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Tema: Metodologia 5S
Discente:
Plácida Fita Chen
Docente:
Beira, 2022
Índice Pág.
1. Introdução...............................................................................................................................3
1.1. Objectivos............................................................................................................................3
1.1.1. Geral..................................................................................................................................3
1.1.2. Específicos........................................................................................................................3
1.1.3. Metodologia......................................................................................................................3
2. Metodologia 5S.......................................................................................................................4
2.1. Conceitos básicos.................................................................................................................4
2.2. Breve Historial da Metodologia 5S......................................................................................4
2.3. Programa 5S.........................................................................................................................4
2.4. Avaliação da implementação 5S..........................................................................................7
2.5. Mudança rápida de ferramentas...........................................................................................8
2.6. Fundamento da garantia da qualidade nas empresas...........................................................9
2.6.1. Controle da qualidade.......................................................................................................9
2.7. ISO 9001/2000...................................................................................................................10
2.7.1. Benefícios da implementação da ISSO 9001/2015.........................................................11
2.7.2. Princípio de gestão de qualidade.....................................................................................11
2.7.3. O ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act)..............................................................................11
2.7.4. Auditorias de Qualidade.................................................................................................12
2.7.4.1. Auditoria interna e externa...........................................................................................12
3. Conclusão..............................................................................................................................14
4. Referências bibliográficas.....................................................................................................15
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1. Introdução
Por vezes os sentidos e valores nos confundem, e sempre que isso ocorre, deixa-se de ver a
desordem, o desperdício, e todo tipo de comportamento que por sua vez gera má qualidade de
vida. Por isso, é preciso se atentar para perceber a realidade e agir com inteligência
emocional.
A percepção pode ser entendida como a capacidade de apreciar e de praticar o que é correto,
todavia, quando ninguém faz aquilo que qualquer um poderia ter feito, todo mundo sofre as
consequências. Diante da percepção da realidade, pode-se de forma unida combater os
desperdícios, trabalhar com mais saúde e segurança, viver melhor num ambiente limpo e
organizado, prestar um serviço de muita qualidade e sobretudo viver feliz em casa e no seu
trabalho.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender a Metodologia 5S
1.1.2. Específicos
1.1.3. Metodologia
2. Metodologia 5S
Segundo DAVIS (2001), metodologia 5S é uma filosofia da qualidade que busca aperfeiçoar
aspectos como organização, limpeza e padronização.
Segundo MARTINS (2005), o Japão foi o grande disseminador da qualidade para o mundo. A
utilidade da ferramenta denominada “5S’ ou “Housekeeping” surgiu por volta de 1950, logo
após a 2ª guerra mundial, com a necessidade de combater a sujeira das fábricas e a
desorganização estrutural sofrida pelo Japão. Devido o sucesso alcançado pelo Japão com
essa prática, outros países começaram a utilizá-la em diversas situações. O Brasil começou
em 1991. As empresas foram as primeiras a adoptar a prática do programa com a finalidade
de optimizar custos com a redução de desperdícios e aumentar a produtividade.
2.3. Programa 5S
O senso de organização visa facilitar o acesso aos instrumentos de trabalho, promove menor
cansaço físico pela busca e movimentação desnecessárias, economiza o tempo e reduz
acidentes (CORRÊA, 2009).
deve ser encarada como uma inspecção para que haja bloqueio das causas de sujeira
(CORRÊA, 2009).
Segundo GAITHER (2001), com a alta gerência alinhada e a equipe formada, inicia-se o
processo de implantação, seguindo os cinco sensos (conforme ilustra a figura a seguir) como
etapas. Na primeira etapa, são definidas as fronteiras da área na qual a metodologia será
introduzida, como, por exemplo, um sector produtivo, e define-se o facilitador responsável
pela área. Posteriormente, é feita a separação dos itens não necessários, cuja destinação é o
descarte. Os itens duvidosos quanto à utilização são colocados em uma área de quarentena
para, futuramente, serem, por fim, descartados ou devolvidos.
Na segunda etapa, é feita a ordenação dos itens classificados como necessários para mantê-los
em local definido e demarcado. A definição dos locais deve ser realizada considerando-se a
frequência de uso, de forma que os materiais estejam organizados e sejam reconhecidos com
facilidade. A terceira etapa consiste na limpeza e higienização da área de trabalho, dos
materiais e dos equipamentos. A limpeza da área é divida entre os que a utilizam, de forma
que todos tenham responsabilidades e actividades compartilhadas (GAITHER, 2001).
Ainda com GAITHER (2001), os três primeiros sensos podem ser aplicados simultaneamente
em um mesmo dia. Na quarta etapa, é realizada a padronização dos procedimentos de limpeza
a partir de normas de limpeza, inspecção, identificação visual e mapas de áreas, dentre outros,
sempre utilizando a gestão visual. Define-se também o fluxo de informações e materiais. A
última etapa é a das auditorias e melhorias contínuas, que irão buscar manter o 5S pela
avaliação periódica, levando à disciplina.
Deve-se lembrar do conceito de que sempre haverá algo a ser melhorado e, com o auxílio das
auditorias periódicas, será possível identificar estas oportunidades. Além das auditorias
periódicas, a realização de check lists também constitui um instrumento de manutenção da
disciplina. No entanto, a observação de muitos itens e as consequentes acções a serem
tomadas representa um alto custo, o que por economia de recursos, pode requerer a
priorização dos itens a serem observados, conforme proporcionem maior valorização pelos
clientes (CORRÊA, 2009).
De acordo com MARTINS (2005), Setup é a soma de todos os tempos de todas as actividades
realizadas, que ocorrem a partir do momento em que a produção de um item é finalizada até o
momento em que a primeira peça do segundo item com qualidade seja produzida.
De acordo com DAVIS (2001), a organização que consegue reduzir seus custos implantando
sistemas eficientes no processo produtivo, sem reduzir a qualidade do produto ou serviço,
destaca-se no mercado, gerando competitividade diante de seus concorrentes, pois conseguirá
aliar produtos de qualidade a preços baixo. Nesse sentido, para que a qualidade seja de fato
mensurável, é importante que a organização avalie e considere os custos relacionados à
implantação da gestão da qualidade no processo produtivo, como também, os benefícios
gerados.
Para CORRÊA (2009), ao avaliar os custos relacionados à qualidade, a organização terá como
resultado que vale mais investir em melhorias do processo de qualidade do que gastar com
falhas ocorridas no processo produtivo, pois investimentos em qualidade impulsionam a
produtividade. Isso significa que, se o sector de produção fizer certo da primeira vez e
produzir produtos e serviços sem defeitos, elimina-se o desperdício e reduzem-se os custos.
Os níveis mais elevados de qualidade resultam em níveis mais elevados de satisfação de
clientes, ao mesmo tempo que justificam preços mais altos e (frequentemente) permitem
custos menores. A má qualidade destrói a habilidade da empresa de competir no mercado e
aumenta os custos para produzir o produto ou serviço.
O controlo de qualidade se faz necessário, uma vez que com as inspecções que ocorrem no
processo produtivo reduz-se o índice de produtos defeituosos. Assim, deve-se exercer o
controlo sobre as dimensões da qualidade, tendo como objectivo garantir a qualidade do
produto e assumindo a prática consciente do controlo da qualidade por todas as pessoas da
empresa (DAVIS, 2001).
De acordo com CORRÊA (2009), observa-se que o controle da qualidade inclui toda a cadeia
produtiva, desde o fornecimento de insumos, passando pelo processo de produção do produto
até o consumidor final, que é o grande responsável por esta cadeia. Dessa forma, o controle da
qualidade tem permitido às organizações tratar com firmeza e confiança a qualidade em seus
produtos e serviços, possibilitando a progressão e expansão de mercado e de produtos com
alto grau de aceitação pelo consumidor.
Segundo MARTINS (2005), a ISO 9001 é uma norma de Sistema de Gestão da Qualidade,
internacionalmente reconhecida, tendo sua última revisão datada no ano 2015. Inicialmente
publicada em 1987 pela Organização Internacional de Normalização (International
Organization for Standardization - ISO). A ISO 9001 foi baseada na Norma BS 5750
publicada em 1979 pelo Instituto de Normas Britânicas (British Standards Institution - BSI).
O objectivo da ISO é fixar normas técnicas essenciais de âmbito internacional, para evitar
abusos económicos ou tecnológicos dos países mais desenvolvidos. Ou seja, minimizar as
barreiras tecnológicas que limitam as transacções comerciais de todo o mundo. O propósito da
ISO é desenvolver e promover normas e padrões mundiais que traduzam o consenso dos
diferentes países do mundo (GAITHER, 2001).
A organização que opta pela sua implementação pretende demonstrar sua capacidade para
fornecer de forma coerente produtos e serviços que atendam aos requisitos dos clientes e
requisitos regulamentares aplicáveis e aumentar a satisfação do cliente por meio da efectiva
implementação do sistema incluindo processos de melhoria contínua e a garantia da
conformidade com os requisitos dos clientes e outros requisitos aplicáveis (MARTINS, 2005).
finalidade estabelecer directrizes mínimas para as suas actividades, pois se estas actividades
forem eficazes e harmónicas entre si, a empresa terá Qualidade e competitividade
(MARTINS, 2005).
a) A aptidão para fornecer de forma consistente produtos e serviços que satisfaçam tanto os
requisitos dos clientes como as exigências estatutárias e regulamentares aplicáveis;
— Foco no cliente;
— Liderança;
— Melhoria;
De acordo com GAITHER (2001), o ciclo PDCA permite a uma organização assegurar que os
seus processos são dotados com recursos adequados e devidamente geridos e que as
oportunidades de melhoria são determinadas e implementadas. O ciclo PDCA pode ser
descrito resumidamente da seguinte forma:
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Ainda com CAMPOS (1999), na implantação da certificação ISO 9001/2015, é necessário ter-
se o acompanhamento e a vistoria do cumprimento dos requisitos estabelecidos, com vista a
verificar se o sistema está sendo cumprido conforme o estabelecido no Programa e/ou Manual
de Qualidade e aprimorar o Sistema através da análise crítica de procedimentos que estão
sendo utilizados, visando a aumentar a sua eficiência e adequação.
A Auditoria interna consiste numa actividade planejada e documentada que é executada para
determinar a efectividade da implementação, a adequação e a conformidade a procedimentos,
instruções, desenhos ou outros documentos. É realizada por averiguação, exame ou avaliação
de evidências objectivas (CAMPOS, 1999).
As auditorias externas são conduzidas por organizações que não estejam sob controlo directo
e nem dentro da estrutura organizacional da empresa (ou parte dela) a ser auditada. No
entanto, as auditorias internas são conduzidas por unidades que estejam sob controlo directo e
dentro da estrutura da organização, ou realizadas com critérios por ela estabelecidos (DAVIS,
2001).
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3. Conclusão
4. Referências bibliográficas
1. CAMPOS, V.F. TQT – Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). Rio de Janeiro:
Desenvolvimento Gerencial, 1999.
2. CORRÊA, H.L.; CORRÊA, C.A. Administração da produção e operações: manufactura e
serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2009.
3. MARTINS, P.G. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2005.
4. DAVIS, M.M.; AQUILANO, N.J.; CHASE, R.B. Fundamentos da administração da
produção. Porto Alegre: Bookman, 2001.
5. GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da produção e operações. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2004.