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MÓDULO 4:
EDUCAÇÃO MEDIADA POR
TECNOLOGIAS NA PRÁTICA
UNIDADE 1
A mediação tecnológica chega à Escola dos Cajueiros
CARACTERÍSTICAS
• Apresentação do caso.
• Técnico em Enfermagem
1200 horas
• Eixo tecnológico:
Saúde e Estética
• Campo de atuação:
Fonte: <sitesistec.mec.gov.br/component/banners/click/18>.
Acesso em: 27 jul. 2017.
A mediação tecnológica chega
à Escola dos Cajueiros
O início deste ano letivo foi bastante animado na Escola dos Cajuei-
ros. Além do prazer do reencontro com os colegas e da troca de
novidades das férias, foram feitas as atividades de planejamento,
com a previsão de atividades dentro do calendário letivo do ano.
Mas a grande novidade foi trazida pela diretora, a Profª Lucília, como
podemos ver no Quadrinho 1 que está no AVASUS.
QUADRINHO 1
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Questão 1
O que é um projeto, quais as suas etapas e procedimentos de
implantação, monitoramento e avaliação?
Questão 2
Quais as principais características dos alunos de hoje frente
à utilização das tecnologias de informação e comunicação?
Questão 3
Quais os principais comportamentos dos professores diante
da utilização das tecnologias na mediação pedagógica?
Questão 4
Quais as maneiras simples de aplicação de dispositivos tecno-
lógicos na mediação pedagógica e que podem ser utilizadas
de imediato na escola?
O CONCEITO DE PROJETO
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ideia; é o futuro a fazer, um amanhã a concretizar, um possível a trans-
formar em real, uma ideia a transformar em ato” (BARBIER, 1994, p. 12).
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO IMPLANTAÇÃO
IMPLANTAÇÃO MONITORAMENTO
MONITORAMENTO AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
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PROJETO
O que fazer?
Quando fazer?
Onde fazer?
Quanto custará?
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vidado a buscar, descobrir, construir, criticar, comparar, dia-
logar, analisar, vivenciar o próprio processo de construção
do conhecimento.
Fonte: <http://cdnbi.tvescola.org.br/resources/VMSResources/vide-
os/images/1413227214074.png>. Acesso em: 27 jul. 2017.
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A criação do Método de Projetos deve-se a dois educadores norte-ame-
ricanos: John Dewey e seu discípulo, William Kilpatrick. Dewey afirmava
que a educação era mais do que uma preparação para a vida, mas que
era a própria vida. Dessa forma, aprende-se participando, vivenciando
sentimentos, tomando atitudes diante dos fatos, escolhendo proce-
dimentos para atingir os objetivos e ensina-se não só pelas respostas
dadas pelos alunos, mas pelas experiências proporcionadas, pelos pro-
blemas criados, pela ação desencadeada.
informação e comunicação
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das tecnologias de informação e comunicação, considerando que eles
são adolescentes, jovens e adultos.
São eles:
Fonte: <http://enfoqueazul.com/tene-
mos-que-dejar-de-imponer-a-los-ninos-
-nuestra-vision-anticuada-del-mundo/>.
Acesso em: 27 jul. 2017.
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Os Nativos Digitais recebem com facilidade a evolução tecno-
lógica e se adaptam a essa crescente “onda” com a mesma
rapidez com que ela se transforma. A tecnologia digital é parte
integrante da vida dessas pessoas desde o momento de seu
nascimento. Usar o celular para trocar mensagens SMS, jogar
videogames, acessar redes sociais online, utilizar serviços da
Web 2.0 e outras vertentes ligadas ao mundo digital são natu-
rais para esses jovens, que não conheceram um mundo onde
tais avanços não existiam.
Os nativos da era digital dão muito valor ao compartilhamento
de informações, que é feito geralmente por intermédio de
blogs e microblogs, que podem ser acessados por meio de
computadores pessoais ou de dispositivos móveis. Esses meios
também são utilizados para a avaliação de produtos, pessoas
e serviços em tempo real, a partir de sistemas de reputação
online, que podem ser acessados instantaneamente.
Essas características constituem o que o autor chama de “sabe-
doria digital”: devido à rapidez e à facilidade de obtenção de
conhecimento, não esperam mais que seus pais ou professo-
res lhes transmitam as informações que desejam, preferem
ir atrás delas nesse mundo online, pesquisando em sites e
perguntando em fóruns. Porém, são muito seletivos no que
absorvem: no meio de tanta informação disponível, é necessário
se concentrar e focar naquilo que é realmente importante. Se
algo parece ser pouco relevante, é rapidamente descartado,
não dando atenção para tal assunto.
Fonte: <https://pbs.twimg.com/profile_
images/497701300/WimVeen_GameRe-
po_1206.jpg>. Acesso em: 27 jul. 2017.
Fonte: <https://i.ytimg.com/vi/_XB-L-
jbq-D4/maxresdefault.jpg>. Acesso
em: 27 jul. 2017.
Fonte: <https://alchetron.com/Don-Tap-
scott>. Acesso em: 27 jul. 2017.
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O autor chama os nascidos entre 1946 a 1964 de baby boo-
mers, a geração que acompanhou uma verdadeira revolução
nas telecomunicações, principalmente com a ascensão da tele-
visão. Para os boomers, a televisão era a inovação do século
e os eventos históricos que marcaram esse período foram
assistidos nos lares graças a esse novo dispositivo.
Os nascidos na década seguinte, de 1965 ao final dos anos 1980,
são conhecidos como a geração X. Eles já tinham a televisão
como um aparato comum e, por isso, têm como característica
serem extremamente orientados para a mídia. Durante a popu-
larização dos computadores e da Internet, já eram adultos e
foram assimilando essa realidade com certa facilidade.
A geração que se segue, dos nascidos a partir de 1980 a 2002,
recebeu diversas nomenclaturas como net, geração Y, millennials.
Finalmente, os nascidos no final de década de 1990 e a partir
de 2002 foram chamados de nativos digitais, Geração Net, Net
Generation ou, simplesmente, N-Gen. Eles se desenvolveram
em ambientes em que as tecnologias estavam presentes e
evoluíam rapidamente. São a Geração Z ou Geração inteligente.
São indivíduos cada vez mais preocupados com a conectividade
com os demais por meio de dispositivos móveis, chegando aos
celulares. A ação desse grupo passa a ser virtual.
Conforme Tapscott (2010, p. 95-117), existem oito caracte-
rísticas da Geração Z que mostram como os alunos de hoje
aprendem, a saber:
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Figura 7 - Palfrey e Gasser (2011) - Persona Online
Fonte: <http://thebright.com/former-harvard-dean-calls-brave-spaces-alongsi-
de-controversial-safe-spaces-college-campuses/>;
<http://speakerdata2.s3.amazonaws.com/photo/image/855385/1D2B9756.
jpg>. Acesso em: 25 jul. 2017.
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C) Os professores e a utilização das tecnologias na
mediação pedagógica
MEDIAÇÃO TECNOLÓGICA
Pelo que foi dito, parece que os alunos adoram ter as tecnologias inseri-
das na sala de aula! Mas, e os professores?
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computadores para auxiliar esse processo, criando certo impedimento
para a sua utilização. O segundo grupo é o dos “inovadores”, que aspira
por mudanças que venham a suprir as dificuldades, facilitando o apren-
dizado, mas indica pontos que impedem a inserção da tecnologia nas
práticas pedagógicas, como custos, políticas, carência de pesquisas cien-
tíficas sobre novas formas de aprendizagem. Percebemos, portanto, que,
em ambos os casos, há resistências e arestas que necessitam ser “apara-
das” para que a real apropriação das TIC no ambiente escolar aconteça.
mediação pedagógica
• Pesquisa na internet
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para a realização da busca de informações.
É um recurso que pode ser criado para uma turma da escola, uma disci-
plina ou área de disciplinas.
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No âmbito educacional, os blogs oferecem múltiplas atividades aos
alunos e professores, assim como permitem o debate de temas, a vei-
culação de textos e de outros materiais, e a expressão de opiniões.
Ademais, sem dúvida, também estimulam a leitura e a produção textu-
al, favorecem, ainda, as práticas colaborativas e as aprendizagens com-
partilhadas, além da autonomia na aprendizagem proposta pelo lema
de “aprender a aprender”.
A palavra Site ou Website vem da junção de web (rede) e site (sítio, lugar).
Refere-se a uma página ou a um agrupamento de páginas relacionadas
entre si e acessíveis na internet por meio de um determinado endereço.
Vale ressaltar que não existe um único tipo de site, já que eles podem ser:
institucionais, informativos, pessoais, comunitários etc. Nesse recurso, é
possível apresentar textos, imagens, vídeos ou animações digitais. Essas
páginas são carregadas a partir do protocolo de rede HTTP (Hypertext
Transfer Pro-tocol) e são visualizadas mediante um navegador (browser).
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Heery e Anderson (2005, p. 2) destacam algumas características des-
ses repositórios: o conteúdo é depositado neles tanto pelo autor do
conteúdo, como pelo proprietário ou por terceiros; a arquitetura dos
repositórios gera conteúdos novos a partir do material depositado; os
repositórios oferecem um conjunto mínimo de serviços para depositar,
criar e pesquisar conteúdos.
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• O estudo e o levantamento das características dos professores e
dos alunos permitem maior perspectiva de eficácia do projeto.
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