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DÃFICA

Manual de
Instruç ões
Técnicas e
Didáticas

JANEIRO/2015

HD67
DILATÔMETRO LINEAR

HIDRO DIDÁTICA EQUIPAMENTOS EDUCACIONAIS LTDA


AIS LTDA
HIDRO DIDÁTICA EQUIPAMENTOS EDUCACON
CNPJ : 14.76 3.147 /0001 -48 / IE: 0240 4430 55
CANOAS - RS - (51) 3051 -8555

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1) ELE ME NT OS DO DIL AT ÔM ETR O HID

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Aquecedor elétrico - 800W-60 Hz

Obs . util izar aqu ece dor elét rico som ente
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ANTES DE IMPRIMIR ESTE DOCUMENTO, PENS
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2) FUNDA MENT AÇÃO TEÓRICA BÁSICA

Dilatação Térmica

Todos os corpos na natureza estão sujeitos a este fenômeno, uns mais


outros menos. Geralmente, quando esquentamos algum corpo ou alguma
substância, esta tende a aumentar seu volume (expansão/dilatação térmica).
E se esfriarmos algum corpo ou substância, esta tende a diminuir seu
volume (contração térmica). Existem alguns materiais que em condições
especiais fazem o contrário, ou seja, quando esquentam contraem e quando.
Esfriam dilatam. É o caso da água quando está na pressão atmosférica e
entre OºC e 4ºC. Porém, estes casos são exceções.

A explicação física do fenômeno é relativamente simples: se a temperatura


de um corpo aumenta, consequentemente, aumenta a energia cinética média
de seus átomos e/ou moléculas, que passam, então, a s:e movimentar mais
rapidamente, ocorrendo um aumento no afastamento médio entre os
átomos. A consequência imediata deste afastamento é um aumento nas
dimensões do corpo (seu volume).

Muitas vezes, porém, a dilatação térmica dos corpos pode causar danos à
estrutura do material. É o que ocorre, por exemplo, quando os trilhos de
uma ferrovia ficam deformados após uma grande elevação de temperatura.
Nesse caso, as juntas de dilatação (pequenos espaços entre os trechos de
um trilho) foram insuficientes ou mal estimados.

....
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Tipos de Dilatação Térmica

2.1) Dilatação Linear (LiL)

Nos corpos sólidos, a dilatação ocorre em todas as direções, mas, esta


dilatação ocorre predominante em uma única direção e quando isto
acontece, temos uma dilatação térmica linear, ou apenas, dilatação linear,
representada por LiL. Observe a figura abaixo (figura 1):

I· Lo
•I Af..

t) _;;=T +ilT 0

I· L
·I
Figura 1. Ilustração esquemática da dilatação linear.

-...
Numa detenninada temperatura inicial {To), uma barra sólida constituída de
certo material possui um comprimento inicial L0• Porém, após sofrer um
aquecimento !). T, seu comprimento final passa a ser L (ou Lfina1), maior que
o valor inicial L0• Caso a barra sofra um resfriamento, seu comprimento
final será menor do que seu comprimento inicial.

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10A nm

É importante ressaltar que experimentalmente conseguiu-se mostrar que a


dilatação sofrida por uma barra, por exemplo metálica, sólida é
proporcional ao seu comprimento inicial L0 e à variação de temperatura l. T
sofrida. Deste modo, temos que

~L - Dilatação linear (Lfinal - L;nicia/ 1 no SI: metros)

L 0 -Comp riment o inicial do material (no SI: metros)

a - coeficiente de dilatação linear (no SI: ºK- 1, mas normalmente em ºC- 1)

AT - Variação da temperatura (Tfinal - T;mcia/ 1 no SI: K, mas normalmente em ºC)

A constante de proporcionalidade a (coeficiente de dilatação linear)


depende da natureza do material que constitui a barra, sendo um valor
bastante específico e praticamente constante (vide tabela 1) para
experimentos realizados em temperaturas não tão elevadas e nem tão
baixas, mas que de um modo geral, tem uma dependência implícita da
temperatura.

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Tabe la 1. Valores de coeficientes de dilatação linear

ex ( 0c· )
1
Mate rial
Alum ínio 2,4 10-5
Latão 2,0 10-5
Prata 1,9 10·5
Ouro 1,4 10-5
Cobr e 1,4 10·5
Ferro 1,2 10·5
Aço 1.2 10-5
Platin a 0,9 10·5
Vidro o,9 10-5
Vidro Pirex 0,3 10-5

a dilatação
Fazendo uma rápida análise da tabela acima, verificamos que
com as
linear do sólido é realmente muito pequena, quando comp arada
plo, que a
suas dimensões. A equação da dilatação linear mostra, por exem
sofre uma
dilatação de uma haste de cobre de l,0m de comprimento que
variação de temperatura de l000 ºC é de apenas 1,4 mm.

2.2) Dilatação Superficial (LiS)

em todas as
Conforme comentado no item 2.1, a dilatação térmica ocorre
nsão em duas
direções, mas, neste caso, temos uma predominância de expa
ação térmica
dimensões. Portanto, nesta situação, teremos uma dilat
a 2:
superficial ou somente dilatação superficial LiS. Observe a figur

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1011nm

---- - l Aquecimento

Figura 2. Ilustração esquemática da dilatação superficial.

--
Numa determinada temperatura inicial (T0), uma chapa sólida constituída
de certo material possui uma área (ou superfície) inicial So. Porém, após
sofrer um aquecimento ~T, sua superfície passa a ser S (ou Lfina1), maior
que o valor inicial S0• Caso a chapa sofra um resfriamento, sua superfície
final será menor do que a superfície inicial.
Agora, para determinar-se a variação de superfície de uma chapa em
função da variação de temperatura por ela sofrida, utiliza-se um modelo
matemático bastante semelhante ao da dilatação linear:

L\S - Dilatação superficial (Sflnat - S1n1c1a11 no SI: metros quadrad os)

So - Superfície inicial do material (no SI: metros quadrados)

P- coeficiente de dilatação superficial (no SI: ºK"1, mas normalm ente em 0 c- 1)

AT - Variação da temperatura (Tflnal - Tin1cia11 no SI: K, mas normalmente em ºC)

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,oAnc.

A constante de proporcionalidade ~ (coeficiente de dilatação superficial)


também depende da natureza do material que constitui a chapa e possui
uma dependência explícita com o valor do coeficiente de dilatação linear
do material que ela é feita. Portanto,

/3=2-a

2.3) Dilatação Volumétrica (~V)

É uma dilatação que ocorre nas três dimensões, ou seJa, ocorre uma
alteração no volume do material. Quando falamos em dilatação de líquidos
e de gases, obrigatoriamente estaremos falando de_,.,d. ílata9ão volumétrica.
Porém, não podemos esquecer que sólidos também se dilatam volumétrica
mente.
A figura 3 ilustra, de maneira simples, o que ocon-e com um material ao
sofrer dilatação volumétrica.

Aqueclnrurnto

Figura 3. Ilustração ·esquemática da dilatação volumétrica.

Para determinar-se a variação de volume de um objeto em função da


variação de temperatura por ela sofrida, utiliza-se, novamente, um modelo
matemático bastante semelhante ao da dilatação linear:

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,a An a

~ V - Dilatação volumétrica (V.final - V;nicia/ 1 no SI: metros


cúbicos)

Vo - Volume inicial do material (no SI: metros cúbicos)

1 1
em ºC- )
Y - coeficiente de dilatação volumétrico (no SI: ºK- , mas normalmente

lmente em ºC)
AT- Variação da temperatura (Tfinai -Tinici ail no SI: K, mas norma

)
A constante de proporcionalidade y ( coeficiente de dilatação volumétrico
ém
também depende da natureza do material que constitui o objeto e tamb
ção
possui uma dependência explícita com o valor do coeficiente de dilata
linear do material que ele é feito. Portanto,

r=3 ·a

: rnu n MS:Tn AMRJf NTEI


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10Anc.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO DO


DILATÔMETRO HIDRO DIDÁTICA

3) Determinação do coeficiente de dilatação linear a de diferentes


materiais

3 .1) Montagem Experimental

3.2) Procedimento Experimental

O procedimento experimental proposto pode ser Fealizado com três barras


de materiais diferentes: latão, alumínio e vidro. Para cada tipo de material,
proceda de acordo com os itens abaixo:
A) Determine o comprimento inicial Lo da barra escolhida, antes de colocá-
la no equipamento.
Lo = ~ 9 \s- ".
1\ Â}:1 ~r ..
r ) , ._
~ ~-
I ,
r

B) Leia em um dos termômetros a temperatura inicial da barra.


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Ligue o sistema de aquecimento e aguarde a água ferver. Porém, antes


de acionar o sistema de aquecimento, zerar o relógio comparador.
Então, quando a água ferver, os vapores que circulam no interior da
barra fazem com que ela se dilate. Durante sua dilatação, observa-se
que:

a) Ambos os termômetro acusam temperatura ascendente.

b) O ponteiro do relógio comparador gira o que indica que a barra


aumenta seu comprimento.

C) Aguarde até que a temperatura e a dilatação se estáõífizem e determine a


temperatura final da barra (ATENÇÃO: esta temperatura é uma média
'-----
aritmética das temperaturas finais marcadas em cada um dos dois
termômetros).

D) Verificar no relógio comparador a dilatação sofrida pela barra:


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A partir dos dados experimentais obtidos anteriormente, complete a tabela
abaixo (tabela 2).

Ta bela 2. Valores obtidos experimentalmente das variáveis relativas à


dilatação linear

To (ºC) T F média (ºC) ~T {°C) Lo (mm) ~L(mm) (l {°C-1)


Alumínio
Latão
Vidro

QUESTÕES BÁSICAS

·,
1) Compare os resultados obtidos para o a de cada um des materiais com os
valores apresentados na tabela 1. Calcule o erro relativo percentual para
cada uma das medidas feitas.
'

2) Quais as fontes possíveis de erros experimentais?

3) Explique o porquê não foi medida a dilatação superficial ou volumétrica


da barra, mas sim a linear.
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10Ana.

4) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[l] HEWITT, Paul G. Física Conceituai. Porto Alegre, RS: Bookman,


2011.
[2] HALLIDAY, David; RESINICK, Robert; WALKER, Jearl.
Fundamentos de Física. Vol.2. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
[3] YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física. 12ª ed. São Paulo:
Addison Wesley, 2008.
[4] DAMO, Higino Santo. Física Experimental. Vol. 1. Caxias do Sul,
RS: EDUCS, 1985.
[5] www.ucb.br/sites/l 00/118/Laboratorios/Calor/DilatacaoLinear.pdf.
Acesso em 06/05/2012.

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