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Endodontia

IRRIGAÇÃO ENDODONTICA
- Forma Líquida, creme e gel.
Meios químicos (soluções irrigadoras) - Usa-se antes do preparo, durante o preparo e após o preparo.
Meios físicos (Irrigação, aspiração e inundação)

 Objetivo do preparo químico mecânico  PRINCIPAIS SOLUÇÕES IRRIGADORAS


- Ampliação e moldagem. – Limpeza. 1) Compostos alogenados: hipoclorito de sódio e clorexidina.
2) Agentes quelante/ desmineralizantes: EDTA/ EDTA-C/
EDTA-T/ Smear clear/ ácido cítrico/ etidranato / ácido
FATORES COMPLICADORES
perocítico.
3) Agentes tensoativos.
ANATOMIA: +/- 30% da superfície do canal é intocada 4) Peróxidos.
pelos instrumentos. 5) Associação e misturas.
6) Água de cal.
SMEAR LAYER
 Formada pela limpeza mecânica.  HIPOCLORITO DE SÓDIO
 Micro película produzida durante a instrumentação.
 Composto por:  Excelente solvente de matéria orgânica.
 Ação antimicrobiana.
 Resíduos orgânicos: derivados da polpa, dentina e
 Lubrificante, desodorizante, clareador e baixo custo.
bactérias.
 Estável em ou alcalino (>10) para não perder suas
 Resíduos inorgânicos: derivados da dentina e do
propriedades e virar água.
desgaste de instrumentos.
 2 camadas
- Em contato com o tecido a liberação de de : ÍON HIPOCLORITO
 Smear Layer
( dissolve o Tc. Orgânico) e ÁCIDO HIPOCLOROSO (aceito
 Smear plug: dentro dos túbulos.
antimicrobiano)
 Diminui a permeabilidade: Dificulta penetração da - Não atua em matéria inorgânica.
medicação e adesão do material. - Age melhor no biofilme.

 Recursos utilizados para PQM o CONCENTRAÇÕES DE NaClO


- Químicos – Mecânicos – Físicos
 Caminhão 0,5%.
 FUNÇÃO  Neilton 1,0%.
 Dissolução de tecidos orgânicos vivos ou necrosadas.  Labarraque 2,5%.
 Eliminação ou máxima redução de micro-organismos.  Soda clorada a 4,6%.
 Lubrificante (facilita a penetração do instrumento dentro
do canal). Quanto mais q concentração mais tóxico
 Suspensão de detritos (porque se não o detritos SLIDE
entopem o canal).
*Mais importante que a concentração é:
 PRIORIDADES DA SOLUÇÃO IRRIGADORA IDEAL VOLUME e RENOVAÇÃO
Além de volume sempre renovar a solução irrigadora, na troca
1. Baixa tensão superficial. (capacidade de entre as limas, em limas demoradas e quando estiver o líquido da
molhamento) solução turvo.
2. Baixa viscosidade. (fluida)
3. Solvente de matéria orgânica. o AFETEM A ESTABILIDADE
4. Solvente de matéria inorgânica.  Elevação da temperatura.
5. Atividade antimicrobiana.  Armazenamento longo.
6. Lubrificante.  Exposição à luz/ ar.
7. Suspensão de detritos.
8. Biocompatibilidade tecidual. (ele tem contato com o SINAIS E SINTOMAS DE ACIDENTE COM NaClO
tecidos perirradiculares, por isso precisa ser
biocompatível).  Dor aguda repentina (independente do uso de
anestésico locais.
 SOLUÇÕES QUÍMICAS  Sangramento pelo canal radicular.

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 Sabor desagradável.
 Edema extenso- imediato ou tardio. IMPORTANTE
 Necrose tecidual.  Neutralizar NACL com soro antes de irrigar com clorexidina-
 Equimose – infecção secundária. procedimento castanho com formação de para-clorexidina
 Parestesia. escurece o dente.
 Reações alérgicas externas.  Misturado com Nacl torna-se substância cancerigena.

o MANEJO DE ACIDENTE COM NaClO  ÁGUA DE CAL

 Irrigação do canal com soro fisiológico ou água destilada  Solução saturara de hidróxido de cálcio ph11.
estéril.  Límpida.
 Hidróxido de cálcio como medicação intra-canal.  Ausência de atividades solvente do tecido pulpar.
 Laser terapia.  Atividade antimicrobiana baixa.
 Informar e tranquilizar o paciente sobre possibilidade de  Pouco irritante aos tecidos periapicais.
edema.
• INDICAÇÃO: Hemorragia pulpar – hemostasia por cauterização
o PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM NaClO dos vasos.

 Substituir o NaClO por outro irritante (reabsorção radiculares


comunicantes perfurações e ápices incompletos.  EDTA ( Ácido. Etinodiaminotetracético)
 Usar o NaClO em concentração baixas.
 Inserir a agulha passivamente no canal e evitar seu  Ag. Quelante (afinidade por íons cálcio)
travamento no canal  Líquido, gel e creme.
 Posicionar a agulha cerca de 1-3mm aquém do CRT.  1m a 3m para remover porção inorgânica da Smear Layer.
 Usar agulha com saída lateral.  Ação autolimitante.
 Evitar uso da pressão excessiva no êmbolo da seringa.  Biocompatibilidade.

 CLOREXIDINA o INDICAÇÃO
 Remoção de Smear layer.
 Incolor, inodoro.  Instrumentação de canais atrésicos e calcificados.
 Em gel e liquido.  Combinado com nacl no preparo de canais infectados.
 Ação reológico = na dorme em gel. (Continua agindo no canal) EDTA-C , EDTA-T, SMEARCLEAR.
 Atividade antimicrobiana excelente em PH 5.5-7.
 Efetivo= bactérias anaeróbias facultativas, gram + e vírus
envelopados. o PROTOCOLO DE IRRIGAÇÃO IDEAL
 Menos efetivo: fungos, bactérias gram – e vírus não
envelopado. NaOCL (PQM) > Quelante (após PQM) edta > Soro / final.
 Não tem ação sobre o tecido orgânico
 Não tem ação sobre o biofilme. Complementar antimicrobiano (final- em alguns casos)
 Ação sobre o biofilme isolado. Clorexidina (se usado, não levar com soro depois apenas secar)

o INDICAÇÕES IRRIGAÇÃO, ASPIRAÇÃO e INUNDAÇÃO


 Irrigantes final.
 Hipersensibilidade ao NAOCL. (Alérgicos a hipoclorito) A irrigação e aspiração são fenômenos realizados
 Rizogênese incompleta. (Riscos de extravasamento muito simultaneamente.
grande)
 Micro-organismo resistentes. o OBJETIVOS
 Lesões refratárias.  Redução de MO.
 Em lesões persistente o hipoclorito não da conta, já a  Remoção de detritos.
clorexidina tem um amplo espectro de ação, abrange vários  Lubrificar as paredes dentinárias.
tipos de bactérias
 Irrigação final- para maior eficiência microbiana do processo o FATORES QUE INFLUENCIAM A EFICIÊNCIA DA
irrigador. IRRIGAÇÃO
 Clorexidina não pode entra em contato com hipoclorito.

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 Anatomia do canal radicular.


 Calibre das canulas de irrigação.
 Volume da solução utilizada.
 Renovação constante da solução.

 AGULHAS DE IRRIGAÇÃO
Ideal: pré-curvadas e levadas 1-3mm aquém do CRT.

 VOLUME DA SOLUÇÃO IRRIGADORA


Aproximadamente 2-4ml após o uso de cada instrumento.4ml/min.

 CINÉTICA
 Movimentos de vai e vem, sem pressão
 Ao-sentir resistência da ponta da agulha a mesma deverá ser
removida.

 CÂNULA DE ASPIRAÇÃO
No início mais calibrosos devido ao grande número de detritos
Com o decorrer do preparo: substituir por menos calibrosa para
favorecer a limpeza apical.

 CUIDADOS ESPECIAIS NA IRRIGAÇÃO


1. Agulha adequada (fina)
2. Movimento de vai e vem (ou bombeamento)
3. Profundamente da agulha (1-3mm CRT)
4. Renovação da solução
5. Manutenção do canal com solução durante a instrumentação
6. Não deixar a agulha travar no interior do canal, isso impede
o refluxo da solução.

 SECAGEM DO CANAL
 Antes do MIC e da obturação.
 1º cânulas de aspiração a mais próxima do CRT.
 Pontas de papel absorvente.

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