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ROTEIRO DE ESTUDOS
Caro estudante,
Este roteiro tem como objetivo orientar os seus estudos individuais, durante este período de atividades não
presenciais. Procure cumprir com responsabilidade e empenho as atividades propostas, anote suas dúvidas
para tirá-las com o professor, nos momentos programados. Faça todas as anotações no seu caderno e diário
de bordo.
OBJETIVOS:
- Nesta atividade, os alunos devem ler o texto explicativo, atentando-se para suas características. Após a leitura
cuidadosa do capítulo 14 de seu livro de filosofia, vocês irão refletir e responder as questões propostas.
Afinal, somos livres ou determinados? Quando nos referimos ao conceito de liberdade, podemos fazê-lo com
base em diversas perspectivas. Há os que descreem da possibilidade de escolha livre, enquanto para outros
liberdade é poder pensar e agir por si próprio, sem nenhum constrangimento.
LIBERDADE INCONDICIONAL
A concepção de liberdade remonta a Sócrates, que imprimiu orientação racionalista à ética. Para ele, a prática
de virtudes como a justiça, a fortaleza, a temperança e a prudência depende do conhecimento que delas
temos: agimos bem quando as conhecemos e mal quando as ignoramos. Desse modo, alguém é corajoso
quando a razão o orienta a enfrentar os desafios e a não se acobardar. A posição intelectualista de Sócrates é
criticada por ter desconsiderado a vontade humana como elemento capaz de contrariar a disposição racional
para o bem.
Na ética de Aristóteles, tanto a virtude como o vício dependem da vontade do indivíduo. Trata-se do conceito de
liberdade incondicional, pela qual podemos agir de uma maneira ou de outra, independentemente das forças
que nos constrangem. Sobre essas forças, ao examinar as paixões humanas, Aristóteles define-as como
apetites (a cólera, o medo, a audácia, a inveja, a alegria, o desejo) e, por isso, não dependem de nossa escolha.
Mas a virtude, contrariamente às paixões humanas, é uma disposição de caráter relacionada à escolha racional
própria do homem dotado de sabedoria prática.
LIVRE-ARBÍTRIO
No sentido ético, livre-arbítrio significa liberdade de indiferença,por meio da qual o sujeito age pela força de sua
vontade, independentemente dos constrangimentos que sofre.
A noção de livre-arbítrio permaneceu na história, após ter se fortalecido na tradição cristã medieval. Na Idade
Moderna, em uma das máximas da sua moral provisória, René Descartes defende que o ser humano deve
sempre procurar o domínio de si. Mesmo que as paixões possam ser boas em si, a força delas está em iludir a
alma com razões enganosas e inadequadas.
Portanto, o intelecto tem prioridade sobre as paixões, para que possamos controlá-las. Do mesmo modo,
Leibniz e Kant, embora de maneiras diferentes, reafirmaram a faculdade do indivíduo de se autodeterminar com
base apenas em sua consciência.
- Questionário com atividade discursiva de acordo com o texto explicativo sobre o assunto.
ATIVIDADE 2
Segunda quinzena do mês de agosto
Responda as questões.
1. Liste três coisas diferentes que você fez simplesmente porque elas eram o que você queria fazer (por
exemplo, ver um filme em particular, ler um romance, fazer um curso não obrigatório).
ANTOLOGIA:
- Aranha, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia, volume único / Maria Lúcia de Arruda
Aranha, Maria Helena Pires Martins. – 6. Ed. – São Paulo: Moderna, 2016.