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2º Atividade no Portfólio
Descrição da atividade
Vimos, em nossos estudos referentes à Unidade 3 da obra Fundamentos da Educação Especial, que o público-
alvo da Educação Especial classificado como Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), previsto na Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008 (BRASIL, 2008), passa a ser
conceituado como Transtorno do Espectro Autista (TEA), de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais - DSM-V (APA, 2014).
Após as leituras indicadas, responda no seu Portfólio:
Quais as mudanças trazidas com essa nova nomenclatura?
Justifique a sua resposta.
Pensar dessa forma abre caminhos para que nada seja descartado e para que
levemos em consideração todas as possibilidades, tendo um leque maior, e garantindo
uma sensibilidade maior com o quadro do indivíduo, uma especificidade dos critérios e
uma gama de diagnósticos mais focados.
Dentre estas propostas para revisão, foram utilizados todos os estudos tidos
até então sobre os temas, desde os mais antigos até as pesquisas mais atuais e avaliado o
impacto clínico na saúde pública. Até então, um tema tão pouco conhecido vem cada vez
mais á tona em nosso dia a dia, e com toda pesquisa e atualizações constantes nas
informações obtidas, temos no novo APA, no DSM V várias alterações de diagnósticos,
acréscimos de novos transtornos, seus subtipos e especificadores, bem como a retirada de
alguns transtornos existentes.
Para que houvessem as devidas mudanças bem pautadas na melhoria clínica e
de saúde, foram feitos uma série de testes empíricos conduzidos em 11 locais médico-
acadêmico nos EUA, onde foram avaliados a confiabilidade, viabilidade e utilidade
clínica. (DSM V 2014. P. 8).
Além do mais, os estudos para mudança da nomenclatura e todo trabalho dos
profissionais ao longo do tempo vem concomitante com as análises do perfil cultural de
cada local, pois sabe-se que o indivíduo é amplamente acometido pelo seu local de
pertencimento, tanto no seio familiar, quanto regional e nacional, podendo variar alguns
aspectos de cultura para cultura, pois estes podem ser mais ou menos aceitos, ou
dependendo da cultura local podem demorar mais ou menos para serem percebidos e
consequentemente tradados, tendo sempre em vista que quanto mais cedo se dá o apoio
ao indivíduo, melhores suas chances de desenvolvimento posteriores. Vemos assim que:
Significados, costumes e tradições culturais também podem contribuir para o
estigma ou apoio na reação social e familiar à doença mental. A cultura pode
fornecer estratégias de enfrentamento que aumentam a resiliência em resposta à
doença ou sugerir a busca de auxílio e opções de acesso à assistência à saúde
de diversos tipos, incluindo sistemas de saúde alternativos e complementares.
A cultura pode influenciar a aceitação ou a rejeição de um diagnóstico e a
adesão ao tratamento, afetando o curso da doença e sua recuperação.