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5 Concessão de pensão
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Conteudista:
Teomair Correia de Oliveira, 2021.
Enap, 2021
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Sumário
Referências.................................................................................................................................. 17
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MÓDULO
5 Concessão de pensão
Neste módulo apresentaremos as regras para a concessão de pensão aos dependentes dos servidores
federais, principalmente, as alterações realizadas pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019, no cálculo
do benefício. Serão vistos, ainda, os requisitos para a sua instituição, os beneficiários, a sua duração, a
perda da qualidade de beneficiário, a prescrição, a habilitação tardia e a acumulação de benefícios.
Para a instituição da pensão, é necessário que, na data do óbito, o servidor tenha vinculação ativa ao Regime
Próprio de Previdência Social (RPPS da União). A vinculação é realizada por meio do recolhimento da
Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor (CPSS) ou usufruto do benefício de aposentadoria.
Conforme vimos no Módulo 2, o servidor ativo encontra-se vinculado ao RPPS com a contribuição compulsória
sobre a sua remuneração – no caso de servidores em exercício das atribuições do cargo – ou pelo recolhimento
mensal pelo interessado da respectiva contribuição, nos casos dos servidores afastados ou licenciados sem
remuneração, no mesmo percentual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração
total do cargo a que faz jus no exercício de suas atribuições, computando-se, para esse efeito, inclusive, as
vantagens pessoais, nos moldes do artigo 183 da Lei nº 8.112, de 1990.
Assim, o servidor afastado sem remuneração deverá realizar as suas contribuições ao RPPS da União para ter
a sua vinculação ativa ao RPPS e poder gerar os benefícios previdenciários, principalmente, a pensão.
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Essa situação se alterou com a EC n. 103, de 2019, que produziu profunda alteração no seu cálculo e na
necessidade de os RPPS observarem a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, quanto à concessão da pensão.
A Constituição Federal, em sua redação original, previa que a pensão corresponderia à totalidade dos
vencimentos ou proventos do servidor falecido e os reajustes seriam realizados com base na paridade.
Essa regra vigorou até o dia 19/2/2004, data imediatamente anterior à edição da Lei nº 10.887, de 2004,
quando o cálculo passou a ser a totalidade de remuneração/proventos percebidos pelo servidor ou aposentado
na data anterior à do óbito, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência
Social, acrescida de 70% (setenta por cento) da parcela excedente a esse limite, sendo os reajustes realizados
com base nos índices aplicáveis aos benefícios do RGPS, nos termos definidos pela EC 41, de 2003.
Por esta regra, o cálculo da pensão corresponderá a uma cota familiar de 50%, acrescida de cotas de 10
pontos porcentuais por beneficiário até o limite de 100% da base de cálculo.
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O cálculo da pensão poderá ser assim sistematizado:
Cálculo da pensão.
Fonte: Elaborado pelo autor.
Importante, a EC 103, de 2019, estabelece que o valor da cota de 10% por dependente cessará
com a perda da qualidade de beneficiário e não será reversível aos demais dependentes,
preservado o valor de 100% (cem por cento) da pensão por morte quando o número de
dependentes remanescente for igual ou superior a 5 (cinco).
Exemplo 1: servidor aposentado com proventos de R$ 5.000,00 deixando cônjuge e 2 filhos como
beneficiários.
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Exemplo 2: Servidor ativo faleceu com 25 anos de contribuição deixando cônjuge e 1 filho como beneficiários
de pensão. Sua remuneração, na data de óbito, era de R$ 5.600,00, sendo a média de 100% das remunerações
que serviram de base para a contribuições previdenciárias equivalente a R$ 4.400,00.
O servidor não cumpriu os requisitos de aposentadoria voluntária, assim, deverá se obter o valor
proventos por incapacidade permanente para o trabalho a que faria jus.
• Base de cálculo: R$ 4.400,00 x 70% (60% + 10% (2% x 5 anos que excederam a 20 anos)) = R$ 3.080,00;
Exemplo 3: Servidor ativo faleceu por acidente em serviço com 15 anos de contribuição deixando
cônjuge como beneficiário de pensão. Sua remuneração, na data de óbito, era de R$ 8.200,00, sendo
a média de 100% das remunerações que serviram de base para as contribuições previdenciárias
equivalente a R$ 5.700,00.
O servidor não cumpriu os requisitos de aposentadoria voluntária, assim, deverá se obter o valor
dos proventos por incapacidade permanente para o trabalho a que faria jus. Nesse caso, como o
falecimento foi em decorrência de acidente em serviço, o valor dos proventos será equivalente a 100%
das remunerações que serviram de base para a contribuições previdenciárias, ou seja, R$ 5.700,00.
Exemplo 4: Servidor ativo faleceu com 41 anos de contribuição, deixando cônjuge, ex-cônjuge com
pensão alimentícia e 4 filhos como beneficiários de pensão. Sua remuneração, na data de óbito, era de
R$ 5.600,00, sendo a média de 100% das remunerações que serviram de base para as contribuições
previdenciárias equivalente a R$ 4.400,00. O servidor cumpriu os requisitos de aposentadoria
voluntária com base no art. 3º da EC 47, de 2005, antes da EC 103, de 2019.
No caso, a base de cálculo será o valor da remuneração na data de óbito do servidor, por ser base de
cálculo da aposentadoria com base no art. 3º da EC 47, de 2005.
• Cota familiar (50%) + cotas para 6 dependentes (6 x 10% = 60%) = 110%, mas será limitado a
100%, por terminação da EC 103, de 2019;
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Exemplo 5: Servidor ativo faleceu com 33 anos de contribuição, tendo realizado a migração para o
RCP, deixando cônjuge e ex-cônjuge com pensão alimentícia. Sua remuneração, na data de óbito, era de
R$ 8.250,00, sendo a média de 100% das remunerações que serviram de base para as contribuições
previdenciárias equivalente a R$ 7.850,00.
Como o servidor era vinculado ao RPC - Regime de Previdência Complementar - o valor da média
de 100% das remunerações que serviram de base para as contribuições previdenciárias não poderá
ultrapassar o Teto do RGPS.
• Base de cálculo: R$ 6.433,57 x 86% (60% + 26% (2% x 13 anos que excederam a 20 anos)) = 5.532,87;
1.2.1.2 Regra quando há dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave
A EC n. 103, de 2019, estabeleceu uma regra especial para o cálculo da pensão quando um dos dependentes
for inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave. Nesse caso, o benefício será calculado
observando os seguintes critérios:
• 100% (cem por cento) da aposentadoria recebida pelo segurado ou servidor ou daquela a que teria
direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, até o limite máximo de
benefícios do Regime Geral de Previdência Social; e
• Uma cota familiar de 50% (cinquenta por cento) acrescida de cotas de 10 (dez) pontos percentuais
por dependente, até o máximo de 100% (cem por cento), para o valor que supere o limite máximo
de benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
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Importante é que o dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave deverá ter essa
condição preexistente a data do óbito do servidor, conforme avaliação da perícia oficial.
Para melhor compreensão, vejamos dois exemplos sobre a forma de cálculo, ressaltando que as demais
situações funcionais do servidor/aposentado se aplicam a essa regra.
Exemplo 1: Servidor aposentado faleceu, deixando o cônjuge e 1 filho com deficiência intelectual,
comprovado por perícia oficial, como beneficiários de pensão. Seus proventos de aposentadoria, na
data de óbito, eram de R$ 9.650,00.
• Valor das cotas que excedem o Teto do RGPS: 3.216,43 x 70% = 2.251,50;
Exemplo 2: Servidor ativo faleceu com 25 anos de contribuição, deixando cônjuge e 1 filho inválido como
beneficiários de pensão. Sua remuneração, na data de óbito, era de R$ 5.600,00, sendo a média de 100%
das remunerações que serviram de base para as contribuições previdenciárias equivalente a R$ 4.400,00.
O servidor não cumpriu os requisitos de aposentadoria voluntária; assim, deverá se obter o valor dos
proventos por incapacidade permanente para o trabalho a que faria jus.
• Base de cálculo: R$ 4.400,00 x 70% (60% + 10% (2% x 5 anos que excederam a 20 anos) = 3.080,00;
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1.3 Beneficiários da pensão
A Lei nº 8.112, de 1990, estabelece o seguinte rol de beneficiários de pensão:
I - o cônjuge;
III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;
b) seja inválido;
A legislação estabelece um rol de prioridade entre os beneficiários, estando os pais e o irmão no seu final,
e somente poderão fazer jus ao benefício se não houver beneficiários anteriores.
Em relação aos beneficiários inválidos e deficiência intelectual ou mental, a comprovação da invalidez será
obrigatoriamente realizada mediante avaliação pericial e a avaliação da deficiência intelectual ou mental
será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, devendo o diagnóstico estar
caracterizado em momento anterior à data do óbito do servidor ou do aposentado.
Assim, temos que o cônjuge, o companheiro e ex-cônjuge com pensão alimentícia estabelecida
judicialmente têm presunção absoluta de dependência econômica em relação ao servidor falecido, ou
seja, não haverá a necessidade de sua comprovação.
O filho tem a presunção relativa de dependência, que poderá ser afastada no caso de prova em sentido contrário,
como, por exemplo, os casos de emancipação. Já em relação às demais, deverá ser efetivamente comprovada
mediante a apresentação de documentos constantes no §3º do art. 22 do Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.
(...)
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I - certidão de nascimento de filho havido em comum;
III - declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu
dependente;
IV - disposições testamentárias;
VIII - prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos
da vida civil;
XIII - apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa
interessada como sua beneficiária;
Conforme dito, o companheiro tem presunção absoluta de dependência econômica em relação ao instituir,
não necessitando comprová-la; todavia, por essa relação não ser derivada de um rito formal estabelecido na
legislação, como o casamento, ela deverá ser comprovada, com a apresentação de documentos constantes
no §3º do art. 22 do Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, que tem por finalidade tanto a comprovação
de vínculo como a dependência econômica.
Ponto importante a ser observado é que os documentos para comprovação da união estável e de dependência
econômica não poderão ser superiores a 24 (vinte e quatro) meses anteriores à data do óbito do servidor,
nem será admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou
caso fortuito, conforme estabelece o §5º do art.16 da Lei nº 8.213, de 1991.
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1.4 Duração da pensão e da perda da qualidade de beneficiário
A Lei nº 8.112, de 1990, em sua redação original, dividia as pensões em vitalícias – concedidas ao cônjuge,
ex-cônjuge com pensão alimentícia e companheiro – e temporárias – para os demais. Em 2015, houve uma
alteração substancial da divisão das pensões e no tempo de sua duração, quando as pensões passaram a
ser divididas em partes iguais entre os beneficiários, não havendo preferência financeira para mais nenhum.
Outra inovação realizada em 2015, foi o estabelecimento de uma gradação na duração das pensões para o
cônjuge ou companheiro a depender da idade do beneficiário no momento do óbito do servidor.
A partir de 2021, as pensões para esses beneficiários terão a seguinte duração, conforme Portaria ME nº
424, de 29 de dezembro de 2020, do Ministro da Economia, se o servidor tiver vertidas dezoito contribuições
mensais e pelo menos dois anos após o início do casamento ou da união estável:
I- 3 (três) anos, para cônjuge ou companheiro com menos de 22 (vinte e dois) anos de idade;
II- 6 (seis) anos, para cônjuge ou companheiro entre 22 (vinte e dois) e 27 (vinte e sete) anos de idade;
III- 10 (dez) anos, para cônjuge ou companheiro entre 28 (vinte e oito) e 30 (trinta) anos de idade;
IV- 15 (quinze) anos, para cônjuge ou companheiro entre 31 (trinta e um) e 41 (quarenta e um)
anos de idade;
V- 20 (vinte) anos, para cônjuge ou companheiro entre 42 (quarenta e dois) e 44 (quarenta e quatro) anos
de idade;
VI- Vitalícia, para cônjuge ou companheiro com 45 (quarenta e cinco) ou mais anos de idade.
Nos casos em que o servidor tiver realizado menos de dezoito (18) contribuições mensais a
RPPS ou RGPS ou tenha menos de dois anos de casamento ou da união estável ou a soma dos
tempos desses, a pensão será devida por 4 (quatro) meses.
A Emenda Constitucional nº 103, de 2019, estabelece uma exceção à duração da pensão do cônjuge
ou companheira para o caso de óbito de Policiais Civis da União – Policial Legislativo da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal, Policial Federal, Policial Rodoviário Federal, Policial Ferroviário Federal
- e Agente Federal Penitenciário ou Socioeducativo e para a Polícia Civil do Distrito Federal decorrente de
agressão sofrida no exercício ou em razão da função. Nesse caso, a pensão será vitalícia para o cônjuge ou
companheiro e equivalente à remuneração do cargo efetivo do servidor.
Outras situações previstas na Lei nº 8.112, de 1990, que acarretam a perda da qualidade de beneficiário são:
(1) o seu falecimento; (2) a anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da pensão ao
cônjuge; (3) a cessação da invalidez, em se tratando de beneficiário inválido, ou o afastamento da deficiência,
em se tratando de beneficiário com deficiência, respeitados os períodos mínimos de duração da pensão para
os cônjuges e companheiros; (4) o implemento da idade de 21 (vinte e um) anos, pelo filho, enteado e irmão;
(5) a acumulação de pensões, nos termos do art. 225 da Lei nº 8.112, de 1990; e (6) a renúncia expressa.
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1.4.1 Prescrição e Habilitação Tardia
Como vimos anteriormente, os benefícios previdenciários são regulados de acordo com a legislação vigente
no momento do óbito do servidor. A partir da edição da Medida Provisória nº 871, de 2019, convertida na Lei
nº 13.846, de 2019, houve alteração no prazo prescricional das pensões dos servidores públicos federais.
Prazo prescricional.
Fonte: Medida Provisória nº 871, de 2019, convertida na Lei nº 13.846, de 2019
A previsão supra aplica-se ao primeiro beneficiário, pois, a partir do momento em que a pensão encontra-se
instituída, qualquer habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá
efeito a partir da data da publicação da portaria de concessão da pensão ao dependente habilitado.
Caso um dos beneficiários já esteja recebendo a pensão, a concessão da pensão ao outro beneficiário
terá início com a publicação da portaria de concessão do benefício no Diário Oficial da União, não lhe
sendo devido valores retroativos.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
A EC 20/98, em seu art. 11, trouxe uma exceção, ao assegurar a manutenção dos proventos de aposentadoria
e remuneração do cargo aos servidores aposentados que retornaram ao serviço público até 16/12/1998,
em cargos não acumuláveis, sendo vedada a concessão de aposentadoria por regimes próprios.
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As questões relacionadas à acumulação de aposentadoria e pensões eram tratadas por cada ente por meio
das legislações específicas.
A EC 103, de 2019, inovou ao estabelecer, em seu art. 24, as regras específicas para acumulação de benefícios.
Art. 24. É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro,
no âmbito do mesmo regime de previdência social, ressalvadas as pensões do mesmo instituidor
decorrentes do exercício de cargos acumuláveis na forma do art. 37 da Constituição Federal.
O caput do art. 24, a EC 103, de 2019, adotou a mesma sistemática constante na Lei nº 8.112, de 1990, ao
vedar a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro, no âmbito do
mesmo regime de previdência social, ressalvadas as pensões do mesmo instituidor decorrentes do exercício
de cargos acumuláveis na forma do art. 37 da Constituição Federal.
Quando houver a acumulação de benefícios decorrentes de regimes de previdências distintos, deverão ser
observadas as exceções estabelecidas no §1º do art. 24 da EC 103, de 209, assim sistematizadas:
companheiro do RPPS
Pensão de cônjuge/
Pensão de cônjuge/companheiro, Ou pensão de atividades PERMITIDO COM
companheiro, ex-cônjuge/
ex-cônjuge/companheiro do RPPS militares dos artigos 42 e REDUÇÃO DO
companheiro de um regime de outro regime 142 da CF MENOS VANTAJOSO
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Ocorrida uma das hipóteses de acumulação permitidas, será assegurada a percepção do valor integral do
benefício mais vantajoso e de uma parte do valor do outro, uma vez que a EC n. 103, de 2019, determina a
aplicação de um redutor sobre o valor da pensão, que é calculado por faixas do salário-mínimo.
O cálculo do redutor poderá ser realizado com base na planilha a seguir. Para acessá-lá clique no link
abaixo e faça download:
A vedação à acumulação e à aplicação do redutor sobre a pensão não se aplica caso o direito aos benefícios
tenha sido adquirido antes da data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional. Ressalte-se que
os dois benefícios – aposentadoria e pensão – devem ter sido adquiridos antes de 13/11/2019, ou seja, o
servidor instituidor da pensão deve ter falecido antes da emenda e/ou o servidor deve ter cumprido alguma
das regras de aposentadoria voluntária vigente antes da atual reforma. Caso algum dos benefícios tenha
sido adquirido após a emenda, aplicam-se as regras de acumulação e redução.
Além das hipóteses de acumulação estabelecidas pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019, a Lei nº 8.112,
de 1990, estabelece que os demais beneficiários poderão acumular até 2 (duas) pensões no RPPS da União.
Muito bem, você conseguiu aprender sobre as regras para a concessão de pensão aos dependentes dos
servidores federais, principalmente, as alterações realizadas pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019,
no cálculo do benefício. Além disso, entendeu quais são os requisitos para a sua instituição, os beneficiários,
a sua duração, a perda da qualidade de beneficiário, a prescrição, a habilitação tardia e a acumulação de
benefícios.
Que bom que você chegou até aqui! Agora chegou a hora de você testar seus conhecimentos. Então,
acesse o exercício avaliativo 5 que está disponível no ambiente virtual. Boa sorte!
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Referências
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