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2.

Referencial Teórico

Por se tratar de uma doença de diagnostico puramente clinico, é difícil


abordar exercícios e treinamentos para estes pacientes, a falta de informação e
principalmente de confirmações por meio de exames torna a
fibromialgia, logo, a fibromialgia é uma síndrome de etiologia pouco esclarecida
e com repercussões negativas sobre a habilidade para o trabalho, execução
das atividades funcionais cotidianas e sobre a qualidade de vida de pessoas
fibromialgicas
A fibromialgia é uma síndrome crônica caracterizada por uma combinação de
dor crônica e difusa espalhada pelo corpo. (PROVENZA JR, 2004). Segundo
Oliveira et. al. (2017, p. 146), “A prevalência da FM na população mundial varia
entre 0,66 e 4,4%, acometendo oito vezes mais as mulheres na faixa etária
entre 35 e 60 anos de idade. No Brasil, atinge cerca de 2% da população”.
Pois para Heymann et. al. (2017), “O termo fibromialgia foi cunhado pela
primeira vez por uma revisão de Hench em 1976, mas seu reconhecimento
como síndrome ocorreu após publicação do trabalho de Yunus et al. em 1981,
que descreveram e caracterizaram o quadro clinico da FM”.
No entanto, segundo Oliveira Jr e Almeida (2018), “A fibromialgia parece estar
associada à disfunção do sistema nervoso central (SNC) que confere uma
insuficiência aos mecanismos supressores da dor”. Tornando a mesma uma
doença crônica e dolorosa de etiopatogenia multifatorial complexa, não
totalmente conhecida e o principal sintoma encontrado nesses pacientes é a
dor em vários pontos dolorosos (Tender Points) espalhados pelo corpo, por no
mínimo três meses. (ARAÚJO et. al. 2017).
Em síntese, ela não é detectada por exames de imagens ou laboratoriais, e
para que ela seja detectada é preciso realizar exames clínicos e adotar alguns
critérios. (HEYMANN et. al. 2017).

Dentre os critérios destacam-se uma sensibilidade dolorosa em sítios anatômicos


preestabelecidos, denominados tender points, que serão apresentados adiante, na
descrição do quadro clínico. O número de tender points relaciona-se com avaliação
global da gravidade das manifestações clínicas, fadiga, distúrbio do sono, depressão e
ansiedade. (PROVENZA JR et. al. 2004. p. 443).

Logo, a fibromialgia é uma síndrome de etiologia pouco esclarecida e com


repercussões negativas sobre a habilidade para o trabalho, execução das
atividades funcionais cotidianas e sobre a qualidade de vida de pessoas
fibromialgicas. (HOMANN et. al. 2011). Segundo o autor abaixo.

O quadro clinico desta síndrome costuma ser polimorfo, exigindo anamnese cuidadosa
e exame físico detalhado. O sintoma presente em todos os pacientes é a dor difusa e
crônica, envolvendo o esqueleto axial e periférico. Em geral, os pacientes têm
dificuldade para localizar a dor, muitas vezes apontando sítios peri-articulares, sem
especificar se a origem é muscular, óssea ou articular. O caráter da dor é bastante
variável, podendo ser queimação, pontada, peso, "tipo cansaço" ou como uma
contusão. É comum a referência de agravamento pelo frio, umidade, mudança
climática, tensão emocional ou por esforço físico. (PROVENZA JR et . al. p.444, 2004).

Rebutini et. al. (2013. p. 517, apud, ELLINGSON et. al., 2012). Afirmam que: “O
exercício físico tem se mostrado benéfico em pacientes com FM, pois além de
melhorar a resistência cardiorrespiratória e muscular, já descritas
exaustivamente na literatura, há evidencias recentes de que ele também
promova alterações importantes nos circuitos neurais que modulam a dor”.

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