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Módulo nº 1:
- Princípios da melhoria contínua:
- Paradigmas e resistências à mudança;
- Valor Acrescentado e Desperdício.
Princípios da Melhoria Contínua:
• Paradigmas e Resistência à Mudança
Quais os principais Paradigmas e motivos que levam
à resistência á mudança?
O que provocam os paradigmas nas empresas?
• Levam à Resistência à Mudança, por sua vez esta pode impedir o Sucesso das
próprias empresas…
• impedem a visualização de novas oportunidades para o futuro, impedindo
assim a melhoria contínua…
SIM
Mas apenas se TODOS estiverem conscientes das implicações desses paradigmas.
Alguns dos Paradigmas mais habituais dentro das Organizações:
• Errar é humano;
• Etc;
Errar é humano
Quando dentro das organizações se cria o principio de que errar é humano, cria-se
permanentemente uma justificação para todos os erros, falhas, desperdícios e “não
qualidades” cometidos, já que esses erros são tidos como da natureza humana. Ora,
as pessoas acertam muito mais do que erram. Se isso não fosse verdade, o homem já
teria desaparecido da face da Terra. O Erro é sempre a exceção e não a regra.
Burro velho não aprende línguas
As pessoas costumam acreditar que fazem as coisas porque sempre fizeram
assim. A capacidade de sobrevivência de uma empresa é diretamente
proporcional à sua capacidade de se transformar. Organizações com
colaboradores abertos às próprias transformações mudam mais rápido. Sua
capacidade de adaptação depende da perceção sobre as transformações no
ambiente. Investir na transformação do pessoal é urgente e importante. Como
ser criativo, fazendo as mesmas coisas, da mesma forma, durante anos? Ao
investir na capacitação dos colaboradores, a empresa perceberá como são
ávidos pela transformação, pela novidade, por fugir da rotina.
Independentemente do tempo de empresa ou do cargo ocupado, “Burro
velho” aprende novas línguas. É só dar a oportunidade e colher os resultados.
Casa de ferreiro, espeto de pau
Muitas organizações priorizam a qualidade dos produtos e serviços, mas
esquecem-se que os processos que geram estes mesmos produtos e serviços
também têm que ter qualidade. Caso contrário, perceberão, e bem cedo, que
a qualidade foi embora. Para que se consiga obter a qualidade desejada, ou
seja, a satisfação total dos clientes, é necessário enraizar no pensamento, nas
palavras e nas obras os mandamentos da Qualidade Total.
Consequentemente, a organização deve mudar esse paradigma, adotando
outro muito mais eficaz: “casa de ferreiro, espeto de ferro”. E verá que a
grande mudança está em mudar a si próprio, em primeiro lugar. Está na
coerência entre as palavras e as ações das chefias e, além disso, em praticar
aquilo que se prega.
Estes Paradigmas levam à desmotivação das equipas, pois impedem o
crescimento das organizações, que por sua vez impedem o crescimento de cada
uma das pessoas ligadas às organizações…
A resistência à Mudança…
Não, Obrigado! Estamos muito
ocupados.
A melhoria continua através da Gestão para Qualidade Total (GpQT) está muito dependente das
pessoas que fazem parte da organização;
A resistência às mudanças é normal quando estamos a falar de pessoas, e esta pode ocorrer
por questões organizacionais ou individuais.
O que leva os trabalhadores Resistir à Mudança?
As pessoas tendem a resistir a mudanças inesperadas,
Surpresa; repentinas, radicais, ou seja a mudanças que surgem de
surpresa.
• Mudança Incremental;
• Mudança Transformacional;
• Mudança Planeada;
• Mudança Improvisada;
• Mudança Emergencial;
• Mudança Radical.
Mudança Incremental:
Não gera habitualmente grandes impactos na organização, a intervenção efetua-se através de ligeiros
ajustamentos organizativos.
Mudança Transformacional:
Procede-se a mudanças no clima e cultura da organização, com alterações profundas dos processos de
gestão, estruturação e de conceção de trabalho, segundo um plano previamente elaborado.
Mudança Planeada:
Quando a empresa reformula a sua estratégia, de uma forma claramente pacífica, normalmente ocorre
quando a organização apresenta um bom desempenho, no entanto vislumbra a possibilidade de claras
melhorias com a indicada reformulação.
Mudança Improvisada:
É um tipo de mudança deliberada, mas não resulta de decisões pró-activas, mas de decisões tomadas
em tempo real.
Mudança Emergencial:
Processo habitualmente complexo, não planeado, no qual a organização vai respondendo de forma a
ultrapassar as ameaças ou os desafios com que se vai deparando.
Mudança Radical:
Habitualmente planeada, de forma a antecipar acontecimentos futuros ou a inverter uma deficiente
performance.
As Causas das Mudanças podem ser:
• Mudanças Tecnológicas;
• Mudanças Estruturais;
• Mudanças Culturais;
• Etc.
Como se deve então contornar a resistência á mudança?
1. Atenuar a resistência a essa mudança, motivando as equipas, e conseguir a confiança dos
trabalhadores;
- Intervenção;
- Avaliação.
- Diagnóstico:
• Começar por gerar confiança nas pessoas, começando pelas alterações e mudanças menos
polémicas, ou seja, as pequenas mudanças na organização;
• Nunca transmitir a ideia de que quando se está a ouvir as pessoas, as decisões já estão
tomadas;
• Dar tempo aos trabalhadores para que absorvam e se mentalizem das mudanças;
• Começar com pequenas mudanças, evitar mudanças que façam grandes alterações
no dia-a-dia de cada um.
• Dar tempo para que cada um perceba que a mudança vale a pena;
• Não ignorar resistências específicas que surjam, tentando isola-las e não resolvê-las, deve-
se sempre enfrentar a situação, determinar as verdadeiras causas, enfrentá-las e sempre
que necessário procurar compromisso ao invés de impor o ponto de vista próprio;
• Estar preparado para abandonar uma ideia por mais maravilhosa que lhe tenha parecido
no início, mas que os outros não a viram assim. Impor essa ideia fará com que haja falta
de empenhamento na concretização da mesma.
- Avaliação.
• Além do acompanhamento contínuo durante a intervenção, é de extrema importância a
Avaliação do que foi feito;