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RESUMO DA AULA

➔ Salário-de-benefício:
O salário-de-benefício é o valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos
seguintes benefícios:

• aposentadoria por incapacidade permanente;


• aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição);
• aposentadoria por idade do trabalhador rural;
• aposentadoria especial;
• auxílio por incapacidade temporária; e
• auxílio-acidente.

Não serão calculados com base no salário-de-benefício o valor dos seguintes


benefícios de prestação continuada da Previdência Social (porém utilizam
INDIRETAMENTE o salário-de-benefício no seu cálculo, como estudaremos
oportunamente):

• pensão por morte (cálculo indireto por meio do salário-de-benefício); e


• auxílio-reclusão (cálculo indireto por meio do salário-de-benefício).

Por outro lado, não serão calculados com base no salário-de-benefício o valor dos
seguintes benefícios de prestação continuada da Previdência Social:

• salário-família;
• salário-maternidade; e
• os demais benefícios previstos em legislação especial.

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Podemos afirmar, em síntese, que o salário-de-benefício será utilizado, em regra,
como valor base para o cálculo da renda mensal dos benefícios.

Para os benefícios de aposentadoria programada, aposentadoria especial,


aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por incapacidade temporária
e auxílio-acidente, será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e
das remunerações adotados como base para ao Regime Geral de Previdência
Social, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do
período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior àquela competência.

O valor do salário-de-benefício não será inferior ao de um salário-mínimo, nem


superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição, na data de início do
benefício.

O salário-de-benefício do segurado especial consiste, em regra, no valor


equivalente ao salário-mínimo. No entanto, quando o segurado especial contribui,
facultativamente, com 20% sobre o salário-de-contribuição, o salário-de-benefício
será calculado da mesma forma que o cálculo dos demais segurados.

➔ Renda Mensal Inicial:


Considera-se renda mensal inicial o valor do benefício que será efetivamente pago
ao beneficiário, logo após sua concessão, sem levar em conta os reajustes
posteriores a que estiver sujeito, para preservar o real valor do benefício.

Exceto o salário-família e o salário-maternidade (que não utilizam o salário-de-


benefício no cálculo de sua renda mensal inicial), bem como a pensão por morte e
auxílio reclusão (que são calculados utilizando o salário de benefício de forma
indireta), todos os demais benefícios previdenciários serão calculados por meio da
aplicação de um percentual previsto em lei sobre o respectivo salário-de-benefício.

Em regra, a renda mensal de benefício não poderá ser inferior a um salário-mínimo


mensal e nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição.

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O valor dos benefícios de pensão por morte e auxílio-reclusão (que são devidos
apenas aos dependentes, e não aos segurados), não poderão ter seu valor global
inferior ao salário-mínimo mensal. No entanto, a cota individual de cada
dependente poderá ser inferior ao salário-mínimo.

➢ Aposentadoria por Incapacidade Permanente – Renda Mensal Inicial (RMI)


• Se o benefício for decorrente de acidente de trabalho, doença profissional
ou doença do trabalho: 100% do salário-de-benefício;
• Nos demais casos: 60% do salário-de-benefício + 2% do salário-de-benefício
para cada grupo de 12 contribuições que excedam ao tempo mínimo de
contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para os homens).

➢ Aposentadoria Programada e Aposentadoria Especial (RMI)

A renda mensal inicial da aposentadoria programada, inclusive a aposentadoria


programada especial, será:

• 60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de


contribuição (20 anos para os homens e 15 anos para mulheres ) e
+
• 2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições (ou para
cada ano de contribuição) que exceder o tempo de 20 anos de contribuição,
para os homens, ou de 15 anos de contribuição, para as mulheres.

➢ Aposentadoria por Idade da Pessoa Com Deficiência – Renda Mensal Inicial (RMI)

A renda mensal inicial da aposentadoria por idade será de:

• 70% do salário-de-benefício
+
• 1% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições (até o máximo de
30%)

Como já estudado, o uso do fator previdenciário no cálculo da aposentadoria por


idade da pessoa com deficiência é facultativo, sendo utilizado o mais vantajoso ao
segurado.

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➢ Aposentadoria por Tempo de Contribuição da Pessoa Com Deficiência – Renda
Mensal Inicial (RMI)

A renda mensal inicial da aposentadoria por tempo de contribuição e


aposentadoria especial será de:

• 100% do salário-de-benefício.

Como já estudado, o uso do fator previdenciário no cálculo da aposentadoria por


tempo de contribuição da pessoa com deficiência é facultativo, sendo utilizado o
mais vantajoso ao segurado.

➢ Auxílio por Incapacidade Temporária – Renda Mensal Inicial (RMI)

A renda mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária será de:

• 91% do salário-de-benefício.

O auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética


simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de
remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média
aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes.

➢ Auxílio-Acidente – Renda Mensal Inicial (RMI)

A renda mensal inicial do auxílio-acidente será de:

50% do salário-de-benefício que deu origem ao auxílio por incapacidade


temporária do segurado, corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-
acidente e será devido até a véspera de início de qualquer aposentadoria ou até a
data do óbito do segurado.

O valor da renda mensal inicial do auxílio-acidente poderá ser inferior ao salário-


mínimo, pois tal benefício não substitui o rendimento do trabalho, podendo ser
acumulado com salário e outros benefícios (exceto aposentadoria), conforme será
estudado.

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➢ Salário-Maternidade – Renda Mensal Inicial (RMI)

A renda mensal inicial do salário-maternidade será calculada de acordo com as


regras abaixo:

• Segurado empregado e trabalhador avulso: remuneração Integral, limitado


ao subsídio mensal dos Ministros do STF;

• Empregado doméstico: valor correspondente a seu último salário de


contribuição;

• Segurado especial (que não contribua facultativamente): um salário-mínimo;

• Segurado contribuinte individual, facultativo ou desempregado que


mantenha a qualidade de segurado: um doze avos da soma dos doze últimos
salários-de-contribuição, apurados em um período não superior a quinze
meses.

➢ Salário-Família – Renda Mensal Inicial (RMI)

O valor da cota do salário-família por filho ou por enteado e por menor tutelado,
desde que comprovada a dependência econômica do enteado e do menor sob
tutela, até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade, para o ano de 2021, é
de:

• R$ 51,27 para segurado com remuneração mensal não superior a R$ 1.503,25


(baixa renda).

O salário-família, como podemos perceber, poderá ter seu valor inferior a um


salário-mínimo, pois não é benefício que tenha a finalidade de substituir a
remuneração mensal do trabalhador

➢ Pensão por Morte – Renda Mensal Inicial (RMI)

A renda mensal inicial da pensão por morte será de:

• A pensão por morte será equivalente a uma cota familiar de 50% do valor da
aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse
aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, acrescida de

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cotas de 10% por dependente, até o máximo de 100%. Se o número de
dependentes for superior a 5, a pensão por morte se manterá em 100%. Em
qualquer caso, o valor global do benefício não será inferior ao salário-mínimo.

• Na hipótese de existir dependente inválido ou com deficiência intelectual,


mental ou grave, o valor da pensão por morte será, independentemente do
número de dependentes, equivalente a 100% (cem por cento) da
aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse
aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, até o limite
máximo de benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

➢ Auxílio-Reclusão – Renda Mensal Inicial (RMI)

A renda mensal inicial do auxílio reclusão será de:

• Um salário-mínimo

➔ Data de Início do benefício - DIB

Considera-se “Data de Início do Benefício – DIB” a data a partir da qual o benefício


é devido e deverá ser pago pelo INSS ao beneficiário.

➢ Aposentadoria por Incapacidade Permanente – Data de Início do Benefício (DIB)

A data de início da aposentadoria por incapacidade permanente deverá obedecer


às regras abaixo:

• Quando for precedida de auxílio por incapacidade temporária: dia


imediatamente após ao da cessação do auxílio por incapacidade temporária.

• Quando não for precedida de auxílio por incapacidade temporária:

o Segurado empregado:

▪ a contar do 16º dia de afastamento da atividade; ou

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▪ a partir da data de entrada do requerimento, se entre o
afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de
30 dias.

o Demais segurados:

▪ a contar da data do início da incapacidade; ou

▪ a partir da data de entrada do requerimento, se entre o


afastamento por incapacidade e a entrada do requerimento
decorrerem mais de 30 dias.

➢ Aposentadoria Programada (por Idade e Tempo de Contribuição) – Data de Início


do Benefício (DIB)

A data de início da aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição)


deverá obedecer às regras abaixo:

• Segurado empregado e empregado doméstico:

o A partir da data do desligamento do emprego: quando requerida no


prazo de 90 dias contados da data do desligamento.

o A partir da data do requerimento: quando não houver desligamento


do emprego ou quando for requerida depois de 90 dias, contados da
data do desligamento.

• Demais segurados:

o A partir da data de entrada do requerimento.

Quando não houver prévio requerimento administrativo da aposentadoria


programada, ingressando-se diretamente com ação judicial, o termo inicial para a
implantação do benefício concedido judicialmente será a data da citação válida do
INSS.

➢ Aposentadoria Especial – Data de Início do Benefício (DIB)

A data de início da aposentadoria especial deverá obedecer às regras abaixo:

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• Segurado empregado:

o A partir da data do desligamento do emprego: quando requerida no


prazo de 90 dias contados da data do desligamento.

o A partir da data do requerimento: quando não houver desligamento


do emprego ou quando for requerida depois de 90 dias, contados da
data do desligamento.

• Trabalhador Avulso e Contribuinte Individual (o contribuinte individual


APENAS quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de
produção):

o A partir da data de entrada do requerimento.

➢ Auxílio por Incapacidade Temporária – Data de Início do Benefício (DIB)

A data de início do auxílio por incapacidade temporária deverá obedecer às regras


abaixo:

o Segurado empregado:

▪ a contar do 16º dia de afastamento da atividade; ou

▪ a partir da data de entrada do requerimento, quando requerido


após o trigésimo dia do afastamento da atividade.

o Demais segurados:

▪ a contar da data do início da incapacidade (desde que o


afastamento seja superior a quinze dias); ou

▪ a partir da data de entrada do requerimento, quando requerido


após o trigésimo dia do afastamento da atividade.

➢ Auxílio-Acidente – Data de Início do Benefício (DIB)

O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio


por incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração ou

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rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer
aposentadoria.

➢ Salário-Maternidade – Data de Início do Benefício (DIB)


• PARTO (data de início do benefício): Em caso de parto, o benefício de salário-
maternidade é devido à segurada da previdência social, durante 120 (cento
e vinte) dias, com início, em regra, 28 (vinte e oito) dias antes da data prevista
para o parto e término 91 (noventa e um) dias depois do parto.

• ABORTO NÃO CRIMINOSO (data de início do benefício): Em caso de aborto


não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá
direito ao salário-maternidade correspondente a 2 (duas) semanas, iniciando
o benefício do salário-maternidade na data do fato gerador (no caso,
considera-se fato gerador a data do aborto não criminoso)

• ADOÇÃO e GUARDA JUDIAL PARA FINS DE ADOÇÃO (data de início do


benefício): Em acaso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção, ao
segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda
judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo
período de 120 (cento e vinte) dias, contados da data do fato gerador (no
caso, considera-se fato gerador a data da adoção ou da guarda judicial para
fins de adoção)

➢ Salário-Família – Data de Início do Benefício (DIB)


O pagamento do salário-família será devido a partir da data da apresentação da
certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado
(enteado e menor sob tutela), estando condicionado à apresentação anual de
atestado de vacinação obrigatória, até 6 anos de idade, e de comprovação
semestral de frequência à escola do filho ou equiparado, a partir dos 4 anos de
idade.

➢ Pensão por Morte – Data de Início do Benefício (DIB)

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A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer (qualquer tipo de segurado), aposentado ou não, a contar da data:

• do óbito, quando requerida em até 180 dias após o óbito, para os filhos
menores de 16 anos;
• do óbito, quando requerida em até 90 dias após o óbito, para os demais
dependentes;
• do requerimento, quando requerido após 180 dias do óbito, para os filhos
menores de 16 anos;
• do requerimento, quando requerido após 90 dias do óbito, para os demais
dependentes;
• da decisão judicial, no caso de morte presumida.

A pensão poderá ser concedida, em caráter provisório, por morte presumida:

• mediante sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade


judiciária, a contar da data de sua emissão; ou

• em caso de desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe,


acidente ou desastre, a contar da data da ocorrência, mediante prova hábil.

➢ Auxílio-Reclusão – Data de Início do Benefício (DIB)

A data de início do auxílio-reclusão deverá obedecer às regras abaixo:

• a contar da data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, quando


requerida em até 180 dias após a prisão, para os filhos menores de 16 anos;
• a contar da data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, quando
requerida em até 90 dias após a prisão, para os demais dependentes;
• do requerimento, quando requerido após 180 dias da prisão, para os filhos
menores de 16 anos;
• do requerimento, quando requerido após 90 dias da prisão, para os demais
dependentes.

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➔ Data da Cessação do benefício - DCB
Considera-se “Data da Cessação do Benefício – DCB” a data a partir da qual o
benefício deixará de ser devido pela Previdência Social.

➢ Aposentadoria por Incapacidade Permanente – Data da Cessação do Benefício


(DCB)

A aposentadoria por incapacidade permanente cessará nos seguintes casos:

• Aposentado por incapacidade permanente que retornar voluntariamente à


atividade. Neste caso, a aposentadoria será automaticamente cancelada, a
partir da data do retorno;
• Recuperação da capacidade laborativa, verificada mediante avaliação médica
da perícia do INSS;
• Morte do segurado.

Verificada a recuperação da capacidade laborativa do aposentado por


incapacidade permanente, será observado o seguinte procedimento:

• Quando a recuperação for total e ocorrer no prazo de 5 (cinco) anos,


contados da data do início da aposentadoria por incapacidade permanente
ou do auxílio por incapacidade temporária que a antecedeu sem interrupção,
o benefício cessará:
o de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar
à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na
forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim,
o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou
o após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio por
incapacidade temporária e da aposentadoria por incapacidade
permanente, para os demais segurados;

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• Quando a recuperação for parcial ou ocorrer após 5 (cinco) anos, contados
da data do início da aposentadoria por incapacidade permanente ou do
auxílio por incapacidade temporária que a antecedeu sem interrupção, ou
ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho
diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem
prejuízo da volta à atividade:
o no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que
for verificada a recuperação da capacidade;
o com redução de 50% (cinquenta por cento), no período seguinte de 6
(seis) meses;
o com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual
período de 6 (seis) meses, ao término do qual cessará definitivamente.

➢ Aposentadoria Programada por Idade e Tempo de Contribuição – Data da


Cessação do Benefício (DCB)

A aposentadoria programada cessará apenas com a morte do segurado.

Nos termos do Regulamento da Previdência Social, as aposentadorias por idade,


tempo de contribuição e especial concedidas pela previdência social são
irreversíveis e irrenunciáveis.

➢ Aposentadoria Especial – Data da Cessação do Benefício (DCB)

A aposentadoria especial cessará nos seguintes casos:

• Com a morte do segurado;


• Caso o segurado que já receba aposentadoria especial retorne ao exercício
de atividade ou operação que o sujeite aos riscos e agentes nocivos
constantes do Anexo IV do Regulamento da Previdência Social - RPS, ou nele
permanecer, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de
prestação do serviço ou categoria de segurado, será imediatamente
notificado da cessação do pagamento de sua aposentadoria especial, no
prazo de sessenta dias contado da data de emissão da notificação, salvo

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comprovação, nesse prazo, de que o exercício dessa atividade ou operação
foi encerrado.

➢ Auxílio por Incapacidade Temporária – Data da Cessação do Benefício (DCB)

O auxílio por incapacidade temporária cessará nos seguintes casos:

• recuperação da capacidade para o trabalho;


• transformação em aposentadoria por incapacidade permanente;
• concessão do auxílio-acidente (na hipótese de o evento causador da redução
da capacidade laborativa ser o mesmo que gerou o auxílio por incapacidade
temporária);
• reclusão em regime fechado por período superior a 60 dias.
• morte do segurado.

➢ Auxílio-Acidente – Data da Cessação do Benefício (DCB)

O auxílio-acidente cessará nos seguintes casos:

• Aposentadoria do segurado (qualquer aposentadoria);


• Morte do segurado;
• Data da emissão da Certidão de Tempo de Contribuição - CTC.

➢ Salário-Maternidade – Data da Cessação do Benefício (DCB)

O salário-maternidade cessará nos seguintes casos:

• Após o decurso do prazo legal;


• Pelo óbito do beneficiário (salvo quando o benefício for pago ao cônjuge ou
companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado);
• Pela dispensa sem justa causa da segurada empregada, durante o período
de estabilidade, pois, neste caso, a empresa indeniza a empregada (em
substituição ao pagamento do salário-maternidade).

➢ Salário-Família – Data da Cessação do Benefício (DCB)

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O salário-família cessará automaticamente nos seguintes casos:

• por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito;


• quando o filho ou equiparado completar quatorze anos de idade, salvo se
inválido, a contar do mês seguinte ao da data do aniversário;
• pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do
mês seguinte ao da cessação da incapacidade;
• pelo desemprego do segurado, ainda que mantenha a qualidade de
segurado; ou
• pela morte do segurado.

➢ Pensão por Morte – Data da Cessação do Benefício (DCB)

O direito à percepção de cada cota individual da pensão por morte cessará:

• pela morte do pensionista;

• para o filho, pessoa a ele equiparada (enteado e menor sob tutela) ou o


irmão, de ambos os sexos, ao completar vinte e um anos de idade, salvo se
o pensionista for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou
deficiência grave;

• para filho, pessoa a ele equiparada (enteado e menor sob tutela) ou irmão
inválido, pela cessação da invalidez;

• para filho, pessoa a ele equiparada (enteado e menor sob tutela) ou irmão
que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, pelo
afastamento da deficiência, nos termos do regulamento;

• pela adoção, para o filho adotado que recebia pensão por morte dos pais
biológicos;

• para CÔNJUGE ou COMPANHEIRO:

o se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo


afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos abaixo;

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o em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer:

▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições


mensais; ou

▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em


menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado;

o transcorridos os períodos abaixo, estabelecidos de acordo com a idade


do cônjuge ou companheiro(a) na data de óbito do segurado, se o
óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e
pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união
estável (CONFORME PORTARIA ME Nº 424, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2020):

▪ 3 (três) anos, com menos de 22 (vinte e dois) anos de idade;

▪ 6 (seis) anos, entre 22 (vinte e dois) e 27 (vinte e sete) anos de


idade;

▪ 10 (dez) anos, entre 28 (vinte e oito) e 30 (trinta) anos de idade;

▪ 15 (quinze) anos, entre 31 (trinta e um) e 41 (quarenta e um) anos


de idade;

▪ 20 (vinte) anos, entre 42 (quarenta e dois) e 44 (quarenta e


quatro) anos de idade;

▪ vitalícia, com 45 (quarenta e cinco) ou mais anos de idade.

Se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença


profissional ou do trabalho, mesmo que o segurado não tenha vertido 18 (dezoito)
contribuições mensais ou tenha menos de 2 (dois) anos de casamento ou da união
estável, não se aplicará o prazo mínimo de 4 meses. Dever-se-á, neste caso, aplicar
a tabela de idades acima ou, tratando-se de cônjuge ou companheiro(a) inválido ou
com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência,
respeitados os períodos mínimos da tabela de idades, conforme o caso.

A pensão por morte cessará, por completo, nos seguintes casos:

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• Com a extinção da cota do último pensionista;
• Verificado o reaparecimento do segurado, em caso de pensão provisória por
morte presumida, pois, nesse caso, o pagamento da pensão cessará
imediatamente, desobrigados os dependentes da reposição dos valores
recebidos, salvo de comprovada má-fé.

➢ Auxílio-Reclusão – Data da Cessação do Benefício (DCB)

O direito à percepção de cada cota individual do auxílio-reclusão cessará:

• pela morte do dependente;


• para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, ao
completar vinte e um anos de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência
intelectual ou mental ou deficiência grave;
• para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez;
• para filho ou irmão que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência
grave, pelo afastamento da deficiência, nos termos do regulamento;
• pela adoção, para o filho adotado que recebia auxílio-reclusão dos pais
biológicos;
• para cônjuge ou companheiro, pelo decurso do prazo de recebimento, nas
mesmas condições apresentadas na pensão por morte., conforme segue:

o se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo


afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos abaixo;

o em 4 (quatro) meses, se a reclusão ocorrer:

▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições


mensais; ou

▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em


menos de 2 (dois) anos antes da reclusão do segurado;

o transcorridos os períodos abaixo, estabelecidos de acordo com a idade


do cônjuge ou companheiro(a) na data da reclusão do segurado, se a
reclusão ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais

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e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união
estável (CONFORME PORTARIA ME Nº 424, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2020):

▪ 3 (três) anos, com menos de 22 (vinte e dois) anos de idade;

▪ 6 (seis) anos, entre 22 (vinte e dois) e 27 (vinte e sete) anos de


idade;

▪ 10 (dez) anos, entre 28 (vinte e oito) e 30 (trinta) anos de idade;

▪ 15 (quinze) anos, entre 31 (trinta e um) e 41 (quarenta e um) anos


de idade;

▪ 20 (vinte) anos, entre 42 (quarenta e dois) e 44 (quarenta e


quatro) anos de idade;

▪ vitalícia, com 45 (quarenta e cinco) ou mais anos de idade.

O auxílio-reclusão cessará, por completo, nos seguintes casos:

• Com a extinção da última cota individual;


• Caso o segurado, ainda que recluso, passar a receber aposentadoria;
• Pelo óbito do segurado (neste caso o auxílio-reclusão será convertido em
pensão por morte);
• Na data do livramento; e
• Quando o segurado deixar a prisão por livramento condicional ou progredir
para cumprimento de pena em regime semiaberto ou aberto.

No caso de fuga, o benefício será suspenso e, se houver recaptura do segurado,


será restabelecido a contar da data em que esta ocorrer, desde que esteja ainda
mantida a qualidade de segurado.

Os pagamentos do auxílio-reclusão também serão suspensos se o dependente


deixar de apresentar atestado trimestral, firmado pela autoridade competente,
para prova de que o segurado permanece recolhido à prisão.

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