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INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
6.1 Princípios............................................................................................ 14
8.1 Etiologia.............................................................................................. 21
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9.1 Legislação geral ................................................................................. 29
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INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (SAN)
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equilíbrio, moderação e prazer; e baseada em práticas produtivas adequadas
e sustentáveis (GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA
2014, apud CASTRO 2019).
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identidades e culturas alimentares, as quais são patrimônio imaterial da nação
brasileira.
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Como consequência desse processo de transição, observou-se um aumento
do consumo de ácidos graxos saturados, açúcares, refrigerantes, álcool, produtos
industrializados com excesso de ácidos graxos “trans”, carnes, leite e derivados ricos
em gorduras, guloseimas como doces, chocolates, balas, etc. Em contrapartida,
constatou-se uma redução considerável no consumo de carboidratos complexos,
frutas, verduras e legumes. Tal condição gera um quadro de excesso calórico por
conta da elevada ingestão de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos), e
deficiência de micronutrientes (vitaminas e minerais) (ESCODA, 2002).
Vários fatores corroboram para ocorrência da transição nutricional nas últimas
décadas, como por exemplo a inserção da mulher no mercado de trabalho, o
crescimento tecnológico da indústria alimentícia na produção de alimentos
ultraprocessados, que embora sejam práticos, são prejudiciais ao organismo, porque
contribuem para o aumento do consumo de gorduras, açúcares, sal, corantes,
conservantes e muitas outras substâncias que promovem o desenvolvimento do
sobrepeso e obesidade. Todos estes fatores auxiliaram as mudanças nos hábitos
alimentares aliados ao sedentarismo, entre outros (SOUZA, 2010).
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DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA (DHAA)
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internacional, mas com certeza é preciso mencionar o artigo 11 do PIDESC, que assim
estabelece:
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São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia,
o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados. Esses são os direitos assegurados pela
Constituição da República Federativa do Brasil nos artigos 5º e 6º. Conhecer os
nossos direitos e a legislação que os assegura fortalece os defensores e titulares de
direitos no exercício da democracia e da participação da sociedade.
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5.2 Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006
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5.8 Resolução CONSEA nº 3, de 30 de novembro de 2016
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políticas públicas propõe respeitar, proteger, promover e prover os direitos humanos
à saúde e à alimentação adequada.
Em sua mais recente edição, publicada em 2013, a PNAN apresenta como
finalidade a melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população
brasileira, mediante a promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis, a
vigilância alimentar e nutricional, a prevenção e o cuidado integral dos agravos
relacionados à alimentação e nutrição. Para tanto a PNAN está organizada em
diretrizes que abrangem o escopo da atenção nutricional no Sistema Único de Saúde
(SUS) com foco na vigilância, promoção, prevenção e cuidado integral de agravos
relacionados à alimentação e nutrição; atividades, essas, integradas às demais ações
de saúde nas redes de atenção, tendo a atenção básica como ordenadora das ações.
6.1 Princípios
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O respeito à diversidade e à cultura alimentar: a alimentação da população
brasileira, com suas particularidades em cada região, é a síntese do processo histórico
de intercâmbio cultural, entre as matrizes indígena, portuguesa e africana que se
somam, por meio dos fluxos migratórios, às influências de práticas e saberes
alimentares de outros povos que compõem a diversidade sociocultural brasileira.
Reconhecer, respeitar, preservar, resgatar e difundir a riqueza imensa de alimentos e
práticas alimentares correspondem ao desenvolvimento de ações com base no
respeito à identidade e cultura alimentar da população.
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alimentares e valorização do símbolo dos alimentos e comidas nacionais
(GARCIA 2003 apud SILVA 2019).
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possibilidade de superação da fragmentação dos conhecimentos e das estruturas
sociais e institucionais, de modo a responder aos problemas de alimentação e nutrição
vivenciados pela população brasileira.
6.2 Diretrizes
Fonte: saude.gov.br
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CONTROLE SANITÁRIO E DE QUALIDADE DOS ALIMENTOS
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análises laboratoriais (CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2017 apud
SIRTOLI 2018).
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No Brasil, os órgãos responsáveis pela notificação da intoxicação alimentar é
a Vigilância Sanitária (VISA), que é coordenado pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA) e trabalham concomitantemente com a
Vigilância Epidemiológica. Elas possuem o papel de garantir maior qualidade
dos produtos alimentícios e dos pacientes, e para isso criou-se a RDC nº 216,
que visa às boas práticas para serviços de alimentação e condições higiênico-
sanitárias (SILVA et al 2012 apud BERNARDES et al 2018).
8.1 Etiologia
8.2 Classificação
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Shigella spp, Yersinia enterocolitica e Campylobacter jejuni. Estes quadros
geralmente são associados a diarreias frequentes, mas não volumosas,
contendo sangue e pus, dores abdominais intensas, febre e desidratação leve,
sugerindo infecção do cólon por bactérias invasivas. Agentes virais,
protozoários e helmintos também estão envolvidos com DTA, cujo mecanismo
de ação é a invasão tecidual, embora o quadro clínico geralmente não tenha
as mesmas características citadas anteriormente.
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Clostridium botulinum. As intoxicações podem ser classificadas de acordo com
a sua natureza e são normalmente agrupados em três tipos: biológicos,
químicos e físicos.
8.3 Prevenção
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As recomendações listadas a seguir são de aplicação geral, tanto para os
alimentos comprados no comércio informal como nos serviços de alimentação
inspecionados:
• Lave as mãos regularmente:
- Antes da amamentação.
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• Reaqueça bem os alimentos que foram congelados ou refrigerados antes de
consumi-los;
• Compre alimentos seguros, verificando prazo de validade, acondicionamento
e suas condições físicas (aparência, consistência, odor). Não compre
alimentos sem etiqueta que identifique o produtor;
• Os pescados e mariscos de certas espécies, e em alguns países em
particular, podem estar contaminados com toxinas que permanecem ativas,
apesar de um bom processo de cocção. Solicite orientação aos moradores e
produtores locais;
• Consuma leite pasteurizado, esterilizado (UHT) ou fervido. Não beba leite
nem seus derivados crus;
• Sorvetes de procedência duvidosa são de risco. Evite-os;
• Evite o consumo de alimentos crus, mal cozidos/assados (carnes e
derivados);
• Evite preparações culinárias que contêm ovos crus (Exemplo: gemada, ovo
frito mole, maionese caseira);
• O congelamento dos produtos cárneos (-18ºC) por 7 dias elimina a maioria de
cistos teciduais causadores da toxoplasmose;
• Evite o contato entre alimentos crus e alimentos prontos para o consumo para
impedir contaminação cruzada;
• Evite ingerir alimentos comercializados em estabelecimentos não
inspecionados pela Vigilância Sanitária;
• Mantenha os alimentos fora do alcance de insetos, roedores e outros animais;
• Evite se banhar em rios, lagos, mares e piscinas cuja água seja/esteja
contaminada;
• Beba água e/ou gelo apenas de procedência conhecida;
• Quando estiver em dúvida quanto à potabilidade da água de beber,
recomenda-se fervê-la ou tratá-la com solução de hipoclorito de sódio a 2,5%.
Coloque 2 gotas em 1 litro de água e aguarde por 30 minutos antes de
consumir. Cuidado para não utilizar soluções comerciais com hipoclorito de
sódio a 2,5% que também tenham alvejantes na composição (atenção à
leitura do rótulo).
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8.4 Epidemiologia
Figura 2: Distribuição dos surtos de DTA por local de ocorrência no Brasil entre
os anos de 2009 a 2018.
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Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde
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normalmente, se restringem àqueles que envolvem um número maior de
pessoas ou quando os sintomas têm maior duração. No país, entre os anos
1999 a 2008, as bactérias foram identificadas como o agente etiológico
causador de 84% dos surtos, enquanto que os vírus foram à razão em 14%
do total de casos (OLIVEIRA et al 2010 apud SIRTOLI et al 2018).
Fonte: Pixabay.com
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trabalho, confrontando os problemas e necessidades de saúde num dado
território (AREAZZA, 2010, apud, BRASIL, 2015).
- RDC nº 275/2002
- RDC nº 173/2006
✓ Gelados comestíveis
- RDC nº 267/2003
- RDC nº 172/2003
✓ Palmito em conserva
- RDC nº 81/2003
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- RDC nº 18/1999
- RDC nº 352/2002
- RDC nº 28/2000
- RDC nº 43/2015
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funcionamento de instalações e serviços relacionados ao comércio e manipulação de
alimentos e definição de responsabilidades.
- RDC nº 52/2014
- RDC nº 216/2004
- RDC nº 218/2005
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LINKS PESQUISADOS
https://www.cfn.org.br/
http://saude.gov.br/
http://portal.anvisa.gov.br/
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TONDO, Eduardo Cesar. Perigos nos alimentos. Editora Senac São Paulo. 2020.
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