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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ


CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROS
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

PLANO DE ENSINO

DISCIPLINA: Saúde do Adulto e do Idoso I CÓDIGO: CHN0533


0
SEMESTRE: 6 CARGA HORÁRIA: 135h/a (4.5.0) PERÍODO LETIVO: 2023.2
DOCENTES RESPONSÁVEIS:
Profa. Dra. Ana Roberta Vilarouca da Silva – SIAPE: 1552848
Profa. Dra. Cinara Maria Feitosa Beleza – SIAPE: 313368
Profa. Dra. Suyanne Freire de Macêdo – SIAPE: 1808194

I – EMENTA
Assistência do adulto e idoso enfocando as diversas patologias e os vários níveis
de atenção à saúde.

II – OBJETIVO GERAL
Proporcionar o desenvolvimento de habilidades e atitudes sobre a assistência ao
adulto e idoso na atenção primária e em ambulatórios especializados, com
fundamentação teórica, prática e científica.

III – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES


a) Compreender o cuidado de enfermagem ao cliente adulto e idoso no processo
saúde–doença fundamentado no conhecimento técnico-científico, nos aspectos
éticos, humanísticos e do modelo assistencial do SUS, que permeiam o
processo de cuidar.
b) Reconhecer a importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem
como instrumento para o planejamento, coordenação, execução, controle e
avaliação da assistência de enfermagem.
c) Desenvolver o pensamento crítico e criativo na implementação da assistência de
enfermagem.
d) Demonstrar conhecimento teórico acerca dos assuntos abordados durante as
práticas.
e) Ter capacidade de correlação teoria/prática, busca conhecimento visando a
qualidade do cuidado.
f) Demonstrar interesse em aprender sobre os assuntos (doenças, tratamentos)
abordados na prática.
g) Desenvolver uma linha de raciocínio lógico e coerente quando é questionado
sobre processos patológicos e seus desdobramentos.
h) Demonstrar postura ética no desenvolvimento de suas atividades práticas
(equipe, paciente, familiares e colegas)
i) Demonstrar compromisso com a assiduidade e pontualidade
j) Demonstrar espirito de liderança e tomada de decisão (individual)

IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I - (10hT e 10hP)


− Apresentação da disciplina, discussão do plano de ensino;
− Política Nacional de Atenção ao adulto e ao Idoso;
− Estatuto do Idoso; Caderneta do Idoso;

UNIDADE II – (15hT e 15hP)


− Aspectos bio-psio-sociais do envelhecimento, Processo normal do
envelhecimento;
− Calendário de vacina do adulto e do idoso.

UNIDADE III – (10hT e 20hP)


− Política de atenção à saúde do trabalhador: aspectos legais e institucional
da assistência ao trabalhador;
− Doenças relacionadas ao trabalho e acidentes de trabalho.
− Política Nacional de Saúde do Homem;

UNIDADE IV - (15hT e 15hP)


− Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE);
− Visita domiciliária.
− Noções de exames laboratoriais;

UNIDADE V - (10hT e 15hP)


− Ações básicas de promoção, prevenção e tratamento da obesidade e
síndrome metabólica;
− Ações básicas de promoção, prevenção e tratamento do diabetes;
− Ações básicas de promoção, prevenção e tratamento da hipertensão
arterial;
− Ações básicas de promoção, prevenção e tratamento da tuberculose;
− Ações básicas de promoção, prevenção e tratamento da hanseníase;

V – PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Técnicas Educacionais
− Exposição dialogada com apoio audiovisual; estudos dirigidos em pequenos
grupos; resolução de casos clínicos; exercícios participativos (de aprendizagem
e de avaliação); práticas em laboratório e em unidades básicas de saúde,
domícilio e comunidade. Construção de projetos de intervenção. Aplicação de
testes rápidos de conhecimento.
− O método utilizado é reflexivo e participativo, reunindo atividades
teórico-práticas.

Recursos Didáticos
− Quadro de acrílico e marcador para quadro branco;
− Tela para projeção;
− Projetor multimídia;
− Textos, livros, manuais.

Atividades práticas
As atividades práticas serão realizadas nos Laboratórios, bem como em ambulatórios
especializados e nas Unidades de Saúde da Família.

VI – SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO
1. No decorrer da disciplina serão realizadas as seguintes modalidades de avaliação:

1.1 Diagnóstica – levantar nível de conhecimentos, necessidades e expectativas.


1.2 Formativa – discutir, propor e estimular medidas para superação de falhas e
dificuldades apresentadas no decorrer da disciplina
1.3 Somativa – medir o aproveitamento obtido no decorrer da disciplina, através de
provas escritas, estudo de caso, seminário, estudos dirigidos e provas práticas.
Serão realizadas as seguintes, segundo a Resolução CEPEX nº 177/12, a saber:
1.3.1 AV1 Primeira avaliação escrita (vale de 0 a 9, testes rápidos em sala de aula
0 a 1).
1.3.2 AV2 Segunda avaliação escrita (vale de 0 a 9, testes rápidos em sala de
aula 0 a 1).
1.3.3 AV3 Terceira avaliação escrita (vale de 0 a 9, testes rápidos em sala de aula
0 a 1).
1.3.4 AV4 Média das notas: 1. Desempenho prático no laboratório e campos
Prática; 2. Prova prática em laboratório; 3. Entrega e apresentação de estudo de caso
Elaboração e condução de Projeto de intervenção.
Todas as avaliações valem de 0 (zero) a 10 (dez).

Média = AV1 + AV2 + AV3 + AV4 / 4

Nas avaliações os conteúdos podem ser cumulativos e descritos no Sigaa como


material para prova com antecedência.
Os testes rápidos – consistem em questões de forma impressa ou pelo google
forms via link sobre assuntos da aula anterior, podendo ou não acontecer em
todas as aulas.
Conforme estabelece a Resolução nº. 177/12, do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão – CEPEX, estará aprovado(a) na disciplina, o(a) aluno(a) que
obtiver frequência nas aulas igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da
carga horária da disciplina e média igual ou superior a 7,0 (sete).
O aluno tem direito a segunda chamada e exame final de acordo com as
recomendações da Resolução nº. 177/12, do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão – CEPEX. Também será atendida a resolução nº 272/2022 que trata do
retorno presencial.
Cabe ressaltar que durante a realização da prova o aluno não poderá consultar
livros, cadernos, colegas, papéis, telefones celulares ou qualquer outro meio de
informação. Caso isso aconteça, terá sua prova recolhida e ficará com nota ZERO.

OBSERVAÇÃO:
1 - Plágio: A violação dos direitos autorais é CRIME previsto no artigo 184 do
Código Penal, com punição que vai desde o pagamento de multa até a reclusão de
quatro anos, dependendo da extensão e da forma como o direito do autor foi violado.
Aos casos de plágio, identificados em qualquer atividade avaliativa, será atribuída
nota ZERO.
Respaldo legal: Art. 5º; inciso XXVII (Constituição da República Federativa do
Brasil); Art. 1.228 (Código Civil), Art. 184 (Código Penal) Lei nº 9.610/98 (Lei do
Direito Autoral - LDA).
2 – Conforme consta na Resolução 177/12, de 5 de novembro de 2012 do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão-CEPEX, a avaliação do rendimento
acadêmico será feita por meio do acompanhamento contínuo do desempenho do
aluno, sob forma de prova escrita, oral ou prática, trabalho de pesquisa, de campo,
individual ou em grupo, seminário, ou outros instrumentos constantes no plano de
disciplina. Ainda na referida resolução, impedido de participar de qualquer avaliação,
o aluno tem direito de requerer a oportunidade de realizá-las em segunda
chamada.
Caso o aluno perca a primeira chamada de qualquer uma das avaliações, ele
realizará a segunda chamada em forma de avaliação escrita mista, podendo ser
avaliação oral ou por escrito Vale salientar que, para ter direito à realização da
segunda chamada, o aluno deverá encaminhar seu pedido ao professor responsável
pela disciplina. Este julgará o pedido de acordo com o Art. 108, da Resolução 177/12.
3 - Com a finalidade de manter a qualidade das atividades da disciplina e das
relações interpessoais no ambiente de trabalho, não será permitido aos docentes e
discentes, durante as atividades teóricas e/ou práticas da disciplina, seja em
sala de aula, laboratório ou campos de prática, o uso de equipamentos
eletrônicos, como: telefone celular, smartphone, máquina fotográfica,
notebook, netbook, tablet, gravador de voz, entre outros.

O uso de equipamentos eletrônicos somente será permitido quando:


● Programado para realização de atividades referentes à disciplina, previamente
agendadas pelos docentes ou discentes;
● Indispensável o uso, mediante justificativa prévia e autorizado pelo docente.

A utilização destes equipamentos para a gravação e reprodução de material


didático, tais como slides, aulas, voz e imagem (docentes), apostilas, textos e outros
produzidos pelos docentes, bem como a sua divulgação nas redes sociais, somente
será permitido com a autorização expressa dos mesmos.
‫٭‬Lei 12.737/2012 (Lei da tipificação criminal de delitos informáticos) e Lei
12.965/2014 (Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da
internet no Brasil).

VII – BIBLIOGRAFIA

Básica:
FREITAS, E,V; PY, L. Tratado de Geriatria e gerontologia. 4 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2016.
CUNHA, Ulisses Gabriel de Vasconcelos (Colab.); GUIMARAES, Renato Maia (Ed.).
Sinais e sintomas em geriatria. 2. ed. Sao Paulo: Atheneu, 2004. 312p.
SMELTZER, Suzanne C; BARE, Brenda G (Colab.). Tratado de enfermagem
medicocirurgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Complementar:

ALFARO-LEFEVRE, R. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado


colaborativo. 5 ed. São Paulo: Editora Artmed, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍNDROME
METABÓLICA. Diretrizes brasileiras de obesidade. Associação Brasileira para o
Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. 4.ed. - São Paulo, 2016.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Vigilância em
Saúde. Saúde do trabalhador e da trabalhadora [recurso eletrônico] / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Cadernos de
Atenção Básica, n. 41 – Brasília: Ministério da Saúde, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção integral à saúde do
homem (Princípios e Diretrizes). Brasília: Ministério da Saúde, 2008.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília: Ministério da
Saúde, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença
crônica: diabetes mellitus. Brasília: MS; 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença
crônica: hipertensão arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica:
obesidade. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Manual do pé diabético: estratégias para o cuidado da pessoa com
doença crônica. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Estratégia Nacional
para Enfrentamento da Hanseníase 2019-2022. Brasília: Ministério da Saúde, 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Guia prático sobre a hanseníase [recurso
eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de condutas para tratamento de úlceras em
hanseníase e diabetes. 2ª. ed. rev. e amp. Brasília: MS, 2008. 92p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de prevenção de incapacidades. 3 ed. ver e
ampl. Brasília: MS, 2008, 140p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Autocuidado em hanseníase: face, mãos e pés. Brasília:
Ministério da Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Tuberculose na Atenção Primária à Saúde. 2. ed. Brasília: Ministério
da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose
no Brasil. 2 ed. Atualizada. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Plano de Ações
Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não
Transmissíveis no Brasil 2021-2030 [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da
Saúde, 2021. 118 p.
Consenso Internacional sobre Pé Diabético. Grupo de Trabalho Internacional sobre
Pé Diabético. Publicado sob a direção de Hermelinda Cordeiro Pedrosa; tradução de
Ana Claudia de Andrade, Hermelinda Cordeiro Pedrosa Brasília: Secretaria de Estado de
Saúde do Distrito Federal, 2001.
DUNCAN, B.B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseada em
evidência. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2022.
CICATRIZA SERVIÇOS EM SAÚDE LTDA. (COORD.). Feridas e curativos. 1. ed. -
Salvador: Editora Sanar, 336 p., 2020.
LEHMAN, L.F. et al. Avaliação Neurológica Simplificada. Belo Horizonte: ILEP, 2009.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretriz brasileira de hipertensão
arterial. Brazilian Guidelines of Hypertension. 2020. DOI:
https://doi.org/10.36660/abc.20201238
NANDA INTERNATIONAL. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e
classificações 2021-2023. Porto Alegre: Artmed; 2021.
ROACH, S. Introdução à Enfermagem Gerontológica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da Diretriz de Prevenção
Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Sociedade Brasileira de
Cardiologia.2019. DOI: 10.5935/abc.20190204
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e
Tratamento da Síndrome Metabólica. Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Volume 84,
Suplemento I, Abril 2005.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da sociedade brasileira de
diabetes. 2022. Aprovado pelo Comitê Central | DOI: 10.29327/557753 | ISBN:
978-65-5941-622-6.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V Diretriz Brasileira de Dislipidemias
e Prevenção da Aterosclerose. v. 9, n. 1, 92p., 2017.
SASAKAWA HEALTH FOUNDATION. NOVO ATLAS DE HANSENÍASE (Revisado e
Atualizado). 2019.

Data de aprovação: 05/10/2023

Carimbo e Assinatura do(a) Presidente do Colegiado

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