bater no caminhão.
A criança dentro grita.
Olho para ter certeza de que não há nenhum amassado no carro de Stone.
Eu rapidamente monto o lobo na minha mão, batendo forte com meu cotovelo
e nocauteando-o. Um rosnado atrás de mim me faz correr para a parte de trás

do carro. Um lobo me ataca de lado e eu caio em um lobo preto peludo. Eu
posso dizer quem é pelo nosso vínculo quando nos tocamos.
Xave.
—Desculpe,— murmuro, usando-o como alavanca para chutar de volta
o lobo Oni.
Mova-se, ele ordena.
Eu rolo sobre suas costas e o deixo atacar aquele que eu havia chutado.
Eu olho. Minha matilha está indo bem trabalhando em conjunto. Eu vejo um
lobo marrom escuro. Esse é Lúcifer. Ele está lutando ao lado de Krew.
Esmeray! Kai chama e eu sinto o peso de um lobo bater na minha lateral.
Eu torço meu corpo inteiro, assumindo o controle e montando nele. Eu puxo
meu punho fechado para trás para socá-lo.
Pare com isso! A voz diz na minha cabeça.
Eu congelo como o lobo abaixo de mim faz.
Não toque na minha companheira. Olho para cima para encontrar a voz,
mas... não consigo. A voz não é de nenhum dos meus companheiros.
Baque.
Um lobo preto fumegante pula na minha frente. Eu acho que é um Oni
da fumaça preta subindo no ar, mas seu rosto é de um lobo em vez do
esqueleto, e seus olhos são escuros, em vez do branco que geralmente são.
Minha companheira. Não toque.
Ele se aproxima.
Eu me movo para trás.

Minha companheira. Minha companheira. Minha companheira, sua voz
soa na minha cabeça. Em seguida, ele agarra o lobo no chão pelo pescoço e o
torce com força uma vez.
Morto!
Eu suspiro, caindo de bunda com as mãos trêmulas. Quem é? Eu não
tenho outro companheiro. Eu saberia, certo?
Parece-me.
Os meus... matar... os... os outros...
Seus olhos olham para Kai, que está mais próximo. Kai o encara de volta,
o peito arfando de medo. O lobo demônio se move, mas eu bloqueio seu
caminho. —Não se atreva a tocá-lo,— eu cuspo.
Ele rosna para mim, mas uma explosão de coragem ressoa em meu peito.
Esse é meu companheiro. Ninguém vai machucá-lo, eu penso com ele.
Seus olhos escuros me examinam, então ele abaixa a cabeça. Faço isso por
você, Luna.
Meu peito aperta e eu grito. Ele não parece notar e continua me cercando.
Eu agarro seu pelo e o puxo de volta.
O lobo se vira e estala.
—Axton, pare!— Eu ouço a voz profunda de Lúcifer.
O lobo congela, os dentes arreganhando para mim.
—Axton?— Eu sussurro.
Ele olha para mim.
Não... essa coisa não poderia ser Axton.
—Controle seu lobo!— Lúcifer estala.
Axton se afasta.

—Controle esses lobos!
Minha cabeça se volta para Lúcifer quando ele diz isso. Ele está nu, mas,
infelizmente, não posso apreciá-lo. —O que?
Axton caminha lentamente em direção à floresta. Seguir.
E assim, todos eles param de lutar contra meus companheiros e se
movem para seguir Axton. Isso não pode ser Axton. Não meu Axton.
Eu vejo todos eles passarem por mim. —Axton!— Eu grito.
Ele chega ao topo da colina e torce a cabeça antes de se transformar em
um homem grande. Os lobos passam por ele, seguindo em frente. Seu corpo é
grande e largo, como o de Stone. Tatuagens escuras cobrem quase todo o seu
corpo. Então ele se vira e, embora eu não veja Axton há anos, sei que é ele.
Fico em silêncio, ouvindo o conselho gritar com Silver por sua ,—
estupidez. Repito aquele momento várias vezes na minha cabeça. Axton é um
lobo Oni.
—O quão estúpido você é? Civis?— Diz Ricci. —Como você se atreve a
mudar na frente deles?
Reviro os olhos, sentindo a raiva crescer em meu peito. —Da próxima
vez, vamos ser malditos.
Seus olhos estalam para mim. —Diz a Alfa que não pode mudar.
Eu rio, ignorando o aviso de Stone. —Foda-se. Não tivemos escolha. Eles
nos atacaram.
—E por que isto? E você faz com que eles queiram vir atrás de você? Você
está em aliança com esses lobos malvados?

—Eu não posso nem mudar, e você acha que eu os estou controlando?
Idiota.
Antes que ele possa dizer mais alguma coisa, Brick fala. —Foi legítima
defesa, tenho certeza,— ele retruca, olhando para o membro do conselho.
—Podemos arranjar uma desculpa para a mudança.
Michael olha e aponta para mim. —É sua culpa que essas pessoas
inocentes estejam mortas.
—É o bastante!—Silver . —Você pode gritar comigo, mas deixe a
companheira do meu filho em paz.
Ele parece querer dizer outra coisa, mas reprime o insulto. —Menos de
quinze dias, Esmeray. Você vai mudar ou você e seus companheiros vão
perder a oportunidade de estar na Moon Born Academy.
Eu levanto meu dedo médio enquanto ele se afasta.
—Classe,— Stone geme.
Eu quero xingar todo mundo e ir embora.
—Vamos, Lúcifer,— diz Brick.
Agarro o pulso de Lúcifer querendo fazer perguntas, mas seus olhos
dizem que não. Não é a hora ou o lugar certo. Eu lentamente o libero, limpando
minha garganta. —Você não está ferida?
—Estou bem. Falo com você em breve, Alfa.
Concordo com a cabeça e o vejo se afastar, entrando no carro com seu
pai. —Todo mundo está bem?— Uma coleção de sim soa ao nosso redor.

CAPÍTULO 19
Esmeray
Sento-me no meu quarto depois de ser repreendida por Stone.
Aparentemente, eu tenho que ter respeito pelos membros do conselho. Como
o inferno. Por que eu deveria respeitar alguns velhos brancos que não me
respeitam? Ele era tagarela e eu estava defendendo a matilha e Silver.
Há uma batida na minha porta, chamando minha atenção. Talvez seja
Stone aqui para se desculpar. Vou até a porta, abrindo-a.
Mas em vez de Stone, Kylo está lá. —Podemos conversar por um
segundo?
Eu aceno, movendo-me para o lado e deixando-o entrar.
Ele se move, sentando na minha cama, mas ele fica quieto.
—Uh... Como você gostou do seu aniversário?— Peço para quebrar o
silêncio.
Ele sorri para mim. —Foi fantástico. Obrigada.
—Seus presentes chegarão em breve, ok? Não me agradeça ainda.

Ele estende a mão para mim, e eu devo me aproximar, para que ele possa
me tocar. Suas mãos agarram minha cintura e me puxa entre suas pernas.
—É sobre isso que você queria falar?— Digo com um sorriso malicioso
nos lábios. Eu posso ver sua grande protuberância através de seu moletom
cinza. Eu sinto que os homens sabem o que o suor faz com as mulheres. Minha
boceta aperta ao lembrar o quão grosso ele é.
Ele cantarola, agarrando meu rosto e puxando-o para ele. Eu não
esperava essa resposta. Estou apenas brincando com ele, mas assim que nossos
lábios se tocam, quase posso sentir o gosto do desejo e da luxúria em seus
lábios. Eu suspiro em seus lábios, alcançando e agarrando seu cabelo
comprido. Ele o manteve abaixado a noite toda e tudo o que eu queria fazer
era agarrá-lo.
Eu me afasto, empurrando-o enquanto ele tenta mergulhar para outro
beijo. —Kylo…
Ele se aproxima da borda, pressionando seu pau bem contra a minha
coxa.
—Você queria falar sobre alguma coisa?— Eu pergunto.
Sua língua molha seus lábios, olhos escuros encontrando os meus. —
Quase te perdi hoje.
Eu engulo em seco, me sentindo mal por meu corpo estar tão excitado.
Acabamos de ser atacados novamente. Axton é um lobo Oni e poderia ter
matado eles e eu. No entanto, aqui estou eu querendo agradar Kylo. Axton ia
matá-lo e aos meus outros companheiros. —Quase perdi todos vocês…
Ele puxa meus lábios de volta para os dele, mas ele não me beija. Nossos
lábios estão tão próximos, roçando um no outro. —Quero você. Eu quero sentir

você, me unir a você. Eu quero ser reivindicado esta noite, se nossos lobos
acharem que é hora.
Ele diz as palavras certas para me deixar no clima. Minha Loba não quer
nada além de reivindicá-lo. —Kylo,— eu expiro, agarrando seu ombro.
—Eu me arrisquei hoje e não posso fazer isso de novo. Eu preciso gozar,
e preciso que esteja dentro de você. Sua voz é tão suplicante. Ele está
implorando.
O calor atinge meu estômago, e eu mergulho para um beijo. Febrilmente,
nós nos agarramos. Ele agarra meu cabelo, deslizando sua língua em minha
boca e quando me toca, eu gemo. Sua outra mão me puxa para seu colo.
Eu monto nele, me abaixando e puxando a bainha de sua camisa. Nós
nos separamos para tirar sua camisa, mas instantaneamente nos conectamos
novamente. A necessidade de rolar meus quadris toma conta, deixando meu
clitóris correr contra seu longo comprimento.
Seu pau se contrai e ele choraminga. Eu me pergunto se ele acabou de se
esquivar e percebeu o quão perto ele estava de vir. O pensamento dele
brincando com seu pau envia faíscas por todo o meu corpo. A necessidade dele
cresce.
Eu me afasto e tiro minha camisa e sutiã em um movimento.
Antes que possamos nos beijar novamente, ele agarra meu mamilo,
girando sua língua, tão lentamente como Xave fez comigo. Isso me deixa louca.
Eu não preciso devagar. Eu preciso dele.
Eu o puxo para cima e o empurro para baixo na cama. —Sem
provocações. Eu quero reivindicar você.— Eu beijo ao longo de seu pescoço,

para suas tatuagens em seu peito, sobre seu abdômen e eu corro minha língua
sobre seu quadril.
—E, no entanto, aqui está você brincando,— diz ele, olhando para mim
com um sorriso.
Eu agarro seu cós e juntos abaixamos suas calças, liberando seu pau. Ele
salta ereto no meu rosto, veias latejando em direção à ponta. —Há quantos dias
você está na borda?
—Cinco dias.
Eu gemo, lambendo meus lábios. Eu olho para ele através dos meus cílios
e lambo seu eixo até a ponta.
Ele geme, a cabeça caindo para trás. —Santo...— Envolvendo minha boca
ao redor da cabeça, eu chupo. E quando minha língua toca seu buraco, ele
estremece e choraminga. —Não me provoque, Esmeray
Eu o tomo na minha boca e balanço minha cabeça. Seu pau se contorce
na minha boca, ansiando por uma liberação.
Quando vou mais rápido, ele agarra meu cabelo e me puxa. —Você não
quer me reivindicar? Porque eu vou gozar na sua boca se você não parar.
Meus olhos se arregalam e uma risada cai da minha boca. Lentamente,
eu me levanto, abaixando minhas calças e tirando minha calcinha. Seus olhos
vagam pelo meu corpo como se ele nunca tivesse visto isso antes. Ele se move
para trás enquanto eu rastejo sobre ele até que seu corpo esteja totalmente na
cama.
—Sem preliminares?
Eu agarro seus dedos e os movo para minha boceta. —Já estou pingando.
Ele geme, deslizando um dedo dentro de mim.

Eu suspiro quando ele puxa e adiciona outro. —Porra, você já se sente
tão bem,— ele respira. Seu polegar esfrega para cima, girando até que eu me
contorço quando ele encontra meu clitóris.
—Oh,— eu suspiro, a cabeça caindo para trás enquanto ele desliza os
dedos para fora e para dentro.
—Monte meus dedos.
Eu me mexo para que eu possa me levantar lentamente e cair de volta
sobre ele. Juntos, ele me fode enquanto eu monto seu dedo. E quando seu
polegar acaricia meu clitóris, meus quadris tremem com um orgasmo. —Eu
estou ... —Por favor, não pare.
Ele ri. —Continue pulando, baby.
Abro meus olhos, olhando para o sorriso em seus lábios. Seu cabelo para
fora e para baixo, espalhado em torno dos travesseiros. Seus olhos
amendoados me observam, e seus lábios carnudos se curvam em um sorriso.
Seu corpo é tão sexy, um braço coberto de mais tatuagens, um pedaço de peito
revestindo seu peito largo. Ele tem um pacote de seis que desce até suas marcas
profundas no quadril e pau grande.
—Kylo.— Eu fecho meus olhos, sentindo um aperto em meus quadris.
Eu me inclino um pouco para frente, fazendo com que seus dedos se enrolem
e eu enrijeço. É quando ele começa a mover o dedo, me fodendo até que um
orgasmo me inunda. Eu grito, unhas cravadas em seu peito.
—Boa menina, baby,— ele ronrona e lentamente puxa os dedos para fora
de mim.

Abro os olhos, ofegante quando ele enfia os dedos que estavam dentro
de mim em sua boca. Sua língua gira em torno deles, absorvendo todos os
meus sucos.
Ele tira os dedos da boca com um estalo. —Como você quer isso?
Eu rolo, sentindo meus quadris tremerem. —Você por cima. Estou farto
de trabalhar.
Ele ri, subindo em cima de mim. Eu abro minhas pernas para que ele
possa se estabelecer entre elas. Eu alcanço, puxando seus lábios nos meus. —
Espero que você saiba,— ele se afasta para falar, —que eu preciso te foder
devagar ou eu vou gozar rápido.
Eu lambo meus lábios. —Bem, então, foda-me já.
Sem desviar o olhar, ele chega entre nós, agarrando seu pau e guiando-
se para a minha entrada. Sinto uma leve pontada de dor quando ele entra em
mim, deslizando completamente. Nós dois compartilhamos um gemido, e eu
me agarro a ele.
Ele puxa para fora e desliza lentamente para dentro. —Puta merda! Você
se sente tão bem.
Eu deixo cair minha cabeça para trás, fechando meus olhos enquanto o
sinto me fodendo tão lentamente.
—Você é tão linda, Esmeray.
Abro os olhos para vê-lo olhando para mim. Se antes não me sentia
constrangida, sinto-me agora. Eu me sinto tão vulnerável com ele, confiando
nele o suficiente para ver tudo de mim. Eu balanço minha cabeça, rindo e
tentando desviar o olhar.

Mas ele prende minha cabeça com um bíceps. —Olhe para mim enquanto
eu te fodo.
Meus olhos saltam para os dele.
—Assim mesmo,— ele encoraja.
Estendo a mão e toco seu cabelo quando uma forte onda de emoção me
afoga, e digo: —Eu te amo, Kylo. Parece tão estranho que demorei tanto para
dizer isso a Kai e Krew, mas Kylo, parecia tão natural. Nos demos muito bem
nos últimos meses.
Ele sorri instantaneamente e se inclina em meus lábios. —Eu também te
amo, Esmeray.
Eu o puxo para mais perto, beijando-o docemente enquanto ele se move
mais para dentro. Minhas sobrancelhas se juntam quando abro a boca para
gemer.
Ele solta uma lufada de ar, franzindo as sobrancelhas. —Eu quero apenas
acelerar e te foder com tanta força, agora mesmo.
—Faça isso. Reivindique-me enquanto eu reivindico você,— eu sussurro.
Nós travamos os olhos enquanto suas estocadas ficam mais duras e
pesadas. Eu envolvo meus braços ao redor dele, gritando quando atinge um
lugar tão bom. Ele agarra meus quadris, cavando seus dedos em mim. Isso me
aproxima do limite. Eu quero ir nele. Eu quero senti-lo gozar.
Eu enterro meu rosto em seu pescoço, querendo mordê-lo.
Ele amaldiçoa no meu ouvido, gemendo. —Você se sente tão bem, baby.
Eu rolo meus quadris para encontrá-lo, apertando minha boceta. —Você
quer gozar?
Ele geme. —Não.

Eu rio. —Mas você não quer entrar em mim, Ky? Não me sinto bom o
suficiente para entrar?
Ele agarra os lençóis perto da minha cabeça, batendo em mim. —Porra!
Eu envolvo minhas pernas ao redor de sua cintura, esfregando contra ele
até que meu clitóris está esfregando contra os músculos da parte inferior de
seu estômago. Cada impulso, ele me envia cada vez mais perto. Eu fecho meus
olhos, sentindo a onda de prazer começar a apertar meus quadris.
—Porra. Estou chegando perto!
Ele agarra meu rosto e o move, então estou de frente para ele. —Olhe
para mim.
Minhas sobrancelhas franzem. —Kylo. E...II...— Minhas pernas
começam a tremer.
Ele arado mais forte, gemido escapando de seus lábios. Seu pau se contrai
me dizendo o quão perto ele está do fim. Meus olhos ameaçam rolar para trás
quando sinto a nitidez dos dentes caninos chegando.
Reivindicar , minha cabeça diz.
Seus olhos se fecham. —Porra! Porra! Estou gozando!
Eu o puxo para perto, cravando meus dentes em seu ombro. Sinto o gosto
de ferro em seu sangue quando a euforia me atinge. Meus olhos rolam para
trás quando ele bate em mim uma última vez, enviando nós dois ao limite.
Meus gemidos se misturam, desesperados para mostrar quanto prazer
estamos. Eu me agarro a ele, mas puxo meus dentes para trás, ofegante.
Seu pau se contorce dentro de mim até que ele finalmente desaba em
mim, e mesmo assim, sinto seu esperma deslizar para fora de mim porque é
demais.

Eu mexo meus quadris, sentindo o nó na base de seu pau.
Ele assobia. —Pare com isso.
Eu ri. —Eu quero sentir o nó.
—Dói um pouco, provavelmente por causa da borda,— diz ele com um
suspiro.
Eu corro minha mão sobre seu ombro, realmente gostando do peso dele
em mim. —Desculpe... eu disse que te amava.
Ele se afasta para olhar para mim. —Você não quis dizer isso?
Eu balanço minha cabeça. —Não, eu fiz! Só não sei se você está pronto
para isso ainda. Nos conhecemos há alguns meses e mal nos conhecemos,
certo?
Ele escova meu cabelo atrás da minha orelha. —Esmeray Devine.
Dezenove anos de idade. Negra, cubana e branca. Loba Alfa, viciada em
adrenalina. Cor favorita: rosa… Comida favorita: rabanada. Conheço essa
dança de cor e tenho a honra de vê-la dançar todas as manhãs. Você não gosta
de café e odeia meias combinando. Você odeia ser mimada, mas merece. Você
trabalhou duro toda a sua vida. Você desenha, tem oito amigos e adora banhos
de espuma.
Abro a boca para falar.
Mas ele continua. —Você é uma pirralha que adora atenção. Mesmo se
você for comprar comida, você quer atenção. Você fica feliz com as menores
coisas. Você ama a natureza e ama videogames. Você adora fazer coisas que
gostamos, até me ouvindo falar sobre Star Wars . Você é dura e forte, mas
também é suave e sensível.
Eu olho para ele, ouvindo atentamente.

—Há um milhão de coisas sobre você que eu não sei, mas prefiro passar
o resto da minha vida descobrindo do que esconder como me sinto.
Eu toco seu peito, finalmente sentindo o que ele sente. O amor desce
nosso vínculo que acabou de se formar. Sempre houve um fio, mas um vínculo
era muito mais profundo. Eu o amo... Eu amo ouvi-lo falar, mesmo que eu não
tenha ideia do que diabos ele está falando.
—Você disse que viu Star Wars ?
Meus olhos se arregalam. Ele pode ouvir meus pensamentos agora.
—Sua mentirosa!— Ele zomba.
Eu rio. —Uma mentira branca!
Ele zomba. —Agora teremos que assisti-los juntos.
E eu assistiria um milhão de vezes com você.
Ele sorri, beijando meus lábios docemente.

CAPÍTULO 20
Stone
Esmeray reivindicou Kylo.
Feliz por eles, penso, olhando para minha comida. Ela não age diferente,
favorecendo mais Kai ou Kylo, mas algo fica no fundo do meu peito, e eu não
consigo descobrir. Posso ter todo o tempo do mundo com ela. Se eu pedisse a
ela agora para me foder, ela o faria.
Mas…
Eu não fui seu primeiro e ela realmente viu Axton. Ele está livre da prisão
por causa dela e eu não posso deixar de desejar que ele ficasse lá. Ela não sabia
que ele estava desaparecido até que ele disse alguma coisa. Então ela pensou
que ele poderia ser um companheiro. Foi porque ele é ou porque ela o ama?
Eu mordi minha bochecha.
Eu nem conheço esse garoto. Lúcifer disse que Vixen o adotou e ainda
assim eu nunca o conheci. Por outro lado, não vimos muito Vixen e sua família
nos últimos anos. Isso está prestes a mudar porque Lúcifer agora é o
companheiro de Esmeray.

Eu não posso dizer se estou bem com isso ou chateado.
Eu gosto de Kylo e Xave. Eu gosto de Krew, Kai e Zeno... Mas esses dois.
Lúcifer é conhecido por foder as pessoas.
Pessoas. Ele é bissexual. O que é bom, mas ele é pior que Krew e não
pode sossegar.
Eu serei o único a recolher os pedaços da minha companheira.
Axton? Não ligue para a cadela arrogante. Ele é um maldito lobo
demônio e, no entanto, Esmeray chamou por ele. Depois que ele tentou atacá-
la? Ela é ingênua. Ela é uma cachorrinha apaixonada. Ela é imprudente. Rejeite
o filho da puta e siga em frente.
—Você está bem?— A voz doce de Esmeray interrompe minha linha de
pensamento.
Eu olho para cima. Não adianta mentir. Ela sabe que eu não estou. Seus
grandes olhos castanhos aparentemente tentam colocar tudo o que sinto para
fora. Eu só quero estar perto dela novamente. Eu quero reivindicá-la bem na
frente de todos e na frente daquele bastardo demônio. Então, dou de ombros e
volto a comer. Os caras vão para casa hoje para fazer as malas para nossa nova
casa.
Nosso Lar.
Isso tem um quarto para aquele filho da puta.
Meu pai irrompe pela porta. —Nós precisamos ir!
Meus nervos me alertam e me fazem ficar de pé. Eu faria qualquer coisa
pelo meu pai sem questionar.
—O que está acontecendo?— Minha mãe pergunta, de pé na urgência de
sua voz.

—Axton está na casa de Brick. Precisamos escondê-lo antes que o
conselho o encontre.
Eu zombo de seu nome.
—E Esmeray...
Meus olhos saltam para minha garota que está olhando para nós,
confusa.
—Por que?— Zeno questiona, mas está pronto.
—Porque eles acham que há jogo sujo com Axton saindo e ele sendo uma
dessas coisas.
Eu bufo, passando a mão pelo meu cabelo. Isso é o que ganhamos por
ajudar aquele filho da puta.
—Ele não é, certo? Ele parece mais consciente do que os outros,—
defende Esmeray. Isso me faz revirar os olhos. Pare de defendê-lo.
—Ele se transformou em humano também,— diz Krew.
Esmeray balança a cabeça. —Goldie também, mas ela se transformou em
um Oni.
Kylo a fez dizer Oni.
—Liza, você já assinou os papéis daquela casa?— Meu pai pergunta. —
Alguém além daqueles em quem confiamos sabe?
Ela balança a cabeça.
—Reed sabe?— Esmeray pergunta.
Eu olho para ela e balanço a cabeça. Boa menina, não confie nele.
—A casa mal está pronta. Nós... eles serão encontrados lá? Minha mãe
pergunta.

Meu pai balança a cabeça. —Precisamos nos mover agora. Dividir. Stone,
vá para a casa de Lúcifer. Todos os outros vão para a outra casa. Liza, não fique
muito tempo aí, pegue o que puder.
Esmeray assente. —Deixe-me ir à casa de Lúcifer também…
—Não,— eu digo, passando por ela enquanto o resto da matilha se move.
—Stone,— ela chama, me seguindo.
Eu me viro tão rápido que a assusta. Meu coração suaviza. Eu nunca
quero que ela sinta que está sempre em perigo comigo. Eu agarro seu rosto
suavemente. —Vá para casa. Eu preciso que você esteja segura, Alfa.
Seus olhos examinam meu rosto. —Ok. Ser seguro. Isso é uma ordem.
Eu capturo seus lábios por um momento antes de me afastar e seguir meu
pai porta afora. Meu pai entra no carro dele e eu sigo no meu.
Como vamos ajudar? Por que vamos ajudar? Este é o agradecimento que
recebemos por salvar as pessoas? Esmeray tem o direito de estar chateada. Eu
mastiguei ela ontem à noite e agora eu me arrependo pra caralho. Como vamos
nos refugiar em uma casa que eles podem saber que temos?
As pessoas estão assistindo Lúcifer.
Agora minha garota está envolvida nessa merda. Ela não foi feita para a
prisão. Ela é muito doce e muito sexy para a prisão. Cadeia de lobos, aliás. Ela
nunca sobreviveria. Estou surpreso com uma cadela como Axton fez.
Agarro o volante enquanto nos aproximamos. Zeno, Kai e Krew podem
protegê-la. Certo? Sim. Eu confio neles. Eles são fortes.
Paramos na casa de Lúcifer e vejo a porta da frente aberta. Meu coração
pega. Eles têm uma família lá. Vix está grávida.

Eu salto para fora do carro, mantendo-o funcionando. Eu corro para a
porta da frente, abrindo-a e correndo direto para uma pessoa. Eu olho
diretamente para aquele lobo oni, Axton. Eu sei que é ele... Eu vi como ele
estava ontem. Somos da mesma altura, embora eu seja mais largo que ele. Seu
cabelo é curto e os lados são torcidos. Ele tem uma cabeça de forma retangular
com barba crescendo sobre a boca e o queixo. Tatuagens estão espreitando de
sua camiseta e descendo por um braço.
Foda-se… Ele é do tipo Esmeray.
Eu olho para trás dele, vendo Vixen ficar de pé. —Qual é o plano?— Eu
pergunto, empurrando Axton para longe de mim.
—Leve Lúcifer e Axton. Nós lhe daremos o que você precisa, mas não há
para onde correr,— diz ela. —Eu não sabia que foi Esmeray quem entregou o
DVD, ou teria dito para não fazer. Eu nunca quis que ela se envolvesse com
isso. Eu só queria Axton fora da cadeia.
—Vou fazer de tudo para liberá-lo disso,— diz Arden, tocando o ombro
de Vixen.
Eu zombo. —Então, nós colhemos um fugitivo em nossa casa novinha
em folha?
—Foda-se!— Axton late. —Quem é você mesmo?
Eu olho para o filho da puta.
—Stone, não é a hora. Vamos,— meu pai diz.
Olho para Brick. —Você sabe o que ele é? Depois de toda a merda que
passamos com essas coisas?
Ele concorda.
Eu zombo.

—Ele não é como aqueles que atacaram Esmeray.
—Ela está machucada?— Axton pergunta.
Eu olho para ele.
Brick continua. —Posso explicar mais em outra ocasião, Stone.
—Você liga hoje à noite e explica o que diabos está acontecendo e me
promete, você não tem nenhum envolvimento em ferir minha matilha.
Ele concorda. —Eu prometo. Eu nunca machucaria você ou qualquer um
em sua Matilha.
Eu confio nele... mas devo?
Lúcifer me agarra. —Vamos embora, Stone.
Eu aceno, deixando-o me puxar para longe. Nós três subimos na minha
caminhonete. Eu paro mais rápido do que posso pensar.
—Ela está machucada?— Axton pergunta novamente, inclinando-se para
frente.
—Fisicamente? Não,— eu respondo.
Observo meu pai se separar de nós, esperando para ver se alguém nos
segue. Chegamos em casa em silêncio, mas estaciono longe da casa.
Axton fala novamente quando começamos a andar. —Ela está dentro?
Eu reviro os olhos. —Sim, porque ela queria estar aqui com todos nós.
Respire para ela do jeito errado ou deixe-a chateada,— eu paro, olhando para
ele, —Eu vou te matar.
Axton sorri. —Isso não vai deixá-la chateada, Stone?
Eu rosno, indo para a casa e pegando a chave. Antes que eu possa abrir
a porta, ela se abre. —Você não deveria abrir portas,— resmungo para
Esmeray, entrando.

Esmeray joga o braço em volta da minha cintura, e eu sorrio, sabendo
que ele está assistindo. —Bem, eu sabia que era você.
Eu a agarro, puxando-a para um breve beijo. —Você está bem?
Ela acena com a cabeça, mas seus olhos seguem para Axton na porta
fechada.
—Oi, lil mama,— diz ele com um sorriso malicioso.
Eu lhe envio um olhar, mas ele finge não notar.
—Como diabos você ainda está vivo?— Ela pergunta, os nervos
aumentando. Graças a Deus, ela não ficou excitada por ele chamar sua mãe. Eu
sei que se eu fizesse isso, ela teria.
—Longa história,— diz ele, esfregando a nuca.
—Nós temos tempo,— diz ela, apontando o queixo para a sala de estar.
Ele acena com a cabeça, movendo-se para dentro. —Lugar legal, quem é
o papai que pagou por isso?
Eu zombo. —Não é teu.
Esmeray bate no meu braço. —Stone!
Axton ri. —Seu companheiro tem sido tão amoroso comigo desde que
nos conhecemos.
Eu reviro os olhos. —É muito difícil quando você é um lobo demônio e
tentou mordê-la ontem à noite.
Ele ri. —Eu sei. Eu sei. Eu tentei matar vocês também, se isso ajuda.
Minhas sobrancelhas se juntam. —Porra, não.
Esmeray me toca. —Acalme. Sente-se.
Olho em volta para a sala vazia. —No chão?

Ela acena com a cabeça com um sorriso curvando em seus lábios. —Eu
preciso de um assento.
Então, de bom grado, eu caio no chão e a puxo para o meu colo. Qualquer
coisa para irritar Axton e qualquer coisa para agradar minha garota. Eu olho
para Axton enquanto envolvo meu braço em volta de sua cintura e a pressiono
contra a minha ereção. Seu doce aroma enche o ar, e isso me faz sorrir.
A mandíbula de Axton aperta, mas ele suspira. —O que você quer
saber?— Ele se senta no chão, reclinado contra a lareira.
—Comece pelo fogo.
Ele dá de ombros, levantando a camisa e mostrando seu abdômen, mas
metade de seu estômago tem cicatrizes de queimadura. Quase me sinto mal.
—Eu sobrevivi... Obviamente. Fui puxado por um cara, e ele me levou embora.
Depois disso… tornei-me uma experiência. Os testes começaram...
— Ele olha para baixo. —Instigou, cutucou até que eles me
transformaram na coisa que eles queriam controlar. Somos chamados de
Lycans, metade coisas demoníacas e metade lobos. Apenas alguns foram
capazes de se fundir com esta... coisa. Dourado…
Esmeray endurece e eu pressiono meu nariz em seu ombro, esfregando
seu braço.
—Ela era uma, mas nem sempre. Ela se tornou uma, foi sequestrada…
Eu a conheci na cadeia.
—Ela disse alguma coisa?
Eu vejo Kai dar-lhe um olhar. Ele sabe que isso é delicado.
Ele concorda. —Ela queria que as coisas fossem diferentes. Bellamy era
uma amiga. Ela ficou quando eu escapei do laboratório.

—Você sabe alguma coisa sobre este laboratório ou o cientista?— Kai
pergunta.
Axton balança a cabeça. —Depois de um tempo, conheci Khaos. Ele me
acolheu e estive nas sombras de sua família por um tempo.
Esmeray se inclina para frente, com a bunda bem encostada no meu
movimento. —Você pode controlá-los?
Ele dá de ombros, mas eu deixo meus olhos caírem para a bunda redonda
de Esmeray. Já faz um tempo... Ok, não tem, mas parece que sim.
—Só se eu me esforçar o suficiente, talvez. Mal consigo controlar meu
lobo.
Krew me esbarra, me mandando um olhar.
Sorrio, reviro os olhos e tento prestar atenção. Eu vejo Lúcifer olhando
para seus quadris e me pergunto se ele fica excitado ao me ver assim com ela.
Eu corro minha mão sobre seu estômago, fazendo-a se endireitar. Os olhos de
Lúcifer seguem... Os de Axton também.
—Stone,— Esmeray olha para mim por cima do ombro.
Eu chupo meus dentes. —Eu não estou fazendo nada.
Ela ergue uma sobrancelha.
Eu faço o mesmo, segurando seu olhar.
—Foco.
Eu concordo. —Sim, baby.
—Ok... Então você sabe alguma coisa sobre o ataque à academia?
Ele balança a cabeça. —O cara, o cientista tem o controle deles. Ele pode
controlar todos os Lycans.
—Você tem o nome dele?— Stone pergunta.

—Eu tenho um rosto. É isso.
Esmeray se recosta com um suspiro. —Podemos confiar em você?
Axton a encara. —Não sei. Eu mudo quando não quero.
Eu levanto Esmeray no ar. —Estou trancando ele no porão.
Ela se debate. —Não, esse é o meu quarto.
Eu a coloquei de volta no chão, pensando por um momento. Minhas
sobrancelhas puxam enquanto eu digo: —Por quê?
Seu rosto se ilumina um pouco. —Foque no assunto.
Eu suspiro, empurrando meu pau contra sua bunda. Ninguém pode
ouvi-la gritar lá embaixo...

CAPÍTULO 21
Esmeray
Não tenho certeza se posso confiar nele. Axton não é o Axton que eu
conhecia. Ele mudou, obviamente. Ele é outra pessoa — outra coisa .
—Quanto vocês confiam em Lúcifer?— Eu pergunto sem rodeios. Lúcifer
levanta uma sobrancelha. Eu o ignoro porque, obviamente, eu não estava
falando com ele.
—Ele é um idiota, mas eu confio nele,— Krew diz primeiro.
Olho para Stone. Ele solta um suspiro no peito, puxando meu pé em seu
colo. —Eu confio muito em Lúcifer. Somos uma família, mas ainda mais.
Eu concordo. —Lúcifer, você é o único que garante Axton. Eu não o
conheço mais e você parece ser o único que poderia parar o lobo dele.
—Eu confio em Axton. Podemos até dividir uma cama se você nos usar
também,— diz ele com um sorriso, jogando o braço em volta de Axton, que
apenas mantém os olhos em mim.
—O que?— Eu questiono, não recuando sob seu olhar.
Axton sorri, astuto. —Você mudou muito.

—Eu tinha quatorze anos. Claro, eu mudei,— eu zombo.
—Você parece muito... bem, eu acho.
Eu rio. —Obrigado, eu acho .
Ele concorda. —Tentando não irritar seus companheiros. Quantos você
tem, porra?
—Oito…
Ele assobia. —Droga. E você é uma Alfa? Você já viu sua Loba?
Eu balanço minha cabeça, mas paro. —Então, você sabia que eu era uma
Loba e não disse nada?
Ele dá de ombros. —O que eu deveria dizer? Eu tinha treze anos. Eu mal
sabia sobre o meu lobo.
Eu torço, deslizando minhas duas pernas no colo de Stone.
—Onde estamos dormindo?— Stone pergunta no meu ouvido.
—Sua mãe nos comprou um monte de colchões de ar e ela está recebendo
comida amanhã de manhã, para que possamos cozinhar.
Stone acena. —Então... onde estamos dormindo?
Eu torço para olhar para ele. Sua ereção cavando na minha bunda me diz
que ele me quer esta noite. Eu sou a favor dele me querer, contanto que ele não
esteja fazendo isso por causa de Axton. Ele parece ciumento. Minhas
sobrancelhas saltam e de repente ele me levanta no ar. Eu grito, agarrando suas
costas enquanto ele me coloca sobre seu ombro. —Stone!
Eu o ouço chutando uma das caixas dos colchões em direção à porta do
porão ao lado do foyer.
—Onde é que vocês vão?— Axton diz, e eu quase sinto Stone ficar
animado para dizer isso.

—Nós vamos foder,— diz Stone, palavras atadas com um sorriso. —Não
espere acordado.
Eu bato na bunda dele. —Seja legal.
Ele ri, chutando o colchão escada abaixo e fechando a porta atrás de nós.
O porão não é um porão assustador de filmes de terror. É finalizado com um
tapete, embutido em estantes e, à direita, há um grande banheiro com a maior
banheira da casa. Perto há uma porta para um escritório de algum tipo. Ele me
coloca para trabalhar no colchão.
—Por que você está tão... ciumento?— Eu pergunto, olhando para ele.
—Eu não sou ciumento.— Ele evita meu olhar.
—Stone...— Ele cantarola, olhando para mim. Eu seguro seu rosto. —
Você é ciumento?
Ele se ergue sobre mim. — Isso está te excitando?
Mordi o lábio, balançando a cabeça. —Você me excita. Quero você.
Agarrando minha cintura e me puxando contra ele, eu me inclino para
trás para vê-lo. Ele captura meus lábios. —A cama não está pronta.
—Tem um balcão aí...
Seus olhos se movem para o banheiro. —Fodemos no balcão da primeira
vez, não foi?
Eu concordo. Por trás. Eu me movo para levar seus lábios contra os meus,
gemendo quando sua língua entra na minha boca. Agarrando a bainha de sua
camisa e puxando sobre sua cabeça, eu beijo seu peito.
—Eu senti sua falta,— ele resmunga.
Eu gemo em concordância antes de cair de joelhos e olhar para ele.
—Merda,— ele murmura.

Eu desafivelo seu cinto, passando minha mão livre sobre seu pau
algumas vezes através de suas calças. Rapidamente, ele desabotoa as calças,
deslizando para fora. Seu pau salta bem na minha cara, e eu me inclino para
lamber a ponta.
—Sem provocações, Esmeray.
Eu sorrio antes de levá-lo tão fundo quanto ele pode descer pela minha
garganta. Sua cabeça cai para trás, gemendo. Eu fico desleixada, agarrando seu
pau e chupando até cuspir escorrer da minha boca.
Ele agarra meu cabelo. —Assim mesmo, baby.
Eu torço minha mão molhada para cima e para baixo em seu
comprimento enquanto balanço minha mão. Seus quadris se movem para
obter mais movimento, mas não dura muito. Ele me pega e me leva para o
banheiro. Eu enxugo a baba no meu queixo enquanto ele me coloca no balcão.
Ele tira minhas roupas de mim, capturando meus lábios e me puxando
para a borda. Eu alcanço entre nós, guiando seu pau para a minha boceta. Ele
não hesita em bater em mim. Agarro o balcão para me firmar.
Nós dois gememos juntos enquanto ele me estica para caber nele. Ele
entra e sai de mim. —Droga, tão apertada.— Ele se senta ereto, o polegar
encontrando meu clitóris.
Prazer corre através de mim, e eu gemo, a cabeça caindo para trás.
Assim que ele pode, ele começa a me foder rudemente enquanto me
esfrega. Meus seios saltam com cada impulso que ele faz. Eu agarro seu ombro
com uma mão, rolando meus quadris para encontrá-lo.
—Ah, Stone!— Eu gemo.
Seus olhos escurecem.

Esta não é uma foda normal de Stone. Normalmente, temos mais
preliminares ou ele está falando sacanagem. Hoje é diferente. A necessidade
dentro dele é esmagadora.
Eu puxo sua cabeça para a minha, capturando seus lábios. Nossos
gemidos se confundem enquanto balançamos juntos até que a pressão
aumenta tanto que minhas pernas estão tremendo.
Eu envolvo minhas pernas em volta de sua cintura. —Por favor, não pare.
Por favor, não pare.
Ele balança a cabeça, suor escorrendo entre nós. —Esmeray. Estou perto.
Eu arqueio, gritando enquanto o prazer surge através de mim. O
orgasmo me atinge com força, enviando-o para um orgasmo. Ele bate em mim
mais duas vezes porque coloca a mão no espelho e geme. Eu sinto seu sêmen
derramar dentro de mim, me enchendo de satisfação.
Ele beija meus lábios suavemente antes de sair de mim. Ele escorrega com
tanta facilidade. Então ele para, —Você... Por que você não me reivindicou?
Minha cabeça está nublada com luxúria, me fazendo piscar. —Huh?
—Você não me reivindicou. Por que?
Eu pisco, sentando e olhando para baixo. Seu pau desliza para fora de
mim facilmente e seu pescoço não tem marca de mordida. Eu não o
reivindiquei... —Talvez, minha Loba esteja... cansada?
Suas sobrancelhas se juntam enquanto uma mão corre pelo seu cabelo.
—Não estamos mais alinhados?
Eu pisco. —O que você está falando?
Zombando, ele se afasta de mim, de volta ao quarto.

—Stone?— Eu saio do balcão e me movo para vê-lo vestindo suas roupas.
—O que você está fazendo?
Ele rosna. —Nós não estamos mais alinhados, Esmeray. Você reivindicou
Kylo. Você reivindicou Kai. Mas você não me reivindicou. Eu fui seu primeiro
companheiro.
—Eu não sei o que aconteceu, Stone.
Ele zomba. —Mas se você fodesse Axton, você o reivindicaria, hein? Você
fodeu Kylo uma vez e o reivindicou. Sobre seus outros companheiros?
Eu pisco quando ele dá de ombros em sua camisa e sapatos. A raiva
cresce dentro de mim. —Que porra está acontecendo com você? Por que você
é tão ciumento?
Ele revira os olhos. —Eu não estou.
—Você está! Você só queria me foder para mostrar a Axton que eu era
sua? Por que você tem tanta inveja dele?
Ele vira. —Você transou com ele? Você acasalou com ele primeiro?
—Não. Não. Eu nunca olhei para ele dessa forma e ainda não olho.
Éramos apenas amigos.
Ele revira os olhos. —Isso é o que eles sempre dizem.
Meus olhos começam a lacrimejar. —Por que você está sendo assim?—
Sua raiva é tão avassaladora que me faz agarrar meu peito.
—Ele foi o primeiro. O que eu sou para você?
—Meu primeiro! Meu namorado!— Eu grito, incapaz de me controlar.
Meu peito está pesado.
Ele pisca para mim como se eu fosse o cara mau. —Ele sempre será
melhor.

—Eu nunca disse isso. Por que você está colocando palavras na minha
boca? Por que você está agindo tão ciumento? É como se eu não morasse com
você, como se não fosse você quem salvou minha vida e me acolheu? Como
você não era realmente meu primeiro companheiro. Lamento ter oito
companheiros. Eu sinto muito por tudo! Apenas pare de ficar tão chateado
comigo.
Ele revira os olhos e começa a subir os degraus.
—Tudo bem, porra indo embora.
—Divirta-se reivindicando seus outros namorados,— ele rosna.
Meu lábio inferior começa a tremer, e eu o ouço bater à porta do porão e
depois bater à porta da frente. Onde ele está indo? Finalmente, eu bufo e as
lágrimas lacrimejando em meus olhos começam a cair. Filho da puta estúpido.
Você está bem, baby? A voz de Kylo entra na minha cabeça, fazendo as
lágrimas correrem pelo meu rosto mais rápido. Eu me abraço.
Sim. Eu só quero ficar sozinha. Desculpe, eu minto. Tenho certeza que
ele sabe que eu menti.
OK. Deixe-nos saber do que você precisa.

CAPÍTULO 22
Esmeray
Passo pelos caras na sala na manhã seguinte. Krew está acordado,
jogando videogame com Lúcifer e Zeno. Tenho certeza de que eles sabem que
estou acordada, mas me deixam em paz. Eu os ouvi esta manhã carregando
mantimentos para a bela cozinha. Há um longo balcão feito com uma mesa de
mármore. É grande o suficiente para caber a todos nós. O canto da sala é
forrado de armários e a frente da sala tem fogão, microondas na parede, e fogão
na parede com muito espaço na bancada. A cozinha é o que eu mais gostei no
local.
Espero que Liza tenha tachos e panelas. Verifico cada armário até
encontrá-los em uma gaveta perto do fogão. Há também pratos e copos no
acima do fogão. Eu começo a cozinhar, colocando fones de ouvido.
Eu raramente luto com qualquer um dos meus companheiros, e talvez eu
lute mais com Stone por causa do meu status de Alfa. Eu odeio lutar. Sou uma
pessoa pacífica que se dá bem com todos. Mas Stone feriu meus sentimentos e
depois foi embora. Eu nem o ouvi entrar ontem à noite, e não o sinto por perto.

Eu me perco na música, cozinhando muita comida. Era estranho ter nove
... bem, oito ... pessoas na casa. Mas Liza me ensinou a cozinhar para tantas
pessoas e a administrar o tempo na cozinha. Eu realmente não queria estragar
a torrada francesa, então faço ovos com bacon e torradas. Bastante simples,
certo? Errado.
Mas assar o bacon reduz o tempo pela metade e tenho que fazer todos os
ovos. Eu danço ao som da música em meus ouvidos, sentindo a dor no peito
começar a aliviar. Eu me viro para pegar alguns ovos e vejo Axton sem camisa,
olhando para mim. Seu moletom está pendurado baixo em seus quadris e meus
olhos traçam as linhas de suas queimaduras.
Sua boca se move, me fazendo tirar meu fone de ouvido. Ele repete sua
frase: —Eu disse, bom dia.
—Bom dia,— eu digo, me virando e continuando a cozinhar.
—Posso lhe ajudar com algo?
Eu apenas aceno. —Comece com as torradas.
Seus pés batem no chão enquanto ele se move para o balcão com a
torrada. Ele começa, começando com o pão que eu peguei. —Então, uh, como
você dormiu?
—Tudo bem,— eu digo com um bufo.
—Você está bem?
—Tudo bem,— eu repito.
—Você está preocupada?
Eu mando um olhar para ele, colocando mais ovos. —Huh?—
—Preocupada com Stone…

Eu dou de ombros. —Ele é um homem adulto. Ele pode lidar com ele
mesmo.
—Você está preocupada que ele está dormindo com outra pessoa?
Meu batimento cardíaco acelera e eu olho para cima. —Com licença?
Axton dá de ombros. —Eu sei o que os homens fazem quando não voltam
para casa.
Eu zombo, balançando a cabeça. —Você não o conhece como eu.
—Alguém realmente o conhece? Os outros disseram que ele costuma ser
calmo, e vocês dois geralmente são bons e...
—Você não o conhece como eu!— Eu estalo. —Stone não é esse tipo de
cara. Não fale merda sobre ele.
Ele ri. —Que tipo de homem ele é, Esmeray?— Ele abandona o pão. —O
tipo que fica bravo porque você tem mais companheiros? O tipo que te deixa
em uma casa sozinho com um lobo Oni que pode matar todos vocês a qualquer
momento? Sejamos honestos. Ele não pode protegê-la.
Eu me movo para ele. —Eu não preciso de proteção, Axton. Não sou uma
menina assustada de treze anos. Você está prestes a precisar de proteção, se
não sair da minha cozinha agora mesmo.
Ele olha e, em seguida, levanta as mãos. —Ok. OK. Desculpe.— Ele se
move da minha cozinha, fazendo meus ombros caírem. Stone nunca foderia
outra pessoa. Ele me ama... certo?
—Não dê ouvidos à cabeça de alfinete. Ele gosta de drama,— a voz suave
de Lúcifer vem. Eu o ouço se aproximar de mim. E então eu sinto suas mãos
em meus ombros. —Eu sou realmente muito...— Seu polegar cava em um bom
lugar no meu ombro. Soltei um suspiro suave, precisando de uma massagem.

—Muito bom em fazer torradas, e consigo calar a boca por mais de cinco
minutos, mas apenas cinco minutos.
Por algum motivo isso me faz rir. —É melhor que a torrada seja a melhor
parte do café da manhã, Luci.
Ele sorri, se afastando de mim, mas meus ombros anseiam por seu toque
novamente. Ele começa onde Axton parou. Felizmente, ele fica quieto por mais
de cinco minutos e me ajuda a servir e servir bebidas.
Xave entra na cozinha, esfregando a cabeça. —Da próxima vez, você está
dormindo ao lado de Krew novamente. Ele estava a outra porra de um colchão
de distância e me chutou na cabeça quando nós dois adormecemos de frente
para o mesmo.
Eu entrego a ele um pedaço de bacon. —Você precisa de gelo?
—Não. Vou sobreviver.— Ele pega a comida e beija minha testa. Estou
quase chocada com a demonstração de afeto. —Bom dia, koneko .
Eu sorrio, amando o apelido que ele tem para mim. —Bom dia, X.— Eu
entrego um prato e um copo.
Kylo me dá um beijo nos lábios antes de pegar sua comida.
Krew me pega, devorando meus lábios. Eu agarro seu ombro, luxúria
correndo através de mim. —Bom dia, sexy,— ele resmunga pesadamente.
Eu bufo. —Tão sexy, hein? Coque maluco, pijama combinando e meias
compridas felpudas.
Ele concorda. —Você está certa... tire as meias.
Eu bato em seu ombro. —Vai.
Ele me coloca no chão, sentado ao lado de Kylo na ilha.
Kai me beija docemente. —Oi.

Eu sorrio. —Oi.
—Como você dormiu?
—Bem.— Estou com um nó no ombro de dormir em um colchão meio
estourado.
—Eu vou mandar uma mensagem para o seu pescoço, se você quiser.
—Lúcifer é muito bom em massagens,— diz Lúcifer, os olhos vagando
para cima e para baixo no meu corpo. Reviro os olhos, entregando o resto dos
pratos. Zeno recebe um beijo rápido, mas ele me puxa de volta para um beijo
mais longo. Uma vez que ele se afasta, seus olhos examinam meu rosto, mas
ele não diz nada. Lúcifer toca seus lábios. —Recebo um beijo?
—Vá se danar.
—Com prazer,— brinca.
Ele está brincando, certo?
A porta da frente se abre, me fazendo desviar o olhar. Começo a fazer
um prato para ele , abafando a pequena conversa dos caras quando Stone entra
na cozinha. Ele se move para mim e uma vez que ele se acomoda ao meu lado,
eu estendo um prato feito para ele. —Bom dia,— eu digo, olhando para cima.
Stone parece o inferno. Vestindo a mesma roupa que estava usando na
noite anterior, olhos vermelhos. Mas ele não cheira como qualquer outra
pessoa. —Podemos conversar?
Eu aceno, pousando o prato e limpando minha mão em um pano de
prato. Enquanto nos afastamos, Lúcifer fala: —Ela precisa usar um avental
uma manhã... apenas um avental.
—Nele.— Krew ri.

Eu balanço minha cabeça enquanto Stone e eu nos movemos para a sala
que está cheia de colchões.
Stone suspira. —Me desculpe por ser um idiota.
Eu levanto uma sobrancelha. —E?
—Desculpe, fiquei com ciúmes.
—E?
—Eu vou compensar você.
—E?
Ele sorri, pegando no meu jogo. —E.— Ele se inclina. —Vou comer você
aqui como um pedido de desculpas.
Reviro os olhos, rindo. Não posso ficar terrivelmente brava com ele. Eu
o amo tanto. O que posso dizer? Eu sou uma otário para ele. —Está tudo bem,
mas ver você de joelhos seria bom.
Ele ri. —Falei com meu pai esta manhã. Axton está bem para vagar e
outras coisas, contanto que ele não tenha problemas. O conselho não sabe sobre
ele, então estamos bem.
—E esse cientista? O único que conhecemos é Redmen... — sussurro,
sabendo que minha matilha o provavelmente ainda pode me ouvir.
Stone suspira. —Vou falar com Reed e tirar uma foto de Redmen, talvez
seu namoradinho ...— Ele para, levantando uma sobrancelha. —Axton pode
identificá-lo.
—Tenho certeza que provavelmente não era Redmen. Você acha que ele
é inteligente o suficiente para fazer algo assim?
Stone dá de ombros.

—Parece muito... mal. Ele é um idiota, mas não tanto...— Soltei um
suspiro. —Você acha que há mais como Axton? Aqueles que foram bem
sucedidos na transferência e estão presos em uma gaiola?
Ele concorda. —Mas nós vamos encontrá-los, Esmeray. Axton pode nos
ajudar a libertar seus amigos.
Eu toco seu quadril, suspirando. —Você só está dizendo isso porque está
tentando se desculpar?
Ele balança a cabeça. —Eu nunca iria subornar você... A menos que você
tenha uma quantia em que possa ser subornado.
Eu bufo. —Talvez uma cama me fizesse sentir melhor. Minhas costas
estão me matando e estou com fome. Então, vamos falar sobre isso mais tarde,
ok?
Ele concorda.
Eu me afasto e ele estala minha bunda levemente. Eu gosto desta Stone.
Aquele que não está gritando comigo.
Todos nós comemos, conversando levemente. Fico absorta no meu
telefone, procurando coisas para comprar e mandando mensagens de texto
para Liza e Kira em busca de inspiração. Kira e eu conversamos sobre o que
aconteceu ontem à noite e ela disse que sua mãe disse que minha Loba
reivindicará alguém quando eles estiverem alinhados, não importa o quão
cansada ela esteja. Eu não digo isso a Stone.
—Nós temos uma academia?— Xave pergunta a Stone.
—A garagem?— Sugere Kylo.

Eu balanço minha cabeça. —Achei que seria para os carros do projeto dos
caras… A academia fica naquela grande sala de jantar separada pela sala de
estar.
—Ah, então você planejou tudo?— Xave diz, inclinando-se para frente.
Eu concordo. —Sim.
—Prossiga…
Abaixei meu telefone. —Do outro lado da sala de jantar há um escritório,
mas não o de Kai porque o barulho o incomodaria. Seu escritório é o loft no
terceiro andar. Menos barulho, mas uma caminhada.
—Eu não me importo. Eu gosto desse espaço de qualquer maneira,— diz
Kai.
Eu sorrio. —Eu sei, Baby. No andar de cima, há dez quartos e o escritório.
Eu não me importo com o quarto que você escolher, mas escolha sabiamente.
Um desses quartos tem um banheiro conjunto, que deveria ser Zeno e Krew,
ou Lúcifer e Axton. O porão inteiro é meu.
—Até mesmo aquele escritório?— Krew geme. —Eu estava pensando em
uma mesa de sinuca e sala de jogos.
Eu balanço minha cabeça, me levantando e colocando meu prato na
máquina de lavar louça. —Não. Esse é o meu escritório.
—Para que?— Krew perguntas.
Para que vou usar? Uma sala de arte? Um idiota sexual?
Kylo cheira seu suco de laranja, derramando-o. Ele não está acostumado
com meus pensamentos. —Desculpe.— Eu sorrio.
—Reclame já, para que eu possa ouvir esses seus pensamentos
desagradáveis,— diz Krew com uma risada, inclinando-se.

—Reivindicar?— Perguntas de Axton.
Ah sim, ele não estava lá para a nossa conversa.
Quando Krew começa a explicar para ele, eu me absorvo de volta ao meu
telefone.
—Existe uma ordem ou ela simplesmente escolhe quem quer que seja?
Ela obviamente não reivindicou Stone ontem à noite,— Axton diz.
A Stone rosna.
Axton ri. —Você foi reivindicado por outra pessoa com menos amigos?—
Stone reage tão rápido que mal tenho tempo de registrar sua reação. Zeno tem
que impedi-lo de socar Axton, com razão.
E, claro, eles lutam entre si a cada chance que têm ao longo do dia, quase
resultando em brigas a cada vez. Desisto de tentar acalmá-los, deixando-os no
andar de cima e preparando um banho muito necessário. Ouço a abertura da
minha porta e passos e quando me viro, vejo Lúcifer.
—Claro, suas costas doem. Você nem encheu seu colchão até o fim!— Ele
chuta levemente.
Reviro os olhos, saindo do banheiro. —Eu estava chateada e cansada.
Ele sorri. —Sim, eles realmente não gostam um do outro. Homens, estou
certo?— Ele pisca para mim. Isso me faz sorrir quando olho para ele. Lúcifer é
realmente... quente. Ele tem um moicano com cabelo loiro sujo, mostrando o
início de suas orelhas esticadas. Ele é construído como se tivesse crescido
malhando, mas menor que Stone. —Você gosta do que vê?
Eu reviro os olhos. —Você é arrogante.
—Eu tenho uma razão de ser. Meu pau é grande.
Meus olhos se arregalam. —Lúcifer!

—Sim, baby?— Ele se aproxima de mim.
Eu tenho que inclinar minha cabeça para trás para olhar para ele. —Pare
de flertar comigo, a menos que você vá esfregar minhas costas.
Ele colocou a bolsa em sua mão no balcão, me virando e me empurrando
contra o balcão antes de esfregar meus ombros. Parece tão bom pra caralho, eu
gemo. Mas ele não o torna sexual como eu pensei que ele faria. —Você tem um
nó bem... aqui.
Quando a ponta de seu dedo pressiona nele, eu assobio. —Ai!
Ele faz uma cara. —Desculpe.
Eu vejo seu rosto no espelho enquanto ele tenta esfregar o nó bem. —
Como é ter todos esses pais?— Eu pergunto. —As crianças eram malvadas com
você?
Lúcifer pega meus olhos no espelho e ri. —Não. Foi melhor. Eu cresci,
aprendendo todas as coisas diferentes de três homens diferentes. Meu pai,
Arden, me ensinou sobre a lei e como ele veio de Israel quando era muito
jovem. Meu pai, Brick, me ensinou como ser o melhor homem que posso ser,
quando saber pedir desculpas e quando defender a mim mesmo e aos outros.
Meu pai, Khaos, me ensinou sobre carros e como é importante tratar sua
companheira com bondade e agradá-la bem.
Reviro os olhos, tentando esconder o sorriso em meus lábios. —E sua
mãe?
—Ela é a mais inteligente de todas. Ela me ensinou como tratar as
mulheres e como ficar em contato com meus sentimentos.
Eu sorrio. —Ela parece muito legal.

Ele concorda. —As coisas na bolsa são dela. Ela faz sabonetes, bombas
de banho e coisas assim.
Eu levanto uma sobrancelha, abrindo a sacola de presentes e vendo
tantas coisas dentro. —Isso é... Diga a ela que eu disse obrigado.
Ele concorda. —Você toma um banho. Eu vou deixar você em paz, mas
eu vou encher o resto da cama para você,— ele diz, passando a mão pelo meu
antebraço. Ele fecha a porta atrás dele.
Quem diria que o nome Lúcifer seria bom e doce?

CAPÍTULO 23
Esmeray
Eu não queria sair da banheira. Os produtos de banho deixaram minha
pele tão macia e me relaxaram tanto. Vou ter que pagar mais a Vixen, para
poder estocar uma prateleira e deixá-la toda bonita e bonita.
Quando saio do banheiro, Lúcifer se foi, mas minha cama está feita e
totalmente preenchida. Ele é muito doce. Infelizmente, ele não me viu me
vestir.
Meu telefone toca e vou até minha cômoda para atender. —Olá?
—Ei, o que você vai fazer hoje à noite?— Kira pergunta.
Fico em silêncio por um momento, ouvindo os caras brigando
novamente. —Nada. Por que?
—Vamos sair. Você pode trazer os caras. Eu zombo. —Os caras
lutadores? Não, obrigado.
De repente, sua namorada pega o telefone e diz: —Ah! Vista-se muito
sexy e ignore-os a noite toda!

Kira ri.
Eu mordi meu lábio. Devo levá-los comigo e provocá-los a noite toda?
Eu mereço um dia para relaxar. —Ok. Fique no telefone e ouça-os.— Eu enrolo
a toalha mais apertada em volta do meu corpo e subo as escadas para o quarto.
Krew e Zeno estão segurando Stone enquanto ele grita como Axton, que está
rindo e sendo gritado por Lúcifer.
Mal ouço Kira dizer: —Querido Deus.
—Olá?— Eu aceno minha mão para eles, mas ninguém olha para mim,
exceto Kai e Kylo.
Eu reviro os olhos. Homens . Eu me movo entre os caras gritando, de
costas para Axton, Xave e Lúcifer. Abro minha toalha bem na frente de Krew,
Zeno e Stone. O rosto de Kai fica vermelho.
Krew é o primeiro a notar, arregalando os olhos. —Ah, uau.
Eu a fecho antes que Stone possa ter um vislumbre. A sala silencia. —
Agora que eu chamei a atenção de vocês pagãos. Nós estamos saindo. Vista-se
para impressionar e você tem trinta minutos.
—Onde estamos indo?— Zeno pergunta.
—Eu pedi para você me fazer perguntas? Vista-se para impressionar,
Zeno.
Ele lambe os lábios. —Sim, senhora.
Eu corro meus olhos sobre ele. Eu gosto do som disso. —Kai, venha
comigo, por favor.— Eu levanto o telefone ao meu ouvido. —Vejo você em
breve.— Eu desligo, entregando meu telefone para Kai.
—Quem era aquele?— Stone pergunta.
—Outro homem,— Axton começa.

Eu agarro o rosto de Stone antes que ele possa ficar com raiva novamente.
—Kira. Não dê ouvidos a esse filho da puta. Vista-se bem, querida
Ele sorri. —Abra a toalha novamente.
—Seja um bom menino e então talvez eu seja,— provoco, me afastando
dele. Kai me segue escada abaixo.
Axton
Quando Kai volta para cima, ele está vermelho. Eu rio para ele. Não é
como se ele não a tivesse visto nua antes. Ele foi —reivindicado. Eu não posso
acreditar que ela iria reivindicá-lo primeiro. Aquele porra magricela não pode
protegê-la como eu posso.
Trinta minutos depois, todos estão prontos. Estou com uma camiseta
preta e uma calça social. Eu odeio me vestir, especialmente porque eu não sei
para onde estou indo. Lúcifer usa o mesmo, mas ele tem uma camisa de manga
comprida e correntes no cinto. Seu cabelo está penteado para cima em um
moicano. Eu mantive meu cabelo cacheado.
Esmeray sobe as escadas, chamando toda a nossa atenção.
De repente, vejo o que diabos tem o rosto de Kai vermelho. Ela está em
uma alça de espaguete, vestido preto com decote em V profundo, mostrando
seus seios grandes. O vestido desce até o meio da coxa, mas os lados têm
recortes de tiras de espaguete segurando a frente e as costas juntas. Ele vai de
baixo para cima de sua caixa torácica. Seu cabelo cai em seus ombros em
cachos, com maquiagem leve cobrindo seu rosto.

É realmente bom vê-la tão confiante. Mas nisso?
—Você vai usar isso?— Ele explode dos meus lábios. não tenho filtro.
Ops.
Stone me encara.
Eu balanço uma sobrancelha para trás. Idiota.
Esmeray revira os olhos. —Acho que estou bem.
Krew está basicamente babando enquanto acena com a cabeça.
Ela ergue os calcanhares para Xave, que a encara tanto quanto Krew. —
Ajude-me?
Como se ela não pudesse fazer isso sozinha.
Mas ela se senta no balcão e o observa deslizar sobre os saltos grossos.
Seu sorriso diz que ela está gostando dele de joelhos por ela. Ela olha para mim,
os olhos vagando pelo meu corpo e então ela se vira para Xave. O ar não adoça
como quando Stone a tocou ontem. Maldito inferno.
Ela é quase tão alta quanto Xave. —Você parece bem.— Ele está vestindo
um botão preto, não muito diferente do meu.
No entanto, o ar adoça quando ela passa as mãos pelo peito dele e beija
seus lábios. Eu desvio o olhar, o ciúme batendo no meu estômago.
Sim, estou com ciúmes. Ela quer todos além de mim. Eu não posso
acreditar que Stone não pode dizer isso. Ele é tão fácil de irritar.
Esmeray caminha até a porta, pegando as chaves de Stone. —Preparar?
Axton, Stone, Kylo e Kai comigo. Zeno me segue?
Ele concorda.

Como um cavalheiro, Stone a ajuda a se sentar no banco do motorista da
caminhonete e depois no banco do passageiro. Eu nem ia tentar argumentar
isso.
—Então, o que está planejado, Alfa?— Eu pergunto. Kai senta no meio, e
ele é o único de gravata. Puta que pariu... Seus companheiros são outra coisa.
Ela não responde, ligando o caminhonete. —Tem certeza de que pode dirigir
com esses saltos?
Ela revira os olhos. —Existe uma razão pela qual você está me
questionando?
Sento-me e calo a boca. Quando nos aproximarmos, suponho que ela
tenha mandado Stone mandar uma mensagem para essa garota Kira dizendo
que eles estão perto e que esperem. Esmeray realmente dirige muito bem,
mesmo com saltos. Paramos em um clube e ela estaciona facilmente.
—O clube do pai de Zeno?— Kai perguntas.
Ela acena com a cabeça, prestes a abrir a porta da frente, mas alguém bate
nela. Quando contorno a caminhonete, vejo Krew parado perto dela. Porra,
eles realmente adoram o chão que ela pisa. Eu faria se ela me quisesse.
—Estamos dançando?— Zeno diz, encostado em seu carro.
—Eu estou. E nenhum de vocês vai me tocar esta noite,— Esmeray diz,
indo embora.
O queixo de Krew cai. —Punição?
Quão difícil isso pode ser?
Uma garota, suponho que seja Kira, envolve Esmeray em seus braços
assim que eles entram na fila. Mas não esperamos muito, pois eles nos deixam
entrar na frente.

Os quadris de Esmeray já estão balançando com a música enquanto ela
fala com Kira e outra garota. Meus olhos se movem para sua bunda, que é bem
ampla. —Isso vai ser fácil, certo?— Eu sussurro para Lúcifer.
Seus olhos estão colados em sua bunda. —O que?
Esmeray acena para nós enquanto se move com a música de dança. Ela
fica na nossa visão de propósito.
—Isso é tudo culpa sua,— Stone murmura.
Eu reviro os olhos, me encostando no bar. —Vocês estão agindo como se
isso fosse difícil.— Mas então ela começa a dançar e se perder na música. Seus
movimentos seguem a batida, bunda balançando a cada passo. As costas de
sua mão se movem para cima de seu corpo. Sua cabeça inclina para trás
enquanto sua mão toca seu seio, em seguida, até seu pescoço, onde sua mão
aperta ao redor dele. Meu pau endurece. — Foda -se .
Lúcifer murmura um barulho —Eu não gosto de ser provocado.
—Então encontre alguma garota aleatória e transe com ela como você
costuma fazer.
Minhas palavras ganham um olhar de Stone. Eu sorrio docemente.
—E perder isso?— Lúcifer zomba. —Não, obrigado.— Ele está
fodidamente certo. Eu gostaria de poder desviar meus olhos e até mesmo olhar
para a outra garota, mas fisicamente não posso.
Nós a observamos pelo que parece uma eternidade antes que ela vá para
o banheiro e depois volte para nós. Ela se agarra à jaqueta de Kai. —Posso
tomar uma bebida? Eu pagarei você de volta.
—Não precisa,— diz ele com um sorriso.
Ela encomenda uma longa ilha, e ele paga por ela Boceta chicoteada.

Zeno se inclina para ela. —Lembra quando estivemos aqui pela última
vez?
Seu rosto se ilumina. —Eu lembro. Não ficamos muito tempo.
Ele ri, encostado na barra branca brilhante.
Stone a puxa contra ele. —Isso é uma tortura.
Ela sorri, a mão caindo para sua virilha. —Sim?— Seus olhos são suaves
quando ela olha para ele. Ela torce, puxando as mãos de sua cintura e
segurando-as enquanto dança direto em sua virilha. Stone está prestes a
agarrá-la novamente, mas ela o impede.
—Para baixo garoto. Você acha que merece me tocar com a maneira como
está agindo?
Ele rosna. —Esmeray...
Ela pega sua bebida do barman.
—Obrigada.— Então ela pressiona os lábios contra ele e toma sua bebida.
—Obrigado, Kai.
Kai acena com a cabeça, enquanto ele desliza sua carteira de volta em sua
jaqueta. Então ele endurece visivelmente e fica vermelho brilhante. O que
diabos está acontecendo com ele?
Ela se afasta de nós, bunda saltando com a batida.
—Jesus, ela é gostosa,— alguém diz, fazendo eu e os caras nos virarmos.
É um cara com os olhos diretamente em Esmeray, e a raiva sobe no meu peito.
—Sim?— Stone pergunta. —Você deveria ir convidá-la para dançar. Ela
parece solitária.
Eu lhe envio um olhar.

O cara arruma sua jaqueta, endireita e diz: —Sério?— Ele não era bonito
e não era o tipo dela.
—Sim, vá fazer isso,— Krew encoraja.
Que porra eles estão fazendo?
O cara avança com um aceno de cabeça, e uma vez que ele alcança
Esmeray, ela joga a cabeça para trás e ri. Quase posso ouvir. Então ela aponta
para nós e diz algo. O rosto do cara empalidece.
A Stone acena com um sorriso.
Ele nunca teve chance enquanto se afasta da nossa garota.
Esmeray ri, os quadris se movendo novamente.
Kai se endireita e diz: —Ela quer dançar com Zeno e Krew.
—Ah, foda-se sim.— Krew bate palmas.
Zeno sorri, movendo-se para ela primeiro. Suas mãos pegam sua cintura
e a puxam para perto. Eu tento desviar o olhar. Eu tento não gostar do jeito que
eles balançam juntos e como sua boceta roça sua coxa. Seu braço serpenteia ao
redor de seu pescoço, unhas cravando em seu couro cabeludo. Não só quero
que seja eu, quero vê-lo tocá-la.
Então Krew se junta a eles, dançando em sua bunda. Todos eles se
movem juntos até que ela deixa cair a cabeça para trás, os lábios entreabertos.
Eu quase posso sentir sua doçura no ar.
—O quanto você está gostando disso?— Lúcifer pergunta.
—Demais,— eu resmungo.
Lúcifer fica em silêncio antes de dizer: —Onde está a calcinha dela?
Meus olhos se estreitam, ela está de costas para nós, como diabos ele
pode dizer que ela não está usando calcinha.

—Huh?— Xave perguntas.
—Sua calcinha preta… as alças não estão mais em seus quadris. Para
onde ela foi?
Minhas sobrancelhas puxam. —Como diabos você sabe de tudo isso?
Lúcifer dá de ombros. —Gosto dos pequenos detalhes.
Stone toca seu queixo. —Já se foi.
—Ela está nos provocando tanto. Ordenando-nos ao redor, deixando
apenas dois de nós tocá-la... Ela precisa aprender uma lição.
Stone sorri. —O que você tem em mente, Lúcifer?

CAPÍTULO 24
Esmeray
Estou a um centímetro das calças do Zeno. Não quero arruiná-los. Eu
devo me livrar dele, então eu me viro e pressiono minha bunda contra o pau
de Zeno e danço em Krew. A boca de Krew está de repente na minha. A luxúria
corre em meu estômago, e eu gemo direto em sua boca.
Podemos sair? Eu tenho tesão. Eu puxo uma névoa de luxúria nublando
meus pensamentos. Essa era a voz de Kylo na minha cabeça.
—Sim...— Sim.
A cabeça de Krew inclina a cabeça.
—Os caras querem ir,— eu digo.
Ele concorda.
Eu me movo para Kira, que está dançando em sua garota. —Eu acho que
ganhei,— eu sussurro para ela. —Estamos saindo. As pessoas são mal-
humoradas.
Kira assente. —Tchau!
Zeno pega minha mão e saímos, encontrando os outros no carro.

O rosto de Kai está muito vermelho, mas pode ser porque eu coloquei
minha calcinha no bolso e acabei de encontrá-la. Isso foi divertido, mesmo que
tenha durado apenas algumas horas.
Stone abre a porta do passageiro para mim, obviamente não querendo
que eu dirija. Eu estreito meus olhos para ele. Algo está acontecendo ... Da
última vez que tive essa sensação, eles me deram uma festa de aniversário. Eu
só conheço meus caras bem. Krew, Xave e Lúcifer se juntam a nós no carro,
mas não Kai e Kylo. Eu mando Stone um olhar. —O que?— Ele pergunta.
—Por que eles trocaram de carro?
Stone dá de ombros, mas não diz mais nada.
Lúcifer está me observando com esse olhar em seu rosto , como se eu
fosse sua presa. Eles estão planejando algo. Eu só sei. Eu fico quieta durante
todo o caminho para casa. Quanto mais nos aproximamos, mais perto começo
a pensar que sou apenas paranoica. Stone estaciona na entrada da garagem e
os outros param.
Xave abre a porta e estende a mão para eu segurar enquanto desço. Eles
estão todos em silêncio quando entramos na casa. Eu nem consigo ouvir os
pensamentos de Kai e Kylo. Parece que eu ganhei. Parece que eles podem ter
aprendido a lição.
Eu rio entre mim mesma enquanto coloco meu telefone e minha bolsa na
mesa. Assim que me viro, alguém agarra meu pescoço, me fazendo sacudir.
—Do que você está rindo?— Lúcifer rosna.
—Lu ...
Seus dedos apertam minha garganta. —Eu não perguntei qual é o meu
nome… eu perguntei, 'do que você está rindo?'

Eu fico em silêncio. O que eu digo mesmo?
—Exatamente.— Ele me empurra para trás até que a parte de trás das
minhas pernas batem na mesa. Um suspiro fica preso na minha garganta. —
Então, cale a boca antes que eu amarre você na mesa e leve você na frente de
seus namorados.
Meus olhos se arregalam, e eu agarro seu quadril com uma mão. A
luxúria atinge meu estômago com força e tudo o que posso pensar é em ser
dobrada sobre a mesa e ser levada.
—Quem está com sua calcinha?
Eu lambo meus lábios. Ele sabe que estou sem calcinha?
—Quem?— Seus dedos apertam, fazendo o sangue correr para minha
cabeça. Jesus. Meus olhos se movem para Kai.
Lúcifer olha por cima do ombro. —É por isso que o rosto dele ficou
vermelho a noite toda?
Eu sorrio.
Ele se aproxima, nosso rosto na mesma altura com esses saltos. —Você
acha isso engraçado? Para nos provocar a noite toda?
Eu aceno levemente, pressionando minha bunda na mesa e sentando.
Minhas coxas se abrem para ele, então ele está entre elas. Eu arranco sua mão
da minha garganta e agarro sua camisa para puxá-lo para perto. —Então, me
leve então, Lúcifer.
Ele pisca, a mandíbula ainda apertada.
—Não achei que eu ficaria bem com isso, hein? Amarre-me e leve-me.
Ele não fala, agarrando minhas coxas.
—Todos falam.— Eu sorrio.

Ele ri. —Infelizmente, vamos fazer exatamente a mesma coisa que você
fez conosco. Então, talvez da próxima vez eu te amarre e te foda. Ele se afasta,
me fazendo fechar as pernas. Quase me esqueci de Axton... e dos outros. Todos,
exceto Lúcifer e Axton, me viram nua.
Xave dá um passo à frente, abrindo minhas pernas e movendo-se entre
elas. —Mantenha-as abertas, como você fez a noite toda.
—Nós não podemos estar na mesa,— eu digo depois que a realidade me
atinge. —Nós comemos aqui.
—Nós vamos conseguir uma nova mesa,— Stone murmura.
—Comerei com prazer nesse local pelo resto da minha vida,— diz Krew
com um sorriso nos lábios.
—Bem... eu... eu só fiz isso porque todos vocês estão lutando como
idiotas, e eu precisava de um apaziguador do estresse.
Xave sorri, pressionando a boca no meu ouvido. —Meu rosto entre suas
pernas foi um bom apaziguador de estresse no outro dia?
—Porra.— Fechando meus olhos, eu engulo enquanto sua mão corre sob
meu vestido. —Eu ... eu não posso ser vigiada enquanto você...
Ele inclina a cabeça. —Você não teve nenhum problema então.
—Eu não tinha ideia de que eles estavam lá, Xave.
Ele me encara.
—Eu não... E se alguém não estiver bem em assistir? Como Kai. Pobre...
A mão de Xave mergulha entre minhas pernas, fazendo minha cabeça cair para
trás. O que diabos eu estava dizendo?
Kai se move para mim enquanto Xave cai de joelhos. Ele captura meus
lábios de lado enquanto Xave começa a morder minhas coxas. Eu grito quando

ele morde forte. —Estou bem com isso. Culpe Lúcifer, Stone e Axton... Eles
inventaram isso.
Lúcifer sobe na mesa atrás de mim, colocando as pernas do lado de fora
das minhas e pressionando seu pau duro contra minha bunda. Lúcifer tem o
direito de ser arrogante. Seu pau é grande. —Olhos em seus companheiros.
Antes que eu possa me opor novamente, a língua de Xave percorre
minha boceta molhada. Minha visão embaça quando minha cabeça cai para
trás. Eu sinto sua longa língua lentamente entrar em mim e girar ao redor.
Minha perna direita treme levemente. Caro maldito deus. A boca de Xave é
uma dádiva dos deuses, e eu sei que não vou durar muito entre me esfregar
em Zeno e Krew a noite toda, e agora isso.
As mãos de Lúcifer se movem para o meu esterno, uma se movendo entre
meus seios e meu pescoço. —Você nem quer olhar para seus companheiros
enquanto um faz você gozar?
Eu estremeço contra ele. —Porra, não. Então, eles podem se gabar disso?
Não. Minha mão se move para empurrar Xave mais. Eu quero sua língua no
meu clitóris mais.
Lúcifer agarra meu pulso e o puxa para trás das minhas costas entre nós.
Uma mão no meu pescoço ainda.
Eu suspiro, balançando, e é quando sinto os dedos de Xave na minha
boceta. —Ah, porra, por favor.
Há uma risada. A de Stone.
—Oh, foda-se,— eu falo, mantendo meus olhos fechados.

A língua de Xave se move para meu clitóris e seus dedos mergulham
dentro de mim. Um grito sai dos meus lábios, e eu cravo minhas unhas na coxa
de Lúcifer. Lúcifer ri bem no meu ouvido. —Você gosta disso, Alfa?
Concordo com a cabeça enquanto a boca de Xave me devora direto até a
borda. Eu começo a rolar meus quadris, perseguindo uma alta que eu quero
tanto. Eu queria isso no clube com Zeno e Krew. Minhas pernas tremem e
minha outra mão empurra sua cabeça para mais perto.
—Você vai gozar na cara dele, Esmeray?— Lúcifer ofega no meu ouvido,
me puxando para perto da porra da borda.
—Sim! Sim!— Eu endureço e estou prestes a sentir o doce alívio.
—Bom. Puxar.
Xave ouve essas palavras, afastando-se de mim.
—O que?— Eu pergunto, abrindo meus olhos.
Xave lambe os sucos do queixo, de pé.
—Nós terminamos aqui.— Lúcifer me libera, me fazendo piscar.
—O que?
Lúcifer pressiona sua boca no meu ouvido. —Este é o seu castigo por nos
provocar.
Eu zombo, olhando para Stone que está sorrindo. —Não brinque com a
gente, Alfa.
Estreitando meus olhos, eu me abaixo, pressionando minha bunda contra
o pau de Lúcifer. Isso me irrita. Eu odeio ser desafiada. Quero continuar e não
parar. —Vocês acham que podem resistir a mim?— Eu rio, chutando os saltos.
—Sim,— diz Axton.

Eu zombo. —Você não conhece meus companheiros como eu.— Saio da
mesa, olhando para Xave. Agarrando a barra do meu vestido, eu o puxo sobre
minha cabeça, deixando-o cair no chão.
Os olhos de Xave se arregalam. Seus olhos percorrem meu corpo e depois
se movem para outro lugar.
—Xave? Pode ser. Stone? Sim.— Passo por eles até a porta do meu
quarto, sentindo seus olhos. — Você vem, Krew?
Krew soltou um gemido, olhando para a mesa.
—Ordens do Alfa.
Ele concorda. —Ela disse... Ordens do Alfa... Eu não posso resistir. Vai
doer e você sabe... eu... Ele se cala e entra no meu quarto, descendo meus
degraus.
—Zeno?
Ele me encara. —Eu não sou tão fraco quanto Krew.
—Dejaré que me hagas lo que sea, papi.— eu arrasto. Eu vou deixar você
fazer qualquer coisa comigo.
Ele assobia.
—Vamos terminar o que começamos.
Zeno passa a mão pelo cabelo.
Lúcifer ri e nós travamos os olhos. —Apenas vá, Zeno. Nós perdemos.
Eu dou uma risada . —Você perdeu antes mesmo de ser um jogo.— Zeno
desce para o meu quarto, e eu começo antes de colocar minha cabeça para fora.
—Se eu quisesse Kai e Kylo, eles seriam meus em um piscar de olhos. Stone
levaria um pouco mais de convencimento. Se você realmente me amarrasse e
me espanasse... ele e você seriam meus.

Lúcifer bufa. —Em seus sonhos, Alfa.
Eu pisco para ele, antes de descer os degraus. —Vou deixar as portas
abertas, para que vocês possam me ouvir gritar.
Lúcifer amaldiçoa e diz: —Ela é dura.
Eu sorrio, parando no final da escada para olhar para Krew e Zeno.
—Eu não sou fraco,— diz Krew. Eu o puxo contra mim, beijando seu
peito levemente.
—Você não é fraco, baby...— Eu caio de joelhos, olhando para ele.
—Porra, eu sou fraco. Estou bem em ser o elo mais fraco.
Eu rio, correndo minhas mãos sobre seu pau através de suas calças. Eu
lambo meus lábios, antes de chegar a Zeno.
—Isso é degradante, você sabe. Fazendo-nos parecer fracos,— Zeno
resmunga. Reviro os olhos, puxando seu pau de suas calças e fazendo o mesmo
por Krew. Cuspo no de Krew, esfregando-o com a mão e pressionando meus
lábios na ponta de Zeno.
—Quem está realmente ganhando esta noite?
Zeno puxa a camisa sobre a cabeça. —Verdade...
Eu o tomo em minha boca, a mão ainda se movendo em torno de Krew.
Depois de algumas vezes, mudo para Krew e começo a esfregar Zeno. Eu fui
para frente e para trás, deixando-o desleixado e molhado, e ambos gemeram e
gemeram. Que homem não gosta desleixado e molhado?
Meu clitóris pulsa entre minhas pernas, me fazendo recuar. —Eu preciso
de alguém para me foder e acabar comigo.
—Eu,— Zeno diz rapidamente.
Eu rio. —Deite-se de costas.

Zeno se move para a cama, totalmente nu. Eu puxo a camisa de Krew
para dizer a ele para tirá-la enquanto me movo para Zeno e monto seu rosto.
Antes que eu possa me acalmar, sua boca devora meu clitóris. —Oh, porra,—
eu suspiro, estendendo a mão para Krew.
Ele se move para mim, e eu agarro seu pau e o levo em minha boca.
Infelizmente, não consigo agradar Zeno, mas ele não pareceu se importar. Eu
monto seu rosto, lambendo e chupando o pau de Krew. Não leva muito tempo
para a borda novamente, me fazendo recuar, cuspe escorrendo pelo meu
queixo e peito.
Eu grito, rolando meus quadris em seu rosto. —Não pare!— Eu me
abaixo, agarrando seu cabelo e esfregando meu clitóris sobre sua língua
repetidamente até que finalmente, eu estouro. Eu grito, nem mesmo me
importando em mantê-lo baixo de qualquer maneira. A euforia toma conta de
mim e quase me paralisa.
Eu quero reivindicar Zeno .
Eu expiro. —Krew, você pode me levar por trás de novo. Eu quero
reivindicar Zeno... Tudo bem?
Krew ri. —Eu ficaria honrado em tomar sua bunda esta noite.
Eu sorrio. Krew nunca vai ficar com ciúmes, e eu gosto disso nele. Eu
quero ficar sozinha quando eu reivindicá-lo. Será a primeira vez que dormimos
juntos sozinhos.
Eu desço do rosto de Zeno, deixando-o limpar todos os sucos de seu
rosto. Eu me acomodo em cima dele, alcançando entre nós. Eu agarro seu pau
e esfrego sua ponta nas minhas dobras encharcadas. Nós dois gememos.

Krew rosna, me empurrando contra o peito de Zeno. —Eu preciso me
molhar antes de foder sua bunda.
Eu olho para Zeno para ver se ele está bem com isso. Ele sorri, olhando
por cima do meu ombro para Krew. Antes que eu possa falar, Krew está
entrando em mim. Eu suspiro, apertando minha boceta um pouco. Krew
entrou e saiu de mim, deixando-me ajustar, mesmo que eu não precisasse.
Estou totalmente molhada e solta, pronta para ele.
Krew se afasta e bate em mim.
Eu suspiro, agarrando os ombros de Zeno. Zeno ri.
Krew rola seus quadris quentes e pesadamente, a mão agarrando minha
cintura. Toda vez que ele bate em mim, e eu sinto suas bolas baterem contra
minha boceta. Tudo parece incrível e minha Loba implora para reivindicá-lo.
Ainda não.
A boca de Zeno captura meu mamilo de botão de rosa, lambendo-o.
Meu clitóris corre ao longo do pau pulsante de Zeno. Isso faz minhas
pernas tremerem e minhas unhas cravarem em seus ombros.
—Ah, porra!— Eu grito.
Krew se move mais rápido, agarrando meu pulso e puxando-o para trás.
Isso o faz ir mais difícil. Isso me envia em um ataque de gemidos. Eu fecho
meus olhos, apertando em torno dele. Seu pau desliza dentro e fora de mim
tão bem. Estou ofegante, meu corpo está enrijecendo.
—Krew, eu vou ....— Meu coração bate no meu peito.
Zeno geme, seu pau se contraindo debaixo de mim. Foda-se, ele está
perto também, de apenas eu esfregando nele.

Krew se afasta, me cortando. Eu suspiro, choramingando e gemendo. —
Não por favor.
—Troca rápida,— Krew murmura, deixando o Zeno se contorcer dentro
de mim. Sua ponta encharcada esfrega contra minha bunda. Leva alguns
momentos de trabalho para ele entrar em mim e não dói mais. Depois de
algumas bombas, estou solto o suficiente.
Prazer lava sobre mim como uma onda de calor. Ambos os homens
começam a me foder. Isso me lembra de como acabamos de fazer essa posição.
Mas isso é diferente. Meus dedos formigam e meu corpo endurece.
Cada impulso do quadril é incrível. Eu grito, sentindo como se meu
corpo estivesse nas nuvens.
Reivindique. Reivindique, minha Loba diz.
—Oh, foda-se,— Zeno geme.
Estamos todos gemendo. Minha boceta aperta quando sinto o nó se
formando. Minha mandíbula dói quando meus dentes caninos afiam contra
minha língua. Eu provo meu próprio sangue, e eu alcanço.
Reivindicar.
Meus dentes afundam em seu ombro. Seu sangue entra na minha boca,
me enchendo de euforia. Eu grito quando os dois batem uma última vez.
Juntos, todos nós viemos, gritando e chorando.

CAPÍTULO 25
Esmeray
Eu acordo com gritos novamente. Eu gemo, tentando rolar, mas algo ...
alguém ..me para.
Deixe-os gritar, fique, a voz de Zeno entra na minha cabeça. Eu o
reivindiquei ontem à noite na frente de Krew. O desejo de reivindicar Krew é
tão forte. Eu tenho cinco dos oito companheiros.
Será que eu vou me cansar de fodê-los?
Zeno ri, me puxando para mais perto. Eu me aninho em seu calor,
suspirando.
Passos descem os degraus, a porta se fechando atrás deles. Levanto a
cabeça para ver Lúcifer enrolado em um cobertor. Ele se joga no chão, jogando
o travesseiro para baixo. Nós fechamos os olhos. —Eu não consigo dormir com
esses dois.
Krew se espreguiça ao meu lado. —Por que eles estão brigando agora.

—Sobre quem fica com que quarto. Aparentemente, ambos querem o
mesmo quarto.
Zeno bufa. —Acho que devo ir ajudar a acalmar Stone...— Antes que eu
possa objetar, ele se levanta e pega suas calças, subindo as escadas.
Olho para Lúcifer, suspirando pela falta de calor. —Venha aqui. Estou
com frio.
Ele dá de ombros. —Eu não abraço.
—Nem Krew. Venha ou saia.
Ele zomba. —Rude.— Ele traz seu cobertor e travesseiro e se deita ao
lado, mas rola para longe de mim. Bom. Eu gosto de ser aquela que chama
atenção. Eu envolvo meus braços em torno dele, e ele ri. —Esmeray.— Seu
calor faz meus mamilos endurecerem e meus quadris se encaixam em sua
bunda.
—Cale-se. Você está quente,— murmuro em seu ombro, a mão subindo
por sua camisa. Esfrego sua pele até sentir as marcas da runa do Lobo que
todos nós temos. Então, ele tem... Olhe para isso.
—Essa merda doeu muito.
Eu digo. —Eu aposto.— Uma parte de mim sabia que ele era, mas outra
parte não queria aumentar minhas esperanças. Senti isso assim que nos
encontramos na biblioteca. —Lúcifer?
—Hum?
—Por que Axton foi preso?
Ele se vira para me encarar. Há um cobertor entre nós para esconder meu
corpo nu. —Você não assistiu? O vídeo?
Eu balanço minha cabeça.

—Não é da minha conta contar, mas ele foi incriminado. Os caras do
laboratório estão incriminando-o pelo ataque a Moon Born.
Minhas sobrancelhas puxam. —Ele não estava lá... eu o teria sentido.
Ele concorda. —O DVD mostra que estávamos um com o outro.
—Fazendo o que?
Ele se move. —Porra.
Ele ri. —Não. Eu o beijei uma vez. Nós dois estávamos bêbados no bar
local. Foi uma coisa única... para ele, pelo menos.
—Você é bissexual?
Ele concorda.
Minha mente corre com tanta coisa que posso fazer com ele, mas tento
acalmá-la. Eu penso nos lábios de Lúcifer em Axton, e isso me enche de tanta
luxúria. Mas Axton provavelmente era mais curioso do que realmente
bissexual, e eu nunca consigo vê-lo nisso. Nenhum dos meus caras gosta de
homens, até Lúcifer.
—Droga... eu deveria ter assistido.
Ele ri. —É apenas um vídeo de nós saindo do bar ao mesmo tempo que
o ataque.
Eu me inclino para ele. —Você é o do fundo.
Ele concorda.
Eu mordi meu lábio, luxúria girando.
—Esmeray, que tal você e eu sairmos daqui?— Quando eu levanto uma
sobrancelha, ele continua: —Eu quero ir a um encontro. Krew disse que levou
você para um e os outros também. Eu quero uma chance de namorar você.

Um sorriso percorreu meus lábios. —O que você tem em mente?
Ele dá de ombros. —Vamos tomar café da manhã e deixar esses filhos da
puta para trás.
Mordi o lábio, tão tentador. —Eles não vão se matar sem mim?
—Você se importa?
Krew se vira, agarrando minha cintura. —Vá já. Vamos mantê-los
separados. Você está estressada e nós arruinamos sua noite ontem à noite,—
ele murmura em meu pescoço.
—Tudo bem, mas eu quero um banho primeiro.
Lúcifer assente. —Se importa se eu escolher suas roupas para o encontro?
Eu balanço minha cabeça, —Vá em frente.— Eu rastejo para fora da cama
sobre Krew, uma vez que o ar frio atinge meus mamilos, lembro que estou nua.
Meus olhos se movem para Lúcifer, cujos olhos escuros estão vagando pelo
meu corpo. Eu balanço minha cabeça, indo para o banheiro. Eu só tenho alguns
minutos de relaxamento porque quando estou fora e me enrolo em uma toalha,
há um grande estrondo no andar de cima.
É alto o suficiente para acordar Krew e mandá-lo correr para cima. Minha
pele arrepia a sensação de um lobo Oni ... um Lycan ... por perto. Mas quando
subo as escadas, vejo o peito de Axton arfando e ele olhando para Stone, uma
TV quebrada no chão. A fumaça sobe dos ombros de Axton quando ele está
prestes a deixar seu lobo assumir e essa é a última coisa que precisamos agora.
—O que está acontecendo?— Eu amarro minha toalha.
Zeno e Xave estão segurando Stone.
—Por que temos um maldito Lycan com problemas impulsivos nesta
Matilha?— A Stone rosna.

—Por que vocês não podem se dar bem por cinco segundos?— Eu corro
a mão pelo meu cabelo, sentindo a raiva aumentar. Axton rosna para Stone. —
Axton, pare!— Eu ordeno.
Ele faz.
—Esmeray, ele é uma bomba relógio. Não podemos tê-lo na matilha.—
Stone olha para mim.
Eu nem sei o que diabos acabou de acontecer . —Ele acabou de se juntar
a matilha nesta porra de semana! Você tem que dar uma chance a ele.
Stone me encara. —Ele te chamou de puta.
—Eu não me importo com o que ele pensa sobre mim. No final do dia,
eu sou Alfa e se ele quiser me rejeitar como companheira, eu voa...
—Então, vamos deixar entrar outro Reed?
Eu o encaro.
Stone bufa, balançando a cabeça. —Eu terminei de defender você. É ele
ou eu.
—Se acalme!— Zeno late.
—Nós não nos alinhamos mais, Esmeray,— Stone diz, puxando lágrimas
em meus olhos. —Quanto mais companheiros você tem, menos nós fazemos.
Você já se perguntou como é para nós ter oito companheiros ou é que você não
se importa?
—Eu fui honesta, e eu disse a você. Estou trabalhando duro todos os dias
para ser a melhor companheira e Alfa. Eu não sabia muito. Eu sinto muito!
Ele balança a cabeça. —Estamos sendo retidos por pessoas deste grupo e
você está...— Ele se detém.

Meu sangue gela. —Eu sou um deles?
Ele tenta desviar o olhar, sabendo que suas palavras machucaram.
—Diga o que você tem a dizer, idiota! Você acha que, porque eu não
posso mudar, estamos sendo retidos? Você acha que, porque eu não sabia nada
sobre ser um lobo, estamos sendo retidos? Você acha que, porque eu matei um
cara depois de ser estuprada e perdi todas as minhas malditas memórias,—
minha voz falha, —estamos sendo retidos por mim?
Silêncios de Stone. —É ele ou eu, Esmeray. Escolha logo.— Com isso, ele
pega suas chaves e bate à porta da frente.
Porra estúpida. —Limpe isso, por favor,— eu sussurro.
—Não dê ouvidos a ele. Você não está nos segurando de forma
alguma.— Zeno agarra meu queixo enquanto tento ir para o porão.
Eu não olho para ele. —Eu tenho um encontro. Eu só... Você pode limpar
e podemos conversar mais tarde?
—Ok, eu te amo.— Ele me abraça e eu sento por um momento,
apreciando seu calor.
—Eu também te amo. Estou bem. Continue.— Eu limpo minha garganta
e vou para o porão. Eu ouço as pessoas seguirem atrás de mim.
—Esmeray?— A voz de Kai vem.
Faço um barulho, pegando as roupas que Lúcifer colocou para mim.
Estou prestes a largar a toalha e colocá-la antes que ele me torça.
—Você deveria estar...— Ele limpa a garganta. Eu olho para cima para
ver seus olhos, lacrimejando. —Ele está apenas chateado. Ele não quer dizer
isso. Você não deveria ter que escolher entre companheiros. Isso não é justo.
—Você se sente excluído, Kai?

Ele balança a cabeça.
Meus olhos lacrimejam e eu olho para baixo. —O filho da puta vai
arruinar meu encontro... Eu nunca quis que nada disso acontecesse, Kai. Eu
não... eu não escolhi ser Alfa. Eu não escolhi meus companheiros... eu...
Ele beija meus lábios trêmulos. —Eu sei, Baby. Vai ficar tudo bem. Você
vai ficar bem.
Ou eu perco meu amante ou melhor amigo, como isso vai ficar bem?
Ele beija minha testa. —Você nos tem atrás de você.
—Eu vou me vestir.— Ele assente, afastando-se. Eu toco sua mão uma
última vez. —Eu te amo.
Ele sorri. —Eu também te amo.— Ele me deixa em paz e eu me visto,
segurando as lágrimas. Eu realmente deveria ir nesta data? Eu disse que sim a
Lúcifer e eu realmente queria ir, mas eu realmente só queria sair de casa. Não
posso estar aqui, chorando por alguém que aparentemente não me quer mais.
Eu visto jeans e botas de combate e me olho no espelho. Eu tomo um
momento para mandar uma mensagem para Kira sobre o que aconteceu e para
ela me avisar se Stone aparecer. Eu estava preocupado com ele. Onde ele foi
depois de cada luta?
Depois de me arrumar, subo as escadas. Lúcifer se levanta da nova mesa
no meio da sala de jantar. A casa tem uma planta aberta, então consigo ver a
maioria dos cômodos além da sala.
—Nós podemos reagendar, Esmeray,— Lúcifer diz, se aproximando. Ele
está vestindo jeans, botas e uma camisa de manga comprida.
Eu suspiro dramaticamente. —Você está tentando me levantar?
Ele sorri.

—Zeno, me ligue se acontecer alguma coisa.— Mas eu preciso dessa
pausa.
Zeno assente.
Depois de uma rodada de amor e despedidas, Lúcifer e eu partimos. Uma
vez que estamos no carro, ele diz: —Então, vamos tomar café da manhã em
breve e ir para onde eu planejei as coisas, mas primeiro tenho um lugar que
você pode gostar.
Minhas sobrancelhas se juntam quando ele começa a dirigir. Lúcifer tem
um belo carro antiquado que seus pais deixaram. —Mhm. Uma loja de sexo?
Ele ri e eu amo esse som. —Próxima vez?
—Que , droga...— Eu fico em silêncio enquanto ele dirige. Ele me toca de
vez em quando para me lembrar que ele está aqui para mim. Eu mando
mensagens para todos os meus companheiros apenas falando sobre tópicos
aleatórios. Pensei em mandar uma mensagem para Stone, mas só de pensar
nisso meu peito doeu. Ele está me rejeitando?
Depois de vinte minutos dirigindo, ele para em um armazém de
aparência assustadora. —Eu não gosto de ser sequestrada e torturada,
Lúcifer...
—Não?— Ele ri. —Eu pensei que você gostasse de ser amarrada e outras
coisas. Este lugar é chamado de quarto da raiva. Vamos.
Ele abre a porta antes que eu tenha coragem de sair. Já ouvi falar de
quartos de raiva, mas nunca vi um ou sei muito sobre isso. Ele pega minha mão
e caminhamos juntos até a porta da frente rotulada como —Sala da Fúria.

É apenas um enorme armazém com salas de armazenamento. O cara da
recepção entrega as chaves instantaneamente. —Ei, Luci, de volta?— Ele
pergunta.
Lúcifer sorri. —As pessoas me irritam, Reggie.
—Quem é a senhorita?— Reggie se inclina, me olhando de cima a baixo.
Eu não estava atraída por ele, mas tenho certeza que alguém em algum lugar
do mundo está.
—Minha namorada. Flerte com ela e você será colocado em uma dessas
salas para ser esmagado.
Reggie ergue as mãos ao ouvir o tom de Lúcifer.
Mas ele sorri e me puxa para longe. Quando estamos a uma boa distância,
eu sorrio. —Namorada?
Ele olha para mim. —Não ouse tirar isso do contexto. Você é minha
companheira, minha garota. Vou pedir para você ser minha namorada em
breve, Esmeray.
Eu sorrio, seguindo-o para uma sala que tem um monte de TVs antigas,
impressoras, computadores e muito mais. Lúcifer me entrega luvas, óculos e
um bastão. Ele os coloca em si mesmo, mas pega um pé de cabra.
—Então, o objetivo é retratar aquela tv,— ele aponta com o pé-de-cabra,
—como o rosto de alguém e destruí-la. Entendi?
Eu coloquei o bastão no meu ombro. —Ok…
Ele gesticula para que eu vá.
Vou até a TV e bato nela. Teias de aranha se formam na tela.
—Mais forte, querida.

Eu lambo meus lábios. Por que ele tem que soar tão sexy? Eu cambaleio
para trás e bato o bastão contra ele, vidro se estilhaçando por toda parte. Soltei
um suspiro e depois uma risada.
Lúcifer pressiona seus lábios contra minha orelha e diz: — Destrua a sala
inteira, Esmeray. Foda-se tudo.

CAPÍTULO 26
Esmeray
Minha raiva paira no meu peito enquanto chego à casa de Claire. Não sei
mais para onde ir, então venho aqui. Como se ela soubesse que eu ia parar, ela
abre a porta. Estaciono na frente, pulando para fora do carro.
—O que o traz aqui, meu filho?— Ela pergunta como se ela já não
soubesse.
Subo os degraus até ela. —Quero saber como rejeitar uma companheira.
Seus olhos brilhantes se arregalam. Ela fica em silêncio por um momento
antes de entrar. —Entre.
Eu a sigo para dentro, fechando a porta atrás de mim. Ela se senta no
sofá, servindo o chá na frente dela. —Diga-me como.
Ela me encara. —Por que você quer saber como fazer isso, criança? Por
que você iria querer rejeitar Esmeray?
—Ela tem companheiros suficientes. Ela não precisa mais de mim,— eu
digo. —Apenas me diga como!

—Eu preciso de um motivo legítimo, além de você estar com ciúmes.—
Claire olha para mim, apontando seu pequeno dedo para mim.
—Ela tem um novo companheiro, alguém que ela conheceu quando
criança. Ele é um maldito Lycan, que não consegue nem controlar seu lobo. Ele
vai...
—Um o quê?— Suas sobrancelhas puxam.
Eu suspiro —Um Lycan. Essas coisas de lobo demônio.
Ela acena. —Prossiga.
—Ele vai machucá-la e matá-la ou ele mesmo vai fazer isso.— Eu corro a
mão pelo meu rosto com um suspiro. —Nós não alinhamos mais. Não ela ou
eu. Nós apenas... não trabalhamos mais. Ela tem oito fodidos companheiros e
está se esquecendo de nós.
Ela ergue a sobrancelha.
—Eu disse a ela para escolher ele ou eu. Eu não vou estar em um grupo
com um Lycan.
—Então, você vai rejeitá-la e fazê-la sacrificar um companheiro porque
você está sendo um bebê?
Meus olhos se arregalam. —Com licença?
—Aquela garota não escolheu oito companheiros. Mas ela com certeza
escolheu confiar em você. Ela escolheu você sobre os outros no começo e se
deixou machucar porque ela não queria te machucar.
Minha mandíbula aperta. —Por que? Então, eu posso me machucar?
Então, eu posso continuar defendendo ela?
—Quem disse que ela vai te machucar?
Eu dou de ombros. —Ela tem Axton agora.

—Mas ele não está substituindo você. Ele não é você. Você a protegeu.
Você a convidou para entrar e mostrou como era ser uma matilha. Você esteve
com ela em cada luta e agora quer desistir porque sente que sua posição de
macho alfa está sendo tomada?
Eu reviro os olhos. —Não.
—É puro ciúme. Esmeray já mostrou que ela ia esquecer de você?
Eu penso muito, mas nem uma vez ela realmente me fez sentir como se
eu fosse ficar para trás. Era tudo eu. Soltei um suspiro. —Não…
—Ela nunca vai te rejeitar e você sabe disso.
Eu corro a mão pelo meu cabelo. Por que estou agindo assim? Esmeray
não tem sido nada além de gentil comigo. Soltei um suspiro. Este é meu
primeiro amor e estou com tanto medo que ela morra, e eu vou ficar sem ela.
—Eu fodi tudo.
Esmeray
Depois de uma manhã quebrando coisas e comendo, estamos de volta ao
carro. Eu me sinto muito melhor sem toda aquela raiva no meu peito. Quase
esqueci o que Stone disse. Meus olhos continuam olhando para baixo para ter
certeza de que ele não me mandou uma mensagem.
—Você está bem?
Eu concordo. —Uh, você disse que há mais um lugar?

Ele segura o volante com uma mão, e eu não posso deixar de olhar. Ele é
tão gostoso. Ele já esteve naquele lugar de raiva antes, me dizendo que avalia
toda a sua raiva e estresse. Ele me disse que luta contra a doença mental ,— o
mesmo, — e às vezes tende a fazer coisas estranhas, como sair para quebrar
televisores no meio da noite para se cansar. Sinto que aprendi muito sobre ele.
—Nós estamos indo para um lugar de motos que meu pai, Khaos, possui. Ele
geralmente fecha hoje para poder ter um dia com minha mãe, então está vazio
para nós.
Eu sorrio. —Eu gosto de motos. Bem, eu gosto de qualquer tipo de coisa
assim.
—Eu pensei que você iria.
A viagem até lá leva cerca de vinte minutos, mas assim que entramos no
estacionamento, a chuva começa a cair no carro.
Lúcifer geme. —Claro, chove... Não podemos andar nisso.
—Eu sei.— Meus olhos estão presos nos montes de sujeira dentro dos
portões altos. A ânsia entra no meu peito. Meu pai me ensinou tudo sobre
motos antes de fazer motocicletas. —Meu pai, uh, quebrou seu osso pélvico
fazendo um truque do diabo na chuva. Podemos... esperar? Pode ser?
Ele verifica a hora. É meio-dia agora. Brunch durou mais do que o
esperado. —Sim, podemos esperar, se você quiser. Temos o dia todo.
Mais um motivo para não voltar para casa. Eu tiro minhas botas,
colocando meu telefone no painel. Eu olho para ele para vê-lo olhando para a
chuva. Tentei ler sua expressão, mas não posso dizer o que ele está pensando.
—Se você quiser, podemos voltar.

Ele balança a cabeça. —Não... eu só gosto da chuva. Às vezes eu vou para
o meu carro e durmo nele. Eu sempre mantenho um travesseiro e cobertores
na parte de trás, e puxo todos os assentos e apenas escuto.
Isso soa calmante. —Você... quer fazer isso agora?
Ele olha para mim, sorrindo lentamente. —Claro.— Ele chega na parte
de trás e começa a abaixar os bancos para que o porta-malas e os bancos
traseiros sejam agora uma plataforma. Ele coloca os travesseiros e cobertores
antes de tirar os sapatos na parte de trás do baú. Levo um momento para segui-
lo, sentando ao lado dele. Ele se deita, olhando para mim. —Tenho certeza que
isso parece tão estúpido para você.
Mas eu deitei com ele, colocando minha mão em seu bíceps para
descansar minha cabeça. —De jeito nenhum.— Nós silenciamos, ouvindo a
chuva forte espirrando contra o carro com pequenos dings. Lúcifer é muito
mais suave e gentil do que eu pensei que ele seria. O nome dele realmente não
combina com ele. Eu levanto minha cabeça, olhando para ele.
Seus olhos estão fechados, as mãos atrás da cabeça.
Ele é tão bonito, tão macio deitado ali. Eu me inclino sobre ele, jogando
meus lábios contra os dele, mas tornando o beijo breve. Seus olhos se abrem e
examinam meu rosto.
—Obrigado,— eu sussurro.
Suas sobrancelhas escuras se juntam. —Para que?
—Seja gentil comigo hoje.
Ele sorri, inclinando-se para tomar meus lábios novamente. Eu derreto
em sua boca, deixando-o me beijar habilmente e lentamente. Nós nos beijamos
lentamente até minha língua deslizar para fora da minha boca e entrar na dele.

Ele inala bruscamente, agarrando meus quadris e me puxando até que eu esteja
totalmente em cima dele. Ele enrosca os dedos no meu cabelo para aprofundar
o beijo. Desejo e necessidade tomam conta de mim. Nossos lábios se movem
um contra o outro febrilmente até que estou ofegante.
—Desculpe se estou indo muito rápido... e muito longe,— ele murmura.
—Embora, eu quero você, eu não acho que estava pegando você porque eu te
levei para um encontro.
Eu coloco minhas mãos sob sua camisa, rolando meus quadris contra sua
protuberância. —Não rápido o suficiente,— eu sussurro.
Seus olhos se arregalam e, em seguida, um sorriso se curva em seus
lábios. Ele agarra meu cabelo e me puxa de volta para baixo. Juntos tiramos a
roupa um do outro, progressivamente nos tratando com cada vez mais
necessidade. Ele nos vira até que ele esteja entre minhas coxas, em seguida,
começa a tirar minhas calças. —Devo pegar uma camisinha?
—Estou tomando anticoncepcional.
Ele ri. —Bom, eu tenho uma torção de reprodução.
Um de seus braços está ao lado da minha cabeça, enquanto ele se deita
em mim completamente nu com o cobertor sobre nós.
Eu ri. —Que torções você não tem? Obviamente, você gosta de BDSM,
jogo de corda…
Ele dá de ombros, inclinando-se e sussurrando contra o meu pescoço. —
Essas práticas de excreção no sexo para mim parece nojento.
Eu concordo. —Sim.
—Você gosta de dor?
Eu engulo. —Sim.

Ele pressiona a boca na concha da minha orelha. Sinto seu hálito quente
contra meu corpo, me fazendo estremecer. —Eu sei que você cura rápido... Isso
é verdade?
Eu aceno, agarrando seus quadris definidos. Seu grande pau grosso está
preso entre nós, e eu me abstenho de moer nele.
Um de seus dedos se move em uma das longas unhas de seu lobo. —Eu
vou te cortar e te provar. Tudo bem?
Eu concordo.
Sua unha roça minha pele. —Não, diga em voz alta.
Eu tremo com antecipação. Quão louco que meu companheiro está
prestes a me cortar com sua unha de lobo? E eu quero. Tão mal. Eu quero ser
saboreado assim. —Sim por favor.
Ele sorri, rindo. Seu dedo roça minha pele, e ele viaja lentamente pelo
meu corpo, sem cortá-lo. Arrepios ficam em seu rastro, me fazendo estremecer.
Lentamente, ele passa por cima do meu mamilo pontiagudo, me fazendo
suspirar. Então ele o traz de volta para o meu ombro. Um suspiro fica preso na
minha garganta quando sinto a pontada de dor quando ele abre meu ombro
ligeiramente. Quando o sangue vaza da ferida, sua boca está sobre ela. Eu
cravo minhas unhas em sua cintura, gemendo.
Quando ele termina de lamber a ferida, a ferida em si desaparece. —
Droga, você cura rápido...— Isso continua e quanto mais ele corta, mais minha
boceta pulsa. Cada vez que sua língua lambe meu sangue, eu fico cada vez
mais molhada até que estou moendo contra sua protuberância. Ele geme,
capturando meus lábios. —Porra, eu te quero tanto.
—Então me foda já.

Ele se senta, guiando seu pau pela minha boceta e empurrando a ponta.
Seu dedo está de volta ao normal e está no meu clitóris, girando. Me' aperta,
mas isso não o impede de bater em mim.
O carro balança com o movimento.
—Eu não estou me segurando,— ele afirma.
Eu sorrio. —Ninguém te disse.
Lúcifer começa a me foder o mais difícil que já fui fodido. Nossos
gemidos ricocheteiam na parede do carro e nossa respiração ofegante o deixa
quente. Eu começo a rolar meus quadris, pernas tremendo com a pressão no
meu clitóris.
Eu me contorço e empurro sua mão para longe. —Sensível demais.
Ele ri. —Não dá para lidar com isso, hein?— Seu dedo se move de volta
para o meu clitóris, e eu tento afastá-lo novamente enquanto meu corpo se
contorce. Sua mão livre agarra meu pulso e o prende acima da minha cabeça.
Eu ofego, incapaz de parar o tremor. —Porra!
—Pegue, querida. Você sabe que pode.
Suas palavras não ajudam meu orgasmo iminente vindo tão
rapidamente. Juntos nós balançamos e embaçamos o carro, até que eu estou
envolvendo minhas pernas em volta da cintura dele e implorando para ele não
parar. Ele se inclina, me beijando e entrando em mim. Seus gemidos fazem
tudo parecer muito melhor.
De repente, sinto os dentes caninos afiados em minha mandíbula
crescendo. —Eu quero reivindicar você.
Suas mãos me soltam, mas se movem para minha cintura. Ele me puxa
com força para ele. —Porra. Porra. Reivindique-me, Esmeray.

Eu alcanço, agarrando seu cabelo, fechando os olhos. Com cada impulso
estou mais perto da borda até que estou gritando seu nome repetidamente.
Sinto o nó começando a se formar na base de seu pau, e enterro meus dentes
em seu pescoço. Seu sangue enche minha boca, e eu não deixo ir. Ele gosta da
dor porque nós dois atingimos nossa nuvem nove ao mesmo tempo.
Ele endurece, batendo em mim uma última vez e gritando.
Nossos orgasmos bateram de uma vez, deixando-nos sem ossos e sem
fôlego. Eu me afasto, sentindo o gosto de seu sangue em meus lábios.
Ele beija meus lábios, passando a língua sobre eles para lamber o sangue.
—Porra, isso foi tão bom pra caralho.
Eu aceno, empurrando meu cabelo para trás do meu rosto suado.
Ele tenta puxar para fora, ganhando um silvo e um tapa no braço de mim.
—Droga, quanto tempo estamos presos juntos?
—Alguns minutos.
Ele balança a cabeça, rolando para o lado e me puxando com ele, não
deixando minha boceta. Eu envolvo meu braço em volta do pescoço dele
enquanto olhamos um para o outro. —Nunca pensei que seria reivindicado ou
ter uma companheira …
Eu bufo. —Sim. Você é meu agora.
Ele sorri, lambendo os lábios secos. —Se é assim toda vez, estou bem com
isso.
—E você está bem em se estabelecer comigo?— Eu sussurro.
Ele pisca, olhos castanhos olhando para mim. —Sim, estou bem com isso.
Se você me perguntasse alguns dias atrás... eu diria que não.
—Por que?

—Quando eu estava na academia, não encontrei nenhuma companheira.
Todos ao meu redor estavam encontrando sua matilha e companheiro. Não
encontrei ninguém... Então, pensei que era um lobo solitário. Eu desisto.
—Agora, você tem a mim e uma Matilha enorme.
Seus lábios se curvam em um sorriso enquanto ele levanta a cabeça
usando o braço.
Sorrio de volta, fechando os olhos. Nada além do pequeno zumbido do
carro e da chuva caindo pode ser ouvido. Eu pressiono meu peito em seu peito,
adormecendo enquanto ele reclama de carinho.
Esmagar!
Acordo com um solavanco com alguém entrando pela janela traseira.
Antes que eu possa reagir mais, estou sendo puxada com o cobertor. Homens
com máscaras de esqui me cercam.
—Lúcifer!— Eu choro.
Mas ele já está tentando revidar, ganhando alguns socos no rosto. Meu
estômago afunda quando vejo seu sangue espirrar.
—Pare! Não o machuque!
O rosto de Lúcifer fica com raiva, e ele mostra seus caninos com um
rosnado. Ele está prestes a mudar, mas eles espetam uma agulha em seu
pescoço. Em um segundo, ele cai mole como um saco de batatas.
Meu coração cai. Eles o mataram? Meus olhos lacrimejam. Visualizo
nosso fio e vejo que seu fio vermelho está intacto. Concentro-me nas vibrações,
sentindo- as bater ao ritmo de um coração.
Quase soltei um soluço. Ele está bem. Eu grito e clamo por ele, tentando
me livrar das garras desses homens até sentir a picada da agulha também. O

mundo ao meu redor fica borrado e gira, mas continuo tentando lutar até que
a escuridão me consuma.

CAPÍTULO 27
Lúcifer
Uma pontada de dor enche meu pescoço quando meus olhos se abrem.
O chão é duro contra meu corpo, e sinto a chuva caindo sobre mim, espirrando
no cascalho. Estico a mão para sentir uma agulha no meu pescoço.
Então eu me lembro.
Esmeray... Aqueles caras mascarados.
Eu arranco a agulha da minha garganta, me levantando. O céu está mais
escuro agora, me dizendo que dormi por horas. A raiva rasga através de mim
enquanto eu pego meu jeans do baú estourado. Eu o deslizo sobre meu corpo
enrugado e frio. Rapidamente, eu deslizei para o banco da frente, mas percebi
muito rapidamente que as chaves se foram. Eu não tenho tempo para isso.
Pego meu telefone e ligo para Axton. Cada toque me faz tremer mais
forte.
—Ei,— ele responde.
—Ela se foi,— eu rosno.

—Quem? O que?
—Os caras levaram Esmeray. Eles me drogaram e eu acabei de acordar.
Axton faz uma pausa e pergunta em voz baixa: —Há quanto tempo ela
foi levada, Lúcifer?
O caos irrompe em segundo plano com seus companheiros. Eu os ouço
gritando e se movendo.
Olho para o telefone, vendo que são seis. —Porra!— Eu bato no volante.
—Por volta de uma, talvez. Eu fodi tudo!
—Acalme. Ligue para seus pais. Zeno está tentando entrar em contato
com Stone, enquanto Kai está ligando para o bando de Silver. Nós vamos
encontrá-la.
Nós melhor.
—Estou preso no parque de terra de Khaos. Estou mudando, então não
vou ter meu telefone.
—Você deveria começar a procurar na área até encontrar o rastro dela.
Seu rastro é tão difícil de pegar porque ela não mudou antes e está
chovendo pra caralho .
—Ok.— Eu desligo e ligo instantaneamente para meu pai, Ardan. Nós
éramos próximos quando eu era jovem, mas agora que tenho 21 anos, sinto que
ele pode gostar mais de Axton do que de mim. Mas ele saberá o que fazer.
Minhas mãos tremem e minha raiva dói no meu peito. Como pude deixar isso
acontecer conosco? Eu deveria protegê-la.
—Olá, Lúcifer.

Meu lábio começa a tremer enquanto meus olhos queimam com
lágrimas. Eu realmente fodi isso. —Eu fodi tudo, pai. Esmeray se foi. Eu... eles
me drogaram e a levaram.
—Ok. OK. Eu preciso que você se acalme,— ele diz, e eu o ouço se
levantar de uma mesa ou algo assim.
—Isto é minha culpa. Eu... eu...
—Acalmar. Respire, filho. Respire fundo,— diz Ardan. Lembro-me de
todas as vezes que ele me acalmou quando criança depois de um pesadelo. Ele
só tem aquele tom calmante, mesmo agora.
Minha respiração está instável, mas eu escuto.
—Você está no ringue de motos de Khaos?
Faço um barulho, segurando o volante. —Eles provavelmente estavam
nos observando até que estivéssemos vulneráveis o suficiente. Eu... eu sinto
muito. Havia muitos deles. EU...
—Calma, filho. Nós a encontraremos. Se você não percebeu, Esmeray é
teimosa demais para desistir, rolar e morrer. Eu preciso que você esteja lúcido.
Eu sorrio por um segundo. —Vou trocar de roupa e começar a procurar,
mas já se passaram cinco ou quatro horas.
—Faça o seu melhor, filho. Nós vamos encontrá-la.
—Obrigado, pai.— Eu desligo, saindo do carro. Começo a correr descalço
pelo cascalho e pela chuva. Eu ignoro todas as Stones afiadas cavando em meus
pés ou como meu corpo dói por aqueles caras me batendo. Assim que chego à
estrada, sinto o estalar dos meus ossos se estendendo como um lobo, até que
estou correndo de quatro, cheirando tão forte que posso até sangrar pelo nariz.

Stone
Já se passaram duas horas desde que começamos a procurar por
Esmeray, e nem mesmo um de nós tem ideia de onde ela está. Meu peito está
batendo tão forte que o barulho enche meus ouvidos. Minhas mãos estão
tremendo tanto que não consigo ficar parado.
Se eu não tivesse saído, isso ainda teria acontecido? Eu poderia tê-la
protegido.
A porta da frente se abre e meu coração salta na minha garganta, mas
Lúcifer entra coberto por um cobertor, corpo encharcado. Seu cabelo castanho
sujo gruda em sua pele. Khaos segue com apenas suores e Krew e Zeno atrás
deles. Eles também foram procurá-la naquela área.
Lúcifer encontra meus olhos e balança a cabeça, derrotado. Ele tem sorte
que não há nada nesta casa para destruir.
—Que porra você estava pensando, Lúcifer?— Eu falo, palavras saindo
da minha garganta como vômito.
—Me dê uma folga.— Ele revira os olhos. Sua mãe segura o cobertor,
para que ele possa se vestir de moletom.
—Você é tão estúpido e inútil,— murmuro. As palavras o machucam, eu
posso dizer, mas também o incendeiam.
Ele ri. —Eu não estou no final da lista de merda dela como você, idiota.
Onde você esteve?
Eu não me importo de responder a ele. Meus olhos caem em seu ombro,
onde há uma marca de mordida de lobo. Ele foi reivindicado porra. —Oh!
Então, vocês estavam fodendo? Talvez se você mantivesse seu pau fora das

coisas, você pudesse prestar atenção!— Eu estalo. Ela o reivindicou antes de
mim.
Lúcifer rosna e avança, mas sua mãe entra no caminho.
—Lutar não vai trazê-la de volta! Pare com isso!— Vixe grita.
—Não temos chumbo, cheiro, nada!— Eu gemo, passando a mão pelo
meu cabelo. —Além disso, eles provavelmente são Lycans.
Axton balança a cabeça. —Não, Esmeray sabe como é um Lycan. Ela teria
notado um por perto.
—A menos que ela não pudesse,— Kai murmura, olhando para mim e
de volta para o chão.
—O que isto quer dizer?— Eu gemo.
Kai rosna levemente, soltando as mãos e olhando para mim —Kira nos
disse onde você estava e o que estava fazendo na casa de Claire. Se você sequer
pensar em rejeitar Esmeray, ela poderia ter sido enfraquecida em todos os seus
sentidos.
Reviro os olhos, zombando. —Isso não é comigo. Lúcifer não conseguiu
manter o pau nas calças por mais de uma hora.
A raiva de Kai é imperdível. Nunca o senti tão bravo. —Cala a boca sobre
isso! Você está agindo como uma porra de uma criança! Esta não é a Stone que
Esmeray ou mesmo eu conhecemos!
Eu o encaro, e ele pisca, ajeitando a camisa e limpando a garganta.
—Tem que haver uma maneira de recuperá-la. Eu não posso... senti -lá.
A última vez que a senti reivindicar Lúcifer e depois nada.
Lúcifer se aproxima dele. —Nós caímos no sono.

—Isso significa que ela ainda pode estar dormindo,— diz Kai, sem
fôlego. Sua mandíbula aperta, e eu não quero nada mais do que abraçar minha
melhor amiga.
Mas eu sou a última pessoa que ele quer abraçá-lo.
Meu telefone toca e eu olho para ele rapidamente para ver o número de
Reed. Eu recuso, balançando a cabeça. Liguei para ele uma vez para ver se ele
sabia no que seu pai estava trabalhando. Mas ele não sabia de nada.
Esmeray não acha que os Redmen poderiam sequestrar lobos e infectá-
los com o propósito de ferir pessoas. Eu não tenho coragem de dizer a ela que
ele é a razão pela qual sua família foi banida. Ele contou ao conselho sobre a
mudança de Esmeray e como ela matou seu estuprador.
Meu telefone toca novamente, me trazendo de volta à realidade. Eu o
pego, frustrado. —O que?
—Eu sei onde sua garota está.
Meu sangue congela.
Esmeray
Minha cabeça está tão... nebulosa . Eu lentamente levanto a mão para
tocar minha cabeça, mas minha mão mal se move.
—Ela está acordando de novo,— diz uma voz, mas parece que ele está
em um túnel.

—Novamente? Jesus. Não podemos continuar a sedá-la a menos que
queiramos que seu coração pare cedo demais.
Minha Loba começa a ficar selvagem. O que esses homens estão fazendo
comigo? Por que eles precisam de mim sedado?
—Se a sedarmos mais uma vez, isso a matará?— A voz soa tão familiar,
mas não consigo identificá-la.
Meu corpo dói quando minha Loba começa a lutar contra meu corpo.
Minha mandíbula dói com seus dentes afiados. Eu vou mudar?
—Sede-a novamente. Aquela maldita Loba vai realmente sair,— diz o
cara.
Sinto a nitidez da agulha quando meu corpo desperta. Cada nervo do
meu corpo vibra com vida enquanto uma palavra voa da minha boca. —
Pare!— Eu grito, mas... não é exatamente a minha voz. O quarto está quieto, e
eu abro meus olhos. Todos ao meu redor estão congelados no lugar.
Tento me sentar, percebendo que estou amarrada.
—Desata-me.
Os dois homens mais perto de mim começam a me desamarrar.
Por que eles estão me ouvindo?
Porque, Esmeray, você é uma Deusa. Eu te disse isso. Luna agraciou você
com sua Loba. A voz é de quando eu mudei pela primeira vez. A voz que me
derrubou depois que matei meu estuprador.
Uma vez desamarrada, eu me sento. A sala gira, me fazendo rosnar. Eu
preciso sair daqui. Eu balanço minhas pernas, mas congelo quando fico cara a
cara com Redmen.
Ele engole, olhando para mim.

Eu o defendi… Ele estava por trás disso?
—Diga-me o que você está fazendo aqui,— eu digo em um tom
misturado com aquela voz. A voz de Luna.
Ele tenta resistir, mas sua mandíbula aperta e seu rosto fica vermelho. —
Foda -se ! Eu fiz essa pesquisa criando Lycans.
—O que são Lycans?
Ele revira os olhos. —Uma mistura de demônio e lobo.
— E por que você me trouxe?
Ele rosna. —Você é a deusa reencarnada, idiota . Eu soube assim que vi
você matar aquele homem. Sua Loba estava fora de controle e tentou me forçar
a me livrar do corpo. Venha descobrir, você é a Luna reencarnada. Você sabe
quantos lobos diferentes eu posso fazer agora? Demônios e Deuses?— Ele ri.
—Uma raça mais forte que lobos, mais forte que Lycans?
Eu balancei minha cabeça, olhos ardendo. como ele pode fazer isto? —
Quantos morreram por sua pesquisa?
Ele zomba. —Eu não conto porque não me importo. Você era tão fácil de
manipular, especialmente com meu filho.
Meu sangue gela. —O que você está tentando alcançar, Redmen?
—Se sua Loba saísse, eu não seria capaz de obter amostras. Mas se Reed
mantivesse sua Loba dentro com rejeição e bullying?— Ele sorri. —Eu seria
capaz de fazer o que eu quiser com você.
Arrepios percorrem meu corpo. —Acabe com isso!
Ele geme. —Não! Cheguei longe demais para deixar você ir agora.
—Acabe com isso!— Eu ordeno.

Seu lobo rosna para mim e ele grita. —Não!— Ele pega uma agulha e
vem em minha direção.
Eu agarro seu pulso e o chuto para longe de mim.
Ele rejeitou você como sua deusa. Não vamos mais trabalhar com ele.
Hora de ir, diz Luna.
Como ninguém notou lobos desaparecidos?
Eu fico de pé, a cabeça girando enquanto ele se levanta novamente. Seu
punho aperta em torno do meu cabelo. Eu torço todo o meu corpo para evitar
a agulha e dou um soco direto no estômago dele antes de levantar meu joelho
para bater na parte interna de sua coxa.
Eu estava mirando nas bolas dele.
Mas ainda assim ele cai para trás, gritando.
Eu corro pela única porta, saindo para um corredor cheio de cientistas.
Chute!
Um corre para mim. —Pegue ela!
Eu carrego, mas caio, deslizando por suas pernas, minha bunda
queimando de deslizar no chão. Eu chuto o próximo, ficando de pé e correndo
pelo corredor. Não é difícil evitar todos esses cientistas, — a maioria deles está
se encolhendo de medo de mim.
Corro em direção a uma porta dupla, abrindo-a.
Meu coração para.
Dentro há jaulas de pessoas, filas intermináveis delas. Todos eles estão
de olho em mim. Cada um deles. Eu posso dizer que eles são Lycans com
sucesso. Minha pele pinica com solavancos. Eu pressiono minhas costas na
porta enquanto ouço passos vindo em minha direção. Pego um carrinho de

metal e bato as pernas nas alças. Definitivamente, não vai segurá-los por muito
tempo.
Eu me movo para a gaiola do primeiro cara. Ele me encara.
—Quem é Você?— Ele resmunga.
Eu olho para cima. —Eu sou a vadia tentando tirar você daqui.— Mas
puxar a fechadura não fez nada. Lua, preciso de ajuda.
—Eu preciso de uma chave, chave, chave...— Meus olhos se perguntam
em todos os lugares.
—Elas estão com eles agora depois que o último Lycan escapou.
Eu concordo. —Vou pegar a chave.
Ele balança a cabeça. —Aquele grande segurança que correu no corredor
tem uma.
Eu zombo. —Porra.
De repente, um alarme dispara em cima. Eu congelo quando as portas
batem.
—Eu acho que eles notaram seu desaparecimento, pequena Loba
Moonborn,— o cara resmunga pesadamente.
Eu zombo. —No entanto, eles não estão mais atrás de mim...— Eu puxo
a fechadura com muita força, minha força de loba assumindo e quebrando-a.
—Agora vá ser um bom Lycan e pegue a chave.
Ele sorri para mim, passando por mim. Ele é tão alto e musculoso que
não duvido que ele possa lidar com a tarefa em mãos.
Não tenho certeza se confio totalmente nesse Lycan, então quebro mais
algumas fechaduras até que todas as minhas unhas pagas por Xave estejam

prontas. Xave... Meu coração aperta. Eu quero meus companheiros. Eles
devem estar tão preocupados.
—Senhorita?— Uma das adolescentes diz. Eu não sou muito mais velho
que ela. —Minha... minha amiga se foi. Ela foi levada cerca de uma hora atrás.
Ela não voltou.
—Vamos procurá-la assim que tirarmos todos em segurança. Qual é o
nome dela?
—Shunshine. Esse não é o nome verdadeiro dela, no entanto.
Eu concordo. —Shunshine. Entendi. Comece a ajudar.
O primeiro Lycan voltou com uma chave na mão, sangue cobrindo seu
corpo de bronze. Ele está apenas em shorts cinza como o meu, mas sua metade
superior está nua e coberta de cicatrizes. Seus dreads são escuros e pendurados
em seus ombros. Seus olhos castanhos dourados com cicatrizes se movem para
mim enquanto ele balança as chaves. Seus lábios estão curvados em um sorriso
malicioso.
—Olhe para você, sendo útil,— provoco antes mesmo de saber o que
estava dizendo.
Ele sorri, entregando as chaves e todos nós trabalhamos em equipe para
tirar todos de lá. Eu vejo o cara alguns minutos depois na frente do grupo de
pelo menos cinquenta Lycans com uma criança nas costas.
—Qual o seu nome?
Ele olha para mim. —Slater.
—Esmeray,— eu retorno. —Há quanto tempo todos vocês estão aqui?
—Alguns, alguns meses. Alguns, alguns anos.

Eu engulo em seco. Isso parece minha culpa. Sinto a raiva de alguém no
meu peito, mas não é totalmente minha. Pertence a um dos meus
companheiros. Eles devem estar por perto. O alarme estava disparando por
causa deles? —Vamos lá.

CAPÍTULO 28
Esmeray
Assim que chegamos a um salão, Slater se separa com alguns caras para
encontrar Sunshine. Ela era a mais nova, e ele disse que o sangue demoníaco
se unia tão rapidamente que ele sabia que eles fariam mais testes.
Alguns minutos depois que eles saíram, um cara grande corre para nós.
Assustado, gritos rugem atrás de mim.
—Pare,— eu digo.
Ele ouve, olhando para mim.
—Mostre-nos a saída,— eu ordeno.
Ele se vira, ajeitando sua jaqueta de segurança e nos levando para fora.
— Por que ele está ouvindo você? Uma das fêmeas sussurra para mim.
—Aparentemente, eles pensam que eu sou Luna,— eu murmuro de
volta, mas o guarda nos mostrou a frente do laboratório. Os lobos começam a
correr para a liberdade, e eu não os culpo.
Eu fecho meus olhos, chamando todos os oito fios. Todos eles levam atrás
de mim e ao virar da esquina. O fio branco de Kai, o fio dourado de Krew, o

fio prata de Stone, o fio preto de Zeno, mas também agora, o fio azul de Kylo.
O fio cinza de Xave, o vermelho de Lúcifer e o fio azul gelado de Axton.
Não posso sair sem meus companheiros.
Virando-me, eu os sigo, manuseando Kai para que ele saiba que estou a
caminho.
Mas o fio para rapidamente. Eu congelo e retardo meu movimento. Algo
está errado.
Kai...
Ele não responde de volta.
Alguém?
Nenhuma resposta.
Porra. Algo está errado.
Avanço, contornando a esquina. Os fios esgueiram-se para dentro da
sala, e lentamente eu a abro. Antes que eu possa ver muito, sou agarrada por
mãos enormes.
—Deixe ela ir!— A voz de Stone late.
De repente, todos os avisos de meus companheiros reivindicados entram
na minha cabeça como se eu batesse em uma parede de tijolos. É como se o
quarto estivesse selado com algum tipo de magia que não me deixava ouvi-los.
Eu fodi. Mas o que eu vou fazer? Deixe-os?
Stone olha para mim por baixo da bota de Redmen.
Os caras que me agarraram me colocaram de joelhos. —Você fica bem
assim,— eu digo para Stone com um sorriso.
Stone sorri de volta, os olhos duros em mim. —Da mesma maneira.

Eu olho para ver todos os meus companheiros de joelhos com armas
apontadas para suas cabeças. Reed está entre meus companheiros, ajoelhando
com uma arma apontada para a cabeça de um dos trabalhadores.
Redmen saca sua arma. —Você gosta de arruinar o que eu tenho? Vou
arruinar o que você tem. Coloque-o na mesa.— Quatro caras pegam Stone do
chão, e eu tento me mover, ganhando meu cabelo sendo puxado pelo guarda.
Eu ouço um rosnado coletivo dos meus companheiros.
—Que estranho que uma puta como você tenha oito amigos?— Redmen
diz, chutando Kai no rosto.
Um suspiro quebra meus lábios. —Pare, deixe-o em paz!— Eu grito
enquanto Krew tenta se libertar para seu irmão, mas os guardas o seguram
bem.
Redmen cai de joelhos e olha para Kai que está cuspindo sangue de sua
boca. —Vocês todos são patéticos.
Olho para ver que os caras terminaram de amarrar Stone. Meu coração
está acelerado contra meu peito, e eu não posso nem imaginar o que vai
acontecer. Eu desvio o olhar, tentando tanto me livrar das garras dos guardas.
—Experiência quatrocentos e sessenta e dois... Quais foram as taxas de
sucesso da mistura de sangue demoníaco com sangue de lobo?— Redmen
pergunta.
Minhas sobrancelhas puxam. Com quem ele está falando?
—Apenas três em cada dez pessoas sobrevivem,— diz Axton, engolindo
em seco.

—Todas aquelas pessoas que você libertou... Eu trabalhei tão duro para
isso!— Ele fala para mim, apontando a arma para mim. Eu tento não vacilar.
—Quatrocentos experimentos que sobreviveram.
—Setecentos morreram?
Ele dá de ombros. —Aproximadamente. Quase setecentos e um.— Ele
pega a agulha que o médico preparou para mim e vai até Stone.
—Você toca nele e eu vou te matar!— Eu rosno pesadamente.
Os homens vermelhos riem. —Você já assassinou um homem inocente, o
que não é outro?
Eu zombo. —E como você é inocente? Matando lobos inocentes.— Ele se
aproxima. —Eu vou te matar. Eu vou te matar porra! Eu juro !
Ele sorri, prestes a injetar Stone.
Minha Loba fica selvagem. Esse é o nosso companheiro. De repente,
minha visão fica turva enquanto o rachadura enche o ar. Sinto um puxão
quando meu corpo deixa de ser humano. Eu o agarro com as duas mãos e bato
nele. Antes que eu possa pensar, estou correndo... de quatro.
Eu pulo e enfrento Redmen. A necessidade de chegar ao meu
companheiro é incapacitante.
Mas ele ri, agarrando meu queixo e me segurando enquanto eu continuo
tentando bater nele. —Aí está minha Deusa loba! Acalme-a!
Mas eu escapo de seu alcance, agarrando com força uma das pernas do
outro cara. Eu corro pela sala e acabo em cima de Stone, libertando-o de suas
amarras com um golpe de minhas unhas.
Redmen avança para mim, mas Stone é capaz de socar seu estômago com
força. Eu investi em Redmen, atacando com força. Eu quero matar. Eu quero

matar. Mate ele. Como ele se atreve a machucar meus companheiros chutar
Kai, e tentou transformar Stone em um Lycan.
—Esmeray! Pare!— A doce voz de Kai rompe minha realidade, me
despedaçando. —Você não mata!
Meus olhos se movem para ele. Era verdade?
Mas então eu sinto a nitidez de algo no meu pescoço. Minha Loba solta
um ganido enquanto minha cabeça gira e eu tropeço para longe de Redmen.
—Não!— Kai grita quando uma agulha cai do meu pescoço.
Tudo está embaçado e minha loba geme de dor. Luna... o que está
acontecendo?
Sangue demoníaco , ela sussurra.
Meu estômago revira e meu coração bate descontroladamente na minha
garganta. Ele foi capaz de me furar com uma agulha? Minha Loba vomita
coisas pretas enquanto cai no chão.
O que?
Tudo acontece tão rápido, Stone chutando Redmen na cabeça, meus
companheiros revidando. Axton é o primeiro a poder se mover para mim,
tocando minha cabeça. Eu atiro nele, mas o mundo gira, e eu caio contra a
parede.
—Ei, ei, acalme-se. Respire, Esmeray. Desacelere sua respiração.— Ele
agarra minha cabeça e puxa meu rosto para o dele. —Respirar. Você precisa
respirar. Quanto mais rápido você fizer seu coração bombear, mais rápido ele
entrará no sangue. Respirar. Assim.— Ele exala e inala, ignorando o caos atrás
dele.
Eu tento tanto, olhos embaçados com lágrimas.

—Você está bem, querida. Respirar. Só eu e você. Apenas Respire.
Eu inspiro, fecho os olhos e expiro. Depois de algumas respirações
profundas, eu puxo a imagem na minha cabeça do meu corpo humano. Ossos
estalam e estalam enquanto minha cabeça gira. Eu quero vomitar de novo. Isso
foi doloroso.
Axton envolve seus braços em volta do meu corpo humano nu. —Vai
ficar tudo bem.
—Eu vou ser um demônio?— Eu sussurro. Mas meu corpo está muito
fraco, o oposto do que eu deveria me sentir, certo? O sangue de demônio corre
em minhas veias, e chamo minha Loba, Luna, mas não recebo respostas. —
Axton, minha deusa loba... ela se foi.— Eu enterro meu rosto em seu pescoço,
agarrando-me a ele.
Mas a escuridão forma teias de aranha ao redor dos meus olhos enquanto
meu batimento cardíaco diminui. Não consigo mais ver ninguém. Isso é morte?
Eu tinha sete em dez?
Axton
Meus olhos ardem com lágrimas. Acabei de recuperá-la. Acabei de ter
Esmeray de volta e agora ela está desaparecendo em meus braços. Não .
Eu não posso deixá-la ir. Eu nem fui reivindicado. Eu nem a beijei de
novo. Nós nos beijamos uma vez quando crianças. Ok, eu a beijei, e ela me
chutou nas bolas... Mas isso nunca mais poderá acontecer.

Todos ficam em silêncio atrás de nós enquanto a respiração de Esmeray
para.
O que eu faço? Não conheço RCP.
Então me lembro que outro prisioneiro me contou sobre como seu lobo
Lycan estava prestes a beber o veneno do corpo de seu amigo quando ele
escapou uma vez. O garoto sobreviveu, eu acho.
Eu chamo meu lobo, dentes caninos se formando ao longo da minha
mandíbula.
Este trabalho melhor.
Eu ajusto o corpo sem vida de Esmeray com as mãos trêmulas e cravo
meus dentes em sua pele. Através dos buracos em seu pescoço, eu chamo o
veneno e chupo até sentir o gosto do sangue de demônio vil.
—Que porra você está fazendo?— Eu ouço a voz de Stone gritar.
Afastando-me, cuspo o sangue preto no chão, então ele silencia. Ele sabe.
Afundando meus dentes de volta e fazendo o mesmo, continuo até que
o sangue vermelho deixe minha boca quando cuspo.
Eu olho para ela, meio que esperando que ela acorde e voltemos para
nossas vidas felizes. Por favor. Por favor, Luna. Eu farei qualquer coisa para
tê-la de volta. Eu até serei legal com Stone. Meus olhos lacrimejam.
Stone cai de joelhos ao nosso lado, coberto de sangue. —Esmeray, por
favor.
—Sinto muito, S ... Stone. Eu tentei….— Minha voz é um sussurro
quebrado.
Ele trava seu olhar aguado com o meu. —Eu sei. Obrigado… Eu era um
idiota com ela antes. Eu não quis dizer... eu sou um idiota e agora ela se foi.

Eu engulo, tocando seu ombro. —Eu sinto muito. Fui um idiota com você
e brinquei com suas inseguranças.
De repente, Esmeray inala bruscamente, olhos castanhos brilhantes se
abrindo. —Eu... precisava morrer para você admitir isso?
—Ah, porra!— Stone a puxa para um abraço, e eu me jogo neles, as
lágrimas ameaçando cair.
—Aí. Estou dolorida,— ela geme em uma voz suave.
Eu puxo para trás, mas apenas para tirar minha camisa e deslizá-la sobre
seu corpo nu.
—Minha Matilha?
Olho atrás de mim para ver os caras todos sentados com uma pilha de
cientistas e Redmen amarrados. A matilha parece ruim, mas ninguém está
morto. Lágrimas em seus olhos, mas sorrisos em seus rostos.
Esmeray se levanta, ignorando nosso protesto. Ela dá passos, tremendo.
Eu tento agarrá-la totalmente, mas Xave a puxa contra ele, agarrando suas
coxas para que ela possa envolvê-lo em torno dele. Ela rouba um beijo antes
que ele possa falar. Seus olhos também estão molhados.
—Oh, o grande malvado Xave, está… chorando?— Esmeray provoca
com uma voz rouca.
Ele zomba com um sorriso. —Alguém a leve antes que eu a deixe cair.
Mas ela se abaixa para abraçar e beijar Krew e Kai.
—Eu sinto muito. Talvez eu devesse ter deixado você matá-lo,— Kai
sussurra.
Ela beija sua bochecha. —Não é quem eu sou, Kai…

Antes que ela possa abraçar mais alguém, seus olhos se fecham
novamente e seu corpo cai mole. Lúcifer a pega em seus braços. —Podemos,
por favor, dar o fora deste lugar assustador?
Eu vejo seu peito subir e descer por um momento antes de acreditar que
ela está bem. —Sim, deixe o conselho lidar com essa merda. Ela precisa de um
hospital.
Deixamos a pilha de médicos e homens vermelhos espancados na sala.
Enquanto estamos saindo do prédio, mais membros do conselho estão
entrando. Os cientistas e guardas chutaram os pais de Lúcifer e a bunda de
Silver nas escadas, então ver aqueles velhos ainda lá me faz sorrir. Eles nos
deixam ir em frente enquanto seguram os bandidos.
Que heroico.
—Axton.
Eu me viro para ver outro Lycan que eu conheci. Nas costas dele está
uma garota que eu não conhecia com longos cabelos cacheados.
—Slater, você está vivo,— eu digo.
—Nada me mata, garota,— diz ele com um sorriso.
Temos a mesma idade, mas com toda a merda que passamos, ele não
tinha mentalmente a idade dele.
—Essa é a garota que nos libertou?— As sobrancelhas escuras de Slater
puxam quando ele olha para Esmeray nos braços de Lúcifer.
—Sim. Esse é minha Alfa e companheira.
—Sorte filho da puta,— murmura Slater, movendo-se para a próxima
maca para a menina. Ele a coloca no chão com tanto cuidado.

—Eu... eu sinto muito por nunca ter voltado aqui. Eu não tinha ideia de
que estava tão perto.
Slater me envia um sorriso. —Vá ficar com sua companheira. Podemos
nos encontrar em outra ocasião.
Eu toco meu nariz, em seguida, aponto para ele. O cheiro de seu Lycan
está para sempre na minha cabeça. Mas eu não podia sentir o cheiro dele
quando ele estava nos laboratórios. Eles fizeram algo para os quartos para
cortar isso.
Eu me movo com meu grupo, dando tapinhas nas costas de Stone. Ele
olha para mim e essa é a primeira vez que ele não parecia que me queria morto.

CAPÍTULO 29
Esmeray
Não há nada mais que eu odeie no mundo do que acordar sem ninguém
no quarto, especialmente depois da noite que tive. Eu jogo minhas pernas sobre
a cama do hospital, puxando os fios do meu corpo. Onde estão meus
companheiros?
Meu coração bate loucamente fora do meu peito, mas se acalma quando
os fios aparecem. Eu nem precisei fechar os olhos para ver todos os tópicos
aparecerem. Eles aparecem de boa vontade, e eu os sigo. Eu não vou muito
longe antes de ver meus companheiros conversando com membros estúpidos
do conselho em uma sala tipo conferência.
Kai é o primeiro a me notar. Ele se move para mim em silêncio, mas sua
mente está grata por eu estar viva. Eu envolvo meus braços ao redor de seu
pescoço, e ele me levanta do chão. —Eu sinto muito,— ele murmura.
Eu beijo sua bochecha. —Eu estou viva, isso é tudo que importa.
—Você deveria estar descansando, Esmeray,— Kylo encoraja.

Eu bufo. —Ah, a coisa moribunda?— Eu sopro framboesas. —Isso não
foi nada... Vocês tinham ido embora quando eu acordei.
—Desculpe por isso,— diz Brick. —Você é bem-vindo a participar desta
reunião.
Kai me acompanha para dentro. Stone se levanta, puxando sua cadeira e
me deixa sentar. Eu olho para ele, querendo falar com ele, mas decido que este
pode não ser o melhor lugar para conversar.
—Como estávamos dizendo...— Brick começa. —Nós, em nome do
conselho, pedimos desculpas por assumir que sua Alfa tem algum
envolvimento com os lobos demoníacos.
—Lycans,— eu corrijo.
—Lycans,— diz ele. —E queremos dar as boas-vindas à Alfa feminina
para se juntar ao nosso conselho... se ela quiser. Nós…
O outro cara entra. Qual é o nome dele? Rico? Ricki? —Nós sabemos que
você é a Deusa reencarnada. Com alguns exames de sangue especiais extras,
você é compatível com a linha Luna de milhares de anos atrás. Gostaríamos de
honrá-la mais do que deveríamos.
—Bem, um, eu não tenho nenhum desejo de fazer parte do conselho, mas
eu tenho alguém que pode se você me permitir escolhê-lo em vez disso.
Silver levanta uma sobrancelha.
Aponto por cima do ombro para Stone. —Eu sei que ele é duro agora,
mas com a mente limpa, ele é o melhor. Ele é rápido em seus pés e inteligente
quando se trata de merda de lobo. Kai seria bom também, mas acho que ele
preferiria estar na faculdade do que... nem sei o que diabos os caras fazem, mas
esses dois seriam perfeitos.

Brick olha para eles e assente. —Acho que podemos encontrar espaço
para os dois, se quiserem.
Os olhos de Kai quase saltam dos dele. —O conselho é para anciãos,
Silver.
Eu me inclino. —E os companheiros da Deusa.— Kai como membro do
conselho... seria legal. Sexy mesmo.
Ele engole.
—Vamos falar sobre isso,— eu digo.
Um dos membros do conselho assente.
Todos eles fazem uma ligeira reverência para mim quando saem da sala,
e uma enfermeira entra.
—Aí está meu paciente! Fizemos mais testes e não encontramos sangue
demoníaco em seu sistema.
—Posso ir para casa?
Ela acena. —Depende de você e seus... companheiros.— Ela me dá um
sorriso e se afasta, deixando-nos no quarto. Stone vai até a porta e a fecha.
—Esmeray.
Nós fechamos os olhos.
Ele se cala. —Eu estou contente que você esteja bem.
Não posso deixar de pensar em tudo o que ele disse. Ele me machucou,
mas eu não quero nada além de beijá-lo. Eu perdoo tão facilmente.
Especialmente Reed. Eu não mereço isso. —Você tem que pedir desculpas
sérias, especialmente para meus companheiros.
—Já pedi desculpas a eles.

—Oh.— Eu olho para Axton. —Ele fez?— Ele concorda. —Foi um bom
pedido de desculpas ou... eu posso colocá-lo de joelhos, se você quiser.
Seus olhos se iluminam.
—Pare com isso,— diz Stone. —Pedi desculpas muito bem. Foi um bom
pedido de desculpas.
Axton ri e acena, confirmando.
Eu estava tão perto de colocar Stone de joelhos.
Lúcifer se inclina para frente e toca minha mão. —Me desculpe, eu não
pude protegê-la.
—Vocês não podem se culpar por alguma merda que você não pode
controlar? Havia dez homens que nos drogaram. O que mais qualquer um de
nós poderia ter feito?
Ele assente, suspirando.
Eu nunca culparia vocês... Nenhum de vocês por isso. Isso foi obra de
Redmen, não de vocês.
Ele acena com a cabeça novamente, olhando para baixo .
Eu sento. —Eu quero ir para casa. Eu quero um banho de espuma e pizza.
Por favor.
Krew bufa. —Quero jogar videogame.
Eu sorrio. —Eu amo nada mais do que assistir Zeno chutar sua bunda
em videogames.
—Eu voto para mantê-la aqui,— Krew responde, me fazendo sorrir.
A saída do hospital é dramática. As pessoas se curvam quando me veem,
deixando-me saber que eu sou Luna reencarnada.

Vejo a família de Lúcifer e a família de Stone, e conversamos um pouco
antes de partirmos. Silver e Khaos nos levam para casa.
O carro de Lúcifer está estacionado na rua do lado de fora da casa, me
fazendo olhar para trás... Ele me esbarra. —Vou consertá-lo e poderemos andar
de moto.
Eu sorrio.
Dentro da casa, Kai me prepara um banho usando as bombas de banho
da Vixen. Uma vez que a banheira está cheia, estou sozinha, entrando nela. Eu
lavei um pouco antes para não ficar na sujeira.
Mas sozinha com meus pensamentos, puxo meus joelhos até meu peito
enquanto as lágrimas nublam meus olhos. Finalmente me atinge.
Eu realmente morri… Stone quase morreu. O rosto de Kai foi chutado.
Meus companheiros foram espancados por minha causa. Eu não quero ficar
sozinha. Eu quero um dos meus companheiros. Eu quero...
Stone abre a porta do banheiro como se soubesse. Meu lábio inferior
treme. —Baby.
Eu estendo minhas mãos enquanto ele rapidamente se despe e entra na
água comigo. Subo em seu colo, soluços me escapando. —Eu ...—eu não posso
te perder. Eu não posso.— Eu quase o perdi. Ele queria me rejeitar.
Ele me puxa para ele. —Silêncio, baby. Você não vai.
—Eu amo todos vocês. Eu não posso escolher. Eu não posso rejeitar
vocês. EU...
Ele balança a cabeça. —Você não vai precisar. Eu quero que você fique
com Axton, Esmeray. Eu estava tão fodidamente doloroso e ciumento. Eu sinto

muito por ter feito isso com você. Eu me tornei Reed porque pensei que você
ia me deixar para trás.
Quando sua voz falha, mais lágrimas rolam pelo meu rosto. —Eu te amo,
Stone. Não quero te deixar ou te deixar com ciúmes. Às vezes é quente, mas
não de verdade.
Ele ri, limpando a garganta. —Eu sinto muito. Eu preciso fazer as pazes
com você. Eu vou fazer qualquer coisa por você. Fui rude com todos, até com
Lúcifer depois que ele viu você ser sequestrada. Eu sou um idiota do caralho.
Eu lambo meus lábios. —Sim.
—Ver você chorar e depois ver você morrer... me fez perceber que sou
um idiota. Eu não me importo se você tem mil companheiros.— Minhas
sobrancelhas se juntam com essa declaração. —Eu vou te amar do mesmo jeito
e sei que você vai me amar do mesmo jeito.
Eu rio. —Você poderia imaginar mil companheiros?
Ele geme. —Seria uma luta o tempo todo.
—Eu nem quero os oito que tenho!— Eu provoco.
—Ei!
Eu rio, enterrando meu rosto em seu pescoço e cheirando. —Minha loba
saiu. Como ficou?
—Manchas exatamente no mesmo lugar que você tem seus remendos, e
a marca rúnica está na sua pele. É... Você estava tão linda como uma Loba.
—Achei que você ia morrer...
—Então, você decidiu mudar e se matar de qualquer maneira, hein?
Eu rio. —Poderia muito bem. Eu morreria se alguma coisa acontecesse
com você. Eu preferiria estar morta do que ficar sem você, Stone. Eu te amo.

Você foi o primeiro... tudo. Primeiro companheiro. Primeiro amor verdadeiro.
Primeiro idiota.
Ele revira os olhos. —Então, não estamos contando Reed para o primeiro
idiota, hein?
Eu rio. —Não. Você pode lavar meu cabelo e meu corpo, e talvez eu te
perdoe um pouco.
Ele sorri. —Sim, Alfa.
Depois de um longo e necessário banho, levamos o último colchão de ar
para o andar de cima e nos juntamos aos outros. Eu me jogo no colchão. —
Quando vamos receber os móveis?
Krew aponta para a televisão quebrada. —Temos uma televisão. Isso é
tudo que precisamos.
Eu caí na risada. —Idiotas!
—Funciona, Esmeray! Eu prometo!— Krew grita.
Isso me faz rir mais. —Querido Deus.
Passamos horas assistindo TV — em uma nova que Stone comprou ,—
enquanto comemos e relaxamos. Logo, estamos todos deitados, ouço Xave
roncando o que me faz sorrir.
—Estou sempre dormindo antes dele,— Stone murmura. —Ele é sempre
tão barulhento?
Assentindo, eu me viro no colchão para encará-lo, Axton atrás de mim
agora. Fiquei surpresa ao ver que Stone o sugeriu no mesmo colchão.
Stone olha para mim e se inclina. Mas ele para, olhando para meus lábios.
Seus olhos se enchem de dúvida.

Eu agarro sua cabeça e puxo seus lábios nos meus. Acho que não o
perdoo totalmente, mas ele já está mostrando que está mudando. Ele e Axton
parecem estar se dando melhor. Eles não lutam há algumas horas.
Ele me beija de volta prestes a se afastar, mas eu o seguro perto. Nossos
lábios se movem em sincronia enquanto eu aprofundo o beijo.
Suas mãos correm sobre meus quadris e me puxam contra seu pau duro.
Isso é estúpido?
Eu rolo de costas, puxando-o para cima e entre as minhas pernas.
—Esmeray...— ele avisa.
Sim, é estúpido. Mas ele quase morreu, e eu ficaria sem o pau dele pelo
resto da minha vida. Então, eu preciso disso agora. Todo mundo merece uma
segunda chance, mas não uma terceira.
Eu me inclino para frente, tirando minha camisa. Seus olhos descem para
os meus seios.
—Você tem certeza, Esmeray?
—Sim.— Eu puxo seus lábios de volta para os meus e ele pressiona seus
quadris diretamente em mim. A necessidade enche minhas veias, e eu agarro
sua camisa, que está fora em um segundo.
Eu olho para seu corpo como se eu não tivesse visto um milhão de vezes.
Oh sim. Isso estava ficando divertido.
Ele sorri ao meu olhar, alcançando debaixo das cobertas para tirar meu
short enquanto alguém se move ao nosso lado. Eu olho para ver Axton
assistindo.
—Não me deixe interromper...— ele diz com um sorriso.
A necessidade dele também está se formando.

Stone esfrega um dedo na minha boceta molhadas. —Beije-o.
Meus olhos saltam para ele quando começo a ofegar. —Stone?
—Faça isso.
Eu olho para Axton. Ele se inclina. Por que ele está bem com isso? Mas
eu agarro seu queixo e coloco meus lábios nos dele. Beijar Axton não é tão
estranho quanto eu pensei que seria. Na verdade, me excita mais.
Stone bate seu pau em mim, puxando um suspiro.
Eu tento me controlar enquanto ele começa a me foder, não tão duro e
rápido como costumamos fazer, mas não tão lento e provocante como os
outros.
Mas quando sua ponta atinge um bom ponto, eu tenho que me afastar
para gemer. Meus olhos se fecham e volto minha atenção para Stone.
Seus lábios se espalham pelo meu peito e pelo meu pescoço até chegarem
ao meu ouvido. —Você gosta quando seus amigos assistem?
Um pouco demais. Eu aceno, choramingando.
Seu punho agarra minha cintura e eu deixo cair minha cabeça no
travesseiro, arqueando minhas costas.
—Não tenha medo de falar alto,— Lúcifer acrescenta, me fazendo rir.
Abro os olhos e olho em volta para ver os olhos de todos os meus
companheiros em mim. Eu deveria me esquivar, mas eu meio que... gosto
disso. Eu levanto meus quadris e assumo o controle nos virando para que eu
fique por cima. Olho para Stone, que joga as mãos atrás da cabeça. —Vá em
frente, baby.

Sorrindo, eu me sento, levantando meus quadris e deixando-os cair sobre
ele. Eu não posso pular tão forte e rápido quanto eu quero, mas com certeza eu
consigo a atenção que eu quero.
Eu deixo cair minha cabeça para trás, gemendo e saltando enquanto
meus quadris apertam com a pressão.
A mão de Stone agarra minha cintura enquanto ele amaldiçoa.
Reivindique, a voz de Luna entra na minha cabeça.
Eu me inclino, bloqueando meus lábios em seu lábio enquanto rolo meus
quadris rápido. Meus gemidos aumentam e minhas coxas tremem. O orgasmo
vai tomar conta de mim. —Puta merda!— Eu grito quando meu corpo começa
a endurecer.
Reivindique-o.
O orgasmo atinge nós dois, nos fazendo gemer mais e mais. Eu me afasto
apenas para enterrar meus caninos diretamente em sua pele. Ele bate em mim
uma última vez, dando um nó na base de seu pau. A euforia rola sobre mim
enquanto eu choro em seu pescoço, arranhando o outro ombro. Eu provo seu
sangue, me sentindo tão bem quando o libero.
Ele diz. —Você precisa consertar as unhas.
—Foi isso que te machucou, Stone? Eu não estou mordendo você?— Eu
ri, lambendo meus lábios. —Ou o fato de que seu pau está com um nó?
Ele dá de ombros. —Eu sou um homem de torções, Esme.
Sento-me, empurrando meu cabelo para trás e olhando para meus
companheiros. —Desculpe por acordar vocês.
Kylo sorri. —Eu já disse isso antes. Maneira perfeita de acordar.

Eu rio. Lentamente, sou capaz de me levantar dele e ficar desossada. —
Divirta-se dormindo com tesão.
Lúcifer ri. —Se você não acha que eu não vou me masturbar, você está
redondamente enganada.
Eu ri.

CAPÍTULO 30
Esmeray
Uma semana depois

Kylo coloca a mão sobre meus olhos, e eu tento não tropeçar nos degraus
da casa. —Se eu cair, é no Kylo.
—Nós sinceramente vamos fodê-lo para você,— a voz pesada de Xave
vem em meu ouvido.
Eu mordi meu lábio. Estou prestes a ser fodida com os olhos vendados?
—Infelizmente, ainda não,— diz Lúcifer, arrancando uma risada de mim.
—Triste.— Eu suspiro.
Alguém abre a porta e Kylo me guia até a soleira da casa.
—Ok, conte até três,— Zeno diz, perto de mim.
Afaste esses homens de voz baixa antes que eu os foda.
Stone ri.
Você também, grandão.

—Três... dois...— Kylo levanta as mãos, e estou quase chocada que a
visão diante de nós é a nossa casa. Há um rack de entrada com um banco e
muito espaço para sapatos. Eu entro. À direita está a sala de estar com dois
sofás cinza em forma de L e um sofá de solteiro branco com apoio para as
pernas ao lado da lareira que tem decorações modernas. A televisão agora está
montada na parede com um belo suporte de entretenimento, e no meio dos
sofás há uma mesa de centro de madeira.
Fotos de todos nós cobrem as paredes. Meu lábio inferior se sobressai.
Isso tudo é tão fofo. —Temor. Rapazes!
Vou para a sala de jantar que segue as vibrações da madeira terrosa da
sala de estar. Temos uma nova mesa de jantar feita da mesma madeira que a
mesa de centro, mas a antiga está agora na sala de reuniões perto dos fundos
da casa.
Atrás de nós está a cozinha, que não é muito diferente, apenas
eletrodomésticos no balcão, decoração e mesa de preparação que temos agora.
Mas então noto algo na parede emoldurado perto da entrada da cozinha. Eu
me aproximo e lágrimas queimam em meus olhos.
É a caligrafia do meu pai na receita da famosa torrada francesa.
—Minha mãe nos deu,— explica Stone.
Eu não vou chorar. Eu não vou chorar. Eu tenho sido uma bebê chorona
ultimamente.
—Vamos descer.
Deixo escapar um soluço suave e aceno.
Todos nós descemos as escadas e a sala parece completamente diferente.
Finalmente tenho uma cama com estrutura de cama, mas a cama é enorme o

suficiente para caber a todos nós, se tentarmos. Tenho uma televisão e uma
estante cheia de livros, — obscenos, é claro.
Kai se move para o fundo da sala onde há uma porta para a área do
escritório no porão. —Preparada?
Concordo com a cabeça, embora não tenha certeza do que está atrás da
porta.
Ele abre e eu sorrio. Atrás da porta há um estúdio de arte com toneladas
de mídia para usar. Eu suspiro, me movendo para dentro e olho para as
prateleiras de tintas, mesas e telas em todos os lugares. —Isso... é... tão
incrível!— Lágrimas se acumulam em meus olhos novamente e eu tento o meu
melhor para não chorar novamente.
Kylo envolve seus braços em volta de mim. —Por que você continua
chorando?
—Eu sou safada.— Eu bati no braço dele. —Pare com isso! Eu
simplesmente amo muito vocês!
Axton revira os olhos. —Então, você chora por isso?
Eu zombo. —Cala a boca antes de brigarmos, garotinho.
Ele me manda um olhar. O aniversário de Axton foi o dia em que a
matilha recebeu a marca. Em seu aniversário de dezoito anos. Ele é o último de
nós a fazer dezoito anos.
—A única coisa que falta na casa é arte,— sussurra Xave em meu ouvido.
—Temos espaços para você.
Eu sorrio. —Temor. Ok, eu posso chorar.
Ele geme. —Pare com isso.
Eu bati em seu ombro. —Pare de realmente ter um coração.

Ele revira os olhos. —Eu vou te mostrar que não tem coração mais tarde.
—Na verdade,— diz Stone. —Nós temos um encontro.
Eu sorrio. —Eu e você?
—E a terceira roda, Axton.
Eu mordi meu lábio. Eu não me importo com isso. Os caras não estão me
deixando sair sem dois caras e eu realmente não me importo com isso. —Eu
me visto agora?
Stone dá de ombros. —Partiremos em duas horas.
—O que eu visto?
—Roupas... sem roupas, depende de você.
—Para onde vamos, quero dizer? Tipo, eu me visto bem, me arrumo?
—Para baixo,— Axton finalmente responde.
—Obrigada. Você é um par melhor do que Stone é.
Stone me dá um fora. —Cuidado, Alfa, ou eu posso bater em você contra
sua mesa.— Ele sai do escritório e sobe as escadas.
—Por favor?
Axton me ajuda a escolher uma roupa e acabamos nos beijando um
pouco, esfregando um no outro até eu ter que me arrumar. Bolas azuis, com
certeza... Para mim, claro.
Coloquei o jeans rasgado, camiseta preta lisa e botas com salto. Coloco as
várias joias que os caras me compraram.
Quando subo, os caras da sala assobiam para mim. Faço uma pose, rindo,
antes de me mover para o único sofá branco em que Stone está sentado e
graciosamente sentado em sua coxa. Ele me puxa para perto, beijando meus
lábios levemente. Ele parece tão fofo, vestido com uma camiseta branca e jeans

com cano alto. Axton está em uma camisa preta de manga comprida e calça
com anéis cobrindo as mãos.
Mhm... algo sobre suas mãos com anéis me deixa toda quente e
incomodada.
Krew balança a cabeça. —Como as menores coisas te excitam, Esmeray?
Eu dou de ombros. —Não é como se você não ficasse excitado quando vê
meus pés.
Ele sorri e cantarola. —Você tem um ponto.
A mão de Stone esfrega minha bunda.
—Cuidado, Stone,— adverte Axton. —Podemos não chegar à... data se
você continuar.
Ele quase me disse para onde estávamos indo. Eu odeio não saber, e
claro, Stone é muito bom em esconder seus pensamentos.
—Vamos embora?— Eu coloco minha mão em seu pescoço, beijando seu
pescoço levemente.
Stone acena. —Podemos não conseguir, no entanto.
Eu me levanto, me afastando dele. —Vamos lá! Estou ansiosa!
Depois de uma rodada de beijos de despedida, partimos. Não demora
muito para chegar lá e todo o caminho até lá, Stone e Axton conversam entre
si. Eu me incluo quando quero, mas quem diria que eles teriam tanto em
comum.
Eu…
Stone estaciona a algumas ruas de distância porque não há muito
estacionamento. À medida que nos aproximamos, vejo que é a feira. Eu quase
pulo de alegria, me movendo mais rápido. Passamos a hora seguinte jogando,

andando e comendo muita comida ruim. Os caras se dão bem e ambos dividem
sua atenção comigo. Eles se tornaram competitivos em ganhar coisas para
mim, mas eu não me importei. Comprei molhos quentes artesanais para Zeno,
Krew e Xave. Lúcifer pegou uma faca que ganhei com um dos jogos. Kylo
ganhou um moletom de tapete de drogas, enquanto Kai ganhou uma gravata
com desenhos muito fofos. Ele e Stone escolheram o trabalho como membros
do conselho e ambos tiveram acesso. Eles começam em breve, mas precisam
terminar o treinamento na Moon Born antes de fazer algo oficial.
Eu me apaixonei por Axton mais rápido do que eu pensava. Ele ainda é
o mesmo garoto nerd que conheci aos quatorze anos que cuidou de mim
quando eu não tinha ninguém. De manhã, dançamos na cozinha enquanto
cozinhamos. Ele também começou a jogar comigo, Krew, Zeno, mas ele
definitivamente me deixa ganhar muito.
Saímos da feira tarde e nem um dos caras acordou quando chegamos em
casa.
—Eu me diverti, pessoal,— eu digo com um sorriso e deixo as coisas no
banco perto da porta da frente.
—O mesmo,— diz Axton, me puxando contra ele para um beijo. Nossos
lábios se movem um com o outro enquanto eu provo os doces em sua boca.
Eu me afasto, beijando Stone em seguida. A maneira como sua língua
passa pelos meus lábios faz o calor ferver no meu estômago.
—Vamos levar isso para baixo,— Stone sugere.
Porra. Estou prestes a finalmente foder Axton e ser fodida por dois
machos alfa. Ambos afirmaram seu domínio esta noite, sussurrando em meu

ouvido para me excitar e esfregando perigosamente perto da minha coxa,
alegando que sou deles.
Assim que descemos as escadas, Stone ordena que eu fique de joelhos.
Com prazer.
Eu caio de joelhos, olhando para os dois.
Stone acaricia meu queixo, esfregando o polegar em meus lábios
carnudos. Lentamente, ele mergulha na minha boca, e eu chupo. Ele puxa para
fora e dá um tapa na minha bochecha, não forte, mas também não leve. Eu
suspiro, mas um sorriso corre pelos meus lábios.
Oh. Porra.
—Você se lembra da nossa palavra segura?— Stone pergunta.
Eu concordo. —Troca de óleo.
—Boa menina.
Axton está sorrindo.
Eu alcanço para tocar seu pau através de suas calças. Olhando para ele,
eu lambo meus lábios. A necessidade dentro de mim de reivindicá-lo é
esmagadora. Nós nos esfregamos uma vez antes até que nós dois gozássemos,
e então nos tocamos e nos masturbamos um com o outro. Mas ele não me fodeu
. Ainda não.
Ele entende a ideia. Eu vejo os dois caras ficarem nus, meus olhos se
movendo sobre seus corpos. Eu primeiro pego um punhado do pau de Axton
e lambo a ponta. Ele expira.
Eu sorrio.

—Vamos. Vá trabalhar Esmeray,— Stone ordena, esfregando sua ponta
lentamente. —Não tenha medo de ser rude com ela. Ela sabe bater três vezes
para nos dizer para parar.
Eu tomo Axton em minha boca, chamando sua atenção. Ele engole e
sussurra: —Droga.
Eu o chupo bem, certificando-me de cobrir cada centímetro dele com
saliva. Ele está gemendo quando me mudo para Stone. Stone me trata um
pouco diferente, empurrando-se profundamente em minha boca até que estou
prendendo a respiração e engasgando. Quando ele se afasta, estou respirando
com dificuldade, saliva escorrendo pelo meu queixo.
Axton parece ficar confortável depois porque ele guia minha boca para
ele e começa a foder minha garganta. Faço de tudo para não engasgar e levá-
lo. Então ele bate na minha garganta e me segura lá, rosnando.
Minha boceta pulsa, me fazendo gemer.
Stone ri quando Axton se afasta. —Na cama, querida.
Eu me levanto e lentamente me despir bem na frente deles. Seus olhos
me devoram como se eu fosse uma sobremesa. Stone sobe na cama de joelhos
enquanto eu me movo para segui-lo. Axton se posiciona atrás de mim, mas se
levanta da cama, me puxando para mais perto da borda. Stone se ajusta e se
aproxima.
Eu chego para frente, agarrando o pau de Stone e lambendo-o. Eu
esperava que Axton se enfiasse dentro de mim, mas seus dedos caem para
esfregar minha boceta e clitóris.
Eu arqueio minhas costas, olhando para Stone o máximo que posso.

Os dedos de Axton encontram meu clitóris e giram enquanto seu polegar
desliza em mim. Querido Deus. Os ruídos molhados realmente me dizem o
quão molhada estou e o quanto eu realmente quero que eles me fodam.
Stones na minha boca me fazendo engasgar e fechar os olhos. Quanto
mais e mais Axton gira e me fode com o polegar, mais minha boceta fica mais
molhada. Estou gemendo e rolando meus quadris.
Eu me afasto de Stone, cuspo pingando. —Porra. Já quero ser fodida!
Axton ri. —Vamos transar com ela ao mesmo tempo.
Meus lábios se curvam em um sorriso. Eu gosto do jeito que ele pensa.
—Deite-se,— Stone ordena e eu tenho que olhar para cima para ver que
ele está falando com Axton. —Suba em cima dele, baby.
—Com prazer,— murmuro, movendo-me para deixá-lo deitar na cama e
eu rastejo sobre ele. Minhas coxas escarrancham seus quadris e eu olho para
ele. Tatuagens cobrem seu peito até o pescoço. Um lado de seu peito está
marcado pelas queimaduras, fazendo-me passar a mão sobre ele e depois até
seu pescoço. Eu me inclino para tomar seus lábios.
Agora que estou mais velha, percebo o quanto gostava dele. Minhas
emoções estavam entorpecidas quando criança e pensar que ele morreu me
quebrou, e eu nunca mais fui a mesma. Ele influenciou minhas estratégias de
enfrentamento. Nós éramos crianças quando ele me beijou pela primeira vez e
eu tenho certeza que eu fiquei com medo ... ou desencadeada ... e o machuquei.
Agora estou aberta a cada parte dele.
Ele é meu e eu sou dele.
Axton agarra meu cabelo e aprofunda o beijo, gemendo.

Eu me levanto um pouco, guiando-o para a minha entrada e deslizando
sobre ele. Nós dois gememos na boca um do outro.
Lentamente, eu me levanto para cima e para baixo, me ajustando a ele
facilmente. Ele me deixou tão molhada de antemão.
A mão de Stone corre sobre minha bunda enquanto a cama afunda sob
seu peso. Quando sinto sua saliva, quase paro. Desce pela minha fenda até
onde ele queria. Seu polegar brinca com minha bunda. —Continue. Eu preciso
de você solto.
Eu olho para Axton antes de continuar a fodê-lo. Depois de algumas
estocadas profundas, sinto o polegar de Stone deslizar lentamente, me fazendo
gritar.
Axton agarra meus quadris e me quica.
—Você está pronta para mim, baby?— Stone sussurra em meus ouvidos.
Eu concordo.
Todos nós paramos o movimento quando Stone sai de mim e eu o ouço
cuspir em... alguma coisa.
Porra.
Axton sorri, acariciando meus seios pendurados.
Eu me inclino um pouco para frente, sentindo a ponta tocando minha
boceta. Ele cospe de novo e eu sinto isso contra lá . Lentamente, ele entra e sai.
Leva um segundo para a sensação de estalo dele entrar em mim. Há uma
pitada de dor, fazendo com que ele use mais cuspe enquanto puxa para fora.
Voltar me faz fechar os olhos.
Eu me sinto tão cheia.

Axton esfrega minhas bochechas. — Tem certeza de que ela pode aceitar
isso?
Eu zombo enquanto eles riem. —Isso mal vai me fazer gozar.
Seus olhos se estreitam. —Isso é... um desafio, Mami?
Eu sorrio. —Não…
Stone agarra meu cabelo e como isso era um sinal, os dois homens
começam a me foder no mesmo ritmo. O prazer é suficiente para me fazer
fechar os olhos e separar os lábios.
Juntos, eles brincam com meus mamilos e clitóris, trazendo-me mais
perto da borda. Eu nem me importo em ficar quieta enquanto meu peito está
batendo, e meus quadris estão doendo para serem liberados.
—Não, não pare!— Eu deixo cair minha cabeça, pernas tremendo ao
redor de Axton, e suas coxas estão tensas e tremendo também.
Eu agarro seu ombro.
Reivindicar.
Eu sinto o início de seus dois nós se formando, me dando tanto prazer.
Eu grito, tremendo. —Eu preciso reivindicar. Stone… eu preciso…
—Faça isso. Reivindique-o, Esmeray,— ele diz sem fôlego no meu
ouvido. Eu me inclino, rolando meus quadris para que meu clitóris atinja um
ponto bonito.
Axton joga a cabeça para trás, enrijecendo, e eu enterro meus dentes em
seu ombro, gritando. Eu me desfaço, tremendo e tremendo até sentir a
liberação. Eu explodo, chorando em seu ombro. Minha cabeça gira com a
nuvem nove em que estou.

Stone endurece, agarrando meus quadris. —Boa garota do caralho,— ele
encoraja.
Eu me afasto depois de um orgasmo devastador. Sinto o gosto do sangue
de Axton na minha língua.
Axton ri, ofegante tão forte quanto eu. —Droga... isso foi...
—Vocês mal me fizeram gozar,— eu provoco, sorrindo.
Stone bate na minha bunda com força, me fazendo chorar. —Cale a boca
antes de continuarmos.
Eu não vou reclamar.

CAPÍTULO 31
Krew
Meus olhos estão em Esmeray assim que ela sobe as escadas. Ela está nua,
bocejando e se espreguiçando. Seus seios são pesados e cheios. Sua barriga está
plana agora de tanto malhar e seus quadris estão largos. Ela fica na ponta dos
pés enquanto se estica.
—Bom dia, sexy,— eu ronrono.
Ela sorri, encontrando meus olhos. —Olá baby. Quero correr esta manhã.
Quer vir?
Eu não era o único, então por que eu? Xave está relaxando assistindo
televisão, mas ele a olha algumas vezes.
—Eu?— Eu questiono como um idiota.
Sua mão viaja até seu estômago para seus seios. —Sim, baby. Você. Lobo
correr?

Lobo corre. Minha loba pula de alegria. Adoro corridas, às vezes faço-as
sozinha. Acho que Esmeray sabe disso. Mas esta é a primeira vez que ela pediu
para vir comigo.
Eu aceno, levantando e tirando minha camisa. Seus olhos seguem meu
peito e estômago.
Um canto da minha boca se curva enquanto eu corro a mão pelo meu
cabelo.
—Tranque, X,— diz Esmeray, balançando os quadris enquanto se move
para a porta dos fundos.
Eu sigo, tirando meus chinelos e meias.
Ela abre a porta dos fundos e se vira para olhar para mim. Meus olhos
estão colados em sua bunda redonda por um momento antes de eu perceber
que ela está olhando, esperando.
Eu deixo cair meu short, chutando-o.
—Querido Deus,— Xave murmura atrás de mim. Tenho certeza que ele
acabou de ver toda a minha bunda peluda e eu não poderia me importar
menos.
Esmeray ri, e bem diante de nós, ela se transforma em sua Loba. Sua
mudança ainda está instável, mas com uma pequena ajuda, ela vai melhorar.
Parece doloroso, mesmo enquanto eu a vejo sacudir a pele calmamente.
Seu pelo é preto puro, como o de Zeno, mas ela tem manchas brancas ao
redor dos olhos, nariz e corpo. Em uma dessas manchas brancas, posso ver a
marca. A runa do lobo que todos nós compartilhamos.

Ela é nossa Alfa, e isso solidificou as dúvidas de qualquer outra pessoa.
Ela é Luna. Pelo menos sua Loba é. Nossa Deusa reencarnou . E em todas as
formas que ela tem, ela parece incrível.
Eu me mexo quando ela sai. Meu lobo marrom a segue e Xave fecha a
porta atrás de nós.
Esmeray olha para cima, o pelo esvoaçando ao vento. Seus olhos
castanhos chocolate se fecham enquanto ela inala profundamente. Eu a
observo por um momento, deixando-a relaxar.
Então eu mordo seu rabo, brincando.
Seus olhos se abrem quando ela olha para mim. Seus olhos apertam e ela
vai me beliscar. Mas eu sou muito rápido. Eu corro pelo quintal e por cima da
cerca. Eu nem preciso me preocupar com ela seguindo porque eu posso ouvir
suas patas atrás de mim batendo contra o chão.
Ela alcança rapidamente, beliscando meu corpo.
Eu olho para ela e a persigo. Fazemos isso por um tempo, brincando de
pega-pega um com o outro. Nós aparentemente nos divertimos, mal falando
um com o outro em nossas cabeças.
Então nos deparamos com algo ... uma cachoeira. Não é enorme, mas é
bom. A água é tão clara que consigo ver as Stones no fundo.
Esmeray recua, ofegante. —Krew, você sabia que isso estava aqui?
Eu sabia . Eu mudo para trás, imaginando minha forma humana. —
Não…
Ela ergue uma sobrancelha, olhando para mim.
—Ok... Então, eu sabia. Eu estava esperando o momento certo para lhe
mostrar este lugar.— Eu esfrego a parte de trás do meu pescoço.

Ela mergulha um dedo do pé, estremecendo. —Está frio.
Talvez esteja frio demais para nadar, embora esteja acima de oitenta
graus lá fora.
Mas ela recua e pula na água.
Eu a observo com um sorriso, vendo suas pernas se moverem para voltar
à superfície. Quando ela quebra a superfície e empurra o cabelo para trás, seus
olhos me encontram. —Você está participando? Ou seu pau vai ficar muito
pequeno por causa da frieza da água?— Seus olhos caem.
Eu rio, apertando meu pau duro. Eu sou sempre duro perto dela. —Você
sabe muito bem que eu nunca sou suave perto de você.— Eu não pulo como
ela, em vez disso, entro lentamente. Nossos olhos nunca se movem um do
outro. Eu faço isso para ela, sorrindo.
Seus olhos caem novamente.
—Ver.— Ela olha para mim enquanto eu falo. —Nunca suave perto de
você, baby.
Ela engole. —Nós nunca fizemos sexo sozinhos…
Eu concordo. —Nós não... eu nunca fiz sexo em uma cachoeira.
Ela sorri, rindo. —Oh, eu sou o especial, baby?
Eu lambo meus lábios, me inclinando e a beijando. Seus lábios carnudos
são convidativos, sempre macios. —Mhm, você é meu companheiro...
Ele franze as sobrancelhas —Oh? Eu sou? Eu não sabia disso. Quando
você ia me contar?
Eu me abaixo, agarrando a parte de trás de suas coxas e levantando-a
contra mim. Ela envolve suas coxas grossas em volta de mim, sua boceta
pressionando contra o meu pau. —Quando eu reivindico você...

Seus olhos castanhos procuram meu rosto. — Reivindique-me, Krew.
Leve-me, por favor
Meu peito começa a subir e descer rapidamente. Eu estive esperando por
este momento; com muita paciência, posso acrescentar. Eu me inclino,
capturando seus lábios e envolvendo meus braços ao redor dela. Uma das
minhas mãos a segura de volta enquanto a outra agarra sua bunda.
Esmeray revira os quadris, o núcleo molhado pressionando o meu. Seus
lábios estão espalhados e abraçando meu pau, fazendo-o se contorcer. Eu
quero mais preliminares. Eu quero prová-la, tocá-la, fazê-la gritar, mas não
queria arriscar que alguém nos encontrasse e impedisse isso.
Eu me afasto, levantando-a e alinhando minha ponta em sua entrada. Eu
a observo por um momento até que ela assente levemente. Lentamente, eu me
aproximo, deixando a água ao nosso redor ser lubrificante. Ela está molhada,
mas não tão molhada quanto eu posso deixá-la.
Uma vez que estou totalmente dentro, nós dois gememos. Minha cabeça
cai para trás. Sua boceta está apertada em volta do meu pau grosso, como ela
está sempre. Eu amo transar com ela.
Eu saio, a mão correndo pelas costas dela e em seu cabelo curto.
Lentamente, eu empurro para dentro, gemendo.
Ela engasga, os olhos rolando para trás até que eles se fecham.
Eu mantenho um ritmo constante e lento de fodê-la. Ela parece amar cada
momento disso, gemendo e dizendo meu nome. Também não soa falso. Já ouvi
mulheres fingindo gemer, mas ela nunca faria isso perto de nós.

Eu capturo seus lábios, empurrando minha língua em sua boca. Sua
língua encontra a minha e gira para dominar. Ela empurra seus quadris,
gemendo em minha boca.
—Oh Deus, Krew!
Eu a agarro com mais força, rolando meus quadris com mais força. —
Porra. Eu adoro quando você diz meu nome. Você soa tão fodidamente bonita,
baby.
Ela ri. —Faça-me gritar seu nome.
Minhas bolas apertam com isso. Meus quadris entram e saem dela. Sua
boceta pulsa ao meu redor, tornando-a mais apertada e úmida. — Foda -me .
Ela puxa meu cabelo, unhas feitas cavando em meu couro cabeludo.
Meus dedos cavam em sua pele. —Porra. Porra. Porra.— Eu quero gozar.
—Estou perto,— ela murmura.
Isso me desanima. Meu impulso tornou-se errático.
—Krew! Krew! Estou gozando ! Por favor!— Ela grita, rolando os
quadris. Ela joga a cabeça para trás e vejo o flash de seu canino.
—Reivindica-me, querida. Eu quero ser seu,— eu imploro.
Ela grita, enterrando o rosto no meu ombro. Então eu sinto seus dentes e
o orgasmo me atinge. Estou gemendo enquanto meus impulsos diminuem.
Fica cada vez mais difícil empurrar e sinto o nó na base do meu pau.
Ela atinge a nuvem nove, jogando a cabeça para trás e clamando aos céus.
Seus olhos estão fechados e sua boca está em forma de 'o'. Eu sinto suas paredes
convulsionarem ao meu redor, e então eu sinto os líquidos saírem dela.
Depois de um momento, ela olha para mim, ofegante. Um sorriso rasteja
em seus lábios.

—Você gostou disso baby?
Ela acena. —Podemos... nadar um pouco antes de sair?
Eu concordo. —Claro, Esmeray.
Ela se inclina e toma meus lábios. Agora eu posso ouvir todos os seus
pequenos pensamentos sujos...
Eu mordo seu lábio inferior e puxo. —Ah, não... Você vai aprender o
quão obcecada eu sou por você. Oh não…
Ela ri. —Eu te amo, Krew.
Eu olho para minha garota. Esta é uma garota pela qual eu morreria
agora. Eu nunca pensei que ela seria a pessoa para domar o mulherengo em
mim. Meus pensamentos estão sempre no que posso fazer hoje para vê-la sorrir
ou deixá-la orgulhosa. Eu nunca quero ser a razão pela qual ela chorou naquele
dia. Eu acaricio seu queixo macio, olhos varrendo os remendos de marfim. Seu
cabelo está curto até os ombros e agora totalmente molhado. —Eu amo você,
Princesa.
Um sorriso se curva em seus lábios.
Eu amarei para sempre aquele sorriso.

CAPÍTULO 32
Esmeray
Dia das Bruxas
Estou pulando de alegria quando chego ao topo dos degraus do porão.
—Ok, prontos?
—Sim,— todos os meus oito homens dizem, muito monótonos.
Precisa de mais entusiasmo, eu acho.
Stone ri. —Vamos, Esmeray.
Ok. Abro a porta do meu quarto, fazendo uma pose contra o batente da
porta.
Olhos me percorrem, e luxúria e fome enchem os olhos de cada um dos
meus companheiros. Olho para a minha roupa. Estou vestida com uma roupa
de couro que se agarra aos meus quadris, seios e bunda. Eu alcanço e toco
minhas orelhas de gatinho. —Eu sou a Mulher-Gato.
Kai desvia os olhos, afastando-se em seu terno vermelho brilhante. Seus
chifres de diabo estão ligeiramente escondidos em seu cabelo branco
bagunçado. Ugh, ele parece bom o suficiente para foder...

—De volta para você,— diz Stone, arrumando seu terno branco. Sua
fantasia de anjo e a fantasia de diabo de Kai são irônicas, e eu adoro isso.
—Podemos perder a festa.— Eu ando até ele, passando a mão em seu
peito. —Eu serei uma boa gatinha esta noite.
Stone sorri. —Eu duvido disso.— Ele beija meus lábios, agarrando um
punhado da minha bunda antes de se mover para pegar as chaves.
Lúcifer se inclina e pressiona seus lábios no meu ouvido. —Eu posso
cuidar de você esta noite.
Eu zombo. —Ainda estou chateada com você.
Ele ri, o que envia um arrepio indesejado na minha espinha. —Vou
comprar um sorvete novo para você!
Reviro os olhos, olhando para ele. Seu cabelo castanho sujo está coberto
com coloração verde enquanto seu rosto é branco, e seus lábios estão em um
sorriso clássico do Coringa. —Eu não quero sorvete novo…
Ele diz. —Eu sinto muito, querida.
—Salve isso.— Cruzo os braços sobre o peito e reviro os olhos,
dramaticamente.
Kylo acaricia minha cabeça. Ele está vestido como um personagem de
Star Wars . Era o cara gostoso de preto… Kylo Ren. É o nerd nele, e ele parece
tão quente com seu cabelo preto puxado para trás.
Zeno perdeu uma aposta e é o Mexilhãozinho enquanto Krew é o
Homem Sereia de Bob Esponja . Honestamente, além de Zeno parecer
miserável, eles parecem bonitos combinando.

Axton é um egípcio sem camisa, com joias de ouro por todo o corpo.
Provavelmente parecendo todo delicioso para conseguir uma namorada
menos louca.
—Sim, esse é o plano,— Axton fala impassível, exibindo um sorriso de
menino.
Eu deveria trancá-los todos lá dentro, para que ninguém flertasse com
eles. Ou até respira o mesmo ar que eles... Sim, coloque-os em uma bolha.
Krew ri. —Nenhuma bolha pode me segurar.
Eu reviro os olhos. Xave é o último a descer as escadas, arrumando sua
fantasia de padre. Seu cabelo está solto e todos os seus piercings estão
escondidos. Seus olhos escuros encontram os meus. Uma sobrancelha se ergue.
—Algo errado?
Ele é o último... Eu não o reivindiquei e a necessidade é forte. Mas ele
parece não estar com pressa.
Eu dou de ombros. —Vamos lá.
Às vezes dói. Tudo o que ele fez até agora foi me comer, mas fora isso,
não fizemos nada. Nós nos beijamos aqui e ali, mas não tanto quanto eu beijo
os outros.
Parte de mim se pergunta se ele vai ser como Reed e me rejeitar em breve.
Toda a matilha rejeitou Reed, embora ele tenha ajudado a me encontrar.
Ele estava sendo controlado , eu sei , mas não consigo superar a maneira como
ele fez isso. Era mais do que toda a dor e xingamentos.
Seu pai, Redmen, está na prisão Estella, também conhecida como prisão
wolfie. Ele vai a julgamento em breve, mas todos nós sabemos como isso vai
acontecer.

—Posso finalmente andar com você?— Krew pergunta.
Eu solto uma risada. Homem Sereia e Mulher-Gato em uma moto. —É
claro.
Tirando minhas orelhas de gato, coloquei meu capacete de Loba. Eu jogo
minha perna para o lado, sentindo a mordida do couro em minhas coxas.
Krew coloca o capacete e segue atrás de mim, agarrando meus quadris.
Como homem, eu pensaria que eles não gostariam de andar na garupa da
moto, mas meus homens não parecem se importar. Krew pressiona seu pau na
minha bunda, dedos cavando em meus quadris . Isso é por que.
Não demora muito para chegarmos à festa na casa para a qual Kira e sua
namorada acabaram de se mudar. É grande, embora não tão grande quanto a
nossa.
Stone estaciona seu caminhão ao nosso lado e Lúcifer estaciona com seu
carro do outro lado.
Krew sai, me ajudando a sair também.
Vejo Kira lá na frente no gramado conversando com as pessoas. Eu mal
espero pelos meus homens antes de ir até ela. Ela olha para mim, os olhos se
iluminando. Somos melhores amigas agora, com certeza. Eu gosto dela mais
do que eu gosto dos meus caras na maioria das vezes.
Seus braços me envolvem. —Oi!
Eu me afasto por um segundo para ver sua fantasia de pirata. —Ok. OK.
Parecendo sexy.
Ela bufa. —Meu espólio está por aqui em algum lugar.
Levo um segundo para perceber que ela está falando sobre sua namorada
e sua fantasia.

—O que você é, uma dominatrix?
Eu digo. —Não.— Eu toco meu cabelo, sentindo meus ouvidos.
Então eu sinto a faixa das orelhas deslizar no meu cabelo.
—Ela é uma koneko , uma gatinha,— diz Xave, perigosamente perto. —
Mas parece uma boa desculpa para se vestir muito dominatrix, hein?
Kira ri, assentindo.
Eu me viro e vejo o padre entrar na casa, conversando com algumas
pessoas que duvido que ele realmente conheça. Por outro lado, talvez eu não
conheça Xave como acho que conheço.
Os nervos me enchem. Da última vez que estivemos em uma festa, o pau
de alguém acabou na garganta de alguém. E não era minha garganta.
Stone beija minha cabeça. —Acalme. Tudo vai ficar bem.
—Fácil para você dizer. Você não tem couro na bunda.
Krew ri, batendo na minha bunda e mal se move. Assobiando, ele olha
para sua mão. —Porra, isso doeu.
Kira passa o minuto seguinte rindo da fantasia de Krew e Zeno. Zeno faz
beicinho o tempo todo enquanto tira fotos. Eu amo-o. Ele é um fofo.
Seus olhos se movem para os meus e um sorriso cresce em seus lábios.
Eu passo por ele, finalmente entrando. Dentro da casa parece uma lata
de sardinhas, mas há espaço suficiente para se movimentar.
Kira me puxa no meio da multidão e me empurra para dançar com ela.
Olho para Zeno pedindo ajuda, mas ele apenas sorri.
Divirta-se! Ele fala comigo em sua mente.
Eu reviro os olhos. Suar no traje não será bom, Lúcifer terá que me cortar
deste traje. Mas ainda assim, novamente, eu me deixei ir, dançando. Nossos

quadris balançam enquanto nós duas dançamos ao ritmo. A música está
tocando no ar e muitas pessoas dançam junto com a gente.
Continue dançando assim e você vai ficar fodida hoje à noite, a voz de
Lúcifer entra na minha cabeça.
Eu sorrio. Meus quadris balançam mais devagar, mãos subindo pelo meu
corpo. Meu dedo toca meus quadris, em seguida, meu estômago antes de
deslizar entre meus seios e meu pescoço. Meus dedos envolvem meu pescoço
e minha cabeça se inclina para trás.
Foda-se... Stone pensa.
Isso é pior do que o clube, Axton pensa em seguida.
Eu dou um sorriso, girando um círculo.
Depois de um tempo dançando, encontro Xave na cozinha, abrindo outra
cerveja. Uma garota vestida de anjo travesso está flertando com ele. Sua mão
se estende e toca seu bíceps.
Xave não se afasta.
Meu coração salta na minha garganta enquanto eu volto para a pista de
dança. Isso é pior do que uma rejeição.
Eu me movo para meus outros companheiros, pegando a cerveja de
Lúcifer e tomando um gole.
—Você está bem?— Ele ri.
Eu concordo.
Xave vem da cozinha e olha para mim. Eu evito seus olhos, tomando
minha cerveja. Eu sinto sua confusão. Bom.

O resto da noite parece sem intercorrências, e mesmo que eu pense em ir
para casa, não deixo que isso estrague nossa noite. Os caras parecem ter uma
noite muito boa.
Eu monto minha moto, abrindo um pouco à frente da minha jaqueta.
—Você está bem para dirigir?— Xave pergunta, encostado na
caminhonete de Stone.
Não sou como Stone e Axton, que bebiam demais para dirigir e agora
estão abraçados na traseira do caminhão.
—Hum.— Eu vou deslizar no meu capacete.
Xave agarra meu pulso para me parar. —Você está chateada?
—Não?
Seus olhos examinam meu rosto. —Eu não tenho certeza, mas o jeito que
você está me evitando parece que pode ser eu.
Eu levanto uma sobrancelha. —Eu preciso ser? Agora, se você me dá
licença, a banheira está chamando meu nome.
Ele agarra meu queixo e puxa meu rosto de volta para o dele. —Não ouse
mentir para mim, koneko.
Eu reviro os olhos. —Eu não estou.
Seus olhos se movem para cima e para baixo no meu corpo. —Vou ir com
você.— Ele tira seu manto preto e o joga no caminhonete. Sob o manto, ele tem
apenas uma camisa preta sem mangas, mostrando todas as suas tatuagens. Ele
sobe as calças e monta atrás de mim. Seu grande corpo me empurra para frente.
Ignoro o calor pressionando minhas costas enquanto deslizo meu capacete.
Xave desliza sobre o dele.
—Você está pronto?— Eu pergunto através do microfone.

Ele desliza os braços ao redor do meu corpo, colocando a palma da mão
no meu esterno. —Pronto, koneko.
Respiro fundo antes de ligar a moto. Está em silêncio enquanto nos
dirigimos para a casa. Mantenho os olhos na estrada enquanto sinto a mão de
Xave agarrar meu quadril e puxá-lo contra mim. Seu pau duro pressiona
minha bunda de couro.
—Você não me ouviu dizer a ela para se foder antes que minha namorada
quebre o punho ou você perdeu essa parte?— Ele murmura com voz rouca nos
microfones do capacete.
Eu engulo. Eu senti falta disso.
—Você realmente acha que eu ficaria excitado com alguma peluda
aleatória?
Eu limpo minha garganta.
—Ela nem me deixou um pouco duro. Você, koneko...— O jeito que ele
diz meu apelido, é cheio de luxúria. —Você não sabe o que faz comigo.
—Eu... eu pensei que você não me queria.
—Quem disse isso?
Eu dou de ombros, puxando para a casa. —Você não tentou... me foder.
Ele ri. —Acho que gosto mais de ouvir você do que foder você. Mas
acredite em mim, eu me quero.
Eu aceno, colocando o descanso quando estaciono. —Desculpe... eu só
fiquei com ciúmes.
—Eu sou seu, Esmeray,— ele sussurra.
Eu quase gemo. Os sons dele dizendo isso me tranquiliza. —Eu sou sua,
Xave, murmuro antes que ele se afaste. Juntos, removemos nossos capacetes.

Somos os primeiros a chegar em casa e assim que entramos, pergunto: —Você
pode me ajudar bem rápido? Este traje é como uma segunda pele.
Ele ergue uma sobrancelha.
—Apenas me ajude a me tirar disso. Prometo que não faremos mais nada,
— digo, descendo as escadas. Eu já o empurrei uma vez. Não preciso assustar
o cara. Meu ciúme levou a melhor sobre mim.
Eu meio que espero que ele não me siga, mas ele segue. No final da
escada, ele me puxa contra ele. —Quem disse que eu não quero fazer nada?
A luxúria atinge a boca do meu estômago como um quilo de tijolos. —X,
eu estou... eu não estou tentando forçá-lo a fazer nada.
—Deixe-me mostrar o quanto eu quero você. Mas fazemos do jeito que
eu estava planejando que isso acontecesse... Ok?
Eu olho para ele. —Huh?
—Vamos tirar essas roupas,— ele murmura, e antes que eu possa
questionar, sinto uma liberação de minhas roupas. Um longo ruído de rasgar
vem e o couro fica solto.
Então eu sinto meu sutiã afrouxar.
—Xave!
Antes que eu possa falar novamente, ele me vira e tira o couro do meu
corpo. Lentamente, eu passo dele. Eu cubro meu peito nu.
Xave revira os olhos escuros. —Eu já vi tudo isso antes, baby.
—Então?
Ele agarra minha cintura e me puxa para perto. Ele abaixa a cabeça e
pressiona seus lábios nos meus. Eu alcanço seu cabelo, não me importando que

meus seios estejam agora pressionados contra seu traje de padre. O tecido da
minha calcinha morde meus quadris quando ele a arranca de mim.
Eu suspiro.
Ele rosna, agarrando minhas coxas e me levantando. Ele se move para a
cama, me deitando e ficando entre minhas coxas. Ele não perde tempo para
começar a esfregar seu pau duro contra minha boceta.
—Oh!— Eu rolo meus quadris para encontrar os dele, as pernas
apertando ao redor de sua cintura.
—Foda-se,— ele geme.
Juntos nós ofegamos e gememos, esfregando um no outro. Nossos lábios
nunca saem dos lábios um do outro.
—Por favor, não pare,— eu choramingo, uma onda de prazer me
lavando.
Ele rosna, estendendo a mão e entrelaçando os dedos ao redor da minha
garganta frouxamente.
Eu me afasto, sentindo a construção de um orgasmo estimulado pelo
clitóris. —Puta merda!— Agarro seus ombros, cravando minhas unhas. Meus
olhos estão fechados, gemidos voando da minha boca. Meus quadris rolam em
rajadas curtas, perseguindo minha altura. —Por favor, não pare, Xave. Xave!
Xave!— Meus dedos ficam dormentes pelo quão forte eu estou segurando ele.
—Porra!— Eu jogo minha cabeça para trás quando meu corpo atinge o alto.
Minha boceta aperta e minhas costas arqueiam.
—Bom, koneko,— Xave sussurra em meu ouvido.
Desço da nuvem nove, ofegante e suando.
—Pronta para fazer isso do meu jeito?

Eu concordo.
Ele se levanta, e vejo uma mancha molhada bem em sua virilha. É de
mim.
Xave se muda para o meu escritório, e eu o ouço mexendo nas coisas lá
dentro.
—X, o que você está fazendo?
Ele volta com um pacote de tinta não tóxica e um grande rolo de tela. —
Suporte.
Eu escuto, sobrancelhas se juntando.
Ele se dá ao trabalho de colocar a lona sobre os lençóis. Em seguida, ele
abre a tinta, colocando um pouco nas mãos e esfregando-as.
—Xave, o que você está fazendo?
Lentamente, ele passa a mão pela minha espinha. A tinta fria me faz
endurecer. Então suas palmas agarram minha bunda. Eu suspiro, olhos
arregalados sobre ele. —Você queria fazer arte… Então, vamos fazer arte.

CAPÍTULO 33
Esmeray
Sento-me na cama e observo enquanto Xave joga tinta nas costas. Eu
quero tocar seu corpo nu. Seu pau está longo e forte... e perfurado . Eu nunca
vi o pau dele antes.
Eu engulo, de pé e me movendo para ele. Eu corro minha mão sobre suas
costas, espalhando a tinta.
Ele inala quando minha mão livre envolve seu pau. Meus dedos roçam a
ponta onde o anel circulado fica. —Quão doloroso foi?
Seus lábios se curvam em um sorriso. —Gostei da dor.
Eu agarro sua bochecha, deixando tinta no lugar, e o beijo. Febrilmente,
nós nos beijamos, e ele me joga de costas na cama. Mas antes que eu possa
deitar, eu giro e o empurro para baixo. Subindo em cima, corro minha boceta
molhada para cima e para baixo em seu pau.
Ele geme.
—Eu nunca chupei seu pau,— eu declaro.

Ele estende a mão e espalha tinta dourada na parte de trás das minhas
coxas e corpo. —Comece a chupar.
Eu rio, movendo minha mão pintada pelo seu peito e abdômen antes de
me acomodar no meu joelho entre suas pernas. Sem outra palavra, eu lambo
seu pau direto para o anel frio em sua ponta.
A cabeça de Xave cai para trás e ele suspira.
Eu o tomo em minha boca, sugando e girando minha língua em torno de
sua ponta.
Seus quadris balançam quando ele se empurra profundamente em minha
boca. Eu engasgo instantaneamente quando o anel toca minha garganta. —
Porra.— Ele agarra meu queixo, empurrando ainda mais em mim.
Eu puxo para trás, engasgando.
—Não pode pegar meu pau?
Minha boceta pulsa com suas palavras. Eu olho para baixo. Ele é tão
grande e largo. Eu tento levá-lo no fundo da minha garganta. Desta vez, sua
mão me segura para que eu não possa recuar. Seus quadris começam a
empurrar, fodendo minha garganta. Meus olhos lacrimejam de dor.
—Sim, assim mesmo, koneko. Porra, sim.
Eu quase sorrio com seu elogio.
Seus gemidos são incríveis e me incentivando a continuar. Eu quase não
me importo se fazemos sexo. Este. Isso era melhor.
—Venha aqui,— diz ele, finalmente me soltando. Puxando para trás com
cachos de cuspe, eu quase não queria parar.
Ele me puxa para cima dele, espalhando tinta colorida por todo o meu
corpo. Meus quadris rolam contra ele, estremecendo quando meu clitóris

atinge um ponto agradável. Quando terminar, ele nos rola, seus quadris ainda
moendo contra mim. Sem outra palavra, ele desliza para dentro de mim.
Eu suspiro. Eu sinto seu anel deslizando contra minhas paredes
enquanto ele me estica. Há uma leve dor, mas estou tão molhada e excitada
que não me importei. Eu nunca estive com alguém com um pênis perfurado.
Juntos, nós ensaboamos um no outro e fodemos. Nossos gemidos se
misturam. Ele beija meus lábios, segurando meu pescoço um pouco.
—Xave,— eu gemo em sua boca, envolvendo minhas pernas ao redor de
seu corpo.
Ele não ganha velocidade, ele mantém a mesma foda lenta desde o início.
Isso me deixa louca, querendo mais dele.
—Vire-se.— Ele sai de mim. Rapidamente, nós dois mudamos para que
eu possa rolar de bruços.
Ele me empurra para baixo da cama, colocando uma mão firme acima da
minha bunda.
Sem outra palavra, ele está se empurrando entre minha bunda até entrar
na minha boceta. —Porra, koneko. Você se sente tão fodidamente bem.
—Por favor, foda-me,— eu imploro. —Por favor, X.
Ele ri no meu ouvido, me fodendo tão devagar.
—Não. Mais difícil, mais rápido. Eu quero gozar com você.
Sua outra mão agarra meu cabelo e puxa minha cabeça para trás até que
estou arqueando. —Eu disse que fazemos isso do meu jeito, koneko. Você quer
que eu pare?
Eu choramingo. —Xave. Por favor.
Ele ri.

A raiva cresce em mim. Eu uso minha força para empurrá-lo antes de
rapidamente assumir o controle. Eu monto nele e deslizo de volta para seu pau.
—Você quer que eu pare?
Ele está rindo até que eu me sento e começo a pular. Então ele está
gemendo. Ele é fácil de fazer gemer. Eu me pergunto se é fácil fazê-lo gozar,
porque estou perto e preciso de uma liberação. É por isso que ele foi tão
devagar?
Eu salto mais forte e mais rápido, pressionando uma mão firme em seu
peito pintado. —Ah, porra, Xave.— O anel está esfregando contra o meu g-
stop.
Me faz chorar.
Ele se senta rapidamente, a mão caindo em seus ombros. —Não pare,
Esmeray. Porra.— Ele geme. Seus quadris empurraram-se em mim.
—Porra!— Eu choro. Minha mandíbula começa a doer quando agarro
um punhado de seu cabelo.
—Foda-se, gatinha. Porra! Porra!— Seu pau se contorce dentro de mim.
Meus gemidos aumentam e meu corpo ameaça endurecer, mas ele me
salta. —Estou gozando, Xave! Xave! Xavi!— Eu enterro meus dentes em seu
pescoço enquanto ele bate em mim uma última vez, gritando.
Eu me afasto, os olhos revirando quando o orgasmo atinge meu corpo
com força. Minha cabeça gira tão rápido até a escuridão assumir totalmente.
Meus olhos se abrem e, de repente, não estou onde estava. Não em minha
casa. Não em uma casa. Estou no mundo dos sonhos. O lugar que eu vou onde
eu desmaio de raiva.
—Parabéns, Esmeray,— uma voz suave vem.

Eu torço, cobrindo meu corpo como se estivesse nua. Mas meu corpo está
vestido aqui.
Uma mulher está com a escuridão ao seu redor. Sua pele é de um bronze
dourado profundo com manchas brancas de vitiligo como a minha. Seu cabelo,
no entanto, é prata pura e caindo até a bunda.
—Luna,— eu sussurro.
—Você reivindicou seus companheiros e salvou lobos. Como você está
se sentindo?
Eu pisco para ela. —Normal... como se eu não tivesse feito nada de
especial.
Ela sorri. —Tão humilde. Você está completa agora.
—Eu precisava foder homens para ser completada?— Eu pergunto.
Ela balança a cabeça. —Não, mas você criou sua matilha e criou sua
família. Você fez algo que sempre quis.
Eu sorrio. Ela está certa. Eu sempre quis isso quando criança. Agora, eu
tenho.
—Obrigado por salvar nossos lobos, Esmeray.— Ela abaixa a cabeça um
pouco, embora eu sinta que deveria estar fazendo isso com ela. —Que todos
vocês tenham uma vida longa e saudável, como eu e meus dez companheiros
fizemos.
Meus olhos se arregalam. —Dez?
Ela sorri. —Sim. Dez.
Eu a alcanço e toco sua mão. Ela é quente e seu sorriso se move mais para
cima. Eu precisava ter certeza de que ela é semirreal agora. —Obrigado, Lua.—

Meu ombro queima. A mesma sensação que sinto quando um membro da
matilha está por perto, mas minha matilha está completa, certo?
Ela acena. —Volte para eles. Volte para sua família.
Eu acordo com um pulo, a cabeça latejando enquanto me sento.
—Acalme-se,— Stone diz, pairando sobre mim. —Você não precisa se
mover agora.
Eu reviro os olhos. —Oh. Você está se juntando a nós? Você ficou família
rapidamente.
Suas sobrancelhas puxam. —Você desmaiou, Esmeray.
—Quando?— Então me lembro de Luna e meu ombro. A leve queimação
ainda está lá. Eu me levanto, indo para o banheiro.
—Esmeray,— a voz profunda de Zeno diz.
Estão todos aqui? Eu me pergunto.
—Sim,— diz Lúcifer.
Olho para o meu ombro no espelho. —Uau.— A marca que não estava lá
desde que eu era pequena está agora em grandes linhas pretas em negrito.
—Puta merda. Quem sabia que você precisava de oito homens
diferentes? Krew provoca, olhando para minha bunda. —Por que você está
coberta de...?
Eu olho para ele no espelho.
—Ah... não... eu não entendo...
Kai dá um tapinha em suas costas.
—Você está bem, Esmeray?— Kylo pergunta.
Eu aceno, lembrando das palavras de Luna. —Nunca melhor.

CAPÍTULO 34
Esmeray
Um mês depois
Estar de volta à Moon Born Academy parecia quase um sonho, embora
tivéssemos que esperar mais um mês para ,—autocuidado da saúde mental.
Apenas alguns meses atrás, houve um ataque. Mas agora, estou totalmente
mudada e pronta para mostrá-la.
—Como você está?— Stone pergunta enquanto nos aproximamos.
Eu olho para ele. Eu poderia ter orgasmos em abundância com esses
homens, cada um deles vestido de forma semelhante, mas cada um faz parecer
tão diferente.
Stone está usando um botão de manga curta, calça cáqui e sapatos de
cano alto. Ele mostra suas tatuagens gloriosas e está sempre sorrindo para
mim. Essa é a Stone que eu amo. Aquele que agarrou minha coxa para me
provocar durante toda a manhã enquanto dirigia. Ele está deixando a barba

crescer, mas tem um belo corte de cabelo de novo, a maior parte do cabelo
castanho que sobrou é empurrado para o lado. Seus olhos azuis me observam.
Kai está vestindo uma manga comprida com gravata, mãos no bolso e o
mesmo tipo de tênis que Stone está usando. Seu cabelo branco está mais curto
agora, cortado em um pequeno corte à escovinha com um pequeno corte na
frente. Ele está usando seus óculos escuros, orelhas e piercings no nariz
piscando para mim sob o sol. Ele mantém o queixo bem barbeado. Ele parece
tão bonito o tempo todo.
Ambos Kai e Stone aceitaram os trabalhos no conselho, e ambos foram
bem-vindos. Mas eles precisam terminar o treinamento de Moon Born e Kai
não parece se importar. Ele gosta da ideia de terminar.
O cabelo de Zeno está solto, ainda na altura dos ombros. É tão sedoso e
brilhante e ele me ensinou um pouco de sua rotina de cuidados com o cabelo e
já dá muito trabalho. Sua mandíbula afiada está coberta por um pouco de
cabelo e suas feições são duras e assustadoras, mas ele é tão macio. Ele usa o
botão com calça cáqui e botas.
Krew tem o sorriso mais pateta e brilhante em seus lábios, mostrando a
covinha em sua bochecha. Seu botão é aberto em uma camiseta branca, e ele
usa calça cáqui e tênis de cano alto. Seu cabelo é o mesmo castanho sujo de
sempre, e eu adoro isso.
Kylo está vestido semelhante ao Kai, mas vestindo uma manga
comprida. Ele parece tão magricelo no botão folgado, mas eu sei que ele não é,
com a definição em seu abdômen e peito. Seu cabelo está puxado para trás em
um rabo de cavalo, olhos escuros me observando.

Xave... eu poderia ter um grande orgasmo. Ele está vestindo calças pretas
que são enroladas com botas. Ele está vestindo um botão e um suéter por cima.
Seu cabelo está solto e preso por uma faixa na cabeça. Seus piercings piscam
para mim sob o sol, joias em seu pulso e pescoço.
Lúcifer parece se parecer com o rebelde de nós, vestindo apenas preto e
nem mesmo de uniforme. Mas quem vai corrigir o companheiro da Luna? Seu
cabelo castanho sujo está preso em um moicano e eu não quero nada mais do
que bagunçar tudo.
Axton está vestindo um colete sobre o botão de manga curta com calça
cinza para combinar e com botas marrons. Seu cabelo é encaracolado no topo
e seus olhos escuros sempre me observam.
Oh meu Deus…
Meu rosto aquece.
Eu tenho oito companheiros gostosos... e eles estão todos vestidos como...
como putas... Cotovelos para fora e mostrando as mãos. Porra. Talvez
devêssemos ir para casa, e eu deveria devorá-los todos.
—Isso pode ser arranjado, Mami,— Zeno sussurra em meu ouvido, e isso
não ajuda.
—Pare com isso. Foco,— diz Stone. —Como você está se sentindo?
Ligados. Como se eu pudesse levar todos vocês e...
—Fisicamente, garota!— Diz Krew.
—Oh. Uh. Tudo bem, um pouco tonta e minhas costas doem. Quando
digo a última parte, olho para Lúcifer, que dá as melhores massagens nas
costas.

Ele sorri, os olhos vagando para cima e para baixo no meu corpo. A
luxúria também é imperdível.
—Mas fora isso, estou nervosa e quero vomitar por causa disso... E se...—
—Não há mais 'e se', baby,— diz Stone. Ele me para no meio do jardim
da frente da academia, esfregando meus ombros. —Você tem oito
companheiros na escola. Podemos protegê-la, se algo acontecer com você.
E se algo acontecer com vocês?
Os olhos azuis de Stone examinam meu rosto. —O máximo que vai
acontecer hoje é que Lúcifer será punido por sua roupa e por entrar em uma
escola na qual ele já se formou. É isso . Vamos ter um dia calmo e depois ir para
casa e fazer espaguete, como os velhos.
Isso me faz rir. —Eu amo massa!
Krew assente. —Nós podemos dizer. Vai direto para sua bunda e seios.
Eu suspiro, alisando minha saia xadrez azul sobre minha bunda. Eu tive
que ir um tamanho maior na minha roupa porque meus seios são um pouco
maiores.
—Isso não é a massa,— murmura Xave. —É aquela maldita torrada
francesa.— Ele bate na minha bunda enquanto passa por mim para a frente.
Eu cuido dele e ele se vira, os olhos examinando meu corpo.
Você é minha mais tarde , ele diz na minha cabeça com um sorriso. Ele
está ficando muito mais confortável comigo. Nós nos unimos mais, fazendo as
unhas e até convidando Krew ou Kylo para se juntar a nós aqui e ali.
—Jesus.
—Espere, eu chamei dibs!— Krew corre atrás dele, puxando Zeno, que
pisca para mim.

Kai balança a cabeça.
Axton beija minhas bochechas. —Não se preocupe. Nós amamos sua
bunda gorda, Mami.
Eu reviro os olhos. —Cuidado, Axton
Ele sorri, movendo-se para a frente com Lúcifer que está pensando na
minha bunda e olhando para trás.
Stone está sorrindo. —Você queria esses companheiros, agora você está
presa.
—Oh não!— Eu finjo chorar, agarrando as mãos de Stone e Kai enquanto
eles me levam para a sala de estudos. Nós nos separamos quando vejo Kira.
Ela acena para eles enquanto eu me sento com ela.
—Como está indo naquela casa?— Ela questiona.
Eu bufo. —Frenético. Como está sua namorada?
—Bem, eu acho,— diz ela, empurrando o cabelo ruivo para trás.
Antes que ela possa falar mais, Reed se move para se sentar conosco. Eu
olho para ele. —Ei,— ele diz. —Você não tem atendido minhas ligações. Eu
queria ver...— Ele olha para suas mãos. —Como todos vocês estavam.
Eu concordo. —Bem. Obrigada.
Não posso ficar brava com ele. Ele ajudou meus companheiros a me
encontrar. Mas tenho coisas mais importantes acontecendo do que lidar com
um homem como ele.
—Eu estava me perguntando se podemos falar sobre eu entrar na matilha
novamente.
Meus olhos se movem para Kira.
—E talvez ser seu companheiro de novo...

Eu me sinto mal porque Reed foi manipulado por seu pai que agora está
na prisão, mas no final do dia, Reed é seu próprio homem e duvido que ele
saiba que posso dizer que ele estava com aquela garota na noite passada.
—Eu tenho companheiros suficientes. Oito é bom o suficiente, mas posso
falar com eles sobre aceitar você de volta. Eu só vou fazer isso se eles quiserem.
—Você me deixaria se eles não estivessem por perto?
Eu zombo, olhando para o fodido desgrenhado. —Você me tratou como
merda Reed. Você tem sorte de estar sentado ao meu lado agora.
Ele zomba. —Então, Stone pode foder e ter uma segunda chance e eu
não?
—Não,— eu rosno, olhando para ele.
—Você diz que quer ser meu companheiro, mas eu posso sentir o cheiro
dela em você.
Ele rosna. —Desculpe, eu não consigo a boceta da Deusa como eu quero.
—Agora você me quer?— Minhas sobrancelhas puxam enquanto minha
cabeça gira. —Vá embora antes que eu soque você.
—Vai fazer você querer me foder?
Minhas sobrancelhas se juntam quando eu enviei um olhar em sua
direção. Minha raiva e tontura são esmagadoras.
—Vem cá Neném. Eu sou seu companheiro. Você não quer ser passado
para vários caras?
Kira zomba, o queixo caindo como o meu.
—Quero dizer, você fodeu oito caras em poucos meses, mal os
conhecendo, e ...

Ele está seriamente me chamando de prostituta de novo? A raiva toma
conta finalmente. Meu punho voa e o acerta em seu rosto. Ele tropeça no chão
com o golpe, os olhos para mim. Mesas ao nosso redor ofegam e chamam a
atenção. Um sorriso corre em seus lábios. Ele queria isso... Que tipo de...
doente...
—Esmeray?— A voz de Kira soa como se estivesse no fim do túnel
enquanto eu hesito.
Eu me abano, sentindo uma onda de calor passar pelo meu corpo. Por
que alguém ligaria o aquecimento no Arizona? —Você não fica muito...
comenta mais sobre mim, idiota.
—Esmeray?— Kira diz, me deixando de castigo. —Você está bem? Você
está pálida.
—É porque ela me rejeitou?— Reed pergunta.
Balanço a cabeça, revirando os olhos. Meu peito está latejando. —Só
talvez... se moveu rápido demais ou não comeu o suficiente.
—Vá pegar água para ela, idiota,— Kira ordena.
Mas Reed não vai muito longe antes de meus olhos rolarem para a parte
de trás da minha cabeça e eu vou em direção ao chão.
Stone
Ando pelos corredores do hospital, esperando que alguém venha nos
dizer que Esmeray vai ficar bem. Ela disse que estava tonta esta manhã, mas

eu pensei que ela comeu o suficiente, e Kai faz com que todos nós bebamos
muita água. Talvez seja Luna.
—Ela precisa parar de desmaiar,— diz Lúcifer, ganhando olhares. —É
verdade! Preocupando-nos a todos assim.
Kira toca meu braço. —Acalme. A cabeça dela não bateu no chão.
—Sim, porque Reed a pegou,— Krew murmura, obviamente ainda o
odiando.
—Eu não me importo se ele salva sua maldita vida. Ele não precisa tocá-
la.
Eu lhe envio um olhar, mas a porta do quarto se abre antes que eu possa
fazer uma carranca para ele.
A médica sai carregando uma prancheta. —Família de Esmeray Devine?
Todos nós estamos de pé.
Os olhos do médico se arregalam. —Ela tem um companheiro, certo?
—Oito,— eu respondo. —Nós…
Ela pisca. —Ah... Hum. Esmeray está bem, ela está acordando e está
tomando fluidos de um IV.
—Por que ela desmaiou?— Kai pergunta.
Ela olha para baixo em seu gráfico. —Coisas assim acontecem quando
você está grávida. Os bebês parecem bem . Eu diria para mantê-la hidratada
e...
Meu coração bate no meu estômago. —Grávida?— Eu sinto a onda de
emoções de todos os caras enquanto ficamos em silêncio.
Os olhos do médico se arregalam mais do que antes. —Ah... eu não sabia
que vocês não sabiam... eu sinto muito.

—Quanto tempo?— Kai sussurra.
A médica fica em silêncio por um segundo, provavelmente com medo de
que ela tenha revelado demais. —Ela está com cerca de... oito semanas.
Estamos em silêncio novamente.
—Você disse...— Krew limpa a garganta. —Bebês… Como no plural…
O médico assente. —Gêmeos.
Meus olhos se arregalam mais. —Puta merda .
—Ela veio na semana passada com sintomas e... sinto muito de novo,—
diz a médica, afastando-se.
É um silêncio paralisante novamente. —Alguém sabia?— Quando não
há resposta, olho para trás. Todo mundo está em estado de choque e
empalidece a cada segundo.
Eu me movo para dentro do quarto quando vejo Esmeray acordada pela
janela. Todos eles me seguem. Meus olhos caem para seu estômago. Ela não...
parece grávida .
Ela inala suavemente sentando-se um pouco enquanto seus olhos se
abrem. Então suas sobrancelhas se juntam. —O que? Eu desmaiei?
Kira assente.
Ela lambe os lábios, olhando para todos nós. —Ok, então por que você
está olhando?
— Quando você ia nos contar? Eu pergunto.
Ela pisca. —Te digo…— Seus olhos se lançam para Kylo e seus olhos se
arregalam. Ela olha para mim, os lábios se separando. —Não é desse jeito.—
Sua cabeça vira para Kira. — Você disse a eles!
—Não, a médica fez!— Ela defende.

—Você sabia !— Krew se agarra a ela. —E não nos disse nada!
Kira aponta para Esmeray. —Não é minha notícia para contar!
—Você não iria continuar com o...— Lúcifer começa.
Meu estômago afunda com a ideia dela fazer isso conosco.
Esmeray se senta rapidamente. —Abortar os bebês? Não!
—Então, por que você não nos contou?— Eu estalo um pouco, mas no
geral, eu controlo bem minha raiva.
Ela olha para cima, os olhos lacrimejando.
OK. Talvez não tão bem. —Foda-se,— eu murmuro.
Kai é o primeiro a se mover para ela enquanto as lágrimas rolam pelo seu
rosto. Ele toca seu ombro, e ela tenta falar. Sai como balbucio.
—Nós não podemos entender você, baby. Pare de chorar,— Xave diz,
olhando para mim.
Fiz a grávida chorar. Porra, eu sou o burro aqui.
Kira lhe entrega alguns lenços enquanto tenta acalmar Esmeray.
—Eu...eu,— Esmeray soluça. —Eu tinha coisas chegando!
Agora vocês estão com raiva de mim! seus pensamentos dizem.
—O que?— Axton pergunta, sobrancelhas se juntando. Eu sinto a
confusão através do nosso vínculo.
Eu me movo para Esmeray, segurando seu rosto. —Respirar. Acalmar.
Eu não estou bravo com você. Apenas respire, para que possamos conversar.
Só estou confuso sobre por que você não nos contou.
Ela se abaixa e tenta respirar fundo. Eu enxugo suas lágrimas enquanto
Kai alisa seu cabelo bagunçado. Ela é capaz de se acalmar em um momento. —

Eu tinha... coisas vindo pelo correio para dizer a vocês... para surpreender
vocês.
Meu rosto suaviza. Oh... Ela ia nos contar em breve.
Krew é o primeiro a cair na gargalhada.
Ela olha para ele, os lábios trêmulos. —Não ria de mim!
Ele se move para ela. —É engraçado que a porra de uma médica arruinou
sua surpresa, baby.
Lágrimas bem em seus olhos. —Eu sei! Puta de merda.
—Ela foi realmente legal e pediu desculpas,— diz Kylo, ganhando um
olhar de Esmeray. —Quero dizer... Ela é uma puta do caralho.
Eu rio.
Esmeray funga. —Minha bolsa.
Kira se move para pegá-la no canto e o entrega.
Ela cava até encontrar o que estava procurando. Ela estende uma foto
cinza e branca que eu tiro. Um ultrassom. —Gêmeos. Eles podem ser fraternos
por causa de como estão sentados, mas isso significa apenas que o esperma se
dividiu. Eu... Não saberemos com certeza, até que cresçam mais.
Eu olho para a foto, maravilhada. Isso está dentro da nossa garota? Eu
quase não quero passá-lo adiante.
—Os bebês são do tamanho de um feijão,— diz ela, brincando com as
mãos e olhando para baixo. —Cerca de meia polegada. O cérebro e a medula
espinhal estão se formando agora.
—Enquanto falamos?— Krew perguntas.
Ela sorri. —Sim. Eles estão começando a brotar membros como flores e
os... os batimentos cardíacos estarão se formando...

Eu engulo, olhos lacrimejando. Puta merda. Esmeray está grávida de
nossos filhos. Eu posso sentir alguém prestes a chorar, mas não posso dizer
quem.
Esmeray olha para mim enquanto me levanto.
—Stone?
Eu limpo meus olhos. —A poeira entrou nos meus olhos.
—Meu também,— murmura Axton, e eu olho para ele segurando o nariz.
Eu rio. —Não seja um bebê, Axton.
Ele revira os olhos. —Cala a boca, Stone.
—Já levei em consideração que nem todo mundo quer ser pai dessas
crianças. Eu estou bem com a ideia de que vocês podem rejeitar isso e querer
apenas ficar amigos em vez disso,— Esmeray choraminga, os olhos
lacrimejando novamente.
Olho para todos os caras, mas nem Xave parece que vai rejeitá-la
enquanto olha para a foto.
—Você está realmente grávida, hein?— Zeno murmura.
Ela encontra seus olhos e assente.
—Sem brincadeiras?
Ela bufa. — Sim ... Você me pegou. Eu só queria rabanada extra.
Ele ri, balançando a cabeça. Seus olhos estão lacrimejando agora.
—Eu, uh, tenho Krew e Zeno combinando controles de jogo que dizem
'pai' nele, e camisetas combinando que dizem, 'Nível papai desbloqueado'.
Depois, dois macacões que dizem: 'Jogador três e quatro'. Peguei placas de
Stone e Kai para suas mesas e gravatas combinando.
Eu bufo para isso.

Ela me encara.
—Desculpe... Continue.
—Lúcifer e Xave ganharam algo para seus carros e camisas, Kylo ganhou
algumas coisas de Star Wars e uma camisa, e Axton ganhou um avental de
churrasco e uma camisa. Eu tenho mais que eu queria ter…
—Onde você conseguiu o dinheiro?— diz Kai. —Tenho certeza de que
teríamos notado nossas contas bancárias drenando.
Ela sorri. —Eu tenho dinheiro do meu apartamento e dinheiro de
aniversário, Kai .
Ele ergue as mãos em defesa.
—Posso ter um desses ultrassom para o meu carro?— Xave pergunta. —
Para o meu painel.
Os olhos de Esmeray lacrimejam novamente.
—O que eu fiz?
Ela estende a mão para ele, quase como uma criança, e ele se move. Ela o
abraça, lágrimas escorrendo pelo rosto. —Eu...eu pensei que você rejeitaria a
ideia de ser pai!
Xave zomba. —Eu amo crianças, bunda! Eu não gosto de adultos.
—Nós nos importamos com quem é o verdadeiro pai?— Lúcifer
pergunta. —Minha família não, mas sempre podemos dizer quem é.
Lembro que uma de minhas irmãs disse a um dos irmãos de Lúcifer que
Arden e Khaos não eram seu pai e isso acabou uma bagunça.
—Ser pai não significa... você sabe, esperma, pessoal. É mais,— eu digo,
olhando para Esmeray. —Estou em baixo. É melhor ser uma menina, ou vamos
tentar de novo,— eu ameaço.

Ela zomba. —Eu não posso escolher, idiota.
—Mhm,— diz Axton. —Eu acho que você pode.
Eu sorrio.
—Espere um maldito minuto…— Krew diz. —Eu pensei que você estava
tomando anticoncepcional?
O rosto de Esmeray aquece. Ela parou sem nos dizer? Seus olhos se
arregalam. —Não, nada disso, Stone. Minha data de concepção é na época em
que começamos... a dar nós . A potência cancelou meu controle de natalidade.
Krew dá um tapa no ombro de Kai. —Deveria ter mantido suas pernas
fechadas.
—Cale-se. Como se você não estivesse pensando em engravidá-la depois
desses,— Kai revida.
A torção de reprodução foi para um nível totalmente novo conosco.
Todos nós estamos pensando em engravidá-la.
Olho para sua barriga. Ela provavelmente vai ficar linda pra caralho com
uma barriga enorme...
—Querido Deus...— Kira geme. —Vocês todos são nojentos. Tia Kira está
planejando a festa de anúncio, então tente não contar a mais ninguém, por
favor.
Lúcifer diz o que eu estava pensando. —Imagine Silver, Brick, Khaos e
Arden como avós ?

Esmeray toca seu estômago, os olhos se movendo para baixo. Ela já toca
sua barriga com tanto carinho. —Os pequeninos vão ter uma grande família
de bundas. Isso é certeza.
—Mimado,— diz Krew, e Esmeray o chuta levemente.
Eu bufo. Ela olha para mim e eu digo: —Eles serão amados de todo o
coração por todos nós.

CAPÍTULO 35
Esmeray
12 semanas depois
Meus olhos caem na bunda de Stone enquanto ele me cozinha torrada
francesa. Sua bunda parece tão boa em suas calças de trabalho. Talvez ele me
deixe comer a torrada francesa de seu abdômen e bunda. Mhm. Isso me
satisfaria.
—Esmeray,— Stone avisa, nem mesmo olhando por cima do ombro.
—Desculpe!— Agarro meu estômago enquanto saio do banco e me movo
para a sala de estar. A porta da frente se abre e entra Xave, Krew e Lúcifer.
Krew se move comigo com uma caixa na mão.
—Oi, mamãezinha,— diz ele, beijando meus lábios. —Como foi seu dia?
—Ok,— eu digo. —O que está na caixa?
— Eu puxo Lúcifer para perto ... o mais perto que ele pode chegar com
minha barriga redonda ... e o beijo. Xave é o próximo e ele não perde tempo
em aprofundar o beijo e rodar sua língua na minha boca. Eu gemo, sentindo o
gosto do suor do trabalho em seus lábios.

—Presentes de Reed,— Krew resmunga finalmente.
Eu me afasto de Xave, ofegante. —Eu odeio Reed.— Nós o rejeitamos
novamente por causa da minha gravidez, e ele começou rumores de que o bebê
era dele e, no geral, era uma cadela patética e mal-humorada. Alguns dos meus
companheiros lutaram com ele até que ele parou de ir para Moon Born.
—Eu também. Eu vou tomar banho. Stone está preparando o jantar? Xave
diz, movendo-se para os degraus.
—Não, Axton está grelhando bife e camarão. Eu apenas chorei por
rabanada.
Xave revira os olhos, mas com um sorriso no rosto. —Não estou surpreso.
Eu sorrio, observando-o, —Krew, apenas jogue fora essa caixa com as
outras. Eu não quero isso em casa.
Krew ergue os olhos da ilha da cozinha. —Mas... eu gosto de abrir caixas.
—Há um milhão no andar de cima que alguém precisa abrir e construir.
—No lixo, vai.— Ele o leva para trás.
Eu espio na sala para ver Kylo ainda dormindo no sofá. Ele estava
trabalhando ontem à noite e desmaiou lá esta manhã. Ele era o único em casa
hoje, e eu tirei um cochilo com ele um pouco.
A porta da frente se abre, e Kai está no telefone falando, mas ele para,
para me dar um beijo e continua.
Minhas sobrancelhas se juntam.
Logo, estamos todos na mesa comendo, até mesmo Kylo meio
adormecido. Eu odeio que ele trabalha. Ele não precisa. Mas ele quer dinheiro
para que quando eu tiver os bebês, ele possa parar e ajudar.

Temos muito dinheiro, entre os empregos dos caras e seus pais. Nós
temos o suficiente.
—Os bebês são do tamanho de bananas hoje,— diz Kai, nariz em um livro
enquanto terminamos de comer.
Eu canto um barulho, chamando um pouco de atenção. Eu empurro
minha cadeira para trás para colocar meus pratos na máquina de lavar, mas
Kylo faz isso por mim. —Eu poderia ter feito isso.
Kylo apenas balança a cabeça e continua.
Stone olha para o telefone enquanto ele toca. —Kira tem os resultados
para os gêneros, ela só quer saber como queremos revelá-los.
Eu dou de ombros. —Eu ainda não tenho certeza.— Eu olho para baixo,
puxando um livro de pais que Kai nos enviou em nossos telefones. Ele está se
preparando. É fofo.
—Qual é o seu problema?— Lúcifer diz. —Esmeray?
Eu olho para cima para ver todos os meus companheiros olhando para
mim. —Huh? O que?
—Qual é o seu problema?
Minhas sobrancelhas puxam. —O que você quer dizer com 'qual é o meu
problema?'
—Você não fez sua dança de rabanada quando comeu,— diz Xave.
Eu reviro os olhos. —Eu pensei que você odiasse aquela dança. Se
decidir.
Stone zomba. —E isso nunca te impediu. O que há de errado?
Eu zombo. —Vocês estão sendo irritantes. Nada está errado.
—Abandone a atitude,— adverte Lúcifer.

—Ou o quê, macaco de graxa?— Eu desafio.
Seu queixo cai e ele me encara.
Ops. Eu empurro para trás da mesa. —Vou para o meu quarto, idiotas .
—Como somos idiotas?— Perguntas de Axton. Eu sinto sua confusão.
Foda-se se eu sei. Eles apenas são. Eu me sinto chateada, mas não sei por quê.
—Bem, eu não sou o idiota,— eu bufo e assim que estou saindo, Lúcifer
está na minha cara, agarrando minha garganta levemente.
—Cuidado com os bebês,— adverte Axton.
Mas meus olhos estão presos nos olhos escuros de Lúcifer.
—Cuidado com o tom, pirralha.
Eu suspiro, coração acelerado. —Eu não estou sendo uma pirralha.
—Diga-nos o que está errado então. Você nos diz, podemos consertar
isso,— diz Lúcifer.
Eu bufo. —Nada, Lúcifer.
Seus dedos apertam e a luxúria corre através de mim.
Atenção.
Lúcifer revira os olhos, e isso me faz bater em sua mão. —Você está sendo
uma pirralha por atenção?
Eu respondo. —Vá ser um demônio em outro lugar.
Ele ri, me apoiando na ilha na cozinha. —Você quer atenção de nós?
Eu engulo. Não. Mas meus olhos se movem para baixo em seu corpo, o
calor fervendo no meu estômago.
—Nós podemos te dar atenção, baby.
—Devemos estar pensando em sexo quando ela estiver com vinte
semanas?— Xave diz. Já faz muito tempo. Nas noites em que estou excitado,

estão todos ocupados ou cansados. Noites são, meus pés estão inchados e eu
simplesmente durmo com lanches na barriga.
Kai se levanta. —Na verdade, é bastante normal que o desejo sexual dela
seja assim e não machucaria os bebês.— Ele se move para o meu lado. Seu dedo
rola direto sobre meu mamilo, endurecendo-os, mas parece um orgasmo
completo comigo chorando. —E ela vai ser muito sensível.
Eu reúno meus pensamentos e engulo. —Foda-se.
O pau de Lúcifer crava em meu quadril. —Você está realmente agindo
como se não fossemos te amarrar e foder com você.
Eu ofego.
—Nós não queremos machucá-la,— diz Stone, de pé.
—Não, não... isso não vai me machucar,— eu insisto, olhando para o pau
de Stone. Eu não quero nada mais do que ser fodida por todos eles.
—Vou pegar a corda.— Lúcifer se move para longe de mim, e sinto falta
de seu calor.
Krew se levanta, batendo palmas. —Graças a Deus! Tem sido muito
tempo.
Stone me guia até a sala de reuniões da nossa matilha. Suas mãos se
movem sobre meu corpo dolorido, não ajudando a tempestade que se forma
dentro de mim. —Sente-se,— ele ordena, tocando meu queixo.
Olho para a cadeira, mas ele me encosta na mesa.
—Sentar.
Meus olhos se movem para Kai enquanto subo minha bunda na mesa.
Stone se aterra entre minhas pernas enquanto meus outros companheiros
entram na sala. Lentamente, ele me empurra para deitar. Uma mão viaja sobre

minha barriga redonda que está crescendo. Eu deixo cair minha cabeça para
trás, amando a sensação. Meu corpo dói em todos os lugares e eu nunca pensei
que esfregar a barriga me excitaria como um cachorro de verdade.
Lúcifer finalmente volta com uma bolsa.
Viro a cabeça e o vejo pegar brinquedos e cordas.
Lúcifer sorri, pegando os travesseiros de Axton e coloca um no topo da
mesa. Eu tenho que me levantar para que ele possa me mover para onde
minhas costas vão. —Deite-se, baby,— ele ordena, e eu escuto. —Confortável?
Eu concordo.
—Bom.
Stone se abaixa e arranca cada peça da minha roupa. Bem ao meio como
o burro selvagem que ele é.
—Isso era necessário?— Eu cubro meus seios pesados e duros. Eles
cresceram muito até agora.
Estar tão nua na frente deles deveria me assustar. Em vez disso, isso me
excita.
—Obrigado,— Lúcifer diz a ele, começando a trabalhar para me amarrar
à mesa. Quando ele amarra minhas duas pernas, eu me sento e toco o pau de
Lúcifer. Ele se move entre minhas pernas, olhando para mim. —Não se
preocupe, baby, você terá toda a nossa atenção em um segundo. Deite-se.
Eu levanto uma sobrancelha.
—Deite-se, Esmeray.
Eu o ignoro, esfregando sua ponta através de suas calças. Ele agarra meu
cabelo e o puxa. Eu suspiro.
—Deite. Você queria nossa atenção, você conseguiu... A noite toda .

Lúcifer nunca usou as cordas em mim, pelo menos ainda não. Usávamos
muitos brinquedos e ele me deixava usar novos quase toda semana.
Ultimamente, tem sido muito de mim e dos brinquedos. Acho que eles pensam
que estou frágil agora, e não posso fazer nada.
Lúcifer me coloca de volta. Olho para cima para ver Lúcifer amarrar a
corda na perna. Eles trabalham em silêncio. Como diabos eles sabem o que
fazer?
—Confortável?' Lúcifer verifica.
Minhas pernas têm um pouco mais de elasticidade do que meus pulsos,
mas não importa o quanto eu puxe, estou presa.
—Você pode virar de joelhos?— Lúcifer pergunta
Eu bufo. —Eu não seria capaz mesmo se não estivesse amarrada. Estou
meia gorda agora.
Axton rosna. —Você está grávida e saudável, quem se importa com
quanto peso você ganhou.— Ele se ajoelha entre minhas pernas, colocando-as
contra o meu peito e literalmente me virando tão rápido que minha cabeça gira.
Eu acabo de joelhos, rosto empurrado no travesseiro e travesseiros sob meus
quadris. Axton pressiona seu pau contra minha bunda e empurra minha
cabeça no travesseiro. —Mais um travesseiro sob a cabeça dela,— ele
murmura.
Kylo pega o travesseiro e Axton me deixa levantar por um segundo, só
isso antes de entrar na posição novamente. A luxúria gira e eu aperto minhas
coxas juntas.
Zeno ri.
—De costas de novo,— ordena Lúcifer.

Axton me vira de volta e eu ofego. Isto vai ser divertido.
—Afrouxe um pouco o pulso dela,— diz Stone.
—Não. Eu gosto disso. Eu não sou tão frágil quanto vocês pensam que
sou,— digo sem fôlego.
Stone ri. —Nós não achamos que você é frágil, Esmeray. Você está
carregando nossos bebês. Somos cautelosos.
Eu olho para ele. Eu amo o som de 'nossos bebês', mas... —Eu preciso ser
fodida como se eu não estivesse carregando seus bebês e eu fosse uma
prostituta. Estou ligada sem parar e nenhum de vocês fez merda sobre isso.
Stone compartilha um olhar com alguém perto da minha cabeça. —Você
ouviu a senhorita.
Lúcifer fica em cima de mim antes de se abaixar e colocar uma venda nos
meus olhos.
Cego, parece que leva uma eternidade antes que um deles me toque.
Lúcifer ... eu posso sentir seu vínculo ... passa o dedo sobre meu mamilo
pontiagudo. Eu arqueio em seu toque, e eu o ouço rir. Foda-se.
É quando ele aperta meu mamilo e me faz gemer.
—Ela é sensível. Eu me pergunto quantas vezes ela pode afiar até que ela
tenha que gozar.
Eu rosno, puxando as cordas. —Não... sem afiação...
Sinto uma respiração quente ao longo do meu ombro. —Você não está
no comando,— sussurra Axton. —Você queria atenção. Nós vamos dar. Você
quer ser fodida? Você será torturada até chorar.
Ah foda-se.

Eu ouço o turbilhão do vibrador e espero que ele toque minha pele, mas
isso não acontece. Em vez disso, sinto o ar frio soprando na minha boceta.
Eu me contorço, puxando minhas cordas. —Porra, vocês são
fodidamente provocadores.
Todos eles riem.
A varinha vibratória corre sobre meu estômago e sobe entre meus seios.
Eu mordo meus lábios inferiores, desejando que houvesse mais. Eu quero
gozar com isso.
Uma longa língua finalmente atinge minha boceta e eu quase choro. É a
boca do Xave. Foda-se sim. Não sou fodida há semanas.
Você tem um gosto diferente , sua voz diz na minha cabeça.
Minhas sobrancelhas se juntam. Ruim?
Ele enfia o rosto mais fundo em mim, a língua mergulhando na minha
boceta. Eu grito, arqueando. Foda-se não. Ele fica tão desleixado, lambendo
dentro e fora de mim. Sempre que sua língua acaricia meu clitóris, isso me traz
mais perto da borda.
—Xave, não pare,— eu choro.
Eu sinto seu dedo correndo pela minha boceta e mergulho dentro de
mim. Eu aperto em torno dele, ofegante.
Mas ele se afasta e acalma os dedos. Por que está parando?
Então eu sinto a varinha vibratória pressionando meu clitóris. Eu puxo a
corda, gritando.
Seus dedos começam a se mover novamente e eu me contorço. Tudo
parece tão bom, meus dedos estão enrolando.

Uma mão ... a de Lúcifer ... aperta meu mamilo com força, me fazendo
gritar. Continue com essa merda e eu vou, eu aviso.
—Devemos parar?
—Não!— Eu choro.
—Mhm. Ela não parece querer isso...— Axton comenta.
O que ele sabe sobre o que eu quero?
Eu ouço risadas enquanto ouço um zíper. Então eu sinto alguém entre
minhas pernas. A ponta do pau corre ao longo da minha boceta molhada.
Axton.
Eu puxo as cordas enquanto sua ponta circula meu clitóris. —Foda-me,
Axton.
—Ah, isso é algo que você quer?—Ele provoca.
—Foda-se,— eu rosno.
Ele ri, batendo em mim.
Sinto que estou tão perto da nuvem nove que posso sentir o gosto. Eu
não tenho que me ajustar a Axton. Eu já estou molhada. Calor se acumula no
meu estômago enquanto eu aperto minhas paredes ao redor dele. —Porra,
estou tão perto.
Há risos.
—Eu não fiz nada, Esmeray.
Eu mexo abaixo dele. Eu sei que ele não fez. Mas finalmente, eu me sinto
completa. Os brinquedos não funcionam tão bem quanto meus companheiros.
—Edging não vai funcionar se respirar nela basicamente a leva ao
orgasmo,— Kai diz.
Lúcifer geme.

Ah!
—Quero dizer... nós poderíamos,— diz Stone.
Está em silêncio por um momento antes de Axton sair de mim. Isso me
faz sentir vazia. Até que ele me vira sobre minhas mãos e joelhos. Os
travesseiros que foram pressionados atrás das minhas costas agora estão
pressionando meus quadris.
Eu suspiro.
—Cuidado com os bebês!— Eu ouço vários dos meus caras dizerem.
—Eu estou bem,— eu digo. Não sinto dor, mas as cordas estão
machucando meu pulso.
A Stone faz um barulho.
Axton me levanta e, de repente, eu o sinto rastejando abaixo de mim, se
acomodando. Eu tento tocar seu rosto, mas não consigo. De baixo de mim, ele
desliza para dentro de mim.
Eu suspiro, punhos apertados.
—Ela está tão molhada,— Axton engasga.
A mão de Krew é colocada na minha bunda, excitação escorrendo pelo
nosso vínculo. —Deixe-me sentir.
Axton desliza de mim e não demora muito para Krew entrar em mim.
Eu gemo, aperto em meus quadris.
As mãos de Axton envolvem meus seios antes de eu sentir sua boca
quente e molhada no meu mamilo.
Eu puxo a corda, empurrando Krew. Eu quero mais.
Lento, ele me fode, e eu empurro para frente e para trás.
Axton levanta os quadris, pressionando seu pau no meu clitóris.

Eu estremeço e me contorço de prazer, apertando meus olhos fechados.
Krew puxa para fora, me fazendo choramingar.
Eu só quero gozar.
Ouço alguém — provavelmente Krew ,— cuspir. Ele cai entre minha
bunda. A ponta de seu pau toca aquele buraco, espalhando sua saliva ali. Ele
inclina seu pau e se empurra para dentro de mim.
Eu assobio de dor.
Mas Krew vai devagar, entrando e saindo, usando mais saliva conforme
necessário. Depois de um momento, ele desliza tão facilmente. Minha boceta
aperta e treme. Eu preciso de mais.
Axton desliza em minha boceta e isso me faz sentir cheia.
—Não está cheia o suficiente,— murmura Lúcifer. A mesa muda. —Abra
sua boca.
Meus olhos se arregalam atrás da dobra cega. Eu escuto e sinto o pau de
Lúcifer bem na minha língua. Eu gosto do pré-sêmem salgado.
Porra.
Todos os três começam a me foder com o mesmo ritmo áspero e lento.
Faz meu corpo doer com um orgasmo. Eu me movo com eles, chupando o pau
de Lúcifer descuidadamente.
Axton estende a mão e segura meu queixo. —Leve-o mais longe, baby.
Abro minha garganta e sinto Lúcifer deslizar mais fundo. Eu aperto as
cordas, tentando tanto não engasgar.
Krew e Axton batem em mim. Eu gemo e me contorço. Sinto-me ainda
mais cheia agora. Mas o orgasmo está chegando tão rapidamente. Eu chupo o

pau de Lúcifer mais forte e mais rápido. Meu corpo ondula de prazer. Puta
merda.
Axton se afasta de mim enquanto Lúcifer continua fodendo meu rosto.
Minha boceta aperta.
Não. Não. Eu preciso disso.
Krew não para e, embora isso seja bom, não é o que eu preciso.
Lúcifer dá um tapa de leve no meu rosto. —Cale a boca e seja uma boa
menina.
Eu gemo, sentindo Axton segurando minha garganta. —Vá em frente,
baby, leve-o.
Fodam-se todos vocês .
—Você queria atenção.— Xave resmunga, a mão estalando minha bunda.
—Você entendeu.
Os gemidos de Lúcifer me dizem sua proximidade. Porra. Eu quero
agradá-lo. Eu quero fazer todos eles virem.
Eu giro minha língua em torno de seu pau e ponta, levando-o mais longe.
Eu sinto a mão de Axton esfregando meu clitóris e a mão de Stone esfregando
meu peito.
Eu tento fechar minhas coxas. Também não quero parar.
Krew me fode com mais força. Não ajudando em nada. Não pare.
Meus sucos de boceta escorrem pelas minhas pernas.
A mão de Krew agarra meus quadris enquanto ele bate em mim,
liberando seu esperma com um gemido.

O punho de Lúcifer aperta meu cabelo e seu orgasmo me envia em
espiral. Eu sinto seu esperma encher minha boca e meu orgasmo está prestes a
bater.
Estou tão perto do limite. Eu preciso disso. Por favor.
Meus olhos rolam e meus gemidos aumentam enquanto minhas pernas
tremem incontrolavelmente.
Mas Axton se afasta.
Não! Porra!
Eu me afasto, engolindo. —Eu odeio isso,— eu ofego.
—Oh, estou gostando,— brinca Lúcifer. Eu finalmente sinto as cordas
finalmente se soltarem. —Leve-a para a sala de estar.
Meus pés estão desamarrados e antes que eu possa ficar de pé. Axton se
levanta, envolvendo os braços em volta de mim e me levantando com ele.
Eu suspiro, tirando minha venda.
Axton abre um sorriso. —Olá baby.
Eu sorrio, querendo beijá-lo. Mas acabei de chupar o pau do melhor
amigo dele.
As mãos de Axton agarram minha bunda enquanto ele está na sala de
estar. Ele captura meus lábios, fazendo meus olhos se arregalarem.
Ah, cale a boca. Você chupa muitos paus regularmente , ele pensa.
Ele não está errado. Eu aprofundo o beijo, querendo ser fodida.
Atrás de nós, ouço movimento.
Eu me afasto, olhando para trás. Kylo está sentado no sofá, cobertor e ele
está nu em cima dele.
Axton me coloca no chão. —Vá até ele.

Eu me movo para ele e monto Kylo. —Você está desconfortável?— Eu
questiono. Kai e Kylo são os que me preocupam tanto. Eles parecem tímidos,
embora Kai tenha me fodido na frente de alguns dos meus companheiros.
Ele balança a cabeça, emaranhando os dedos no meu cabelo e puxa meus
lábios para os dele, as línguas girando.
A luxúria e a necessidade correm através de mim. Eu alcanço entre nós,
empurrando-o para dentro de mim. Eu inclino minha cabeça para trás.
Uma mão envolve minha garganta atrás de mim. Eu me viro para olhar
para cima e vejo Zeno. Chegando para trás, eu puxo seus lábios nos meus. Eu
começo a pular em Kylo, sentindo o orgasmo tão apertado em meus quadris.
Xave ri, chamando minha atenção enquanto ele se ajoelha ao meu lado.
Kylo mergulha e leva meu mamilo em sua boca quente. Xave está esfregando
seu pênis furado no meu outro lado.
—Coloque-a de joelhos,— Kylo murmura.
Xave me levanta do pau de seu irmão e me empurra de joelhos. Obedeço
enquanto Xave, Zeno, Kai e Kylo se alinham. Santas fodas intimidantes...
Todos os seus paus se levantam, esperando pela minha boca.
Lúcifer ri. —Você vai ficar aí sentada bonita ou começar a chupar?
Eu engulo, avançando e tomando o pênis perfurado de Xave na mão.
Meus olhos encontram os dele enquanto passo minha língua em sua ponta.
Ele ergue uma sobrancelha, apertando minha cabeça. —Não brinque
comigo.
Sorrindo, eu levo sua ponta em minha boca e chupo levemente. Eu me
afasto para cuspir em minhas mãos antes de correr cada uma sobre o pau de

Kai e Kylo. Então começo a trabalhar, usando minha saliva para molhar todo
o pau de Xave e lambendo como se fosse um pirulito.
Quando se sente bem, eu troco. Eu dou a todos os meus caras a atenção
que eles merecem, sentindo meus sucos escorrerem pelas minhas coxas. Meus
quadris estão tão apertados que sinto que vou explodir.
Quando volto para Xave, Lúcifer vem atrás de mim. —Você está bem,
mami?— Ele sussurra.
Sua respiração e seu calor me fazem estremecer. Eu apenas aceno. Sua
mão corre sobre minha barriga inchada e até isso me faz gemer.
—Você gosta de agradar seus companheiros?
Concordo com a cabeça, fechando os olhos enquanto sua mão mergulha
entre minhas pernas.
Sua outra mão empurra minha cabeça mais fundo em Xave. Eu engasgo,
não esperando por isso, mas me ajusto rapidamente.
—Não a sufoque muito,— Kai murmura.
Stone ri, o que me faz sorrir. —Ela conhece a palavra segura.
Eu me afasto, cuspo escorrendo pelo meu queixo antes de me mover para
Kai. Eu o tomo no fundo da minha garganta, segurando-o lá enquanto ele
geme.
Me sufoque, eu acho.
Eu não estou falando com Kai. Ele nunca iria. Lúcifer empurra minha
cabeça mais fundo e sinto o pau de Kai viajar dolorosamente pela minha
garganta. Meus olhos se fecham enquanto eu o seguro lá até que eu não possa
mais. Eu me afasto, saliva escorrendo pelo meu queixo.
Kylo geme. Ele gosta.

Eu me movo para ele, dando-lhe atenção. Quantos dias você está?
Nossos olhos se encontram. Sexto dia com afiação.
Porra. Eu quero saborear você.
Isso o faz gemer, e eu trabalho para fazê-lo gozar, e esfrego dois outros
com minhas mãos molhadas.
—Ah, porra,— Kylo geme.
Minha mão agarra suas bolas enquanto seu pau se contorce para uma
liberação. Ele gosta disso, explodindo e batendo na minha boca. Eu engasgo
por um momento antes de engolir todo o seu sêmen.
Ele se afasta ofegante, e eu passo para Zeno em seguida. Zeno agarra
minha garganta e fode meu rosto. Eu o deixei. Eu gosto disso.
As mãos de Lúcifer agarram meus seios.
Eu gemo quando Zeno bate mais fundo. —Pegue, mami.— Eu me
endireito com sua voz pesada.
Lúcifer ri no meu ouvido. —Faça-o gozar, baby.
Eu aperto meus olhos fechados. Suas palavras têm tantos efeitos em mim
também.
—Não pare.
Eu esfrego Kai e Xave mais rápido enquanto ele fode meu rosto mais
rápido.
Então Zeno exclama com um gemido pesado enquanto Kai choraminga.
Ele está prestes a gozar. Eu posso dizer.
Eu me afasto, chupando Kai rapidamente. Eu olho para ele. Venha para
mim, Kai. Por favor baby. Isso envia meu baby ao limite.

Mas eu não engulo. Eu me afasto, colocando minha língua para fora, e
deixando a saliva e o esperma escorrer. Olho para Xave.
Ele sorri, rosnando. Sabia que sua bunda nojenta iria amá-los. Sem outro
pensamento, ele está na minha garganta. Ele está fodendo meu rosto o mais
difícil. Eu tomo, gemendo quando Lúcifer toca minha boceta.
Xave geme, agarrando meu cabelo. Sinto um leve beliscão no meu couro
cabeludo.
A outra mão de Lúcifer toca minha garganta, me ajudando a empurrar
minha cabeça mais rápido. —Boa garota do caralho.
Eu fecho meus olhos enquanto sua mão gira e gira contra meu clitóris.
Minhas coxas tremem.
—Jesus, você quer gozar, baby?
Sim, Lúcifer. Sim. Minha boceta aperta e minha mão fecha um punho.
Porra. Porra.
—Não,— ele rosna, se afastando.
Eu grito, sons abafados pelo pau de Xave. A vibração deve tê-lo enviado
ao limite, porque ele se empurra fundo na minha garganta e goza com força.
Eu pego, até que ele finalmente se afasta.
Kai enxuga meu rosto e meu peito com um pano. —Jesus. Vocês são
brutais com ela.
Eu rio. Isso não foi tão ruim.
Kai me dá água fria e me faz beber cada gota como se eu não tivesse uma
bomba-relógio dentro de mim, pronta para explodir.
Stone joga travesseiros no chão de cobertores que estão fazendo. —Deite-
se de lado

Eu bebo o último gole, entregando a xícara antes de me deitar. — Posso
gozar agora? Eu pergunto ansiosamente.
—Eu não sei...— Lúcifer diz. —Promete parar de ser uma pirralha?
—Não.
Axton ri, deitado atrás de mim. —Justo.
Stone se acomoda na minha frente. —Oi, baby.
—Você vai me fazer gozar?
Ele sorri. —Vamos ver o quão boa você é.
Eu reviro os olhos. Eu não estou fazendo mais nenhum trabalho, então
aposto que vou ser muito boa.
Axton passa a mão pela parte interna da minha coxa e levanta minha
perna no ar.
Stone se aproxima, inclinando seu pau para que ele deslize dentro de
mim. Eu seguro em seus ombros. Ele desliza para dentro e para fora, ruídos
molhados vindos de baixo. Ainda estou tão molhada. Porra.
Ele puxa para fora, então apenas a ponta está dentro de mim. Então
Axton se move e se inclina para que seu pau fique bem próximo ao de Stone.
Juntos, eles deslizam lentamente dentro da minha boceta.
Meus olhos se arregalam e eu fico tensa por um momento.
—Relaxe,— Stone encoraja.
Fácil para você dizer.
—Pense nisso como as cabeças dos bebês, já que elas serão muito mais
largas,— Krew se intromete.
Meus olhos o encontram no sofá bem na nossa frente, assistindo isso em
plena vista.

—Cala a boca,— diz ele, sorrindo.
Eu amo-o.
A mão de Stone corre sobre meu estômago e seios. É quando eu processo
que ambos estão dentro da minha boceta.
—Porra, você está tão molhada,— Axton rosna no meu ouvido. Eu torço
minha cabeça, puxando seus lábios nos meus. Nós nos beijamos por um
momento enquanto nenhum de nós se move.
Eu me sinto mal por ser toda malcriada, mas tenho sorte de ter todos eles.
Eu me afasto e beijo Stone em seguida. Nossos lábios se movem juntos, e
uma vez que nossas línguas se encontram, minha boceta aperta. Eu me afasto,
gemendo um pouco de dor. —Posso gozar?
Lúcifer ri. —Sim, você pode.
Eu quase grito de alívio. Juntos, eles começam a me foder no mesmo
ritmo. Semanas atrás, eles estavam prestes a brigar, mas hoje, eles me fodem
juntos. Eles realmente se tornaram bons amigos. O suficiente para ter seus paus
deslizando juntos dentro e fora de mim. Esquisito.
Minhas paredes tremem ao redor deles, gemendo. Os lábios de Axton
chupam meu ombro e sua mão segura minha perna para cima. Stone segura
meu quadril e sua boca reivindica a minha.
Não demora muito para eu estar pulando e chorando. O prazer é tão
incrível que meus dedos ficam dormentes. —Porra!— Eu choro. Eu puxo Stone
para perto, agarrando seu cabelo. Sua boca pega a minha, mas se afasta para
gemer e ofegar. Eu alcanço para trás, puxando Axton para mais perto. —Por
favor, não pare!
Stone balança a cabeça, suor cobrindo sua pele. —Eu não vou.

Fecho os olhos, sentindo o calor passar por mim. Meus gemidos
aumentam. —Porra! Porra! Não pare!
Eles me fodem com mais força, gemendo e gemendo comigo.
—Santo Deus!— Eu choro quando meu peito aperta e eu ofego com força.
Agarro os ombros de Stone. —Porra. Eu amo vocês, caras. Não pare! Não pare!
Stone! Axton...
Eu explodo, endurecendo e inalando bruscamente. Então eu grito
quando o orgasmo finalmente me atinge como um trem de carga. Meu corpo
formiga com euforia enquanto meus olhos rolam para trás.
Stone e Axton gozam ao mesmo tempo, me enchendo completamente.
Eu desmorono, desossada, soluçando um pouco. Tudo parece tão
incrível.
—Boa menina,— diz Lúcifer.
Eu reviro os olhos. —Odeio você.— Ele beija minha cabeça suada.
—Sim, sim. Nós vamos cuidar de você,— diz ele.
E eles fizeram. Lúcifer e Kylo me esfregam e me lavam no banho. Zeno
me ajuda a me vestir e coloca meias felpudas em mim. Eles não duram muito
perto de Krew, que adora esfregar meus pés. Kai garante que eu esteja
hidratado e bem alimentado. Axton me coloca na cama e começa um filme.
—Oh! Você sabe o que soa tão bem agora?— Eu pergunto, olhando para
Krew.
—Brownie quente e sorvete.
Eu concordo. —E Cheetos quentes!
Ele ri, movendo-se dos meus pés e subindo as escadas.
Axton ri. —Combo nojento, mami .

Eu dou de ombros, sentindo uma leve cutucada dentro do meu
estômago. É um pouco doloroso, me fazendo congelar. —Axton?
Ele olha para cima.
Acontece novamente do outro lado. —Oh meu Deus!— Eu agarro sua
mão e a pressiono no meu estômago. —Rapazes! Stone!— Eu grito. Eles não
demoram muito para descer os degraus.
—O que?— Stone diz com pânico em sua voz.
Pobre, papai. Eu o assustei. Eu assustei todos eles.
Eu pego sua mão e coloco na minha barriga. Depois de um momento, os
bebês chutam novamente.
Seus olhos se arregalam. —Oh meu Deus!
Dois a dois, todos eles se revezam no meu estômago. Todos
maravilhados com isso. Xave é o último, fixando os olhos em mim enquanto
os gêmeos estão parados.
—Fale com eles,— diz Kai.
Xave pisca. —Uh... Oi.
Nada acontece. Temor. Eu realmente queria que ele as sentisse.
Ele move a mão e se aproxima do meu estômago. —Vamos lá, pequenos
melecas. É papai.
Então um deles chuta e ele se afasta rapidamente.
—Uau.
Eu o puxo de volta para o meu estômago. —Continue…
—Oi.— Ele pressiona sua bochecha contra o meu estômago. —Todos os
seus papais estão aqui, melecas.

Eles enlouquecem, fazendo com que todos se revezem falando com meu
estômago.
—Isso mesmo, amendoim. Todos nós acabamos de foder sua mãe,—
Krew diz, beijando minha barriga.
Eu bati a cabeça dele. —Vá me buscar sorvete, idiota.
Ele ri, beijando minha barriga, então meus lábios. —Sim mamãe. Então
vamos assistir filmes.
Eu concordo. Meu tipo de noite. Eu olho para cada um dos meus
companheiros. Stone, meu beta. Kai, meu espertinho fofo. Zeno, meu parceiro
quando dançamos. Krew, meu bobo. Kylo, meu afiador suave. Xave, meu
amorzinho secreto. Axton, meu melhor amigo Lycan. Por último, Lúcifer, meu
lado selvagem. Eu nunca em toda a minha vida me senti tão amada e completa.
O fim

SALT-Lascívia - 2022

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E sou a primeira mulher Alfa e Deusa Luna.

O tempo está se esgotando para minha pequena mochila

que continua ficando maior a cada dia. Depois de finalmente

recuperar minhas memórias reprimidas de Claire, tenho

pouco mais de um mês para mudar para poder retornar à

Academia Nascida na Lua.

Mas há lobos demoníacos chamados lobos Oni depois de

nós. Com pouco tempo para se transformar em lobo e lobos

Oni sempre por perto, minha matilha está em apuros.

memórias suprimidas, menção ou reviver trauma e menção de depressão. Por

favor leia por sua conta e risco.