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Capítulo 14- Figurino

Citações:
“Na maioria dos ambientes, o importante é usar algo com que se
sinta bem” (ANDERSON, 2016, p.165).
“Acredite se quiser, mas a roupa pode lhe valer uma sintonia com o
público antes mesmo de você abrir a boca” (ANDERSON, 2016,
p.165).
“A plateia, assim como a câmera, adora cores fortes e vibrantes”
(ANDERSON, 2016, p.166).
“Sua paixão e suas ideias importam mais do que sua aparência”
(ANDERSON, 2016, p. 167).
“Roupas amassadas são a maneira mais fácil de mostrar que você
não se empenhou muito” (ANDERSON, 2016, p.167).

Comentário: O capítulo 14 retrata sobre maneiras de como se vestir bem para


apresentar palestras. Assim como no restante do livro em que o autor critica a
busca por “fórmulas mágicas” para alcançar o sucesso, ele não admite tal
procura para se vestir da melhor forma, sendo necessário apenas que o
palestrante se sinta bem com o que veste e que tenha senso crítico para não
escolher roupas desleixadas e inapropriadas, tais como peças sem passar.
Portanto, as sugestões de Anderson são coerentes, porque, caso os
palestrantes utilizassem as mesmas roupas, perderiam o estilo autêntico
importante em plateia.

Capítulo 15- Preparo mental


Citações:
“Quando a mente começa a divagar ou perde o foco, alguns tipos de
meditação nos orientam a nos concentrarmos na respiração ou em nosso
mantra” (LEWINSKY, 2015, p.168).
“A pior parte do nervosismo é quando a adrenalina suga toda a água da sua
boca e você começa a sentir dificuldade para falar” (ANDERSON, 2016,
p.170).
“Coma algo leve mais ou menos uma hora antes de subir ao palco e/ou
tenha à mão uma barrinha de proteína” (ANDERSON, 2016, p.170).
“O público recebe bem oradores nervosos, sobretudo quem reconhece a
situação. Se você disser algo errado ou gaguejar de leve nas primeiras
palavras, diga algo legal como:’Epa, desculpem. Estou um pouquinho
nervoso’” (ANDERSON, 2016, p.170-1)
“O nervosismo não é uma maldição. Ele pode ser transformado e com isso
gerar um ótimo resultado” (ANDERSON, 2016, p.172).
Comentário: Nesse capítulo, o autor reconhece que o nervosismo é comum
para todos os palestrantes, principalmente se estiver começando agora. No
entanto, demonstra formas de utilizar tal sentimento como vantagem para
entrar em sintonia com a plateia e adquirir mais confiança durante a
apresentação, como demonstrar fragilidade, usar o medo como motivação,
deixar o corpo ajudar, evitar o estômago vazio, procurar ‘amigos’ na plateia, ter
um plano B e concentrar-se no que está dizendo. Portanto, é razoável utilizar
desses artifícios desde que o sentimento de ansiedade realmente seja uma
tônica, pois se não for, a plateia se sentirá manipulada.

Capítulo 16- O cenário


Citações:
“Aprendi com Daniel Kahneman e outros que fazer alguém falar num cenário
que o faça se sentir seguro e lhe permita encontrar as palavras com mais
naturalidade é mais importante que maximizar a vulnerabilidade” (ANDERSON,
2016, p.174).
“O que não se deve fazer, claro, é usar o PowerPoint como uma cópia
completa da palestra e mostrar uma série de slides crivados de texto”
(ANDERSON, 2016 p.175).
“Nossa recomendação veemente para monitores de referência é: use-os
apenas para mostrar slides, os mesmos que a plateia está vendo”
(ANDERSON, 2016, p.178).”
“Se usar um teleprompter, você correrá o risco de comunicar à sua plateia:
‘Estou fingindo olhar para vocês, mas na verdade estou lendo’” (ANDERSON,
2016, p.178).
“O público atual prefere que os oradores façam o melhor possível de memória,
com anotações, com ideias espontâneas, e rejeita um trabalho ‘perfeito’, que
misture leitura com falso contato visual” (ANDERSON, 2016, p.178).”

Comentário: O capítulo 16 retrata com clareza que é importante ter consigo


uma cópia de segurança para consultar ou usar os slides para situar-se na
sequência da apresentação. No entanto, é preciso que se utilize esses artifícios
somente em caso de urgência, pois a plateia valoriza a vulnerabilidade do
indivíduo e sua naturalidade. Diante disso, são razoáveis as sugestões do
autor, visto que, caso o palestrante buscasse reproduzir exatamente o que está
escrito, a expressividade e os sentimentos dele sobre o assunto poderiam ficar
comprometidos.

Capítulo 17- Voz e presença


Citações:
“Para mim, o segredo é simplesmente injetar variedade no modo de falar,
baseada no conteúdo que você pretende transmitir” (ANDERSON, 2016,
p.183).
“Tente se lembrar de todas as emoções ligadas a cada passagem da palestra”
(ANDERSON, 2016, p.183).
“Acima de tudo, o ideal é falar coloquialmente, enxertando curiosidade e
entusiasmo onde for cabível” (ANDERSON, 2016, p.184).
“Quando for apresentar ideias essenciais ou explicar algo complexo, vá
devagar e não tenha medo de fazer pausas” (ANDERSON, 2016, p.184).
“Se você falar no seu ritmo coloquial normal, tudo bem, o ouvinte não vai se
importar, mas caso vá muito mais devagar do que isso estará cortejando a
impaciência do público” (ANDERSON, 2016, p.184).

Comentário: Aqui, novamente Anderson evidencia a importância de guiar a


palestra à maneira do palestrante, utilizando a voz autêntica do palestrante. No
entanto, ele oferece algumas sugestões que fazem sentido, tais como
apresentar expressividade e sentimentalismo à apresentação. Certamente as
sugestões ditas são importantes, porque o objetivo de uma palestra é
justamente envolver a plateia com a paixão do locutor.

Capítulo 18- Novos formatos


Citações:
“Se você tiver algo de grande efeito que possa usar com legitimidade, pode ser
um jeito magnífico de garantir que sua palestra se torne inesquecível”
(ANDERSON, 2016, p.190).
“A videopoesia é um gênero capaz de animar uma palestra” (ANDERSON,
2016, p.194).
“Há um enorme potencial de experimentação com videopoesia ao vivo, seja
como parte de uma palestra ou como toda uma performance” (ANDERSON,
2016, p.194).
“E, em muitas situações, a utilização de música pode parecer manipulação
emocional” (ANDERSON, 2016, p.195).
“Por um motivo ou outro, a plateia parece ter mais dificuldade para entrar em
sintonia com mais de um orador no palco” (ANDERSON, 2016, p.196).

Comentário: No capítulo 18, Chris Anderson cita como os novos formatos


podem contribuir para diferenciar as palestras comuns das palestras
excelentes. Dentre esses novos formatos, é possível citar o Método Lessig, o
qual consiste em mostrar uma fotografia, uma ilustração ou um jogo de
palavras visual a toda frase dita pelo palestrante. Certamente esse método
agrega bastante para a palestra, visto que dinamiza a apresentação e mantém
a atenção da plateia durante quase toda a exposição.

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