Um professor propôs um projeto cultural para estudar países hispânicos de forma não tradicional, focando em gastronomia, danças e poesia ao invés de livros didáticos. Os alunos pesquisaram e apresentaram sobre culturas de países como Espanha, Guatemala e Cuba. Eles aprenderam sobre a língua espanhola e demonstraram prazer em aprender sobre outras culturas através deste método mais envolvente.
Um professor propôs um projeto cultural para estudar países hispânicos de forma não tradicional, focando em gastronomia, danças e poesia ao invés de livros didáticos. Os alunos pesquisaram e apresentaram sobre culturas de países como Espanha, Guatemala e Cuba. Eles aprenderam sobre a língua espanhola e demonstraram prazer em aprender sobre outras culturas através deste método mais envolvente.
Um professor propôs um projeto cultural para estudar países hispânicos de forma não tradicional, focando em gastronomia, danças e poesia ao invés de livros didáticos. Os alunos pesquisaram e apresentaram sobre culturas de países como Espanha, Guatemala e Cuba. Eles aprenderam sobre a língua espanhola e demonstraram prazer em aprender sobre outras culturas através deste método mais envolvente.
gastronomia, danças típicas e poesia de países que falam espanhol por Jeová Silveira Silva 11 de maio de 2016
Eu comecei a desenvolver o Projeto Cultural Anglo-Hispânico no
Colégio Virgem Poderosa em 2015. A proposta inicialmente era só pra língua espanhola do 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio. Depois eu fiz uma parceria com a professora de inglês.
No começo do trabalho, eu separei os países que falavam espanhol e
pedi que cada grupo de alunos escolhesse um país que tenha a cultura mais disseminada e conhecida, como a Espanha. Depois, separei aqueles que não tinham tanta expressão e fiz um sorteio. Eu queria que eles conhecessem esses outros países também, como Guatemala, Equador, Cuba, República Dominicana, pois eles têm sotaque e cultura próprios.
A partir daí, os alunos passaram a imergir em pesquisas sobre
culinária/gastronomia, danças, músicas e curiosidades para o game de perguntas e respostas sobre os países estudados. Fazendo um trabalho de consulta e acompanhamento, eu pedi que eles apresentassem um seminário na sala de aula. Eles trouxeram trajes e o passo a passo das danças para apresentar em stands. Conhecendo a culinária de cada país, por exemplo, eles aprimoraram o conhecimento sobre o idioma.
A abordagem tradicional de ensino não interessa ao aluno. Geralmente, ficar trabalhando
texto é muito indigesto
Além disso, tinha também o trabalho gramatical. Nós fizemos um
game sobre os países estudados e acentuação. Enquanto em português parte da acentuação é dividida em oxítona, paroxítona e proparoxítona, em espanhol é dividida em agudas, graves, esdrújulas e sobresdrújulas. Quando o aluno entende o conteúdo, ele vai acentuar as palavras corretamente. Além dessa parte, nós fizemos um jogo de soletração e de perguntas e respostas sobre as culturas pesquisadas.
Alunos apresentando gastronomia de país estudado. Crédito: Colégio Virgem Poderosa
O projeto expandiu-se a partir do instante em que os alunos se
aprofundavam em tudo que estudavam e levavam pra sala de aula em forma de seminários, com apresentação de slides e stands com imagens de danças e biografia de personalidades dessas culturas. Além disso, teve a demonstração dessas danças com vestimentas típicas, dublagem das personalidades e apresentações de poesia dramatizada.
Os alunos estavam aprendendo a língua e, ao mesmo tempo, mostrando prazer em
aprender sobre outras culturas
Foram dois meses de trabalho e pesquisa. Os países que não foram
sorteados para uma sala, por exemplo, foram sorteados para a outra. Então os alunos também aprenderam sobre países que não tinham pesquisado a partir das apresentações dos colegas.
A abordagem tradicional de ensino não interessa ao aluno.
Geralmente, ficar trabalhando texto é muito indigesto, a questão da gramática também é algo enfadonho para eles. Eu pensei em incluir a dança, a música e a poesia e chamá-los a trabalhar comigo. Nós começamos a usar os recursos que eles produziram e não mais o recurso do livro didático. Isso fez ficar muito mais interessante. Eu percebi que tinha uma grande arma nas mãos, porque os alunos estavam aprendendo a língua e, ao mesmo tempo, mostrando esse prazer em aprender sobre outras culturas.