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De laços rompidos com seus principais vizinhos árabes desde as primeiras horas desta segunda-feira (05/06),
o Catar está longe de estar isolado internacionalmente, pelo menos nos negócios. Por meio de seu gigantesco
fundo soberano, o país tem braços em vários segmentos, do setor bancário ao imobiliário. Desde 2005,
investiu mais de US$ 30 bilhões em ações e outros bilhões em outros ativos, segundo levantamento do site
CNN Money.
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Quem dirige um carro da marca pode nem saber, mas o fundo qatari é o terceiro maior da Volkswagen, atrás
apenas da família Porsche, controladora do grupo, e do estado alemão da Baixa Saxônia. A fatia detida pelo
fundo soberano na montadora chega a US$ 9 bilhões.
A carteira conta com outras grandes empresas. Na joalheria americana Tiffany, a parcela chega a 13%, o
equivalente a US$ 1,4 bilhão. O fundo tem ainda 21% da gigante de commodities Glencore e 21% da
Siemens. No setor bancário, detém parcela de 6% do Barclays — adquirida após a crise financeira global —
e 8% do Credit Suisse.
Setor imobiliário
Há dinheiro qatari no Edifício Empire State. Em agosto, o fundo soberano do país investiu US$ 622
milhões na Empire State Realty Trust (ESRT), que controla e opera o prédio de ícone de Nova York e outras
propriedades na cidade. Este é apenas um dos investimentos do país no setor imobiliário.
O fundo soberano também detém 8,3% da Brookfield, que comercializa unidades mundialmente. Ativos em
Londres também estão entre os investimentos, inclusive a loja de departamento Harrods, a Vila Olímpica
dos Jogos de 2012 e o Shard — edifício mais alto da União Europeia, localizado na capital britânica.
Energia
Os tentáculos do fundo se estendem também para o setor de energia. A carteira inclui uma fatia de 61% da
rede de gás encanado britânica controlada pela National Grid. Em dezembro, em parceria com a Glencore, o
país comprou 19,5% da petroleira russa Rosneft. Para completar a carteira, detém ainda uma parcela de 4,6%
da Royal Dutch Shell.
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