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MANUAL DA QUALIDADE

Versão resumida para Internet

Cópia não-controlada

Entregue para: Disponibilização no Site www.cnpma.embrapa.br

Revisão nº 05, em vigor desde 23/04/2007

Este Manual da Qualidade é propriedade da Embrapa Meio Ambiente e sua


reprodução e ou distribuição é da exclusiva responsabilidade do seu
Representante da Direção para o Sistema de Gestão da Qualidade, quando
identificado como Cópia Controlada.

Embrapa Meio Ambiente


Rodovia SP 340, Km 127,5
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CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA


MANUAL DA QUALIDADE

Sumário do manual

Capítulo 1 Introdução C1-05


1.1 Prefácio C1-05 – 1
Laboratórios e áreas diretamente envolvidas na realização do produto,
1.2 C1-05 – 3
linhas de pesquisa e serviços
1.3 Clientes e seus requisitos C1-05 – 6

Capítulo 2 Marcos de Referência C2-05


2.1 Responsabilidade da Chefia C2-05 – 8
2.2 Política da Qualidade C2-05 – 9
2.3 Norma de referência e escopo da certificação C2-05 – 9

Capítulo 3 Organização do Manual C3-05


3.1 Objetivo C3-05 – 10
3.2 Organograma Funcional C3-05 – 11
3.2.1 Organograma da Qualidade C3-05 – 13
3.2.2 Nomenclatura de Cargos / Funções na estrutura do Sistema da C3-05 – 14
Qualidade

Capítulo 4 Sistema de Gestão da Qualidade C4-05


4.1 Processos e Documentação C4-05 – 15
4.2 Plano da Qualidade – Principais processos e suas interrelações C4-05 – 16

Capítulo 5 Controle do Manual da Qualidade C5-05


5.1 Elaboração C5-05 – 21
5.2 Aprovação C5-05 – 21
5.3 Alterações na documentação da qualidade C5-05 – 21
5.4 Distribuição C5-05 – 21
5.5 Registro de Alterações C5-05 – 22

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MANUAL DA QUALIDADE

Capítulo 1 - Introdução
1.1 Prefácio

A Embrapa Meio Ambiente é uma Unidade descentralizada da Empresa Brasileira de


Pesquisa Agropecuária (Embrapa), uma empresa pública de direito privado, vinculada ao
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. No âmbito da Embrapa é classificada
como Centro de Pesquisa de Tema Básico, sendo subordinada diretamente ao Diretor-
Presidente, e com mandato nacional para realizar pesquisas em temas ambientais da
agricultura.

MISSÃO

Tem por missão institucional “Viabilizar soluções para o desenvolvimento


sustentável do espaço rural mediante geração, adaptação e transferência de tecnologias e
conhecimentos em manejo e gestão ambiental e contribuir para a formulação de políticas
agroambientais”.

VISÃO

Sua Visão é “Ser um centro de pesquisa de referência nacional e internacional em


questões relacionadas à gestão ambiental do espaço rural, reconhecido pela:

• Abordagem sistêmica e integradora das questões ambientais e qualidade dos


produtos agropecuários;

• Geração de soluções adequadas de gestão ambiental ao setor produtivo e à


sociedade, respeitando a cultura local e potencialidades do ambiente;

• Compromisso com as políticas públicas que levam à inclusão social.

VALORES

Aos valores da cultura institucional da Embrapa, detalhados no IV PDE, como


aprendizagem organizacional, ética e transparência, perspectiva global e interdisciplinaridade,
pluralidade e respeito à diversidade intelectual, responsabilidade social, rigor científico e
valorização do conhecimento e autodesenvolvimento, a Embrapa Meio Ambiente acrescenta
os valores pertinentes à sua missão:

• Conservação de recursos naturais - a produção agropecuária deve ser obtida com o


uso racional de recursos naturais e com a conservação da biodiversidade.

• Qualidade ambiental - as atividades no espaço rural devem ser planejadas e


executadas de forma a garantir a qualidade e promover a recuperação ambiental.

• Sustentabilidade - a exploração e o uso do espaço rural pelas atividades agrícolas


devem ser feitas respeitando as potencialidades ecológicas, a viabilidade econômica, a
inclusão e eqüidade social.

FOCO DE ATUAÇÃO

CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA C1–05 - 1


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O foco de atuação da Embrapa Meio Ambiente é a Pesquisa, Desenvolvimento,


Transferência de Tecnologia e de Conhecimentos em gestão ambiental para a
sustentabilidade do espaço rural brasileiro. Visa-se contribuir para que todos os segmentos
sociais vinculados aos setores agropecuário, agroindustrial e florestal tenham acesso às
tecnologias e aos conhecimentos gerados pela Unidade, promovendo simultaneamente a
conservação dos recursos naturais, a geração de renda e a justiça social.

A Embrapa Meio Ambiente atuará em parcerias na geração e transferência de


tecnologias que atendam às diversificadas demandas dos públicos para os quais trabalha,
possibilitando garantir avanços em novas fronteiras do conhecimento e oferecer produtos e
serviços de qualidade, preservando e valorizando a biodiversidade e os recursos naturais.

• Mercado – A Embrapa Meio Ambiente atuará no mercado de conhecimento e de


tecnologia em gestão ambiental, promovendo a sustentabilidade e a cooperação
científico-tecnológica no espaço rural brasileiro, de maneira a contribuir para a inclusão
social, ao bem-estar da sociedade e à competitividade do agronegócio brasileiro.

• Produtos – A Embrapa Meio Ambiente desenvolverá conhecimentos e tecnologias para


a gestão ambiental capazes de viabilizar soluções para o desenvolvimento do espaço
rural brasileiro e a sua sustentabilidade.

• Público-alvo – A Embrapa Meio Ambiente considera como seu público-alvo o indivíduo,


grupo ou entidade, pública ou privada, cujas atividades dependam dos produtos e
serviços de natureza econômica, social ou ambiental oferecidos pela Unidade.

• Parceiros – A Embrapa Meio Ambiente considera como parceiro o indivíduo ou


instituição, pública ou privada, que assumir e mantiver, de forma temporária ou
permanente, uma relação de cooperação com a Unidade, compartilhando decisões,
iniciativas, riscos, custos e benefícios, para Pesquisa & Desenvolvimento e
Transferência de Tecnologia.

A abordagem comumente utilizada é a de gestão ambiental, ou seja de


desenvolvimento de instrumentos que visam a prevenção e/ou a minimização dos impactos
negativos da agricultura sobre ela mesma e ao seu entorno, sobre outros setores e também
de outros setores sobre a agricultura. E nesse sentido atua de forma pró-ativa, em sintonia
com as demandas do setor governamental, órgãos de gestão ambiental e de
desenvolvimento, como também do setor produtivo e órgãos não-governamentais. É uma
instituição que atua privilegiando a construção de redes nacionais e regionais de pesquisa, o
que tem como pré-requisito parcerias com outros Centros da Embrapa e com organismos
nacionais/regionais de pesquisa e desenvolvimento na interface agricultura x meio ambiente.

CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA C1–05 - 2


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1.2 Laboratórios e áreas diretamente envolvidas na realização do produto,


linhas de pesquisa e serviços

Por meio de seus Laboratórios e dos pesquisadores a eles vinculados, do Setor de


Estudos Agroambientais e dos processos de Comunicação e Negócios, a Embrapa Meio
Ambiente atua nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, transferência de tecnologia e
prestação de serviços alinhados à sua missão institucional.

Complexo Laboratorial

• LEB – Laboratório de Ecotoxicologia e Biossegurança

Tem como missão estudar os efeitos dos fatores causadores de estresse ambiental
relacionados às atividades agrícolas, analisar a expressão de proteínas/toxinas e a
biossegurança de organismos geneticamente modificados.

• LEN – Laboratório de Entomologia

Tem como missão conduzir e manter criações de insetos-pragas, de inimigos naturais de


insetos e de culturas de fungos entomopatogênicos para uso em bioensaios. Conduzir
bioensaios com entomopatógenos e com insetos predadores e parasitóides.

• LMA – Laboratório de Microbiologia Ambiental

Tem como missão estudar as interações ecológicas microrganismos-plantas-ambiente.

• LPB - Laboratório de Desenvolvimento de Produtos Biológicos

Tem como missão desenvolver produtos biológicos de interesse agropecuário e prover as


bases tecnológicas para a produção, formulação, validação e transferência ao setor
produtivo agroindustrial.

• LQC – Laboratório de Quarentena "Costa Lima"

Tem como missão fomentar o controle biológico de pragas de importância agropecuária, pela
prospecção, introdução, quarentena e liberação de inimigos naturais ou antagonistas
exóticos, ou pela seleção de inimigos naturais ou antagonistas nativos.

• LDA – Laboratório de Dinâmica de Agroquímicos

Tem como missão estudar o comportamento de agroquímicos em função dos processos de


retenção, transformação e transporte no meio ambiente.

• LEQ – Laboratório de Ecologia Química

Tem como missão analisar substâncias químicas envolvidas nas interações ecológicas de
interesse agrícola. Apoiar estudos e análises para quantificação, mitigação e avaliação de
vulnerabilidade ambiental das emissões de gases de efeito estufa.

CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA C1–05 - 3


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• LPN – Laboratório de Produtos Naturais

Tem como missão analisar metabólitos secundários de plantas e microorganismos,


contribuindo para o uso de substâncias bioativas no controle de pragas da agricultura e
pecuária. Contribuir para o conhecimento da diversidade química de organismos.

• LRP – Laboratório de Resíduos de Pesticidas

Tem como missão validar métodos e efetuar análises de resíduos de pesticidas em produtos
agrícolas, solo e água.

• LTA – Laboratório de Tecnologia de Aplicação

Tem como missão desenvolver projetos de máquinas utilizadas na pulverização de culturas,


de métodos e ferramentas para a calibração dos equipamentos e avaliação de eficiência da
aplicação.

• LEA – Laboratório de Ecossistemas Aquáticos

Tem como misssão desenvolver sistemas de avaliação da qualidade da água, por indicadores
físicos, químicos e biológicos, que permitam interpretar a estrutura e dinâmica dos
ecossistemas aquáticos.

• LGA – Laboratório de Gestão Ambiental

Tem como missão analisar e mapear indicadores de sustentabilidade para apoiar a gestão
ambiental de territórios e unidades produtivas rurais.

• LGT – Laboratório de Geotecnologias e Métodos Quantitativos

Tem como missão desenvolver e aplicar técnicas de Sensoriamento Remoto, Sistemas de


Informações Geográficas e Métodos Quantitativos em estudos ambientais e agrícolas.

• LQS – Laboratório de Qualidade do Solo

Tem como missão realizar análises relacionadas aos atributos físicos, micro-morfológicos e
mineralógicos que caracterizam a qualidade do solo.

• LSA – Laboratório de Química do Solo e Água

Tem como missão realizar análises de processos relacionados a atributos químicos que
caracterizam a qualidade do solo e da água.

• SCE – Setor de Campos Experimentais

Tem como missão apoiar a experimentação em campo e casas de vegetação, realizando o


planejamento, instalação, condução, avaliação, amostragem e processamento de materiais e
informações.

• ACE – Área de Comunicação Empresarial

CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA C1–05 - 4


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Tem como atribuições gerir a programação, execução, acompanhamento e controle das


atividades necessárias à implantação da Política de Comunicação Empresarial da Embrapa e
das estratégias de comunicação da Unidade, de modo a viabilizar a comunicação com seus
públicos de interesse e a sociedade em geral.

• ANT – Área de Negócios para Transferência de Tecnologia

Tem como atribuições gerir a programação, execução, acompanhamento e controle das


atividades necessárias à implantação da Política de Negócios para Transferência de
Tecnologia da Embrapa, de modo a viabilizar a transferência de tecnologias para o setor
produtivo.

• SEA – Setor de Estudos Agroambientais

Tem como missão combinar conhecimentos das ciências naturais e das ciências sociais com
o objetivo de reunir perspectivas socioambientais voltadas para o desenvolvimento rural
sustentável.

CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA C1–05 - 5


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1.3 Clientes e seus requisitos

A Embrapa Meio Ambiente identifica e classifica seus clientes considerando sua


missão institucional, seu planejamento em P&D de curto e longo prazos, e suas ações de
responsabilidade social. Esta estratégia de ação permite induzir e atender, com eficácia e
eficiência, as necessidades de P&D da Unidade, adequando as estratégias de atuação
segundo as diferentes categorias de clientes, cada qual com suas demandas e
particularidades. Classifica-se, portanto, os clientes da Unidade nas seguintes categorias:

1. Poder Público

Na esfera Federal são enfocados os assuntos estratégicos e prioritários, para


subsidiar a formulação de políticas públicas ou na tomada de decisões, na interface
agricultura e meio ambiente, de interesse nacional e internacional pelos órgãos competentes.
Estão nesse grupo: Ministérios do Governo Federal, seus órgãos e secretarias, agências de
fomento à pesquisa no âmbito federal (FINEP, CNPq), empresas públicas federais,
universidades federais, unidades centrais e descentralizadas da Embrapa, e os comitês
gestores dos Macroprogramas que financiam os projetos do Sistema Embrapa de Gestão.

No Âmbito dos Estados e Municípios, a Unidade atua em parceria por meio da


complementação de recursos humanos e físicos, além de promover a articulação junto a
outras Instituições do Governo Federal. Estão nesse grupo: Governos e Secretarias de
Governos Estaduais, Prefeituras, órgãos e empresas públicas estaduais e municipais,
agências de fomento à pesquisa estaduais (FAPESP), instituições de pesquisa estaduais,
universidades públicas estaduais.

2. Sociedade Civil

A Embrapa Meio Ambiente mantém contatos diretos junto a algumas ONGs –


organizações não governamentais, cooperativas, agricultores da região, corpo docente e
discente do ensino público e privado nos níveis fundamental, médio e universitário, imprensa
em geral, além dos cidadãos comuns interessados nas atividades permeadas pela missão
institucional da Unidade. Estão nesse grupo: alunos e professores em geral, profissionais
liberais, jornalistas (podendo ser vinculados também a uma empresa privada), agricultores,
cooperativas, ONG’s, cidadão comum.

3. Empresas e Organizações Privadas

O envolvimento junto a este público ocorre em função de fatores ambientais e


econômicos, os quais promovem a participação e custeio de Projetos de P&D de interesse
mútuo ou ainda, pela demanda e pagamento de análises, consultorias e outros serviços
especializados executados pela Embrapa Meio Ambiente. Estão nesse grupo: empresas
privadas de agroquímicos, de equipamentos agrícolas, de produtos biológicos para a
agricultura, universidades privadas, etc.

Requisitos explícitos e implícitos

Os clientes categorizados acima, explicitam seus requisitos conforme a


peculiaridade de seu relacionamento com a Embrapa Meio Ambiente. Assim, os clientes do
Poder Público encaminham suas demandas e requisitos via instrumentos deliberativos legais
(legislação vigente, medidas provisórias, portarias, decretos) dos Governos Federal, Estadual
e Municipal. No caso das agências de fomento federais e estaduais, e dos Macroprogramas
de projetos da Embrapa, os requisitos estão em editais públicos ou não de concorrência por

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MANUAL DA QUALIDADE

recursos para financiamento de projetos de P&D e de transferência de tecnologias, eventos


técnico-científicos, consultorias, treinamento e capacitação e para investimentos em infra-
estrutura. Há ainda, os requisitos que são estabelecidos por meio de propostas institucionais
de parcerias na formulação de políticas-públicas, de realização de projetos de P&D e de
prestação de serviços. Finalmente, nesse grupo, requisitos institucionais são encaminhados
via estrutura hierárquica formal da Embrapa, por meio de deliberações e resoluções
normativas, portarias, ordens de serviço ou por correspondências enviadas às Chefias.

Os clientes categorizados como Sociedade Civil e como Organizações e Empresas


Privadas, declaram voluntariamente seus requisitos ou, quando estes não estão
suficientemente claros, são estimulados a fazê-lo pelo responsável por seu atendimento na
Unidade. Esses requisitos, na maior parte das vezes são relacionados à prestação de
informações técnicas ou institucionais sobre a Embrapa, inclusive pela imprensa, solicitações
de auxílio em pesquisas, teses e trabalhos universitários, solicitação e compra de
publicações, solicitação de prestação de serviços como análises laboratoriais, cooperação
técnica, consultoria, assessoria, realização de projetos de P&D e de eventos técnico-
científicos. Pedidos de estágios, inscrições em eventos técnico-cientificos, pedidos de visitas
também são muito freqüentes nesse grupo. Para que esse atendimento se dê de maneira
adequada, os requisitos de ambas as partes são estabelecidos em contratos formais de
prestação de serviços ou de cooperação técnica institucional, ou em programas
institucionais já estabelecidos como o programa Embrapa & Escola, o programa de estágios,
e a venda de publicações. Quando o relacionamento for mais informal, os requisitos
considerados são os que são declarados no momento do atendimento e aqueles implícitos.

Os requisitos implícitos são aqueles vinculados à missão, à política da qualidade e


aos valores institucionais da Embrapa Meio Ambiente, e se prestam a todas as categorias de
clientes, bem como a todas as partes interessadas, que são: aprendizagem organizacional,
ética e transparência, perspectiva global e interdisciplinaridade, pluralidade e respeito à
diversidade intelectual, responsabilidade social, rigor científico e valorização do
conhecimento e autodesenvolvimento, qualidade, conservação de recursos naturais,
qualidade ambiental e sustentabilidade.

CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA C1–05 - 7


MANUAL DA QUALIDADE

Capítulo 2 – Marcos de Referência


2.1 Responsabilidade da Chefia

Para atuar conforme a Política da Qualidade e atingir os objetivos e as metas da


Embrapa Meio Ambiente, busca-se continuamente trabalhar em equipe com nossos
parceiros.

Esses objetivos só serão cumpridos se mantivermos nossos colaboradores treinados


e motivados, estimulando o espírito de trabalho em equipe. Isso exige um comprometimento
que ultrapassa as fronteiras dos setores técnicos e administrativos da Unidade. Por isso,
procura-se gerar condições técnicas, administrativas, comportamentais e disciplinares para
assegurar o cumprimento integral da política estabelecida neste Manual.

Cada colaborador é responsável pela qualidade do seu trabalho, com a obrigação de


encerrar qualquer atividade somente depois que a qualidade planejada tenha sido alcançada.
Caso contrário, deve providenciar medidas imediatas para a melhoria dos resultados.

A conscientização para a Qualidade de todos os colaboradores está em evitar erros


e não em corrigi-los. As exigências quanto à conscientização para a Qualidade em todos os
níveis é, portanto, uma contínua responsabilidade da Chefia da Unidade.

O Sistema de Gestão da Qualidade da Embrapa Meio Ambiente é avaliado


periodicamente e adequado às exigências e aos novos conhecimentos advindos do processo
de melhoria contínua.

Os dirigentes da Unidade adotam e publicam a Política da Qualidade e, contando


com o empenho de seus parceiros, se comprometem em viabilizar o sistema descrito neste
Manual.

Claudio Aparecido Spadotto Alfredo José Barreto Luiz


Chefe Geral Chefe Adjunto de Pesquisa e
APROVAÇÃO Desenvolvimento

Anderson Soares Pereira Marília Ieda da Silveira Folegatti


Chefe Adjunto de Administração Chefe Adjunta de Comunicação e
Negócios

Mara Denise Lück Mendes


Representante da Direção
ELABORAÇÃO

CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA C2–05 - 8


MANUAL DA QUALIDADE

2.2 Política da Qualidade

Visando assegurar que as atividades da Embrapa Meio Ambiente sejam conduzidas


em conformidade com o Sistema de Gestão da Qualidade, deve-se buscar:

• Promover a melhoria contínua dos processos internos;

• Elevar o nível de satisfação de nossos clientes externos, internos, colaboradores e


parceiros;

• Desenvolver de forma ética e responsável o conhecimento científico e tecnológico em


favor da sociedade;

• Capacitar continuamente os recursos humanos visando desenvolver competências


individuais e valorizar o trabalho em equipe;

• Utilizar o Sistema da Qualidade como importante meio auxiliar para o cumprimento da


missão institucional da Embrapa Meio Ambiente.

Por estarmos de pleno acordo com a política adotada, assumimos o compromisso


de gerar condições administrativas e técnicas para implementá-la e mantê-la em todos os
níveis da Embrapa Meio Ambiente.

Em vigor desde abril de 2003.

_____________________________________
Claudio Aparecido Spadotto
Chefe Geral da Embrapa Meio Ambiente

2.3 Norma de referência e escopo da certificação


O Sistema de Gestão da Qualidade Embrapa Meio Ambiente está baseado na norma:

NBR ISO 9001: 2000


com o seguinte escopo:

“Pesquisa e assistência tecnológica aos setores ligados ao meio ambiente e agricultura”

CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA C2–05 - 9


MANUAL DA QUALIDADE

Capítulo 3 - Organização do Manual


3.1 Objetivo

O Manual da Qualidade descreve o Sistema de Gestão da Qualidade implementado


e documentado pela Embrapa Meio Ambiente.

O Sistema de Gestão da Qualidade adotado preenche os requisitos da norma ISO


9001 de dezembro de 2000.

Com este Manual da Qualidade oferecemos aos nossos clientes e parceiros uma
visão geral da nossa organização e, desta forma, buscamos fortalecer cada vez mais a
confiabilidade entre as partes.

A Embrapa Meio Ambiente mantém uma versão desse Manual em seu site na
internet para divulgar seu SGQ. Essa versão é disponibilizada em pdf, com a especificação
em todas as suas páginas de que é considerada uma versão de divulgação e é cópia não-
controlada.

Não são permitidas alterações neste Manual sem aprovação prévia do


Representante da Direção. Alterações neste documento estão registradas no capítulo 9
deste manual. A cada nova versão desse Manual a versão para internet também é
atualizada.

CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA C3–05 - 10


MANUAL DA QUALIDADE

3.2 Organograma funcional


Observação: O organograma abaixo representa na prática a estrutura da Unidade após a implantação do SGQ. Os retângulos com bordas contínuas
fazem parte do organograma apresentado no Regimento Interno. Os retângulos com bordas tracejadas representam situações não mostradas no
organograma contido no Regimento interno.
Figura 1.
CONSELHO DE GOVERNANÇA
ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA EXECUTIVA
EMBRAPA

CAE ALTA DIREÇÃO


CGE
GPA SGQ

CAA CCN CPD

CTI CLP
CLPI
CIBio

SETORES DA QUALIDADE
PPM

LMA
PGP

ACE

LGA

LQC
SCE

LDA

SEA
LEQ

LQS
PFO

ANT

LEA
LEB
LEN

LPB
LPN

LRP
LSA
LGT
PLS

LTA
PMI

PGI
SIT

CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA C4–05 - 11


MANUAL DA QUALIDADE

LEGENDA

ACE – Área de Comunicação Empresarial LMA – Laboratório de Microbiologia


Ambiental
ANT – Área de Negócios para LPB – Laboratório de Desenvolvimento de
Transferência de Tecnologia Produtos Biológicos
CAA – Chefia Adjunta de Administração LPN – Laboratório de Química de Produtos
Naturais
CAE – Comitê Assessor Externo LQC – Laboratório de Quarentena “Costa
Lima”
CCN – Chefia Adjunta de Comunicação e LQS – Laboratório de Qualidade do Solo
Negócios
CGE – Chefia Geral LRP – Laboratório de Resíduos de Pesticidas

CIBio – Comitê Interno de Biossegurança LSA – Laboratório de Química de Solo e Água

CLP – Comitê Local de Publicações LTA – Laboratório de Tecnologia de


Aplicação
CLPI – Comitê Local de Propriedade PFO – Processo de Finanças e Orçamento
Intelectual
CPD – Chefia Adjunta de Pesquisa e PGI – Processo de Gestão da Informação
Desenvolvimento
CTI – Comitê Técnico Interno PGP – Processo de Gestão de Pessoas

GPA – Comitê de Gestão Participativa PLS – Processo de Logística e Serviços

LDA – Laboratório de Dinâmica de PMI – Processo de Manutenção e Infra-


Agroquímicos estrutura
LEA – Laboratório de Ecossistemas PPM – Processo de Patrimônio e Material
Aquáticos
LEB – Laboratório de Ecotoxicologia e SCE – Setor de Campos Experimentais
Biossegurança
LEN – Laboratório de Entomologia SEA – Setor de Estudos Agroambientais

LEQ – Laboratório de Ecologia Química SGQ – Sistema de Gestão da Qualidade

LGA – Laboratório de Gestão Ambiental SIT – Secretaria de Informação Técnica

LGT – Laboratório de Geotecnologias e


Métodos Quantitativos

CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA


C4-05 - 12
MANUAL DA QUALIDADE

3.2.1 Organograma da Qualidade

Figura 2.

Observação: Este organograma refere-se ao SGQ da Embrapa Meio Ambiente e à hierarquia


aqui estabelecida é exercida no âmbito do Sistema, motivo pelo qual os retângulos estão
circundados por linhas tracejadas.

CHEFIA GERAL

Comitê Gestor
da Qualidade

Representante da Direção - RD

Auditores
Internos Comitê Gestor
Calibração

Representantes Setoriais da Qualidade (RQ)

• Identificação dos requisitos dos • Responsabilidade da Direção


clientes • Gestão de recursos
• Análise crítica dos requisitos dos • Gestão do Sistema da Qualidade
clientes • Auditorias internas
• Comunicação com os clientes • Controle de documentos
• Controle de registros • Controle de registros
• Controle de documentos e dados • Medição, análise e melhoria
• Planejamento e realização do • Ação corretiva e ação preventiva
produto • Pesquisa de satisfação
• Controle de projetos • Gestão de reclamações
• Controle de equipamentos de
medição e ensaios
• Controle de produtos não-
conformes
• Gestão de recursos
• Treinamento
• Aquisição
• Pesquisa de satisfação
• Tratamento a sugestões e
reclamações de clientes
• Medição, análise e melhoria

CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA


C4-05 - 13
MANUAL DA QUALIDADE

3.2.2 Nomenclatura de cargos / funções na estrutura do SGQ


ORGANOGRAMA CARGO ou FUNÇÃO SIGLA

Chefia Geral Chefe Geral CGE

Chefias Adjuntas Chefes Adjuntos CAdj

Representante da Direção RD
Sistema de Gestão da
Representantes dos Setores da Qualidade RQ
Qualidade
Setores da Qualidade SQ

Chefe Adjunto de Administração CAA

Supervisor de Processo Administrativo (PFO, PGP,


Administração SupAdm
PLS, PMI, PPM, SIT)
An
Analista

Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento CPD


Pesquisa e
Representante do Setor de Estudos Agroambientais RQ - SEA
Desenvolvimento
Pesquisadores PqC

Chefe Adjunto de Comunicação e Negócios CCN


Comunicação e
Supervisor (ACE, ANT, PGI) SupCcn
Negócios
Analista An

Responsável Técnico RT

Responsável de Apoio RA
Laboratórios
Pesquisadores PqC

Analistas An

Comitê Gestor da Composto pelas Chefias, RD, representantes da


CGQ
Qualidade Pesquisa, Apoio Técnico e Apoio Administrativo

Comitê Gestor de Composto por representantes do Apoio Técnico


CGC
Calibração dos Laboratórios, RD e representante do PMI

Auditores Líderes AL
Auditores Internos
Auditores Adjuntos AA

CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA


C4-05 - 14
MANUAL DA QUALIDADE

Capítulo 4 - Sistema de Gestão da Qualidade


4.1 Processos e Documentação

A Figura 3 apresenta uma visão geral do Sistema da Qualidade da Embrapa Meio


Ambiente, indicando as seqüências, interações dos principais processos da Unidade e as
aplicações dos procedimentos da qualidade relativos aos requisitos da NBR ISO 9001:2000.
Os processos de medição, análise e melhoria são aplicáveis a cada uma das etapas e ao
Sistema como um todo e a evolução é controlada por indicadores da qualidade.

O Sistema de Gerenciamento da Qualidade, cujo organograma está apresentado


neste Manual da Qualidade, é composto pelo Representante da Direção, pelo Comitê Gestor
da Qualidade e pelos Setores da Qualidade. As atividades gerais do Sistema da Qualidade da
Embrapa Meio Ambiente são descritas nos procedimentos internos denominados
Procedimentos da Qualidade (PQ) e Instruções de Trabalho (IT). Esses documentos contêm a
descrição das atividades e as responsabilidades pelas mesmas. Os procedimentos são
preparados e aprovados pelos responsáveis pelas atividades e distribuídos aos diversos
segmentos da Unidade envolvidos, para conhecimento de todos os colaboradores ligados às
atividades descritas. Abaixo, encontram-se relacionados todos os documentos que compõem
o SGQ da Embrapa Meio Ambiente, com uma breve descrição de seu conteúdo, de acordo
com os requisitos da NBR ISO 9001:2000.

PQ 04.01 – Sistema de gestão da qualidade

Trata da organização do sistema de gestão da qualidade, definindo o papel do RD,


do CGQ e dos Setores da Qualidade. Trata da documentação da qualidade (Manual, PQs,
ITs, NIs, POP’s e formulários) e do controle de registros e documentos.

IT 04.01.01 – Sumário do conteúdo da documentação da qualidade

Apresenta, resumidamente, os tópicos principais que são abordados em cada


documento da qualidade.

PQ 04.02 – Controle de documentos

Trata do controle de documentos recebidos de clientes, das normas públicas


técnicas e administrativas, das responsabilidades e autoridades para aprovação e emissão de
documentos, da forma de seu controle e distribuição, da manutenção de documentos em
meio eletrônico, dos documentos obsoletos e das alterações em documentos.

IT 04.02.01 – Orientação para elaboração de documentos normativos do SGQ

Trata da forma de elaboração de PQs, ITs, NIs, POPs e FQs, fixando e definindo
cada tópico do documento, sua formatação segundo as normas da Embrapa e a autoridade
para liberação de cópias dos documentos da qualidade.

PQ 04.03 – Controle de registros

Trata da identificação, controle, proteção e disposição dos registros da qualidade.

CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA


C4-05 - 15
MANUAL DA QUALIDADE

Medição, Análise e Melhoria


Interrelações ÏÐ ÏÐ ÏÐ ÏÐ ÏÐ
FASES Relacionamento com o cliente Análise crítica Realização do produto Entrega Avaliação
PROCESSOS Realização Apoio Realização Realização Apoio Realização Apoio Realização
Interrelações ÏÐ ÏÐ ÏÐ ÏÐ ÏÐ
Projetos de P&D e de
ANT, ACE, PPM,
Transferência de PqC, CGE, CTI, CAdj, ANT, ACE, CGE, CTI, CLE, RT, Laboratórios, SEA, PqC, An, CTI, ANT, SIT,
FINALÍSTICOS

PGP, PGI, PLS, Cliente externo


Tecnologias An SIT Cliente PqC, An, SCE CLE ACE, PGI
PMI, PFO, SIT
(Embrapa e fontes externas)
Prestação de Serviços Laboratórios, SEA, ANT, ACE, PPM,
(Análises, ensaios, PqC, CGE, CAdj, ANT, ACE, CGE, PqC, RT, RD, ANT, ACE,
PqC, An, SGQ, PGP, PGI, PLS, PqC, An, SGQ Cliente externo
consultoria, assessoria, SGQ SIT ACE, Cliente SIT
cursos, eventos) SCE PMI, PFO, SIT

CGE, CAdj, Diretoria Executiva,


Gestão da Unidade CAE, CGE, CAdj, CAE, Diretoria CTI, SIT, PGI, SGQ, CTI,
CTI, SGQ SupAdm, SupCcn, CGE, CAdj CAE, Cliente
(Chefias, CTI) SGQ Executiva SGQ SIT, PGI
RT interno e externo
APOIO

Processos de Apoio ANT, ACE, PPM, ANT, ACE, PPM,


CAdj, SupAdm, RT, SupAdm, CGE, CAdj, Cliente
(ACE, ANT, PPM, PGP, PGI, PGP, PGI, PLS, PMI, CAdj, SGQ PGP, PGI, PLS, SGQ, CGE, CAdj SGQ, CAdj
SupCcn SupCcn interno e externo
PFO, PMI, PLS, SIT) PFO, SIT PMI, PFO, SIT

ÏÐ ÏÐ ÏÐ ÏÐ ÏÐ
Embrapa Meio
Embrapa Meio Ambiente Embrapa Meio Ambiente Embrapa Meio
Interrelações Embrapa Meio Ambiente Ambiente
Cliente Cliente Ambiente
Cliente Cliente
Fornecedor Fornecedor Cliente
Fornecedor
ÏÐ ÏÐ ÏÐ ÏÐ ÏÐ
PQ 04.01 Sistema de Gestão da Qualidade PQ 08.01 Medição, Análise e Melhoria IT 06.01.01 Gestão de resíduos
PQ 04.02 Controle de documentos PQ 08.02 Controle produto não conforme IT 06.02.01 Matriz de Versatilidade
PQ 04.03 Controle de Registros PQ 08.03 Ação corretiva e ação preventiva IT 07.01.01 Realização de eventos
PQ 05.01 Responsabilidade da Direção IT 04.01.01 Sumário de documentos - SGQ IT 07.01.02 Aprovação de insumos
Documentos Aplicáveis PQ 06.01 Gestão de Recursos IT 04.02.01 Elaboração de documentos IT 07.03.01 Vidraria volumétrica
PQ 06.02 Competência, conscientização e treinamento IT 05.01.01 Reunião de Análise Crítica do SGQ IT 08.01.01 Tratamento de reclamações
PQ 07.01 Realização do produto IT 05.01.02 Organograma de Responsabilidades IT 08.01.02 Pesquisa de satisfação do cliente
PQ 07.02 Aquisição IT 05.01.04 Objetivos da Qualidade e Indicadores IT 08.01.03 Plano de Auditoria
PQ 07.03 Controle de EIME’s Regimento Interno e Normas da Embrapa IT 08.01.04 Banco de dados e Indicadores

Medição, Análise e Melhoria


Figura 3: Plano da Qualidade da Embrapa Meio Ambiente – Principais processos finalísticos e de apoio, suas interrelações e documentos aplicáveis.

CÓPIA NÃO CONTROLADA / VERSÃO RESUMIDA C4–05 - 16


MANUAL DA QUALIDADE

PQ 05.01 – Responsabilidade da Direção

Trata do comprometimento da direção com o Sistema de Gestão da Qualidade


(SGQ), do foco no cliente, da Política da Qualidade, do planejamento da qualidade (objetivos
e metas) do SGQ, da comunicação interna e da análise crítica do SGQ.

IT 05.01.01 – Reunião de análise crítica do Sistema de Gestão da Qualidade

Trata de detalhes da reunião de análise crítica do SGQ, incluindo a periodicidade,


os participantes, a pauta mínima e a forma de condução da reunião.

IT 05.01.02 – Organograma linear de responsabilidades

Trata das responsabilidades e autoridades nos processos de planejamento


estratégico, programação institucional, estruturação organizacional, gestão de pessoas,
gestão de finanças, contratação e desenvolvimento de projetos e gestão da infraestrutura.

IT 05.01.04 – Objetivos da qualidade e indicadores correlacionados

Define os objetivos da qualidade, os seus indicadores e desdobramento nos Setores


da Qualidade. Trata da coleta de dados, da preparação e acompanhamento dos indicadores.

PQ 06.01 – Gestão de recursos

Trata da previsão de recursos para o Sistema de Gestão da Qualidade, dos recursos


humanos, da infraestrutura, do ambiente de trabalho e do código de ética.

IT 06.01.01 – Gerenciamento de resíduos

Trata da forma e das orientações para identificação, segregação,


acondicionamento, armazenamento, transporte e destino final de resíduos sólidos, gasosos e
líquidos gerados na Embrapa Meio Ambiente.

PQ 06.02 – Competência, conscientização e treinamento

Trata da capacitação dos funcionários, do levantamento anual de necessidades de


treinamento, da avaliação da eficácia dos treinamentos.

IT 06.02.01 – Matriz de versatilidade

Trata da capacitação dos funcionários mostrada numa Matriz de Versatilidade pelos


Setores da Qualidade. Trata também da situação dos estagiários.

PQ 07.01 – Realização do produto

Trata do planejamento e desenvolvimento dos processos de produção e dos


objetivos da qualidade para os produtos. Orienta todas as etapas importantes na realização
do produto: definição dos requisitos, análise crítica dos requisitos, comunicação com o
cliente, planejamento da produção, controle dos processos de produção e fornecimento de
serviço, controle das aquisições (fornecedores), identificação e rastreabilidade nas etapas da
produção, cuidado com a propriedade do cliente, preservação e controle dos insumos
utilizados, controle dos dispositivos de medição e monitoramento, e validação dos produtos
fornecidos. Trata dos controles na execução de projetos de pesquisa, incluindo: plano

REPRODUÇÃO PROIBIDA C4–05 - 17


MANUAL DA QUALIDADE

detalhado do projeto e desenvolvimento, a identificação das interfaces técnicas com outras


Unidades, as normas aplicáveis, a identificação dos dados de entrada, as análises críticas em
estágios apropriados, o controle das alterações em relação ao plano original, a verificação
nas várias etapas de desenvolvimento, a análise crítica na saída do relatório e a validação do
produto pelo cliente.

IT 07.01.01 – Planejamento e realização de eventos pela Embrapa Meio Ambiente

Orienta o planejamento e a realização de eventos, incluindo a programação anual,


os padrões de divulgação e de avaliação dos eventos e o controle dos certificados emitidos.

IT 07.01.02 – Aprovação de insumos para processos e ensaios

Trata dos critérios e responsabilidades para aprovação de reagentes, solventes e


outros materiais utilizados em processos ou ensaios. Trata também da identificação desses
insumos com a situação de inspeção e ensaio.

IT 07.01.03 – Produção e controle de publicações técnico-científicas

Trata da produção, controle, registro e comercialização de publicações técnico-


científicas na Embrapa Meio Ambiente de acordo com as normas da Embrapa e aspectos
legais de propriedade intelectual.

PQ 07.02 – Aquisição

Trata dos procedimentos de aquisição e contratação de itens e serviços, incluindo:


o preenchimento do pedido de compra, a especificação do item ou serviço, os critérios de
avaliação dos fornecedores, a classificação dos fornecedores, a comunicação aos
fornecedores com problemas, as responsabilidades pelo preenchimento dos formulários de
avaliação de fornecedores.

PQ 07.03 – Controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaios

Trata do cadastramento e controle da calibração de EIMEs, incluindo: os intervalos


de calibração, a identificação da situação da calibração, a responsabilidade pela escolha dos
fornecedores de serviços de calibração, o cálculo das incertezas de medição, o manuseio e
preservação de EIMEs, a rastreabilidade de produtos obtidos com EIME não-conforme, as
condições ambientais de medição, a proteção contra ajustes/desajustes nos instrumentos, a
documentação dos EIMEs, a aprovação dos softwares dos EIMEs e a forma de expressão
dos resultados de análises levando em conta a incerteza total de medição.

PQ 08.01 – Medição, análise e melhoria

Orienta o monitoramento, análise e melhoria dos produtos, processos e do Sistema


da Qualidade, incluindo: as pesquisas de clientes internos e externos, as auditorias internas,
o monitoramento dos indicadores de desempenho, as medições de itens e serviços
adquiridos, as medições e monitoramento durante a realização dos produtos e processos, o
controle de produtos ou atividades não-conformes, a análise dos dados e o planejamento das
melhorias.

IT 08.01.01 – Tratamento a sugestões e reclamações de clientes

REPRODUÇÃO PROIBIDA C4–05 - 18


MANUAL DA QUALIDADE

Orienta o tratamento das sugestões ou reclamações de clientes, incluindo: as


fontes (meios para coleta) e os procedimentos para registro e atendimento de
sugestões/reclamações.

IT 08.01.02 – Análise do nível de satisfação dos clientes - externo e interno

Trata da realização, anualmente, de pesquisas de satisfação de clientes internos e


externos, da avaliação e divulgação dos resultados e das ações de melhoria.

IT 08.01.03 – Programa de auditorias da Embrapa Meio Ambiente

Estabelece o cronograma de auditorias e reuniões de análise crítica do Sistema de


Gestão da Qualidade.

IT 08.01.04 – Banco de dados e indicadores de desempenho

Estabelece os indicadores de desempenho, os dados a serem coletados, a


periodicidade de coleta, os responsáveis pela coleta, a organização (banco de dados) e
tratamento de dados, o estabelecimento de metas e seu desdobramento nos Setores da
Qualidade, os fóruns para avaliação dos indicadores e a tomada de ações.

PQ 08.02 – Controle de produto ou atividade não-conforme

Trata da identificação de produtos ou atividades não-conformes e da autoridade e


responsabilidade para orientar ações referentes a eles. Trata ainda da identificação,
segregação, disposição e registro de itens não-conformes adquiridos para a realização do
produto.

PQ 08.03 – Ação corretiva e ação preventiva

Estabelece os formulários e a metodologia para tratamento e implementação de


ações corretivas e preventivas, incluindo: a forma de solicitação, orientações para o
preenchimento dos campos dos formulários, as fontes de ações preventivas, os registros
(comprovações) de implementação e as alterações em documentos da qualidade geradas por
ações corretivas e/ou preventivas.

Os documentos do Sistema da Qualidade da Embrapa Meio Ambiente obedecem a


seguinte hierarquia, em ordem decrescente de abrangência sendo que o DOU (Diário Oficial
da União), o BCA (Boletim de Comunicações Administrativas), o Manual de Normas da
Embrapa e o Regimento Interno da Embrapa Meio Ambiente, regem os cinco níveis de
documentação abaixo definidos:

• MQ (Manual da Qualidade)

• PQ (Procedimentos da Qualidade), IT (Instruções de Trabalho)

• NI (Normas Internas) e POP (Procedimento Operacional Padrão) que estão classificados


em IU (Instruções de Uso), PT (Procedimentos Técnicos) e MT (Métodos de Trabalho)

• Registros

• FQ/FE (Formulários da Qualidade / Formulários Eletrônicos)

REPRODUÇÃO PROIBIDA C4–05 - 19


MANUAL DA QUALIDADE

Uma Lista-mestra em meio eletrônico, identifica e controla todos os documentos do


Sistema de Gestão da Qualidade da Embrapa Meio Ambiente, garantindo a disponibilidade
desses documentos a todos os usuários. A responsabilidade pela disseminação dentro de
cada setor da qualidade é dos Setores da Qualidade. A disseminação do documento é
controlada no SGQ por uma lista onde constam os nomes dos Supervisores ou Responsáveis
Técnicos que disseminarão o documento em seu Setor da Qualidade, data da leitura e visto.

As cópias físicas controladas dos documentos do Sistema de Gestão da Qualidade


são impressas em papel com a marca d’água da Embrapa na cor azul e somente podem ser
autorizadas e emitidas pelo SGQ. Documentos fora desse padrão são considerados cópias
não-controladas. Os documentos do Sistema de Gestão da Qualidade (MQ, PQ’s, IT’s) são
mantidos em meio eletrônico em formato PDF (Potable Disposable Document) e validados na
forma de cópia física. A segurança desses documentos e dados é garantida pelas cópias de
segurança (backup). O controle, atualização, distribuição e cópias de segurança dos
documentos e dados mantidos em meios eletrônicos são de responsabilidade dos setores da
qualidade geradores desses documentos.

REPRODUÇÃO PROIBIDA C4–05 - 20


MANUAL DA QUALIDADE

Capítulo 5 - Controle do manual da qualidade


5.1 Elaboração

O Manual da Qualidade é elaborado com base nos documentos do Sistema da


Qualidade e na Política da Qualidade da Embrapa Meio Ambiente. Sua função é apresentar
os procedimentos estabelecidos para a Gestão do Sistema da Qualidade, auxiliar na
implementação e manutenção desse Sistema e descrever as interações entre os diferentes
procedimentos. Está organizado em nove (9) capítulos conforme apresentado no Sumário do
Manual. O número da revisão correspondente é a indicação no rodapé de cada página logo
após o número do capítulo. Sua reprodução é proibida e isso consta em cada uma de suas
páginas. O SGQ disponibiliza em formato PDF, uma versão resumida para a Internet,
conforme identificação no rodapé. Essa versão é identificada como cópia não-controlada.

O Representante da Direção (RD) é o responsável pela elaboração, manutenção e


distribuição do Manual da Qualidade. Anualmente o RD tem a responsabilidade de analisar e
revisar o Sistema da Qualidade e o Manual da Qualidade, a fim de verificar a sua contínua
adequação aos requisitos da norma de referência, bem como ao processo de melhoria
contínua. O registro da emissão do Manual da Qualidade, bem como das alterações, se
encontra no final deste capítulo.

5.2 Aprovação

Após análise crítica pelo Chefe Geral, o Manual da Qualidade recebe a sua
aprovação. A aprovação do Manual da Qualidade está evidenciada pelo número da revisão,
data e assinaturas no Capítulo 9 desse manual. As aprovações de alterações constam nos
registros de alterações, no final deste capítulo.

5.3 Alterações na documentação da qualidade

Este Manual da Qualidade está sujeito, no mínimo, a revisão anual e poderá ser
revisado toda vez que se fizer necessário. O RD mantém em seu poder um exemplar para
redação; nele são registradas as correções propostas e que serão consideradas na próxima
revisão. A cada revisão é atualizada a citação de PQs e ITs nos itens de “Documentos
relacionados”, com base na última versão da lista mestra de PQs e ITs.

5.4 Distribuição

Para o controle de distribuição de cópias controladas, o RD mantém uma lista


própria. Cópias físicas são sempre identificadas como “cópia não-controlada”.

REPRODUÇÃO PROIBIDA C4–05 - 21


MANUAL DA QUALIDADE

5.5 Registro de alterações

Capítu Revi
Data Descrição sumária Motivo
lo são
Todos 00 12/08/04 1a Emissão 1a Emissão
Revisão 01
Alterações importantes: extinção do LIG, da IT 05.01.03,
1,3,4,5 atualizando o
01 27/12/04 da obrigatoriedade do MQL e revisões dos seguintes
,6 e 7 MQ para a Pré-
documentos PQ 06.02, 07.01 e 07.02
auditoria
Capítulo 1: Definição de clientes e seus requisitos;
Capítulo 4: Redefinição dos processos descritos no Plano
da Qualidade; Necessidade de
Capítulo 5: Alteração da periodicidade da Análise Crítica; atendimento às
1, 4, 5,
Capítulo 6: Inclusão do novo Código de Ética da ações corretivas
6, 7 e 02 23/02/05
Embrapa; e preventivas
8
Capítulo 7: Alteração nos requisitos para escolha de geradas pela
fornecedores de serviços de calibração; pré-auditoria
Capítulo 8: Alteração do intervalo mínimo entre as
Auditorias Internas
Principais alterações:
- Altera a missão, visão, valores e foco de atuação de
acordo com o PDU 2004 – 2007;
- altera a estrutura da área laboratorial; Revisão Anual e
Todos 03 16/03/06 - define requisitos explícitos e implícitos de clientes; ajustes ao PDU
- altera a descrição de processos mostrada na Figura 3- 2004 - 2007
descreve a migração do controle de documentos em meio
físico para o meio eletrônico;
- altera o critério para aprovação e controle de EIME’s.
- Atualização do Organograma Funcional conforme o
Relatório de Gestão 2005 enviado à ABIPTI.
- Atualização de nomenclatura de cargos conforme novo Elaboração de
Plano de Carreiras da Embrapa em vigor desde 1º de novo site na
Todos 04 09/10/06 agosto de 2006. internet e
- Descrição da versão desse MQ disponibilizada no site necessidade de
da Unidade e de seu controle. atualizações
- Supressão de detalhes sobre os procedimentos da
Qualidade conforme orientação de auditores.
- Atualização da alta direção da Unidade
- Atualização do posicionamento do SGQ junto à alta Sucessão de
direção e do SCE junto à CPD Chefias
2,3 e 4 05 23/04/07 - Inclusão do GPA – Comitê de Gestão Participativa conforme
- Exclusão da IT 07.03.01 – Controle de vidrarias normas da
volumétricas e inclusão da IT 07.01.03 – Produção e Embrapa
controle de publicações técnico-científicas.

Elaborado por: Aprovado por:

Mara Denise Lück Mendes Claudio Aparecido Spadotto


Representante da Direção Chefe Geral
SGQ - Embrapa Meio Ambiente Embrapa Meio Ambiente

REPRODUÇÃO PROIBIDA C4–05 - 22

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