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Para fazer uma cerveja com corpo médio, como é o caso da maioria das cervejas, é só “fazer
uma média” com as duas enzimas de sacarificação, mantendo a temperatura de mosturação
entre 67 e 68 graus.
Quando o fogo estiver acesso, mexer de vez em quando a mostura para equilibrar a temperatura
Durante o tempo estipulado para mostura fazer o teste do iodo numa pequena porção de mosto
Se ele ficar da cor natural do iodo (alaranjado, amarelado), é sinal de que todo (ou quase todo) o amido já foi
convertido em açucar. Se a cor ficar em um meio-termo entre esses dois extremos, é porque existem
resquícios de amido ou cadeias longas.
Mas qual seria o problema de as enzimas continuarem atuando? Simples. Você perderia o
controle sobre o perfil de açúcares e de proteínas do mosto.
Durante o tempo de recirculação do mosto – 20, 30, 40 minutos – a temperatura dele vai
naturalmente baixando. Imaginando que você tenha terminado a mosturação na casa dos 67,
68 graus, ela vai descer para 64, 63, 62 graus.
Suponhamos que você tenha planejado fazer uma cerveja com mais corpo. Se a beta-amilase
continuar atuando sem controle, a sua receita vai para o espaço, porque não vai sobrar
açúcar residual para encorpar a cerveja. Lembro que a protease também atua nessas
temperaturas – embora com baixa atividade, já que a sua faixa ótima fica na casa dos 50
graus. Isso significa que ela ainda pode quebrar algumas proteínas de médio peso
molecular que também dariam corpo à cerveja.
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Riscos e prejuízos de não fazer
o mash out
Com as informações que dei, você acha que vale a pena pular essa etapa do seu processo
de produção de cerveja?