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Objetivos
-Tornar a escola um espaço de acolhida dos estudantes migrantes e toda sua família.
-Propagar informações sobre seus direitos aqui em nosso país.
-Trazer informações também para a equipe escolar se preparar melhor para receber pessoas
nessas condições.
-Efetivação de práticas educacionais que contemplem as culturas diversas existentes em nossa
unidade, trabalhando suas características em diversas linguagens.
Ações
-Mapear, e saber quem de fato são nossas famílias atendidas na unidade: De onde
vieram?, Quantos são?, Conhecem seus direitos?, Conseguem se comunicar no Brasil?
(Barreira Linguistica?)
-Preparar toda equipe escolar para acolher de melhor forma o indivíduo nessa condição de
migrante através de formações qualificadas para todos.
- Trabalhar toda comunidade escolar quanto a questão de conscientização de respeitar,
valorizar e difundir a diversidade cultural e a condição migratória.
- Trabalhar com encontros bimestrais para esclarecimentos da comunidade quanto aos seus
direitos, onde podem ir, obter informações e endereços que possam ajudar aos migrantes.
PLANO DE AÇÃO
Leituraço: Povos Migrantes
Realizar um levantamento sobre possíveis migrantes que estejam matriculados na Unidade Escolar e
posteriormente propor o momento do Leituraço, que tem como objetivo fomentar a leitura e ampliar o
repertório cultural dos estudantes. Dessa forma, trabalhar com escritores migrantes abre um novo leque para
discussões sobre os motivos dessas pessoas buscarem outros lugares para se morar e questões sobre
racismo e xenofobia.
A importância em se trabalhar em grupo nesse momento se faz essencial, dessa forma podemos unir áreas
do conhecimento para ampliar o conhecimento sobre os fatos migratórios, as diferenças culturais, a qualidade
de moradia, a economia entre outros.
O objetivo é que os estudantes possam refletir na medida em que discutem os fatos, compor uma
apresentação e questionar sobre a migração ocorrida no país e em específico na cidade de São Paulo.
PLANO DE AÇÃO
TEMA: Imigrantes, aprendendo e rompendo fronteiras
METODOLOGIA 1° momento:
Apresentação dos educandos imigrantes a turma de forma lúdica, com brincadeiras com a
finalidade de romper as barreiras das relações interpessoais.
Ação 1:
Sugestão da brincadeira
Balões e nomes.
A educadora preencherá em cada balão um número, este deverá ser enchido, o número de
balões deverá ser correspondente ao número de alunos.
Haverá uma música de preferência típica do país do aluno imigrante, para instigar a
curiosidade e proporcionar uma familiaridade com o educando imigrante.
Neste momento os balões deverão ser jogados para cima até o final da música, quando ela
acabar, cada aluno deverá pegar um balão e estourá-lo e abrir o papel que está dentro do
balão. Com o auxílio da educadora, organizará os educandos num círculo na ordem
correspondente.
Os educandos deverão se apresentar na ordem correspondente.
No final o educador perguntará se na apresentação houve algo diferente dos demais. Com
as diversas respostas e curiosidades expostas pelos educandos, ela explicará sobre o
aluno estrangeiro e sua nacionalidade, com todas as peculiaridades.
2° momento Apresentar o país correspondente do educando de forma expositiva e
interativa.
2° ação
Com o mapa mundial, o educador o colocará no chão e fará um grande círculo em volta do
mapa com os educandos proporcionando assim uma visão ampla e mais próxima do mapa.
O educador aponta o país aos educandos e comentará utilizando outros recursos, como:
imagens, bonecos e brincadeiras da identidade cultural do educando imigrante.
3° momento. Roda de conversa e interação com a família.
3° ação
Neste momento os educandos, o educador e as famílias farão uma grande roda de
conversa , cuja finalidade é apresentação por parte da família sobre a historiografia
familiar, com peculiaridades e especificidades, tais como : onde mora? Quem mora na
casa? Qual a comida preferida da casa? Qual a origem da família?
Tais direcionamentos devem ser dados de forma antecipada para que os familiares
possam se preparar e se sentirem confortáveis ao compartilharem suas experiências e sua
vida.
Obs: O processo deve ser centrado sempre no grupo, nunca INDIVIDUALIZADO, pois as
fronteiras devem ser rompidas por todos envolvidos, tanto o educando estrangeiro, quanto
os demais educandos. Só assim as barreiras culturais podem ser superadas e
reconstruídas entre todos envolvidos.
CRONOGRAMA
Como este plano de ação é para adaptação de todos, deverá ser realizado na
primeira semana.
Duração: 2 horas/aula, durante uma semana.