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Redes e sistemas
Pontos, direções e
Estrutura dos Sólidos planos cristalográficos
Arranjo geométricos
Tema 3 dos átomos
Estrutura Propriedades
Direções e Planos Cristalinos
Interação entre os
átomos ou moléculas
Conteúdo Objetivos
Pontos, Direções e Planos Cristalinos Sobre pontos, direções e planos cristalográficos
1. Coordenadas dos Pontos • Dados três números inteiros que definem os índices de direção, esboçar a
direção correspondente a esses índices dentro de uma célula unitária
2. Direções Cristalográficas
• Especificar os índices de Miller para um plano que tenha sido traçado no
3. Planos Cristalográficos
interior de uma célula unitária
4. Densidade Linear e Planar • Descrever como as estruturas cristalinas CFC e HC podem ser geradas pelo
5. Estruturas Cristalinas Compactas empilhamento de planos compactos
Profa. María Cristina Moré Farias MAM0411 Ciência dos Materiais 3 Profa. María Cristina Moré Farias MAM0411 Ciência dos Materiais 4
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Em materiais cristalinos é necessário especificar pontos, direções ou As coordenadas de qualquer ponto definem a sua posição no interior
planos cristalográficos no interior de uma célula unitária de uma célula unitária
• Convencionalmente, três z • Coordenadas do Ponto q r s z
números ou índices são usados
para designar as localizações – q r s representam, 001
de pontos, direções e planos respectivamente, a fração dos
comprimentos das arestas da 111
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Profa. María Cristina Moré Farias MAM0411A Ciência dos Materiais 7 Profa. María Cristina Moré Farias MAM0411 Ciência dos Materiais 8
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Pontos, Direções e Planos Coordenadas dos Pontos Pontos, Direções e Planos Coordenadas dos Pontos
Direções Cristalográficas Direções Cristalográficas
Cristalinos Planos Cristalográficos
Cristalinos Planos Cristalográficos
Para algumas estruturas cristalinas várias direções não-paralelas são equivalentes Os índices dos planos cristalográficos são determinados a partir dos inversos
que são agrupadas como uma família de direções representada entre colchetes das interseções com os eixos coordenados
angulados < u v w >
• Direções equivalentes em cristais cúbicos • Etapas para a determinação dos índices planares hkl
1. Posicionar (translação, se o plano passa pela origem) o plano em relação
– as direções [100], [100] , [010], [010] , [001] e [001] são equivalentes à origem dos sistema de coordenadas 0 0 0
(mesmo espaçamento entre as átomos ao longo de cada direção); <100>
2. Determinar o comprimento da interseção do plano com cada eixo
– as direções [123] e [2 1 3] são equivalentes (com índices iguais, em coordenado em termos dos comprimentos das arestas da célula unitária
qualquer ordem/sinal) z abc
3. Calcular os inversos das interseções
<100> para as arestas do cubo
<110> para as diagonais das faces do cubo » Plano paralelo a um eixo tem interseção no infinito
<111> para a diagonal do cubo 4. Ajustar (multiplicação/divisão, caso necessário) os inversos para menores
valores inteiros
Direções Cristalográficas
y 5. Resultado: Índices de Miller entre parênteses sem vírgulas (h k l)
Equivalentes no interior da – Índices negativos são representados com uma barra sobre o índice específico
célula unitária cúbica
x
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Pontos, Direções e Planos Coordenadas dos Pontos Pontos, Direções e Planos Coordenadas dos Pontos
Direções Cristalográficas Direções Cristalográficas
Cristalinos Planos Cristalográficos
Cristalinos Planos Cristalográficos
Pontos, Direções e Planos Coordenadas dos Pontos Pontos, Direções e Planos Coordenadas dos Pontos
Direções Cristalográficas Direções Cristalográficas
Cristalinos Planos Cristalográficos
Cristalinos Planos Cristalográficos
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O y
y
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Planos Cristalográficos Equivalentes (cont.) Na Família de Planos {110} o plano é paralelo a um dos eixos de coordenadas
x
Outros planos (111) equivalentes
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Na Família de Planos {111} o plano intercepta os três eixos de coordenadas A equivalência direcional está relacionada à densidade linear
DL da direção [110]
• Para um material específico, direções
Estrutura cristalina CFC
equivalentes possuem densidades
lineares idênticas
• Densidade linear (DL)
– Número de átomos por unidade de
comprimento cujos centros estão x
sobre o vetor direção para uma
y
direção cristalográfica específica z [110]
A equivalência planar está relacionada à densidade planar Além das células unitárias, as estruturas cristalina CFC e HC podem ser
descritas em termos de planos compactos de átomos
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Estruturas Cristalinas Planos compactos de átomos Estruturas Cristalinas Planos compactos de átomos
Compactas Sequencias de empilhamento Compactas Sequencias de empilhamento
A sequencia de empilhamento AB para planos compactos de átomos A sequencia de empilhamento dos planos compactos para a estrutura CFC
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Estruturas Cristalinas Planos compactos de átomos Estruturas Cristalinas Planos compactos de átomos
Compactas Sequencias de empilhamento Compactas Sequencias de empilhamento
A sequencia de empilhamento dos planos compactos para a estrutura HC A sequencia de empilhamento AB para planos compactos de átomos
• Na estrutura HC a seqüência de
empilhamento é ABABAB.
• Sobre o primeiro plano compacto,
denominado A, empilha-se o segundo
plano na posição B.
• O terceiro plano não é empilhado na
posição C, como na rede CFC, mas
novamente na posição A, exatamente
como o primeiro plano.
• Continuando o empilhamento com este
padrão (ABABAB), têm-se a estrutura
compacta HC que cresce na direção
[001]
www.e-agps.info
5:25
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Monocristais Monocristais
Monocristais e Policristais Materiais Policristalinos Monocristais e Policristais Materiais Policristalinos
Os materiais monocristalinos apresentam arranjo periódico e repetido dos átomos Nos últimos anos, os monocristais se tornaram extremamente importantes em muitas
perfeito; o arranjo se estende ao longo da totalidade da amostra, sem interrupções tecnologias modernas, em particular, nas indústrias de microeletrônica, medicina,
aeroespacial, etc.
• Todas as células unitárias se ligam da mesma maneira com a mesma direção
• São naturais ou artificiais
• Normalmente, é difícil de crescê-los, pois exigem ambiente controlado. Se
for permitido que as extremidades de um monocristal cresçam sem restrição
externa, o cristal irá assumir uma forma geométrica regular, com faces
planas
– Pedras preciosas;
– A forma é um indicativo da estrutura cristalina
• Aplicadas na microeletrônica, medicina, aeroespacial, etc.
– semicondutoras, magnéticos e de microondas, dispositivos gravadores de mídia
magnético-óptico, ferramentas de cortes de alta precisão, em cirurgias de pele,
em tratamento de catarata, de cáries e contra câncer , para artroscopia, etc.
Vanadita - Pb5(VO4)3Cl
Meknès-Tafilalet Region, Morocco
(www.mindat.org)
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Monocristais Monocristais
Monocristais e Policristais Materiais Policristalinos Monocristais e Policristais Materiais Policristalinos
Granada
Tongbei, Fujian, China Granada de Almandina: Fe2+3Al2(SiO4)3 Granada de Almandina: Fe2+3Al2(SiO4)3 Granada de gadolínio: Y2Fe2+Be2[O|SiO4]2
Alaskan, USA Norway
(www. irocks.com) Madison, Rockingham Co., North Carolina, USA
(www.johnbetts-fineminerals.com) (www.johnbetts-fineminerals.com) (www.johnbetts-fineminerals.com)
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Monocristais Monocristais
Monocristais e Policristais Materiais Policristalinos Monocristais e Policristais Materiais Policristalinos
O materiais policristalinos apresenta um conjunto de muitos cristais Nos materiais policristalinos, a orientação cristalográfica varia de grão para grão; existe um
pequenos ou grãos (regiões que separam cristais de diferentes orientações) desalinhamento dos átomos na região onde dois grão se encontram (contorno de grão)
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As propriedades físicas de materiais cristalinos dependem da direção Os materiais em que as propriedades medidas são independentes da direção
cristalográfica na qual as medições são feitas cristalográfica de medição são isotrópicos
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Histórico Histórico
Fenômeno de DRX Fenômeno de DRX
Difração de Raios X Lei de Bragg
Difração de Raios X Lei de Bragg
Métodos de DRX Métodos de DRX
Investigações realizadas por meio da difração de raios X (DRX) têm permitido o A descoberta dos raios catódicos inventado pelo inglês William Crookes (1832-1919)
entendimento dos arranjos atômicos e moleculares em sólidos e o
despertaram o interesse de muitos físicos no final do século XIX; entre eles, Röntgen
desenvolvimento de novos materiais
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Histórico Histórico
Fenômeno de DRX Difração de Raios X Fenômeno de DRX
Difração de Raios X Lei de Bragg Lei de Bragg
Métodos de DRX Métodos de DRX
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Histórico Histórico
Fenômeno de DRX Fenômeno de DRX
Difração de Raios X Lei de Bragg
Difração de Raios X Lei de Bragg
Métodos de DRX Métodos de DRX
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Histórico Histórico
Fenômeno de DRX Fenômeno de DRX
Difração de Raios X Lei de Bragg
Difração de Raios X Lei de Bragg
Métodos de DRX Métodos de DRX
A difração ocorre quando uma onda encontraInterferência
obstáculos regularmente espaçados
que (1) dispersam as ondas incidentes e (2) possuem espaçamentos ~ comprimento de
Construtiva
onda (l)
• Logo em seguida, os Braag (pai e
filho), físicos ingleses determinaram
experimentalmente o reticulado
cristalino do NaCl, KCl, KBr e KI
por DRX. Porém, até então a
estrutura cristalina de alguns Ondas 1 e 2 em fase após a dispersão
metais (Fe e Cu) muito utilizados
era desconhecida Interferência
Destrutiva
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Histórico Histórico
Difração de Raios X Fenômeno de DRX Difração de Raios X Fenômeno de DRX
Lei de Bragg Lei de Bragg
Métodos de DRX Métodos de DRX
Uma fração do feixe de raios X incidente sobre um material sólido será dispersa em todas Quando um alvo metálico, encerrado em uma cápsula evacuada, é bombardeado
as direções pelos elétrons (do átomo/íon) localizados na trajetória do feixe por elétrons acelerados, há emissão de raios X
Lei de Bragg
nl 2d hkl sen
Interferência
Construtiva
nl SQ QT Parâmetro
nl d hkl sen d hkl sen a de rede
d hkl
Espaçamento h2 h2 l 2 Índices
interplanar (sistema cúbico) de Miller
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Histórico Histórico
Difração de Raios X Fenômeno de DRX
Difração de Raios X Fenômeno de DRX
Lei de Bragg Lei de Bragg
Métodos de DRX Métodos de DRX
Geração de Raios X
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Histórico Histórico
Difração de Raios X Fenômeno de DRX Difração de Raios X Fenômeno de DRX
Lei de Bragg Lei de Bragg
Métodos de DRX Métodos de DRX
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Chumbo pulverizado
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Bibliografia
• Básica
– Callister, W.D.; “Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução”.
7ed., 2002. Cap. 3 p. 38-49
• Complementar
– Padilha, A. F.; Filho, F. A. “Técnicas de Análise Microestrutural”,Hemus
Editora Ltda. Cap. 2 p.45-75
– http://semanact.mct.gov.br/index.php/content/view/2992.html
– http://nobelprize.org/
– http://www.seara.ufc.br/especiais/fisica/raiosx/raiosx.htm
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