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PROPOSTA DE

REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita
formal da língua portuguesa sobre o tema “A importância da medicina de família para a
saúde no Brasil contemporâneo”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I

Capacitado para atender a pacientes desde o nascimento, os médicos de família, em um sistema estruturado, podem
lidar com até 90% dos problemas de saúde. A ideia central dessa especialidade é conhecer e acompanhar o paciente
por toda a vida, o que lembra a figura do médico de confiança.
O médico que faz residência em medicina de família pode acompanhar, por exemplo, crianças, fazer prevenções
ginecológicas, urológicas e, caso veja necessidade, encaminhar o paciente para um especialista. Em alguns países,
esse profissional é chamado de clínico geral, médico generalista. Segundo especialistas, no Brasil esses termos
viraram sinônimo de médico que não fez residência.
A ideia do Sistema Único de Saúde é baseada no médico de família, porém, de acordo com Thiago Trindade,
presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), a falta de profissionais
especializados na área de medicina de família, ligada à falta de estrutura, acaba tornando a unidade básica de saúde
um lugar de encaminhamento de pacientes para especialistas. Muitos países europeus e o Canadá usam um sistema
baseado na medicina de família. Nesses lugares, cerca de 95% das pessoas têm seu médico generalista de confiança.

(Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-12/medico-de-familia-e-o-profissional-que-pode-lidar-com-ate-


90-dos-problemas - Acesso em: 18 mar. 2022).

TEXTO II
Uma UBS tem suas Equipes de Saúde da Família, que trabalham em uma localidade específica, contando com uma
população que permanece mais ou menos a mesma, o que permite que os profissionais conheçam bem seus
pacientes e sua área de atuação. Essas unidades podem atuar com uma ou mais equipes de profissionais,
dependendo do número de famílias a ela vinculadas.
A recomendação do Ministério da Saúde é que uma equipe seja responsável por uma área onde residam de 600 a
1.000 famílias, com o limite máximo de 2.000 a 3500 habitantes. Mas esse critério pode ser flexibilizado em razão da
diversidade das regiões, levando em conta fatores como densidade populacional e acesso aos serviços, além de
outros fatores que variam de lugar a lugar.

(Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/53096-medico-de-familia-aquele-que-cuida-de-todas-as-


fases-da-vida - Acesso em 18 mar. 2020. Adaptado).

TEXTO III
A saúde da família está no primeiro nível de atenção no Sistema Único de Saúde (SUS) e é
considerada uma estratégia primordial para a organização e o fortalecimento da atenção básica. A
partir do acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada, são
desenvolvidas ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais
frequentes.
As equipes de saúde da família estabelecem vínculo com a população, possibilitando o compromisso e a co-
responsabilidade dos profissionais com os usuários e a comunidade, com o desafio de ampliar as fronteiras de
atuação e resolubilidade da atenção. Além disso, tem como estratégia de trabalho: conhecer a realidade das famílias
pelas quais é responsável, por meio de cadastramento e diagnóstico de suas características sociais, demográficas e
epidemiológicas; identificar os principais problemas de saúde e situações de risco às quais a população que ela
atende está exposta; e prestar assistência integral, organizando o fluxo de encaminhamento para os demais níveis de
atendimento, quando se fizer necessário.

(Disponível em: https://pensesus.fiocruz.br/saude-da-familia - Acesso em: 18 mar. 2022).

TEXTO IV
Médicos de família atuam no sistema público e privado. O Programa Saúde da Família, no setor público, é
responsável por muitos atendimentos diários, mesmo enfrentando problemas de estrutura. Para se inscrever, é
necessário procurar uma Unidade de Saúde da Família na região onde o paciente mora.
No setor privado, os planos de saúde vêm investindo cada vez mais nessa especialidade. Operadoras convidam seus
clientes a se inscreverem em uma unidade de coordenação de cuidado e, a partir daí, são acompanhados sempre
pela mesma equipe médica. O paciente recebe a garantia de atendimento no mesmo dia ou até no dia seguinte,
quando precisar. Se algum problema surgir durante a noite ou finais de semana, um telefone celular com
atendimento 24 horas é disponibilizado pela operadora, assim, o paciente conversa com um agente que acessa seu
prontuário e realiza as orientações e encaminhamentos. Diversas operadoras de plano de saúde já relatam os ótimos
resultados desse modelo.
Políticas que incentivem a prática de assistência ambulatorial com médico de família fazem parte de um caminho na
busca de um sistema de saúde sustentável. O modelo, que dá muito certo em países do exterior, já vem sendo
implementado há anos no sistema público brasileiro e começa agora a ser replicado na saúde suplementar gerando
diversos benefícios e trazendo bem-estar para os pacientes.

(Disponível em: https://saudedasaude.anahp.com.br/saiba-qual-a-importancia-em-se-ter-um-medico-da-familia/ - Acesso em: 18


mar. 2022).

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