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Faculdade de Economia
Renato Pereira
renato.pereira@iscte-iul.pt
+351922111922 (WhatsApp)
Programa
I – Fundamentos Teóricos
II – Investimento
III – Financiamento
IV – Avaliação Financeira
Avaliação
• Teste escrito – 50%
II – Investimento
III – Financiamento
IV – Avaliação Financeira
Eixos da Problemática
Multiplicação de recursos financeiros
(através do Investimento)
Risco vs Rendibilidade
7
Política de “dinheiro fácil” (falso?)
8
O que vem a seguir?
Um novo mundo?
9
O que vem a seguir?
As criptomoedas?
10
O que são criptomoedas?
Redes P2P abertas - permissionless-
public ledgers – baseadas em
tecnologia blockchain
11
O que são criptomoedas?
Potencial enorme de valorização
baseado em:
• O caráter de activos-refúgio devido às
sucessivas crises financeiras
• A crescente apetência por conteúdo
digital monetizado
12
13
Bancos de criptomoedas?
14
Bancos de criptomoedas?
A 13 janeiro 2021 os Estados Unidos
concederam a primeira licença
federal de banca digital com o
objectivo de controlar e
regulamentar o sector
16
Ficção científica ou
comboio em andamento?
A 7 de setembro de 2021, El
Salvador tornou-se no primeiro país
no mundo a banir totalmente as
moedas soberanas e a adoptar uma
criptomoeda como moeda official (a
Bitcoin)
Dinâmica da inflação
Taxa de câmbio
20
I – Fundamentos Teóricos
II – Investimento
III – Financiamento
IV – Avaliação Financeira
Princípios Científicos
Tempo e Risco (custo de oportunidade)
VAL = 0 22
Horizonte de Previsão
Activos Financeiros vs Activos Reais
24
Taxa de Actualização
Retorno exigido pelos capitais
investidos, de acordo com cada uma
das fontes de financiamento
RO = Resultado Operacional
T = Taxa de Imposto sobre resultados
DA = Depreciações e Amortizações
II – Investimento
III – Financiamento
IV – Avaliação Financeira
Cálculo
O Financiamento Necessário ao
funcionamento de uma empresa é
igual ao Free Cash Flow to the Firm
(previsional)
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Estrutura de Capitais
Quais os limites ao endividamento?
Teorema de Modigliani-Miller
Re – Retorno do investidor
Rf – Retorno do activo “sem risco”
βL – Beta alavancado pela dívida
Rm – Retorno esperado do mercado
Activo “Sem Risco”
O activo “sem risco” corresponde ao
activo de menor risco no mercado
βL = βU x [ 1 + (1 – T) x ]
βU =
1 + (1 – T) x
E = Capital Próprio 39
Beta da empresa não cotada
O Beta das empresas não cotadas é
indeterminável, logo é necessário
procurar um Beta alternativo num
mercado ou utilizar um Beta médio
II – Investimento
III – Financiamento
IV – Avaliação Financeira
Enquadramento
Seguindo os princípios científicos
anteriormente enunciados, e de
entre as várias metodologias
possíveis, abordar-se-á o método
DCF – Discounted Cash Flows
WACC = Re x + Rd x (1–T) x
44
Métodos de Avaliação
DCFFCFF → Aplicar a fórmula do VAL
anteriormente apresentada e
considerar como taxa de actualização
o WACC calculado segundo os
pressupostos atrás desenvolvidos
45
Evolução dos Pressupostos
O efeito conjugado da evolução do
target da estrutura de capitais da
empresa e do custo de oportunidade
do capital utilizado, quer por
alteração das taxas de juro quer por
evolução do prémio de risco do
mercado accionista, faz com que se
devam usar diferentes taxas de
WACC ao longo da duração do
projecto 46
Valor da Empresa
VALOR DA EMPRESA = DCFFCFE + Valor
de Continuidade (VCn) + Valor
Residual dos Activos
VCn =
FCFFn+1 = CFOn x (1+g) – WCn x g
g = Taxa de crescimento do CF na
perpetuidade, estimada normalmente
a partir da taxa de crescimento
prevista para a economia ou da taxa
47
prevista de inflação
Valor Residual
O Valor Residual corresponde,
normalmente, ao valor de mercado
dos activos de exploração da empresa,
calculado na mesma base do valor dos
activos extra-exploração e da dívida
do financiamento
Uma alternativa ao valor de mercado é
utilizar o valor líquido contabilístico
desses activos, quando os mesmos se
encontram em fim de vida útil 48
Análise de Sensibilidade
Quando se executa um exercício de
avaliação financeira, efectua-se
normalmente uma análise de
sensibilidade, ou seja, simula-se uma
dada variação de um ou mais
pressupostos essenciais do projecto
com vista a estimar o respectivo
impacto sobre o valor do
investimento
Margem de Segurança
A análise de sensibilidade mais
relevante é aquela que estuda a
margem de segurança (MS) do
projecto, ou seja, a distância a que
empresa se encontra do limiar de
rendibilidade operacional, conhecido
por break-even point (Q’, V’),
permitindo definir o intervalo
máximo de variação negativa que a
actividade da empresa poderá sofrer
ou risco económico do projecto
Análise do Break-Even Point
MS = OU
Q’ = e V’ = Q’ x pv
CF – custos fixos operacionais
m = margem de contribuição unitária
= pv – cvu
pv = preço de venda
cvu = custo variável operacional
unitário 51
Análise do Break-Even Point
Valores
Vendas
Custos Totais
V’
Custos Variáveis
Custos Fixos
Q’ Quantidades
Análise do Break-Even Point
Valores
Vendas
Custos Totais
V’
Custos Variáveis
Zona de
Prejuízo Custos Fixos
Q’ Quantidades
Análise do Break-Even Point
Valores
Vendas
Zona de
Lucro
Custos Totais
V’
Custos Variáveis
Zona de Custos Fixos
Prejuízo
Q’ Quantidades
Análise do Break-Even Point
Valores
Vendas
Custos Totais
V’
Custos Variáveis
Custos Fixos
Q’ Quantidades
Análise do Break-Even Point
Valores
Vendas
Zona de
Lucro
Custos Totais
Custos Variáveis
V’
Zona de
Prejuízo Custos Fixos
Q’ Quantidades
Análise do Break-Even Point
Valores
Vendas
Zona de
Lucro
Custos Variáveis =
Custos Totais
Quantidades
Análise do Break-Even Point
Valores
Vendas
Zona de
Lucro
V’
Zona de Custos Fixos =
Prejuízo Custos Totais
Q’ Quantidades
Critérios de Avaliação
VAL – analisado anteriormente
TIR – Taxa de actualização que VAL=0
Índice de Rendibilidade (IR) =
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Onde Obter os Parâmetros?
Mercado de Capitais, Banco Central,
Bancos de Investimentos, Bancos
Comerciais, Gabinete de Estudos do
Ministério das Finanças, FMI, Banco
Mundial, Instituto de Estatísticas,
Centros de Investigação,
Universidades, …
http://pages.stern.nyu.edu/~adamodar/
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