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Ser ágil não é sobre velocidade .........................................................

01

Agilidade é adaptação ........................................................................... 05

O começo: Cultura Organizacional .................................................. 07

Empodere as pessoas, não os processos ..................................... 09

Motivadores da transformação ágil ................................................. 11

Motivação extrínseca + Motivação intrínseca ............................ 12

Pessoas desmotivadas e sem comprometimento ................... 13

Agilidade de ponta a ponta ................................................................... 14

Hora da transformação! .......................................................................... 16

Abrace os valores dos métodos ágeis ............................................. 18

Não deixe de gerar resultados .............................................................. 19


Atualmente, muito se tem falado sobre as
metodologias ágeis, largamente utilizadas por
empresas ligadas à TI para o gerenciamento de
projetos. O agilismo ganhou bastante
notoriedade no mercado, e acabou contagiando
outras áreas do negócio.

Ao ouvir o termo “ágil”, fazemos uma associação


quase imediata com velocidade, e em seguida,
com desenvolvimento mais rápido. E, claro,
desenvolvedores mais rápidos. Então, pulamos
para a conclusão que, com o ágil, faremos muito
mais com as mesmas equipes – ou até mesmo
com menos gente. Afinal, não é essa a promessa
da agilidade? Na verdade, não!

Mas, o que é ser ágil?


A promessa da agilidade não é
necessariamente se tornar mais rápido, mas
sim, mais adaptativo. Ser ágil significa ser
rápido no aprendizado. Um desenvolvedor não
vai codificar de maneira mais acelerada, nem
um arquiteto arquitetará mais rapidamente, por
agora estar dentro de um paradigma ágil.

No entanto - e aqui, não queremos parecer


confusos - é possível, sim, ficar mais rápido,
mas do ponto de vista de times, do ponto de
vista da organização, de forma sistêmica.
E por quê? Com o agilismo você desperdiçará
menos, priorizando itens que realmente fazem
sentido ao negócio e que estão alinhados ao
propósito de cada time. Atuará por etapas,
fazendo experimentos mais simples – mais
fáceis de mudar, ou de jogar fora, se preciso.
Organizações ágeis são aquelas que são
rápidas em responder às mudanças do
mercado ou ambiente.

Ser ágil é saber


navegar em um ambiente
completamente instável.

(#01 - Sua empresa é agil?)


Vemos hoje no mercado de desenvolvimento de
software, de maneira cada vez mais clara, que ser
ágil não é uma opção, mas sim uma necessidade.
Apesar disso, na prática, ainda existem poucos
projetos sendo concebidos e contratados de
forma realmente ágil – o que não é somente sobre
adotar ritos ágeis.

Então, como ser ágil do jeito certo?

A pura implementação de ritos não causará a


transformação na empresa. Será um grande
catalisador, um guia inicial, mas a mudança para
agilidade é muito mais profunda. Ser ágil é mais
baseado em princípios, em atitudes, do que
propriamente na execução perfeita – se é que
existe tal parâmetro – de alguns ritos. Interessa
muito mais entender o “Heart of Agile”, como diz
Alistair Cockburn – deem uma rápida escutada
no Enzimas #4 de “Os Agilistas”.
Assim como nos modelos tradicionais, muitas Como foi falado no início deste ebook, o agilismo
vezes identificados como burocráticos e nasceu no mundo do desenvolvimento. E,
ineficientes, existem diferentes tipos de métodos embora imerso na tecnologia, trata mais de
ágeis. Além da inerente agilidade, algumas das pessoas do que da maneira como é feito o
características desses métodos são: software. No Scrum, metodologia ágil mais
utilizada no mundo (#56 Quem é quem no
Scrum?), percebemos o forte valor nas relações
entre as pessoas. Reflexões sobre como as
organizações devem construir um ambiente que
fomente a autonomia, a confiança e a motivação.

Construir uma cultura organizacional focada no


empoderamento do indivíduo, e não nos
processos.
Nas empresas, existe uma
obsessão abominável e quase
fetichista em compliance! O
propósito das empresas mudou de
atender bem ao cliente para
atender aos processos, haja o que
houver. Isso significa que estamos
cada vez mais dando poder aos
processos, ao invés de empoderar
o capital humano e a inteligência
colaborativa. Não é dado às
pessoas o direito de pensar em
alternativas, simplesmente por
que alguém já pensou por elas!
Novamente, a Transformação Ágil não é apenas
ser ágil na TI, a empresa deve se transformar
como um todo. A relação entre os departamentos
deve ser pautada pelas relações interpessoais e
livre para transformar toda a organização.

Ter uma cultura organizacional que dê autonomia


para a tomada de decisões e que confie nas
pessoas, proporcionará um ambiente de alto
engajamento e motivação.
Você sabe qual o principal motivo para
passar por uma transformação?
Normalmente, quando é realizada alguma
transformação é porque algo não está indo
bem. Afinal de contas, costumamos seguir a
máxima de que “não sem mexe em time que
está ganhando”. Agora, de onde vem os
motivadores para transformar? Bom, os
motivadores são classificados em duas
maneiras: motivadores extrínsecos e
motivadores intrínsecos.
Motivador extrínseco é qualquer fator A motivação intrínseca é o oposto. Ganhar um
motivador exterior ao sujeito propriamente dito. bônus ou outro incentivo externo não tem tanto
A transformação digital é um dos maiores valor quanto conquistas pessoais, como sua
motivadores extrínsecos: ela está acontecendo alegria no trabalho, na aprendizagem, e todos
no mercado, estimulando a organização a aqueles fatores que refletem as suas paixões, e a
repensar e otimizar o desenvolvimento de seus auto-estima pessoal.
produtos.

Mas não é só a Transformação Digital. Ser mais


produtivo e, consequentemente, mais
competitivo e lucrativo, também é um
motivador muito comum e, às vezes, até
prioritário em uma transformação ágil.
Se o objetivo do que deve ser feito não for claro,
ou se as pessoas não tiverem sentimento de A forma com que a maioria dos
donos do projeto, tendo seu trabalho valorizado,
não haverá comprometimento. Pessoas só irão se projetos é conduzida é um fator
comprometer com aquilo que acreditam, não
existe mágica. O que muitas vezes ninguém que gera muita falta de
enxerga é que a falta de comprometimento é a
consequência, e não o problema. O baixo comprometimento, além de
comprometimento pode estar fortemente ligado à
maneira como é realizada a gestão dos projetos. desmotivação.
É necessário que as pessoas estejam comprometidas,
mas, somente isso, não bastará. A liderança também
deve abraçar os princípios do agilismo! Não há dúvida
sobre isso! Já tocamos muito nesse ponto em “Os
Agilistas” e temos, inclusive, uma nomenclatura para
descrever esse fenômeno que acontece quando os times
estão ágeis, mas não possuem o apoio da liderança:
chamamos esses times, que ficam muito aquém do
seu verdadeiro potencial de “Squads Cristalizados”. Ou
seja, são Squads que não apresentam espaço suficiente
para atuar e, portanto, ficam extremamente limitados na
sua geração de valor. E, é claro: Squads cristalizados não
possibilitam uma estrutura em rede colaborativa e
fluida, capaz de reagir rapidamente às mudanças
ambientais.

O resultado disso é que a empresa continuará frustrada,


assistindo a competidores rápidos, de diferentes
naturezas, a surpreendendo e a deixando para trás.
Já falamos aqui, que a transformação é da
empresa, e não apenas de uma área. Sendo
assim, quanto mais pessoas de diferentes áreas,
melhor. Lembre-se: não importa se a
transformação ágil vem de dentro para fora, ou
top-down, o importante é ter pessoas
envolvidas. Envolva TI, RH, Financeiro,
Comercial…. Inclua pelo menos todas as áreas
intimamente ligadas ao produto final.

Fica muito claro, mas muito claro mesmo, que o


primeiro e mais importante passo é sairmos de
nossa zona de conforto. É fundamental nos
aventurarmos em explorações que podem até
dar errado, mas que certamente serão
enriquecedoras.
Nada disso acontece sem a mudança
fundamental de atitude e sem o mindset
adequado para encarar os novos tempos. Por um
lado, é muito perturbador perceber como os novos
tempos serão sempre de instabilidade, mas, por
outro, é bastante reconfortante perceber que o
comportamento fica natural para quem já pratica
os métodos ágeis e vive seus valores. Palavras
como “experimentação”, “feedback” e
“colaboração” fazem parte do dia a dia dessa
comunidade, constituindo um modo de encarar os
problemas e desafios.
Muito da falha na transformação ágil acontece

NÃO DEIXE
pela ansiedade por resultados, ou pela falta
deles. Quando os resultados demoram a
aparecer, a descrença pode começar a surgir e,
consequentemente, desencadear a resistência
das pessoas. A melhor maneira de gerar

DE GERAR
resultado é ter ciclos pequenos. Dessa forma,
os resultados serão frequentes e as pessoas
observarão a evolução do contexto no qual
estão inseridas.

RESULTADOS Resistência é comum em qualquer cenário de


mudança. Portanto, se você quer combater essa
resistência, é necessário alimentar alguns
tigres. (#30 Alimente os Tigres)

19
Toda mudança é “dolorida”. Não enfrente a
transformação ágil imaginando que será algo
simples e rápido: Se prepare, se planeje e
sempre tenha em mente que a chave do
sucesso está nas pessoas. Afinal de contas
são elas que executarão tudo que
será implementado.

É hora de dar o
F*cking 1st step!
Ouça o episódio #14 de Os Agilistas
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