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Aluno: Mathias Vinícius Santos Rocha Polo: Itaperuna Curso: Letras

O impacto Paulo Freire


Não é possível pensar em educação no nosso país sem antes esbarrar em Paulo Freire.
Escolhido como patrono da educação brasileira. Freire é o único brasileiro que está como
leitura obrigatória nas mais altas universidades ao redor mundo. Também é o terceiro
autor mais citado em trabalhos acadêmicos já produzidos, conforme diz a plataforma
Google Scholar. Falar desses fatos e desses números não é algo exagerado, isso só afirma
e consta o quão importante é esse nosso filosofo-educador, que hoje, o atual desgoverno
busca vilipendiar a sua imagem, associando-o a diversas mentiras.
Na obra Pedagogia da autonomia e pensador iria dizer que, “O exercício da
curiosidade convoca a imaginação, a intuição, a emoções, a capacidade de conjecturar,
de comparar, na busca da perfilização do objeto ou do achado de sua razão de
ser.”(FREIRE, 1996). É através do pensamento, dessa liberdade de expressão que
mantem seus ideais. Podemos dizer que, sem dúvida alguma, existem muitos adjetivos
que definem Paulo Freire, mas nenhuma melhor que “empático”. Buscar alcançar o
estudante, de tal maneira que, é seja possível deixar de lado as formalidades lógicas dos
processos de ensino, para dar lugar a métodos mais práticos, que estavam relacionados ao
cotidiano. Freire aplicou esse método no ano de 1963 para mais de trezentos alunos
adultos em uma cidade do estado do Rio Grande do Norte e conseguiu um resultado muito
satisfatório. “Mas, se dizer a palavra verdadeira, que é trabalho, que é práxis, é
transformar o mundo, dizer a palavra não é privilégio de alguns homens, mas direito de
todos os homens. Precisamente por isso, ninguém pode dizer a palavra verdadeira
sozinho, ou dizê-la para os outros, num ato de prescrição, com o qual rouba a palavra aos
demais.” (FREIRE, 1987, p. 78). Ele viu surgir uma esperança para muitos brasileiros, na
época quase 40% dos cidadãos eram analfabetos. Foi então proposto pelo então presidente
da república, João Goulart, uma reforma educacional que valorizava os professores do
ensino público para que ajudassem a lutar contra os altos níveis de analfabetismo.
Infelizmente esse plano não durou muito, pois, no ano seguinte o governo havia sido
tomado pelos militares e que nada mais fizerem, e inclusive, Paulo Freire acabou por se
exilar do país.
Referências:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
____________. Pedagogia da Autonomia. 25ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

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