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UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS II


ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E
ESPORTE

MOISÉS ELVISMAR PADILHA


mepadilh@hotmail.com

NEGO-FUGIDO
Manifestação da Alegria

Salvador – BA – 2010
MOISÉS ELVISMAR PADILHA
mepadilh@hotmail.com

NEGO-FUGIDO
Manifestação da Alegria

Artigo Cietífico apresentado como requesito para


conclusão do Curso de Especialização em
Metodologia da Educação Física e Esporte

Orientador: João Danilo Batista de Oliveira

Salvador – BA – 2010
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4
2. CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA 5
3. O NEGO-FUGIDO 7
4. A BRINCADEIRA DO NEGO-FUGIDO 8
5. CONCLUSÃO 12
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
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1. INTRODUÇÃO

Nasci e cresci em um município que sempre motiva a curiosidade sobre suas


muitas manifestações culturais. A uma delas, o Nego Fugido, fui apresentado ainda
criança e fiquei muito assustado com aqueles meninos correndo de adultos vestidos com
coletes de couro e saias feitas com folhas de bananeira, todos com os rostos pintados de
preto e com as linguas vermelhas parecendo sangue.
Certa vez me disseram que vinha lá do distrito de Acupe e que o Nego Fugido
só existia aqui em Santo Amaro, fiquei me perguntando: será que é verdade?
As curiosidades da minha memória de criança me acompanharam, e a partir
deste estudo iremos decifrar como surgiu, com que intenção, como é passado para as
novas gerações e o que mudou durante o decorrer do tempo com este folguedo 1,
utilizando-se de entrevistas com os brincantes2, análises documentais, fotográficas e
fílmicas.

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1
Atividade ritual que se expressa como manifestação coletiva composta de elementos
dramático, musical e coreográfico. O folguedo integra dimensões festivas, musicais, estéticas e
dramáticas. O componente dramático, nem sempre explicitamente encenado, é sempre
identificável nos trajes especiais, na organização de danças, cantorias, embaixadas, cortejos e na
existência de personagens. As apresentações ocorrem em ruas e praças públicas, ou em terreiros
e estádios, especialmente nos dias de festas do calendário litúrgico ou profano.
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Designa os artistas populares dedicados aos folguedos tradicionais; onde podem cantar,
dançar, tocar instrumentos, etc.
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2. CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA

Anterior à identificação das qualidades das terras do Recôncavo para o plantio


da cana-de-acuçar, quem ocupavam toda essa área eram os índios. Alguns foram
expulsos ou pressos e muitos mortos, começando pela promoção da Guerra do
Paraguaçu, comandada pelo próprio gorvernador Men de Sá.

Diz o governador: “entrei e rodeei todo o Paraguaçu, tendo muitas


pelejas e lhes destruí cento e trinta e tantas aldeias”. Estava, assim
conquistada toda a área que abrange não somente o vale do rio
Paraguaçu propriamente dito, como os do Sergi e Subaé, inclusive a
Saubara indo até Passé, já distante. (TEIXEIRA, 2010)

A partir daí as Vilas criadas passam ao estátus de cidade, em alguns casos


dividindo-se, em outros unindo-se, como foi o caso das Vilas de Santo Amaro e da
Purificação. Com uma área abundante em tamanho e importância produtiva, o que se
conhece em todo o vale do Subaé é a prosperidade. Santo Amaro transforma-se, sem
exagero, em um centro de comercialização de açúcar.
A prosperidade dos tempos do fastígio do açúcar foi responsável pela formação
de toda a sociedade santamarense nos séculos XVIII e XIX. De um lado a casa grande e
as famílias dos poternados nobres que nela moravam com o seu séquito de familiares e
agregados, na outra extremidade a massa escrava. Entre uns e outros a grande
quantidade de moradores urbanos que foram, em verdade, os responsáveis para a
formação do que poderemos chamar de "espírito santamarense".
É com esse espírito que foram desenvolvidas também as práticas lúdicas,
características da miscigenação apresentada em todo o recôncavo baiano. Aparecendo
dessa forma, brincadeiras e brinquedos típicos da cultura indígena, africana e européia
de uma forma singular.
Próximo ao mar, surgem dois engenhos, Engenho de São Gonçalo do Poço e o
Engenho de Acupe, dando origem ao distrito de Acupe, cerca de 12 Km distante da sede
do município, que passa a existir a partir dos escravos e seus descendentes que após a
abolição deixam os engenhos de cana-de-açucar, migrando para se tornarem uma
comunidade pesqueira e marisqueira, abundante nesta localidade graças aos seus
manguezais.
Dentre as heranças culturais do espírito santamarense está o nego-fugido,
manifestação única e singular, que representa simbolicamente fatos e versões sobre o
6

período da escravidão e da pós escravidão, o comportamento, as atitudes, anseios dos


negros e suas relações com os senhores, tudo isso de uma forma lúdica e bastante
prazerosa.
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3. O NEGO FUGIDO

Vindo de Acupe, distrito da cidade de Santo Amaro, o centenário nego-fugido


é uma manifestação cultural lúdica única, passada de geração para geração através da
oralidade e da memória cultural popular, tem seu ápice no mês de Julho e em datas
especiais. Trata-se de uma encenação idealizada a partir do imaginário coletivo,
realizada pelos moradores daquela localidade, onde se reproduz ludicamente a fuga dos
escravos para dançar, cantar, namorar, tomar cachaça e brincar, vivenciando
momentaneamente a liberdade, já que neste intervalo não existia a relação
senhor/escravo.

Os escravos saíam de sua vivência de escravidão para namorar, tomar


uma cachacinha, dançar e depois voltavam para sua vida de escravos,
estes momentos faziam com que eles gozassem de sua liberdade. A
fuga era o momento que o negro usava para o não ser escravo. Esse
momento de brincar, beber, dançar, é o momento onde a relação
senhor/escravo desaparece, porque ele vive a liberdade, ele canta, ele
dança, ele festeja, ele não tem senhor. (RAMOS, 1996)

Não se sabe bem ao certo quando e nem onde começou esta encenação teatral
popular, que conta com características carnavalescas, caricaturas de um passado
organizado a partir das narrativas populares e suas impressões sobre a escravidão e tudo
regado das pluraridades das versões da realidade vivenciadas durante todos esses anos.
Sob uma perspectiva não oficial, o nego-fugido passa a ter uma característica
de documento que reconstitui o passado escravocrata que perdurou no Brasil, e
especificamente em Santo Amaro, Bahia até o ano de 1888 com a assinatura da Lei
Áurea.
Como tudo que é mantido pela oralidade e memória visual, o nego-fugido
sofreu modificações e adequações no decorrer dos anos, porém nada que retirasse suas
características básicas que o tornam instrumentos possibilitadores da identificação do
momento histórico que inspirou sua criação, específicos e únicos até hoje.
As impressões populares pós-escravidão sobre o mundo escravista são
sintetizadas numa versão acupense, trazendo personágens teatralizados que constituiam
a organização social da época: o rei, o capitão-do-mato, o escravo, o soldado, o povo, o
senhor e a madrinha que representa nos tempos atuais, o papel de protetora dado à
Princesa Isabel.
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A rememoração do período histórico da escravidão no recôncavo baiano é o


pano de fundo para a representação do nego-fugido, mesmo que não se encontre
indícios de que essa brincadeira tenha se originado durante esses tempos, os elementos
constitutivos são claramente identificados.
Quando citamos o nego-fugido vem de imediato o significado embutido na
nomeclatura. Porém, diferentemente do que se imagina, essa representação vem trazer
não a fuga permanente para os quilombos e sim a fuga para o lazer e divertimento,
momento de liberdade temporária individual, representada simbolicamente pela reunião
dos fujões.

4. A BRINCADEIRA DO NEGO-FUGIDO

A representação do nego-fugido se dá pelas ruas do distrito de Acupe


durante os domingos do mês de julho. Este mês é citado por alguns moradores como o
perídodo em que não há o que pescar e mariscar, o defeso, portanto com tempo de sobra
para as brincadeiras. Por outros é citado como mês em que se é comemorada a
Independência da Bahia, alusivo à data de 2 de Julho.
Como se trata de uma manifestação que exprime característica de uma
história que realmente aconteceu e passada através da memória coletiva, onde
acrescenta-se elementos que foram mudando durante os tempos, acreditasse que as
versões sobre o período de apresentações se dá por ambos motivos.
Se tratando de uma comunidade que na sua maioria descende dos escravos,
a preparação dos personagens nos leva a compreender um pouco da magia que cerca as
apresentações, acrescentando elementos artísticos e carnavalescos que contribuem para
o encantamento sugerido durante a encenação. Com o corpo pintado com uma mistura
de pó de carvão e óleo e mascando papel de seda vermelho, os negros que fugiram tem a
mesma preparação dos capitães-do-mato que no presente são chamado de caçadores,
transportando os moradores para outro período da história e os transformando em outras
pessoas, seus antepassados. Para o espectador, essas transformações físicas têm o
mesmo efeito.
A pintura no corpo tem o sentido de levar àquele que está
representando a se sentir uma outra pessoa, vivendo numa sociedade
escravista, transportado para esse passado que permanece na memória.
Para o espectador, que tem o primeiro contato por meio da visão, o
efeito não difere do causado àquele que assume um dos papéis na
representação. Ao defrontar-se com qualquer dos intérpretes o efeito
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sensibilizador da pintura é perceptivel entre as pessoas da comunidade


e as súplicas que fazem os escravos reforçam esse caráter. As pessoas
são tomadas por um sentimento de piedade, medo e riso. Esses
recursos faziam com que essa memória do mundo escravista,
reelaborada na perspectiva acupense de sociedade escravista, atingisse
sua função social narrativa do passado histórico e de divertimento.
(RAMOS, 1996 p. 70)

O início da apresentação se dá na praça com o som do batuque, onde três ou


quatro personágens tocam seus atabaque e agogôs, em seguida vem chegando as
“negas”, hoje representadas por crianças vestidas somente com um calção azul que vai
até o meio da perna e como citado anteriormente, com o corpo bizuntado de pó de
carvão misturado a óleo, ampliando as características dos antigos escravos, além de
mascarem pepel de seda vermelho. Claramete, neste momento, identifica-se a chegada
individual, demostrando que a objetividade de cada escravo era fugir para se divertir em
um determinado momento e no outro retornar para o trabalho obrigatório. É aqui o
aparecimento da dança, da firula, do molejo e dos elementos do candomblé,
completando a etapa, chamada pelos brincantes de batuque, que é acompanhado pelo
público, nesse momento fazendo parte da apresentação e representando o povo, que se
reunia para apreciar as “negas” formando uma roda.
Em dado momento aparece de cada beco o temido caçador, vestido com saia
feita de folhas de bananeira secas, camisa de manga cumprida branca, colete e chapéu
de couro, que lembra os dos sertanejos, espingarda de espoleta nas mãos, charuto na
boca ao mesmo tempo em que masca o papel de seda vermelho e com o que fica de fora
do corpo pintado de pó de carvão e óleo.
Figura mais marcante do nego-fugido, temido, com gestos plásticos, danças
desengonçadas, fazendo caretas, expondo suas línguas vermelhas e suas investidas
improvisadas contra os espectadores, dando um tom cômico e até amedrontador, os
caçadores se espreitam e se escondem por detrás do povo, cercam literalmente todas as
“negas”. Após algum tempo observando todo o movimento, dão um sinal com a cabeça
e começam a atirar, é um verdadeiro furdunço. Os tocadores e alguns escravos
conseguem escapar, se reunem em outro local e recomeçam o batuque. Os que não
conseguem escapar se aproximam um dos outros numa tentativa de se protegerem, mas
sem resultados.
Os caçadores prendem-os pelas mãos ou pés com uma corda, cada caçador
fica com pelo menos dois escravos. Ao se verem presos, se ajoelham aos pés das
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pessoas que estão assistindo e com a boca escorrendo aquela baba vermelha, dando um
tom de dramaticidade, começam a pedição.
Os pedidos são para que os espectadores libertem-os, pedem dinheiro e
oferecem seus serviços num lamento coletivo, demonstrando toda a sensibilização
através do jogo simbólico, já que as contribuições não são obrigatórias, mas não são
negadas por ninguém, isso se repete por todos os lugares por onde passam até que a
angariação se reflita na quantia apropriada para a compra de sua carta alforria3. Assim
que é arrecadado o dinheiro dado pelas pessoas, os caçadores os levam à presença do
Rei que está cercado pelos soldados que vestem calças azul marinho, camisas de
mangas curtas azul claro, quepes, botas e na cintura, revólveres de brinquedo.
Vale destacar a presença suntuosa do personagem que representa a figura do
Rei, vestido de branco, com um manto que cobria seu tronco de cores vibrantes em
vermelho, azul e dourado, assim como a coroa que trazia na cabeça com as mesmas
cores e símbolos do manto. Traz ainda, pendurada na cintura, uma espada de madeira e
uma bolsa de couro onde é colocado o dinheiro arrecadado pelos negos.
A representação do poder real detentor da possibilidade de alforriar,
mediante pagamento, fica evidente quando da aproximação das “negas”, que solicitam a
liberdade após os cumprimentos obrigatórios feitos de joelhos, mostrando nesse
momento a submissão perante uma autoridade.
Após o Rei guardar o arrecadado em sua bolsa, ordena a libertação dos
fugitivos e num ciclo é retomada toda a encenação, passando toda a tarde numa
circularidade de ações: fuga, batuque, chegada dos caçadores, captura, pedição, ida até o
Rei, pagamento, liberdade e volta ao batuque.

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Documento de libertação de escravos no Brasil e em outras colônias européias. Os escravos
poderiam conseguir a carta de alforria através da livre vontade dos seus senhores ou através de
quantia em dinheiro oferecida pelo escravo ao senhor. Muitas vezes este acordo era
desrespeitado pelos senhores de engenho e por isso houve casos de escravos que conseguiram
uma espécie de tutor, que os representassem na justiça contra seus senhores, para conseguirem
através de uma intervenção estatal, a liberdade que fora negada por seus proprietários.
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No último domingo de julho, a finalização se dá com o que os moradores


chamam de “captura do Rei”. Cercada de simbologia, começa quando os escravos
pagam o que da o entender foi acertado com o Rei, mas o mesmo não repassa a tão
esperada carta de alforria e com os gritos de “queremos a carta de alforria”, os negros
junto com os caçadores, que mudam de lado, prendem o Rei. Nesse momento um dos
soldados foge. Os caçadores e escravos correm atrás do soldado supondo que está com a
carta. Após a captura, o soldado entrega uma carta ao capitão-do-mato que a lê para que
todos ouçam:
Senhores e senhoras, em ordens de pena de morte do nosso rei, foi
entregue ao capitão do mato a carta de alforria em libertação dos
escravos. Como todos sabem, na época do descobrimento do Brasil, os
negros vieram para trabalharem como escravos na lavoura aqui no
Brasil, até que no dia 13 de maio, a Princesa Isabel libertou os
escravos com a Lei Áurea. Hoje nós estamos apresentando em nosso
folclore para todos um terço do símbolo da nossa escravidão. Muito
Obrigado! (RAMOS, 1996 apud CARTA DE ALFORRIA DO NEGO
FUGIDO, p.30)

Durante a confusão da prisão do Rei, surge a madrinha acenando com uma


toalha branca nas mãos, num gesto de apaziguamento, vai até o público buscar um
candidato para comprar a liberdade do Rei.
Logo após a libertação do Rei, volta-se a tocar os atabaques e todos caem na
dança, percorrendo as principais ruas até chegar ao local combinado onde, com o
dinheiro arrecadado durante todas as apresentações, é servida uma feijoada para os
participantes e convidados.
As características de brincadeira e divertimento ficam comprovadas nos
depoimentos feitos pela população, seja ela participante direta ou indireta do Nego-
fugido. A forma como relembram os momentos da encenação evidencia o prazer e o
envolvimento a apresentação causa a todos que formam a comunidade de Acupe e
àqueles que chegam de outros locais e acabam contagiados com todo o movimento que
cerca o distrito de Santo Amaro durante os dias de folia.
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5. CONCLUSÃO
Comprovadamente o Nego-fugido tornou-se parte viva da memória dos
antepassados da comunidade de Acupe. Com todas as transformações ocorridas durante
os anos, manteve-se graças aos moradores, preservando as principais características do
início do século.
Os elementos constitutivos do Nego-fugido causam furor e despertam na
consciência coletiva a necessidade da preservação da memória de fatos que ocorreram
muitos anos atrás. A identidade resgatada durante as apresentações nos domingos do
mês de Julho, época escolhida para “ocupar o tempo” ocioso até o momento pelo
defeso, reaparece forte nas caras e línguas pintadas, nas expressões corporais, nos
cantos e danças típicas da época da escravidão. Torna-se, com tudo isso, elemento
essencial para o divertimento e o lazer de toda uma comunidade, transmitida de geração
em geração através da memória oral e visual.
A experiência de assistir ou conversar com os integrantes desse folguedo
revela toda a paixão demonstrada nos olhares, nas falas e nos gestos de cada um dos
participantes, mesmo quando não estão caracterizados. Também aqueles moradores que
não participam diretamente das apresentações envolvem-se totalmente com a
rememoração e a criação desse momento lúdico único.
Vale à pena destacar as crianças que representam o Nego que foge para o
lazer, a brincadeira, a dança e o namoro, incluidas na manifestação muito tempo depois
através de releituras. Mesmo com o passar dos anos, as novas tecnologias sendo cada
vez mais acessíveis e as distâncias diminuídas pelas facilidades de transporte e
comunicação, observa-se uma grande participação infantil em todas as apresentações.
Essas participações são motivadas pelos avôs, pais, tios e irmãos que também bricaram
ou ainda brincam de Nego-fugido em todas as oportunidades, tornando-se um
importante legado e que possibilita a continuidade dessa prática.
Há de se resaltar a sustentabilidade dada pelas comissões formadas pelos
próprios participantes, capitaneada pelos mais experientes e fortalecida pelos mais
jovens. Com a formação dessas comissões pôde-se verificar uma organização que está
garantindo a existência e valorização do Nego-fugido, a ampliação do público, que hoje
ultrapassa os limites regionais, levando a alegria, simpatia, generosidade e hospitalidade
caracteríscas do Recôncavo Baiano para todos os povos.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DIAMANTINE, Luciene Nascimento. Nego Fugido de Acupe – Memória Viva da


Escravidão do Recôncavo, Exposição de Fotos, Indumentária e Vídeo. 2007. 30 f.
Memorial (Graduação em Comunicação) – Faculdade de Comunicação, Universidade
Federal da Bahia, BA.

DOCUMENTÁRIO BAHIA SINGULAR E PLURAL - NEGO FUGIDO.


Produção: Edinilson Mota, Antonio Pastori e Josias Pires. Coordenação de Paolo
Marconi. Salvador: IRDEB/TVE Bahia, c 1999. 1 DVD (25 min), widescreen, color.
Produzido pelo IRDEB/TVE Bahia.

RAMOS, Ana Maria de Aragão. Nego Fugido – Representação da Liberdade Escrava


no Recôncavo Baiano. 1996. 131 f. Dissertação (Mestrado em História Social) –
Faculdade de Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica, São Paulo.

TEIXEIRA CID - http://www.mariabethania.hpg.ig.com.br/terra.htm Acessado em


08/09/10.

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