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BIOMECÂNICA EQUINA
Licenciatura em Equinicultura
10.1. Análise biomecânica
Introdução
A Biomecânica é o estudo científico da estrutura e
função dos sistemas vivos utilizando os princípios
da física. Pode dividir-se em:
Biocinemática: estuda o movimento em si mesmo, as
suas características geométricas (lineares, angulares e
temporais); estuda portanto as alterações de posição
de segmentos do corpo no espaço durante um
determinado período de tempo.
Biocinética ou biodinâmica: estuda as forças que
motivam ou modificam o movimento, ou que
produzem deformação.
Breve resenha histórica
Breve resenha histórica
Primeiras descrições do movimento dos equinos –
Aristóteles, séc. IV a.C. (De moto animalium);
Desenvolvimento das escolas de equitação europeia (sécs.
XVI e XVII);
Sécs. XVIII e XIX – predomínio francês;
Bourgelat, Goiffon e Vincent – classificação dos
andamentos em simétricos e assimétricos, identificação da
fase de apoio e da fase de suspensão do trote por
observação das marcas dos cascos;
Traité de la conformation extérieure du cheval (Bourgelat,
1803).
Breve resenha histórica
Eadweard James
Muybridge (1830-
1904).
Fotógrafo britânico,
desenvolveu o
zoopraxiscópio para
exibir sequências
animadas de
instantâneos.
Breve resenha histórica
Estudos sobre o movimento do cavalo (dta.) a trote (em cima) e a galope (em baixo)
Breve resenha histórica
Alguns dos principais grupos de investigação
que desenvolveram a análise biomecânica
equina moderna:
SUÉCIA – Fredricson, Drevemo, Dalín, Jeffcott;
ÁUSTRIA – Knezevic, Girtler, Buchner;
Quantifica as variáveis
geométricas da
locomoção (lineares,
ANÁLISE temporais e angulares), ou
BIOCINEMÁTICA seja, as mudanças de
posição dos segmentos
corporais no espaço num
dado intervalo de tempo.
ANÁLISE
BIOMECÂNICA
Variáveis analisadas:
Lineares;
Amplitudes de movimento (ex. passada)
Deslocações de um dado segmento (ex. altura)
Distâncias percorridas
Temporais;
Duração
da fase de apoio e da fase de voo, etc.
Momento de apoio médio, etc.
Angulares;
Ângulosarticulares (máximos, mínimos)
Rotações
Métodos de análise biocinemática
Aplicações:
Análise de movimento – investigação; modelos
biomecânicos;
Análise do desempenho desportivo (ex. golf, ténis,
atletismo, ginástica, natação, etc.);
Análise clínica – limitações pós-lesionais,
recuperação pós-operatória, monitorização de
programas de reabilitação, etc.
Métodos de análise biocinemática
Sistemas videográficos
Conjugam dados obtidos a partir de registos de
vídeo e analisam-nos recorrendo a software
adequado;
Permitem a obtenção de dados em 2D e 3D;
Geralmente aplicam-se marcadores cutâneos sobre
o objeto de estudo, fazendo o software o
seguimento da posição desses marcadores durante
o movimento;
Alguns exemplos:
APAS (Ariel Performance Analysis System®)
Motion Analysis Corp. (Eagle Digital System®)
Qualisys Motion Capture Systems®
Métodos de análise biocinemática
Fonte: www.qualisys.ne
Métodos de análise biocinemática
Métodos de análise biocinemática
Sistemas optoelectrónicos
Utilizam dispositivos eletrónicos que emitem, ou
detetam, “luz” (radiação);
Concretamente, os marcadores cutâneos emitem
ou detetam radiação;
Necessitam geralmente condições laboratoriais
(intensidade da luz controlada);
Dados rapidamente disponíveis/real time
Alguns exemplos:
Zebris 3D Motion Analysis System®
Codamotion®
METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO EM BIOMECÂNICA – RUTE SANTOS
Métodos de análise biocinemática
Fonte: www.codamotion.com
Métodos de análise biocinemática
Eletrogoniometria
Medição da variação
angular das
articulações com
recurso a
eletrogoniómetros
(elgon);
Aplicações:
Investigação: estudo do comportamento dos tecidos
(ósseo, tendinoso, muscular, etc.);
Indústria: estudo das características dos pisos, ferraduras,
etc.
Clínica: complemento ao diagnóstico de claudicações;
Desporto: avaliação do desempenho;
Métodos de análise biocinética
Ground Reaction Force
(GRF);
O apoio dos membros no solo
suporta o peso do cavalo e as
forças dinâmicas da
locomoção (ex. as que
conduzem à aceleração);
A GRF é um vetor (magnitude
+ direção); geralmente
decompõe-se em 2
componentes:
Vertical (peso + deslocamento
vertical);
Horizontal (atrito/tracção –
aceleração ou desaceleração);
Métodos de análise biocinética
Fonte: Back e Clayton, 2001.
Sistemas de
análise – GRF
Plataformas
piezoeléctricas
(ex. Kistler®);
Ferraduras com
sensores de
pressão (ex.
Tekscan®);
Fonte: www.centaure-metrix.com
Métodos de análise biocinética
Fonte: www.horsejunction.co.za
Tapete rolante (treadmill)
Útil – permite
sistematização das
condições experimentais
(velocidade, inclinação,
luminosidade, etc.);
Atenção! O padrão
locomotor é afetado (≠
variáveis biocinemáticas);
Exige período de
adaptação prévia do
cavalo;
10.2. Proprioceção
(Referência) - "Efeitos da propriocepção no processo de reabilitação das fraturas de
quadril" Martimbianco, Ana Luiza Cabrera; Luis Otávio Polachini; Therezinha Rosane
Chamlian; Danilo Masiero (2008) "Treinamento do Equilíbrio" Acta Ortopédica
Brasileira, vol.16 no.2 São Paulo 2008 (Brasil). Acessado a 22 de outubro de 2009
Conceito
Proprioceção ou cinestesia, é o termo utilizado para designar a
capacidade de reconhecer a localização espacial do corpo, sua
posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição
de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão.
Este tipo específico de perceção permite a manutenção do
equilíbrio postural e a realização de diversas atividades práticas.
Ex.: Andar, manter-se de pé, desviar-se de, ou transpor, um obstáculo
ainda que desconhecendo a sua distância exacta.
A proprioceção resulta:
da interação das fibras musculares que trabalham para manter o corpo
na sua base de sustentação;
de informações tácteis;
e do sistema vestibular, localizado no ouvido interno.(1)
Estruturas responsáveis
A proprioceção resulta da presença de recetores
específicos que são sensíveis a alterações físicas,
tais como variações na angulação de uma
articulação, rotação da cabeça, tensão exercida
sobre um músculo, e até mesmo o comprimento
da fibra muscular.
Estruturas responsáveis
Os principais MECANORRECETORES responsáveis são:
Corpúsculos tendíneos ou órgãos de Golgi: localizados nas inserções das fibras
musculares com os tendões dos músculos esqueléticos, são sensíveis à tração exercida
nos tendões (contração muscular) indicando a força que se está a exercer sobre a
musculatura e impedindo lesões.
Corpúsculos de Pacini : localizados no tecido conjuntivo associados às articulações:
ajudam na transmissão de informação propriocetiva sobre a posição das articulações.
Fuso muscular: consiste numa cápsula de tecido conjuntivo que envolve um espaço
contendo fluido e duas a 20 fibras musculares modificadas, as fibras do fuso, e onde
penetram e se ramificam fibras nervosas sensoriais. Os fusos musculares são
responsáveis pelo comprimento da fibra muscular no repouso (postura) e durante o
movimento.
Labirinto ou sistema vestibular: localizado no ouvido junto à cóclea, é sensível a
alterações angulares da cabeça. As alterações podem ser no sentido vertical ou
horizontal). Este sistema também atua na identificação da posição de todo o corpo,
permitindo ter a perceção de que se está deitado, em pé ou noutra posição.
Perturbações no sentido de equilíbrio podem levar a correções inadequadas, que em
casos extremos podem impedir a manutenção da posição vertical, além de causar
vertigem e náusea.
Corpúsculos tendíneos
Corpúsculo de Pacini
Fuso neuromuscular
Sistema vestibular
9.3. Conceitos de biomecânica equina
Terminologia utilizada em biomecânica equina
Membros:
Anteriores ou torácicos (esquerdo e direito): AE e AD
Posteriores ou pélvicos (esquerdo e direito): PE e PD
Pares de membros:
Ipsilaterais (do mesmo lado; ex. AE e PE; AD e PD)
Contra laterais (de lados opostos; ex. AE e AD; PE e PD)
Diagonais (membro torácico de um lado e pélvico do
lado contrário)
Diagonal direita: AE e PD
Diagonal esquerda: AD e PE
Terminologia utilizada em biomecânica equina
Amplitude
Velocidade
Andamento Classificação Variações Sequência Tempos da passada
(m/s)
(m)
Simétrico,
Concentrado, PD, AD, PE,
Passo marchado, 4 1,4 – 1,8 1,5 – 1,9
médio, largo AE
basculado
Simétrico Concentrado, PD-AE,
(diagonais médio, largo, suspensão,
Trote 2 3,2 – 4,9 1,8 – 5,9
associadas), piaffe, PE-AD,
saltado passage suspensão
Para a dta:
PE, PD-AE,
Assimétrico,
Concentrado, AD,
Galope saltado, 3 3,3 – 5,8 1,9 - 4,6
médio, largo suspensão
basculado
Para a esq.:
inverso
Aparelho recíproco do m. posterior
Anatomia funcional do cavalo
“Embora sejam os membros que fornecem a
propulsão, é o dorso que representa a componente
anatómica crucial da biomecânica equina, e que é
a verdadeira fonte do movimento, equilíbrio e
coordenação.” Jean-Marie Denoix
Anatomia funcional do cavalo
Coluna vertebral:
Base óssea: vértebras (C
7 – T 18 – L 6 – S 5 – Co
18-21)
Ligamento
nucal/supraespinhoso
(na região cervical, corda
e lamelas) – suporte da
cabeça e do pescoço –
processos espinhosos
braço de alavanca; flexão
dorsal).
Anatomia funcional do cavalo
Musculatura: Teoria do
arco e da corda (arco –
coluna; corda –
músculos)
Corda interrompida:
músculos iliopsoas
(região lombar); longo da
cabeça e longo do
pescoço (região cervical); A contração das “cordas” leva à
mobilização dos membros
Corda ininterrupta: posteriores
músculos abdominais.
Modelo do arco e da corda
Posição da cabeça e do pescoço
A – FLEXÃO (“Descida”) DO
PESCOÇO: Esta posição é
essencial para que o cavalo
jovem trabalhe o seu equilíbrio;
também é muito importante nas
fases de aquecimento e
arrefecimento.
A descida do balanceiro da
cabeça e pescoço distende o
ligamento nucal/supraspinhoso,
o que aproxima os corpos
vertebrais (afastando os
A processos espinhosos); isto
fortalece a base óssea e liberta a
musculatura, facilitando também
Fonte: Heuschmann, 2008 a entrada dos posteriores.
Posição da cabeça e do pescoço
B – ELEVAÇÃO RELATIVA DO
ANTE-MÃO: Aqui o ligamento
nucal tem um papel menos
importante. É a musculatura do
pescoço que é responsável por
suportar o dorso.
https://www.facebook.com/tropel.acmexico/videos/128547853879282/?t=25
Posição da cabeça e do pescoço
1
Kathrin Kienapfel, 2013.
Nos 3 andamentos, o músculo Esplénio Cervical
3 (1) estava menos ativo na posição de hiperflexão
e mais ativo na posição livre;
Nos 3 andamentos, o músculo Braquicefálico (2)
estava significativamente mais ativo na posição
de hiperflexão do que nas restantes;
A Passo, o músculo Trapézio Cervical (3) estava
significativamente menos ativo na posição de
hiperflexão; nos restantes andamentos, não
houve diferenças significativas na atividade deste
músculo;
Só o músculo Braquiocefálico revelou diferenças
2 na atividade de ambos os lados, evidenciando
maior atividade do lado direito do que do
esquerdo.
Posição da cabeça e do pescoço
Por outro lado, Weishaupt et al
(2006) e Rhodin et al (2009)
realizaram estudos cinéticos e
cinemáticos em cavalos trabalhados
com diferentes posturas naturais e
artificiais da cabeça e do pescoço, e
concluíram que, do ponto de vista
biomecânico, o trabalho na posição
muito elevada da cabeça e do
pescoço induz muito mais efeitos
negativos (por ex., nas forças
exercidas sobre os membros) do que
a posição baixa da cabeça com grande
flexão do pescoço.
Posição da cabeça e do pescoço
De facto, o aumento do movimento de flexão-
extensão do dorso observado na posição de flexão
da cabeça e do pescoço poderá eventualmente ser
explicado como sendo um exercício ginástico mais
eficaz do que o trabalho apenas nas posições
“convencionais” (Gomez Alvarez et al. 2006).
Aliás, a polémica gerou-se na utilização da técnica
em cavalos de Dressage; no entanto, a técnica é há
muito tempo (e continua a ser) utilizada
rotineiramente em cavalos de Obstáculos.
Posição da cabeça e do pescoço
Estes estudos, em conjunto com outros acerca do
funcionamento respiratório e manifestações
comportamentais nos cavalos levaram a FEI (2010) a
distinguir 2 conceitos, permitindo um e proibindo o outro:
Posição “Low, Deep, Round” (baixa, profunda, redonda) –
flexão exagerada da cabeça e do pescoço obtida de forma
colaborante com o cavalo e sem exercício de força exagerada
ou crueldade; PERMITIDO
Rollkur ou Hiperflexão – posição de flexão extrema obtida
pelo abuso da força e crueldade, e que incómodo e
sofrimento ao cavalo; PROIBIDO
Posições permitidas pela FEI
O que é proibido pela FEI
“Qualquer posição da cabeça e do pescoço obtida
através de força agressiva não é aceitável. Os
movimentos que envolvam manter a posição da
cabeça e do pescoço fixa ou restrita não poderão
ser mantidos inalterados por mais de 10 minutos.
As flexões extremas deliberadas que envolvam
colocações elevadas, baixas ou laterais da cabeça
apenas se devem executar durante períodos muito
curtos.”
O que é proibido pela FEI
Os comissários e juízes devem
intervir sempre que observem:
Extensão do pescoço obtida
através de força ou técnica
agressiva
Utilização de flexão extrema
(hiperflexão)
Manutenção deliberada da atitude
fixa durante mais de 10 minutos
Cavalos num estado geral de stress
ou exaustão
9.4. Fatores que influenciam a locomoção
Fatores que influenciam a locomoção equina
1 – Elite Dressage (33); 2 – Elite Obst. (28); 3- Cavalos de escola (100); 4 – Total (161)
Morfologia do cavalo de Dressage
Altura ao garrote/altura dos
membros elevada (Magnusson,
1985; Hölmstrom e Phipsson,
1993).
Pescoço relativamente curto
(comparativamente aos cavalos
de obstáculos) (Holmström,
1994).
Peitoral amplo (Holmström et
al., 1990).
Dorso comprido, rim curto
(distância entre a última costela
e a ponta da anca) (Holmström
et al., 1990).
Morfologia do cavalo de Dressage
Em cavalos de Dressage de alto
nível NÃO se encontram
animais “acurvilhados” (ângulo
fechado dos curvilhões);
Por outro lado, surgem animais
ligeiramente “zambros” (ligeira
rotação para fora dos membros
posteriores) – pensa-se que
associado ao maior avanço dos
posteriores;
A regra é: a morfologia só é
importante naquilo que afecta a
funcionalidade (o cavalo “belo”
é o cavalo “bom”).
Morfologia do cavalo de Dressage
Pfau et al (2009) concluíram que a posição do jóquei permite manter uma velocidade
sensivelmente constante, independente das acelerações e desacelerações do galope,
reduzindo a inércia que o cavalo teria de vencer caso o cavaleiro se comportasse como um
corpo inanimado; por esse motivo, a posição “Martini glass” reduz o trabalho do cavalo, o
que lhe permite deslocar-se a velocidades superiores.
Efeito do cavaleiro - experiência
O efeito da experiência do cavaleiro manifesta-se
principalmente na regularidade do movimento;
aparentemente, em cavaleiros experientes a ligação
ao movimento é apreciavelmente superior, o que faz
com que os custos energéticos do movimento para o
cavalo sejam inferiores (o binómio funciona mais
como um corpo único) e isso traduz-se na
capacidade do cavalo exibir padrões de movimento
mais estáveis e consistentes (Wolfram, 2013).
Influência do arreio
O próprio arreio (dimensões,
material de preenchimento das
almofadas, tipo de arreio)
influencia o movimento:
O desenho do arreio influencia a
posição do cavaleiro (arreio de ensino
vs. arreio de obstáculos).
O tamanho do arreio, principalmente
a largura e comprimento do vaso,
pode, se não for adequado, prejudicar
a mecânica e até provocar lesões; o
arreio deve ser adaptado às
dimensões do cavalo (embora
também ao tamanho e sexo do
cavaleiro).
Influência do arreio
Força lateral
Sobrecarga
Efeito do piso
Receção
Passadas de partida
Fases do salto
Batida: http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=SZSgSXIPYgk
Anteriores –
posicionamento
Posteriores - propulsão
Fases do salto - Batida
A trajetória do centro de gravidade do cavalo e o momento
angular do seu corpo durante o salto (voo) são determinados
na batida - a aproximação e a batida são extremamente
importantes no resultado do salto. O membro posicionado
mais perto do obstáculo é o posterior contrário à mão do
galope.
O penúltimo passo antes da batida, e aqueles que o
precedem, são passos muito característicos, com uma
mecânica de três tempos e a cabeça e pescoço elevados.
Fases do salto - Batida
A última passada antes da batida é curta e rápida; tem uma
mecânica de quatro tempos, com o posterior correspondente
à mão do galope a tocar o solo antes do anterior da respetiva
diagonal. O pescoço é esticado para a frente e para baixo na
preparação para a batida. O objetivo da reunião é o
abaixamento do centro de gravidade antes do pé da batida
tocar no chão.
Na batida, os posteriores frequentemente estão em contacto
com o chão sincronizadamente e praticamente à mesma
distância do obstáculo. As suas funções são fornecer
propulsão ascendente e para a frente, e reverter a direção de
rotação do tronco.
Fases do salto – Fase aérea
Fase aérea (voo)
Rotação sobre o
obstáculos (trajetória do
salto).
Trajetória do salto - parábola
Articulação lombo-sagrada
Durante a batida de posteriores, a
Saltadores “fracos” – maior flexão articulação lombo-sagrada sofre
lombo-sagrada na batida (Cassiat et uma extensão, induzindo uma
al, 2004). inversão da rotação da garupa,
comparada com a rotação do tronco;
esta inversão ocorre durante a
primeira metade da batida de
posteriores.